A Diversidade Na Europa

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 11

A Diversidade na Europa 

Apesar das ideias pré concebidas, a diversidade na Europa se dá principalmente pelos diversos
povos que participaram da construção da Europa da forma como hoje ela se configura. Um
ponto extremamente importante está diretamente relacionado aos processos de expansão e
dissoluções territoriais que abrigavam diversas culturas, fazendo com que as fronteiras
europeias se transformassem. Tudo isso contribuiu para deixar no continente europeu com um
traço marcante de diversidade cultural que concentra povos com diferentes culturas, origens,
religiões, costumes e hábitos alimentares. Quando falamos de diversidade religiosa queremos
dizer que o continente europeu apresenta diversas religiões, sendo as principais o Catolicismo, o
protestantismo, o islamismo e o judaísmo, sendo que a maior parte da população é católica e
composta por duas vertentes: Catolicismo romano (em países como Itália, Portugal e França) e
Catolicismo ortodoxo (em países como Rússia, ucrânia e Bulgária). 
 
Características da população europeia 
Figurando como o segundo menor continente do planeta, hoje a Europa possui uma densidade
demográfica de 34 hab/km². A maior concentração de habitantes está localizada nas áreas
urbanas, são aproximadamente 74%, sendo que a menor densidade demográfica em outras áreas
está diretamente relacionada a clima mais frio, ou de difícil acesso, como extremo norte do
continente e áreas mais montanhosas. 
Alguns conceitos demográficos devem ser relembrados quando falamos em dinâmica
demográfica da Europa: 
 Taxa de natalidade – que representa o número de nascimentos de cada mil
habitantes. 
 Taxa de mortalidade – que representa o número de mortes a cada mil
habitantes. 
 Expectativa de vida – indicador que representa a média de anos de vida dos
habitantes de uma localidade. 
 Crescimento vegetativo - diferença entre taxa de natalidade e de mortalidade. Se
a taxa de natalidade for maior que a de mortalidade dizemos que p crescimento
vegetativo é positivo, caso seja ao contrário, ou seja, taxa de mortalidade maior que
a de natalidade dizemos que o crescimento vegetativo é negativo. 
O continente europeu possui algumas das menores taxas de natalidade do mundo, e esse
resultado está ligado diretamente a taxa de fertilidade, que é o número médio de filhos por
mulher. Na Europa essa média é de 1,6 filho por mulher, o que contrasta com a média mundial
de 2,5 filhos por mulher. Essa distinção com a taxa mundial vem principalmente da participação
da mulher no mercado de trabalho, ao alto nível de escolaridade, ao uso de contraceptivos e ao
alto custo de vida no continente. Além disso os países do continente europeu têm algumas das
maiores expectativas de vida do mundo em detrimento à alta qualidade de vida, proporcionada
aos seus habitantes, como o sistema de saúde bem estruturado. 
 
IDH e PIB europeus 
IDH é a sigla para Índice de Desenvolvimento Humano e tem como objetivo avaliar a qualidade
de vida e desenvolvimento de um país, estado ou continente. Ele vai de 0 (muito baixo) a 1
(muito alto). Par calcular o IDH são avaliados os seguintes pontos: 
 Longevidade – expectativa de vida a nascer relacionada as condições de saúde
do local; 
 Renda - a média de renda por pessoal, ou seja, Renda Nacional Bruta (RNB) per
capita; 
 Educação - é a média da quantidade de crianças que estão estudando e pelos
anos que permaneceram estudando na fase adulta. 
Esse estudo é somente um parâmetro de qualidade de vida, ou seja, é uma aproximação da
realidade e pode apresentar algumas distorções. Os países da Europa em sua grande maioria
apresentam IDH muito alto, como por exemplo, Noruega, Suíça, Irlanda, Alemanha etc... 
 
A transição demográfica na Europa e suas consequências 
A Europa atualmente está na fase 4 da transição demográfica, que é caracterizado pelo
crescimento vegetativo negativo, ou seja, as taxas de natalidade e mortalidade são equilibradas.
A fase 4 geralmente ocorre em países desenvolvidos e levam progressivamente ao
envelhecimento populacional. 
 
