1) A liberdade individual é limitada pelas circunstâncias fora de nosso controle e pela percepção dos outros. Nossas ações dependem do julgamento de outras pessoas.
2) George Mead explica como internalizamos as perspectivas dos grupos através do "Eu" e do "Mim". Somos socializados a agir de acordo com as normas sociais.
3) Nossas vidas são sustentadas por pessoas desconhecidas e lugares públicos onde interagimos funcionalmente. Também somos influenciados por ancestrais e sucess
1) A liberdade individual é limitada pelas circunstâncias fora de nosso controle e pela percepção dos outros. Nossas ações dependem do julgamento de outras pessoas.
2) George Mead explica como internalizamos as perspectivas dos grupos através do "Eu" e do "Mim". Somos socializados a agir de acordo com as normas sociais.
3) Nossas vidas são sustentadas por pessoas desconhecidas e lugares públicos onde interagimos funcionalmente. Também somos influenciados por ancestrais e sucess
1) A liberdade individual é limitada pelas circunstâncias fora de nosso controle e pela percepção dos outros. Nossas ações dependem do julgamento de outras pessoas.
2) George Mead explica como internalizamos as perspectivas dos grupos através do "Eu" e do "Mim". Somos socializados a agir de acordo com as normas sociais.
3) Nossas vidas são sustentadas por pessoas desconhecidas e lugares públicos onde interagimos funcionalmente. Também somos influenciados por ancestrais e sucess
1) A liberdade individual é limitada pelas circunstâncias fora de nosso controle e pela percepção dos outros. Nossas ações dependem do julgamento de outras pessoas.
2) George Mead explica como internalizamos as perspectivas dos grupos através do "Eu" e do "Mim". Somos socializados a agir de acordo com as normas sociais.
3) Nossas vidas são sustentadas por pessoas desconhecidas e lugares públicos onde interagimos funcionalmente. Também somos influenciados por ancestrais e sucess
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Universidade Estadual do Maranhão- UEMA
Centro de Ciências Sociais Aplicadas- CCSA
Curso: Ciências Sociais Bacharel 2018.1 Disciplina: Introdução a Sociologia Professor: José Antônio Alunos: Luís Fernando Silva, Luís Felipe Almeida Carvalho e Thais Barbosa de Sousa Síntese de “Aprendendo a pensar com a sociologia” de Zygmunt Baumam e Tim May. p- 33-73
PARTE 1: AÇÃO, IDENTIDADE E ENTENDIMENTO NA VIDA
COTIDIANA Ter a sensação de ser livre e concomitantemente não ser, entretanto, é parte comum de nossas experiências cotidianas, é também uma das questões que mais confusão provocam, desencadeando sensações de ambivalência e frustração, tanto quanto de criatividade e inovação. Em um nível somos livres para escolher e acompanhar nossas escolhas até o fim. Sua habilidade para tomar decisões conscientes é, nesse sentido, um exercício de sua liberdade.
Escolha, liberdade e convivência com os outros
Nossas escolhas, evidentemente, nem sempre são produtos de decisões conscientes, pois muitas de nossas ações decorrem do hábito, e como tal, não são alvo de escolha ampla e deliberada, mas nossas decisões nos tornam responsáveis por qualquer resultado que produzam. De modo similar, se quebramos regras feitas para guiar a conduta das pessoas, podemos ser punidos. Pretende-se que o ato de punição seja uma espécie de confirmação da ideia de que somos responsáveis por nossas ações. Há muitas situações equivalentes, nas quais nossa liberdade para agir é limitada por circunstâncias sobre as quais não temos controle. Nesse sentido, portanto, uma coisa é ter a habilidade de alterar ou modificar nossas competências, outra muito diferente é ser capaz de alcançar as metas que buscamos. Ao buscar uma vaga na universidade, podemos descobrir que a concorrência é de 20 candidatos por vaga disponível, e que a maioria deles possui as qualificações necessárias. Nossas ações, tornam-se dependentes do julgamento de pessoas, uma avaliação sobre a qual exercemos controle limitado. Essas pessoas estabelece as regras do jogo e são, ao mesmo tempo, os árbitros de seu cumprimento e quando o fazem estabelecem os limites de nossa liberdade. Nossa liberdade de escolha não garante nossa liberdade de efetivamente atuar sobre essas escolhas nem assegura a liberdade de atingir os resultados desejados. Pensamos limitados pelo dinheiro que dispomos, embora também consideremos as fontes simbólicas de limitação, nesta caso, nossa liberdade pode não depender do que fazemos, mas de quem somos, no sentido de como os outros nos veem. Nossa liberdade de agir no presente é desse modo conformada por nossas circunstancias passadas e experiências acumuladas. Essas experiências conformam também o modo como nos sentimos em relação às situações em que nos envolvemos no presente.
Alguém com o outro: perspectivas sociológicas
George Herbert Mead ofereceu uma compreensão de como internalizamos entendimentos de grupos, ele dividiu nossa percepção do self em duas partes, o “Eu e o Mim”. O “Eu” pode ser pensado como uma conversação, que tem lugar dentro de nós, na qual a linguagem atua como meio que permite esse processo, bem como nos pensar como um “todo”. O “Mim” por outro lado, refere-se ao modo como organizamos nossas expectativas de grupo em nossas ações. Respondemos aos outros em termos de como nos vemos, o que é constantemente modificado de acordo com os diferentes parâmetros sociais de nossa rotina. Esse processo de estabelece em três etapas de nosso desenvolvimento, primeiro o estágio preparatório, em que nossa percepção do self é passiva, em outras palavras, uma crescente consciência de nós é derivada das respostas alheias. Depois no estágio de atuação , encenamos diferentes outros, na forma de papéis que, entretanto, não são interligados e carecem de organização global. Em terceiro é o estágio do jogo ou de atuação segundo as regras do jogo. A ideia de Mead não é a de ser passivo, atividade e iniciativa marcam os dois lados da interação.
