O documento discute diferentes tipos de colangites em felinos, incluindo: (1) colangite neutrofílica aguda causada por bactérias, afetando principalmente machos jovens; (2) colangite linfocítica crônica provavelmente autoimune, de curso longo; (3) colangites parasitárias causadas por Platynosomum fastosum transmitido por lagartixas ingeridas.
O documento discute diferentes tipos de colangites em felinos, incluindo: (1) colangite neutrofílica aguda causada por bactérias, afetando principalmente machos jovens; (2) colangite linfocítica crônica provavelmente autoimune, de curso longo; (3) colangites parasitárias causadas por Platynosomum fastosum transmitido por lagartixas ingeridas.
O documento discute diferentes tipos de colangites em felinos, incluindo: (1) colangite neutrofílica aguda causada por bactérias, afetando principalmente machos jovens; (2) colangite linfocítica crônica provavelmente autoimune, de curso longo; (3) colangites parasitárias causadas por Platynosomum fastosum transmitido por lagartixas ingeridas.
O documento discute diferentes tipos de colangites em felinos, incluindo: (1) colangite neutrofílica aguda causada por bactérias, afetando principalmente machos jovens; (2) colangite linfocítica crônica provavelmente autoimune, de curso longo; (3) colangites parasitárias causadas por Platynosomum fastosum transmitido por lagartixas ingeridas.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4
COLANGITES EM FELINOS
Doenças inflamatórias da árvore biliar, e ás vezes a árvore biliar está tão
inflamada que a inflamação se estende para o parênquima hepático dando origem uma colângio-hepatite.
Colangite neutrofílica
Presença de foco bacteriano que pode gerar o carreamento de bactéria
p/ o fígado O vômito em si já predispõe o gato a ter colangite neutrofílica Animais jovens - meia idade Machos são mais predispostos Também chamada de “colangite aguda” ou “colangite supurativa”
Sintomas
Caráter súbito / < 7 dias
Anorexia/disorexia Manifestações sépticas (manifestações de animais que possuem grande concentração bacteriana “rolando”) Febre Vômito Letargia ± Hepatomegalia ± Dor abdominal ± Icterícia
Achados laboratoriais
Achado concomitante com pancreatite e DII
Leucocitose, neutrofilia, desvio a esquerda Aumento de ALT, AST, FA, GGT, BT, Globulina ± Alterações de ecogenicidade, edema da parede biliar, edema de ductos, bile espessa, obstrução do ducto biliar, pancreatite, obstrução biliar
Tratar doença concomitante Antibióticos: G-, G+, e anaeróbios Ampicilina: 22 mg/kg VO/SC/IV TID 1-6 meses Amoxicilina + Ác. Clav: 10-20 mg/kg VO BID 1-6 meses Enrofloxacina: 2,5 mg/kg BID → os gatos podem desenvolver cegueira por atrofia de retina → não é recomendado (só utilizar quando o antibiograma mostrar que só ela funciona) Metronidazol: 7,5 mg/kg BID
Obs.: no geral, manter antibióticos por 3 – 4 semanas após resolução
clínica e laboratorial
Ácido ursodeoxicólico 15 mg/kg SID → possui o ato de minimizar
processos inflamatórios; fluidifica a bile (Ursacol: torna a bile mais fluida e aumenta seu volume p/ retirar outros ácidos biliares que são mais deletérios p/ célula. Só pode ser utilizado se não houver obstrução de vias biliares. Sempre após ultrassom e verificação de patência das vias biliares) Vitamina K: 0,5 – 1 mg/kg BID Vitaminas complexo B
Colangite linfocítica
Processo crônico, de curso longo e de sintomas pouco específicos
Animais de meia idade a idosos Provável etiologia auto-imune Persa é predisposto Doenças concomitantes (dividem a mesma circulação sanguínea e linfática) “colangite neutrofílica não bem tratada” Não surupativa
Sintomas
Caráter crônico – insidioso (lento; pouco característico; pouco
Aumento geral de enzimas hepáticas (pois está tudo inflamado) Hipergamaglobulinemia Achados similares aos gatos com colangite aguda Alterações clínicas, mesmo após tratamento instituído Ascite (pois já estão ficando cirróticos e a albumina está ↓) Ultrassom (não é patognomônico!) Ductos espessados, irregulares Edema de parede biliar Dilatação ducto comum/cístico Hepatomegalia Pode não haver alteração da US hepática Pode haver linfoadenomegalia mesetérica, torácica e periférica - padrão reativo inflamatório da doença Diagnóstico definitivo: histológico; não pode ser feito o citológico - só biópsia fecha diagnóstico
* lembrar que pâncreas, via biliar e alterações intestinais andam juntas
Tratamento
Manejo nutricional = lipidose
Vitaminas do complexo B, vitamina K Prednisolona: 2 – 4 mg/kg SID, com redução gradual num período de 6 a 12 semanas Ácido ursodeóxicólico: 15 mg/kg SID Em casos refratários: imunossupressão com quimioterápico Antiinflamatórios estereoidais; a base de tratamento é imunossupressora
Colangites parasitárias
Causam colangite aguda e crônica
Principal parasita em gatos: Platynosomum fastosum, causando a Platinossomíase P. fastosum possui um ciclo com 3 hospedeiros intermediários: Caramujos/lesmas de água doce que ingerem os ovos no ambiente; fazem ciclo de replicação Isópodes terrestres: besouro, tatu bola Lagartixas/lagartos (metacercária) que comem esses besouros, tatus Os gatos adquirem essa doença através da ingestão do hospedeiro final (lagartixas (fígado)/lagartos) A partir do momento que o gato ingere a largatixa, a matacercária que está no fígado da lagartixa libera parasitas jovens, passam pelo estômago, duodeno e migram para o ducto biliar comum → vesícula biliar → ductos hepáticos maiores Dependendo da carga parasitária, pode ser um processo agudo ou crônico Demoram de 8 a 12 semanas para virarem parasitas maduros e adultos Liberação dos ovos via bile → TGI → fezes Intermitente, pois depende da contração da vesícula biliar
Diagnóstico
Coprológico: pode ser falho
Liberação esporádica - detectado só em 25% acometidos - pacientes com 2 a 5 parasitas – 2 a 10 ovos/grama fezes Ovos pequenos Técnica específica: flutuação formalina-éter ou água-éter Obstrução biliar Citologia de bile: visibilização de ovos/parasitas Coleta durante laparotomia (se ocorrer obstrução) Associar achados: Clínicos: icterícia, hepatomegalia, fezes acólicas, obstrução biliar Hábitos alimentares/epidemilogia local Achados laboratoriais/imagem Se ocorrer obstrução: colher bile!!!
Tratamento
Obstrução biliar: cirúrgico!!!
Praziquantel: 20 mg/kg, SID, 5 a 7 dias Febendazol: 50 mg/kg, BID, 5 dias