Apostila Operações Unitárias - 2° Módulo
Apostila Operações Unitárias - 2° Módulo
Apostila Operações Unitárias - 2° Módulo
O P E R A Ç Õ E S U N I TÁ R I A S
APOSTILA 2º MÓDULO
Crédito: www.historycooperative.org
2ºSEMESTRE - 2009
Conteúdo
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1 . I N T R OD U Ç Ã O À S OPE RA Ç ÕE S UN ITÁ RIA S
Toda indústria química envolve um conjunto de Cada etapa dentro do processo que tem princípios
processos: Processo químico, Processo de fundamentais independentes da substância (ou
estocagem de materiais, processo de compras, substâncias), que está sendo operada e de outras
processo de pagamentos, etc. As operações características do sistema, pode ser considerada
unitárias serão importantes para execução dos uma operação unitária.
processos químicos, físico-químicos, petroquímicos, O engenheiro A. D. Little (1915) apresenta um
etc. conceito interessante para as operações unitárias:
Um processo químico é um conjunto de ações “Qualquer processo químico, em qualquer escala,
executadas em etapas, que envolvem modificações pode ser decomposto numa série estruturada do
da composição química, que geralmente são que se podem denominar, operações unitárias,
acompanhadas de certas modificações físicas ou de como moagem, homogeneização, aquecimento,
outra natureza, no material ou materiais que é (são) calcinação, absorção, condensação, lixiviação,
ponto de partida (matérias primas) para se obter o cristalização, filtração, dissolução, eletrólise, etc.”
etc.”
produto ou os produtos finais (ou acabados).
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interessam muito a hidráulica que se liga mais à Separação centrífuga
engenharia civil e a engenharia sanitária. Filtração
Encontram-se, no setor da indústria exemplos de Sólidos de gases
maior parte das operações unitárias em aplicações Centrifugação (para gases - ciclones)
as mais variadas. Filtração (para gases - filtros manga)
Classificação Líquidos de líquidos
As operações unitárias podem ser classificadas de Decantação
acordo com critérios variados. Podemos, por Centrifugação
exemplo, classificá-las em grupos de acordo com a 1.3 – Operações envolvendo sistemas fluidos
sua finalidade dentro do processo produtivo. Bombeamento de líquidos;
Operações preliminares: São normalmente Mistura e agitação de líquidos;
utilizadas antes de qualquer outra operação. 2 – OPERAÇÕES COM TRANSFERÊNCIA DE
Suas funções estão associadas à preparação do CALOR
produto para posterior processamento de Aquecimento e resfriamento de fluidos
melhoria das condições sanitárias da matéria Evaporação e Cristalização
prima. Ex. Limpeza, seleção, classificação, Secagem
eliminação, branqueamento, etc. 3 – OPERAÇÕES COM TRANSFERÊNCIA DE
Operações de conservação: Entre estas MASSA
podemos citar a esterilização, a pasteurização, o Destilação
congelamento, refrigeração, evaporação, Extração líquido-líquido
secagem, etc. Absorção de Gases
Operações de transformação: Moagem, mistura,
extrusão, emulsificação, etc.
2. REVISÃO - CONCEITOS QUÍMICOS-
Operações de separação: Filtração, cristalização, MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE
sedimentação, centrifugação, prensagem, MISTURAS
destilação, absorção, adsorção, desumidificação,
precipitação eletrostática, etc. Uma classificação Na química, a separação de misturas é muito
bem comum é utilizada levando-se em conta o importante, pois para obtermos resultados mais
tipo de operação envolvida (operações corretos em pesquisas e experiências, é necessário
mecânicas, operações envolvendo transferência que as substâncias utilizadas sejam as mais puras
de calor e operações envolvendo transferência possível. Para isso, utiliza-se vários métodos de
de massa), a saber: separação, que vão desde a "catação" até complicada
"destilação fracionada".
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Exame de sangue É utilizada, por exemplo, na separação de grãos
Separa-se o sangue puro do plasma (líquido que bons e ruins de feijão e também na separação dos
compõe parte do sangue, que ajuda no carregamento diferentes tipos de materiais que compôem o lixo:
de substâncias pelo organismo), através de um vidro, metais, borracha, papel, plásticos, etc, para
processo de sedimentação "acelerada" (o sangue é serem destinados à reciclagem.
posto em uma centrífuga, para que a parte pesada do
composto se deposite no fundo do recipiente
Entre várias outras aplicações.
Para facilitar o processo de separação de uma
mistura, deve-se observar primeiro a própria mistura.
