O Sistema Impro e A Criacao Teatral
O Sistema Impro e A Criacao Teatral
O Sistema Impro e A Criacao Teatral
v5i1p47-59
O sistema Impro e a criação teatral
Artigos
Diogo Horta
Mestre em Artes e Tecnologia da Imagem
pela EBA/UFMG, ator e professor de
improvisação da UMA Companhia, tendo
sido professor temporário do curso de
Graduação em Teatro da UFSJ.
Resumo
Este texto reflete sobre o sistema Impro, criado pelo professor inglês
Keith Johnstone, que tem como foco a formação do ator por meio da
prática de improvisação teatral. O sistema é composto por jogos e
exercícios fundamentados na cooperação e na benevolência como
base para a criação e para a formação teatral. A partir de uma pes-
quisa comparativa realizada na EBA/UFMG e na UFSJ, entre 2012 e
2014, buscou-se apresentar o sistema.
Palavras-chave: improvisação, formação, dramaturgia.
Abstract
This study discusses the Impro system, created by the English profes-
sor Keith Johnstone, which has as a focus the actors’ training through
theatrical improvisation practice. The system is composed by games
and exercises that are founded in cooperation and benevolence as
base for theatrical creation and training. The goal was to present the
system from a comparative research done at EBA/UFMG and at UFSJ
from 2012 to 2014.
Keywords: improvisation, training, dramaturgy.
Resumen
En este texto se plantea reflexionar sobre el sistema Impro, creado
por el profesor inglés Keith Johnstone con enfoque en la formación
del actor a través de la práctica de la improvisación teatral. El sistema
se compone por juegos y ejercicios que están fundamentados en la
cooperación y en la benevolencia como una base de la creación y
de la formación teatral. Buscamos mostrarlo desde una investigación
comparativa llevada a cabo por la EBA/UFMG y la UFSJ, entre el
2012 e el 2014.
Palabras clave: improvisación, formación, dramaturgia.
Introdução
O sistema Impro foi criado entre os anos 1950 e 1960 pelo professor
e diretor inglês Keith Johnstone, em Londres. Desde então vem sendo apri-
Viola Spolin e Del Close são os maiores expoentes para aqueles que fa-
zem Improv; Keith Johnstone e o Match de improvisação foram ou são os
referenciais mais importantes para o mundo Impro. Não se poderia falar de
duas técnicas, mas sim de duas escolas com filosofias semelhantes mas
não idênticas. (GALVÁN, 2013, p. 277)
O sistema Impro
Johnstone também quer que seus atores descubram, por conta própria,
a diversão em entrar no desconhecido, mas ele acelera o processo da
descoberta com seus jogos de “oferta/bloqueio/aceitação”. […] Esses jo-
não foi dito ou que se quer expressar de uma maneira particular” (ÁNGEL,
2012, p. 50). Na Impro, no entanto, nem sempre o texto dramático improvisado
consegue alcançar os parâmetros apontados pelo colombiano, o que pode
levar a questionamentos com relação à utilização do termo “dramaturgia” em
espetáculos improvisados.
Por outro lado, o termo é utilizado, inclusive entre os improvisadores,
para designar um tipo de estrutura de dramaturgia (no sentido 1) que facilita a
criação de uma história diante do público. Segundo Muniz (2010)
Considerações finais
Referências bibliográficas
ÁNGEL, G. M. Una obra de teatro: dramaturgia compartida. 2012. Dissertação (Mes-
trado em Direção e Dramaturgia) – Facultad de Artes, Universidad de Antioquia,
Medellín, Colômbia.
Recebido em 13/03/2015
Aprovado em 08/04/2015
Publicado em 30/06/2015