Resumos Do Chavianeto

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Resumo cap 1

1. A Administrao constitui uma importante atividade em nossa sociedade pluralista que


se baseia no esforo cooperativo do homem por meio das organizaes.
2. A tarefa bsica da Administrao fazer as coisas por meio das pessoas, com os
melhores resultados. Em qualquer tipo de organizao humana, busca-se o alcance de
determinados objetivos com eficincia e eficcia. A Administrao dirige o esforo dos
grupos organizados.

3. O contedo da Administrao varia conforme a teoria considerada: para a


Administrao Cientfica, eram os mtodos e processos de trabalho de cada operrio;
para a Teoria Clssica, a Administrao envolve previso, organizao, direo,
coordenao e controle do trabalho realizado em toda a organizao; para a Teoria das
Relaes Humanas, a Administrao deve buscar os melhores resultados por meio de
condies que permitam a integrao das pessoas nos grupos sociais e a satisfao das
necessidades individuais.

4. O objeto da Administrao a atividade organizacional.


Inicialmente, seu objeto era simplesmente a atividade fabril; depois estendeu-se s
empresas industriais e, mais adiante, a todo tipo de organizao humana, passando
gradativamente a envolver tambm o intercmbio entre as organizaes e seus ambientes.

5. A Administrao na sociedade moderna tornou- se vital e indispensvel. Em uma


sociedade de organizaes, na qual a complexidade e a interdependncia das organizaes
constituem o aspecto crucial, a Administrao avulta como o fator-chave para a melhoria
da qualidade de vida e para a soluo dos problemas mais complexos que afligem a
humanidade de hoje.

Resumo cap 2
1. No decorrer da histria da humanidade sempre existiu alguma forma - simples ou
complexa- de administrar as organizaes.

2. O desenvolvimento das ideias e teorias a respeito da Administrao foi muito lento at


o sculo XIX, acelerando-se a partir do incio do sculo XX.

3. A influncia de filsofos, como Scrates, Plato e Aristteles, nos conceitos de


Administrao na Antigidade remarcveI. Com o surgimento da Filosofia Moderna,
destacam-se Bacon e Descartes.
4. A organizao eclesistica da Igreja Catlica influenciou profundamente o
pensamento administrativo.

5. A organizao militar influenciou a Administrao, contribuindo com alguns princpios


que a teoria administrativa iria mais adiante assimilar e incorporar.

6. A Revoluo Industrial criou o contexto industrial, tecnolgico, social, poltico e


econmico que permitiu o surgimento da teoria administrativa.

7. Os economistas liberais (como Adam Smith) proporcionaram razovel suporte para o


aparecimento de alguns princpios de Administrao que teriam aceitao posteriormente.
As idias de Marx e Engels promoveram o surgimento do socialismo e do sindicalismo.

8. A influncia dos pioneiros e empreendedores foi fundamental para a criao das


condies bsicas para o surgimento da Teoria Administrativa.

Resumo cap 3

A Administrao Cientfica - iniciada por Taylor e seus seguidores - constitui a primeira


teoria administrativa. A preocupao em criar uma Cincia da Administrao comeou
com a experincia concreta e imediata do trabalho de operrios e com a nfase nas
tarefas. No primeiro perodo de sua obra, Taylor voltou-se para a racionalizao do
trabalho dos operrios, estendendo-se no segundo perodo definio de princpios de
Administrao aplicveis a todas as situaes da empresa. A organizao racional do
trabalho se fundamenta na anlise do trabalho operrio, no estudo dos tempos e
movimentos, na fragmentao das tarefas e na especializao do trabalhador. Buscava-se
a eliminao do desperdcio, da ociosidade operria e a reduo dos custos de produo.
A forma de obter a colaborao dos operrios foi o apelo aos planos de incentivos salariais
e de prmios de produo, com base no tempo padro (eficincia = 100%) e na convico
de que o salrio constitui a nica fonte de motivao para o trabalhador (homem
econmico). O desenho de cargos e tarefas enfatiza o trabalho simples e repetitivo das
linhas de produo e montagem, a padronizao e as condies de trabalho que
assegurassem a eficincia. Verificou-se que no adiantava racionalizar o trabalho do
operrio se o supervisor, o chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do
mesmo empirismo anterior. Para envolver os escales mais elevados, os engenheiros da
Administrao Cientfica passaram a se preocupar com os princpios de administrao
capazes de balizar o comportamento dos gerentes e chefes. Contudo, inmeras crticas
so feitas Administrao Cientfica: o mecanicismo de sua abordagem que lhe
garante o nome de teoria da mquina, a superespecializao que robotiza o
operrio, a viso microscpica do homem tomado isoladamente e como um apndice
da maquinaria industrial, a ausncia de qualquer comprovao cientfica de suas
afirmaes e princpios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organizao
formal, a limitao do campo de aplicao fbrica, omitindo o restante da vida de
uma empresa, a abordagem prescritiva, normativa e tpica de sistema fechado so
inmeras dessas crticas. Contudo, essas limitaes e restries no apagam o fato de
que a Administrao Cientfica foi o primeiro passo na busca de uma teoria
administrativa. E um passo pioneiro e irreversvel.