Ela pode ser de dois tipos: homogênea e
heterogênea. Homogênea significa que as misturas
tem um aspecto comum, dando a impressão de que
não é uma mistura. Heterogênea é o contrário: nota-
se claramente que se trata de duas (ou mais)
substâncias, exemplo: água misturada com areia.
Magnetismo
Catação
Sedimentação
Decantação
Filtração
Dissolução Fracionada
Fusão Fracionada
Liquefação Fracionada
Levigação
Ventilação
Peneiração | Tamização 2.3 Separação por sublimação (misturas
Destilação Simples
Destilação Fracionada heterogéneas)
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pequenas, esse tempo pode prolongar-se por horas
ou até mesmo dias. A partir do momento em que se
depositou totalmente, inclina-se o recipiente com
cuidado até se verter o líquido sem que o sólido seja
arrastado. Para a obtenção de melhores resultados
pode também ser utilizada uma vareta de vidro como
material auxiliar.
Decantação em funil
Permite a separação de líquidos imiscíveis (que não
se misturam homogeneamente).
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para acelerar a filtragem. Por outro lado, a pequena que empapa ou dissolve o sólido. Este permanece no
dimensão das partículas faz com que sejam retidas recipiente. A dessecação termina quando se pesa o
pelo líquido, de modo que podem demorar muito recipiente com pequenos intervalos de tempo e o seu
tempo a depositar-se no fundo do recipiente, peso não se altera.
tornando ineficaz a decantação. Neste caso,
introduz-se a mistura em tubos de ensaio que,
colocados numa centrifugadora, giram em posição 2.8 Cristalização (misturas homogéneas)
quase horizontal a grande velocidade, aumentando
assim a rapidez com que se deposita o sólido Quando se deseja separar um componente sólido de
compactado no fundo do tubo. Verte-se o líquido uma solução líquido-sólido, pode deixar-se evaporar
que sobrenada e fica completa a separação. o líquido até que a solução fique saturada. A partir
desse momento, o sólido ir-se-á separando em
cristais. Pode-se acelerar este processo aumentando a
temperatura e o contacto com o ar. Os cristais
húmidos podem ser secados com um papel de filtro
ou numa estufa, ou por filtragem ou decantação,
quando a quantidade de líquido for muito grande.
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2.11 Cromatografia
2.10 Flutuação ou Flotação (misturas heterogéneas)
Se a mistura a separar nos seus componentes for
colorida, este processo permite separar os vários
Aplica-se a uma mistura com um líquido de pigmentos, obtendo-se cromatogramas. Para a
densidade intermediária em relação às dos realização deste processo de separação será
componentes. O componente menos denso que o imprescindível a utilização de papel absorvente,
líquido flutuará, separando-se assim do componente assim como de um goblé com álcool etílico.
mais denso, que se depositará. O líquido utilizado
não deve, contudo, dissolver os componentes.
Também é denominado por sedimentação
fracionada.
Equipamentos de processos são os equipamentos em indústrias de processamento, que são aquelas nas quais os
materiais sólidos ou fluidos sofrem transformações físicas ou químicas ou as que se dedicam à armazenagem,
manuseio ou distribuição de fluídos.
Classificam-se em Equipamentos de caldeiraria, Máquinas e Tubulações.
Os equipamentos de processo podem trabalhar em três condições específicas nas indústrias de processamento:
Regime contínuo
Cadeia contínua
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4. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS
5. ARMAZENAMENTO DE GASES
Os recipientes que realizam este armazenamento chamam-se vasos ou cilindros. Os vasos na maioria das vezes são
cilíndricos horizontais ou verticais, dependendo da necessidade.
A forma com a qual o gás pode ser armazenado não depende somente do tipo do gás, mas das condições em que
ele se encontra.
Uma das propriedades que mais podem interferir no tipo de armazenamento de gases é a TEMPERATURA
CRÍTICA DO GÁS , ou seja, a temperatura acima da qual o gás não pode ser liquefeito, pois o gás liquefeito
consegue ser armazenado em uma quantidade muito maior em massa do que no estado gasoso. Desta forma os
gases podem ser armazenados nas seguintes condições:
Armazenamento de gases a temperatura ambiente e alta pressão, sob a forma de gás;
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6. ARMAZENAMENTO DE SÓLIDOS
Armazenamento do material sólido revela algumas características específicas quando se analisa o material
granular a granel, são elas:
Deformação;
Pressão;
Cisalhamento;
Densidade.
O ângulo de queda;
O ângulo de repouso.