Importante: 
 Fase 1 – pré transição demográfica. Taxas de natalidade e de mortalidade são
muito elevadas devido ao baixo desenvolvimento social, e por condições sanitárias
precárias, além de ocorrência de epidemias, como era o caso da Europa até o início
do século XX. 
 Fase 2 – melhorias no saneamento básico, avanços na área da saúde (como
vacinas e tratamento de doenças) contribuem para que a população tenha melhores
condições de alcançar idades mais avançadas, isso resulta na redução da taxa de
mortalidade. 
 Fase 3 – planejamento familiar, métodos contraceptivos e ingresso da mulher no
mercado de trabalho resultam na queda da taxa de natalidade, e consequentemente
podemos notar a redução no crescimento vegetativo. 
O envelhecimento populacional na Europa 
Ao analisar as pirâmides contidas na página 433 do livro 3 podemos notar que houve alterações
significativas entre os anos de 1960 e 2020, diminuindo a proporção de jovens enquanto pessoas
acima de 65 anos aumentou tendo em vista o aumento da expectativa de vida. A Europa possui
uma grande proporção de adultos e idosos em comparação com a parcela de jovens, sendo
consequência de lugares com boas condições de vida. Diante dessas situações alguns países para
combater a 
diminuição de crescimento vegetativo apresentam políticas de incentivo a natalidade, como
isenções fiscais, benefícios financeiros e períodos mais longos de licenças para mães e pais. 
 
Os movimentos migratórios atuais da Europa 
Migração nada mais é que o deslocamento de pessoas de seu lugar de origem para viver em
outros lugares em busca de melhores condições de vida. 
 Áreas de repulsão - consideradas as áreas que apresentam condições de vidas
precárias: altas taxas de desemprego, e/ou com desastres naturais como vulcões,
terremotos e tsunamis, ou ainda em locais de conflitos ou guerra civil sem respeito
a etnias culturais ou religiosas, ou por perseguições políticas. 
 Áreas de atração - melhores condições de vida, oportunidades de trabalho e
melhor desenvolvimento socioeconômico. 
A Europa está entre as principais regiões de atração de imigrantes, sendo o país de destino de
aproximadamente 31% das pessoas que deixaram seus países de origem conforme pesquisa da
INU em 2019. 
Além da migração temos de considerar também a emigração que seriam os deslocamento inter-
regional de imigrantes entre países europeus 
Devido ao envelhecimento da população muitos países buscam realizar a manutenção de suas
políticas com objetivo de atrair imigrantes que se enquadram como mão de obra qualificada,
sendo sua grande maioria provenientes de países menos desenvolvidos. 
 
Envelhecimento populacional na Europa e suas consequências 
O processo de envelhecimento na maior parte dos países europeus acarreta diversas
consequências para o continente como o aumento da demanda por políticas de saúde e de
assistência ao idoso, a diminuição da mão de obra e da arrecadação de impostos que são
utilizados para subsidiar os sistemas de previdência social e aposentadoria. 
 PEA – significa População Economicamente Ativa. São as pessoas que está em
idade e em condições adequadas para trabalhar e são estes que geram renda e
também contribui para o sistema previdenciário que subsidia a aposentadoria dos
idosos que não mais estão ativos. 
O envelhecimento populacional acaba por refletir na queda do PEA e isso consequentemente
implica numa menor geração de renda. Devido a essas situações alguns países como Espanha,
França e Alemanha discutem possíveis alterações na legislação para alterar a idade mínima de
aposentadoria, o que gera inúmeros protestos. Já muitos países estão investindo em políticas de
incentivos a natalidade para enfrentar a diminuição da população jovem e adulta, além dos
incentivos à imigração. 
 
 
Dinâmica populacional e diferentes regionais 
Os países europeus possuem diferenças regionais nas dinâmicas populacionais em virtude à
regionalização do continente ocorrida durante o período da guerra fria. 
A Europa Oriental e Europa Ocidental foram formadas na Guerra fria após o término da 2a.
Guerra mundial. 
A região ocidental era composta de países capitalistas, e recebeu investimentos dos Estados
Unidos por meio do Plano Marshall. 
A região oriental era formada por países socialistas que recebiam ajuda da União Soviética. 
Neste período a Alemanha foi dividida em 2 uma ficou sob controle dos Estados Unidos e outra
ficou sob o controle da União soviética. 
Com o fim da guerra fria houve a unificação do continente, porém ainda hoje é possível notar
que a regionalização do continente possui fortes características socioeconômicas e inclusive em
suas dinâmicas populacionais. 
 