Resumo cap 4
O pioneiro da Teoria Clssica, Henri Fayol, considerado- juntamente com Taylor - um
dos fundadores da moderna Administrao. Definiu as funes bsicas da empresa, o
conceito de Administrao (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar),
bem como os chamados princpios gerais de Administrao como procedimentos
universais a serem aplicados a qualquer tipo de organizao ou empresa. Para Fayol, h
uma proporcionalidade da funo administrativa que se reparte proporcionalmente por
todos os nveis da empresa.
A Teoria Clssica formula uma Teoria da Organizao, tendo por base a Administrao
como uma cincia. A nfase na estrutura visualiza a organizao como uma disposio
das partes (rgos) que a constituem, sua forma e o interrelacionamento entre essas partes.
Essa teoria da organizao restringe-se apenas organizao formal. Para tratar
racionalmente a organizao, essa deve se caracterizar por uma diviso do trabalho e
correspondente especializao das partes (rgos) que a constituem. A diviso do trabalho
pode ser vertical (nveis de autoridade) ou horizontal (departamentalizao). medida
que ocorre diviso do trabalho e especializao, deve haver coordenao para garantir a
harmonia do conjunto e, consequentemente, a eficincia da organizao. Alm disso,
existem rgos de linha (autoridade linear) e rgos de staff (autoridade de staff para
prestao de servios e consultoria). Para conceituar a Administrao, os autores clssicos
utilizam o conceito de elementos da Administrao (ou funes do Administrador), que
formam o processo administrativo.

A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clssica se fundamenta em


princpios gerais de Administrao, uma espcie de receiturio de como o
administrador deve proceder em todas as situaes organizacionais.

Entretanto, as vrias crticas atribudas Teoria Clssica: a abordagem simplificada da


organizao formal, deixando de lado a organizao informal; a ausncia de trabalhos
experimentais para dar base cientfica a suas afirmaes e princpios; o mecanicismo da
abordagem que lhe valeu o nome de teoria da mquina; a abordagem incompleta da
organizao e a visualizao da organizao como se fosse um sistema fechado, so
crticas vlidas. Contudo, as crticas feitas Teoria Clssica no empanam o fato de que
a ela devemos as bases de moderna teoria administrativa.
Resumo cap 5
1. As origens da Teoria das Relaes Humanas remontam influncia das idias do
pragmatismo e da iniciativa individual nos Estados Unidos, bero da democracia. Na
prtica, essa teoria surgiu com a Experincia de Hawthorne.
2. A Experincia de Hawthorne marca, ao longo de sua durao, o incio de uma nova
teoria calcada em valores humansticos na Administrao, deslocando a preocupao
colocada na tarefa e na estrutura para a preocupao com as pessoas.

3. As concluses da Experincia de Hawthorne incluram novas variveis no dicionrio


da Administrao: a integrao social e o comportamento social dos empregados,
necessidades psicolgicas e sociais e a ateno para novas formas de recompensas e
sanes no materiais, o estudo dos grupos informais e da chamada organizao
informal, o despertar para as relaes humanas dentro das organizaes, a nfase
nos aspectos emocionais e no racionais do comportamento das pessoas e a
importncia do contedo do cargo para as pessoas que os realizam.
4. Dentro da abordagem humanstica, os pesquisadores se deparam com a civilizao
industrializada que torna as empresas preocupadas exclusivamente com sua
sobrevivncia financeira e maior eficincia para o alcance de lucros.
Assim, todos os mtodos convergem para a eficincia e no para a cooperao humana
e, muito menos, para objetivos humanos. Da a necessidade de um tratamento profiltico
e preventivo do conflito industrial: o choque entre os objetivos das organizaes e os
objetivos individuais dos participantes.
5. Assim, torna-se indispensvel conciliar e harmonizar as duas funes bsicas da
organizao industrial: a funo econmica (produzir bens ou servios para garantir o
equilbrio externo) e a funo social (distribuir satisfaes entre os participantes para
garantir o equilbrio interno).

Resumo cap 6
1. A partir da Experincia de Hawthorne, desenvolveu-se uma nova concepo a respeito
da natureza humana: o homem social. Concomitantemente, verificou-se que a formao
e os processos de grupos podem ser manipulados por meio de algum estilo de liderana e
comunicao.

2. Com os primeiros estudos sobre a motivao humana (Teoria de Campo e o


levantamento das necessidades humanas bsicas), chegou-se noo do ciclo
motivacional e suas resolues em termos de satisfao, frustrao ou compensao.
Com isso, chegou-se noo de objetivos individuais e sua influncia sobre o moral e a
atitude das pessoas e grupos.
3. Alm do mais, experincias pioneiras sobre liderana e seus resultados quanto ao
desempenho dos subordinados mostraram a excelncia da liderana democrtica. Outros
estudos posteriores passaram a envolver outras variveis alm das caractersticas pessoais
do lder e concluram que o padro de liderana deve ser escolhido em funo de
variveis (foras no administrador, nos subordinados e na situao).

