Manual Moenda 1250x2300 PDF
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Parte I: Montagem
Parte II: Operação e Manutenção
Sertãozinho/SP, Brasil.
Índice Geral
• Parte I: Montagem.....................................................................................................03
• Parte II: Operação e Manutenção..............................................................................32
• Bibliografia...............................................................................................................77
• Anexos
SM. 09.01.01.01-RO Informação técnica Empral....................................................78
Esquemas de cargas na fundação..........................................79
Procedimento alinhado e nivelado.........................................80
SM. 09.01.01.04-RO Base de nivelamento- castelo................................................81
SM. 09.01.01.05-RO Montagem do castelo na base................................................82
SM. 09.01.01.06-RO Montagem do castelo e fechamento......................................83
SM. 09.01.01.07-RO Montagem do coletor de calda..............................................84
SM. 09.01.01.08-RO Montagem da balança e bagaceira.........................................85
SM. 09.01.01.09-RO Montagem do rolo de entrada e saída....................................86
SM. 09.01.01.10-RO Montagem do rolo de pressão ...............................................87
SM. 09.01.01.11-RO Montagem do cabeçote lateral de entrada..............................88
SM. 09.01.01.12-RO Montagem do cabeçote lateral de saída .................................89
SM. 09.01.01.13-RO Detalhe do cabeçote lateral entrada e saída ...........................90
SM. 09.01.01.14-RO Regulagem e trava do mancal do rolo de pressão .................91
SM. 09.01.01.15-RO procedimento para conferir a bagaceira ................................92
SM. 09.01.01.16-RO Aberturas a serem conferidas com cintel...............................93
SM. 09.01.01.17-RO Posição para a pega do rolo superior.....................................94
SM. 09.01.01.18-RO Montagem do rolo superior....................................................95
SM. 09.01.01.19-RO Montagem do cabeçote hídrico .............................................96
SM. 09.01.01.20-RO Montagem do pente superior..................................................97
SM. 09.01.01.21-RO Procedimento para carregar o sistema hidráulico..................98
SM. 09.01.01.22-RO Conjunto de montagem.........................................................99
SM.07.01.001-RO Componentes da Moenda Simisa Empral................................100
SM.07.01.002-RO Distribuição da Carga Hidráulica no Rolo Superior................101
2
SM.07.01.003-RO Cabeçote Hidráulico................................................................102
SM.07.01.004-RO Acumulador Hidráulico...........................................................103
SM.07.01.005-RO Fases de Operação do Sistema Hidráulico..............................104
Capa dos rodetes da Moenda...........................................................105
Capa dos rodetes do Rolo de Pressão..............................................107
Sistema de Lubrificação..................................................................109
Sistema Hidráulico..........................................................................110
Regulagem da Bagaceira.................................................................111
Parte 1:
Manual de Montagem
3
Índice
1. Introdução............................................................................................................05
2. Dados técnicos.....................................................................................................06
3. Responsabilidade do cliente................................................................................07
3.1. Geral................................................................................................07
3.2. Expedição e Recebimento...............................................................07
3.3. Instalações.......................................................................................08
3.4. Operação e Manutenção..................................................................08
4. Instalação e Descrição da Moenda Simisa..........................................................09
4.1. Função.............................................................................................09
4.2. Seqüência de montagem sugerida...................................................09
I. Montagem dos
castelos..................................................................10
II. Montagem da balança......................................................................12
III. Montagem do rolo de entrada e saída..............................................13
IV. Montagem do rolo de pressão..........................................................14
V. Montagem do cabeçote lateral de entrada.......................................15
VI. Montagem do cabeçote lateral de saída...........................................16
VII. Montagem do rolo superior.............................................................17
VIII. Montagem do cabeçote hidráulico...................................................19
IX. Montagem do pente inferior............................................................22
X. Montagem do patamar da moenda...................................................23
XI. Montagem da capa de rodete...........................................................24
XII. Montagem da capa dos rodetes do rolo de pressão.........................25
XIII. Sistema hidráulico...........................................................................27
XIV. Sistema de lubrificação a óleo dos
mancais...................................29
XV. Sistema de refrigeração dos mancais...............................................30
4
1. Introdução
Nota: Alguns detalhes e peças fornecidas podem diferenciar dos desenhos padrões que
serão mostrados neste manual, porem a função e aplicação não serão diferentes, assim
como o resultado.
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2. Dados técnicos
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3. Responsabilidade do cliente
3.1. Geral
Todas as partes devem ser expedidas encaixotadas ou em paletas com exceção dos
itens extras grandes, (Castelos).
Todas as superfícies não acabadas (brutas) serão pintadas e as superfícies usinadas
serão protegidas com verniz anticorrosivo de proteção, não oxidante.
Notas:
1. A aplicação do verniz anticorrosivo nas partes usinadas promove a proteção apenas
para o período normal de expedição e imediata instalação.
2. O cliente deve inspecionar o equipamento no ato do seu recebimento para verificar
possíveis danos ocorridos durante o transporte.
3. O equipamento deverá ser descarregado e montado com cuidado para evitar possíveis
danos nas superfícies usinadas.
7
especiais para armazenagem e proteção. Se o equipamento não for montado, o mesmo
deverá ser armazenado em um espaço limpo e seco, mantendo-se o verniz de proteção
anticorrosivo nas partes usinadas.
3.3. Instalações
8
4. Instalação e Descrição da Moenda Simisa
4.1. Função
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I. Montagem dos castelos
Importante:
Após aperto checar as medidas solicitadas no item 4.2 sub item 4°
5˚- Montar os fechamentos dos castelos e apertar porcas e contra-porcas. Ver desenho n°
SM.09.01.06.
6˚- Checar o alinhamento e nivelamento com a montagem do coletor de caldo. Ver desenho
n° SM.09.01.07.
A execução e detalhamento do coletor de caldo serão de responsabilidade do cliente, salvo
quando houver algum acordo anterior entre as partes envolvidas, que prevê a presença de
um responsável técnico da Simisa.
O coletor de caldo fica permanentemente soldado nos castelos e subdivididos, em cada
moenda, dependendo da sua disposição.
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É necessário garantir um cordão de solda contínuo nas junções de cada parte do coletor
para evitar infiltração e corrosão.
Após processo de soldagem estar concluído, providenciar sua total limpeza.
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II. Montagem da balança
A bagaceira da moenda é sustentada pela balança sendo que sua principal função é
servir de apoio para a camada de bagaço, que após passar entre o rolo superior e o rolo de
entrada, sofre uma pequena expansão. Dessa maneira a bagaceira deve ser assentada de tal
forma a permitir a passagem dessa massa fibrosa, até o segundo ponto de esmagamento,
sem que dê margem a interrupção.
Esses ajustes são importantes devido ao papel que a bagaceira representa em
relação a eficiência operacional da moenda.
A falha no ajuste adequado da bagaceira pode levar ao deslocamento excessivo do
rolo superior, juntamente com seus efeitos adversos na carga, nas caixas de mancais, além
de acelerar o desgaste prematuro da própria bagaceira, e contribuir para uma baixa
drenagem e aumentar a quantidade de matéria em suspensão no caldo extraído.
