Dissertação
Dissertação
Dissertação
REGIANE VELOZO
Caracterização geológico-geotécnica
do lixão desativado de São Carlos-SP,
com auxílio da geofísica
São Paulo
2006
REGIANE VELOZO
Caracterização geológico-geotécnica
do lixão desativado de São Carlos-SP,
com auxílio da geofísica
São Paulo
2006
FOLHA DE APROVAÇÃO
Regiane Velozo
Aprovado em:___/___/___
Banca Examinadora:
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Osni José Pejon, pela orientação, colaborando com críticas e sugestões
para melhoria e andamento desse trabalho;
Aos proprietários da Fazenda Santa Madalena, Álvaro e Lucia, por disponibilizar a área
para pesquisa;
Aos técnicos Seu Antônio, Décio, Dito, Zé Luis e Oscar, pelo auxílio nos ensaios de
laboratório e nas saídas à campo, e ao Ademar pelo auxilio na coleta de amostras;
Aos amigos engenheiros feitos durante esta caminhada, Ovídio, Silvia, Jefersson, Cris,
Thelma e Rafael, pela amizade, incentivo e auxílio nas disciplinas da engenharia;
À Nívea e Marcos, pelas sugestões e auxilio nos programas “novos”, e pela tão
importante amizade;
À Sylvia e Talles, grandes amigos, que tornaram os momentos difíceis mais fáceis;
RESUMO
ABSTRACT
Unfortunately the Brazilian cities, in its majority, discharge its domestic solid wastes
without any control, which produces grave consequences such as contamination of the
air, earth, and both superficial and the groundwater. This work carried out a
geological-geotechnical characterization and geophysical studies of the uncontrolled
sanitary landfill of São Carlos – SP, and also the analysis of the evolution of the
contamination previously identified by other authors in the area. The residues were
disposed inadequately in this area for approximately 17 years, in an area constituted
by porous soils overlapping sandstones of Botucatu Formation. This practice ceased
completely in 1996, but the contamination process didn’t stop up to now. For
investigation of the development of the plume of contamination several procedures
were used: geophysical surveys (eletroresistivity and induced polarization), infiltration
characterization testes of the unconsolidated materials and analysis of the results
already existing. The results show that these techniques were enabled to
characterizing the current situation of contamination of the area, showing that there is
a propagation of a plume of contamination with direction NW, and that there also may
be contamination occurring vertically. This contamination on the vertical direction may
be allowed by the existence of a discontinuity under the sanitary landfill, high
permeability of the sandy materials in the area, by the lack of less permeable layers
and by the seasonal variation of the groundwater level.
LISTA DE FIGURAS
Figura 12 - Solos presentes na região do município de São Carlos, com indicação da área
de estudo (modificado de Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Sustentável, Ciência e Tecnologia - baseado no levantamento pedológico semi-
detalhado de estado de São Paulo apud Prefeitura Municipal de São Carlos,
2005)..................................................................................................... 38
Figura 18 - Vista atual da área de estudo, a linha azul indica a antiga cava de resíduos...... 51
Figura 19 - Mapa com localização dos poços, linhas de caminhamento elétrico e contorno
da cava de depósito dos resíduos. Topografia baseada nos mapas IGC folhas
SF-23-Y-A-I-1-NE-(C, D, E e F) de escala 1:10.000 e contribuições de Álvares,
2000..................................................................................................... 55
Figura 22 - Localização dos pontos onde foram realizados os ensaios de infiltração. .......... 60
Figura 25 - Localização dos pontos onde foram coletadas amostras para os ensaios de
caracterização de materiais inconsolidados. ................................................. 66
Figura 30 - Figura 30: Seção de resistividade (RES2DINV) da linha 2, nível d’água medido
e dados da composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000)................... 73
Figura 41 - Modelo digital do terreno com sobreposição da foto aérea (1:25.000) da área
de estudo em 1962, com indicação do contorno da cava de resíduos que seria
posteriormente instalada........................................................................... 82
Figura 42 - Modelo digital do terreno com sobreposição da foto aérea (1:25.000) da área
de estudo em 1971, com indicação do contorno da cava de resíduos que seria
posteriormente instalada........................................................................... 82
Figura 43 - Modelo digital do terreno com sobreposição da foto aérea (1:30.000) da área
de estudo em 2000, com indicação do contorno da cava de resíduos............... 83
Figura 45 - Localização do perfil ABC, que corta o corpo do lixo em toda sua extensão....... 85
Figura 46 - Perfil ABC, que corta o corpo do lixo em toda sua extensão............................ 85
LISTA DE TABELAS
IP - Polarização Induzida
SP - Potencial Espontâneo
LISTA DE SÍMBOLOS
e – Índice de vazios
K – Condutividade hidráulica
n – porosidade
SE – Superfície específica
Sr – Grau de saturação
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................. 1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................... 3
2.1.1. Os resíduos............................................................................ 3
2.1.2. A disposição.......................................................................... 4
2.1.3. O chorume............................................................................. 7
2.2.1. Os Aqüíferos.......................................................................... 9
2.2.2. Contaminação e Poluição......................................................... 10
2.2.3. Remedição............................................................................ 11
2.2.4. Movimento da água subterrânea e transporte de poluentes.......... 12
2.2.5. Legislação e gestão................................................................. 14
3.1. Localização.......................................................................... 32
3.2. Clima.................................................................................. 33
3.3. Geomorfologia...................................................................... 34
3.4. Vegetação........................................................................... 36
3.5. Pedologia............................................................................. 38
3.6. Hidrologia............................................................................ 40
3.7. Geologia.............................................................................. 45
3.8. Histórico e trabalhos anteriores.............................................. 50
4. PROCEDIMENTOS E RESULTADOS................................................ 54
6. CONCLUSÕES............................................................................... 90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 92
1. Introdução
O crescente avanço industrial e tecnológico da civilização concentrada em
grandes centros urbanos gera a necessidade cada vez maior de produção de energia,
além de uma quantidade de resíduos superior a que o ambiente pode suportar.
O depósito de lixo doméstico, industrial e de serviços de saúde, sem um prévio
estudo geológico e hidrológico é um fenômeno nocivo a sociedade, uma vez que
promove a degradação do meio ambiente.
Segundo IPT (1995) o depósito de resíduos sólidos pode ser feito de três
formas: em lixões (simples despejo dos resíduos no solo), em aterros controlados
(deposição dos resíduos no solo com um certo grau de controle, compactação e
cobertura) ou em aterros sanitários (acomodação dos resíduos, associada a obras de
engenharia, de maneira isolada e segura, no menor espaço possível).
Infelizmente a forma de disposição de resíduos sólidos predominante no Brasil
ainda é em lixões, freqüentemente feita em depressões naturais ou em voçorocas,
acentuando a possibilidade de contaminação e poluição das águas subterrâneas.
Em geral, essas águas subterrâneas apresentam características físicas
perfeitamente compatíveis com os padrões de potabilidade, sendo uma fonte rica para
o abastecimento hídrico das cidades, diante do aumento populacional, deterioração
das reservas superficiais e menor custo de produção.
Para manter a potabilidade das águas subterrâneas os órgãos ambientais têm
dado especial atenção as áreas de disposição de resíduos. Dentre os métodos
utilizados nos estudos de detecção e monitoramento de plumas de contaminação
nesses locais de depósito destacam-se os métodos geofísicos, em especial os
geoelétricos.
Segundo Elis (1998) a aplicação de métodos geofísicos elétricos podem
fornecer, se adequadamente escolhidos e dimensionados, informações importantes
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Introdução
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Revisão Bibliográfica
2. Revisão Bibliográfica
Quando se fala em preservação do meio ambiente, nosso pensamento se volta
para florestas, mares e biodiversidade, mas com o aumento da quantidade de resíduos
sólidos urbanos gerados, atentou-se para o fato que a disposição do lixo também pode
gerar um problema ambiental de grande escala, afetando o solo, a água e a
atmosfera.