Socialização, importância e ação
O processo de formação de nosso self e de como nossos instintos podem ou não ser suprimidos costuma ser denominado socialização. Somos socializados, transformados em seres capazes de viver em sociedade , pela internalização das coerções sociais. Considera- se que estamos aptos para viver e agir em grupo quando adquirimos as competências para nos comportar da maneira aceitável e, então, somos considerados livres para assumir a responsabilidade de nossas ações. De particular importância em meio a esses grupos são família, amigos, professores e nossos chefes no trabalho. Ainda que essas pessoas estejam na posição de responder a nossas ações, podem não se tornar grupos de referência, o que só ocorre quando lhes atribuímos importância. Outra instância de influência, além dos contextos imediatos de nossas ações, são os grupos de referência comparativos. Trata-se de grupos aos quais não pertencemos, ou porque estamos além de seu alcance, ou porque eles estão além do nosso. Assim vemos o grupo sem ser por ele vistos. Como resultado, o papel de grupo de referência comparativo na formação de nosso senso contemporâneo do self é mais pronunciado.
2: OBSERVAÇÃO E SUSTENTAÇÃO DE NOSSAS VIDAS
Fundamentamos nossas vidas interagindo, entendimento e distância social, com pessoas
indispensáveis no nosso dia a dia. Essas pessoas fazem parte da multidão desconhecida que possibilita nossa liberdade de selecionar a maneira de viver que mais nos agrada ou a restringe. Além disso, há os que, preocupados com seus próprios objetivos, produzem poluição e lixo industrial, com consequências de longo prazo para a qualidade de nossas vidas, para o ambiente e para a vida selvagem em geral. Também há pessoas que encontramos habitualmente, nas quais sabemos o que podemos e não podemos esperar. Há ainda os lugares em que nos encontramos, pertencentes ao que chamou de ordem da interação. Nela, estamos preocupados com aqueles espaços que não são pessoais, com as regiões e situações em que interagimos com os outros. Os conteúdos das interações nesses lugares podem ser funcionais, por exemplo, quando tiramos dinheiro do banco, vamos ao dentista ou compramos doce na confeitaria. Além de nossos contemporâneos, há aqueles que habitam nossos mapas mentais como predecessores e sucessores. Nossa comunicação com eles é unilateral e incompleta. Ao mesmo tempo, porém, tais comunicações, talvez herdade sob a forma de mitos, podem nos ajudar a resolver contradições contemporâneas sobre nossas identidades.
“Nos” dentro do “outro”
A nossa capacidade de fazer diferenciações e divisões no mundo inclui a distinção entre “nos” e “eles”. “Nos”: refere-se a algum grupo a que sentimos pertencer e que entendemos; “Eles”: refere-se a um grupo em que não temos acesso e nem queremos integrar, na Sociologia essa distinção de “nos” e “eles” é apresentada como uma diferença intragrupo e extragrupo, esses opostos são inseparáveis pois não há um sem o outro. Possuímos uma identidade constituída pelo processo de rejeição dos negativos, nesse caso as características atribuídas a “eles”. Um extragrupo é justamente aquela oposição imaginaria de si mesmo de que o intragrupo necessita para estabelecer seu auto identidade, sua coesão. A boa vontade para cooperar dentro de seus limites exige, como sustentação, a recusa a cooperação com um adversário, o preconceito impede que alguém aceite a possibilidade de serem honestas as interações alheias, uma atrocidade nossa com alguém de um extragrupo não parece chocar-se com a consciência moral, desse modo, o preconceito leva as pessoas a aprovar os meios usados na promoção de sua própria causa, por exemplo, um “soldado da liberdade”, se estiver no grupo oposto será um “terrorista”.
Segregação e movimentos na cidade
A sociedade em que a maioria de nós vive são urbanas, isto é, as pessoas vivem juntas em grande densidade populacional, movimentam-se continuamente e nesse curso cotidiano atravessam diversas áreas habitadas pelos mais diversos tipos de pessoas, na maior parte das vezes não há como ter certeza de que as pessoas com quem nos encontramos seguem nossos padrões, quem tiver mais recursos pode se vestir de maneiras especiais, o que funciona como código para classificar segundo seu esplendor ou de acordo com a miséria ou a estranheza de sua aparência. Podemos disfarçar nossas origens nos vestindo de maneiras diferentes, afim de subverter ou abalar a classificação social imposta. Se a aparência se tornou mais problemática ao longo do tempo, o mesmo não se deu a segregação pelo espaço, o território de espaços urbanos compartilhados é dividido em áreas nas quais é mais provável encontrar um tipo de pessoa do que outros, o valor que essas áreas segregadas oferecem a orientação de nossas condutas e expectativas é alcançado por práticas rotineiras de exclusão, áreas residenciais exclusivas, policiadas por companhias de segurança privada são um exemplo de exclusão da parte de quem possui recursos financeiros.