Artigo - Kan Academy

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PLATAFORMA EDUCACIONAL ADAPTATIVA – KHAN

ACADEMY

Rosenéli Ursulino da Silva Pierobon1

Resumo:
Estamos vivenciando uma nova geração, onde as tecnologias digitais e a utilização dos meios
tecnológicos são inerentes a essa cultura, e está realidade, engloba também, o âmbito educacional,
posto que nossos alunos são nascidos entre 1990 e 2010, são muito familiarizados com a internet,
compartilhando arquivos, telefones móveis, não apenas acessando a rede de suas casas, mas
principalmente pelo celular, estando assim extremamente conectadas, praticamente 24 horas.
Nesta perspectiva, a educação não deve estar concentrada apenas no pensamento sequencial e
lógico, é importante que se construa os conhecimentos com os alunos, utilizado destas ferramentas
para aproximar a aprendizagem escolar com os saberes trazidos por eles, além de estimular o
desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da atividade colaborativa. Neste cenário, a
aprendizagem adaptativa é um modelo personalizado de ensino, com plataformas educacionais
que estão gradativamente presentes em nossas aulas. Este artigo objetiva apontar que essa
metodologia é muito mais que tecnologia, pois os educandos desenvolvem conceitos básicos e
avançados on-line e viabiliza aos professores os dados coletados pelo sistema que
identifiquem os alunos que estão com as dificuldades pontuais antes mesmo das avaliações
finais. Adiante, destacamos o estudo de caso realizado para o aperfeiçoamento dos níveis de
proficiências dos alunos do Ensino Fundamental I de séries iniciais, numa Instituição de
direito privado e sem fins lucrativos na cidade de Campinas no 1ª Semestre do ano de 2021,
utilizando a Plataforma Educacional Adaptativa Khan Academy.

Palavras-chave: Educação, Aprendizagem Adaptativa, Plataforma Educacional,


Proficiência.

1
Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia. Especialista em Educação Infantil e Alfabetização. Mestranda
em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. [email protected].
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Abstract:
We are experiencing the new generation, where digital technologies and the use of
technological resources are inherent to this culture, and this reality also encompasses the
educational sphere, since our students are born between 1990 and 2010, they are very familiar
with the internet, sharing files, mobile phones, not only accessing the network of their homes,
but mainly by cell phone, thus being extremely connected, practically 24 hours a day. In this
perspective, education should not be concentrated only on sequential and logical thinking, it is
necessary to build knowledge with students, using these tools to bring school learning closer
to the knowledge brought by them, in addition to stimulating the development of autonomy,
creativity and collaborative activity. In this scenario, adaptive learning is a personalized
teaching model, with educational platforms that are increasingly present in our classes. This
article aims to point out that this methodology is much more than technology, as students
develop basic and advanced concepts online and provides teachers with data collected by the
system to identify students who have specific difficulties even before the final assessments.
Below, we highlight the case study carried out for the improvement of the proficiency levels
of elementary school students from the initial grades, in a private, non-profit institution in the
city of Campinas in the 1st Semester of 2021, using the Educational Platform Adaptive Khan
Academy.

Keywords: Education, Adaptive Learning, Educational Platform, Proficiency.

1 Introdução

A partir de toda a evolução tecnológica que estamos presenciando das novas gerações,

é papel da escola desenvolver as habilidades e competências essenciais para preparar os

alunos para o mundo que vão encontrar quando saírem da escola. Perante essas

transformações, muitos educadores sentem-se desafiados e procuram informações para

incorporar este novo modelo educacional, dentre eles, a Aprendizagem Adaptativa - é um

modelo personalizado de ensino, são plataformas que orientam os alunos, com ferramentas

desenvolvidas para potencializar suas singulares, ajudando dar significado no

desenvolvimento do conhecimento. Existem diversa plataformas adaptativas, estas

possibilitam atividades diferentes do ensino presencial.

Este artigo direciona analisar uma definição clara sobre o tema, baseado em termos

metodológicos, optou-se por abordagem qualitativa de investigação pelo estudo de caso, que

se centrou na aplicação de atividades Matemática, com o uso da Plataforma Khan Academy.

Com estudos bibliográficos e materiais de apoio disponibilizados pela Must University. Toda
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pesquisa levou em consideração os conceitos explorados correlacionando as práticas na

educação.