Para tanto, segundo Aguiar (2001) são extremamente importantes pesquisas
realizadas para que os parâmetros e os comportamentos mecânico e químico dos
resíduos sejam conhecidos e compreendidos, bem como que desenvolvam novos
mecanismos de investigação.
2.1.1. Os resíduos
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR (Norma
Brasileira Registrada) 10.004 (1987), define resíduos sólidos como “resíduos nos
estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem:
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.”.
Consideram-se também como resíduos sólidos os lodos provenientes dos sistemas de
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e em instalações de controle
de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável
seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso
soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
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2.1.2. A disposição
Infelizmente, segundo Schalch et al. (2002), os municípios brasileiros, em sua
grande maioria, dispõem seus resíduos sólidos domiciliares sem nenhum controle,
uma prática que promove graves conseqüências, como contaminação do ar, do solo,
das águas superficiais e subterrâneas, criação de focos de organismos patogênicos,
vetores de transmissão de doenças, com sérios impactos na saúde pública.
Prima-se que a disposição final desses resíduos gere o menor impacto no meio,
que seja de simples operação e de baixo custo. Atualmente um dos poucos métodos
adequados, pelo menos em parte, a essas características é a disposição final em
aterros sanitários, que, segundo Leite (1997), é difundido em quase todo o mundo.
Alguns processos como a compostagem ou a incineração podem se tornar
viáveis economicamente em grandes centros urbanos, mas deve-se ressaltar que tais
processos não descartam a existência de aterros sanitários como disposição final, pois
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municípios (68,3%) dispõe seus resíduos em locais impróprios, como é o caso dos
lixões.
Segundo Elis (1998), as fontes mais comuns de contaminação no Brasil são as
áreas utilizadas para deposição de resíduos, devido ao descaso e a opção por
alternativas de baixo custo para dispor esses resíduos, como lixões a céu aberto. A
locação dessas áreas é de responsabilidade dos órgãos governamentais, que na
maioria das vezes não respeitam as limitações do ambiente escolhido, nem seguem
regras básicas de manejo de aterros sanitários.
Segundo Menezes, et al. (1995), os antigos lixões e aterros dificilmente se
enquadram na legislação, pois, em geral, foram instalados em locais inadequados,
sem estudo prévio, mesmo que sejam cumpridas as exigências da cobertura, irão
continuar a emitir poluentes.
Essas áreas já existentes, ativas ou não, tem sido pouco abordadas, causando
uma carência de propostas para esse setor. Um agravante para essas áreas é que
comumente ocorria o deposito não só dos resíduos domiciliares, mais também os
provenientes dos serviços e saúde e industriais (Hassuda et al., 1998).
9 Seleção de áreas
As áreas destinadas para implantação de aterros têm uma vida útil limitada e
novas áreas são cada vez mais difíceis de serem encontradas próximas aos centros
urbanos. Aperfeiçoam-se os critérios e requisitos analisados nas aprovações dos
Estudos de Impacto Ambiental pelos órgãos de controle do meio ambiente; além do
fato de que os gastos com a sua operação se elevam, com o seu distanciamento.
Segundo Santos e Koide (1998), na seleção de área e execução do aterro
sanitário, os recursos hídricos naturais devem ser preservados na medida do possível.
Assim, locais com córregos ou nascentes devem ser evitados.
Zuquette e Gandolfi (2004), propuseram uma lista de atributos que devem ser
considerados nos procedimentos de seleção e verificação de locais para implantação
de aterros sanitários:
Substrato rochoso: atributos como litologia e profundidade;
Materias inconsolidados: descontinuidade, classificação textural,
variação vertical, mineralogia, matacões, pH/∆pH, salinidade, CTC,
camada compressível, material colapsível, índice de erodibilidade, fator
de retardamento e características de compactação;
Água: profundidade da zona saturada, direção do fluxo saturado, fluxo
superficial, condutividade hidráulica, áreas de recarga, distância da
nascente e drenabilidade;
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9 Cobertura do Aterro
Deve ser dada atenção especial à cobertura de um aterro sanitário, que
apresenta como função principal impedir a transferência de contaminantes para a
biosfera e prevenir a infiltração das águas de precipitações para dentro da massa de
lixo, limitando, assim, o risco de contaminação dos solos e das águas subterrâneas
(IPT, 1995).
Segundo Saarela (1993) a cobertura de aterro sanitário tem as seguintes
funções:
Prevenção ou minimização de percolação;
Melhoria estética;
Supressão de vetores;
Contenção de gases;
Supressão do risco de incêndio;
Prevenção de carreamento de lixo;
Valorização do local do aterro.
E deve apresentar os seguintes atributos:
Resistência à erosão pela água;
Resistência à erosão pelo vento;
Estabilidade contra recalques, fissuras e escorregamentos;
Resistência a baixas temperaturas;
Resistência a perfurações feitas por animais e plantas.
2.1.3. O chorume
Segundo Tressoldi e Consoni (1994), a disposição de resíduos é um efetivo
agente contaminante do solo e subsolo, pois com a decomposição da matéria orgânica
presente no lixo é gerado o percolado (chorume), um líquido escuro, ácido e de alta
DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio).
Quanto maior a demanda de oxigênio necessária para a decomposição biológica
dos compostos orgânicos presentes no chorume, maior sua capacidade poluidora e,
quanto mais ácido esse percolado, maior seu poder em carrear metais presentes na
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2.2.1. Os Aqüíferos
Cabe ressaltar que as águas subterrâneas podem ser encontradas em
aqüíferos, que segundo Hirata (2004), são unidades saturadas constituídas por rochas
porosas e permeáveis, ou seja, aqüíferos são formações geológicas capazes de
transportar, e não somente armazenar, água.
Para saber a qualidade, a quantidade e a durabilidade da água de um aqüífero,
devem ser realizados estudos hidrológicos, hidrogeológicos, bacteriológicos, físico-
químico, assim como os dados relativos à pluviosidade (Vangente e Gaspar, 2004).
Quanto mais homogêneos forem o tamanho e a distribuição dos poros e maior
a interconexão entre esses poros, melhor será a capacidade do aqüífero em transmitir
água. A espessura do aqüífero garante a quantidade de água e o seu grau de
confinamento, além de propiciar uma maior ou menor proteção contra a poluição
(CETESB, 2004).
Segundo Rebouças et al. (2002) os aqüíferos podem desempenhar diversas
funções, como:
Função de produção, que é a mais comum, responsável pelo abastecimento
de uma parcela considerável da população da Terra;
Função ambiental e de filtro, pois a maioria dos aqüíferos atua como
verdadeiros “filtros bio-físico-geoquímicos”, de forma a conduzir à
atenuação natural de poluentes. Lembrando que dependendo da natureza
da porosidade, comportamento hidráulico do aqüífero, uma vez poluído,
pode ser praticamente impossível uma restauração;
Função estratégica e de regularização, a função estratégica aborda a função
de atender a gerações presentes e futuras, sempre de forma sustentável e
a função de regularização aborda a permissão de maximizar ofertas em
períodos de escassez de água superficial, sendo utilizado, por exemplo,
como meio para a reserva através de recarga artificial etc.;
Função transporte e energética, pouco utilizadas no Brasil, um exemplo da
função de transporte é quando se faz um poço tubular raso, em um
aqüífero aluvial, às margens de curso d’água, de modo que se está
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2.2.3. Remedição
Mesmo quando a água subterrânea não é utilizada diretamente (poços), deve
ser feito um controle de contaminação, pois a maioria dos aqüíferos aflora,
recarregando os recursos hídricos superficiais, podendo contaminá-los.