Após a soldagem do coletor de caldo prossiga com a montagem da balança
conforme sugestão abaixo:
a) Aparafusar a bagaceira na balança.
b) Verificar na tabela de regulagem, a necessidade de colocação de calços no
suporte da balança.
c) Montar o suporte da balança e seu respectivo calço, se for o caso.
d) Colocar a balança com a bagaceira já montada e o anel do pino excêntrico
e) Montar o apoio de fixação da balança
f) Colocar o pino excêntrico
g) Montar o mecanismo de ajuste da bagaceira, alinhar e ajustar os afastamento
que podem ser diferentes para cada moenda.
h) Após o alinhamento estar satisfatório, apertar levemente todos os parafusos,
até que sua ajustagem final esteja correta.
Notas:
Ver desenho n° SM.09.01.08.
Ver desenho n° 93.528.10.00-R4.
12
III. Montagem de rolo de entrada e saída
13
IV. Montagem do rolo de pressão
Nota: A folga dos calços, na largura, deve ser em torno de 5mm a 10mm menor que
encaixe do mancal do rolo de pressão. Ver desenho n° SM 09.01.10.
14
V. Montagem do cabeçote lateral de entrada
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Os cabeçotes laterais são construídos em aço fundido e fixados por parafusos do
tipo olhal e pinos de fixação, fornecidos e montados nos castelos.
Os cabeçotes laterais de saída possuem roscas para “pegas” na parte superior e
onde podem ser fixados parafusos olhais com a função de facilitar a montagem.
Eles devem ser içados verticalmente através de dispositivos apropriados, como
guindastes ou ponte rolante e nivelados em relação ao castelo.
Os cabeçotes laterais possuem um parafuso de regulagem que é usado para obter a
ajustagem requerida e também para sustentar a carga horizontal exercidas sobre os rolos.
Os cabeçotes laterais devem ser instalados e travados através de suas porcas, para
que o rolo inferior possa ser ajustado na posição requerido.
Para recuo do rolo inferior de saída, os cabeçotes laterais possuem um parafuso de
ajuste fixado na parte traseira d mancal inferior e que através de uma porca é possível
ajustar na posição requerida.
Ver desenho n° SM.09.01.12 e SM.09.01.13.
16
O Rolo superior é composto por: um eixo em aço forjado com a superfície
especialmente acabada; camisas em ferro fundido coquilhadas, usinadas, com aplicações de
solda dura; flanges parafusados em cada extremidade através de parafusos e arruelas
especiais e rodetes especialmente projetados para transmitir movimentos dos rolos
inferiores, permitindo ao mesmo tempo a oscilação do rolo superior.
Os rodetes são montados a frio e fixados no eixo por chavetas inclinadas.
No rolo superior são montadas as caixas com casquilhos em bronze, que possuem
serpentinas internas, por onde é feita a refrigeração dos mancais.
Os mancais possuem um sistema de vedação que evita o desgaste prematuro entre
a manga de eixo e o casquilho, composto de dois retentores de borracha alojados em anéis
de aço inoxidável tratados termicamente e retificados, fixados internamente no flange,
através de um disco de vedação revestido com uma película de teflon e externamente fixado
diretamente no casquilho.
O pente superior é do tipo oscilante, fixado na caixa de mancal através de braços
de sustentação por onde é executado seu ajuste, através do parafuso de regulagem.
Esse conjunto do pente superior é fornecido montado no rolo superior.
Notas:
Antes da montagem do rolo superior, a regulagem da moenda já deverá ter sido executada
através de cintel, obedecendo a tabela de regulagem ou conforme abaixo:
1. Com auxilio de uma mangueira de nível, conferir o nivelamento dos rolos de entrada e
saída nas faces dos eixos sendo do lado do acionamento e lado oposto. Ver desenho n°
SM.09.01.15.
2. Com o auxilio de um prumo de linha e trena, conferir a triangulação dos rolos de
entrada saída e pressão pelo lado de fora da moenda em ambos os lados.
3. Com auxilio do cintel verificar as medidas AB1, AB2, AB3, AE, AS e AP solicitadas
na tabela de regulagem do consultor técnico. Ver desenho n° SM.09.01.16.
17
• Retirar com solvente apropriado, o verniz anticorrosivo do garfo, colo e placas de
desgaste do castelo.
• Lubrificar as placas de desgaste do garfo com graxa a base de bissulfeto de molibdênio
(Mo S2)
• Retirar com solvente apropriado, o verniz anticorrosivo das caixas de mancais
superiores.
• Montar os fechamentos traseiros das capas dos rodetes da moenda e rolo de pressão.
• Para castelo inclinado 15°:
• Com auxílio de guindaste ou ponte rolante e com “pegas” apropriados, içar o conjunto
do rolo superior +- 0,5m(verificar a capacidade da ponte ou guindaste)
• Preparar uma talha no gancho da ponte, e com uma cinta ou cabo, prender no conjunto
do pente superior.
• Recuar o pente superior através da porca de regulagem.
• Posicionar o nível no braço do pente.
• Nivelar o conjunto do pente superior com auxilio da talha, verificando o nível.
• Após nivelamento do pente superior, encostar o conjunto contra a camisa. (Conferir
com um transferidor de grau a posição da caixa do mancal, que deverá ser de 15°).
• Certifique-se se o conjunto esta firmemente apertado e comece a içar o conjunto do rolo
superior para montagem no castelo. Ver desenho n° SM.09.01.17 e SM.09.01.18.
18
a) Manter a oscilação do rolo superior
b) Aplicar a carga hidráulica necessária nos rolos e por isso são projetados
especialmente para suportar altas pressões.
São fixados ao castelo através de chavetas cônicas, que proporcionam a eliminação
de folgas em operação e facilidade na remoção vertical, permitindo uma rápida
manutenção.
Possuem pistões de grande comprimento, superfície tratada e retificada e vedação
interna por retentores.
A pressão hidráulica sobre os mancais é transmitida através de um sistema de
rótulas que absorvem esforços laterais.
Notas:
Verificar a posição do pistão do cabeçote hidráulico, ou seja, o pistão deverá estar
totalmente avançado ou na posição mais baixa, para verificação da folga entre a rotula do
pistão e apoio da rótula.
Procedimento sugerido para conferir a folga entre a rotula de pistão e o apoio da rotula
mancal superior. Ver desenho n° SM.09.01.19.
Colocar massa de chumbo ou estanho no apoio da rótula (item 1).
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Através do parafuso de regulagem (item 2), acertar a posição do rasgo de chaveta do
cabeçote hidráulico com o rasgo de chaveta do castelo, de modo que a chaveta item 3 seja
facilmente montada.
Posicionar as chavetas (item 3) somente para que possa ser verificado a espessura da massa
de chumbo ou estanho.
Regule a posição da chaveta com os rasgos conforme desenho SM.09.01.019-RO no
parafuso de regulagem (item 2).
Retirar o cabeçote hidráulico.
Conferir a espessura da massa de chumbo, que devera ser de 1mm.
Observações:
- Massa maior que 1mm – Calçar apoio da rotula
- Massa menor que 1mm – Usinar apoio da rotula.