2. Desenvolvimento

Em concordância com estudos sobre a evolução da humanidade que todo indivíduo é

provido de habilidades de organização de informações e de vivências. Esse processo pelo qual

os sujeitos aprendem, escolhem, estruturam e analisam as informações que recebem para dar

significado ao que observam, ouvem e experimentam suporta alterações adequando-se as

características sócio culturais de cada tempo.

Nesse cenário, para que esse processo se torne efetivo a aprendizagem necessita que os

novos conhecimentos e habilidades sejam processados na memória de trabalho e se integrem

aos conhecimentos armazenados na forma de modelos mentais na memória de longo prazo,

que é considerada ilimitada. Todo esse processo é denominado de codificação. Porém, manter

os conhecimentos armazenados na memória de longo prazo também não é suficiente, pois é

preciso trazê-los de volta à memória de trabalho com o intuito de transferi-los a novas

situações, processo esse conhecido como recuperação. (Costa,2021)

Destaca-se muito sobre a relevância que a tecnologia exerce dentro desta construção

da aprendizagem. Como vimos, a memória que mais usamos é a de trabalho, a qual é limitada,

e, como existem várias fontes de informações competindo por essa capacidade, precisamos

apoiar o aluno nos processos de seleção e integração, armazenamento e recuperação da

informação. As tecnologias de comunicação e informação criam esses elos entre os alunos

que faz com que interajam entre si para aprender, expressar-se e desenvolver trabalhos

coletivos e individuais segundo a capacidade de cada um.

Nesta perspectiva, a educação não deve estar concentrada apenas no pensamento

sequencial e lógico, mas em compreender e acompanhar a grande quantidade de informações,

inovações e transformações que as tecnologias digitais de comunicação e de informação

ocasionam na sociedade. As tecnologias presentes em cada época, a disposição para


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manipulação por determinado grupo social, transformaram radicalmente as suas formas de

organização social, a comunicação, a cultura e a própria aprendizagem. (Kenski, 2003).

Percebemos que a tecnologia atinge diretamente a escola, onde as gerações atuais de alunos

são fortemente influenciadas por essa tendência, o que exige estas instituições readequar os

currículos para que os educadores possam acompanhar as novas competências e adotar

ferramentas para aprofundar a aprendizagem.

Para D’ambrósio (2009), estamos vivendo a época da “sociedade do conhecimento”. É

fundamental para a escola incentivar os alunos, na conquista, na estruturação, na geração e a

propagação do conhecimento vivo, ajustado nos valores e expectativas da sociedade. E isso,

será inatingível sem a ampla utilização de tecnologias na educação. Neste sentido, os

Parâmetros Curriculares Nacionais, (PCN’s, 1997)., esclarecem que a tecnologia na vida

diária dos estudantes, consolidam, seu uso nas escolas, ou seja, em suas diversas formas e

utilização, geram um dos principais meios de transformação da sociedade, pelo domínio que

exerce nos meios de produção. Especialistas sobre o assunto explicam como a leitura, escrita,

audição, visão, criação e aprendizagem são influenciados, mais e mais, por estes recursos.

Nesta era de informação e de tecnologia, a inovação deve ser oferecida ao ensinar, ao

integrar no individual e no coletivo, no humano e no tecnológico. É fundamental divergir as

formas de ministrar a aula. Como Moran (2000), a internet está influenciando e modificando a

forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos de educação continuada, à

distância. Perante essas transformações, muitos educadores sentem-se desafiados e procuram

informações para incorporar este novo modelo educacional, dentre eles, estão a

Aprendizagem Adaptativa.

3. Aprendizagem adaptativa

Gestores, professores e instituições de educação necessitam imergir na cultura digital,

a fim de compreender e desenvolver autonomia e protagonismo dos estudantes no processo de

aprendizagem. Mas a construção deste conhecimento, exige que as escolas utilizem


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ferramentas virtuais educativas, analisando suas peculiaridades e oferecendo liberdade aos

alunos no engajamento desta aprendizagem. (Lévy, 2013).

A aprendizagem adaptativa é um modelo personalizado de ensino, conhecida como

“ambiente ou sistema adaptativo” e “plataforma orientada para o aluno”, com ferramentas

desenvolvidas para potencializar as singulares dos alunos, ajudando dar significado na

construção do conhecimento. As plataformas adaptativas possibilitam algumas atividades

diferentes do ensino presencial. Devido a sistematização que gerencia essas plataformas, isto

é, faz a análise necessária usando algoritmos que interpretam as respostas e reações do aluno,

assimilando seu ritmo, modo de aprender, suas facilidades e dificuldades.