Tendo isolado o avanço da pluma, trabalhos no controle da fonte e outras
medidas de remediação podem ser executadas em ritmo usual (Fetter, 1993), tais
como bioventing (injeção de ar através da zona não saturada e franja capilar); air
sparging (injeção de ar através da zona saturada para remediação das águas
subterrâneas pela volatilização e biodegradação dos contaminates), atenuação natural
monitorada (os microorganismos existentes em subsuperfície degradam os
contaminantes com o tempo), entre outros.
Segundo Tressoldi e Consoni (1994), os trabalhos para a remediação de áreas
contaminadas por resíduos devem necessariamente, passar pela etapa inicial de
diagnóstico, quando são coletadas informações sobre o meio ambiente atingido e
sobre as características da contaminação. É efetuada a avaliação de impactos com
base em indicadores ou fatores ambientais e são conduzidas investigações e
monitoramento detalhados para melhor caracterizar e quantificar os impactos e para
efetuar o estudo das alternativas de remediação.
Ao final da fase de diagnóstico, deve-se ter completo conhecimento do fluxo de
contaminantes no meio analisado. Devem ser considerados todos os parâmetros
geológicos e hidrogeológicos, obtidos das investigações e monitoramento, de modo
que se possa definir o projeto de descontaminação, implementar as medidas
mitigadoras e prosseguir com o monitoramento.
Segundo CETESB, (2001) a aplicabilidade de um método de remediação
depende de vários fatores, como características do meio contaminado e do
contaminante, do objetivo da remediação, da localização da área, do tempo e dos
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9 Advecção
Advecção é o mecanismo de transporte de massa causado pelo movimento da
água. Durante a evolução da maioria das plumas de poluição, a advecção é o
mecanismo de transporte mais importante.
Segundo Shackelford (1988), na advecção, os contaminantes (solutos)
presentes na água se movem na direção das linhas de fluxo com uma velocidade que,
em princípio, é igual à velocidade média linear da água e sem alterar sua
concentração na solução.
9 Dispersão Hidrodinâmica
Segundo Freeze e Cherry (1979) a dispersão hidrodinamica é o fenômeno que
permite o espalhamento tridimensional do contaminante, proporcionando diluição do
contaminante pelo caminho do escoamento.
O processo de difusão molecular não pode ser separado da dispersão mecânica
no fluxo de água pelo solo, portanto esses dois processos são combinados para definir
a dispersão hidrodinâmica.
1 Difusão molecular: esse transporte ocorre devido ao gradiente de
concentração existente em um fluido, ou seja, o soluto dissolvido em água desloca-se
de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração, visando
equalizar a concentração em toda a massa de fluido.
Segundo Elbachá (1989), este fenômeno ocorre independente da velocidade do
fluido, mas é acentuado pela turbulência resultante dos mecanismos de mistura
mecânica.
Segundo Mitchell (1991), em um solo, especialmente de granulometria fina, a
difusão é consideravelmente menor do que em uma solução livre. Isso se deve a
tortuosidade das trajetórias de fluxo, pequeno volume de fluido para o fluxo e
retenção de íons e moléculas nas superfícies das partículas.
2 Dispersão mecânica: a mistura mecânica é decorrente da dispersão em
canais individuais, do desenvolvimento de velocidades médias diferentes em canais
diferentes, devido à variação das dimensões dos poros ao longo das linhas de fluxo, e
do desvio da trajetória das partículas em decorrência da tortuosidade, reentrâncias e
interligações entre os canais (Bear, 1972).
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9 Sorção
A sorção engloba os processos que demonstram a capacidade do solo em reter
substâncias. A adsorção é a adesão de moléculas ou íons à superfície de partículas no
solo promovendo uma diminuição da concentração da fase aquosa e retardando o
transporte de contaminante, já a desorção é a liberação da fase sólida. A habilidade
do solo em reter substâncias é limitada, se a fonte de contaminação tiver alimentação
contínua, a taxa de retenção tende a diminuir com o tempo, podendo chegar a se
anular (Yong et al., 1992).
A transferência da substância para a fase sólida durante o fluxo provoca
redução da frente de contaminação em relação à velocidade do fluido, resultando no
fenômeno de retardamento da frente de contaminação (Nobre, 1987).
9 Decaimento
O processo de decaimento é de importância relativamente menor e é de difícil
quantificação. Os principais processos são os de ácido-base, solução-precipitação,
oxidação-redução, complexação e processos microbiológicos, que tem como
conseqüência o retardamento na velocidade de avanço do contaminante (Nobre,
1987).
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No Brasil, há uma série de leis federais que trazem em seu corpo artigos que
tratam da água subterrânea, mas não há em vigor uma que trate exclusivamente da
mesma.
No Código das Águas (1934) as águas subterrâneas eram consideradas bens
imóveis, associados à propriedade da terra. Esta legislação inibia a monopolização da
exploração e a poluição das águas subterrâneas e reconhecia sua estreita correlação
com as águas superficiais.
Já a Constituição Federal de 1988, em vigência, previu a criação do Sistema
Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos e alterou o Código das Águas, de
forma que, no Brasil, a água é um bem público e seu disciplinamento de uso e sua
proteção são regidos por legislações que delegam aos órgãos Federais e Estaduais
atribuições especificas.
Com a Lei Federal n° 9.433, de 08/01/1997, regulamentada pelo Decreto n°
2.612 de 03.06.1998, foi instituída a Política Nacional de Recursos Hídricos, criando o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Esta Lei organizou o setor
de planejamento e gestão dos recursos hídricos em âmbito nacional.
Quanto a sua dominialidade, a abordagem de águas subterrâneas na legislação
federal brasileira, é de certa maneira dúbia, visto que, algumas vezes elas são
tratadas como recurso hídrico e em outras como recurso mineral, o que implica
diretamente na gestão, outorga, cobrança, fiscalização e direitos de uso dessas águas.
No artigo 26 da Constituição Federal Brasileira de 1988, a água subterrânea é
tratada como um recurso hídrico, sendo sua dominialidade dos estados-membros. Já o
artigo 20 permite tratá-la como recurso mineral, o que a remete ao Código de Águas
Minerais e ao Código de Mineração, onde sua dominialidade é da união.
Para tanto se faz necessário definir o que são águas subterrâneas e quando
elas são minerais, já que isso influencia diretamente na interpretação jurídica que
deve ser dada.
Segundo Suguio (1998) água subterrânea pode ser definida como parte da
água subsuperficial contida na zona de saturação, enquanto que águas minerais,
conforme artigo 1º do Código de Águas Minerais, instituído pelo Decreto-Lei nº
7.841/45, “são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente
captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas
distintas das águas comuns...”
Se as águas forem enquadradas como minerais será necessária a autorização
do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para sondagens, além de
alvarás de pesquisa e no caso de exploração será necessária a obtenção de uma
concessão de lavra, emitida pelo DNPM, segundo as portarias 222/1997 e 231/1998,
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Segundo o MMA (2001), a maioria dos estados brasileiros ainda carece de uma
legislação e ação específica para essa importante fração dos recursos hídricos que são,
constitucionalmente, de domínio dos estados.
Estados como São Paulo e Pernambuco contam com lei específica de águas
subterrâneas, outros estados têm procurado integrar as águas subterrâneas à Política
Estadual de Recursos Hídricos.
No estado de São Paulo o licenciamento ambiental de empreendimentos
potencialmente poluidores é considerado uma ação preventiva contra a poluição na
medida em que estabelece exigências específicas para que as fontes de poluição se
instalem de forma ambientalmente segura.
A fiscalização é considerada uma forma de atuação corretiva, onde procura-se
adequar os processos visando a minimização dos riscos de poluição. A elaboração de
instruções e normas técnicas, resoluções e legislações sobre disposição de efluentes e
resíduos sólidos é outra importante ferramenta para a prevenção da poluição dos solos
e águas subterrâneas (CETESB, 2004).