O coeficiente de atrito é, por definição, a tangente do ângulo de equilíbrio, não depende do peso do corpo,
somente dos materiais e do estado das superfícies;
O ângulo de queda é o ângulo com o qual o corpo começa a cair,considerado o infinitésimo maior que o ângulo
de equilíbrio;
O ângulo de repouso é o ângulo que um corpo particulado forma quando cai livremente sobre o chão ou uma
superfície qualquer. O conteúdo da umidade influencia diretamente no valor do ângulo de repouso, alterando-o
conforme sua intensidade.
Armazenamento
6.1.1 Arma zenamento em PILHAS
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6.1.2 Armazenamento em SILOS
Amplamente utilizada na indústria de grãos, cimentos etc... Os silos são utilizados para volumes menores de
material, ou também quando o material é armazenado por sofrerem deterioração – grãos - ou serem sensíveis à
umidade- cimentos.
Podem ser feitos de concreto ou de aço,com formato redondo, quadrado ou retangular, depende do critério ou
da necessidade do projetista, porém o fundo deve ser cônico ou piramidal.
O ângulo do fundo deve ser MAIOR que o ângulo de queda do material armazenado.
Alguns materiais granulares ou em pó não pode ser armazenados em silos pois formam , em contato com o ar,
uma mistura explosiva, que na presença de algum tipo de ignição pode gerar grandes prejuízos, como podem ser
constatados nas figuras a seguir:
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6.1.3 Problemas de armazenamento em SILOS
Na armazenagem por silos, um dos fatores mais importantes no funcionamento é a escoabilidade do material.
Os principais problemas de escoamento pelos silos são expostos nas figuras a seguir:
Das soluções mais primitivas surgiram métodos de eliminação ou, pelo menos, formas de minimizar os efeitos
da falta de escoabilidade dos sólidos armazenados a granel.
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Atualmente, a utilização de martelos de borracha, para golpes na parte cônica do silo, ou meios de desestabilizar
o material que se aglomerou dentro do silo, ainda são utilizadas com freqüência porém, podem ser substituídos
por mecanismos mais precisos, tais como:
VIBRADORES: Utilizados na parte cônica do silo. Consiste em aparelhos que vibram, impedindo
a acomodação do material na parede do silo;
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5. TRANSPORTE DE SÓLIDOS
Transporte de sólidos
Bombeamento de líquidos
Movimentação de gases
Operações de movimentação de sólidos granulares em regimes contínuos para as etapas do processo; Dentre
muitos, pode-se citar os seguintes aspectos sobre a importância do transporte de sólidos:
Capacidade
de operação;
Nominal;
de pico;
de projeto.
Distância e desnível entre carga e descarga;
Natureza do material transportado;
Fatores econômicos.
Pás carregadeiras;
Vagonetas ;
Empilhadeiras ;
Caminhões;
Guinchos;
Guindastes;
etc....
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Os equipamentos carregadores são destinados a carregar de forma contínua o sólido granular de um ponto a
outro dentro da fábrica, os mais comuns são:
Correia
Esteira
Corrente
Caçamba
Vibratório
Por gravidade
O transportador de correias consiste em transportar o sólido suportado por uma correia sem fim flexível,
normalmente de borracha, que se desloca sobre roletes durante todo o percurso, nas extremidades encontra-se
tambores(polias), que se encontram livres no ponto de alimentação e motores(ou motrizes) no ponto de
descarga.
É realizado horizontalmente, podendo ser também inclinado, preferencialmente para cima. Podem medir desde
poucos metros até muitos quilômetros, trabalhando versátilmente em várias velocidades e temperaturas.
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A figura a seguir representa esquematicamente um transportador de correia:
Os roletes de retorno podem ser chamados também de esticadores, por terem a função de manter a correia
esticada no momento do retorno( quando está vazia), desta forma otimizando a potência do equipamento e
aumentando a vida útil da correia, componente que gera maior manutenção do transportador.
As Correias são mais comumente constituídas por camadas superpostas de borracha, para promover a
resistência a abrasão e lonas de Nylon ou metálicas, que darão resistência mecânica à tração, ao conjunto.
Conforme a necessidade, as correias podem ser constituídas por outras matérias-primas, tais como PVC, couro,
Algodão, amianto, entre outros.
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A largura da correia interfere diretamente na resistência, portanto quanto maior for a largura, maior deve ser a
espessura da correia e o número de lonas.
Largura (polegadas) 12 18 24 30 36 42 48 60 80
Nº de lonas 3-4 4-5 4-7 5-8 6-9 6-10 7-12 8-12 9-14
Consiste em uma calha semi-cilindrica dentro da qual gira um eixo com uma helicóide. Além do transporte
propriamente dito, este transportador pode ser utilizados para algumas outras operações, tais como mistura,
resfriamento, extração, moagem entre outros;
São adaptáveis a uma ampla gama de processos operacionais, facilmente isolados do ambiente externo
podendo trabalhar com atmosfera, pressão ou temperatura controladas;
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5.3. TRANSPORTADOR DE ELEVADOR DE CAÇAMBAS
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É realizado para transportes verticais, transportador de elevador consiste em transportar o sólido suportado
por caçambas, ou canecas, fixadas em correias verticais ou em correntes que se movimentam entre uma
polia superior (normalmente motora) e outra inferior que gira livremente.
