Texto
Texto
Texto
As Teorias da Administração podem ser agrupadas segundo suas ênfases (nas tarefas,
na estrutura, nas pessoas, no ambiente e na tecnologia). É importante destacar que
as teorias não são contrárias umas às outras, mas antes, se complementam. Pode
haver uma crítica aos conceitos defendidos por uma teoria anterior. No entanto,
essa crítica vai gerar o desenvolvimento de proposições mais complexas, mas que
ainda integram muito o defendido anteriormente, porém de forma mais aperfeiçoada.
Podemos citar como principais teorias administrativas:
• Administração Científica (Taylorismo): com ênfase nas tarefas, buscava
a racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, o foco era no
empregado. Apesar de apresentar como vantagens a produtividade e a eficiência, não
levava em consideração as necessidades sociais dos funcionários.
• Teoria Burocrática (Weber): com ênfase na estrutura, tinha como
objetivo a racionalidade organizacional e a organização formal (baseada em regras e
normas). Focava na organização inteira. Apresentava muita rigidez e lentidão,
apesar de ter como vantagens a consistência e a eficiência.
• Teoria Clássica (Fayol): também apresentava ênfase na estrutura. No
entanto, o foco estava no gerente (visão de cima para baixo). Defendia o
planejamento como uma das funções principais do administrador, o qual teve a
profissionalização de seu papel como gerente.
• Teoria das Relações Humanas: como o próprio nome já indica, sua ênfase
estava nas pessoas. Iniciada a partir da experiência de Hawthorne (análise das
relações da produtividade com a iluminação da fábrica de equipamentos eletrônicos
de Hawthorne), defendia um enfoque na organização informal, na comunicação,
liderança, motivação e dinâmicas de grupo.
• Teoria Estruturalista: apresenta ênfase tanto na estrutura como no
ambiente. Sendo assim, ela tem uma abordagem plural que observa a organização,
tanto no seu aspecto formal quanto informal, e também o ambiente e como a
organização interage e aprende com ele.
• Teoria Neoclássica: ênfase na estrutura. Sustenta-se na prática da
Administração, na reafirmação dos princípios da Teoria Clássica e gerais da
Administração, porém de forma redimensionada.
• Teoria Comportamental: ênfase nas pessoas. Apresenta um enfoque
behavorista. Apesar dela ser decorrente da Teoria das Relações Humanas, ela oferece
uma visão do comportamento inserido no contexto organizacional.
• Teoria Contingencial: ênfase no ambiente e na tecnologia. Defende tanto
que não há uma melhor maneira de organizar, como também que uma forma de organizar
pode não ser eficaz da mesma forma em todas as situações.
1 INTRODUÇÃO
2 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Quando se fala de teorias vem logo em mente a palavra “estudos”. Segundo Garcia e
Bronzo (2000), as teorias são propostas de acordo com os contextos históricos em
que estão inseridas, enfatizando os problemas mais importantes enfrentados na época
em que foram fundamentadas. Segundo Chiavenato (2003), houve um crescimento
desordenado e caótico das empresas. Os recursos eram mal aproveitados e
desorganizados, portanto, havia a necessidade de aumento da eficiência e de
substituição do empirismo por métodos científicos.
As teorias administrativas surgem como forma de permear as relações de trabalho, de
modo a analisar o comportamento do homem, os fatores que interferem nesse
comportamento e os resultados desse trabalho.
As teorias administrativas são:
• Teoria da Administração Científica: “Devido à tentativa de aplicação dos métodos
da ciência aos trabalhos operacionais, a fim de aumentar a eficiência industrial.
Os principais métodos científicos são a observação e a mensuração.” (CHIAVENATO,
2004, p. 41).
• Teoria Clássica: Essa teoria dar ênfase na divisão de trabalhos, centralização e
seguimento de normas.
• Teoria das Relações Humanas: Ênfase nas pessoas e influência do fator psicológico
na produtividade.
• Teoria Neoclássica: É uma atualização da Teoria Clássica, para atender às
necessidades administrativas surgidas com o crescimento das empresas e a
complexidade do mercado econômico, dominado por uma crescente competividade.
• Teoria da Burocracia: Aborda uma administração racional e é centrada na
autoridade.
• Teoria Estruturalista: Também conhecida como “teoria da crise”, pois seu foco
principal são os problemas enfrentados pelas organizações. Ela concilia fundamentos
da Teoria clássica, da Teoria Humanística e da Teoria da Burocracia. A
estruturalista vê a sociedade como um conjunto de organizações, das quais todos
somos dependentes para nascer, viver e morrer.
• Teoria dos Sistemas: Dar ênfase na visão da empresa como um todo.
• Teoria das Contingências: Introdução da visão relativista e contingencial nas
organizações.
• Teoria Comportamental: Aborda o comportamento individual das pessoas e a
motivação humana.