Segundo Custódio (1994), a gestão de aqüíferos é o conjunto de guias,
normas, leis, regulamentos e atuações destinadas a sustentar, conservar, proteger,
restaurar e regenerar esses aqüíferos. Faz referência à quantidade e à qualidade da
água captável do aqüífero, que se deve fazer de forma compatível com a demanda a
servir, com outras demandas existentes, com o meio ambiente e com a ordenação e
uso do território.
Se a gestão integrada dos recursos hídricos for adotada na sua forma ideal,
deve evitar alguns problemas hoje existentes com relação a esses recursos, no caso
de águas subterrâneas, pode evitar a explotação excessiva, a contaminação de
aqüíferos, intrusões salinas, interferência nos cursos d’água, rebaixamento excessivo,
diminuição de escoamento de base dos rios, subsidências e colapsos.
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9 Poços de monitoramento
Os poços de monitoramento têm como objetivos principais efetuar medições do
nível d’água subterrânea (instalação de piezômetros), coletar amostras de água
subterrânea para sua caracterização e efetuar ensaios hidrológicos para determinação
de velocidade e direções de fluxo, condutividade hidráulica e dispersividade.
O sistema de monitoramento deve ser eficaz em identificar a influência de uma
determinada fonte de poluição na qualidade da água subterrânea. As amostragens
devem ser efetuadas num conjunto de poços distribuídos estrategicamente, nas
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9 Ensaios de permeabilidade
Segundo Aguiar (2001), diversos ensaios para determinação do coeficiente de
permeabilidade têm sido desenvolvidos e aperfeiçoados ao longo do tempo. Busca-se
através disto uma maior representatividade nos resultados, a redução dos custos dos
ensaios e o aperfeiçoamento dos aparelhos de medição em campo, tornando-os mais
práticos e de fácil utilização.
Os ensaios mais utilizados para a determinação da condutividade hidráulica dos
solos são:
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eletromagnético condutividade
9 Eletrorresistividade
Dentre os métodos elétricos, o método da eletrorresistividade, por fazer o uso
da condução direta de corrente, é provavelmente o mais simples para manipulação e
também o mais simples para entendimento. Este método procura identificar a
distribuição da resistividade no solo e utilizá-la como subsídio no estudo da sub-
superfície. O método tem sido empregado em pesquisas de águas subterrâneas
visando a monitoração de aqüíferos em terrenos sedimentares, na prospecção de
minérios condutivos, em estudos arqueológicos, em estudos ambientais e de fontes
geotermais, e na geologia de engenharia visando determinar a profundidade da rocha
sã (Telford et al. 1990).
O método da eletrorresistividade consiste basicamente no uso de medidas da
diferença de potencial elétrico entre dois pontos do terreno, associadas às
distribuições de correntes elétricas contínuas ou de baixa freqüência, de origem
artificial, visando determinar a resistividade elétrica dos materiais geológicos em sub-
superfície (Santos, 2003).
Segundo Elis (1998), o método da eletrorresistividade consiste na introdução
de uma corrente elétrica artificial através de dois eletrodos (A e B), com o objetivo de
medir o potencial gerado em outros dois eletrodos (M e N) nas proximidades do fluxo
de corrente, permitindo a determinação da resistividade real ou aparente em
subsuperfície.
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9 Caminhamento elétrico
O método de caminhamento elétrico consiste em obter a variação lateral de
resistividade a profundidades aproximadamente constantes. Fixa-se um espaçamento
entre eletrodos e caminha-se ao longo de perfis, efetuando medidas de resistividade
aparente (Elis, 1998), como indicado na Figura 02.
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9 Polarização Induzida
Segundo Sumner (1976) apud Elis (1998) a polarização induzida é um
fenômeno elétrico estimulado por corrente, observado como reposta retardada a
voltagem, em materiais naturais. Consiste na passagem de corrente elétrica, que
quando cortada, o campo elétrico não desaparece imediatamente nem
exponencialmente, mas de um modo lento, o que caracteriza a polarização induzida
ou residual. A resposta da polarização induzida é medida, na prática, como uma
variação de voltagem em função do tempo ou da freqüência, denominados,
respectivamente, IP-Domínio do Tempo e IP-Domínio da Freqüência.
9 Potencial Espontâneo
O método de potencial espontâneo utiliza o campo natural, é baseado no fato
de que em determinadas condições, heterogeneidades condutoras do subsolo se
polarizam e originam correntes elétricas no solo.
Segundo Braga (1999), o potencial natural ou espontâneo é causado por
atividades eletroquímicas ou mecânicas, sendo a água o agente mais importante
desse mecanismo.
Esses potenciais podem ser gerados pela presença de corpos metálicos,
contatos geológicos de matérias de diferentes condutividades, atividade bioelétrica de
materiais orgânicos, gradientes térmicos e de pressão nos fluidos de subsuperfície
(Gallas, 2000).
O equipamento utilizado restringe-se apenas ao circuito de recepção e a
interpretação é realizada por mapas e seções de isovalores de potencial. Esse método
pode ser utilizado para estudos ambientais, inclusive para determinação das direções
de fluxo da água subterrânea.
9 Eletromagnético Indutivo
O método eletromagnético indutivo caracteriza-se pelo uso de equipamentos de
operação muito simples e rápida (Figura 03 e 04), o que permite extensa aplicação da
metodologia em estudos ambientais, como mapeamento de plumas de contaminação,
intrusões salinas, exploração arqueológica, entre outros.
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Tabela 02: Comparativo de aplicações dos métodos geoelétricos (adaptado de CETESB, 2001 e
Braga, 1999).
Eletrorresis- Polarização Potencial Eletromag- Radar de
tividade Induzida espontâneo nético Penetração
Caracterização
adequado adequado alternativo alternativo adequado
geológica
Direção de não
adequado adequado adequado adequado
fluxo da água recomendado
Detecção de
adequado alternativo adequado adequado alternativo
contaminação
Espessura do não
adequado alternativo alternativo alternativo
aqüífero recomendado
Determinação
não não
do nível adequado
recomendado recomendado
alternativo adequado
d´água
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Localização e Características Gerais da Área
3. Localização e Características
Gerais da Área de Estudo
3.1. Localização
A área de estudo, na qual insere-se o lixão desativado de São Carlos, localiza-
se na Fazenda Santa Madalena, no município de São Carlos, no estado de São Paulo.
Fica situada entre as coordenadas UTM 209678-210361 Leste e 7555344-7554535
Norte.
O município de São Carlos limita-se ao norte com os municípios de Rincão, Luís
Antônio e Santa Lúcia; ao sul com Ribeirão Bonito, Brotas e Itirapina; a oeste com
Ibaté, Araraquara e Américo Brasiliense e a leste com Descalvado e Analândia.
Segundo a Prefeitura Municipal de São Carlos (2005), a área estudada insere-
se na Área de Proteção Ambiental (APA) Corumbataí, como pode ser observado na
Figura 08.
O lixão desativado fica cerca de 20 km do centro da cidade de São Carlos, o
acesso pode ser feito pela rodovia Washington Luís (SP-310) no sentido São Carlos –
São Paulo por aproximadamente 17 km, tomando-se estrada vicinal a leste,
aproximadamente no km 221 da rodovia, em direção ao município de Analândia por
mais 3 km, conforme representado na Figura 08.
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Localização e Características Gerais da Área
3.2. Clima
Clima pode ser definido como o conjunto de ocorrências metereológicas que
caracterizam as condições médias em uma determinada região da superfície do globo
terrestre.