Normalmente são equipamentos estanques, confinados em carenagens de aço ou outro material adequado,
que impede a perda de materiais para o ambiente.
O descarregamento pode ser realizado de vários modos, sendo as formas mais comuns :
ONDE:
a- Elevação com descarga centrífuga:
Mais comum;
Destinado ao transporte de grãos, areia, produtos químicos secos;
b- Elevação com descarga positiva:
Destinado a materiais que tendem a se compactar;
Velocidade de transporte é baixa;
c- Elevação contínua:
A descarga é delicada para evitar degradação excessiva do produto;
Normalmente usada para materiais difíceis de se trabalhar com descarga contínua;
Trabalha com materiais finamente pulverizados;
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6. TRANSPORTE PNEUMÁTICO
A maioria das atividades industriais implica na movimentação de produtos em pó, granulados ou refiles, seja
para as necessidades de fabricação ou para remoção de resíduos;
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Usam tanto pressão positiva como negativa, para empurrar ou puxar, respectivamente, os materiais através da
linha de transporte, em velocidades relativamente altas;
O transporte pneumático pode ser usado para partículas que variam de pós a pellets e densidades de 16 a
3200Kg/m3;
Alguns materiais que podem ser manipulados pelos sistemas de Transporte Pneumático:
Vantagens:
Sistema totalmente hermético: minimiza o problema de controle de emissão de particulados;
Eficiente em consumo de energia e mão-de-obra;
Confiável devido às poucas partes móveis e menor desgaste do sistema;
Flexível, permitindo instalações de sistemas completos em espaços bem reduzidos;
Desvantagens:
Alto custo de instalação;
Não pode transportar a longas distâncias;
Limitação da distância no transporte de materiais frágeis.
No transporte de materiais potencialmente explosivos, deve-se usar um gás inerte no lugar do ar
e evitar fontes de ignição no interior da linha de transporte, aumentando os custos;
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5.5. TIPOS DE TRANSPORTE PNEUMÁTICO
Fase Fluida ou Diluída: sistemas de baixa pressão (inferior a 01 bar) e alta velocidade (10 a 25m/s), utilizando
uma elevada relação ar / material;
Fase Densa: utilizam pressão positiva para impulsionar os materiais. São sistemas de alta pressão (superior a 01
bar) e baixa velocidade (0,25 a 2,5m/s), utilizando uma relação ar/material baixa.
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Exige baixa demanda de ar, o que significa menor exigência de energia.
A degradação do produto por atrito e a erosão na tubulação, não são problemas maiores do que no transporte
pneumático em fase diluída, devido às baixas velocidades de sólidos.
Existem diferentes tipos de conceitos no mercado envolvendo a Fase Densa:
Os conceitos se diferenciam pelo arranjo do projeto. Eles existem devido à elevada versatilidade dos sistemas de
alta pressão, ou seja, de fase densa.
7. INTRODUÇÃO AO PENEIRAMENTO
PENEIR AMENTO
Na área da química encontram-se sólidos particulados quando se efetuam muitas das operações
unitárias, como por exemplo: moagem, secagem, filtração, cristalização, interação entre sólidos e
fluidos, coleta de poeiras que constituem parte de muitos processos de obtenção de produtos
sólidos industrialmente importantes.
As propriedades das partículas referem-se à dimensão e forma da partícula, o seu volume, a área
superficial e a massa. As propriedades do material sólido retido pelas partículas também estão
nesta classe, por exemplo: a condutividade térmica, a densidade do sólido, o calor específico, a
dureza e a higroscopicidade.
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É a fração de vazios do sistema, a densidade real dos agregados de sólidos e de vazios, a área
superficial por unidade de volume e muitas outras características secundárias, como a
condutividade térmica real, a permeabilidade (medida da queda de pressão), e o ângulo de repouso
das partículas
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9. P ENEIRAMENTO
Uma peneira separa apenas duas frações chamadas de não-classificadas, pois só é conhecida uma
medida extrema. Quando utilizamos mais de uma peneira torna-se possível conhecer as
chamadas frações classificadas, que possuem especificações de tamanho máximo e mínimo das
partículas
Nestes casos o material pode ser separado em frações de partículas
uniformes
O método mais simples e mais comum é a análise granulométrica, que
consiste em passar a amostra em uma série de peneiras com malhas
progressivamente menores
A fração é representada pela peneira na qual a massa ficou retida sobre a
peneira na qual a massa atravessa, p.e. sendo as malhas 20 e 14, a fração
ficaria 14/20 ou –14+20
A fração representada pelas partículas de diâmetro Di,, correspondente à
média aritmética das aberturas das malhas das peneiras.