- Massa igual a 1mm – prosseguir com a montagem.
Após verificação das folgas em ambos os lados e correção caso for necessário, seguir com o
procedimento sugerido.
Aplicar graxa a base de bissulfeto de molibdênio (Mo S2) no apoio da rotula item 1.
Apoiar o cabeçote hidráulico na parte superior do castelo. (Verificar o lado correto do
cabeçote hidráulico)
Verificar o alinhamento das faces usinadas de referencia no cabeçote hidráulico com a face
do castelo.
Através do parafuso de regulagem (item 2) ajustar a posição do rasgo de chaveta do
cabeçote hidráulico com o rasgo de chaveta do castelo, observando a folga no sentido
vertical.
As chavetas não necessitam ser ajustadas no campo, pois são fornecidas ajustadas.
Observar que as chavetas são inclinadas e que dessa maneira é possível montar somente de
fora para dentro, ou seja, lado externo do castelo para dentro do mesmo.
Após montagem das chavetas anteriores (item 3), tirar a folga através do parafuso de
regulagem (item 2) até que o cabeçote hidráulico esteja firmemente travado e que as
chevetas estejam com as folgas na faces de 5mm cada lado do cabeçote hidráulico, ou seja,
no topo das chavetas com a trava.
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Montar as chavetas superiores, (item4), uma oposta a outra, verificando a inclinação 1:50
das mesmas. As chavetas não necessitam se ajustadas no campo, pois são fornecidas
ajustadas.
Montar os parafusos prisioneiros nas chavetas superiores, ajustando as folgas de 5mm cada
lado com as faces do cabeçote hidráulico. Ver desenho n° SM.09.01.19.
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O pente inferior tem a função de raspar continuamente a superfície periférica do
rolo de saída de modo a mantê-lo livre de bagaço.
De fácil regulagem e ajustagem o conjunto do pente inferior é fornecido montado
em um eixo quadrado e apoiado através de suportes especiais fixados no castelo, onde
possuem buchas excêntricas especialmente desenvolvidas para facilitar a regulagem
solicitada.
O castelo possui roscas eqüidistantes para fixação do suporte do pente (item 1) que
permite avanço ou recuo do conjunto obedecendo a posição de montagem solicitada.
Para a ajustagem do pente inferior com o rolo de saída, o conjunto possui um
braço montado através de chaveta no eixo quadrado na parte inferior, do mesmo. E na parte
superior do braço o mesmo possui um conjunto de articulação com rotulas e molas
especialmente desenvolvidas para atender a posição ideal de montagem.
22
X. Montagem do patamar da moenda
O patamar consiste em uma estrutura fabricada em aço carbono e com pisos eletro
fundidos, nas dimensões especificas em projeto.
Os patamares da moenda são fabricados em módulos com a finalidade de facilitar
a montagem e desmontagem dos mesmos.
Notas:
Serviços que deverão ser executado no solo antes da montagem final:
- Içar os módulos dos patamares com auxilio de ponte rolante ou suportes e fixá-los através
de parafusos.
- Ajustar e posicionar as colunas de sustentação fixando na parte inferior (sapata) através de
“parabolts” e na parte superior com parafusos e porcas conforme especificado em projeto.
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A capa dos rodetes é construída em chapa de aço carbono, e tem finalidade de
atenuar as possibilidades de contaminação do óleo de lubrificação e vazamentos tão
comuns nas capas atuais.
A capa é fechada, dividindo-se em módulos para facilitar a montagem e
desmontagem. Possui vedações junto a passagem das pontas de eixo e luva de acoplamento.
A instalação da capa de rodete, trás as seguintes vantagens:
a) Menos consumo de lubrificante.
b) Menor contaminação por agentes externos como: bagaço, água e caldo.
c) Melhoria da sanidade ambiental.
Utilização de lubrificantes mais adequados, do tipo aspersão.
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A capa do rodete do rolo de pressão é construída em chapa de aço carbono e tem a
finalidade de atenuar as possibilidades de contaminação e vazamento tão comuns nas capas
atuais.
Sua construção é fechada, dividindo-se em módulos para facilitar a montagem e
desmontagem.
Possui vedações juntas a passagem das pontas de eixo e luva de acoplamento.
A instalação da capa de rodete do rolo de pressão, trás as seguintes vantagens.
a) Menor consumo de lubrificante
b) Menor contaminação por agentes externos como: bagaço água e caldo
c) Melhoria de sanidade ambiental
d) Utilização de lubrificantes mais adequados, tipo aspersão.
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XIII. Sistema hidráulico
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c) Válvula limitadora de pressão DBD-S10/400
d) Válvula de retenção
e) Manômetro com escala de 0 a 5000 PSI
f) Reservatório para óleo com capacidade de 200 litros
Cada terno de moenda possui um bloco de comando que possibilita carregar ou
aliviar o sistema, podendo ser controlado independente um do outro, a fim de se compensar
uma oscilação desigual.
É composto basicamente por:
a) Painel de controle
b) Acumuladores hidráulicos
c) Conexões, tubos e mangueiras
d) Manômetros
e) Para montagem do sistema hidráulico (Ver desenho n° SM.05.567.00.00-R1)
f) Procedimento para operação do painel de comando do sistema hidráulico.
Ver desenho n° SM.09.01.21.
Importante: Cada terno de moenda é provido de dois indicadores de oscilação nos rolos
superiores que fornecem uma indicação visual e quantitativa da distancia em que o rolo se
desloca para cima durante a operação com carga a oscilação é um bom indicador da carga
adequada. Caso o rolo oscile acima da quantidade mostrada, significa que uma baixa
pressão hidráulica esta sendo usada, ou a alimentação de cana pode exceder a capacidade
nominal usada para esta regulagem.
Se pouca ou nenhuma oscilação do rolo superior for observada, significa que uma elevada
pressão hidráulica esta sendo usada, ou que a alimentação de cana pode estar menor que a
capacidade nominal usada para esta regulagem.
A oscilação do rolo superior é talvez um dos fatores controláveis mais importantes para
adequada operação da moenda, sendo primordial o acompanhamento rigoroso da oscilação
que deve realizado a todo o tempo. A oscilação do rolo superior não deve ultrapassar 12 a
15mm.
27
XIV. Sistema de lubrificação a óleo dos mancais
28
d) Distribuidores de saída
e) Tubos, conexões e mangueiras.
f) Cada moenda é interconectada às linhas de lubrificações principal por meio de
conexões anilhadas, de fácil montagem e desmontagem.
g) Os distribuidores são montados na parte superior da moenda de onde é possível
realizar o ajuste das vazões de óleo para cada mancal.
h) Para montagem do sistema de lubrificação a óleo. Ver desenho n°
05.566.00.00-R1.
29
O consumo de água apropriado por terno é de 5m³/h e deverá ser isenta de
contaminação.