A área de estudo localiza-se na zona considerada como tropical de altitude, no
domínio de clima Cwa da classificação de Köeppen, que é caracterizado por clima
quente com inverno seco, no qual a temperatura média do mês mais frio é inferior a
18oC e a do mês mais quente ultrapassa 22oC (Miranda, 2005).
Segundo Miranda (2005), já ocorreram temperaturas extremas com mínimas
de -0,3ºC (em 27/6/94) e máximas de 35,8ºC (em 26/11/91). Sendo que as médias
diárias variam de 5,5 a 28,1ºC, as médias mensais de 17,3 a 23,6ºC, e as médias
anuais entre 20,8 e 21,7ºC.
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Localização e Características Gerais da Área
No mês mais seco o total das chuvas não chega a atingir 30 mm, enquanto que
do mês mais chuvoso atinge valores dez ou mais vezes maiores do que os do mês
mais seco. Embora o período seco seja de junho a agosto, de maneira geral varia num
período de seis meses, de junho a novembro, com déficit hídrico mais intenso, ou de
abril a setembro, considerando o período com menos chuvas (Miranda, 2005).
A precipitação pluvial máxima mensal é de 470 mm, com até 26 dias chuvosos,
e a máxima diária de 104,6 mm, com valores acumulados anuais variando entre 1.138
e 1.593 mm, concentrada de outubro a março (Miranda, 2005).
Segundo Tolentino (1967) os ventos predominantes no município sopram de
nordeste (30,2%, em fevereiro e março), sudeste (19,4%, de setembro a novembro e
abril), leste (14,8%, de maio a julho) e norte (12,3%, em janeiro), com médias de
velocidades, respectivamente de 3,5, 4,0, 3,1 e 3,1 m.s-1. Os ventos menos
freqüentes sopram de noroeste (8,2%), oeste (5,9%), sul (4,7%) e sudoeste (5,9%),
com médias de velocidades de 3,3, 3,0, 3,3 e 2,9 m.s-1, respectivamente. A média
mensal da pressão atmosférica varia de 913 a 923 milibares.
Segundo Miranda (2005) a média diária da umidade relativa do ar varia entre
30 e 100%, com médias mensais entre 53 e 89%, e médias anuais entre 71 e 77%.
3.3. Geomorfologia
A geomorfologia de uma região é resultante da atuação de processos da
dinâmica interna da Terra e da interação da ação do sol, da água e da litologia. A
localização geomorfológica geral da área de estudo pode ser observada na imagem de
satélite da Figura 09.
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Localização e Características Gerais da Área
De acordo com aproposta de Almeida (1964) o Estado de São Paulo foi dividido
em cinco províncias geomorfológicas: Planalto Atlântico, Província Costeira, Depressão
Periférica, Cuestas Basálticas e Planalto Ocidental, sendo que a área de estudo
localiza-se na província de Cuestas Basálticas, como indicado na Figura 10.
Segundo IPT (1981) as cuestas constituem uma das feições mais marcantes do
relevo paulista. São formas de relevo sustentadas por rochas basálticas e
caracterizadas por exibirem escarpas nos seus limites com a depressão periférica,
seguidas de uma sucessão de grandes plataformas estruturais de relevo suavizado,
inclinadas para o interior em direção a calha do Rio Paraná. Internamente as
plataformas apresentam escarpas menores, dando um caráter misto de colinas e
escarpas ao relevo geral.
Os reversos das cuestas formam feições geomorfológicas que receberam a
designação de Planaltos Residuais e foram divididas em cinco setores por Ross e
Moroz (1997), sendo que a área de estudo situa-se no Planalto Residual de São
Carlos, localizada no interfluvio Tietê/Mogi-Guaçu.
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Localização e Características Gerais da Área
Figura 10: Localização da área de estudo na província de Cuestas Basálticas, segundo Almeida,
1964.
3.4. Vegetação
Segundo Miranda (2005) no município de São Carlos correm os seguintes tipos
de vegetação: savana, floresta estacional, floresta secundária e vegetação ripária,
além de áreas de reflorestamento.
Segundo SMA/SP (2004), na região do município de São Carlos, a vegetação
apresenta a distribuição ilustrada na Figura 11.
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Localização e Características Gerais da Área
Figura 11: Vegetação na região do município de São Carlos, com indicação da área de estudo
(modificado de SMA/SP, 2004).
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Localização e Características Gerais da Área
3.5. Pedologia
A classe de solos predominante na área de estudo, assim como no Estado de
São Paulo (52% da área do Estado), é a dos Latossolos, em relevo pouco declivoso
(Miranda, 2005). Na Figura 12 pode ser observada a distribuição das classes de solos
que ocorrem na região do município de São Carlos, assim como na área de estudo.
Figura 12: Solos presentes na região do município de São Carlos, com indicação da área de
estudo (modificado de Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e
Tecnologia - baseado no levantamento pedológico semi-detalhado de estado de São Paulo apud
Prefeitura Municipal de São Carlos, 2005).
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Localização e Características Gerais da Área
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Localização e Características Gerais da Área
3.6. Hidrologia
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Localização e Características Gerais da Área
Figura 13: Divisão de bacias hidrográficas na região da área de estudo (baseado em Prefeitura
Municipal de São Carlos, 2005).
Segundo dados de Rios (1993) a qualidade do Córrego São José variou de boa
a muito boa na região a montante do lixão, tornando-se péssima imediatamente após
a passagem pelo lixão, nessa região pode ser observada a presença de resíduos
carreados até o local nos períodos de chuvas intensas (Figura 14).
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Localização e Características Gerais da Área
Figura 14: Foto da situação atual, com presença de resíduos, no córrego a jusante do corpo do
lixo.
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Localização e Características Gerais da Área
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Localização e Características Gerais da Área
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Localização e Características Gerais da Área
3.7. Geologia
A região de São Carlos situa-se no contexto geológico da Bacia do Paraná,
que segundo Milani et al. (1994) desenvolveu-se sobre crosta continental, em uma
sinéclise intracratônica e foi preenchida por rochas sedimentares vulcânicas.
Apresenta um formato de elipse com maior eixo na direção NE-SW e recobre uma
superfície de aproximadamente 1.200.000 km², estendendo-se pelo Brasil, Paraguai,
Uruguai e Argentina, chegando a atingir 8.000 m de espessura.
Na borda leste da bacia, na região de São Carlos, afloram os grupos São Bento
(formações Pirambóia, Botucatu e Serra Geral) e Baurú, como pode ser observado na
Figura 16.
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Localização e Características Gerais da Área
Figura 16: Mapa Geológico da região da área de estudo (modificado de Muro, 2000).
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Localização e Características Gerais da Área
9 Formação Pirambóia
A Formação Pirambóia é constituída pela parte inferior da seqüência sedimentar
Mesozóica, de origem fluvio-lacustre, caracterizada por arenitos esbranquiçados
amarelados, avermelhados e róseos, de granulação muito fina a média, muito a pouco
argilosos; intercalando finas camadas de lamitos argilosos, exibindo estratificação
cruzada planar, acanalada e plano-paralela que representam uma progressiva
continentalização da bacia Milani et al. (1994).
Foi depositada em ambiente continental úmido, oxidante, geralmente fluvial,
em canais meandrantes e planícies de inundação, com pequenas lagoas esparsas (IPT,
1981 apud Freitas, 1996).
Soares (1973) dividiu esta formação em dois membros; o inferior mais
argiloso, com estratificações de pequeno porte; e o superior, caracterizado pela
sucessão de bancos de arenitos pouco argilosos, com estratificação cruzada e bancos
de arenitos mais argilosos com estratificação plano-paralela.
O contato com a Formação Botucatu é dado por uma superfície de brusca
mudança textural, de estrutura e cor, definido por uma superfície regional como uma
notável inconformidade, havendo um hiato deposicional de cerca de 90 Ma entre as
duas unidades (Milani, 1997).