A Europa Ocidental 
Com economia e melhores condições de vida oferecidas, a região ocidental é uma das principais
áreas de atração de imigrantes da Europa, pois possuem uns dos índices mais altos do continente
de IDHs, como por exemplo a Noruega. 
Nessa região até meados de 1980 havia nos países europeus o Estado de bem-estar social
(Welfare State), que tinham como objetivo garantir qualidade de serviços básicos, como saúde e
educação, e esses serviços eram garantidos por meio de pagamento de impostos pela população
e pelas empresas. 
A partir de 1980 parte desses países intensificou a adoção de políticas neoliberais em que o
Estado diminuiu sua participação na economia e cortou alguns benefícios. 
Os países do continente ocidental apresentam bons índices, principalmente os que fazem parte
da União Europeia. 
Em 2008 uma crise econômica mundial atingiu o bloco e consequentemente a maioria dos
países da Europa Ocidental, sendo a Alemanha o pais que mais se destacou como um pais
influente e com economia crescente dentro do bloco. 
  
A Europa Oriental  
A região que ficou sendo auxiliada pela União Soviética após a 2ª. guerra mundial. O fim da
União Soviética resultou em manifestações de rivalidades entre as regiões da Europa Oriental,
podemos usar como exemplo a antiga Iugoslava que foi fragmentada e formou novos estados na
região. Essa região teve sua industrialização tardia e consequentemente apresentam menor
desenvolvimento econômico em relação aos da Europa Ocidental. 
A União soviética em alguns países da Europa Oriental baseou o processo de industrialização
no planejamento estatal, como por exemplo a Polonia, porém com o desenvolvimento
tecnológico e industrial na Europa Ocidental muitas indústrias da região passaram a ficar
defasadas (desatualizadas). 
Com a abertura do mercado e entrada do capitalismo muitas empresas faliram durante a década
de 1990, intensificando a migração de pessoas da Europa Oriental para outras regiões do
continente europeu. 
Nota: 
imigração é o movimento de chegada de pessoas em um país estrangeiro, esses são os chamados
imigrantes 
emigração é o movimento inverso, de sair do seu país ou região de origem 
Muitos países da Europa Oriental entraram para a União Europeia e consequentemente
receberam auxílio financeiro para alavancar suas economias, gerando privatização de empresas
e aumento do desemprego. Outro ponto que foi afetado foi o valor de serviços básicos, como a
eletricidade, i isso até os dias de hoje gera descontentamento da população em relação ao
desemprego e à concentração de renda e à pobreza. 
Em relação ao bem-estar social a maioria dos países apresentam bom indicadores. Os países
europeu com o maior números de emigrantes pertencem à Europa Oriental, a maior parte migra
para o próprio continente. Em 2019 a Rússia era o país com mais pessoas vivendo em outros
países no próprio continente. Nesta mesma linha podemos mencionar Ucrânia, Polonia Romênia
etc. 
  
A Europa dos imigrantes  
Após o fim da 2ª. guerra mundial a Europa abriu suas fronteiras com objetivo de reconstruir o
continente aumentando a entrada de mão de obra. Houve grande fluxo de imigrantes africanos e
asiáticos. 
Hoje a Europa é uma das áreas com maior atração de imigrantes no mundo, além do alto índice
de migração no próprio continente principalmente da população da Europa Oriental para a
Europa Ocidental. 
Um dos grandes fatores da vasta diversidade ética e cultural da Europa vem do grande fluxo de
imigrantes que trazem consigo conhecimentos, costumes, hábitos alimentares, memorias e
muitas outras referências culturais. 
O lado negativo da imigração constantes em alguns países está ligado diretamente a xenofobia,
que seria a aversão a pessoas e coisas estrangeiras. Essa intolerância a presença dos estrangeiros
é facilmente verificada em países como França, Portugal e Itália. Os argumentos utilizados para
justificar essa intolerância seria que os imigrantes estão disputando as vagas de empregos, ou
ainda que estes sobrecarregam os serviços públicos de educação e saúde. Além da questão
econômica outros argumentos xenofóbicos são os de que a cultura europeia estaria ameaça pela
influência dos costumes dos imigrantes. 
Foi criada em 2004 pela União Europeia a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira
(Frontex) com objetivo de proteger as fronteiras dos países europeus. Em 2016 agência sofreu
uma restruturação para intensificar o controle das fronteiras externas do bloco. Atualmente
agência tem um papel importante no controle dos fluxos migratórios para o países que fazem
parte da EU (União Europeia). 
Nota: 
Tratado de Schengen é um acordo entre países europeus sobre uma política de abertura de
fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países participantes. 
A prática de restringir a entrada de imigrantes e aplicação de leis mais rigorosas para evitar as
irregularidades vem sendo comum em diversos países europeus. 
  
