Artigo Científico - Avaliação de Desempenho Por Competência
Artigo Científico - Avaliação de Desempenho Por Competência
Artigo Científico - Avaliação de Desempenho Por Competência
COMPETÊNCIAS
Equipe: Evelyn Raiane da Silva Resende Pinto, Grace Kelly Rocha Santos, Rafael
Ribeiro de Lima, Roncleibe dos Passos Santos Felix, Silvia Santos Araújo.
Resumo:
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1 - Introdução:
Sendo assim, identificamos que a forma com que os gerentes lideram e controlam
os seus colaboradores é de suma importância para o sucesso organizacional. Através
disso, torna-se claro que um líder deve conhecer bem os pontos positivos e negativos dos
seus funcionários, para, assim, trabalhar e explorar ao máximo o potencial de cada um
deles. Para que isso aconteça, deve-se haver um constante controle da qualidade
(eficiência e eficácia) das atividades organizacionais e, concomitantemente, do
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desempenho dos colaboradores, chegando, então, ao ponto crucial, em que o foco deste
trabalho é apresentar como se dá a avaliação de desempenho dos funcionários em relação
as atividades organizacionais e como essa análise influência nas decisões de um líder.
2 - Liderança:
I. Através do estilo autocrático, em que se tem uma liderança de topo, com pouca
participação dos funcionários nas decisões.
II. Através do estilo democrático, em que se tem uma liderança descentralizada, com
participação efetiva dos funcionários nas decisões da empresa.
III. Através do estilo laissez-faire (também chamado de liberal), em que cada um dos
funcionários da organização possui a liberdade para decidir e executar o seu
trabalho da forma como eles acharem melhor, ocorrendo o chamado
“Epowerment” (Empoderamento) dos funcionários.
Cabe ao líder (ou aos líderes) da organização decidir qual melhor estilo de
liderança se encaixa na realidade empresarial encontrada, podendo variar dentro de uma
mesma organização, a depender do contexto situacional em que a mesma se encontre.
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deve-se analisar a situação como um todo e as características dos líderes, podendo decidir
qual solução será mais eficaz, trazendo um maior controle sobre os funcionários e,
consequentemente, sobre os resultados das tarefas organizacionais.
3 - Controle:
III. Controle posterior: Corrige os problemas depois que eles ocorrem, focalizando
nos resultados (como por exemplo, inspeção de qualidade dos bens).
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Esse processo de fiscalização e correção é cíclico e composto e, possui uma série
de etapas que visam assegurar que a empresa alcance seus objetivos, através da coleta de
informações, permitindo aos seus dirigentes tomar decisões adequadas sobre o rumo da
organização. O processo de controle é sujeito a mudanças contínuas e, caso haja falha na
coleta de informações, este processo poderá ser comprometido.
Visando a segurança e a organização deste processo, são estabelecidas quatro
etapas:
1. O estabelecimento de padrões de desempenho - É um conjunto de diretrizes que
definem o desempenho esperado para dada tarefa organizacional. Esses padrões
devem ser definidos de forma muito clara, pois, a partir desta definição, serão
criados os critérios de avaliação usados para comparar o que realmente foi feito
com o que se esperava, para que, se necessário, o administrador possa agir e tomar
alguma atitude em relação ao problema identificado. Os padrões podem ser
estabelecidos para qualquer tipo de atividade dentro de uma organização e com
diversos critérios, como por exemplo, a quantidade e a qualidade de uma dada
atividade.
2.1. Foco do controle - Nem tudo deve e pode ser controlado. Deve-se especificar
o que será controlado e quais critérios serão utilizados;
2.2. Fontes das informações - Planejar o modo como será feita a coleta e a
produção de informações, a modo que, tais informações sejam verídicas e
confiáveis;
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3. Desempenho Real X Projeto Organizacional - É a comparação do desempenho
real com os padrões que foram estabelecidos durante o projeto organizacional,
avaliando os desvios que podem estar ocorrendo para que, assim, o administrador
possa tomar medidas acerca de tais constatações.
Observação: nesse caso deve-se usar sempre o princípio da exceção (punir apenas
o que for desvio significativo e descobrir a origem desse desvio, para obter uma
avaliação informada e consciente).
4.1. Não fazer nada - Acontece quando os parâmetros de desempenho real atingem
um resultado muito próximo ou igual ao preestabelecido;
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para as atividades a serem controladas, tendo funcionários focando exclusivamente no
que será avaliado), comportamento tático (tentativa de trapacear o sistema de controle) e
a resistência ao controle (ocorre quando há uma perda no sentimento de liberdade dos
funcionários).
Para que haja uma verificação real de como está sendo o desempenho dos
funcionários de uma empresa, os gestores organizacionais utilizam-se de algumas
técnicas, das quais, pode-se citar a supervisão direta, a disciplina, o empoderamento, o
autocontrole e a avaliação de desempenho.
4 – Avaliação de Desempenho:
1) Escala gráfica;
2) Escolha forçada;
3) Incidentes críticos;
4) Pesquisa de campo;
5) Auto avaliação;
6) Avaliação por resultados;
7) Avaliação por competências.
Independente do sistema que for escolhido, para ser considerado eficiente e eficaz,
ele deve conseguir alcançar os objetivos citados anteriormente, ou seja, proporcionar ao
líder gerencial da organização informações suficientes para que, se preciso, ele tome
medidas corretas acerca da produtividade organizacional, seja contratando serviços de
treinamento para capacitar os colaboradores (fazendo com que eles sintam-se valorizados
e motivados), seja remanejando o pessoal (para desempenhar funções que utilizem mais
do potencial que eles possuem), ou até, em último caso, demitindo os antigos
colaboradores e contratando novos funcionários, objetivando o crescimento da
organização e da sua competitividade dentro do mercado.