9 Formação Botucatu
A Formação Botucatu, sobrejacente aos sedimentos subaquosos da Formação
Pirambóia, engloba quartzo-arenitos e subarcóseos, com grau de seleção bom a muito
bom e maturidade textural variando de maturo a supermaturo. Localmente podem
ocorrer arenitos argilosos, mas sempre com uma porcentagem de material síltico-
argiloso inferior a 5%, e estratos lenticulares grossos (conglomerados e arenitos
conglomeráticos), depositados por correntes torrenciais efêmeras e arenitos grossos,
interpretados como lençóis de areia, na base (Caetano-Chang e Wu, 1993).
A presença de magnetita e ilmenita pode ser devido à contribuição do
magmatismo juro-cretácico na deposição da unidade. Nas partes mais profundas da
unidade a calcita e a dolomita são os cimentos mais abundantes (Caetano-Chang e
Wu, 1993).
Apresenta estratificações cruzadas de grande porte, caracterizando uma gênese
de origem eólica em ambiente desértico. Apresenta estratificações cruzadas de porte
médio a grande, com inclinação em torno de 30º e espessura máxima em torno de
130 m, raramente ultrapassando os 100 m. (IPT, 1981 apud Freitas, 1996).
Esta formação é limitada na base por uma inconformidade regional que se
estende por toda a bacia, gerando uma vasta superfície de deflação eólica
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Localização e Características Gerais da Área
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Localização e Características Gerais da Área
b) Grupo Bauru
Cessados os derrames de lavas da Formação Serra Geral, que marcaram o final
dos eventos deposicionais e vulcânicos generalizados na área da Bacia do Paraná,
observou-se uma tendência geral para o soerguimento epirogênico em toda a
Plataforma Sul-Americana em território brasileiro (Milani, 1997).
A porção norte da Bacia do Paraná, entretanto, comportou-se como área
negativa relativamente aos soerguimentos marginais e à zona central da bacia,
marcando o início de uma fase de embaciamentos localizados em relação à área da
bacia como um todo, nessa área deprimida acumulou-se o Grupo Bauru (Milani,
1997).
O grupo Bauru corresponde, portanto as coberturas pós-lavas que foram
acumuladas na depressão flexural ocorrida devido ao peso dos derrames da Formação
Serra Geral, (Milani et al. 1994) e é composto pelas formações Uberaba, Vale do Rio
do Peixe, Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Marília, inclui ainda
os Analcimitos Taiúva, rochas vulcânicas localmente intercaladas na seqüência
(Fernandes, 2004).
Na região próxima a área estudada o Grupo Bauru é representado por
sedimentos arenosos-conglomeráticos que apresentam clastos de variadas litologias,
como vulcânicas, arenitos, rochas do embasamento etc.
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Localização e Características Gerais da Área
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Localização e Características Gerais da Área
Figura 18: Vista atual da área de estudo, a linha azul indica a antiga cava de resíduos.
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Localização e Características Gerais da Área
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Localização e Características Gerais da Área
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Procedimentos e Resultados
4. Procedimentos e Resultados
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Procedimentos e Resultados
LINHA 0
LINHA 1
29 LINHA 2
N 27
28 LINHA 3
30 15
7.555.200
26 31
LINHA 6 LINHA 4
16
25
LINHA 5
32
7.555.000
LINHA 5
33 17
24
LINHA 4
18
LINHA 3
7.554.800
19
LINHA 2
23
20
LINHA 1 21
7.554.600
209.800 210.000 210.200
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Procedimentos e Resultados
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Procedimentos e Resultados
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Procedimentos e Resultados
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Procedimentos e Resultados
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Procedimentos e Resultados
N
7.555.200
V
S
7.555.000 U
R
7.554.800
7.554.600
209.800 210.000 210.200
0 100m 200m
Figura 22: Localização dos pontos onde foram realizados os ensaios de infiltração.
4.2.2. Execução
No ensaio de infiltração foi utilizado o infiltrômetro do duplo anel (IAD),
normalizado pela ASTM-D 3385-88 (1988) que constitui uma ferramenta importante
para determinação do comportamento hidráulico dos materiais de subsuperfície.
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Procedimentos e Resultados
A execução do ensaio inicia-se com a cravação dos cilindros, que deve ser
executada de tal maneira que não perturbe as estruturas do solo.
Após a cravação desses anéis, de forma que o anel interno fique no centro do
anel externo, deve-se enchê-los com água até que o anel interno fique com lâmina
d’água de aproximadamente 10 cm e o anel externo, com uma lâmina levemente
inferior a do anel interno.
Essas alturas de lâmina d’água devem permanecer constantes. Conforme a
água infiltrar no terreno, o anel interno será abastecido pela mangueira, que é dotada
de uma bóia em uma de suas extremidades, de tal forma que quando o nível d’água
baixa dentro do anel a bóia desce, permitindo o fluxo d’água da mangueira. Como a
mangueira está conectada a um cilindro graduado, é possível que seja medida a
quantidade de água infiltrada em tempos determinados.
61
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Procedimentos e Resultados
4.2.3. Resultados
As planilhas com os dados obtidos nos ensaio são apresentadas no Anexo III,
enquanto que as planilhas de cálculo e as curvas de infiltração no Anexo IV.
A condutividade hidráulica foi calculada através da Equação 1.
62
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Procedimentos e Resultados
Q
K= (1)
H +Z
× A×t
Z
Onde,
K: Condutividade hidráulica;
Q: Volume de água infiltrado no solo;
H: Profundidade de água no anel quando ensaiado a regime constante;
Z: Profundidade da frente de saturação;
A: Área transversal do anel;
t: Tempo entre medidas.
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Procedimentos e Resultados
Figura 24: Gráfico dos ensaios R,S e T, relacionando as três umidades, caracterizandoa frente
de molhamento.
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Procedimentos e Resultados
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Procedimentos e Resultados
Figura 25: Localização dos pontos onde foram coletadas amostras para os ensaios de
caracterização de materiais inconsolidados.
4.3.2. Resultados
Os resultados obtidos através dos ensaios de massa específica apresentam-se
sintetizados na Tabela 4, enquanto que as curvas granulometricas produzidas para
cada amostra dos ensaios de granulometria conjunta podem ser visualizadas no Anexo
V.
A partir desses índices pode-se perceber que esses materiais inconsolidados
apresentam porosidade elevada, massa específica média de 1,69g/cm3 e massa
específica seca média de 1,60g/cm3.
66
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Procedimentos e Resultados
Com a caracterização dos sedimentos da área do lixo pôde-se concluir que são
predominantemente arenosos finos a médios, pontualmente mais argilosos, com no
máximo 34% de argila, como pode ser observado na Tabela 5.
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Procedimentos e Resultados
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Análise e Discussão dos Resultados
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Análise e Discussão dos Resultados
5.1.1. Linha 0
Como a linha 0 não passa por nenhum dos poços de monitoramento não foi
possível a confeccção do perfil geofísico juntamente com os dados de substrato, mas
observando a seção de resisitividade (Figura 26), pode-se notar valores baixos na
porção de topografia menos elevada, mas não se pode afirmar com tanta certeza que
correspondam a contaminação subsuperficial, já que esses valores estão situados
onde passa o córrego.
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Análise e Discussão dos Resultados
Para confirmação desses valores foi realizada a coleta de água desse córrego
em dois pontos distintos, um logo a jusante do corpo de lixo e o outro próximo a linha
0. Pôde-se verificar valores de baixa resistividade em ambos os pontos (70,4 ohm.m e
84,03 ohm.m, respectivamente), caracterizando portanto a contaminação da água do
córrego, em superfície.
Os valores de baixa resistividade encontrados no centro da linha, em sua
porção inferior, pode caracterizar que os percolados que seguem o fluxo preferencial
SE-NW, estejam se deslocando pela porção inferior nessa seção.
