Manual SMART de Arquitetura 2021 LSF - 3a. Ed. - R00

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MANUAL SMART DE

ARQUITETURA
Construção de Estruturas em Light Steel Framing
3ª Edição – Dezembro 2022

EMPRESA: ESPAÇO SMART 2

O MANUAL 3

INTRODUÇÃO AO SISTEMA LIGHT STEEL FRAMING - LSF 4

VANTAGENS DO SISTEMA CONSTRUTIVO LSF 4

ETAPAS DA OBRA 5

DOS PROJETOS 6

MODULAÇÃO E GRID DE PROJETO 6

CONSIDERAÇÕES ESTRUTURAIS DE VIABILIDADE 7

Espessuras de Elementos (Paredes, Lajes, Vigas, etc) 10

Aberturas de portas e janelas 13

LAJES 15

Laje Mista 16

Laje seca 17

Forro sob Laje 19

Sacadas e Terraços 19

Rebaixos de Sacadas e Terraços 20

Lajes em Balanço 22

Vigas 23

Composição de laje/forro/viga 25

ESCADAS 26

COBERTURA 27

LAJE TÉCNICA 30

ELEMENTOS DECORATIVOS 32

INTERFACES COM ELEMENTOS EM ALVENARIA/CONCRETO ARMADO 34

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CONSIDERAÇÕES FINAIS 37

ANEXO I - TABELA DE ESPESSURAS DE PAREDES EXTERNAS 38

ANEXO II - TABELA DE ESPESSURAS DE PAREDES INTERNAS 41

COMPOSIÇÃO PLACA DE GESSO ST/RU + OSB / OSB + PLACA DE GESSO ST/RU 42

COMPOSIÇÃO PLACA DE GESSO ST/RU + OSB / PLACA DE GESSO PERFORMA 43

COMPOSIÇÃO PLACA DE GESSO PERFORMA / PLACA DE GESSO PERFORMA 44

ANEXO III - TABELA DE ESPESSURAS E DESEMPENHO DE LAJES 45

EMPRESA: ESPAÇO SMART

A Espaço Smart nasceu com o Propósito de transformar a construção civil brasileira,

comercializando produtos, serviços e soluções que promovem a industrialização e a

sustentabilidade na construção civil.

Estamos presentes em 11 estados brasileiros com 27 lojas físicas (showhomes)

desenvolvidas especificamente para visitação e experiências sobre a construção a seco, além

de contarmos com duas lojas internacionais, em Assuncion e em Ciudad del Este, no Paraguai.

Hoje produzimos boa parte dos materiais que comercializamos, são 4 indústrias: Steel

Framing, Perfil de Drywall, Texturise e Esquadrias de PVC, além de 3 centros de distribuição

especializados no fornecimento de produtos e serviços para sistemas construtivos

industrializados.

A Espaço Smart conta com equipe de engenharia especializada com alta expertise no

sistema Light Steel Frame é referência no Brasil, já foram mais de 605.000 m² projetados,

desenvolvidos e entregues de forma inteligente e sustentável.

Para entregar a solução mais completa do mercado para todos os nossos clientes,

também possuímos o maior escritório de arquitetura residencial do Brasil, o Projeto Pronto é

empresa da Espaço Smart e conta com uma equipe especializada em projetos arquitetônicos.

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Tudo em um só lugar, possuímos as melhores soluções do mercado para que você encontre

tudo que precisa para construir.

O MANUAL

O objetivo deste manual é proporcionar orientações básicas para elaboração de

Projetos Arquitetônicos e suas peculiaridades inerentes do sistema construtivo Light Steel

Framing. Serão tratados conceitos básicos sobre produtos e suas considerações para

especificação e parametrização em projetos de forma simples e objetiva.

Apresenta-se de maneira breve informações dos produtos mais aplicados no sistema,

mas que servirão de base para que outros também sejam adotados em seus projetos e assim

ajustadas as especificações conforme os respectivos fornecedores e fabricantes.

Este manual está sujeito às alterações das orientações técnicas dos produtos, pois não

há controle instantâneo sobre possíveis atualizações dos fabricantes, assim exigindo-se que

sejam sempre consultados diretamente os manuais dos fabricantes.

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INTRODUÇÃO AO SISTEMA LIGHT STEEL FRAMING - LSF

O sistema construtivo conhecido mundialmente como “Light Steel Framing (LSF)”,

também designado como sistema autoportante de construção em aço, que tem como

característica uma estrutura constituída por perfis leves de aço galvanizado formados a frio,

unidos principalmente por fixadores e contraventados com a própria estrutura em aço,

proporcionando, dessa forma, rigidez para a estrutura. Este conjunto de perfis recebe chapas

de revestimento para composição do fechamento interno e externo das paredes e no seu

interior preenchidas com lãs de isolamento termo-acústico e instalações, conferindo ao

sistema um excelente desempenho e conforto.

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VANTAGENS DO SISTEMA CONSTRUTIVO LSF

ETAPAS DA OBRA

As etapas são basicamente divididas em “PRÉ-CONSTRUÇÃO” e “CONSTRUÇÃO”.

Para que se inicie a primeira etapa, é necessário que o Projeto Arquitetônico seja

concebido com a maior quantidade de informações possíveis, visando facilitar e reduzir

incompatibilidades com o sistema construtivo.

A etapa de “PRÉ-CONSTRUÇÃO” está embasada pela consolidação das informações e

especificações dos projetos e revestimentos, visando obter informações seguras e didáticas

para o planejamento e execução da obra.

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A etapa de “CONSTRUÇÃO” consiste no conjunto de atividades de execução da obra,

desenvolvidas no canteiro, necessárias para materialização do projeto.