4. Tambm os estudos sobre as comunicaes indicaram a importncia da comunicao


sobre os relacionamentos entre as pessoas e o seu desempenho.
5. A organizao informal passou a ser profundamente pesquisada, tanto nas suas
caractersticas como nas suas origens. Praticamente, os autores humanistas deixaram a
organizao formal de lado para se concentrarem unicamente na organizao informal.

6. A dinmica de grupo e o profundo interesse sobre os grupos informais foram outro


aspecto tpico da Escola das Relaes Humanas.

7. Como toda corrente de oposio ferrenha, essa teoria apresentou profundas distores
E limitaes - viso inadequada dos problemas de relaes industriais, limitao no
campo experimental e parcialidade nas concluses levaram gradativamente essa
teoria a um certo descrdito. A concepo ingnua e romntica do operrio e a nfase
exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que essa teoria fosse
repensada e criticada duramente. O seu enfoque manipulativo e certamente demaggico
no deixou de ser descoberto e identificado pelos operrios e seus sindicatos. Recebendo
tantas pedradas, a Teoria das Relaes Humanas precisou passar por uma completa
reelaborao a partir da Teoria Comportamental, que veremos adiante.

Resumo cap 7

1. A Teoria neoclssica (Escola Operacional ou do Processo Administrativo) surgiu da


necessidade e se utilizar os conceitos vlidos e relevantes da Teoria Clssica, expurgando-
os dos exageros e distores tpicos do pioneirismo e condensando-os com outros
conceitos vlidos e relevantes oferecidos por outras teorias administrativas mais recentes.

2. A Teoria Neoclssica identificada por algumas caractersticas marcantes: a nfase


na prtica da Administrao, reafirmao relativa (e no absoluta) dos postulados
clssicos, nfase nos princpios clssicos de administrao, nfase nos resultados e
objetivos e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo.
3. A Teoria Neoclssica considera a Administrao uma tcnica social bsica. Isso leva
necessidade de que o administrador conhea, alm dos aspectos tcnicos e especficos de
seu trabalho, tambm os aspectos relacionados com adireo de pessoas dentro das
organizaes.
4. A Teoria Neoclssica surgiu com o crescimento exagerado das organizaes. Uma das
questes foi o dilema sobre centralizao versus descentralizao. Parte do trabalho dos
neoclssicos focaliza os fatores de descentralizao, bem como as vantagens e as
desvantagens que a centralizao proporciona.

5. A Teoria Neoclssica enfatiza as funes do administrador: planejamento,


organizao, direo e controle. No seu conjunto, as funes administrativas formam o
processo administrativo.
6. O planejamento a funo administrativa que determina antecipadamente os objetivos
e o que deve ser feito para alcan-los. O estabelecimento dos objetivos o primeiro
passo do planejamento. H uma hierarquia de objetivos para conciliar os diferentes
objetivos simultneos em uma organizao, cobrindo os objetivos organizacionais,
polticas, diretrizes, metas, programas, procedimentos, mtodos e normas. Quanto sua
abrangncia, o planejamento pode ocorrer em trs nveis: o estratgico, o ttico e o
operacional. Existem quatro tipos de planos: procedimentos, oramentos, programas ou
programaes e normas ou regulamentos.

7. A organizao a funo administrativa que consiste no agrupamento das atividades


necessrias para realizar o que foi planejado. Quanto sua abrangncia, a organizao
pode ocorrer em trs nveis: nvel global (desenho organizacional), nvel
departamental (desenho departamental) e nvel das tarefas e operaes (desenho de
cargos e tarefas).

8. A direo a funo administrativa que orienta e guia o comportamento das pessoas


na direo dos objetivos a serem alcanados. uma atividade de comunicao,
motivao e liderana, pois refere-se a pessoas. Quanto sua abrangncia, a direo
pode ocorrer em trs nveis: global (direo), departamental (gerncia) e operacional
(superviso).
9. O controle a funo administrativa que visa a assegurar se o que foi planejado,
organizado e dirigido realmente cumpriu os objetivos pretendidos. O controle
constitudo por quatro fases: estabelecimento de critrios ou padres, observao do
desempenho, comparao do desempenho com o padro estabelecido e ao
corretiva para eliminar os desvios ou variaes. Quanto sua abrangncia, o controle
pode ocorrer em trs nveis: estratgico, ttico e operacional.