Quando analisam-se os dados de cargabilidade desta linha (Figura 27), pode-se
perceber a coincidência de valores de baixa resistividade com os de baixa
cargabilidade ou alta cargabilidade, dependendo da porção analisada. Apesar da
identificação da anomalia, não é possível fazer nenhuma associação concreta, uma vez
que a cargabilidade tende a crescer com o aumento da concentração de sais, mas que
a partir de uma determinada concentração o comportamento se inverte, tendendo a
valores muito baixos (Elis, 2000).
5.1.2. Linha 1
Quando Freitas (1996) instalou os poços de monitoramento e analisou as
amostras que eram deles retiradas, percebeu a presença de uma delgada porção com
resíduos (1 metro de areia fina com resíduos no poço 28) e logo abaixo uma zona (8
m, até o fim do poço) afetada pela presença de percolados. Quando analisamos o
perfil desse poço, conjuntamente com os dados geofísicos, observamos a correlação
dessas porções (resíduos e percolados) com as de baixa resistividade (até 150
ohm.m), como era de se esperar.
Pode-se perceber que o poço 27, no qual não foi encontrada a presença nem de
resíduos, nem de percolados, apresenta altos valores de resistividade.
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 28: Seção de resistividade (RES2DINV) da linha 1, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
Essa zona de baixa resistividade (até 150 ohm.m pelo menos) pode indicar
uma zona contaminada por percolados, fortalecendo a idéia de um fluxo subterrâneo
de sentido NW, como sugerido por Ellert (1990), Gonçalves et al. (1992), Bossolan
(1993), Freitas (1996), Gadoti (1997) e Álvares (2000).
Observando a seção de polarização induzida da linha 1 (Figura 29) pode-se
perceber a presença de uma anomalia de baixa cargabilidade junto ao poço 28,
provavelmente provocado pela presença de seus materiais constituintes. Mas observa-
se que este comportamento não é via de regra, já que no poço 27, construído como o
28, não é observada a mesma resposta de cargabilidade, portanto não se pode
confirmar essa associação.
Já a anomalia de alta cargabilidade no centro da seção, que corresponde a uma
porção de baixa resistividade, pode estar associada a uma zona de percolação dos
fluidos. Essa anomalia está presente em outras linhas, e será melhor discutida
posteriormente.
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 29: Seção de cargabilidade (RES2DINV) da linha 1, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
5.1.3. Linha 2
Tanto na seção de resistividade (Figura 30), quanto na seção de cargabilidade
(Figura 31), em conjunto com a composição dos poços que se encontram nessa linha,
pode-se fazer as mesmas análises feitas na linha 1. Ou seja, as anomalias de baixa
resistividade coincidem com as porções compostas por resíduos e percolados, assim
como as de alta cargabilidade.
Figura 30: Seção de resistividade (RES2DINV) da linha 2, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
73
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 31: Seção de cargabilidade (RES2DINV) da linha 2, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
5.1.4. Linha 3
Na seção de resistividade produzida para esta linha (Figura 32) observa-se
novamente a presença de uma área de baixa resistividade correspondente a área da
cava de resíduos e seus percolados. Observando o poço 31 pode-se perceber que a
profundidade de resíduos chega a 6,5 metros, mas que a presença de percolados
encontra-se abaixo desse valor, sendo que até 15 metros é confirmada pelos dados de
Freitas (1995), e abaixo disso indicada em algumas porções pelos baixos valores de
resistividade.
Foram encontrados valores de baixa resistividade que interceptam o poço 25,
no entanto, os dados do material retirado do poço não indicam a presença de lixo ou
chorume. Quando analisa-se o perfil corespondente de 1995 (Anexo II – linha 5 de
1995), já é observada essa anomalia de baixa resistividade nessa porção.
74
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 32: Seção de resistividade (RES2DINV) da linha 3, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
Figura 33: Seção de cargabilidade (RES2DINV) da linha 3, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
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Análise e Discussão dos Resultados
5.1.5. Linha 4
Como o único poço que a linha 4 intercepta (poço 16) encontra-se fora do
limite da cava de resíduos, não foi possível correlacionar os dados de poços com os de
resistividade ou cargabilidade, no entanto, a presença de uma zona de baixa
resistividade no centro da linha (Figura 34) indica a presença de resíduos e percolados
até a profundidade de, pelo menos, 15 metros.
Figura 34: Seção de resistividade (RES2DINV) da linha 4, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
Figura 35: Seção de cargabilidade (RES2DINV) da linha 4, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
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Análise e Discussão dos Resultados
5.1.6. Linha 5
Na seção de resistividade da linha 5, conjuntamente com o posicionamento e
composição dos poços que ela intercepta (Figura 36), observa-se a correspondência da
localização dos baixos valores de resistividade com a dos resíduos e percolados
encontrados no poço 33, e pode-se perceber também que um eventual espalhamento
lateral a linha (SW-NW), não é efetivo, visto os valores mais altos de resistividade
encontrados nessas porções.
Na seção de cargabilidade da linha 5 (Figura 37), pode-se constatar, mais uma
vez, que os maiores valores de cargabilidade encontram-se em zonas correspondentes
as de menor resistividade, ou seja, na porção preencida por resíduos e influenciada
pelos percolados.
Figura 36: Seção de resistividade (RES2DINV) da linha 5, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 37: Seção de cargabilidade (RES2DINV) da linha 5, nível d’água medido e dados da
composição dos poços (Freitas, 1995 e Álvares 2000).
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 38: Geologia conforme Muro (2000), com a localização da área de estudo em relação a
falha por ele observada.
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 39: Seções de resistividade de 2005 dispostas espacialmente com o contorno da cava de
resíduos (as escalas de cores em cada seção são diferentes, para visualização das escalas
individuais de cada seção observar as figuras 26, 28, 30, 32, 34 e 36).
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 40: Seções de cargabilidade 2005 dispostas espacialmente com o contorno da cava de
resíduos (as escalas de cores em cada seção são diferentes, para visualização das escalas
individuais de cada seção observar as figuras 27, 29, 31, 33, 35 e 37).
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 41: Modelo digital do terreno com sobreposição da foto aérea (1:25.000) da área de
estudo em 1962, com indicação do contorno da cava de resíduos que seria posteriormente
instalada.
Figura 42: Modelo digital do terreno com sobreposição da foto aérea (1:25.000) da área de
estudo em 1971, com indicação do contorno da cava de resíduos que seria posteriormente
instalada.
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 43: Modelo digital do terreno com sobreposição da foto aérea (1:30.000) da área de
estudo em 2000, com indicação do contorno da cava de resíduos.
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Análise e Discussão dos Resultados
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Análise e Discussão dos Resultados
Figura 45: Localização do perfil ABC, que corta o corpo do lixo em toda sua extensão.
Figura 46: Perfil ABC, que corta o corpo do lixo em toda sua extensão.
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Análise e Discussão dos Resultados
Observando esse perfil pode-se perceber que na porção do perfil cortado pela
linha 2 de eletrorresistividade é a região que apresenta resisitividade mais baixa em
regiões mais profundas, isso se deve, principalmente, ao fato da grande espessura de
resíduos depositados nessa região.
Também se nota que grande parte dos resíduos está depositado abaixo do nível
d´água, propiciando a contaminação das águas subterrâneas.
Quando se analisa esse perfil (Figura 46) em conjunto com a Figura 39, onde
estão plotadas as seções de resistividade, percebe-se que o sentido prefencial do fluxo
concentra-se na direção NW.
Ao comparar-se a Figura 39, que apresenta os dados de resistividade de 2005,
com a 47, com os dados de 1995, nota-se que a distribuição da contaminação não
encontra-se muito diferente da situação de 10 anos atrás.