DOS PROJETOS

De forma geral durante o desenvolvimento dos projetos arquitetônicos, destacam-se

as principais diferenças entre o Light Steel Framing e a forma convencional de se projetar:

espessura de paredes, elevação do nível do pavimento inferior em relação às calçadas

externas, maior espessura de lajes e escadas, definição da locação e dimensões das lajes

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técnicas, definição de rebaixos em sacadas/terraços em relação ao pavimento interno,

alinhamento de marquises e pergolados que permita a estruturação direta nas lajes e vigas

internas, priorizar o alinhamento entre paredes, entre outros pontos específicos que podem ser

levados em conta desde o projeto arquitetônico e assim proporcionarão uma melhor

otimização do sistema construtivo.

Figura 1 - Estrutura de Light Steel Frame

MODULAÇÃO E GRID DE PROJETO

A modulação dos perfis é disposta a cada 400 mm ou 600 mm. A escolha de uma delas

depende do dimensionamento estrutural e de requisitos técnicos advindos das chapas de

revestimentos.

Todas estas chapas empregadas no sistema construtivo, possuem dimensões que

requisitam destas modulações, alguns exemplos de medidas: 1.200mm x 1.800mm, 1.200mm x

2.400mm, entre outros.

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Figura 2 - Modulação e chapeamentos

Para dar mais liberdade a arquitetura, é recomendado o uso de grid 200mm x 200mm,

que auxiliará para manter o projeto com o melhor aproveitamento dos espaços e

respectivamente do melhor emprego dos materiais.

Figura 3 - Exemplo de utilização de grid para Projeto Arquitetônico

CONSIDERAÇÕES ESTRUTURAIS DE VIABILIDADE

Quanto ao alinhamento das estruturas, o Light Steel Frame trabalha de forma

otimizada quando os elementos de paredes, vigas e colunas são consideradas alinhadas entre

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os pavimentos existentes. Este alinhamento resulta em cargas que se distribuem uniformemente

entre os pavimentos, chegando até à fundação.

Figura 4 - Alinhamento de paredes e elementos de apoio

Quando o alinhamento entre estes elementos não é observado, temos a incidência de

cargas em áreas centrais de lajes e vigas, podendo causar a inviabilidade técnica-econômica

da edificação para o Light Steel Frame.

Com o alinhamento de paredes, vigas e colunas entre pavimentos, as lajes da

edificação acabam tendo necessidade resistiva apenas em função dos vãos de apoio e das

sobrecargas das mesmas, acarretando na possibilidade de vencer maiores vãos e resultando

em menores cargas em seus apoios.

De forma geral, o vão livre máximo de laje, com a finalidade de garantir sua viabilidade

e otimização estrutural (desde que o projeto possua a maioria dos elementos alinhados entre

pavimentos) é de 5,50 m1. Poderá haver vãos maiores e/ou lajes com cargas pontuais

consideráveis, os quais requerem análise pontual, entretanto passam a comprometer a

1
🡪 Vão livre máximo de laje considerado para situações onde não há a presença de muitas paredes
apoiadas sobre a laje e onde temos a consideração de cargas padrões para edificações residenciais. Qualquer
consideração que supere estas premissas, resultará em necessidade de análise estrutural pelo Engenheiro
Calculista.

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viabilidade técnico-econômica e deverão ser, especificamente, pré-dimensionados pela

Engenharia.

Quando o Projeto Arquitetônico passa a possuir elementos que não apresentam

viabilidade no Light Steel Framing é necessária a intervenção estrutural, com

adaptações/modificações de aspectos arquitetônicos. Estas adaptações geralmente

consistem na inserção de colunas, extensão de paredes, alterações em esquadrias.

Caso o projeto não possa passar por adaptações, será necessário o uso de elementos

estruturais mais robustos, não contemplados no sistema. Estes elementos serão considerados

em aço pesado.

A categoria de aço pesado é composta por elementos de aço laminado e aço

dobrado, e serão analisados pela Engenharia em relação à complexidade/viabilidade,

podendo ter seu Projeto Estrutural realizado em conjunto com o de Light Steel Frame.

A distribuição das aberturas para esquadrias, paredes e vigas, também devem ser

colocadas de forma a facilitar a chegada dos esforços na fundação uma vez que as cargas

passam através dos perfis que estarão alinhados.

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Figura 5 - Distribuição das cargas pelos elementos estruturais do sistema.

Paredes localizadas nas extremidades do projeto arquitetônico, ou seja, alocas no

perímetro do radier quando na presença de colunas de aço laminado precisarão ser

consideradas como paredes duplas de 90 mm. Esta consideração é necessária, uma vez que,

para compatibilizar a estruturação da coluna de aço pesado com o radier é necessário um

leve deslocamento da coluna em direção a parte interna da edificação.

Em casos de vigas com vãos livres, a viabilidade estrutural fica diretamente ligada à

dimensão do vão que as mesmas devem vencer e às cargas incidentes nestes elementos

estruturais. As vigas passam a não possuir viabilidade técnica-econômica a partir do vão de

4,50m, levando em consideração que as mesmas deverão receber cargas de lajes, paredes e

cobertura dos pavimentos superiores, sendo necessária a análise estrutural pela Engenharia.

Espessuras de Elementos (Paredes, Lajes, Vigas, etc)

Visando sempre uma boa representação em projeto arquitetônico as paredes devem

ser modeladas com a espessura real de sua composição, considerando perfis, placas,

revestimentos e demais elementos que vierem a ser instalados assim possibilitando uma análise

mais exata dos espaços e áreas de ambientes.