Resumo cap 8
1. A organizao formal apresenta cinco caractersticas bsicas, a saber: diviso do
trabalho, especializao, hierarquia, amplitude administrativa e racionalismo da
organizao formal. Para atender a essas caractersticas que mudam de acordo com as
organizaes, a organizao formal pode ser estruturada por meio de trs tipos: linear,
funcional e linha staff, de acordo com os autores clssicos e neoclssicos.
2. A organizao linear o tipo de organizao mais antigo e simples. Est baseada no
princpio da unidade de comando. Suas caractersticas so: autoridade nica com base
na hierarquia, linhas formais de comunicao, centralizao das decises e seu
aspecto piramidal.
3. A organizao linear apresenta vantagens como: sua estrutura simples e de fcil
compreenso, clara delimitao das responsabilidades de cada rgo, facilidade de
implantao e sua estabilidade e adequao a organizaes de pequeno porte.
4. Suas desvantagens residem em: comando autocrtico, tendncia rigidez e
inflexibilidade, falta de especializao, nfase em chefes generalistas e
congestionamento dos canais de comunicao na medida em que a organizao
cresce.

5. A organizao linear indicada quando a organizao pequena, rotineira, tiver vida


curta ou ainda estiver no seu estgio inicial de vida.

6. A organizao funcional se baseia no princpio funcional, ou seja, no princpio da


especializao. Suas caractersticas so: autoridade funcional ou dividida, linhas
diretas de comunicao, descentralizao das decises e nfase na especializao.

7. Suas vantagens residem em: melhor superviso tcnica devido especializao dos
rgos e comunicaes diretas e sem intermediao.
8. Suas desvantagens esto em: subordinao mltipla que provoca a diluio da
autoridade de comando, tendncia concorrncia entre os diferentes especialistas,
confuso quanto aos objetivos e existncia de tenses e de conflitos dentro da
organizao.
9. Assim, a organizao funcional indicada quando a organizao pequena ou quando
se pode delegar temporariamente autoridade funcional a algum rgo para implantar algo
ou avaliar alguma atividade.

10. A organizao linha-staff uma combinao da organizao linear e funcional,


maximizando as vantagens de ambas e reduzindo as suas desvantagens, mas
predominando as caractersticas lineares. Existem rgos de linha (de execuo ou de
operao) e rgos de staff (de consultoria, assessoria ou prestao de servios
especializados). As suas caractersticas principais so: fuso da estrutura linear com a
estrutura funcional permitindo coexistncia de linhas formais de comunicao com a
prestao de assessoria funcional, separao entre rgos operacionais (de linha) e rgos
de apoio (staff ou assessoria), permitindo a coexistncia da hierarquia de comando e da
especializao tcnica.

11. Suas vantagens esto em: oferta interna de assessoria especializada e inovadora,
com a manuteno do princpio da unidade de comando e atividade conjunta e
coordenada dos rgos de linha e staff.
12. Suas desvantagens esto em: possibilidade de conflitos entre a operao (linha) e
a assessoria (staff) e dificuldade no equilbrio dinmico entre o poder de linha e o
poder de staff.
13. A organizao linha-staff o tipo de organizao mais utilizado nas empresas.

14. As comisses (comits, juntas, conselhos, grupos de trabalho etc.) tm algumas


caractersticas, como o fato de no constiturem um rgo da estrutura organizacional,
podendo assumir uma variedade de formas e existir em perodos variados.

15. Suas vantagens so: proporcionar um processo de deciso e de julgamento em


grupo, envolvimento e coordenao de pessoas e atividades diferenciadas,
facilitando a transmisso rpida de informaes.
16. Suas desvantagens esto em: perda de tempo na tomada de decises medida que
o seu tamanho aumenta, o custo de tempo e de dinheiro das pessoas envolvidas,
diviso da responsabilidade e necessidade de um coordenador eficiente.

Resumo cap 9

1. A fim de responder s exigncias internas e externas, a organizao pode desenvolver


uma especializao vertical (proporcionando maior nmero de nveis hierrquicos) e uma
especializao horizontal (proporcionando maior nmero de rgos especializados, ou
seja, departamentalizao).

2. A departamentalizao constitui a combinao e/ou agrupamento adequados das


atividades necessrias organizao em departamentos especficos. Assim, a
departamentalizao pode apresentar vrios tipos: por funes, produtos ou servios,
localizao geogrfica, clientes, fases do processo ou por projeto.

3. Cada tipo de departamentalizao apresenta caractersticas, vantagens e limitaes que


influiro nas decises quanto s escolhas de alternativas de departamentalizao a adotar
em cada organizao.

Resumo cap 10
1. A APO surgiu a partir da dcada de 1950 em funo de exigncias ambientais e internas
que as organizaes passaram a sofrer.

2. Cada autor desenvolve o seu modelo de APO. As caractersticas da APO, apesar das
diferenas de enfoque dos autores, podem ser definidas genericamente: estabelecimento
conjunto de objetivos para cada departamento, entre o executivo e o seu superior;
interligao dos objetivos departamentais; elaborao de planos tticos e planos
operacionais, com nfase na mensurao e no controle; sistema contnuo de avaliao,
reviso e reciclagem dos planos; participao atuante da chefia; apoio intenso do staff,
principalmente durante os primeiros perodos.

