Rito Dos Cavaleiros Elus Cohen Do Universo Manuscrito 1
Rito Dos Cavaleiros Elus Cohen Do Universo Manuscrito 1
Rito Dos Cavaleiros Elus Cohen Do Universo Manuscrito 1
UNIVERSO Manuscrito 1
RITO DOS CAVALEIROS ELUS COHEN DO
UNIVERSO
Manuscrito 1
Na tentativa de trazer cada vez mais luzes sobre a Ordem dos Elus
Cohens fundada por Martinez de Pasqually e para torná-la distinta da
corrente Martinista fundada por Louis Claude de Saint Martin, o
Filósofo Desconhecido, colocamos à disposição de todos mais uma
tradução de grande importância para elucidar esses fatos iniciáticos
e também para indicar em que momento histórico essas duas
correntes foram consideradas como a mesma, talvez até pela
proximidade dos nomes Martinez e Saint-Martin. Todavia, sabemos
que a corrente criada por Saint-Martin e que ficou conhecida como
Martinismo seguiu uma linha mais filosófica e teórica do que o
sistema prático e Teúrgico que identificamos como Martinezismo ou
a corrente dos Elus-Cohen do Universo.
O que nos revela o presente documento é que houve uma fusão das
duas correntes em um determinado momento histórico, mais
precisamente no início do século XX, por meio dos trabalhos
desenvolvidos por Papus e por Jean Bricaud, além do de Robert
Ambelain a quem o presente documento é atribuído. Infelizmente, o
presente documento não traz notas bibliográficas mais precisas; o
que de certa forma compromete a seriedade e profundidade da fonte
de pesquisa. No entanto, quando se lê os rituais nele constantes tem-
se a prova da seriedade e da autenticidade do presente documento.
Quem conhece bem a profundidade e a autenticidade de rituais bem
redigidos, logo perceberá que os constantes no presente documento
são realmente autênticos.
Nota do tradutor:
1. O texto explicita e deixa bem claro uma busca, um retorno à pureza do Rito primitivo. O
Martinismo não é Martinezismo, porque o primeiro abandonou a prática dos rituais teúrgicos para
se consagrar somente aos seus aspectos intelectuais e filosóficos. O Rito Elus-Cohen não é
apenas teórico, mas baseado na comprovação prática da teoria.
2. Esse trecho mostra a fase em que o conhecimento de várias escolas foram reunidos e muitos
ritos associados aos Elus-Cohen. Essa fusão nos remete ao trabalh6o de Jean Bricaud que
também procurou reunir as antigas raízes do Rito Elus Cohen, no entanto, com a denominação
de Martinismo e não Martinezismo.
3. Aqui trata exatamente do reconhecimento da corrente Martinista como uma linhagem oriunda
dos Elus-Cohen e de sua incorporação ao Rito. Infelizmente, muitas correntes que se dizem Elus
Cohen atualmente exigem e obrigam por juramento que o candidato para se tornar um Elus
Cohen deve possuir todos os graus Martinistas e, pior ainda, jurar renegar todas as outras
religiões e defender o Cristianismo como única e verdadeira religião, e aceitar Jesus Cristo como
único salvador. Isso não só viola as leis de toda a Alta Magia e Teurgia prática como fere os
princípios maçônicos de expressão da liberdade. Existe a Kabbalah judaica, mas uma Kabbalah
cristã é mentira. Onde entrou o domínio político e a usura no Martinismo é que temos que
identificar.
Nota do tradutor:
4. O Templo Celeste aqui referido é a vida reclusa e fora das atividades maçônicas realizadas
em Lojas, Templos, Capítulos e Areópagos. Isso não o exclui de suas atividades individuais e de
continuar vivendo de maneira reta e honesta.
Para este fim, ele constitui os três graus inferiores das Lojas de São
João, trabalhando somente nos três primeiros graus e sob a
denominação de “Classe de Átrio”.
A dita iniciação maçônica se dará, então, em trajes maçônicos
regulares, podendo chegar ao aspecto do tradicional “triângulo” ou
ao de Loja, tão justo quanto perfeito. Ela se sucederá em
conformidade com os Rituais que constam dos arquivos da Ordem e
todas as partes justificativas oficiais serão, então, estabelecidas.