A Europa dos refugiados  
É importante destacar que os imigrantes são pessoas que voluntariamente saem do seu
país de origem buscando melhores condições de vidas. Já os refugiados são obrigados
por motivos de perseguição de raça, religião, nacionalidade, opinião política, situações
de conflitos armados, violência ou violação aos direitos humanos a procurarem abrigos
em outros países. 
Os principais países pelos quais os refugiados chegam à Europa são a Itália, a Grécia, e a
Espanha. Já os principais países de origem estão na África e no Oriente médio. O país que mais
se destaca com pedidos de refugiados é a Síria que enfrente uma guerra civil desde 2011.  
A maioria dos refugiados tentam chegar a Europa pelo mar, o que é extremamente perigoso e
precário sem oferecer nenhuma segurança. Os países que recebem refugiados devem criar
políticas especificas para oferecer assistência a essas pessoas como alojamento, condições de
trabalho serviços de saúde, educação, entre outras. 
Com a crise econômica combinada com as chegadas de refugiados temos um aumento da
tensão, com reações extremistas e xenofóbicas no continente. É possível ver grupos anti-
refugiados e discursos violentos, além de grupos que pressionam o governo a implantação de
regras mais rígidas em relação à migração. 
  
Um paralelo demográfico: Brasil e Europa 
Ao compararmos o Brasil com a Europa em questão ao IDH (índice de Desenvolvimento
Humano) verificamos que na Europa o posicionamento é excepcional, como por exemplo a
Noruega com a 1ª posição. Já no Brasil ocupamos a posição de nº 79 que até nos coloca em um
nível elevado de IDH, mas que contrasta absurdamente com a realidade do país, sendo muito
diferente da maioria dos países europeus. 
Falando de características demográficas a semelhanças e diferenças, por exemplo a taxa de
natalidade, na Europa essa taxa é baixíssima, já no Brasil, ainda estamos caminhando para
diminuição, sendo que as taxas de fecundação estão diminuindo a cada ano, em virtude do
planejamento familiar e maior conhecimentos em métodos contraceptivos, refletindo a dinâmica
demográfica do país. 
Houve também uma aumento na expectativa de vida do brasileiro, que subiu para 76,3 anos
demonstrando que obtivemos uma melhora no saneamento básico de saúde. 
De acordo com o IBGE em 2060 a população de idosos será maior que a de jovem e adultos,
demonstrando que o Brasil tende por passar por um processo de envelhecimento populacional
nos próximos anos. 
Uma outra semelhança está relacionada aos refugiados, o Brasil nos últimos anos vem
recebendo um grande números de refugiados. 
 