30
Parte II:
Manual de Operação e Manutenção
Índice
1. Recomendações e precauções...................................................................................34
2. Teste em vazio..........................................................................................................35
3. Definições.................................................................................................................36
3.1. Extração do caldo por moagem..........................................................................36
3.2. Terno de moendas..............................................................................................36
31
3.3. Moenda...............................................................................................................37
3.4. Parâmetros operacionais.....................................................................................38
4. O Sistema Hidráulico................................................................................................39
4.1. Função................................................................................................................39
4.2. Funcionamento...................................................................................................39
4.3. Pressão hidráulica de operação – ph...................................................................40
4.4. A calibragem dos acumuladores.........................................................................40
5. O trabalho da Moenda...............................................................................................42
5.1. A pressão hidráulica...........................................................................................42
5.1.1. A importância da observação da pressão hidráulica................................42
5.1.2. Interpretando as variações da pressão hidráulica....................................42
5.2. Oscilação............................................................................................................43
5.2.1. Importância da observação da oscilação.................................................44
5.2.2. Interpretando o comportamento da oscilação..........................................44
5.3. Rotação...............................................................................................................45
6. Dinâmica da Moenda................................................................................................48
6.1. Controle da altura de cana na calha Donnelly do primeiro terno.......................48
6.2. Aplicação da embebição.....................................................................................49
6.2.1. Cuidados operacionais na aplicação da água de embebição...................50
6.2.2. Cuidados operacionais na aplicação dos caldos de embebição...............51
6.3. O caldo que “esguicha” pela abertura de saída..................................................51
6.4. O caldo que transborda pelo rolo superior.........................................................53
7. A continuidade operacional.......................................................................................55
7.1. O transporte da cana...........................................................................................55
7.2. Recepção e manuseio da cana............................................................................55
7.2.1. Pesagem e amostragem............................................................................55
7.2.2. Descarga..................................................................................................56
7.2.3. Armazenagem..........................................................................................56
7.3. Alimentação de cana..........................................................................................57
7.4. Preparo da cana..................................................................................................58
7.4.1. Picador.....................................................................................................58
32
7.4.2. Desfibrador..............................................................................................59
7.4.3. Índice de preparo.....................................................................................59
8. A limpeza..................................................................................................................60
8.1. Limpeza mecânica..............................................................................................61
8.2. Limpeza com água..............................................................................................62
8.2.1. Limpeza com água quente.......................................................................62
8.2.2. Limpeza com água fria............................................................................62
8.3. O vapor...............................................................................................................63
8.4. Bactericidas........................................................................................................63
8.4.1. Dosagem do formol.................................................................................63
8.4.2. Tratamento de choque.............................................................................64
9. O controle da operação..............................................................................................65
9.1. Controle..............................................................................................................65
9.2. Monitoramento...................................................................................................66
10. A avaliação da performance de uma moenda............................................................69
10.1.Composição da cana......................................................................................70
10.2.Composição dos bagaços...............................................................................71
10.3.Curva de fibra................................................................................................71
10.4.Curva de Brix.................................................................................................73
10.5.Extração.........................................................................................................75
10.5.1. Métodos para o cálculo da Extração........................................................76
10.5.1.1.Método inferencial......................................................................76
1. Recomendações e Precauções
Danos severos podem ocorrer com a moenda se algumas precauções não forem
tomadas, tais como:
33
- Antes de colocar qualquer equipamento ou componente do sistema de recepção,
preparo e moagem de cana em operação, deve-se providenciar a checagem geral dos
equipamentos.
- Checagem completa de todo o sistema dando total atenção aos seguintes pontos:
a) Sentido de rotação dos motores/redutores e/ou turbinas/redutores.
b) Temperatura dos mancais não superior a 40ºC operando suavemente.
c) Instalação do sistema de lubrificação.
d) Instalação do sistema hidráulico dos cabeçotes.
e) Conferir pré-cargas das garrafas hidropneumáticas com dispositivo
apropriado.
2. Teste em vazio
34
- Picadores
- Desfibrador
- Eletroímã
- Esteira de cana desfibrada
- Esteiras de arraste
Antes do início dos testes das turbinas e turbo geradores deve-se executar uma
limpeza nas linhas de tubulação através de vapor vivo para que sejam retirados possíveis
escorias provocadas pela solda, evitando danos nas partes internas da turbina.
3. Definições
35
Equação de base da extração: Cana + Água de embebição = Caldo extraído + Bagaço
36
dos frisos, estes recebem soldas de revestimento: o chapisco que é aplicado aos flancos e os
picotes executados nas cristas. Os frisos da camisa superior e da camisa de saída são
mantidos limpos através de componentes denominados pentes.
Os ternos são normalmente acionados – de maneira individual ou conjugada – por
turbinas a vapor ou motor elétrico. A ligação entre a redução final e o eixo superior de um
terno, é feita através de um acoplamento montado sobre um eixo quadrado.
Engrenagens fundidas, denominadas rodetes, são montadas numa das extremidades
dos rolos, obviamente naquela voltada para o acionamento da moenda. É através dos
rodetes que o eixo superior transmite torque para os inferiores. Este eixo, para poder
acionar o rolo de pressão, recebe um outro rodete na extremidade oposta à de acionamento.
3.3. Moenda
Valores usuais:
pol % cana 12 – 16
fibra % cana 11 – 15
brix % caldo 14 – 22
impurezas minerais % até 1
impurezas totais % até 6
fator fibra/pol 0,7 – 1,1
37
extração % pol 90 – 97
umidade % bagaço 48 – 52,5
pol % bagaço 1,5 – 4,2
taxa de embebição % cana 15 – 48
4. O Sistema Hidráulico
4.1. Função
38
Cabe ao rolo superior exercer sobre o bagaço a carga necessária para provocar a
extração do caldo nele contido.
O sistema hidráulico transmite essa carga ao rolo superior, e mantém uma “pressão”
constante sobre a camada de bagaço, independentemente da oscilação daquele rolo.
4.2. Funcionamento
Cada mancal superior recebe a pressão hidráulica exercida por um pistão que desliza
dentro do cabeçote. Entre o pistão e o mancal existe uma placa de apoio. Os mancais
superiores deslizam sobre guias encaixadas nos castelos, acompanhando a oscilação do rolo
superior.
O rolo superior, ao oscilar, desloca uma parte do óleo contido no interior do
cabeçote hidráulico. O volume de óleo deslocado é absorvido pelo sistema hidráulico
através de acumuladores hidropneumáticos também conhecidos como garrafas.
Dentro do acumulador existe um balão de borracha (bexiga) que contém uma certa
carga de nitrogênio pré-estabelecida. As variações no volume de óleo no interior da garrafa
são absorvidas por correspondentes variações no volume ocupado pela bexiga. Desse
modo, a variação da pressão hidráulica aplicada ao rolo superior, causada pelo seu
levantamento, será muito pequena, não prejudicando o desempenho da moenda.
A estabilidade da pressão de trabalho depende da pressão de enchimento da bexiga
(calibragem) e do volume útil da garrafa.
39
- Pressão Hidráulica Específica (phe): é uma grandeza que tem por objetivo
relacionar a Carga Hidráulica Total com o diâmetro e o comprimento da
camisa.
- Pressão Máxima Admissível nos Mancais de Bronze (pm): a pressão
máxima aplicada na moenda não deve exceder à pressão admissível do
material do casquilho, normalmente fabricado em bronze.