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Os painéis de paredes são geralmente projetados com perfis com alma de 90 mm

(M90), que somados aos revestimentos especificados, definem a espessura final da parede.

Para paredes que apresentam alturas superiores a 3,50 m sem travamento, que

comportam colunas de aço laminado, que possuem revestimento de pedra e/ou que

comportam vigas treliçadas de maiores dimensões (função de análise estrutural) é

recomendado adotar a utilização de perfis com alma de 140 mm, resultando em uma

espessura final de maior dimensão em relação à parede com perfis de 90 mm e à parede

convencional de alvenaria com 150 mm.

Figura 6 - Comparação de espessuras finais de alvenaria e LSF (composição padrão).

As paredes externas, fixadas sobre o radier devem seguir as seguintes recomendações

do detalhe, como afastamento do perfil do alinhamento do radier em 15 mm, o que possibilita

ajustes das locações dos painéis, quando houver variação entre a fundação executada e a

fundação projetada.

Outro ponto importante é a previsão de que placa mais externa deve ficar a 160 mm

elevada em relação a calçada externa e que haja a inclinação de 1% para fora em torno da

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edificação, para que não haja contato do revestimento com a água da calçada,

aumentando assim a vida útil das paredes e evitando patologias.

Nesta área, ficará um acabamento desalinhado das paredes, que deverá ser

trabalhado na arquitetura para uma melhor apresentação.

Figura 7: Seção transversal de parede externa e suas considerações.

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Figura 8 - Modelo de fundação tipo Radier

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Figura 9 - Acabamento do desnível entre a edificação e a calçada externa

Aberturas de portas e janelas

As esquadrias de modo geral no sistema não possuem grandes diferenças com outros

sistemas construtivos, mas algumas das considerações são necessárias, tais como:

● Buscar medidas múltiplas da modulação adotada;

● “Boneca” mínima de 100mm na parede acabada;

● Vergas (altura sobre abertura) devem possuir no mínimo 400mm para instalação

de viga estrutural ou treliça em paredes estruturais.

Figura 10: Boneca mínima para aberturas

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Figura 11: Treliças sobre aberturas de esquadrias

Em esquadrias de PVC com até 3 folhas é utilizado paredes de 90 mm de espessura,

caso a esquadria possua mais folhas será necessário analise do vão e altura para definir a

espessura da parede ou se ela deverá ser duplicada. A espessura final da parede para

instalação da esquadria será definida, também, em função da linha a ser escolhida para as

esquadrias de PVC.

Entretanto, esquadrias embutidas não são comportadas no sistema Light Steel Framing e

caso seja necessário, a única solução serão paredes duplas espaçadas que comportem a

esquadria em seu interior.

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Figura 12: Exemplo de esquadria embutida, a qual não é possível realizar em paredes simples de 90mm.

LAJES

As lajes são painéis horizontais compostas por perfis U e/ou Ue, divididos em vigas e

sanefas, que receberão as cargas das paredes situadas acima delas além de móveis, pessoas,

revestimentos e equipamentos aos quais ela tenha sido projetada para resistir.

A vigas das lajes de piso podem ser consideradas como simples, box e/ou como

treliçadas. No caso da viga convencional, serão abordados perfis com larguras de 140, 200 e

250 mm. Já as vigas treliçadas terão alturas de 300, 400, 500 e até 600 mm.
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A altura acabada da laje está diretamente ligada à tipologia de revestimento a ser

utilizada sobre ela, podendo haver a variação entre a Laje Mista e a Laje Seca.

Figura 13: Laje compostas por vigas de perfis

Figura 14: Laje composta por vigas treliçadas

Laje Mista

As lajes mistas diferem das lajes secas pela existência de um contrapiso acima de uma

Placa Cimentícia. Este contrapiso permite a impermeabilização e trabalho com desníveis

dentro dos cômodos.

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Nas áreas molháveis ou úmidas, como refeitórios e banheiros, é obrigatório

impermeabilizar 100% da área de piso e 40 cm do rodapé perimetral, com solução flexível

compatível com o sistema Light Steel Frame, atendendo aos requisitos da ABNT NBR 9574 e

9575. Em área de box, além do piso, as paredes deverão ser 100% impermeabilizadas.

Figura 15: Esquema de Laje Mista

Nas lajes mistas, os painéis de parede do pavimento superior são montados

diretamente sobre a Placa Cimentícia, conforme Figura 16 (Página 17).

Quando falamos em Laje Mista, normalmente a composição adotada é: Perfil de Light

Steel Frame (dimensão variada) + Placa Cimentícia de 20 mm + Contrapiso, máximo, de 50

mm (2000 kg/m³) + Revestimento Cerâmico de, aproximadamente, 20 mm. Partindo da

premissa mínima de utilização do perfil de 200 mm (utilização usual de projeto, com

capacidade de atender a grande maioria dos vãos de edificações residenciais), é possível

chegar em uma composição de cerca de 290 mm para a laje acabada. (Obs.: Valores de

medidas de elementos de acabamento/revestimento são apenas estimativos e poderão

variar de acordo com a execução em obra).

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Figura 16: Corte de laje mista.

Laje seca

As lajes secas são executadas com a aplicação das placas diretamente sobre o

vigamento, garantindo a resistência e permitindo a aplicação de diversos revestimentos como

carpete, pisos vinílicos, laminados de madeira, assoalhos, tábuas corridas, entre outros

diretamente nas placas. Sua composição básica resume-se a estrutura metálica e um Painel

Mezanino 40 mm.