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10. DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA (ANÁLISE EM PENEIRAS)
As medições se fazem pela análise em peneiras sempre que as dimensões das partículas estão
dentro das faixas que podem ser tratadas pelas peneiras (Dp ≥ 70um).
Na indústria pode-se utilizar peneiras padronizadas da série Tyler ou da série americana.
Abaixo segue uma tabela da série Tyler:
O n° de aberturas por polegada linear é ajustado de modo que a razão entre a dimensão dos furos de
quaisquer duas peneiras consecutivas é uma constante da série e constitui uma progressão geométrica
para os tamanhos dos furos. Conforme está descrito na tabela do Anexo acima, na série Tyler existem
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suficientes peneiras para que a razão seja 2 . Em geral, não é necessário determinar a distribuição
granulométrica com intervalos tão estreitos e usam-se peneiras alternadas da série com aberturas que
estão na razão 2 .
O método mais simples e mais comum é a análise granulométrica, que consiste em passar a amostra
em uma série de peneiras com malhas progressivamente menores
A fração é representada pela peneira na qual a massa ficou retida sobre a peneira na qual a massa
atravessa, p.e. sendo as malhas 20 e 14, a fração ficaria 14/20 ou –14+20
A fração representada pelas partículas de diâmetro Di, correspondente à média aritmética das
aberturas das malhas das peneiras.
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10.1 EFICIÊNCIA DA PENEIRA
P.x p P.(1 − x p )
E= .1 −
F .x f F .(1 − x f )
Onde:
P=massa do produto peneirado
F= massa da Alimentação
Xp = Fração ponderal desejada do produto
XF = Fração ponderal de Alimentação
Os dados do peneiramento são organizados sob a forma de uma tabela onde as informações estão
apresentadas:
Tyler Abertura da Massa Massa XR = fração =
Xp fração %de
(mesh) malha (D#) retida (g) passante (g) retida passante massa
21/2 Maior Baixa Alta Baixa Alta Depende
da distrib.
das
400 Menor Alta Baixa Alta Baixa partículas
10.3 EXERCÍCIOS
1)Uma peneira é alimentada com 70g de sólidos que apresentam 40% de fração desejada. Após o
processo de peneiramento verificou-se que o produto possui uma massa de 25g, com uma quantidade
de partículas desejadas de 22g. Calcule a eficiência total da peneira.
2) 50g de Gipsita são alimentados em uma peneira e apresenta 30% de fração desejada, após o
processo concretizado, encontra-se no produto a massa de 17g com 14g de partículas desejadas. Qual a
eficiência total da peneira?
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3) Para avaliar se a carga de areia recebida por uma usina de concreto serviria para determinada
finalidade, foi realizado um estudo de avaliação do diâmetro médio das partículas da areia. Para tanto,
foi realizada a determinação da análise granulométrica de uma amostra de areia que apresentou os
seguintes resultados:
Tyler Dp (mm) Massa retida (g) % retida Xp = fração passante XR = fração retida
+8 2,362 12,641
-8 +10 1,651 38,653
-10 +14 1,168 50,079
-14 +20 0,833 63,692
-20 +28 0,589 32,575
-28 +35 0,417 17,503
-35 +48 0,295 11,183
-48 +65 0,208 7,779
-65 +100 0,147 3,647
-100 +150 0,104 2,674
-150 +200 0,074 1,702
-200 O 0,972
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4) Para que determinada reação com enxofre ocorra satisfatoriamente, seu diâmetro médio deve estar
dentro de um limite conhecido. De um lote novo de produto foi retirada uma amostra que apresentou
a seguinte análise de peneiras:
Tyler Dp (mm) Massa retida (g) % retida Xp (fração passante) XR (fração retida)
+8 2,362 22,263
-8 +10 1,651 32,880
-10 +14 1,168 54,800
-14 +20 0,833 95,900
-20 +28 0,589 54,800
-28 +35 0,417 23,975
-35 +48 0,295 17,810
-48 +65 0,208 11,988
-65 +100 0,147 5,480
-100 +150 0,104 4,453
-150 +200 0,074 17,125
-200 O 1,028
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11. INTRODUÇÃO À MISTURA
Consiste, de uma forma simples, na incorporação de uma fase em outra produzindo, através de
agitação, uma mistura homogênea .