3. Como a APO se assenta sobre objetivos, os critrios para fixao de objetivos so


fundamentais para o sucesso do sistema.

4. O Planejamento Estratgico o planejamento global e a longo prazo que orienta todo


o sistema. Para tanto, deve ser desdobrado e detalhado em Planos Tticos, os quais so
detalhados ainda em Planos Operacionais.
5. A APO desenvolvida por meio de ciclos que variam conforme os autores.

6. Igualmente os esquemas de desenvolvimento de executivos segundo a APO variam


conforme os autores.

7. Todavia, a APO apresenta uma srie de limitaes ao lado das vantagens que
proporciona. Torna-se necessria uma cuidadosa apreciao crtica, pois a APO no um
remdio para todos os males da organizao.

Resumo CAP 11
1. ATeoria da Burocracia surgiu na Teoria Geral
da Administrao, por volta da dcada de
1940, quando a Teoria Clssica e a Teoria das
Relaes Humanas disputavam entre si o espao
na teoria administrativa e apresentavam
sinais de obsolescncia e exausto para sua
poca.
2. As origens da burocracia remontam Antigidade
histrica. A burocracia, o capitalismo e a
cincia moderna constituem as trs formas de
racionalidade que surgiram a partir das mudanas
religiosas (protestantismo). Existem
trs formas de sociedade e de autoridade - tradicional,
carismtica e burocrtica. A dominao
burocrtica tem um aparato administrativo
que corresponde burocracia.
3. O modelo burocrtico de Max Weber serviu
de inspirao para uma nova teoria administrativa.
As caractersticas da burocracia so:
carter legal, formal e racional, impessoalidade,
hierarquia, rotinas e procedimentos padronizados,
competncia tcnica e meritocracia,
especializao, profissionalizao e completa
previsibilidade do funcionamento. As
vantagens da racionalidade burocrtica so
evidentes, apesar dos dilemas da burocracia.
4. Todavia, a burocracia apresenta conseqncias
imprevistas, chamadas de disfunes, como
internalizao das regras e apego aos regulamentos,
formalismo e papelrio, resistncia
s mudanas, despersonalizao do relacionamento,
categorizao no processo decisrio,
superconformismo, exibio de sinais de autoridade,
dificuldade no atendimento ao cliente
e conflitos com o pblico.
5. O modelo weberiano oferece vantagens, j
que o sucesso das burocracias em nossa sociedade
se deve a inmeras causas. Contudo, a
racionalidade burocrtica, a omisso das pessoas
que participam da organizao e os
prprios dilemas da burocracia, apontados
por Weber, constituem problemas que a burocracia
no consegue resolver adequadamente.
6. Merton diagnosticou e caracterizou as disfunes
do modelo burocrtico weberiano e notou
que, em vez da mxima eficincia, tais disfunes
levavam ineficincia da organizao
por organizar-se de acordo com a teoria da
mquina.
7. Selznick mostra a interao entre a burocracia e
o seu ambiente, funcionando como um sistema
tambm voltado para transaes ambientais.
8. Para Gouldner existem graus de burocratizao
nas organizaes formais. O modelo proposto
por Weber passou a constituir o modelo
ideal de burocracia e no o nico modelo absoluto.
9. Uma cuidadosa apreciao crtica da burocracia
leva-nos concluso de que, apesar de todas
as suas limitaes e restries, a burocracia
talvez uma das melhores alternativas de
organizao, superior a vrias outras alternativas
tentadas no decorrer do sculo XX. O
mais importante que a Teoria da Burocracia
deixou de lado a abordagem normativa e prescritiva
para dedicar-se a uma abordagem
descritiva e explicativa.

IResumo 12
1. A Teoria Estruturalista surgiu por volta da dcada
de 1950, como um desdobramento das

anlises dos autores voltados para a Teoria da


Burocracia que tentaram conciliar as tese.s propostas
pela Teoria Clssica e pela de Relaes
Humanas.
2. Os autores estruturalistas (mais voltados para
a Sociologia Organizacional) procuram interrelacionar
as organizaes com seu ambiente
externo, que a sociedade maior. Da, a sociedade
de organizaes caracterizada pela interdependncia
entre as organizaes. Surge um
novo conceito de organizao e um novo conceito
do homem: o homem organizacional
que desempenha papis simultneos em diversas
organizaes diferentes.