Em áreas úmidas, como banheiros, lavanderias, áreas de serviço, na utilização da laje

seca os desníveis de laje deverão ser realizados na estrutura de light steel frame,

diferentemente da laje mista onde os mesmos são realizados no contrapiso. Por não haver a

presença de contrapiso a impermeabilização deverá ser especificada de forma que garanta

a estanqueidade do sistema.

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Figura 17: Esquema de laje seca.

Quando falamos em Laje Seca, normalmente a composição adotada é: Perfil de Light

Steel Frame (dimensão variada) + Painel Mezanino 40 mm + Revestimento Vinílico de cerca de

5 mm. Partindo da premissa mínima de utilização do perfil de 200 mm (utilização usual de

projeto, com capacidade de atender grande maioria dos vãos de edificações residenciais), é

possível chegar em uma composição de cerca de 245 mm para a laje acabada.

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Figura 18: Corte de laje seca

Forro sob Laje

Para otimizar a relação entre a estrutura de Light Steel Frame e as instalações

complementares da edificação (elétrica, lógica, hidrossanitário, etc.), a fim de evitar cortes

em perfis de aço leve, que comprometam a estabilidade estrutural, é recomendado a

utilização do entreforro para acomodar todas estas instalações. Sendo assim, é ideal que o

entreforro seja previsto na medida mínima de 150 mm, o que possibilita a passagem de uma

tubulação DN100 de esgoto além de permitir as passagens de tubulações hidráulicas, elétricas

e ar condicionado na transição entre parede e forro.

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Figura 19: Exemplo de Forro sob laje.

Sacadas e Terraços

Para áreas externas (sacadas, marquises, terraços, etc) ou ambientes úmidos, é

necessária a impermeabilização conforme recomendação dos fabricantes, bem como a

utilização de um bom projeto de escoamento de águas, impermeabilização das paredes

laterais e sistemas de rufos que não permitam o empoçamento de água.

Quanto a impermeabilização destas áreas, é obrigatório impermeabilizar o piso com

solução flexível compatível com o sistema Light Steel Frame, atendendo aos requisitos da ABNT

NBR 9574 e 9575.

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Figura 20: Laje mista em área molhável.

Rebaixos de Sacadas e Terraços

Pequenos rebaixos podem ser previstos no contrapiso (ex.: áreas de box ou

compensação de diferentes espessuras de revestimentos de piso), pela facilidade executiva,

lembrando que o contrapiso deve ter espessuras entre 30 e 50 mm. Quando no caso de

rebaixos entre laje e varandas, podem ser adotados os perfis ou treliças de dimensão

imediatamente inferior desde que respeitem os vãos ou balanço máximo, estejam no sentido e

alinhamento do vigamento da laje principal. Considerar rebaixos de 110 mm na estrutura, para

que seja possível a consecução do sistema de caimento de água sacada, impermeabilização

e aplicação dos revestimentos.

Vale ressaltar que os rebaixos entre áreas internas e externas estão diretamente ligados

a tipologia de esquadrias a ser utilizado na edificação. Caso seja adotada a esquadria de

PVC para a edificação a necessidade mínima, geral, de desnível para instalação de portas é

de 60 mm, sendo assim, o desnível deve ser realizado na estrutura de light steel frame, uma vez

que a espessura máxima de contrapiso a ser adotada no sistema é de 50 mm.

Figura 21: Corte de soleira de porta-janela na transição para sacada externa.

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Figura 22: Detalhamento de soleira de porta-janela na transição para sacada externa.

Lajes em Balanço

Para lajes em balanço é necessária a previsão de apoios de paredes ou vigas,

paralelas entre si, para formar lajes em balanço, não superiores a 2,0 m, configurando apenas

um sentido dos perfis.

Vale lembrar, que a viga de apoio do balanço (indicada na ilustração), precisará ter

altura prevista em projeto de 10% do vão e no mínimo 250mm.

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Figura 23: Sentido do vão da laje.

Figura 24: Balanço máximo de elementos laje.

A viga de apoio das lajes, embutida na parede do Pavimento Inferior, sob a área de

balanço, terá solicitações maiores que uma viga estrutural comum. Devido à condição de

balanço, a viga terá que possuir resistências superiores aos padrões, sendo necessária a

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consideração de um menor vão livre (de forma geral, para viabilização estrutural, o ideal é

que não haja aberturas grandes sob balanços).

Vigas

As vigas são elementos estruturais aplicados para garantir apoios de lajes, cobertura,

marquises e demais elementos estruturais existentes em projeto. A utilização de vigas se faz

necessária quando a solução estrutural de algum ponto da edificação requer apoio sobre

uma região de vão livre (sem paredes abaixo).

A tipologia da viga a ser utilizada, suas dimensões e quantidade de aço que a

compõe variam diretamente de acordo com o vão a ser vencido e com as cargas presentes

sobre ela.

As tipologias de vigas variam entre duas categorias, sendo elas as de “Viga Treliçada”

e a de “Verga”.

● Vigas Treliçadas: Conjunto de perfis (engenheirados ou não-engenheirados)

alocados no sentido horizontal, vertical e diagonal, compondo treliças. Os perfis

podem variar em função de largura de alma e espessura de aço, garantindo

mais ou menos resistência estrutural, enquanto a treliça como um todo pode

variar em função de altura, complementando as diferentes necessidades

estruturais. A viga treliçada é usualmente trabalhada com alturas que variam

de 300 mm até 500 mm, podendo ser utilizadas alturas superiores de acordo

com análises estruturais do Engenheiro Calculista;

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Figura 25: Viga treliçada.

