Teoria Cognitiva
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A Teoria cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 como
uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais, a
aprendizagem como resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos a uma
situação de estímulo e resposta.
O termo cognição pode ser definido como o conjunto de habilidades mentais necessárias
para a construção de conhecimento sobre o mundo. Os processos cognitivos envolvem,
portanto, habilidades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio,
linguagem, memória, abstração etc.; têm início ainda na infância e estão diretamente
relacionados à aprendizagem.
Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo nas
fases de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em
uma série de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através do quais vai
sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a
anterior. Nesse sentido a teoria piagetiana considera a inteligência como resultado de uma
adaptação biológica, aonde o organismo procura o equilíbrio entre assimilação e
acomodação para organizar o pensamento. O que determina o que o sujeito é capaz de
fazer em cada fase do seu desenvolvimento é o equilíbrio correspondente a cada nível
mental atingido.
Podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivas é permitir um maior
nível de compreensão sobre como as pessoas aprendem, partindo do princípio de que
essa aprendizagem é resultado da construção de um esquema de representações mentais
que se dá a partir da participação ativa do sujeito e que resulta, em linhas gerais, no
processamento de informações que serão internalizadas e transformadas em
conhecimento.
Bibliografia:
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