3. A anlise das organizaes sob o ponto de vista


estruturalista feita dentro de uma abordagem
mltipla e globalizante: tanto a organizao
formal como a informal devem ser compreendidas
(em uma aluso Teoria Clssica e
de Relaes Humanas), bem como as recompensas
e sanes materiais e sociais devem ser
consideradas no comportamento das pessoas;
todos os diferentes tipos de organizaes devem
ser levados em conta (empresas industriais,
comerciais, de servios, exrcitos, igrejas, partidos
polticos, universidades, hospitais etc.), os
diferentes nveis hierrquicos devem ser abrangidos
pela anlise organizacional, bem como as
relaes externas da organizao com outras
organizaes (anlise interorganizacional).
4. A anlise organizacional, dentro dessa abordagem
mltipla e globalizante, facilitada
com a utilizao de tipologias organizaciona-
. is, assunto em que os estruturalistas so mestres:
Etzioni, Blau e Scott sugerem tipologias
simples e unidimensionais para analisar e comparar
organizaes.
5. Para avaliar a realizao das organizaes, os
estruturalistas estudam os objetivos organizacionais
que representam as intenes das organizaes.
Seu alcance mostra at que ponto
as organizaes so eficazes e bem-sucedidas.
6. A Teoria Estruturalista inaugura os estudos a respeito
do ambiente dentro do conceito de que as
organizaes so sistemas abertos em constante
interao com seu contexto externo. At ento, a
teoria administrativa havia se confinado aos estudos
dos aspectos internos da organizao dentro
de uma concepo de sistema fechado.
7. Todavia, as organizaes no funcionam dentro
de um mar de rosas. Existem conflitos e dilemas
organizacionais que provocam tenses
e antagonismos envolvendo aspectos positivos
e negativos, mas cuja resoluo conduz a
organizao inovao e mudana.
8. A Teoria Estruturalista eminentemente crtica
e algumas stiras organizao, como as de
Parkinson, Peter, Thompson, Jay e Dilbert so
citadas e comentadas.
9. Em uma apreciao crtica do estruturalismo
dentro da Administrao, com seus aspectos
positivos e suas restries e limitaes, conclui-
se que essa uma teoria de transio em
direo Teoria de Sistemas.

IResumo 13
1. A Teoria Comportamental marca a mais profunda
influncia das cincias do comportamento
na Administrao. Para muitos, representa
a aplicao da Psicologia Organizacional
Administrao. Surgiu em 1947 nos
Estados Unidos, dentro de uma fundamentao
amplamente democrtica.
2. A Teoria Comportamental assenta-se em novas
proposies acerca da motivao humana,
notadamente as contribuies de McGregor,
Maslow e Herzberg. O administrador deve
conhecer os mecanismos motivacionais para
poder dirigir adequadamente as organizaes
por meio das pessoas.
3. Um dos assuntos prediletos dos behavioristas
so os estilos de administrao. McGregor
traa dois extremos: a Teoria X e a Teoria Y,
enquanto Likert prope quatro sistemas organizacionais,
variando desde um sistema autoritrio
explorador at um sistema participativo
grupal eminentemente democrtico.
4. A Teoria Comportamental enfatiza o Processo
Decisrio. Todo indivduo um tomador
de deciso, baseando-se nas informaes que
recebe do seu ambiente, processando-as de
acordo com suas convices e assumindo atitudes,
opinies e pontos de vista em todas as
circunstncias. A organizao vista como um
sistema de decises, em que todos se comportam
racionalmente apenas em relao a um
conjunto de informaes que conseguem obter
a respeito de seus ambientes. Para que os
participantes tomem decises consentneas

com as da organizao, essa lana mo de uma


srie de artifcios para orientar as decises. A
idia de um tomador de decises, dentro de uma
racionalidade limitada pela escassez de informaes
que pode obter e processar, conduz ao
conceito do homem administrativo, que se comporta
buscando solues satisfatrias, e no
solues timas.
5. As organizaes se caracterizam por conflitos
entre os objetivos individuais e os objetivos
organizacionais. medida que as organizaes
pressionam para alcanar os seus objetivos,
elas privam os indivduos da satisfao de
seus objetivos pessoais, e vice-versa. Modelos
e proposies so apresentados pelos autores
behavioristas para reduzir ou eliminar os aspectos
negativos dos conflitos.
6. Ocomportamento organizacional o tema
preferido pelos behavioristas. A reciprocidade
entre indivduos e organizaes e suas relaes
de intercmbio so importantes para o
estudo das organizaes.
7. A apreciao crtica a respeito da Teoria Comportamental
na Administrao deve levar em
conta a nfase nas pessoas, a abordagem mais
descritiva e menos prescritiva, a reformulao
da teoria administrativa, as suas dimenses bipolares,
a relatividade das teorias da motivao,
a organizao como um sistema decisorial e a viso
tendenciosa como os aspectos mais importantes
dessa teoria humanista e democrtica.