Essa metodologia personalizada de aprendizagem, digo, o sistema personalizado de

ensino (PSI) foi amplamente utilizado nos anos 1970. Em, 2004 foi apresentado pelo

Evidence-Based Educational Methods, Eric Fox com compreensibilidade de informações,

debatendo questões referente sua ascensão e declínio. Todavia, com a disseminação das novas

tecnologias de informação e comunicação no século XXI, em particular da inteligência

artificial e da computação cognitiva, essa metodologia volta com força como uma das

principais tendências para a educação ao redor do mundo. As plataformas adaptativas utilizam

uma combinação de tecnologias de big data e de Inteligência Artificial (IA) para identificar

preferências, padrões de assimilação, pontos fortes e deficiências. A expectativa é otimizar o

desenvolvimento individual, identificando as maneiras que cada estudante constrói sua

aprendizagem. Isso inclui, entre outros quesitos, os horários e formatos de entrega de

conteúdo mais úteis aos perfis dos estudantes. É um sistema particularizado que adapta

inteligentemente as etapas de ensino em resposta ao progresso do aluno. Essa metodologia é

muito mais que tecnologia, pois os alunos desenvolvem conceitos básicos e avançados on-line

e viabiliza aos professores mediar a gradação de profundidade e amplitude na verticalidade da

espiral dos conhecimentos e conceitos, assim como do processo de aprendizagem com os

quais os alunos estão tendo dificuldades de entendimento dentro da sala de aula, com a turma,
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para uma aprendizagem mais profunda e prática direcionada. Além disso, os dados coletados

pelo sistema sobre o progresso dos alunos permitem que os professores identifiquem os

alunos que estão com as dificuldades pontuais antes mesmo das avaliações finais. Assim, o

processo de ensino-aprendizagem fica mais personalizado e eficiente. Melhor dizendo, a

tecnologia atua por intermédio da plataforma que analisam as respostas dos estudantes e

transpassa para o professor de acordo com sua evolução na habilidade proposta. Deste modo,

o professor tem clareza das necessidades específicas dos alunos. (Costa, 2021)

Em seguida, listamos brevemente alguns exemplos de plataformas educacionais

adaptativas, incluindo, latino americanas. Entre elas estão:

Grockit é uma Plataforma colaborativa para preparar estudantes para provas;

Smart Sparrow, que permite que qualquer pessoa crie seu próprio curso;

DreamBox, que personaliza o ensino por meio de games;

Knewton é considerada a maior plataforma adaptativa do mundo e oferece conteúdo

personalizado, de diferentes formas, para alunos dos ensinos fundamental I, II e médio;

ScootPad é uma plataforma adaptativa para habilidades de leitura e matemática;

WileyPlus with Orion plataforma voltada para o ensino superior;

Geekie Games, plataforma brasileira para apoio no exame nacional do ensino médio;

Khan Academy, que oferece a possibilidade de o professor acompanhar em tempo real

o desempenho dos estudantes por meio do software disponibilizado pela plataforma, com

formato de videogame, recursos que são pouco enfatizados e caracterizam seu diferencial com

relação a outras plataformas de aprendizagem. (Porvir, 2015) Concluímos este artigo com o

relato de uma experiência na utilização da Plataforma Khan Academy numa Instituição de

direito privado e sem fins lucrativos na cidade de Campinas, que visa através de games que os

alunos melhorem sua proficiência.


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4. Plataforma Educacional Adaptativa – khan Academy

Este relato descrito foi realizado para o aperfeiçoamento dos níveis de proficiências

dos alunos do Ensino Fundamental I de séries iniciais, numa Instituição de direito privado e

sem fins lucrativos na cidade de Campinas no 1ª Semestre do ano de 2021, utilizando a

Plataforma Educacional Adaptativa Khan Academy.