- Pressão Máxima no Sistema Hidráulico (phmáx.: atentar para as pressões
máximas admitidas pelos componentes do sistema instalado, isto é,
tubulações, conexões, válvulas, válvulas de segurança etc. Usualmente este
valor fica entre 215 e 300 kgf/cm².
40
A variação percentual deve situar-se entre 6 e 10%.
É fácil notar que a pressão em trabalho está intimamente ligada à oscilação do rolo
superior e à pressão de calibragem do acumulador.
Calibrar o acumulador hidráulico significa carrega-lo com uma carga de nitrogênio
adequada às condições em que ele trabalhará, isto é, conhecendo as características do
acumulador hidráulico, as dimensões do cabeçote hidráulico – diâmetro e curso do pistão –,
as dimensões da manga do eixo superior – diâmetro e colo –, e a pressão média de trabalho,
o manutentor definirá a carga de nitrogênio compatível com estas condições.
Vimos que uma parte dos dados necessários para a correta calibragem das garrafas
deve ser fornecida pela usina. Para tanto, é fundamental acompanhar o comportamento da
pressão hidráulica em trabalho.
5. O Trabalho da Moenda
41
O rolo superior apresenta um movimento de oscilação provocado pela passagem de
cana, ou bagaço, através das aberturas de entrada e de saída. Esse rolo é hidraulicamente
carregado com o intuito de se manter o mais constante possível o esforço de esmagamento
aplicado sobre o material que está atravessando a moenda.
Durante a operação é importante a observação freqüente do comportamento da
pressão hidráulica. Para tanto, como veremos nas rotinas operacionais, a pressão hidráulica
deve ser registrada simultaneamente com a oscilação e a rotação da moenda. O seu
comportamento deve ser criteriosamente analisado: precisamos notar se ela varia, ou não, e,
em variando, de quanto é esta variação.
42
- engripamentos (CUIDADO);
- falta de carga de fibra;
- pressão de trabalho muito elevada.
Nesses dois últimos casos desde que conciliadas com oscilações nulas ou próximas
de zero.
5.2. Oscilação
43
- se a moenda está operando com uma carga adequada, ou seja, uma moenda
montada (diâmetro e frisos das camisas, aberturas de regulagem, aberturas e
posicionamento das calhas Donnelly etc.) e operada (fibra % cana, moagem
horária, rotação, embebição % fibra etc.) conforme a tabela de regulagem,
deve apresentar oscilações próximas àquelas adotadas para a definição da
sua regulagem;
- a ocorrência de falhas na carga de cana sobre a esteira principal;
- possíveis deficiências de alimentação (abertura e posicionamento das calhas
Donnelly), ou de “pega” (estado dos frisos, picotes e chapisco).
O registro sistemático da oscilação da moenda também permite verificar se o rolo
superior está operando, no caso de moendas que utilizam acoplamentos do tipo luva/palito,
o mais nivelado possível com o eixo do acionamento. Para tanto, além do acompanhamento
sistemático da oscilação, é fundamental que o desnível entre aqueles eixos, em repouso,
seja conhecido.
44
a) desequilíbrio inadequado entre as pressões hidráulicas aplicadas
aos cabeçotes de um mesmo terno;
b) distribuição irregular do colchão de cana;
c) engripamentos em um dos mancais (CUIDADO)
d) utilização de acoplamentos flexíveis.
- variações excessivas de oscilação:
a) alimentação desuniforme;
b) variações excessivas de embebição;
c) deficiências no sistema hidráulico (vazamentos, pressão de
calibragem etc.).
- ausência de oscilação:
a) engripamentos (CUIDADO)
5.3. Rotação
1 2 3
Carga normal Aumento de carga Regulador abre o vapor
Oscilação normal Oscilação sobe Potência fornecida aumenta
45
Rotação normal Rotação cai Rotação sobe; carga é
vencida; oscilação retorna ao
valor original; rotação
retorna ao valor original.
Atenção: O teste de disparo e desarme deve ser feito segundo procedimento do fabricante
da turbina e o executante deve estar adequadamente treinado. A execução deste teste deve
fazer parte dos procedimentos operacionais da usina, e acontecer sempre com o
conhecimento prévio dos setores responsáveis (operação e manutenção).
46
6. Dinâmica da Moenda
47
- o volume descrito pela moenda;
- as características do bagaço produzido.
Para garantir uma boa performance da moenda, com preservação do equipamento,
um acompanhamento minucioso necessita ser levado em conta conforme variáveis citadas
anteriormente.
Há, porém, um conjunto de outros fatores que também merecem atenção. Alguns
deles só são notados através dos efeitos que produzem. Por isso, ao operarmos uma moenda
é fundamental estarmos constantemente alertas.
Vejamos alguns destes fatores que também compõem a dinâmica da moenda.
48
Lembrete: dependendo da instalação, a velocidade da esteira de cana desfibrada pode ser
constante operando a valores de até 150 m/min.
6.2.Aplicação da embebição
49
camadas inferiores. Assim sendo, quanto melhor a distribuição de água e dos caldos de
embebição sobre o colchão de bagaço, melhor será a eficiência da embebição.
Em termos gerais, podemos dizer que:
- altas taxas de embebição podem trazer dificuldades de alimentação, que
devem ser identificadas e contornadas;
- as esteiras de arraste, ao fracionarem o bagaço saindo do terno, melhoram a
- condição de mistura entre o bagaço e o caldo de embebição.
50
- a vazão de caldo ao longo das bicas deve ser uniforme;
- a passagem do caldo deve estar sempre desobstruída;
- o nível dos tanques de embebição deve ser mantido o mais constante
possível de modo a serem evitadas pulsações na vazão do caldo bombeado;
- os gamelões não devem apresentar acúmulos de bagaço: o deslocamento de
grandes quantidades de bagaço para os tanques de embebição provoca
pulsações de vazão, e até mesmo entupimentos nas linhas de recalque.
51
pressionado, adquire uma velocidade maior do que a do bagaço ao seu redor. Desta forma,
ele é expelido em alta velocidade na direção da “abertura de passagem”. Ao passar através
dessa abertura, esse caldo encontrará pela sua frente um bagaço livre de uma boa parte do
seu caldo original e, portanto, capaz de absorve-lo. Este fenômeno chama-se reabsorção.
A reabsorção tem um papel importante na eficiência da moenda. Por se inevitável,
seus efeitos devem ser minorados, pois ela prejudica sobremaneira a extração da moenda.
São muitos os fatores que contribuem para o aumento da reabsorção:
- regulagem incorreta;
- moagens acima da usada na regulagem;
- abertura de entrada exagerada;
- alimentação irregular;
- deficiências de pega;
- embebição elevada;
- drenagem deficiente na entrada etc.
Podemos dizer que uma moenda que freqüentemente esguicha caldo pela sua
abertura de saída está reabsorvendo muito.
Nesses casos recomenda-se avaliar:
- a moagem praticada;
- a uniformidade da alimentação;
- a oscilação da moenda;
- a pressão hidráulica aplicada;
- o estado do chapisco e dos picotes;
- a abertura de saída e sua relação com a abertura de entrada;
- a taxa de embebição praticada;
- a drenagem geral de caldo.