IResumo 14
1. O DO nasceu na dcada de 1960 em funo
das mudanas no mundo das organizaes e
em funo da inadequao das estruturas convencionais
a essas novas circunstncias.
2. O DO tem sua origem na Teoria Comportamental
e nos consultores de dinmica de grupo
e comportamento organizacional. O DO
ampliou sua rea de atuao chegando a abordar
a organizao como um todo e assumindo
a abordagem sistmica. Nesse ponto, passou a
ganhar ares de teoria administrativa.
3. O DO apresenta novos conceitos de organizao,
de cultura organizacional e de mudana
organizacional dentro de pressupostos da
Teoria Comportamental.
4. O processo de DO constitudo basicamente
de trs etapas: colheita de dados, diagnstico
organizacional e ao de interveno.
5. H uma variedade de tcnicas de DO para o
relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal
e organizacional, como: treinamento
da sensitividade, anlise transacional, consultoria
de processos, desenvolvimento de
equipes, reunies de confrontao, trata

mento de conflito intergrupal e suprimento


de informaes.
6. H tambm uma variedade de modelos de
DO, como o de Blake e Mouton (managerial
grid) , de Lawrence e Lorsch, e de Reddin
(Teoria 3-D da Eficcia Gerencial).
7. Muito embora parea uma moda passageira
na teoria administrativa, o DO uma alternativa
democrtica e participativa muito interessante
para a renovao e a revitalizao das
organizaes que no se pode desprezar.

IResumo 15
1. Embora seja uma cincia recente, a Ciberntica
proporcionou profunda influncia sobre a
Administrao, no apenas em termos de conceitos
e idias, mas principalmente pelos seus
produtos como mquinas inteligentes e computadores.
2. Alguns conceitos da Ciberntica ultrapassaram
suas fronteiras e foram incorporados teoria
administrativa: o conceito de sistema e a representao
de sistemas por meio de modelos. Outros
conceitos, como entrada, sada, caixa negra,
retroao, homeostasia e informao so
usados hoje na linguagem comum da teoria administrativa.
A Teoria da Informao proporciona
uma viso ampla dos fenmenos de informao
e comunicao dentro das organizaes.
3. Assim, a Ciberntica trouxe uma srie de conseqncias
e influncias muito poderosas sobre
a Administrao, como a automao e a
informtica.

IResumo 16
1. A Teoria Matemtica uma abordagem recente
no campo da Administrao. Antes conhecida
apenas pela Pesquisa Operacional,
hoje representa um importante campo de atuao
da teoria administrativa: a Administrao
de Operaes. Sua principal rea de
aplicao na Administrao o processo decisorial,
principalmente quando as decises
so programveis ou quantitativas. H um
enorme potencial dos modelos matemticos
em Administrao.

2. A pesquisa operacional (PO) uma das alternativas


de mtodos quantitativos de enorme
aplicao dentro da Administrao, por meio
de variadas tcnicas, como a Teoria dos Jogos,
Teoria das Filas, Teoria dos Grafos, Programao
Linear, Anlise Estatstica e Clculo de
Probabilidade e Programao Dinmica.
3. A abordagem matemtica fundamenta-se na
necessidade de medir e avaliar quantitativa e
objetivamente as aes organizacionais. O Balanced
Scorecard (BSC) um exemplo de medio
em funo de objetivos estratgicos.
4. Todavia, fazendo-se uma apreciao crtica da
Teoria Matemtica da Administrao, verificase
que a sua aplicao voltada para os nveis
organizacionais prximos esfera da execuo
e relacionada com as operaes e tarefas.
5. A Administrao de Operaes atualmente
est voltada para as operaes de manufatura
e de servios, utilizando intensamente a contribuio
da tecnologia (Informtica) e da matemtica.

IResumo 17
1. A Teoria dos Sistemas uma decorrncia da
Teoria Geral de Sistemas desenvolvida por
Von Bertalanffy e que se espalhou por todas
as cincias, influenciando notavelmente a Administrao.
2. A abordagem sistmica contrape-se microabordagem
do sistema fechado.
3. O conceito de sistemas complexo: para sua
compreenso torna-se necessrio o conhecimento
de algumas caractersticas dos sistemas
- propsito, globalismo, entropia e homeostasia
- bem como dos tipos possveis e dos parmetros
dos sistemas - entrada, processo, sada,
retroao e ambiente. O sistema aberto o
que melhor permite uma anlise ao mesmo
tempo profunda e ampla das organizaes.

4. As organizaes so abordadas como sistemas


abertos, pois o seu comportamento probabilstico;
e no-determinstico, as organizaes
fazem parte de uma sociedade maior,
constitudas de partes menores; existe uma
interdependncia entre as partes das organizaes;
a organizao precisa alcanar uma
homeostase ou estado firme; as organizaes
possuem fronteiras ou limites mais ou menos
defi~idos;tm objetivos; caracterizam-se pela
morfognese.
5. Dentro dessa abordagem, avulta o modelo de
Katz e Kahn - importao-processamento-exportao
- com caractersticas de primeira e
segunda ordens.
6. Por outro lado, o modelo sociotcnico de Tavistock
representa igualmente uma abordagem
sistmica calcada sobre dois subsistemas:
o tcnico e o social.
7. Em uma apreciao crtica da Teoria de Sistemas,
verifica-se que essa abordagem trouxe
uma fantstica ampliao na viso dos problemas
organizacionais em contraposio antiga
abordagem do sistema fechdo. Seu carter
integrativo e abstrato e a possibilidade de
compreenso dos efeitos sinergsticos da organizao
so realmente surpreendentes. A viso
do homem funcional dentro das organizaes
a decorrncia principal sobre a concepo
da natureza humana. Apesar do enorme
impulso, a Teoria de Sistemas ainda carece de
melhor sistematizao e detalhamento, pois
sua aplicao prtica ainda incipiente.