● Vergas: Conjunto de perfis (não-engenheirados) utilizados, em maior

frequência, sobre aberturas de esquadrias em formato “box”. As vergas podem

ser utilizadas em vãos livres para apoio de lajes, cobertura, etc. sem,

necessariamente, estarem sobre esquadrias. De forma geral, as vergas

apresentam alturas reduzidas em relação às Vigas Treliçadas, assim como

resistência reduzida para maiores comprimentos.

Figura 26: Verga.

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Figura 27: Composição verga.

Composição de laje/forro/viga

Tendo em vista os itens anteriores, na visão geral estrutura, toda edificação que possua

laje de piso estará sujeita à composição laje/forro/viga em vãos livres sem paredes de apoio.

É importante que o projeto arquitetônico já possua a previsão da composição a ser

utilizada, evitando a necessidade de alterações de pé-direito e/ou altura total da edificação

para respeitar a solução arquitetônica.

A altura total da composição é variável, pois se pode haver alturas de lajes diferentes

utilizadas com alturas de vigas diferentes, as quais somadas à altura padrão de 150 mm de

entre forro irão gerar diversos resultados finais.

De forma geral, é possível adotar a composição padrão (atendará grande parte das

soluções arquitetônicas/estruturais) que inclui a laje mista com perfil de 200 mm e viga

treliçada com 500 mm de altura (altura de forro e revestimento de vigas devem prever placa

de gesso com espessura adicional de 12,5 mm).

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Figura 28: Alturas de composição de laje.

Para evitar o desalinhamento do pé-direito sob as vigas treliçadas, é possível

considerar uma composição de laje e forro maior, embutindo a viga treliçada no entre forro

do pavimento.

ESCADAS

As escadas podem ser projetadas em LSF desde que não tenham fundo vazado

(degraus com piso e espelho fechados) e possuam apoios nas extremidades dos patamares,

logo as mais comuns são as escadas de fundo liso com vigamento e escadas de painéis

escalonados.

Considerações importantes sobre as escadas:

● Patamares em leque dificultam os apoios, principalmente com a ausência de

paredes faceando a escada, logo devem ser evitados;

● Não é possível engastar degraus na parede quando não há apoio auxiliar

vertical;

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● Degraus dentados e com o espelho vazado não são recomendados em projetos

para estrutura em LSF.

Sugere-se que a escada possua um patamar inteiro quando for formato “U”, tendo o

patamar no máximo dois níveis e linhas ortogonais.

O perfil da escada terá fundo liso devido às vigas apoiando os degraus:

Figura 29: Escada de fundo liso.

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Figura 30: Escada de painel escalonado/ enclausurado.

COBERTURA

Estilos e Telhas

A cobertura é o elemento que mais se assemelha aos projetos convencionais, portanto

podem ser usados telhados com águas ou platibanda, com o uso de qualquer tipo de telha

que for especificado: concreto, cerâmica, fibrocimento, metálica, telha shingle, etc.

Acima do último pavimento, sob a cobertura, não é comum o emprego de laje, pois

se onera a estrutura sem uma função que a justifique.

Será possível a especificação de um painel de cobertura, com proteção de uma

subcobertura impermeável, para que haja maior segurança em relação a possíveis

vazamentos nas telhas.

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Figura 31: Substrato em OSB e subcobertura, com posterior instalação da telha metálica

Quando a cobertura possuir calha, importante prever no projeto as prumadas de

descida dos coletores de água pluvial, e se necessário prever shaft para este fim.

Exemplo 1:

Figura 32: Exemplo de shaft 1.

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Exemplo 2:

Figura 33: Exemplo de shaft 2.

Exemplo 3:

Figura 34: Exemplo de shaft 3.

Em relação à estruturação das tesouras das coberturas, temos a consideração de

alturas mínimas de treliças em função dos vãos a serem vencidos. O valor mínimo de treliça a

ser considerado é de 390 mm (incluindo altura estimativa de espaço para calha).

Esta altura deverá ser acrescida da relação obtida entre o vão da cobertura e a taxa

de inclinação, assim como 200 mm de espaço recomendado para a instalação das telhas.

Coberturas com platibandas necessitam satisfazer a seguinte recomendação para

que as mesmas fiquem ocultadas integralmente:

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Figura 35: Fórmula para cálculo de platibanda.

A= B + 200 mm

B= C x I% + 390 mm

LAJE TÉCNICA

É empregada a Laje Técnica somente na área onde ficarão os equipamentos

especificados em projeto (boilers, caixa d´água, entre outros). Vale lembrar que é importante

prever a estruturação desta laje e ainda manter o espaço suficiente para que caibam os

equipamentos descritos. Recomenda-se que haja um espaço disponível de 600 mm em volta

de todo equipamento a ser instalado, para viabilidade de acesso e manutenção. Para

viabilização estrutural é necessário que todas as extremidades da laje técnica sejam apoiadas

sobre paredes, sem áreas em balanços.

Em relação aos vãos e à carga a ser considerada em lajes técnica, existem restrições

sobre os valores máximos que a estrutura de aço leve suporta. A solução viável, tanto

tecnicamente quanto economicamente, se restringe à um vão livre de até 4,00 m para o

suporte de um reservatório de, no máximo, 3000 L.

A locação do alçapão de acesso é indispensável, seja ela pelo forro abaixo desta laje

técnica, ou mesmo por acesso externo via uma “portinhola em alumínio”.

