Comércio Informal
Comércio Informal
Comércio Informal
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LISTA DE ABREVIATURAS
MUNDIAL. . .. . ... 85
SUBSARIANA. . .. . 87
7
INTRODUÇÃO
Portuguesa
1 Citado in Relatório
EconomiaFinal,
informal
Julho em
2008
Portugal , Estudo elaborado pelo CEGEA da Universidade Católica 11
1 – As origens da economia informal.
O ESTADO
6 OIT ( 2002),
sessão) Relatório sobre trabalho decente e a Economia Informal, Conferência Geral da OIT (90ª 25
“Em muitas na es africanas, uma parte consider vel da for a do
trabalho desempenhada no sector informal” 7
disse Richard Walther,
da Agencia Francesa para o Desenvolvimento. “ Na África do Sul
representa 31% do total de empregos, mas no Benin chega a 95%” 8
afirmou Walther.
O sector informal representa uma proporção considerável do Produto
Interno Bruto (PIB), que varia de país para país. Segundo Walther,
“na África do Sul representa 1/3 do seu PIB, no Benin, Camar es e
Senegal representa entre 50% a 60% do PIB” 9
.
Independentemente de não estar regularizado, o sector informal joga
um importante papel nas economias dos países da África Subsariana.
No início dos anos 1970, o modo de produção capitalista
atravessa
uma crise que afectou profundamente o mundo de trabalho. Isto
porque “o sistema capitalista de produção sofreu uma forte
desestruturação e, consequentemente, tem sido obrigado a
implementar medidas para manter seu ciclo de reprodução, afectando
tanto a forma de ser da classe trabalhadora, quanto as acções e
10
práticas da mesma” .
Em 7.função
trabalhadores
Segurança
direito
empregados
como dadoavulnerabilidade
direito
sector
representação
deatravés
representação:
informal
à negociação
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independentes,
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depropor
exercício
que
social.
eanalisar
assim
os do 27
o trabalho na economia informal, principalmente a partir de défice de
trabalho decente. Esta perspectiva pode ver-se reflectida na nova
Recomenda ão 195, onde estabelece que “os membros deveriam
definir políticas de desenvolvimento dos recursos humanos, de
educação, de formação e de aprendizagem permanente, de forma a
transformar as actividades da economia informal em trabalhos
aceitáveis plenamente integrados na vida económica; as políticas e
programas deveriam formular-se com o fim de criar empregos
adequados e oferecer oportunidades de educação e de formação,
assim como a validação dos conhecimentos e das competências
adquiridos, a fim de ajudar os trabalhadores e as entidades patronais
na economia informal 11 ”.
Promover «trabalho decente» significa eliminar aspectos negativos da
informalidade, assegurando ao mesmo tempo oportunidades de
sobrevivência e de empreendedores, promovendo a protecção e
incorporação de trabalhadores e unidades económicas da economia
informal dentro da economia formal.
Independentemente de não existir uma relação directa entre trabalho
informal e pobreza, é inegável que a percentagem de pobres que
trabalham dentro da economia informal é muito mais alto que a dos
que trabalham na economia formal. A pobreza é um fenómeno
complexo, multidimensional e heterogéneo.
Ao analisarmos o tema da evolução dos diagnósticos e interpretações
do sector informal, podemos identificar duas perspectivas: nos países
onde não há trabalho para todos no sector formal da economia e
onde
mais
procuram
obter
Outra
11 os
algum
amplos)
posição
subsídios
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d).para sobreviver.
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protecção
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social
que as
lhes
em
pessoas
permita
termos 28
Como efeito da globalização e da divisão de trabalho, as empresas
modernas viram-se na necessidade de ter sistemas de produções
flexíveis e eficientes. A descentralização do processo de produção
permite reduzir os custos de produção e transfere para o exterior da
empresa os problemas e riscos da variação da empresa.
As informalidades são vistas por alguns estudiosos como uma
possível barreira ao crescimento e ao bem-estar social e como uma
força que deteriora as integridades das sociedades, situação que
poderia ser solucionada se os encarregados de formularem políticas
se concentrarem em melhorar as condições que impulsionam a
produtividade e também em identificar as barreiras, os custos e
benefícios disponíveis para as companhias e os trabalhadores
informais para que participem no sector formal.
O sector informal tem assim uma importância estruturante devido ao
seu carácter massivo. De facto, na maior parte dos países abrangidos
por estudos feitos para medir o sector informal durante os anos 90 do
século XX, estimou-se que 2/3 do emprego não agrícola pertencia ao
sector informal (Charmes, 2000a). Este tipo de economia tem raízes
profundas na história de África, o que ajuda a explicar a tão grande
importância na actualidade.
29
CONCLUSÕES
71
BIBLIOGRAFIA
Laguerre, M., The informal city, Macmillan Press Lda., London, 1994 .
Lassen, David Dreyer, Ethnic Divisions, Trust, and the Size of the
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63, pp. 423-38.
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