As ações corretivas devem ser imediatas e aplicadas em aproximações sucessivas,
de modo a bem caracterizar o agente que mais está contribuindo para o aumento da
reabsorção.
Convém destacar que a reabsorção não ocorre exclusivamente no último terno, isto
é, TODOS OS TERNOS REABSORVEM.
52
No caso do último terno, seus efeitos são mais nocivos porque a geração de vapor, e
conseqüentemente o processo como um todo, sofre demais como umidade elevada e muito
variável.
53
7. A continuidade operacional
Como vimos no capítulo 6, para a garantia de altas moagens com extrações elevadas
é fundamental a manutenção da alimentação do primeiro terno o mais constante possível.
O sucesso dessa operação se inicia com a garantia de suprimento de cana ao setor de
recepção e manuseio da cana.
54
A matéria-prima deve ser fornecida à indústria em quantidade suficiente e num
fluxo tal que não provoque paradas por falta de cana. Interrupções na moagem acarretam
transtornos no processo de fabricação diminuindo, conseqüentemente, a eficiência global da
indústria, o que é extremamente indesejável.
7.2.2. Descarga
55
alimentadoras. Trabalham no manuseio de cana inteira, em conjunto com as
pontes rolantes.
7.2.3. Armazenagem
56
- Esteiras de cana: conduzem a cana das mesas alimentadoras até a Extração,
passando pelo Preparo. Dependendo da instalação, são empregadas uma ou
mais esteiras metálicas, e um transportador contínuo de correia, caso o
primeiro seja alimentado por calha Donnelly.
A operação das mesas deve ser conduzida por operadores treinados e conscientes da
necessidade de garantia da altura adequada do colchão de cana sobre a esteira metálica.
Deve-se prover meios de garantia de boa visibilidade aos operadores, inclusive nas
situações em que haja a formação de neblina. O operador deve dispor de boas condições
visuais de toda esteira de cana, principalmente nas regiões de transferência – mesas versus
esteira; esteira versus esteira etc.
A operação das esteiras deve ser assistida por sistemas de automatização e controle
que levem em conta o nível de cana na calha Donnelly do primeiro terno, a altura do
colchão de cana, eventuais sobrecargas nos conjuntos de preparo, a relação entre as
velocidades das várias esteiras da alimentação etc.
Um bm sistema de automatização e controle da alimentação de cana fornece aos
operadores os dados necessários a uma correta operação.
A cana transportada pela esteira metálica passa pelo Sistema de Preparo antes de
atingir a moenda propriamente dita. No Preparo, a cana é transformada em um material
homogêneo composto por longas fibras, o que facilita a alimentação do primeiro terno.
Essa cana, assim preparada, se apresenta com densidade ao redor de 350 kg/m³,
sendo que na Alimentação, no caso de canas inteiras, sua densidade é da ordem de 175
kg/m³. Se o primeiro terno for alimentado por uma calha Donnelly, a densidade da cana na
entrada deste terno poderá atingir valores de até 550 kg/m³. Sendo a moagem um processo
57
volumétrico, fica fácil entender que quanto maior a densidade da cana na alimentação do
primeiro terno, maior será a sua capacidade de moagem.
Assim, podemos dizer que o Preparo tem por objeitvos:
- promover o rompimento da estrutura da cana transformando-a num material
homogêneo e de fibras longas;
- romper as células da cana de modo a facilitar a extração do caldo nelas
contido;
- aumentar a densidade da cana;
- melhorar a eficiência da embebição.
No Preparo da cana são utilizados picadores e desfibradores.
7.4.1. Picador
De facas fixas ou oscilantes, tem por função picar a cana, facilitando a alimentação
do equipamento incumbido de desfibra-la. Nas instalações de alta capacidade de moagem, é
normal um conjunto nivelador, distante até 1000 mm da linha das taliscas, anteceder o
picador. O nivelador tem por função básica uniformizar o colchão de cana garantindo, desta
maneira, uma boa alimentação para o picador.
7.4.2. Desfibrador
58
É a relação percentual da pol das células abertas em relação à pol da cana. A
capacidade de moagem e a extração estão diretamente ligadas à qualidade do Preparo da
cana; qualidade esta que é medida através deste índice.
8. A limpeza
59
locais alimentando-se dos açúcares contidos no caldo, e produzindo, principalmente, ácido
acético e gomas.
Não bastasse a perda em açúcar provocada por essas infecções, o caldo misto rico
em microorganismos poderá contaminar até o processo de fermentação alcoólica, reduzindo
o seu rendimento e aumentando o consumo de produtos utilizados para a preservação do
levedo, como o ácido sulfúrico, por exemplo.
Também a produção de açúcar não escapa da ação desses microorganismos: as
gomas produzidas vão dificultar o processo de cristalização, aumentando as perdas no mel
final. E mais, alguns desses microorganismos permanecem no mel final na forma de
esporos. Tão logo o mel é diluído, eles voltam a se desenvolver, concorrendo com o levedo
pelo açúcar contido no mosto.
É fundamental, então, termos um controle efetivo sobre a população de
microorganismos presentes na moenda. Esse controle é feito pela contagem de indivíduos
dispersos no caldo misto. A experiência mostra que:
- populações de 106 indivíduos/ml de caldo misto são aceitáveis, isto é, aceita-
se até 1.000.000 de indivíduos em 1 ml de caldo misto;
- para populações de 107 indivíduos/ml de caldo misto, recomenda-se a
entrada em estado de alerta e a tomada de providências corretivas;
- populações maiores do que 107 indicam que providências corretivas severas
precisam ser imediatamente desencadeadas.
É claro que se estivermos processando cana “velha” a infecção aumentará de
maneira significativa. Existe uma correlação entre o pH do caldo do primeiro terno e a
idade da cana em processo:
- pH do caldo do primeiro terno de 5,2 a 5,6: a cana em processo pode ser
considerada “fresca”;
- pH menor que 5,2: quanto menor este pH, mais velha é a cana, portanto
maiores as chances de infectarmos violentamente a nossa moenda.
Sendo a determinação desse pH um processo simples e rápido, recomenda-se que o
Laboratório de Análise de Cana a execute a partir do caldo extraído na prensa do Sistema
de Pagamento de Cana pelo Teor de Sacarose, alertando imediatamente a Moenda quando
da constatação de valores inferiores a 5,2.
60
Na moenda deve ser garantida a disponibilidade de água quente (70º C) e fria,
ambas a alta pressão.
Para tanto é fundamental que existam caixas de água – fria e quente – independentes
dos reservatórios necessários ao processo.
As instalações de bombeamento e distribuição devem ser confiáveis, garantindo
plenas condições de limpeza durante toda a safra, e também durante a entressafra.
Normalmente são utilizadas bombas de múltiplo-estágio, devendo ser instalada uma
bomba de reserva. A manutenção industrial deve incluir esse sistema de bombeamento no
programa de manutenção preventiva da usina.