DIVERSIDADE CULTURAL
EUROPEIA 
AS MATRIZES LIMGUÍSTICAS 
A língua de um povo apresenta informações sobre sua origem e história. No
continente, são falados mais de 60 línguas oficiais e dialetos, entre eles, temos
quatro famílias linguísticas principais: 
-Latina: 
   -Essa língua é falada na maior parte dos territórios que pertenceram ao
Império romano (Portugal com português, França com francês, Espanha
com espanhol, Itália com italiano, Romênia com romeno), principalmente
nos países do mediterrâneo. 
   -Algumas de suas porções também se localizam em uma parcela
meridional da Bélgica (Valônia) e no ocidente da Suíça (francês). 
-Germânica: 
   -Entre as línguas germânicas, destacam-se inglês, alemão, neerlandês,
islandês, sueco, dinamarquês e norueguês. 
   -A origem das línguas germânicas também remonta à antiguidade e está
associada à história dos godos, um povo que abitou territórios da atual
Alemanha e Polônia para depois se espalhar por outras regiões da Europa. 
   -Vivem na Europa Norte-Ocidental e Central, são os alemães, austríacos,
holandeses, 
escandinavos e britânicos. 
-Eslava: 
   -A línguas eslavas predominam na porção oriental da Europa, sendo eles
russos, ucranianos, bielorrussos, polacos, checos, eslovacos, eslovenos,
croatas, bósnios, montenegrinos, sérvios, búlgaros, entre outros. 
   - Uma das suas peculiaridades é o uso do alfabeto cirílico, assim
denominado pois foi criado por um missionário cristão chamado Cirilo, no
século IX, para traduzir bíblias aos habitantes locais. 
-Celta: 
   -O celta é uma das línguas mais antigas na Europa, sendo originada nas
ilhas britânicas, logo sendo espalhadas para outras regiões europeias e
originando importantes línguas faladas na antiguidade, como o gaulês. 
   -Atualmente a principal língua de origem celta é o gaélico, falado em
regiões da Irlanda, Escócia e do país de Gales, na Espanha. 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS REGIONALIZAÇÕES HISTÓRICAS DA
EUROPA 
A espacialidade linguística europeia está associada, entre outros elementos, a
fatores históricos.  
   -A existência do império romano, inclusive, é responsável por um exemplo
significativo de regionalização europeu na antiguidade. 
    . Nesse período, os romanos, que se consideravam a civilização mais
evoluída, tratavam os povos que viviam para além de suas fronteiras
como bárbaros, estabelecendo critérios para uma dicotomia regional. 
    . No fim do século III, o império romano sofreu a fragmentação de sua
parte ocidental, produzindo novas estruturas para a regionalização da
Europa.    
     . A partir do Renascimento, com o surgimento dos Estados Nacionais
Modernos, foram estabelecidas novas territorialidades, moldadas a partir
das fronteiras entre as grades potências regionais da época. 
 
região  Números de países  País com maior
países  extensão
territorial 
Europa 05  Islândia, Suécia, Suécia, 450mil
Setentrional  Noruega, km² 
Finlândia e
Dinamarca 
Europa Oriental  10  Rússia, Ucrânia Rússia, 3.960mil
etc.  km² 
Europa Central  08  Alemanha, Suíça Alemanha, 357mil
etc.  km² 
Europa Ocidental  10  Reino Unido, França, 643mil
França etc.  km² 
Europa Sudeste  16  Itália, Macedônia Itália, 301mil km² 
etc. 
 
EUROPA SETENTIORIONAL 
A Europa setentrional que abrange os países nórdicos, ou seja, do Norte. 
   -Têm em comum a ancestralidade de um dos povos antigos mais
importantes da Europa, os vikings; 
   -As tradições navegadoras herdadas do passado viking ainda estão muito
presentes nessas sociedades, onde se destacam pela sua íntima relação com
os mares, ostentando fortes indústrias pesqueiras e navegadoras. 
   -Na Finlândia, o idioma falado não pertence das línguas germânicas, sendo
mia semelhante à língua falada na Estônia. 
   -A elevada qualidade de vida dos países da Europa Setentrional se reflete
nos IDH 
    . Índices de Desenvolvimento humano  
    . O IDH considera, em seu cálculo, aspectos da renda, da educação e da
longevidade de uma população. 
 
   -Outo aspecto em comum é o clima. 
     . A localização desses países em latitudes bastante elevadas lhes confere a
predominância de climas frios e polares, marcados por invernos
extremamente rigorosos. 
    . Na Noruega e na Suécia, a presença dos Alpes escandinavos acentua
ainda mais as baixas temperaturas em virtude da atitude elevada. 
    . Na Islândia, que também conta com relevo alto, porém de origem
geologicamente recente e vulcânico, encontra-se a maior geleira situada em
território europeu. 
 
   -Os países situados na Europa Setentrional podem se destacar entre tema
com relevância para o cenário mundial atual, a questão ambiental. 
    . A Dinamarca é uma referência mundial na substituição do uso de
combustíveis fósseis por fontes menos sujas de geração de energia, bem
como na construção de edifícios com técnicas sustentáveis de aquecimento,
isolamento térmico e uso da água. 
    . Podemos usar Samso, uma ilha da Dinamarca que de acordo com
autoridades dinamarquesas, atingiu 100% de produção de energia
sustentável. 
 