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Figura 36: Modelo Esquemático para região da laje técnica

Segue-se abaixo algumas recomendações importantes para especificação da laje

técnica:

1. O revestimento interno das paredes é necessário apenas na faixa perimetral de

200mm, para realizar um rodapé para subida da impermeabilização da área;

2. Toda área do piso deverá ser impermeabilizada juntamente com uma faixa

perimetral de 200mm;

3. Na ausência de impermeabilização, deverá ser inserido bacias para contenção de

água sob cada equipamento (caixa d’água, boiler), tendo em vista a captação de

água em caso de possíveis vazamentos;

4. Ao formar uma bacia de contenção impermeabilizada na laje técnica, ou

instalação de bacias em fibra, metálicas, etc. É fundamental que seja previsto a

instalação de ralos para interligar ao “ladrão” do reservatório, permitindo assim a

remoção da água de possíveis vazamentos.

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Figura 37: Acesso externo por portinhola para a laje/área técnica.

ELEMENTOS DECORATIVOS

Elementos decorativos como volumes, marquises, pergolados também podem ser

estruturados em LSF. As marquises podem ser realizadas em edificações de Light Steel Framing,

porém com algumas ressalvas, a fim de garantir a boa estruturação, sendo:

1. Recomenda-se que a marquise não seja apenas fixada na face das paredes, ou

seja, engastada, pois sua estruturação fica difícil e passível de patologias. Para isso,

recomenda-se que seja projetada a estrutura da marquise alinhada com as lajes, ou acima do

forro interno da edificação, possibilitando assim a estruturação com criação de um

“contrabalanço” para as marquises;

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2. O comprimento máximo deverá ser de 1.200 mm (balanço); 2

3. Deve-se considerar uma espessura mínima de 120 mm para as marquises

acabadas, isso se faz necessário pois o menor perfil estrutural comercializado é o perfil M90,

somando-se os revestimentos a sua espessura aproxima-se desta medida, além do perfil M90 é

usado também perfis M140, isso dependerá da projeção da marquise;

4. Prever inclinação para fora com no mínimo 2% para evitar acúmulo de água na

região;

5. Importante prever conforme recomendação normativa, a impermeabilização

das marquises, a fim de não haver empoçamento de água.

Figura 38: Fórmula para cálculo da marquise.

Onde:

A: Altura piso ao forro;

B: Altura marquise;

C: Altura piso a laje;

2
O valor real do balanço poderá ser de no máximo 1.400 mm, porém a parede que suporta o elemento
decorativo deverá ser analisada pela engenharia para entendimento de viabilidade estrutural.

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Para trazer soluções interessantes para um projeto arquitetônico, recomenda-se

considerar o uso de elementos decorativos em sistemas pré-fabricados, como EPS e

microconcreto, pois o custo benefício aliado ao baixo peso específico e ainda a versatilidade

estética, trarão ganhos produtivos e beleza ao projeto.

Figura 39: Exemplo de decorativos em EPS para fachadas.

INTERFACES COM ELEMENTOS EM ALVENARIA/CONCRETO ARMADO

Quando existir interfaces de encontro da estrutura LSF com elementos em alvenaria ou

concreto armado, deve-se tomar os cuidados principalmente relativos à possibilidade de

infiltração, presença de umidade e dilatação entre diferentes materiais e sistemas construtivos.

Quando muro de divisa ou parede for existente (alvenaria), é necessário que a parede

em LSF esteja faceando este elemento e afastada a 10 mm deste. O muro deverá ser

impermeabilizado e a parede LSF não revestida até o topo do muro. Ao topo do muro, é

recomendado aplicação de um feixe de EPS em todo percurso da junta entre o muro e a

parede LSF, posterior ao EPS instalar rufo metálico diretamente no aço ou sobre o OSB externo

quando existente e somente após a instalação do rufo, instalar demais revestimentos, fixando

a membrana hidrófuga sobre o rufo e aplicando flashing na interface de ligação conforme

detalhe a seguir.

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Figura 40: Isométrico de interface LSF e muro em alvenaria.

Figura 41: Seção Transversal de interface LSF e muro em alvenaria

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Figura 42: Parede LSF perpendicular a parede em alvenaria

Figura 43: Parede LSF longitudinal a parede em alvenaria

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Light Steel Framing é um sistema construtivo que liga o desenvolvimento tecnológico

da construção civil às melhores práticas dos processos de industrialização.

Em resumo, este trabalho é resultado da grande experiência da Equipe Técnica

ESPAÇO SMART, que a cada dia consolida mais sua excelência e qualidade, sempre

participando dos maiores e mais conceituados projetos de Light Steel Framing do Brasil.

Agradecemos a todos os profissionais que se dedicam em contribuir e a explorar esta

tecnologia, para que todos continuem em prol de um sistema de construção confiável,

sustentável e de alta qualidade.

Vamos em frente!

ESPAÇO SMART.
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ANEXO I - TABELA DE ESPESSURAS DE PAREDES EXTERNAS
Abaixo segue tabela de espessuras em relação à altura do painel de forma estimada.

Será adotado uma composição genérica de revestimentos para o sistema:

Basecoat 5 mm, Placa Cimentícia 10 mm, OSB HOME PLUS 11,1 mm, Perfil de Light Steel

Frame (variável), OSB HOME PLUS 9,5 mm (não é aplicado com a placa performa) e Placa de

Gesso ST/RU/Performa 12,5 mm.

Revestimento
Revestimento Externo Estrutura
Interno Espessura
Altura máx.
final
Estimadas
Basecoat Cimentícia OSB Espessura OSB Gesso (mm)
Tipo
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

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Até 3,5 m 5 10 11,1 M90 90 9,5 12,5 138,1

Até 6,0m 5 10 11,1 M140 140 9,5 12,5 188,1

Até 7,5m 5 10 11,1 M90 Duplo 180 9,5 12,5 228,1

M90 Duplo
Até 9,0m 5 10 11,1 250 9,5 12,5 298,1
Afastado

Mais que 9,0m Consultar Engenheiro Estrutural.