Figura 47: Seções de resistividade de 1995 dispostas espacialmente com o contorno da cava de
resíduos.
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Análise e Discussão dos Resultados
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Análise e Discussão dos Resultados
7555300
7555200
7555100
7555000
7554900
7554800
7555300
7555200
7555100
7555000
7554900
7554800
7555300
3000 ohm.m
2000
2000 ohm.m
7555200
1000
1000 ohm.m
500
500 ohm.m
7555100
200
200 ohm.m
150
150 ohm.m
7555000
100
100 ohm.m - 16,0 mg/l
50
50 ohm.m - 86,4 mg/l
7554900
20
20 ohm.m - 297,6 mg/l
15
15 ohm.m - 414,9 mg/l
7554800
10
10 ohm.m - 649,6 mg/l
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Análise e Discussão dos Resultados
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Conclusões
6. Conclusões
Como a alteração da qualidade da água subterrânea é de extrema importância
para a população atual e futura, esse trabalho mostrou-se de grande valia, já que a
área de estudo trata-se de um lixão instalado sobre a Formação Botucatu, detentora
do maior manancial brasileiro de águas subterrâneas.
O objetivo de caracterização geológico-geotécnica, associada a aplicação de
métodos geoelétricos, foi alcançado, sendo que após a análise dos dados gerados
conjuntamente com os ensaios e pesquisas de estudos anteriores, constatou-se que
na área do lixão o aqüífero apresenta-se livre e sua contaminação pôde ser confirmada
até aproximadamente 25 metros de profundidade.
Como foram aplicados no caminhamento geofísico as técnicas de resistividade e
polarização induzida, foram produzidas seções com diferentes parâmetros
(resistividade e cargabilidade), que se complementaram.
As zonas contaminadas puderam ser melhor definidas nas seções de
resistividade, sendo os dados de cargabilidade utilizados de maneira auxiliar. No
entanto, ambas comprovaram a boa aplicabilidade do caminhamento elétrico para
visualização de contrastes entre áreas contaminadas e não contaminadas, com
continuidade lateral dos resultados.
Pôde-se constatar uma boa aderência entre os dados geofísicos e os reais, já
que os valores de baixa resistividade coincidem com as porções onde foram
encontados resíduos ou chorume nas amostras coletadas durante a execução dos
poços por Freitas (1996).
Há indicações de que pode estar ocorrendo contaminação do aqüífero profundo,
ao contrário do que sugeriram anteriormente alguns autores. Essa contaminação de
90
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Conclusões
zonas mais profundas estaria associada a uma possível descontinuidade geológica sob
o corpo do lixo.
Associado a estes fatores tem-se como agravante a alta permeabilidade dos
materiais arenosos da região, que é da ordem de 10-5 m/s, a ausência de barreiras
menos permeáveis, que quando existem são de argilas pouco ativas a inativas e a
variação sazonal do nível d´água, facilitando o fluxo dos contaminantes.
Essa contaminação das águas subterrâneas estaria ocorrendo através da
percolação de águas pluviais e outros líquidos gerados pela própria degradação dos
resíduos, que por infiltração atingem o nível d'água, compondo a pluma de
contaminação, que em algumas porções apresenta concentrações elevadas de sólidos
dissolvidos, da ordem de 600 mg/l. Essa pluma apresenta fluxo preferência para NW,
seguindo o sentido do fluxo do escoamento superficial.
Também se percebe que a infiltração de água no corpo do lixo se dá de
maneira semelhante a medida no solo, embora no corpo do lixo possam ser
encontradas maiores variações, devido a sua composição heterogênea.
Quanto a evolução da contaminação, pode-se perceber que em 1995 já existia
contaminação e que hoje continua ocorrendo, praticamente nas mesmas proporções
até a profundidade investigada, isso é confirmado pelas seções geofísicas de 1995 e
2005, e pelos dados dos poços.
Para trabalhos futuros na área, sugere-se que a investigação alcance maiores
profundidades, de maneira a constatar efetivamente a contaminação do aquífero
profundo; além de estudos químicos e geoquímicos baseados em coletas de amostras
de água subterrânea e supercifical, de maneira a caracterizar os contaminantes
presentes.
91
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
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Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Referências Bibliográficas
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Anexo I – Localização dos Poços
Anexo I
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Anexo I – Localização dos Poços
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Anexo II
Perfis Geofísicos
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Linha 0-2005
SW Distância (m) NE
-120 -110 -100 -90 -80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Resistividade (ohm.m)
110
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo II – Perfis Geofísicos
111
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Linha 1-2005
112
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Anexo II – Perfis Geofísicos
113
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Distância (m) NE
SW
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Resistividade (ohm.m)
114
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo II – Perfis Geofísicos
Distância (m) NE
SW
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Cargabilidade (mV/V)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
115
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Anexo II – Perfis Geofísicos
116
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Distância (m)
SW NE
-180 -170 -160 -150 -140 -130 -120 -110 -100 -90 -80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Resistividade (ohm.m)
117
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo II – Perfis Geofísicos
118
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Anexo II – Perfis Geofísicos
119
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Linha 4-2005
SW
Distância (m) NE
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Resistividade (ohm.m)
120
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo II – Perfis Geofísicos
Distância (m) NE
SW
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Cargabilidade (mV/V)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
121
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Anexo II – Perfis Geofísicos
Distância (m) NE
SW
-155 -145 -135 -125 -115 -105 -95 -85 -75 -65 -55 -45 -35 -25 -15 -5
0
Prof. Aparente (m)
-10
-20
-30
Resistividade (ohm.m)
122
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo II – Perfis Geofísicos
123
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo II – Perfis Geofísicos
124
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
Anexo III
125
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
126
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
127
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
128
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
129
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
130
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo III – Planilhas de Campo - Ensaios de Infiltração
131
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
Anexo IV
132
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
133
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
500
400
300
200
100
0
1 15 90 190 290
Tempo (min)
134
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
700
600
500
400
300
200
100
0
1 15 90 190
Tempo (min)
135
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
500
400
300
200
100
0
1 15 90
Tempo (min)
136
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
500
400
300
200
100
0
1 15 90
Tempo (min)
137
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo IV – Planilhas de Cálculo e Curvas de Infiltração - Ensaios de Infiltração
500
400
300
200
100
0
1 15 90
Tempo (min)
138
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Anexo V
Curvas Granulométricas
Ensaio de Granulometria Conjunta
139
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP
EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS 05 )
ABNT ( NBR 5734/80
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
140
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS 09
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
141
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS ABNT ( NBR 10
5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
142
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS ABNT ( NBR 11
5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
143
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS ABNT ( NBR 13
5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
144
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS ABNT ( NBR 15
5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
145
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS ABNT ( NBR 16
5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
146
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-00
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
147
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-01
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
148
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-02
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
149
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-03
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
150
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-04
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
151
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-05
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
152
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-06
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
153
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-07
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
154
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-08
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
155
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-09
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
156
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-10
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
157
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS R-11
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
158
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS S-00
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
159
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS S-01
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
160
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS S-02
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
161
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS S-03
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
162
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS S-04
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
163
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-00
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
164
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-01
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
165
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-02
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
166
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-03
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
167
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-04
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
168
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-05
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
169
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-06
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
170
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-07
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
171
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-08
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
172
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS T-09
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
173
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS U-00
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
174
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS U-01
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
175
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS V-00
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
176
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP
Anexo V – Curvas Granulométricas- Ensaio de Granulometria Conjunta
Amostra
PENEIRAS V-01
ABNT ( NBR 5734/80 )
200 100 40 10 4
100
90
80
70
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
NBR 6502/95
Areia
Argila Silte Pedregulho
Fina Média Grossa
177
Investigação Geológico-Geotécnica do Lixão desativado de São Carlos – SP EESC/USP