   -No entanto, mesmo com a elevada qualidade de vida, esses países
presentam expressivo percentual de cidadãos que enfrentam a depressão
(muitos deles se tornam suicidas) 
   -Em decorrência do aumento do desemprego e da diminuição das taxas de
natalidade, alguns benefícios concedidos à população teriam de ser
reduzidos 
    . Esse contexto fax com que alguns grupos assumam posturas racistas e
xenófobas, pois tendem a jogar a culpa no fato da presença cada vez maior
de imigrantes, que estariam “roubando” seus empregos e sobrecarregando
os sistemas sociais estatais 
 
 
EUROPA ORIENTAL 
A Europa Oriental agrega os 10 países que até o início da década de 1990
ainda integravam a União Soviética. 
   -A história desses países está ligada ao processo de expansão territorial do
império russo. 
    . O império russo se consolidou no século XVI, tendo nas cidades de São
Petersburgo e Moscou. 
    . A expansão territorial ocorreu, inicialmente, em territórios europeus.
Nos séculos seguintes, ela ultrapassou os Montes Urais, E o Império Russo
continuou a se expandir por toda a Sibéria até conquistar territórios na
América. 
    . As conquistas territoriais russas, constavam com a tendencia de adquirir
colônias ultramarinas que marcava a trajetória de outras potências
Europeias, como a Inglaterra e a França. 
    . Estratégia adotada: colonizar os territórios conquistados por meio do
envio de grandes contingentes de russos a cada uma dessas regiões,
promovendo a gradatividade descaracterização cultural dos povos locais e a
incorporação do estilo de vida russo – processo conhecido como
russificação. 
. A centralização do poder em moscou e a repressão aos dissidentes
sobretudo no período está em lista além da imposição do modo de produção
socialista, degradaram uma parte considerável desta população alimentando
nelas o desejo de algum dia conquistar autonomia (a oportunidade surgiu
com a crise que levou aos falecimentos da União Soviética no início da
década de 1990) 
 
  -o fator que mais marca a região da Europa é a influência russa nesses
territórios 
. essa influência teve aspectos positivos, como o desenvolvimento de
importantes parques industriais e a instalação de infraestruturas
estratégicas em países que hoje são independentes da Rússia, principalmente
na Ucrânia em Belarus. 
. muitos desses países ainda permanecem habitando geopoliticamente em
torno da Rússia, sobretudo com a criação dá CEI (Comunidade Dos Estados
E Independentes) outros como países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia),
optaram por romper os laços de imediato. 
 
 -Na porção mediana não da Europa oriental, encontra-se as áreas de maior
atenção dessa região 
. na região do Cáucaso os choques culturais entre eslavos cristãos e povos de
etnias minoritárias (muitas delas muçulmanas) alimentados por conflitos
históricos criaram diversos tipos de mobilização separatista e grande
animosidade entre os habitantes locais e os russos que lá residem 
. na Ucrânia essas tensões produziram violentos conflitos nos últimos anos  
-De maneira geral o que se percebe é uma disputa entre a russa e Union sul
europeia para a Conquista de maior influência sobre os países dessa região 
 
EUROPA CENTRAL 
É região da Europa central constituem um dos berços da industrialização
europeia sobretudo na região alemão do vale do Rio Reno 
. outros pontos importantes de desenvolvimento como o suprimento
energético principalmente por causa das abundantes reservas carboníferas
existentes na Polônia e na República Tcheca 
 
-A exposição de é vão e a instalação de usinas termelétricas e de grandes
parques industriais e adicionais como aglomerações de fábricas no entorno
de grandes siderúrgicas produzem efeitos marcantes nas paisagens desses
países inclusive impulsionando o crescimento de várias cidades  
. também desencadeando expressivos impactos ambientais como a intensa e
poluição dos rios de como Elba, que nasce na república Tcheca e cruza o
leite alemão no sentido norte 
 