Tabela 1: Exemplo de Espessura em relação à altura de parede.

Abaixo segue tabela de espessuras em relação à altura do painel de forma estimada.

Será adotado uma composição genérica de revestimentos para o sistema:

Basecoat 5 mm, Placa Glasroc 12,5 mm, Perfil de Light Steel Frame (variável), OSB

HOME PLUS 9,5 mm (não é aplicado com a placa performa) e Placa de Gesso ST/RU/Performa

12,5 mm.

Revestimento Externo Estrutura Revestimento Interno


Altura máx. Espessura final
Estimadas Basecoat Glasroc Espessura Gesso (mm)
Tipo OSB (mm)
(mm) (mm) (mm) (mm)

Até 3,5 m 5 12,5 M90 90 9,5 12,5 129,5

Até 6,0m 5 12,5 M140 140 9,5 12,5 179,5

Até 7,5m 5 12,5 M90 Duplo 180 9,5 12,5 219,5

M90 Duplo
Até 9,0m 5 12,5 250 9,5 12,5 289,5
Afastado

Mais que 9,0m Consultar Engenheiro Estrutural.

Tabela 2: Exemplo de Espessura em relação à altura de parede.

Abaixo segue tabela de espessuras em relação à altura do painel de forma estimada.

Será adotado uma composição genérica de revestimentos para o sistema:

Smartside LAP 9,5 mm, OSB HOME PLUS 11,1 mm, Perfil de Light Steel Frame (variável),

OSB HOME PLUS 9,5 mm (não é aplicado com a placa performa) e Placa de Gesso

ST/RU/Performa 12,5 mm.

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Vedação Externa Estrutura Revestimento Interno (mm)
Altura máx. Espessura Final
Estimadas Smartside OSB Espessura OSB Gesso (mm)
Tipo
LAP (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

Até 3,5 m 9,5 11,1 M90 90 9,5 12,5 132,6

Até 6,0m 9,5 11,1 M140 140 9,5 12,5 182,6

Até 7,5m 9,5 11,1 M90 Duplo 180 9,5 12,5 222,6

M90 Duplo
Até 9,0m 9,5 11,1 250 9,5 12,5 292,6
Afastado

Mais que 9,0m Consultar Engenheiro Estrutural.

Tabela 3: Exemplo de Espessura em relação à altura de parede.

Abaixo segue tabela de espessuras em relação à altura do painel de forma estimada.

Será adotado uma composição genérica de revestimentos para o sistema:

Basecoat 5 mm, EPS 25 mm, OSB HOME PLUS 11,1 mm, Perfil de Light Steel Frame

(variável), OSB HOME PLUS 9,5 mm (não é aplicado com a placa performa) e Placa de Gesso

ST/RU/Performa 12,5 mm.

Revestimento
Revestimento Externo Estrutura
Interno
Altura máx. Espessura final
Estimadas (mm)
Basecoat OSB Espessura OSB Gesso
EPS (mm) Tipo
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

Até 3,5 m 5 25 11,1 M90 90 9,5 12,5 153,1

Até 6,0m 5 25 11,1 M140 140 9,5 12,5 203,1

Até 7,5m 5 25 11,1 M90 Duplo 180 9,5 12,5 243,1

M90 Duplo
Até 9,0m 5 25 11,1 250 9,5 12,5 313,1
Afastado

Mais que 9,0m Consultar Engenheiro Estrutural.

Tabela 4: Exemplo de Espessura em relação à altura de parede.

Abaixo segue tabela de espessuras em relação à altura do painel de forma estimada.

Será adotado uma composição genérica de revestimentos para o sistema:

Panel H 11,1 mm, Perfil de Light Steel Frame (variável), OSB HOME PLUS 9,5 mm (não é

aplicado com a placa performa) e Placa de Gesso ST/RU/Performa 12,5 mm.

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Vedação Externa Estrutura Revestimento Interno (mm)
Altura máx. Espessura Final
Estimadas Panel H OSB Espessura OSB Gesso (mm)
Tipo
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)

Até 3,5 m 11,1 11,1 M90 90 9,5 12,5 134,2

Até 6,0m 11,1 11,1 M140 140 9,5 12,5 184,2

Até 7,5m 11,1 11,1 M90 Duplo 180 9,5 12,5 224,2

M90 Duplo
Até 9,0m 11,1 11,1 250 9,5 12,5 294,2
Afastado

Mais que 9,0m Consultar Engenheiro Estrutural.

Tabela 5: Exemplo de Espessura em relação à altura de parede.

Abaixo segue tabela de espessuras em relação à altura do painel de forma estimada.

Será adotado uma composição genérica de revestimentos para o sistema:

Siding Vinílico 12 mm, OSB HOME PLUS 11,1 mm, Perfil de Light Steel Frame (variável),

OSB HOME PLUS 9,5 mm (não é aplicado com a placa performa) e Placa de Gesso

ST/RU/Performa 12,5 mm.

Vedação Externa Estrutura Revestimento Interno (mm)


Altura máx. Espessura Final
Estimadas OSB Espessura OSB Gesso (mm)
Siding (mm) Tipo
(mm) (mm) (mm) (mm)

Até 3,5 m 12 11,1 M90 90 9,5 12,5 135,1

Até 6,0m 12 11,1 M140 140 9,5 12,5 185,1

Até 7,5m 12 11,1 M90 Duplo 180 9,5 12,5 225,1

M90 Duplo
Até 9,0m 12 11,1 250 9,5 12,5 295,1
Afastado

Mais que 9,0m Consultar Engenheiro Estrutural.