Artigo 8º - A afiliação à Ordem inclui a aceitação total do presente
Estatuto e Regulamentos Gerais.
Aprendiz
Classe de Átrio Companheiro Maçonaria Azul
Mestre
Aprendiz-Cohen
Classe de Pórtico Companheiro-Cohen Maçonaria Negra
Mestre-Cohen
Mestre Eleito-Cohen
Maçonaria
Classe de Templo Grande-Mestre Arquiteto
Vermelha
Grande Eleito de Zorobabel
Réau-Croix
Soberano Santuário Soberano Juiz -
Grande Mestre Réau-Croix
CLASSE DE ÁTRIO
CLASSE DE PÓRTICO
5. Talvez nesse ponto se encontre os aspectos degenerativos da essência interna dos Elus-
Cohen, pois aquele que cumprir os períodos de permanência determinados para cada grau
poderá facilmente ascender ara o grau superior sem dar provas vivas de seu domínio naquele
grau, de seu domínio psíquico em geral. Antigamente, as condições de verificação e cobrança
eram muito mais difíceis do que hoje. O que nos cumpre saber é se os Cavaleiros Maçons Elus-
Cohen não permanecem no Átrio de suas Iniciações, promovendo-se somente através de títulos
e graus. A Teurgia e Kabbalah são devidamente estudadas e praticadas como eram feitas no
tempo de Martinez de Pasqually? Haja vista que depois de Martinez de Pasqually, Jean-Baptiste
Willermoz e Louis Claude de Saint-Martin não surgiu no seio dos Elus Cohen ninguém de grande
expressão.
Classe de Templo
Artigo 20º - Os Capítulos do Rito que constituem a Classe de Templo
ministram os graus de Mestre Eleito-Cohen, de Grande Mestre
Arquiteto, e de Grande Eleito de Zorobabel. Eles devem se reunir
ritualisticamente quatro vezes por ano, nos solstícios de Inverno e
Verão, nas festas de São Miguel e São Gabriel, ou seja, nos dias 27
de Dezembro, 24 de Junho, 29 de Setembro e 24 de Março. Eles
devem assegurar, por livre resolução, as assembleias nas quais são
conferidos os ensinamentos dos três graus e as ordenações dos ditos
graus.
Nota do tradutor:
6. A questão do tempo de permanência no grau volta aqui em questão. Veja que em momento
algum do Estatuto é tratado da verificação prática dos exercícios individuais. Em uma única ou
mais assembleias seria impossível os membros apresentarem resultados patentes de sua
preparação individual. O sucesso do Rito Elus-Cohen depende essencialmente dessa
verificação.
SOBERANO SANTUÁRIO
Nota do tradutor:
7. Volta aqui a questão da permanência no grau por um determinado período. Se isto for
cumprido de acordo com o presente Estatuto, pouco importa se os candidatos estão
desenvolvidos ou não, eles serão admitidos ao grau superior. Nada é cobrado do corpo da
doutrina efetivamente, que deveria ser a base natural para a passagem de grau sobrepondo o
tempo de permanência no grau. Não há cobrança nesse sentido. Então qual a qualificação real
deste Elus-Cohen? Temos um exemplo vivo desta falha executada pelo próprio Martinez de
Pasqually que concedeu a iniciação de Réaux-Croix a um indivíduo de má fé e desonesto e que
depois tentou prejudicar e incriminar o fundador do Rito. (ver artigo A VERDADEIRA ORIGEM
DO MESTRE MARTINEZ DE PASQUALLY). A prova de preparo deve ser tão rigorosa como o
treinamento mágico e a admissão para graus superiores somente mediante comprovação efetiva
de domínio psíquico. Como isso pode ser feito? Através da visão psíquica dos analisadores e da
confirmação por meio das Potencias Celestiais invocadas durante uma Operação de Magia. A
invocação de uma Entidade para esse fim não é um objetivo pueril.
3º) Uma conduta que, por ser secreta e conhecida somente por raras
testemunhas, compreenda a embriaguez, o deboche, os modos
contra natureza, a indelicadeza, a má fé comercial, ou a falta total do
espírito maçônico;