A limpeza com água deve buscar a remoção de todos os acúmulos de cana, bagaço e
caldo, pois esses materiais, em função do seu conteúdo de açúcar, favorecem o
desenvolvimento de microorganismos. Esses microorganismos provocam perdas por:
- consumirem açúcar, multiplicando-se e produzindo substâncias prejudiciais
ao processo, dextrana e ácidos orgânicos, por exemplo;
- infeccionarem o processo como um todo.
61
Essas perdas reduzem o rendimento industrial.
A ser aplicada a todos os equipamentos que têm contato com o caldo bruto tais
como: castelos, gamelões, tanques de embebição, sistemas de peneiramento, caixas de
caldo misto, esteiras intermediárias, esteira de cana desfibrada, esteira metálica etc. Nas
esteiras metálicas o sistema de limpeza pode ser fixo e automatizado.
Por se utilizar água quente, a alta temperatura e pressão, recomenda-se cuidados
especiais de segurança durante as operações de limpeza:
- evitar jatos na direção de pessoas;
- cuidado com o ricocheamento do jato;
- motores elétricos – mesmo que a prova de pingos –, turbinas a vapor,
redutores e caixas fechadas de redução não devem receber jatos diretos de
água.
Presta-se para o uso geral. Via de regra deve ser utilizada entre as operações de
limpeza com água quente.
8.3. O vapor
Tem se tornado cada vez mais freqüente a utilização de vapor na assepsia das
esteiras metálicas empregadas no transporte da cana. Preferencialmente deve ser utilizado o
vapor direto, dada a sua temperatura e velocidade de escoamento. Porém, muitas unidades
têm obtido resultados mais do que satisfatórios fazendo uso do vapor de escape.
Caso o caldo seja transportado através de calhas fechadas é bastante oportuno
“soprar” uma certa quantidade de vapor internamente às calhas.
62
8.4. Bactericidas
A desinfecção das moendas também deve ser feita através do uso de bactericidas.
Podem ser utilizados produtos disponíveis no mercado. O formol se apresenta como uma
opção interessante a ser empregada, quando houver tratamento para os caldos enviados para
a fabricação de açúcar e álcool.
O formol, através de instalações adequadas, é continuamente aplicado nos seguintes
pontos:
- no gamelão do último terno, retornando aos ternos precedentes através da
embebição composta;
- no gamelão ou na calha de saída de caldo do primeiro terno, donde é
conduzido para o sistema de peneiramento e daí para a caixa de caldo misto.
No primeiro terno – desde a cabeceira da esteira de cana desfibrada, passando pela
calha de alimentação, castelos e gamelão –, o formol deve ser aplicado através de
aplicadores costais, por operadores devidamente treinados e protegidos.
63
O descontrole da contaminação bacteriana, denunciado pelo seu índice de controle,
deve provocar ações imediatas de choque:
- limpeza com água fria – para remoção dos resíduos pesados;
- limpeza com água quente: NO MÍNIMO UMA VEZ POR TURNO.;
- limpeza com água fria: entre as limpezas com água quente, e sempre que
necessário;
- calhas de alimentação, ternos, gamelões, peneiras de caldo, tanques e caixas
de caldo requerem atenção redobrada, exigindo a dedicação constante e
quase que exclusiva de um operador a esta atividade;
- quando a moenda não estiver em operação, NADA JUSTIFICA A
PERMANÊNCIA DE MATERIAIS ACUMULADOS OU QUE ELA SE
APRESENTE SUJA;
- a contaminação bacteriana deve ser acompanhada como medida da
qualidade da assepsia praticada;
- em situações de alta contaminação bacteriana os usuários do caldo misto
devem ser imediatamente notificados;
9. O controle da operação
9.1.Controle
64
- metas: faixas de valores para os resultados desejados. Exemplo: extração
acima de 96%, pol % bagaço abaixo de 1,8%; umidade % bagaço abaixo de
50% etc.;
- métodos: procedimentos necessários para se atingir as metas estabelecidas.
Exemplos: manter a embebição % fibra em 250%; manter o Brix % caldo 2º
terno em 9%; manter a pressão do vapor vivo em 21 kgf/cm² etc.;
2 – manutenção do nível de controle, ou seja, verificar se os padrões estabelecidos
estão sendo observados. A ocorrência de desvios deve provocar ações imediatas de
correção;
3 – alteração das diretrizes de controle (melhoria): as diretrizes de controle devem
ser dinâmicas, acompanhando mudanças de qualquer ordem que tenham reflexos sobre os
meios empregados ou resultados esperados de um processo.
Em síntese, o controle consiste basicamente em estabelecer as condições
operacionais nas quais se deseja trabalhar (diretrizes de controle); monitorar e analisar de
forma sistemática os resultados obtidos, atuando na busca da correção dos desvios
observados (manutenção do nível de controle) e adequar continuamente as diretrizes de
controle de modo a acompanhar as mudanças que tenham reflexos sobre meios empregador
e/ou resultados esperados (melhorias).
As condições operacionais nas quais se deseja trabalhar são definidas a partir das
condições mecânicas dos equipamentos, de condições que a experiência indica resultar em
melhores desempenhos ou simplesmente de algumas condições básicas sabidamente de
grande influência no processo. Exemplos:
- numa moenda de quatro ternos e embebição composta convencional, não há
como obter extrações em pol de 97,5%;
- em moendas aparelhadas com um único acumulador hidráulico por terno é
impossível manter um diferencial de pressão entre os cabeçotes de um
mesmo terno;
- instalações de preparo que utilizam desfibradores de velocidade periférica
ao redor de 60 m/s, precedidos de um ou dois jogos de facas, atingem
índices de preparo entre 80 e 85% de células abertas.
65
Assim, estabelecer condições operacionais incompatíveis com os meios disponíveis
é antes de tudo em erro.
De outro lado, os operadores devem estar conscientes de que o controle da operação
não se restringe à anotação sistemática de valores de rotação, oscilação etc. Também não se
resume, pura e simplesmente, à avaliação de resultados de extração, umidade do bagaço ou
Brix do caldo misto. Mais do que isto, cabe a eles realimentar continuamente os
procedimentos adotados a partir de suas observações e experiência, fechando, desta forma,
o círculo de dados/informações/decisões que deve abranger operadores, supervisor e o
gerente.
9.2.Monitoramento
66
Segue uma sugestão das variáveis que deverão constar desta planilha, cuja
concepção deixaremos a cargo da pessoa da usina.
- pressão e temperatura do vapor direto;
- pressão e temperatura do vapor de escape;
- pressão do vapor de anel;
- pressão do vapor nas câmaras (turbinas com multiválvulas);
- pressões do óleo de: acionamento (impulso); regulagem; lubrificação dos
mancais;
- rotação pressão e temperatura na entrada de olé no trocador de calor;
- pressão anterior e posterior ao filtro de óleo na saída do trocador de calor;
- temperatura do óleo na saída do trocador de calor;
- pressão e temperatura da água na entrada e na saída do trocador de calor;
- temperatura dos mancais da turbina;
- temperatura dos mancais do redutor.
