Historiagaivotagatosepulveda 170220164148
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Tema
• amor, amizade, companheirismo, cooperação, proteção, coragem,
responsabilidade, lealdade, confiança, racismo (igualdade), poluição
(defesa do planeta)
Mar do
Norte
Micro-espaços
• Casa de Zorbas, Restaurante, Bazar do Harry.
Tempo
Tempo da história:
• consiste no tempo durante o qual a ação se desenrola, segundo uma ordem cronológica, e
em que surgem marcas obje>vas da passagem das horas, dias, meses, anos...
• o narrador narra a história segundo um seguimento temporal linear, isto é, seguindo a
ordem temporal pela qual os acontecimentos ocorrerram.
Ações simultâneas:
• Os capítulos um, dois e três decorrem “em simultâneo, já que, enquanto Kengah sofre o
acontecimento trágico do derramamento de petróleo, Zorbas tem a sua despedida com o
dono. É no capítulo quatro que as duas histórias se encontram com a aterragem “pouco
elegante” de Kengah na varanda do “gato grande, preto e gordo”.
Personagens principais
Zorbas Ditosa
Personagens oponentes
• Gatos provocadores
• Ratazanas
Narrador
Quanto à presença:
• Narrador não par>cipante/heterodiegé>co:
• Não par>cipa na história enquanto personagem, narrando-a na terceira pessoa do
singular – ex. “Era uma ave muito suja. Tinha todo o corpo impregnado de uma
substância escura e malcheirosa.”
Quanto à posição:
• Narrador subje>vo:
• Emite os seus juízos de valor, a sua opinião – ex. “… Zorbas não estava disposto a
deixar passar as provocações daqueles malvados.”
Quanto à focalização:
• Narrador com focalização omnisciente:
• Conhece os pensamentos das personagens, bem como o passado, presente e
futuro das personagens, dominando toda a ação – ex. “… não sabia o que lhe iria
cair em cima nas próximas horas.”
Recursos expressivos
“ Bla, bla, bla!”; “Hi, hi, hi!”; “Ahoi! Ahoi! Ahoi!” Onomatopeias
“Mais que uma bolinha de gordura, parece uma bolinha de alcatrão.” Metáfora e Comparação
“Havia melros, papagaios, tucanos , pavões reais, águias, falcões, que ela contemplava atemorizada.”
Enumeração
“… pacientes e disciplinados…” Adje>vação
“… umas mil gaivotas que, como uma rápida nuvem cor de prata…” Comparação
A críIca
A linguagem e a língua é uma das diferenças entre o ser humano e os animais. Os Homens têm
muitas línguas e raramente se entendem. Os animais falam todos na mesma língua, por isso a
comunicação entre si é mais fácil.
Os petroleiros aproveitam os dias de neblina para lavar os tanques, a>rando milhares de litros de
petróleo para os oceanos. A este acontecimento chama-se – Maré Negra.
Existem umas “embarcações decoradas com as cores do arco-íris” que tentam travar as ações dos
petroleiros. A maior organização ambiental é a Greenpeace.
A draga onde anda Barlavento re>ra do fundo do rio Elba barris de inse>cida, pneus e toneladas de
garrafas de plás>co que os humanos deixam nas praias.
A críIca
Zorbas por ser “grande, preto e gordo” enfrenta sempre as provocações dos dois gatos
“malvados”. - Zorbas tem que se impor para não ser alvo de crí>ca/troça daqueles que valorizam
excessivamente o aspeto exterior.
Zorbas vai ter com Colonello, mas primeiro tem que se fazer anunciar através de Secretário que
apenas vai averiguar se Colonello o pode atender ou não.
Hierarquias e subserviência
Secretário é submisso em relação a Colonello, na medida em que este é um gato mais an>go e
supostamente mais sábio (o que se comprova que não é bem realidade). O estatuto social acaba
por adquirir grande importância. Valorização das pessoas com mais idade.
A domes>cação animal
Os homens não aceitam os seres diferentes, conseguem domes>car (todos) os animais para
beneXcio próprio, exemplo disso são os golfinhos, leões e papagaios.
Valores/Símbolos
A lição de vida:
• Só voa quem se atreve a fazê-lo.
Moralidade
- Tu és uma gaivota. Nisso o chimpanzé tem razão, mas só nisso. Todos gostamos de >, Ditosa. E
gostamos de > porque és uma gaivota, uma linda gaivota. Não te contradissemos quando te
ouvimos grasnar que és um gato, porque nos lisonjeia que queiras ser como nós; mas és diferente, e
gostamos de que sejas diferente. Não pudemos ajudar a tua mãe, mas a > sim. Protegemos-te desde
que saíste da casca. Demos-te todo o nosso carinho sem nunca pensarmos em fazer de > um gato.
Queremos-te gaivota. Sen>mos que também gostas de nós, que somos teus amigos, a tua família, e
é bom que saibas que con>go aprendemos uma coisa que nos enche de orgulho: aprendemos a
apreciar, a respeitar e a gostar de um ser diferente. É fácil aceitar e gostar dos que são iguais a nós,
mas fazê-lo com alguém diferente é muito diXcil, e tu ajudaste-nos a consegui-lo. És uma gaivota e
tens de seguir o teu des>no de gaivota. Tens de voar. Quando o conseguires, Ditosa, garanto-te que
serás feliz, e então os teus sen>mentos para connosco e os nossos para con>go serão mais intensos
e belos, porque será a amizade entre seres totalmente diferentes.
- Tenho medo de voar – grasnou Ditosa endireitando-se.
- Quando isso acontecer eu estarei con>go – miou Zorbas lambendo-lhe a cabeça. – Prome> isso à
tua mãe.”
A jovem gaivota e o gato grande, preto e gordo começaram a andar. Ele lambia-lhe a cabeça com
ternura e ela cobriu-lhe o dorso com uma das suas asas estendida.
Capítulo 6, pp. 102-103
- Tu és uma gaivota. Nisso o chimpanzé tem razão, mas só nisso. Todos gostamos de >, Ditosa. E gostamos de > porque és uma
gaivota, uma linda gaivota. Não te contradissemos quando te ouvimos grasnar que és um gato, porque nos lisonjeia que queiras ser como nós; mas
és diferente, e gostamos de que sejas diferente. Não pudemos ajudar a tua mãe, mas a > sim. Protegemos-te desde
que saíste da casca. Demos-te todo o nosso carinho sem nunca pensarmos em fazer de > um gato.
Queremos-te gaivota. Sen>mos que também gostas de nós, que somos teus amigos, a tua família, e é bom que saibas que con>go aprendemos uma
aceitar e gostar dos que são iguais a nós, mas fazê-lo com alguém diferente é muito diXcil, e tu
ajudaste-nos a consegui-lo. És uma gaivota e tens de seguir o teu des>no de gaivota. Tens de voar. Quando o
conseguires, Ditosa, garanto-te que serás feliz, e então os teus sen>mentos para connosco e os nossos para con>go serão mais intensos e belos,
A jovem gaivota e o gato grande, preto e gordo começaram a andar. Ele lambia-lhe a cabeça com
ternura e ela cobriu-lhe o dorso com uma das suas asas estendida.
Capítulo 6, pp. 102-103