A mistura, também chamada de homogeneização, envolvendo sistemas sólidos é, invariavelmente,
mais difícil de realizar comparando-se com sistemas fluidos;
O processo de mistura é extremamente utilizado, isoladamente ou conjugado com processos de
moagem e transporte.
Há uma diversidade muito grande de modelos deste equipamento, alguns não são conhecidos
como misturadores, tais como o transportador helicoidal e o moinho de bolas.
Os equipamentos podem ser operados em batelada enquanto outros são contínuos, basicamente
divididos como:
a) Batelada
b) Contínuos
O projeto de um misturador envolve cálculos empíricos para a medição de fatores como grau e
índice de uniformidade, mas o meio mais utilizado ainda é a realização de planta piloto em escala para
confirmação dos dados;
Destas observações pode-se entender que existem três fatores importantes na mistura de sólidos:
Convecção – movimentação de grupos de partículas
Difusão – movimentação de partículas isolada
Cisalhamento – movimentação de planos de escorregamento
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Classificação de Impulsores:
a) Escoamento axial
- São aqueles cujas pás fazem um ângulo menor que 90° com o plano de rotação do impulsor.
Ex: hélices, turbinas de pás inclinadas.
b) Escoamento radial.
- Tem suas pás paralelas ao eixo de rotação. Este fluxo é perpendicular a parede do tanque.
Ex: turbina, pás, âncora, grade.
ESCOAMENTO DO FLUIDO.
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c) Componente tangencial : atua na direção tangente à haste. Responsável pela formação do
vórtice. Deve ser evitada.
FORMAÇÃO DO VÓRTICE.
Produzido pela ação da força centrífuga que age no líquido em rotação, devido à componente
tangencial da velocidade do fluido.
- Geralmente ocorre para líquidos de baixa viscosidade (com agitação central).
Maneiras de evitar o vórtice:
descentralizar o agitador;
inclinar o agitador de 15° em relação ao centro do tanque;
colocar o agitador na horizontal;
usar dificultores.
- Dificultores:
a) Próximo à parede para líquidos de baixa viscosidade.
b) Afastados da parede para líquidos de viscosidade moderada.
c) Afastados da parede e inclinados para líquidos de alta viscosidade.
A mistura de um produto alimentício pode ser definida como uma operação durante a qual se
efetua a combinação uniforme de vários componentes de uma formulação.
A eficiência do processo de mistura depende do tipo adequado do misturador utilizado e dos
equipamentos auxiliares de controle do processo de mistura a ele acoplado, que fará a obtenção de
uma boa homogeneização dos componentes de formulação. Vários são modelos de agitadores
alimentício, destinando cada um para um determinado produto, como pode ser visto na figura a seguir:
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Vários Modelos de Agitadores e Misturadores
A uma velocidade muito baixa, o agitador produz um movimento suave ao produto e, a potência que
pode ser absorvida pelo mesmo é muito limitada. A velocidade do giro, pode dar lugar a formação de
um vórtice na superfície do produto, sendo cada vez mais profundo a medida que se aumenta a
velocidade de rotação do agitador. Este vórtice poderá provocar arraste de ar que irá incorporar ao
produto. Pode-se resolver este tipo de problema, com a instalação de placas defletoras fixas ao tanque
de mistura para quebrar a formação do vórtice.
São agitadores em formato de hélice e medem geralmente menos de 1/4 do diâmetro do tanque de
mistura, e giram a uma grande velocidade (acima de 1000 rpm).
Este tipo de agitador relativamente pequeno, são bastante efetivo em tanques grandes. Devido a
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natureza predominante longitudinal dos fluxos de corrente do produto, as hélices não são muito efetiva
se forem montadas no centro do tanque verticalmente, sendo recomendado a sua instalação
descentralizadas com o eixo, formando certo ângulo com a vertical do tanque. Os misturadores de
hélice são bastante utilizados na mistura de produtos de pouca viscosidade; como as hélices cortam e
cisalham as substâncias do produto, são utilizados também para dispersar sólidos e nos preparos de
emulsões.
Os dispersores são batedores especiais utilizados para homogeneizar produtos pastosos, deixando
um aspecto cremoso ao produto. Este tipo de batedor efetua o cisalhamento dos sólidos quebrando
em partículas extremamente minúsculas. Veja um modelo de dispersos e o movimento por ele
executado.