A Plataforma, Khan Academy fundada pelo educador norte americano Salman Khan

em 2006, tem despertado o interesse de especialistas, pesquisadores, gestores e educadores

por apresentar uma metodologia de ensino que tem cooperado para uma aprendizagem

inovadora. Consiste em uma entidade educacional sem fins lucrativos que oportuniza

conteúdo gratuito de várias habilidades, com atividades interativas e vídeos, em português e

outros 36 idiomas. A plataforma tem o objetivo de democratizar a educação por meio do

aprendizado individualizado, oferecendo ferramentas digitais que proporciona a

personalização da aprendizagem em vários ambientes. Salman Khan o fundador, iniciou a

plataforma com o componente de matemática, gravando vídeos para apoiar na aprendizagem

dos primos e hoje abrange outras áreas, como ciências, linguagens, computação, artes e

humanidades, economia e finanças. Proporciona ao aluno autonomia e protagonismo em seus

estudos e, enquanto prática, a ferramenta registra no que ele aplicou seu tempo e o que

aprendeu. Depois, apresenta, em forma de gráficos, como foi sua evolução e se atingiu suas

metas ou não. Com isso, concilia a utilização do professor, na integração da tecnologia com a

prática pedagógica dos alunos, ele consegue saber o ritmo do aluno e se o aluno precisa se

dedicar mais a um assunto ou se pode partir para um módulo mais avançado, e oferece ainda,

vários cursos para sua capacitação. A plataforma também oferece aos alunos, ao longo dos

estudos, premiações, como medalhas, avatar, o que estimula os alunos. (Costa,2021)

O propósito no uso da plataforma Educacional Adaptativa Khan Academy, partiu de

minha inquietação enquanto orientadora e ducacional e p edagógica. Na instituição que atuo

as competências e habilidades são consideradas e organizadas por diretrizes curriculares em

três níveis distintos de operações mentais, conforme a qualidade e a complexidade das


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relações estabelecidas entre os sujeitos e o objeto de conhecimento em níveis: nível básico

(conhecimentos essenciais), operacional (aplicação e uso do conhecimento) e global

(conhecimento complexo). Ao observar e investigar que alguns dos alunos das séries iniciais,

estavam estagnados no nível básico, em diálogo com os professores, decidimos utilizar a

ferramenta para organização de um planejamento de aulas personalizado, considerando as

dificuldades e as demandas dos alunos neste momento especifico, onde devido a pandemia

mundial da covid19, as aulas foram ministradas no formato on-line, desde março/2020. E

desta forma, os professores puderam identificar e intervir junto àqueles que não indicavam

gradação de profundidade e amplitude das habilidades e competências, e, estimular os que já

atingiram a prosseguir para outras proficiências.

As experiências que este caso nos oportunizou vivenciar foram diversas, porém

optamos em analisar os dados obtidos, através da pesquisa nas aulas on-line de Matemática

com o uso da Plataforma Khan, e, desta forma, interpretar a evolução do desempenho dos

alunos, compreendendo como cada um se relacionava com as questões que lhes foram

apresentadas, analisando as percepções com uso da Plataforma Khan Academy e quais

intervenções contribuíram, para o aperfeiçoamento das aprendizagens e habilidades

propostas, estimulando a autonomia, protagonismo, atividade colaborativa e autorregulação.

4.1 Resultados

O projeto teve duração de março/2021 a junho/2021 e comtemplou 3 salas de séries

iniciais no componente de Matemática, que semanalmente durante as aulas on-line de

tecnologia digital, utilizavam a Plataforma Khan Academy com atividades especificas das

habilidades nas quais os alunos ainda não haviam conseguido alcançar. No mês março as

professoras realizaram o período de cadastros (e-mail e senha) dos alunos na Plataforma Khan

Academy, em seguida, iniciamos a realização das atividades.

Quadro 1 – Habilidades
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Fonte: Plataforma Khan Academy da autora

No quadro1 acima, observamos as habilidades escolhidas pelas professoras das salas

para ampliar o desenvolvimento dos níveis dos alunos, de forma personalizada e lúdica. Estas

atividades estavam sempre alinhadas aos conteúdos trabalhados em sala de aula,

Quadro 2 - Realização das atividades propostas

Fonte: Plataforma Khan Academy da autora

Na realização das atividades, percebemos, que o aluno em análise, não concluiu todas

as atividades e, como ele tinha um tempo limitado na Plataforma e possuía conhecimento

distinto e ritmo de aprendizagem diferente, a realização dos exercícios também foi feita em

tempos variados. Como nem todos os alunos possuíam acesso a Plataforma fora do momento

de aula, isto pode ter influenciado na não resolução da atividade, ou seja, o aluno não

compareceu à aula no dia de trabalhar na Khan Academy, e, não conseguiu acessar em casa. É
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importante destacar, a forma de registro realizada pela Plataforma, com a sinalização da

atividade realizada, data, o nível que o aluno se encontra diante da atividade, o número de

acertos e o tempo.