No conjunto das variáveis difíceis de serem expressas em números podemos citar:
- nível de cana na calha Donnelly do primeiro terno – desde que não haja um
sistema automático de aquisição de dados;
- nível de bagaço dos demais ternos;
- solda nas moendas (picote e chapisco);
- integridade dos frisos;
- ajuste dos pentes e bagaceiras;
- nível dos tanques de embebição.
Finalmente, podemos citar um grupo de variáveis cuja verificação e registro devem
ser feitos pelo menos a cada 15 dias, desde que a moenda pare, e no mínimo uma vez por
mês. Trata-se da medida das aberturas das moendas. A concepção desta planilha também
ficará a cargo do grupo de operadores da usina.
Evidentemente, não esgotamos aqui o conjunto de variáveis que podem ser
controladas, nem as planilhas necessárias para a aquisição de dados. Cada usina deverá
tratar este assunto da maneira que lhe for mais conveniente.
67
Convém lembrar, entretanto, que nunca se deve definir como variável de controle
algo sobre o qual não se possa “exercer o controle”, ou seja, atuar na causa do desvio.
Exemplo: quantidade de bagacilho em circulação.
68
De acordo com o resultado desta análise, serão praticadas ações sobre o processo,
visando a obtenção dos resultados esperados.
Na extração do Caldo o objetivo principal é minimizar a perda de açúcar no bagaço
final, manter a umidade do bagaço dentro de valores adequados a uma boa queima e
produzir caldos em concentrações compatíveis com as instalações industriais.
Para a avaliação da performance das moendas, recomenda-se a determinação dos
seguintes parâmetros:
- moagem horária;
- composição da cana;
- índice de preparo;
- composição dos bagaços;
- composição do caldo misto, ou dos caldos do 1º e 2º ternos;
- curva de Brix
- extração de cada terno;
- extração reduzida.
Nas avaliações em base horária devem ser considerados os seguintes parâmetros:
- moagem horária;
- composição da cana;
- composição do bagaço final;
- composição do caldo misto, ou dos caldos do 1º e 2º ternos;
- extração do conjunto de moendas.
Os demais parâmetros deverão ser empregados em avaliações por turno, diárias,
semanais etc. Exemplos:
- avaliação por turno ou diária: composição dos bagaços;
- avaliação semanal: índice de preparo.
A seguir serão discutidos alguns destes parâmetros.
69
Sua determinação é necessária para o cálculo da extração e para a identificação de
alterações em teores de fibra e pol na cana.
Convém lembrar que a fibra e a pol tendem a aumentar do início ao final da safra.
70
Composição do bagaço de cada terno
60 18
16
55
Umidade e Fibra % Bagaço
14
50 12
Brix % Bagaço
Umidade
10
45 Fibra
8
Brix
40 6
4
35
2
30 0
1 2 3 4 5
Terno
71
A agilidade e a precisão na identificação de desvios são as características que fazem
da Curva de Fibra uma ferramenta indispensável para a boa condução de uma moenda, uma
vez que teor de fibra deve ser crescente do 1º ao último terno, com incrementos maiores nos
ternos iniciais. Exemplo:
Terno 1 2 3 4 5
Fibra % Bagaço 31,5 36,5 41 44,5 47
Incremento - 5 4,5 3,5 2,5
Curva de fibra
48
46
44
Fibra % Bagaço
42
40
Fibra % Bagaço
38
36
34
32
30
1 2 3 4 5
Terno
Curva de fibra
72
as características das suas instalações de moagem, as condições operacionais normalmente
praticadas, seus dados históricos de controle etc.
Mesmo sendo uma ferramenta útil para a avaliação do processo de extração, sua
precisão, na identificação da origem de eventuais distorções, é menor do que a da Curva de
fibra. Ela sofre influência de vários fatores: o sistema e a taxa de embebição, a eficiência de
cada estágio de embebição, o desempenho mecânico e a sua capacidade de drenagem de
cada terno etc.
A embebição composta convencional, por envolver dois fluxos distintos em
contracorrente, dificulta a identificação do exato ponto de origem de uma distorção na
curva.
A curva é traçada a partir dos valores da relação entre o Brix do caldo do rolo de
saída de cada terno e o Brix do caldo do rolo de saída do primeiro terno. Deve ter um
formato decrescente e suave, como mostra a figura que se segue:
73
Curva de Brix Real x Ideal
1
0,9
0,8
0,7
0,6
Curva Ideal
r 0,5
Curva Real
0,4
0,3
0,2
0,1
0
1 2 3 4 5
Te rno
Curva de Brix
É importante determinar a Curva Ideal de Brix que, como a Curva Ideal de fibra,
também é decorrência da instalação e de certas condições operacionais.
Para contornar as dificuldades de amostragem dos caldos do rolo de saída, pode ser
utilizado o caldo prensado do bagaço de cada terno.
A taxa de embebição influi na posição da Curva de Brix: mais baixa para taxas
maiores. Por outro lado, o sistema de embebição e a eficiência de cada estágio definem a
sua curvatura: quanto melhor o sistema de embebição e mais eficiente cada estágio, mais
acentuada a queda assinalada pela curva.
74
Influência da Taxa de Embebição na Curva de Brix
te1<te2<te3
1
0,9
0,8
0,7
0,6 Curva 1
r 0,5 Curva 2
0,4 Curva 3
0,3
0,2
0,1
0
1 2 3 4 5
Te rno
10.5. Extração
75
Sob o aspecto mecânico, a extração de caldo é muito importante uma vez que ela
quantifica o trabalho principal da moenda, que consiste em deslocar o caldo separando-o da
fibra.
As condições operacionais e o comportamento de variáveis como moagem, taxa de
embebição, pressão hidráulica, oscilação, entre outros são itens a serem verificados diante
de quedas inaceitáveis no valor da extração.
Do início ao final da safra, há uma tendência de queda da extração devido, entre
outros fatores, ao aumento da fibra da cana, ao desgaste dos equipamentos e de algumas
condições adversas a uma boa operação – chuvas, irregularidades no suprimento de cana
etc.
Para a comparação de dois conjuntos de moagem, ou de um mesmo conjunto em
períodos diferentes, utiliza-se o conceito de extração reduzida a 12,5%, que será visto mais
adiante.
Os métodos mais empregados para o cálculo da extração, levam em consideração a
equação básica do processo de moagem:
76
10.5.1. Métodos para o cálculo da Extração
Para se calcular a extração através deste método são necessários os seguintes dados:
- cana: fibra (FC)
- bagaço: pol (SB) e umidade (UB)
- caldo misto: pol (SCM) e Brix (BCM)
- caldo primário: Brix (BCP)
- caldo residual: pureza (PCR)
Além destes valores pe preciso definir um fator que permita determinar as
características do caldo absoluto, e que leve em conta a lavagem de cana, o retorno do cush-
cush. No Brasil utiliza-se a relação Hawaí (k), a saber:
cujo valor situa-se entre 0,96 e 1,0. O método inferencial permite o cálculo da quantidade
de água de embebição, desde que se opere com caldo misto clássico.
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Bibliografia
• RODRIGUES, Antonio C. J. e ANDRADE, Antonio R. P.; Curso de Operação de
Moendas, Reunion Engenharia SC Ltda., março de 2004.
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