A mistura de alimentos de grande viscosidade tais como molhos, extratos e massas é um processo
bastante difícil, pois, as suas propriedades físicas são muito diferentes e, em muitos casos estas
propriedades variam durante a operação de mistura. Muitos dos equipamentos de mistura são
específicos para certos alimentos não podendo ser utilizados de uma forma genérica isto é, um
misturador para xorope de açúcar por exemplo, não pode ser utilizado para misturar molhos de
tomate ou doce de leite. Em regra geral, quanto maior fôr a consistência (viscosidade) do alimento a
ser misturado, maior será o diâmetro da hélice e menor a rotação da mesma.
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MISTURADORES DE BANDEJA
Neste tipo de misturador, os alimentos a serem misturados se movem ao longo de uma trajetória
planetária, agitando e misturando todas as partes do recipiente fazendo com que as paletas do
recipientes giratório se movam também. Pode-se também girar as paletas de mistura rente as paredes
do recipiente. Os batedores misturadores variam no formato conforme a sua aplicação, a fim de se
obter um movimento vertical da mistura. Os misturadores batedores podem ser placas planas ou em
forma de gancho, são bastante utilizados para mistura de alimentos que tenham em sua formulação
farinhas, óleos, açúcar, e sua aparência final é formar uma massa homogênea. Veja a figura abaixo que
ilustra estes tipos de batedores.
Outro modelo de batedor misturador conhecido também para este fim de alimento, é o misturador
horizontal que, possui dois batedores em forma de " Z ", sendo que no geral estes batedores giram com
velocidades diferentes. Este tipo de misturador pode ser dotado de camisa, onde funciona como
resfriador ou também com injeção de vapor na camisa para aquecimento do produto, enquanto é
efetuado a mistura.
A mistura deste tipo de produto é bastante irregular, a probabilidade de se obter uma distribuição
ordenada das partículas é praticamente nula. Nas indústrias alimentícias, a mistura de certos produtos
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deve ser tal que, a mesma satisfaça os requisitos padronizados a cerca de sua formulação.
Para tanto é dotado método de controle, afim de periodicamente ser verificado a granulometria da
mistura. A mistura de produtos sólidos se considera em geral como produzida por uma ou mais de três
mecanismos básico: convecção, ou seja, transporte das partículas ou grupo de partículas de um ponto a
outro; difusão que é, a transmissão de partículas individuais de um ponto a outro. Como conseqüência
do movimento das partículas, pode resultar uma segregação devido a diferença em duas propriedades.
As propriedades de maior influência da mistura são, o tamanho, a forma e a densidade das partículas.
Quanto mais próximas são as formas, tamanho e densidade da mistura, mais fácil é a operação de
mistura dos componentes da formulação e, mais homogêneo será o produto final.
Misturadores Rotativos
Como o próprio nome diz, funciona girando e misturando o alimento. As formas dos misturadores
rotativos, são variados, ou seja: Duplo Cone, em forma de Y e V, como pode ser observado nas figuras
a seguir:
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Misturadores para alimentos sólidos secos (1)-Duplo Cone (2)-Em V (3)-Em Y
Duplo Cone
Este tipo de misturador corresponde a dois cones unidos por uma peque seção cilindrica. Este
equipamento tende a superar a pequena ação de mistura na horizontal que o tambor rotaivo oferece.
Com a rotação do mesmo, acontece uma boa ação de rolagem dos sólidos e devido a variação da seção
transversal do tanque obtém-se um bom fluxo transversal. Podemos observar na figura o movimento
executado pelo mesmo.
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Misturadores em "Y" e "V"
Estes tipos de misturadores, consiste de dois cilindros colocados em um angulo que forma a letra "Y"
ou "V". Proporciona uma mistura não simétrica ao redor do seu eixo proporcionando uma ação de
mistura muito efetiva para uma boa variedade de produtos.
Tanto misturadores duplo cone, e em forma de Y ou V, são bastante utilizados nas industrias
farmacêutica e na produção de alimentos em pó como gelatinas, refrescos em pó, flans, etc.
É conhecido como misturador de cintas. É formado por um canal horizontal com um eixo central e
um agitador de cintas helicoidais. Estas cintas helicoidais são montadas de tal forma que as mesmas
atuam em direções contraria sobre um único eixo ou seja, uma move-se lentamente o produto em uma
direção e a outra move-se rapidamente o produto em direção contrária. A mistura do produto é feita
por "turbulência", que é produzida pelas cintas agitadoras que trabalham em sentido contrário uma da
outra levando e trazendo o produto, num movimento de vai e vem da mistura, como mostra a figura a
seguir:
Este tipo de misturador pode funcionar de forma contínua isto é, o produto a ser misturado é
introduzido no misturador e efetua-se a sua mistura até que o mesmo esteja completamente
homogeneizado. Estes misturadores de cintas são eficazes para mistura de produtos pastosos de
densidade elevada e, produtos alimentícios em pó (refrescos pó, achocolatado, chocolate, gelatinas,
etc.). A capacidade deste modelo de misturador é variado, podendo até chagar a ser misturado com
boa eficiência 30.000 litros e/ou kilos de produtos obtendo-se uma boa homogeneização do produto
final. As figuras abaixo, mostra os vários modelos de cintas de misturas usados nos Ribbon Blender.