Para melhor compreensão do domínio que o aluno está tendo do curso e das atividades

propostas, a Plataforma apresenta aos professores em forma de porcentagem do

aperfeiçoamento de cada aluno. Podemos observar nos Quadros 3 e 4.

Quadro 3 – Domínio do curso

Fonte: Plataforma Khan Academy da autora

Quadro 4 – Domínio das atividades

Fonte: Plataforma Khan Academy da autora

Na sequência verificamos da Figura 1, como a Plataforma interage e motiva os alunos,

através das premiações, selos e avatar que ficam expostos em seu perfil personalizado.
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Fonte: Plataforma Khan Academy da autora

Na figura 2, vemos os cursos de capacitação que a Plataforma oferece aos professores.

Nota-se que são distribuídos para todos os segmentos escolares, com subsídios de leis

normativas, como a BNCC.

Figura 2 – Cursos de Capacitação.

Fonte: Plataforma Khan Academy da autora

Concluímos, que o uso que os alunos fizeram a respeito da Plataforma, foram muito

relevantes com respostas positivas na progressão das habilidades propostas. Embora, seja

considerada uma ferramenta nova, os professores e os alunos se familiarizaram rapidamente

com ela, com muita naturalidade e destreza em utilizá-la e conseguiram desenvolver

autonomia e protagonismo.
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5 Considerações Finais

Este artigo, apresenta um estudo de conjecturas que fundamentam as reflexões, as

interações e as inovações que a tecnologia exerce dentro do processo de aprendizagem,

perante essas transformações, muitos educadores sentem-se desafiados e procuram

informações para incorporar este novo modelo educacional, dentre eles, está Aprendizagem

Adaptativa que é um modelo personalizado de ensino, conhecida como “plataforma orientada

para o aluno”, com ferramentas desenvolvidas para potencializar as singulares dos alunos,

ajudando dar significado na construção do conhecimento. Existem inúmeras plataformas

educacionais adaptativas na web para as práticas educacionais remotas. Destaco que o estudo

citado neste artigo é apenas um dos muitos estudos sobre essa temática amplamente abordada

nos últimos anos no Brasil e no mundo.

Assim, como cita Moreira (2009), este estudo foi de cunho qualitativo, ou seja, o

pesquisador não procura testar hipóteses, e, sim, desenvolvê-las, uma vez que não busca uma

solução única para o problema. Cabem aqui novos estudos, novas pesquisas, a fim de

investigar e entender, de forma mais profunda, as diversas plataformas educacionais

adaptativas.

4 Referências Bibliográficas

Brasil. (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Matemática; Brasília: MEC / SEF. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf Acesso em 20 agosto de 2021.

Costa, D. (2021). Design de Interface Educacional. Material de apoio do Mestrado em


Tecnologias Emergentes em Educação da Must University. Unidade 10. Temas 02,05,16 e 17.
Tecnologias atuais na educação. Flórida: Must University.

D’ambrósio, U. (2009). Educação matemática: da teoria à prática. Campinas, SP. Coleção


Perspectiva em Educação matemática. Papirus editora.

Khan, A. P. (2021). Plataforma Khan Academy. Disponível em: acesso em 20 agosto 2021.

Kenski, V. M. (2003). Aprendizagem mediada pela tecnologia. Revista Diálogo Educacional:


Pontifica Universidade Católica do Paraná, Paraná. Disponível em:
https://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=786&dd99=view&dd98 Acesso em 20
agosto 2021.
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Lévy, P. (2013). Pierre Lévy fala dos benefícios das ferramentas virtuais para o ensino.
Revista Gestão Educacional. Disponível em:
https://pt.scribd.com/document/294992441/Pierre-Levy Acesso em 20 agosto 2021.

Moran, J. M. (2000). Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias. Interações:


Universidade São Marcos. SP.

Porvir. (2015). Plataformas Adaptativas. Disponível em: https://porvir.org/8-plataformas-


adaptativas-voce-precisa-conhecer/ Acesso em 20 agosto de 2021.

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