Canto Gregoriano
Canto Gregoriano
Canto Gregoriano
1 Unssono
2 Modal
3 Vocal
Unssono:
Modal
Dominante:
Entendemos por dominante, aquela nota que est sempre presente na pea,
por mais que se use notas ornamentais, a melodia insiste em voltar para a
Dominante.
Estudos recentes indicam que essa forma de classificar uma pea musical,
no era observada no incio da formao de repertorio, pelo menos at a
poca do Papa Gregrio Magno, porm, j na poca dos nossos Pais
Cistercienses, a teoria dos modos era algo tido como absoluto. Ento,
quando foi feito a reforma Cisterciense, o Gregoriano tambm passou por
essa reforma, pelo menos se pensava que estavam reformando o canto,
quando na verdade estavam criando uma nova tradio do Gregoriano, isso
explica porqu uma melodia Cisterciense soa de forma diferente do
Gregoriano Romano, praticado por exemplo, pelos monges de Solesmes
(Beneditinos). que originalmente, a pea musical podia ter mais de uma
dominante, ou terminar com uma Final diferente da teoria dos modos,
tambm, certos arranjos de notas que no eram comuns em um modo,
apareciam no meio da pea, isso tudo foi modificado pelos Cistercienses para
que se ajustasse bem aos modos, assim, os Cistercienses acreditavam que
estavam voltando para a pureza do Canto Gregoriano, tirando aquilo que
ao longo do tempo foi acrescentado ou modificado. Isso foi assunto to certo
para a ordem, que podemos ler em no prefcio de um documento da Ordem:
comum encontrarmos o modo indicado por numeral Romano: I, II, III, IV ...
Tambm no incio da partitura pode vir indicado a funo da pea musical,
se ela uma antfona, um Gradual etc.
Vocal
Isso nos parece obvio, j que se trata da Palavra de Deus cantada, mas o que
eu quero fixar que qualquer outra interveno musical que haja no canto,
ele algo Moderno, portanto, estranho aos medievais. O uso de rgos,
sintetizadores, emuladores etc. so adies contemporneas, que se
adaptam aos tempos modernos. Portanto, o Canto Gregoriano, praticado
pela Igreja no seu perodo autntico no existia acompanhamento algum.
Partitura
Clave
As Claves usadas so a de Do e a de F
Clave de Do
A linha em que estiver a clave de Do, ser esta toda a nota que nela estiver, e
todas as outras ser a nota em relao a este Do, como no Exemplo:
O Guio nos indica a nota que vir na prxima pauta, ou pgina, como
antecipando a nota, para no haver quebra na leitura da partitura.
Episema
Clave de F F R
Eis uma tabela com o nome, o desenho das notas e a forma de sua execuo
musical. H muitos outros, porm esses so os mais comuns, e dominando
esses, todos os outros sero intuitivamente entendidos.
O arco indica que a pea comea com uma fraca intensidade porm
crescente procurando o cume da frase-meldica, mas termina sempre com
uma fraca intensidade. Aps o Crdo in num Dum, vem uma Barra Dupla,
indicando que acabou a entonao, logo a seguir vem o chantre ou o coro,
que como sempre comea a primeira slaba do Ptrem em baixa intensidade
e vai aumentando em direo ao o do omnipotntem, de baixando
lentamente at o tem, tendo a preocupao de acentuar com a voz o
para no sair uma pronuncia errada, todo cuidado para que o texto seja bem
interpretado.
Como j dissemos, cada modo tem um Tom salmdico. Ele pode vir para
acomodar a antfona em um salmo, ou mesmo uma pea da missa, muito
usado no Intrito ou no Gradual. Aqui temos um exemplo de como ler e
interpretar um Tom Salmdico.
Funciona assim:
Perceba que a antfona j vem indicando qual o final do Tom deve ser
cantado, pois cada tom tem sua mediante, porm a final pode variar.