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Vários formatos de misturador utilizados em Ribbon Blender
São misturadores que são colocados em recipientes cilíndricos ou semicilindricos. Podem ser
instalados no centro do tanque ou deslocado. Possuem um ou mais elemento giratório de mistura,
conhecido como rosca sem fim. Geralmente é utilizado para produtos líquidos ou molhos
condimentado, de densidade não muita elevada. A rosca empurra o produto para cima e quando
atingem o topo da rosca, são lançados para o centro do tanque que retornam para o fundo do
recipiente, reiniciando o processo de mistura novamente.
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Misturador de Rosca
A emulsão dos alimentos pode ser definida como a operação de líquidos que normalmente não são
miscíveis uns ao outro, onde ocorre a dispersão em forma de pequenas gotas na mistura. Na maioria
das emulsificações dos líquidos, são utilizados água e óleo ou azeito, para esta operação raramente se
utilizando em separado.
Para se obter uma emulsão, deve-se empregar agitação sobre o sistema, a fim de superar a resistência
e a criação de nova superfície emulsificado. Teoricamente, esta agitação de emulsificação é o resultado
entre a nova superfície criada e a tensão interfacial, pois, uma emulsificação sempre tende a formar
pequenas gotas no líquido. Em geral, para que não ocorra isto, submete-se a mistura a agitação violenta
com o objetivo de provocar a quebra destas gotas grandes e obter uma mistura mais dispersa. Se as
condições forem adequadas, a película protetora do agente emulsificante, se absorve e a interfase se
forma e obtém uma emulsificação estável do líquido.
Para a obtenção da emulsão são empregados geralmente os moinhos coloidais, que consiste de um
elemento estático de forma tronco-cônico e outro rotativo com a mesma forma, gerando sobre um eixo
horizontal. A passagem do produto emulsificado é feita através de aberturas que podem variar de 50 a
150 µm. A velocidade de rotação do moinho coloidal é da ordem de 3.000 a 15.000 rpm e, o objetivo
da emulsão é fazer com que o produto ganhe "corpo" isto é, textura. São bastante utilizados em
produtos de maionese, molhos cremosos a base de óleo, cremes para recheio, pastas e patês em geral.
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Tanque Homogeneizador e Moinho Coloidal
Os moinhos coloidais são em geral mais eficientes do que os homogeneizadores de pressão, para
produtos de elevada viscosidade.
A mistura da resina plásticas com os aditivos devem ser realizadas em um misturador de alta
velocidade, que consiste basicamente de uma câmara cilíndrica em cujo fundo são instalados hélices
ou pás de mistura.
As hélices são movimentadas por motores elétricos potentes, capazes de fazê-las girar em altas
velocidades, necessárias para efetiva agitação do sistema e mistura dos componentes. O misturador tem
em sua tampa aberturas pelas quais os aditivos podem ser inseridos conforme a seqüência de mistura
desejada. As paredes das câmaras e as hélices de mistura e demais componentes metálicos que
entram em contato com a resina devem ser cromadas para reduzir ao mímico a tendência de adesão de
ingredientes da formulação Representação esquemática de um misturador intensivo utilizado na
preparação de composto de PVC.
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Realizado a pesagem de todos os aditivos (resina, estabilizante, lubrificante, auxiliar de fluxo,
modificador de impacto), todos foram adicionados no misturador no inicio da mistura em alta
velocidade até a temperatura de 120ºC, condição essa necessária para que os componentes da
formulação sofram fusão, revestindo por completo as partículas de resina.
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14. MISTURA DE BORRACHA
Um dos equipamentos mais utilizados para a mistura de borracha são os cilindros abertos ou
calandras.
15. BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
FOUST, A.S. et al. Princípios das Operações Unitárias. 3ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
BLACKADDER, D.A. Manual de Operações Unitárias. São Paulo: Ed. Hemus, 2004.
GOMIDE, R. Operações unitárias. Vol. I, II, III e IV. 1ed. São Paulo: do autor.
Bibliografia Complementar
MASSARANI, G. "Problemas em sistemas particulados". São Paulo: E. Blucher, c1984.
MACINTYRE, A.J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
SHREVE, R.N., BRINK, J.A. Indústrias de Processos Químicos. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois. 1980.
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