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índice de organização e planejamento (pelo fato de todos os funcionários da empresa
serem avaliados, fazendo com que esse processo se torne trabalhoso), e que a avaliação
de desempenho é um processo lento e que visa o longo prazo. Portanto, deve-se haver um
estudo e um planejamento correto, pois, pode existir a hipótese de a organização em
questão precisar de medidas mais urgentes, não podendo esperar por um processo tão
demorado, ou que a organização não possua recursos suficientes para a aplicação correta
de tal processo, acarretando assim num resultado distorcido e que pode ter sofrido
influências pessoais, causando danos graves à empresa.
Esse tipo de avaliação concentra suas atenções nas competências dos funcionários
(as capacidades, os conhecimentos e as características pessoais) que diferenciam o
colaborador de alto nível do de baixo potencial, ou seja, a competência de um profissional,
é formada por um conjunto que envolve dentre outras coisas, os conhecimentos,
habilidades e atitudes que o mesmo deve possuir, para a realização de suas atividades
com êxito. Segundo Leboyer (1997) “competências são repertórios de comportamentos
que algumas pessoas ou organizações dominam, o que faz com que elas se destaquem de
outras, em contextos específicos”. Cada competência pode ser mensurada de acordo com
as habilidades apresentadas pelo profissional. Podem ser:
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a) Habilidades técnicas: compreendem o entendimento e a capacidade de executar
certa atividade, exigem conhecimento especializado e capacidade analítica no
desempenho da tarefa, são adquiridas através de treinamentos e experiência profissional;
Cada competência pode ser mensurada através das habilidades apresentadas pelo
profissional e pelo modo como ele as aplica no desempenho das tarefas (atitudes). O
problema aloca-se quando é decidido avaliar a competência de alguém, pois é a percepção
do avaliador sobre o funcionário, que normalmente define a competência do mesmo, e
também quando a percepção do gerente é incompleta, pois isso prejudica todo o trabalho
de avaliação que foi feito.
Isto pode acontecer pelo fato de as percepções das pessoas tenderem a ser
diferentes, o que pode tornar a avaliação de desempenho uma armadilha e, como dito
anteriormente, causar danos. Em resumo, cada funcionário possui uma visão única e
parcial sobre o seu desempenho ou sobre o desempenho de outras pessoas no trabalho. A
avaliação de desempenho por competências procura solucionar exatamente este
problema.
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cargos e suas atividades, e outro baseado nas competências dos colaboradores) pare que,
em cada caso possa-se comparar e avaliar as características (sejam elas, técnicas,
conceituais ou interpessoais) existentes, dando ao líder gerencial da organização um
conjunto de dados que lhe permite decidir corretamente quais medidas ele deve aplicar
dentro da organização, sabendo quais competências deve desenvolver para acrescentar
capacidades onde necessário e aperfeiçoar as que já existem, fazendo com que, a longo
prazo, a organização venha a ter funcionários mais talentosos e produtivos.
A implantação desse modelo é influenciada por diversos fatores que irão permitir
o avanço nesse processo (como por exemplo o plano estratégico da organização; o nível
de maturidade gerencial e da área de RH; os sistemas informatizados e integrados de
gestão de pessoas; a prontidão e a disponibilidade para mudanças) e, ao implantar o
modelo de avaliação por competência, os benefícios serão imediatos. A cada etapa do
processo os ganhos podem ser observados e, à medida que este processo vai avançando,
os ganhos vão surgindo.
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Analisa o desenvolvimento dos colaboradores e identifica as necessidades de
treinamento: a gestão por competências consegue identificar de maneira eficaz,
em qual estágio se encontra determinada competência do colaborador e verificar
a curto, médio e longo prazo, qual estágio o mesmo pode atingir. Com isso, é
possível estabelecer a necessidade de treinamentos e qual é o mais adequado para
aprimorar suas capacidades e transformar em vantagem competitiva.
Enriquece o perfil dos colaboradores, potencializando seus resultados: com a
introdução do modelo de gestão por competências dentro das organizações, o foco
para se obter maiores resultados e vantagem competitiva está no profissional
dotado de determinada competência. Com isso, o mesmo passa a ter uma visão
diferenciada dentro da empresa, sendo este um recurso fundamental para atender
os objetivos.
Melhora o relacionamento entre gestores e liderados: em um primeiro momento,
é fundamental que o colaborador saiba identificar quais são as competências que
possui para atender suas necessidades profissionais. Deixando isto claro, é papel
do gestor estimular que o mesmo busque a todo o momento desenvolver tais
competências e verificar quais são os pontos a serem melhorados. Por fim, é
necessário que haja uma aceitação por parte do colaborador dos feedbacks que lhe
serão dados, filtrando-os de forma positiva como processo de melhoria contínua.
Mantém a motivação e o compromisso: quando há um entendimento por parte do
colaborador do alinhamento entre as competências do profissional com as
estratégias da empresa, o mesmo consegue compreender o seu papel dentro da
organização, porém, é fundamental que seja proporcionada condições favoráveis
para manter o profissional motivado, visto que as competências advêm de pessoas.
Desvantagens:
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de base para a implementação da Gestão de Competências em pequenas e médias
empresas;
Não vinculação da Gestão de Competências às estratégias organizacionais.
6 - Conclusão:
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grande diferencial, um quadro de funcionários cada vez mais qualificado e comprometido
com a organização e uma maior competitividade das empresas.
6 - Referências:
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