Tabela 6: Exemplo de Espessura em relação à altura de parede.

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ANEXO II - TABELA DE ESPESSURAS DE PAREDES INTERNAS

Na tabela abaixo, estão listadas as composições mais utilizadas, considerado o perfil

M90.

REVESTIMENTO INTERNO (face 01) ESTRUTURA REVESTIMENTO INTERNO (face 02) Espessura final

Tipo (mm) Tipo (mm) Tipo (mm) Tipo (mm) Tipo (mm) (mm)

Gesso Acartonado Gesso Acartonado


12,5 OSB 9,5 Perfil M 90 OSB 9,5 12,5 134
ST/ RU ST/ RU

Gesso Acartonado Gesso Acartonado


12,5 OSB 9,5 Perfil M 90 - - 12,5 124,5
ST/ RU Performa

Gesso Acartonado Gesso Acartonado


12,5 - - Perfil M 90 OSB 9,5 12,5 124,5
Performa ST/ RU

Gesso Acartonado
Gesso Acartonado 12,5 - - Perfil M 90 - - 12,5 115
Performa

Tabela 8: Paredes internas/internas: Revestimentos e espessura final de composição.

O OSB não é aplicado em conjunto com a placa Performa, apenas com as placas de

gesso ST e RU.

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COMPOSIÇÃO PLACA DE GESSO ST/RU + OSB / OSB +
PLACA DE GESSO ST/RU

Figura 59 - Composição Gesso 12,5mm e OSB 9,5mm nas duas faces.

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REVESTIMENTO EXTERNO ESTRUTURA REVESTIMENTO INTERNO
ST/RU OBS Montante OSB ST/RU
12,5 mm 9,5 mm 91 / 143 mm 9,5 mm 12,5 mm
ESPESSURA FINAL
135 mm / 187 mm

COMPOSIÇÃO PLACA DE GESSO ST/RU + OSB / PLACA DE


GESSO PERFORMA

Figura 60 - Composição Gesso 12,5mm e OSB 9,5mm em uma face.

REVESTIMENTO EXTERNO ESTRUTURA REVESTIMENTO INTERNO


ST/RU OBS Montante Performa

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91 / 143 mm

12,5 mm 9,5 mm 12,5 mm

ESPESSURA FINAL
125,5 mm / 177,5
mm

COMPOSIÇÃO PLACA DE GESSO PERFORMA / PLACA DE


GESSO PERFORMA

Figura 61 - Composição Gesso 12,5mm nas duas faces.

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REVESTIMENTO EXTERNO ESTRUTURA REVESTIMENTO INTERNO
Performa Montante Performa
12,5 mm 91 / 143 mm 12,5 mm
ESPESSURA FINAL
116 mm / 168 mm

Todas as composições respeitam os requisitos acústicos e térmicos citados

norma NBR 15.575.

ANEXO III - TABELA DE ESPESSURAS E DESEMPENHO DE LAJES

LAJE MISTA

As espessuras podem ser estimadas de acordo com a tabela a seguir em relação ao

vão a ser vencido e composição, considerando sobrecarga de 200 Kgf/m²:

VÃO MÁX. REVEST. CONTRAPISO COMPOSIÇÃO ESTRUTURA ESPESSURA DA ENTREFORRO ESPESSURA


ESTIMADO CERÂMICO (mm) LAJE (mm) (mm) FINAL (mm)
(m) (mm)

até 2,00 25 50 OSB 18,3mm Perfil M140 233,3 150 383,3

até 3,00 25 50 OSB 18,3mm Perfil M140 293,3 150 443,3

até 4,50 25 50 OSB 18,3mm Perfil M140 343,3 150 493,3

até 4,50 25 50 OSB 18,3mm Treliça T300 393,3 150 543,3

até 5,50 25 50 OSB 18,3mm Treliça T400 493,3 150 643,3

até 6,50 25 50 OSB 18,3mm Treliça T500 593,3 150 743,3

até 7,50 25 50 OSB 18,3mm Treliça T600 693,3 150 843,3

Tabela 9: Estimativa de espessura de lajes de acordo com o vão e composições.

LAJE SECA

As espessuras podem ser estimadas de acordo com a tabela a seguir em relação ao

vão a ser vencido e composição, considerando sobrecarga para uso residencial:

VÃO MÁX. COMPOSIÇÃO Piso ESTRUTURA ESPESSURA ENTREFORR ESPESSURA


ESTIMADO (m) laminado DA LAJE O (mm) FINAL (mm)
(mm) (mm)

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OSB 18,3mm 5 Perfil M 140 163,3 150 313,3

até 2,00 Mezanino 23mm 5 Perfil M 140 168 150 318

Mezanino 40mm 5 Perfil M 140 185 150 335

OSB 18,3mm 5 Perfil M 200 223,3 150 373,3

até 3,50 Mezanino 23mm 5 Perfil M 200 228 150 378

Mezanino 40mm 5 Perfil M 200 245 150 395

OSB 18,3mm 5 Perfil M 250 273,3 150 423,3

até 4,50 Mezanino 23mm 5 Perfil M 250 278 150 428

Mezanino 40mm 5 Perfil M 250 295 150 445

Tabela 10: Estimativa de espessura de lajes de acordo com o vão e composições.

IMPORTANTE: as espessuras das lajes ou solução estrutural pode mudar de acordo com as

peculiaridades de cada projeto.

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