IResumo 18
1. A Teoria da Contingncia a mais recente das
teorias administrativas e marca um passo alm
da Teoria de Sistemas. Suas origens remontam
s pesquisas de Chandler, Burns e Stalker, Woodward
e Lawrence e Lorsch a respeito das organizaes
e seus ambientes. Essas pesquisas
revelaram que a teoria administrativa dispon-

vel era insuficiente para explicar os mecanismos


de ajustamento das organizaes aos seus
ambientes de maneira proativa e dinmica.
2. Verificou-se que as caractersticas das organizaes
so decorrentes do que existe fora delas:
seus ambientes. Passou-se a estudar os ambientes
e a interdependncia entre a organizao
e o meio ambiente. As organizaes escolhem
seus ambientes e depois passam a ser
condicionadas por eles, necessitando adaptar-
se a eles para poderem sobreviver e crescer.
O conhecimento do ambiente passou a
ser vital para a compreenso dos mecanismos
organizacionais. Entretanto, a anlise ambiental
ainda bastante precria, requerendo muita
pesquisa pela frente.
3. Outra varivel que condiciona a estrutura e o
comportamento organizacional a tecnologia
utilizada pela organizao. Para defrontar-se
com o ambiente, a organizao utiliza tecnologias
que condicionaro a sua estrutura organizacional
e o seu funcionamento. A partir da
Teoria da Contingncia, a varivel tecnologia
passou a assumir um importante papel na teo-
ria administrativa. Alguns autores chegam a
falar em imperativo tecnolgico sobre a estrutura
organizacional.
4. A Teoria da Contingncia parte para novos
modelos organizacionais mais flexveis e orgnicos,
como a estrutura matricial, a estrutura
em redes e a estrutura em equipes. Tambm
enfatiza o modelo do homem complexo e
abordagens contingenciais sobre motivao
e liderana.
s. Em uma apreciao crtica, verifica-se que a
Teoria da Contingncia ecltica e interativa,
mas ao mesmo tempo relativista e situacional.
Em alguns aspectos, parece que a Teoria da
Contingncia muito mais uma maneira relativa
de encarar o mundo do que propriamente
uma teoria administrativa.

IResumo 19
A teoria administrativa percorreu trs eras no decorrer
do sculo XX. A primeira foi a modorrenta
estabilidade e previsibilidade da era clssica (com a

Administrao Cientfica, Teoria Clssica, Teoria


da Burocracia e Teoria das Relaes Humanas). A
segunda foi o incio da mudana, com a era neoclssica
(com as Teorias Neoclssica, Estruturalista e
Comportamental redimensionando as teorias anteriores,
alm da Teoria de Sistemas e da Contingncia).
A terceira, a era da informao, est trazendo
novos desafios para a TGA.
Nos portais da Era da Informao, surgem solues
emergentes no intuito de reduzir o diferencial
entre as prticas administrativas e as exigncias de
um ambiente turbulento e instvel. A melhoria con-

tnua, baseada no kaizen japons, constitui um esforo


lento e gradativo de mudana organizacional,
vindo de baixo para cima. A qualidade total outro
esforo incrementaI, mas envolvendo a totalidade
da organizao e no apenas a sua base operacional.
A reengenharia constitui uma metodologia radical e
revolucionria de mudana organizacional baseada
na nfase colocada nas equipes de processos. O benchmarking
um esforo extrovertido para a pesquisa
ambiental e anlise de organizaes bem-sucedidas
como tcnica pedaggica. As equipes de alto
desempenho constituem um esforo no sentido de
descentralizar o processo decisorial e incentivar a
iniciativa e a responsabilidade das pessoas por meio
do trabalho coletivo. Por fim, as novas dimenses
das organizaes mostram a adequao aos novos
tempos.
A teoria administrativa est sendo profundamente
influenciada pelo progresso cientfico. A teoria
da complexidade e a teoria do caos esto revolucionando
tanto a cincia moderna, como a Administrao.
Alm do mais, na era da informao est surgindo
a sociedade do conhecimento e a economia
do conhecimento. Isso faz com que as organizaes
focalizem a gesto do conhecimento e do capital intelectual,
como seu mais importante patrimnio: os
ativos intangveis. Da, a abordagem voltada para a
aprendizagem organizacional.
Em suma, a Administrao est sendo considerada
como o principal fator de desenvolvimento. A
sociedade moderna est centrada nas organizaes
administradas. A Administrao constitui a ferramenta
bsica que torna capacitadas as organizaes
a gerar resultados e produzir o desenvolvimento
econmico e social.

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