Regulagem Moendas
Regulagem Moendas
Regulagem Moendas
Dm = Di + G
Onde:
Dm = diâmetro médio
Di = diâmetro interno
G = altura dos frisos
A.1 Abertura de saída em trabalho
A finalidade da moagem é extrair o máximo possível do caldo da cana. O ideal
seria extrair o caldo todo. Se isto fosse possível, teríamos que ter uma abertura
de saída que deixasse somente passar a fibra, visto que a cana consiste de caldo
e fibra.
Exemplo:
Uma usina tem seis ternos de moendas de 30"x 54" com rolos de 0,8m de
diâmetro médio e 1,37m de largura. A rotação de todas as moendas é de 6,5
rpm. A usina moí 200 toneladas de cana por hora com uma fibra de 12,0%.
O peso da fibra é:
200 x 12 / 100 = 24 ton.
Coma a densidade da fibra (sem vazios) é 1,52 ton. / m3, o volume da fibra é:
24 / 1,52 = 15,79 m3
Imaginemos uma placa de fibra de 15,79m 3 com um comprimento igual a
distancia percorrido por um ponto na superfície do rolo superior, e sua largura
igual a largura do rolo.
Comprimento = D x N x 60
= 0,8 x 6,5 x 60
= 980,18m
largura = 1,37m
A altura da placa seria a abertura de saída em trabalho
CxLxX=V
X = V / (CxL)
X = 0,01176m ou 11,76mm
Na pratica, não é possível remover todo o caldo. Isto é devido ao fato
que uma parte do caldo não consegue drenar em tempo, e acaba passando junto
com o bagaço. Portanto devemos prever um espaço na abertura da moenda para
acomodar este caldo. Por experiência sabemos a quantidade de caldo que
podemos esperar no bagaço após cada terno, e por conseqüência, a quantidade
ou porcentagem de fibra no bagaço.
Fibra % bagaço
Como a quantidade de fibra pode ser considerada constante ao longo do tandem,
a quantidade de caldo muda, mantendo os teores acima citados. Devemos então
calcular o volume de caldo no bagaço após cada terno, e somá-lo ao volume da
fibra.
No nosso exemplo, o peso do caldo do bagaço do primeiro terno seria:
= ton. bag / hora - ton. fibra / hora
= ton. fibra por hora / fibra%bagaço x 100 - ton. fibra / hora
= (24 / 30 x 100) – 24
= 56,0 ton. caldo por hora
Considerando a densidade do caldo = 1,08 ton. / m3, o volume seria:
= 56,0 / 1,08
= 51,85 m3
Imaginando o caldo também em forma de placa, o comprimento e largura seriam
iguais a da fibra:
C x L x Y = 51,85 m3
Y = 51,85 / (980,18 x 1,37)
Y = 0,0361 m ou 38,61 mm
Somando as duas alturas
(X +Y) = 11,76 +38,61 = 50,37 mm
Podemos agora juntar todos estes parâmetros para encontrar uma única formula
para calcular a abertura:
S= c x f x 1000
d x r x 60 x p x D x L x N x F
Onde:
A expressão d x r pode variar entre 1,6 e 1,9 ton. / m3. Usaremos a média de
1,75 para todos os ternos. Portanto, a formula passa a ser:
S = c x f x 1000
1,75 x 60 x p x D x L x N x F
S = 3 x c x f (mm)
DxLxNxF
A.2 Calculo da abertura entrada em trab. (E)
ou seja:
s = S - 0,8L
Onde:
Este valor normalmente varia entre 15 e 40mm. É boa pratica escolher em torno
de 30% pelas seguintes razões:
1 - Permite uma margem caso um objeto estranho passe através da moenda;
2 - Permite suficiente "jogo" no rolo superior, caso o ajuste da velocidade não
seja suficiente para compensar uma alteração na massa de fibra por hora, que
sempre acontece.
Castelos
inclinados
castelo Castelo
Castelo inclinado
inclinado
ou retos.
Bagaceira
Tem como função conduzir o bagaço do rolo de entrada para o rolo de saída. É
resultante do traçado de cada terno objetivando o melhor desempenho do terno.
Se for instalada muito alta, a carga sobre o rolo superior é muito elevada, ocorrendo
desgaste da bagaceira, aumentando a potencia absorvida, sufocando a passagem de
bagaço. Resultando em alimentação deficiente do terno.
Se for instalada muito baixa, o bagaço ao passar sobre ela não é comprimido
suficientemente para impedir que o rolo superior deslize sobre a camada de bagaço
resultando em embuchamento.
Messcharts
São sulcos efetuados entre
os frisos do rolo de pressão.
Deve ter uma atenção especial,
pois se enchem de bagaço
rapidamente, para se efetuar a
limpeza contamos com os
seguintes acessórios:
OSCILAÇÃO
CAUSAS PROVÁVEIS
ROLO SUPERIOR
• Alimentação desuniforme;
SISTEMA HIDRAÚLICO.
SISTEMA HIDRAÚLICO.