- Trata-se de uma região em que as raízes históricas são relevadas nas
paisagens, seja nos muitos castelos medievais ainda preservados, seja nos
pequenos vilarejos que permeiam os remanescentes da Floresta temperada e
das praias europeias. 
- Na região dos Alpes suíços, austríacos e alemães, a combinação do relevo
montanhoso com o clima amenizado pela altitude contribui para um estilo
de vida menos acelerado do que aquele que vigora nas porções
mais industrializadas 
- A região da Europa central é um dos espaços mais estratégicos da união
europeia e da economia globalizada 
. O papel de liderança regional exercício pela exercido pela Alemanha se
respalda na força de sua economia, a maior da Europa, no histórico
geopolítico de um país que há muito tempo exerce papéis de grande
protagonismo no continente - o que não é diferente na atualidade, já que o
governo alemão constitui um dos pilares de sustentação do bloco europeu. 
 
- Os países dessa região que integravam o antigo bloco socialista - Polônia
República Tcheca Eslováquia e Hungria. 
. embora não tenha o mesmo nível de desenvolvimento econômico que a
Alemanha, a Suíça ou a mesma Austrália, herdam daquele período sólidos
parques industriais tradicionais e ampla infraestruturas energéticas 
. após as dificuldades da transição para o capitalismo, todos eles se firmam
com um espaço economicamente promissores, sobretudo após seu ingresso
na união europeia. 
. A virtude ao capitalismo também proporcionou incremento da atividade
turística local, que na atualmente gera expressiva renda e muitas empregos
nestes países. 
 
- Um dos grandes desafios que a região da Europa central tem enfrentado
nos últimos anos é o intenso afluxo de imigrantes refugiados oriundos
sobretudo da África e do Oriente médio. 
-A Alemanha, sem dúvida, se tornou o principal destino regional dessas
migrações nas últimas décadas ao lado da França é considerado um dos
países europeus que mais abrigam imigrantes. 
-Umas das consequências desse fato é um aumento da xenofobia e o
fortalecimento de partidos de Extrema direita que criticam a política
migratória e pregam a dissolução do bloco europeu. 
 
EUROPA OCIDENTAL 
É importante ressaltar que o conceito de Europa ocidental trabalhado aqui
diferente daquele utilizado na regionalização da guerra fria 
- Naquele período, era um considerado os a da Europa central todos os
países europeus que tinham capitalismo como um modelo econômico 
- Também é preciso ter cuidado com a tendência de imaginar que o bloco de
países que acompanha a Europa ocidental é composto exclusivamente de
economias altamente desenvolvidas 
- A presença da Irlanda, da Espanha e, sobretudo, de Portugal nessa região
eleva a disparidades regionais 
. na verdade, esses 3 países, que até a década de 1980 estavam entre os mais
pobres da Europa, tiveram um elevado crescimento econômico desde então,
especialmente na Irlanda, que passou a ter taxas bastante elevadas de renda
per capita e IDH, chegando a ser tratada como um tigre Celta (uma usam
aos tigres asiáticos). 
. no entanto, após a crise de 2008, as economias deste país foram duramente
impactadas, sobretudo a da Espanha, que ainda não se recuperou
totalmente e conta com a elevada taxa de desemprego. 
 
- A disposição geográfica de diversos países da Europa ocidental, no litoral
do Oceano Atlântico, é um dos fatores que justifica a vocação navegadora
historicamente associada à muito desses povos. 
- Espanhóis, portugueses, britânicos, belgas e franceses tiveram expressiva
participação no período das grandes navegações e escreveram a história das
conquistas ultramarinas e da formação do mundo colonial 
. tal processo moldou uma parte significativa das relações socioeconômicas e
culturais do mundo em que vivemos. 
 
- Discordâncias em relação às políticas obrigatórias foram um dos elementos
que mais contribuíram para a elevação das tensões que levaram ao Brexit (o
processo de desligamento do Reino Unido da união europeia) 
- A xenofobia e o fortalecimento de partidos de Extrema direita têm
representado um desafio crescente a esses países. 
. até poucos anos vozes com forte com notação racista como a do último
acionista francês Jean Marie Le Pen, que foi uma referência do partido
Frente Nacional, até ser expulso em 2015, constituíam casos isolados da
Europa. 
. a Frente Nacional, atualmente tem apostado na filha de Jean Marie,
Marine, que ainda se coloca no cenário político Francisco uma
presidenciável.  
 
 

Você também pode gostar