• Teoria do Desenvolvimento Organizacional: É uma metodologia do trabalho,
desenvolvida a partir de 1962, por diferentes autores, na aplicação da Teoria
Comportamental, examinando conceitos de cultura organizacional.
As Teorias da Administração podem ser agrupadas segundo suas ênfases (nas tarefas,
na estrutura, nas pessoas, no ambiente e na tecnologia). É importante destacar que
as teorias não são contrárias umas às outras, mas antes, se complementam. Pode
haver uma crítica aos conceitos defendidos por uma teoria anterior. No entanto,
essa crítica vai gerar o desenvolvimento de proposições mais complexas, mas que
ainda integram muito o defendido anteriormente, porém de forma mais aperfeiçoada.
Podemos citar como principais teorias administrativas:
• Administração Científica (Taylorismo): com ênfase nas tarefas, buscava
a racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, o foco era no
empregado. Apesar de apresentar como vantagens a produtividade e a eficiência, não
levava em consideração as necessidades sociais dos funcionários.
• Teoria Burocrática (Weber): com ênfase na estrutura, tinha como
objetivo a racionalidade organizacional e a organização formal (baseada em regras e
normas). Focava na organização inteira. Apresentava muita rigidez e lentidão,
apesar de ter como vantagens a consistência e a eficiência.
• Teoria Clássica (Fayol): também apresentava ênfase na estrutura. No
entanto, o foco estava no gerente (visão de cima para baixo). Defendia o
planejamento como uma das funções principais do administrador, o qual teve a
profissionalização de seu papel como gerente.
• Teoria das Relações Humanas: como o próprio nome já indica, sua ênfase
estava nas pessoas. Iniciada a partir da experiência de Hawthorne (análise das
relações da produtividade com a iluminação da fábrica de equipamentos eletrônicos
de Hawthorne), defendia um enfoque na organização informal, na comunicação,
liderança, motivação e dinâmicas de grupo.
• Teoria Estruturalista: apresenta ênfase tanto na estrutura como no
ambiente. Sendo assim, ela tem uma abordagem plural que observa a organização,
tanto no seu aspecto formal quanto informal, e também o ambiente e como a
organização interage e aprende com ele.
• Teoria Neoclássica: ênfase na estrutura. Sustenta-se na prática da
Administração, na reafirmação dos princípios da Teoria Clássica e gerais da
Administração, porém de forma redimensionada.
• Teoria Comportamental: ênfase nas pessoas. Apresenta um enfoque
behavorista. Apesar dela ser decorrente da Teoria das Relações Humanas, ela oferece
uma visão do comportamento inserido no contexto organizacional.
• Teoria Contingencial: ênfase no ambiente e na tecnologia. Defende tanto
que não há uma melhor maneira de organizar, como também que uma forma de organizar
pode não ser eficaz da mesma forma em todas as situações.
O estudo realizado dá ênfase ao ensino das teorias administrativas por achar que
esse é um caminho imprescindível para haver uma transformação significativa em uma
organização e que todos nós precisamos de uma teoria para criar, inovar nossos
negócios e manter–se em um padrão estável, assim não deixando que os riscos acabem
com uma organização. E, como o profissional de Secretariado tem várias habilidades
e funções a serem exercidas, elas podem servir como estudos para aprimorar o
trabalho, pois estão presentes em todo sistema secretarial e em todo gerenciamente
do mesmo, desde a parte estrutural à parte de relações, tanto no sistema interno
quanto no externo.
Hoje, conhecemos a Administração como uma ciência que observa os problemas de uma
organização e lança mão de técnicas de planejamento e de coordenação para melhorar
o desempenho empresarial. Para isso, é preciso gerenciar recursos materiais,
financeiros, tecnológicos e humanos, além de se ocupar com questões burocráticas e
legais. Em geral, elas aparecem para explicar certos fenômenos ou dúvidas das mais
variadas áreas do conhecimento. Com uma ou mais hipóteses, um pesquisador busca
descobrir a explicação mais verídica para o assunto estudado.
A partir desta teoria criada por Fayol foi desenvolvida a ideia dos 4 pilares
principais da administração. São eles: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. A
partir das quatro bases a administração da empresa é melhor desenvolvida e alcança
melhores níveis de excelência e eficácia.
Bibliografia:
CERVANTES, Caravantes, R; PANNO, Cláudia C., KLOECKNER, Mônica C. Administração:
teoria e processos. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2005.
MOTTA, Fernando Carlos Prestes; ISABELLA Gouveia de Vasconcelos. Teoria Geral da
Administração.3ª Ed. Ver. – São Paulo: Cengage Learning, 2015.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Ivanize; COSTA, Sylvia Ignácio da. Secretária – um guia prático. 4 ed. São
Paulo: Senac, 2004.