Operador Ortogonal Notas
Operador Ortogonal Notas
Operador Ortogonal Notas
M t M = I.
Exemplo 1
A matriz √ √
1/ √2 1/√2
M=
−1/ 2 1/ 2
é ortogonal.
Propriedades
Definição
Seja V um espaço vetorial euclidiano, isto é, um espaço vetorial de dimensão
finita, munido de um produto interno. Um operador linear T : V → V é dito
ortogonal quando preserva a norma de cada vetor, isto é,
|T (v)| = |v|
para todo v ∈ V .
Exemplo 2
Sejam V = R2 munido do produto interno usual e θ um número real. Então,
o operador T : R2 → R2 definido por
1
é ortogonal.
Exemplo 3
Seja V = R3 munido do produto interno usual. O operador linear T : R3 →
3
R definido por
3 2 6 6 3 2 2 6 3
T (x, y, z) = x + y + z, − x + y + z, x + y − z
7 7 7 7 7 7 7 7 7
é ortogonal.
Propriedades
Seja V um espaço vetorial euclidiano com produto interno h, i. São válidas
as seguintes propriedades:
Propriedade
Se V é um espaço vetorial de dimensão finita com produto interno e B e B 0
são bases ortonormais de V , então a matriz de mudança de base [I]B B 0 é uma
matriz ortogonal.
Exemplo 4
Seja T : R3 → R3 a transformação linear dada por
T (x, y, z) = (x + y + z, x − y + z, 2x + 2y − 3z).
2
5.6 Operadores Simétricos
Definição
Seja V um espaço vetorial euclidiano. Dizemos que o operador T : V → V
é simétrico se a matriz que o representa em uma base ortonormal B de V é
simétrica, isto é, se
[T ]tB = [T ]B .
Observações
Exemplo 1
O operador linear T : R2 → R2 dado por T (x, y) = (3x + 2y, 2x + 5y) é
simétrico.
Propriedade
Seja V um espaço vetorial euclidiano. O operador linear T : V → V é
simétrico se, e só se, para quaisquer vetores u, v ∈ V tivermos
6 Autovalores e Autovetores
6.5 Diagonalização de Operadores Simétricos
Propriedades
Seja T : V → V um operador simétrico em um espaço vetorial euclidiano de
dimensão n. Valem as seguintes propriedades:
1. A equação caracterı́stica de T possui n raı́zes reais (contadas com multi-
plicidade).
Propriedade
Se T : Rn → Rn é um operados simétrico, então existe uma uma base
ortonormal B tal que:
3
1. a matriz de mudança de base P = [I]C n
B , onde C é a base canônica de R ,
é uma matriz ortogonal;
2. a matriz de T na base B
[T ]B = P t [T ]P
Observação
Vejamos o procedimento para a obtenção da base ortonormal descrita acima:
1. Encontre uma base para cada autoespaço de T ;
2. Aplique o processo de ortogonalização de Gram-Scmidt a cada uma destas
bases e depois normalize.
3. A base procurada é a união das bases obtidas no passo anterior.
Exemplo 1
Seja T : R3 → R3 dado por