Files-ApostilaCertifica C EoAneps
Files-ApostilaCertifica C EoAneps
Files-ApostilaCertifica C EoAneps
O Correspondente no Pas
Atividades que podem executar
Atividades que no podem executar
Atributos dos bons agentes
2 - Mercado financeiro
Conceito de risco
Risco de crdito
Risco de mercado
Risco operacional
Risco de reputao
(definio, tipo de risco, avaliao do risco de crdito)
Finanas pessoais
Oramento
Controle de gastos
3 - Produtos e servios
Conceito de produtos de financiamento
Definio de emprstimo e financiamento
Tipos de emprstimo
Tipos de financiamento
CET Custo Efetivo Total
Tarifas
(definies, papel do Banco Central)
Consignado
Emprstimo pessoal consignado
Emprstimo pessoal consignado carto
1. Definio
2. Papel do Banco Central
3. Aposentados e pensionistas
Compliance
Controles internos
Fraudes, deteco e preveno
(definio, objetivo, informaes e comunicao)
Sigilo bancrio
Definio
Quebra de sigilo
Penalidades
5 - tica nos negcios
Cdigo de tica e conduta:
princpios
endividamento
uso consciente do crdito
A ANEPS - Associao Nacional das Empresas Promotoras de Crdito e Correspondentes no Pas, criada
em 2001, uma entidade representativa que tem por objetivo congregar e defender os interesses das Promotoras de
Crdito e Correspondentes no Pas.
Desde sua fundao seus esforos so empregados na consolidao da atividade, bem como, na criao de
categoria empresarial profissional que d suporte as atividades, tanto nos aspectos fiscais e tributrios, quanto do ponto
de vista do trabalho e emprego.
Desde ento, a entidade tem obtido o reconhecimento de uma parcela expressiva do mercado, atravs de sua
participao em alguns dos principais eventos ligados ao setor do crdito e ao estabelecimento progressivo de canais de
dilogo com entidades representativas de diversos segmentos da economia.
Principais objetivos
Representar os associados e seus interesses;
Reconhecimento da categoria:
Constituir sindicato de classe patronal a nvel nacional;
Promover atravs dos canais adequados a formao de sindicato classe laboral correspondente a nvel nacional;
Promover o desenvolvimento das empresas e funcionrios por meio de cursos, seminrios, congressos, feiras e
eventos;
Oferecer suporte jurdico de maneira coletiva s atividades de seus associados;
Manter relacionamento e pautas positivas junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, bem como com os
rgos reguladores, fiscalizadores e de defesa do consumidor;
Manter relacionamento e pautas positivas com outras associaes e entidades que se relacionem com a categoria
atravs da cadeia produtiva.
1. Sistema Financeiro Nacional
1.1 As instituies Financeiras
1.1.1 Estrutura institucional do SFN
O SFN do Brasil a reunio de instituies e instrumentos financeiros que regula, fiscaliza e executa as
operaes relativas circulao da moeda e do crdito, possibilita a transferncia de recursos dos ofertadores finais
para os tomadores finais, e cria condies para que os ativos financeiros, os ttulos e valores mobilirios tenham liquidez
no mercado.
O SFN constitudo por um subsistema normativo e por outro operativo.
O subsistema normativo regula e controla o subsistema operativo. Regulao e controle so exercidos atravs de
normas legais, expedidas pela autoridade monetria, ou pela oferta seletiva de crdito levada a efeito pelos agentes
financeiros do governo;
O subsistema operativo constitudo pelas instituies financeiras pblicas ou privadas, que atuam no mercado
financeiro.
O SFN do Brasil agrupa-se segundo as seguintes funes:
A instituio financeira
A instituio financeira a empresa intermediria entre aqueles que tm recursos financeiros disponveis
(doadores finais de recursos) e aqueles que necessitam de recursos financeiros (tomadores finais de recursos).
Para exercer suas funes como intermediria, a instituio financeira realiza atividades financeiras especficas
para viabilizar a transferncia de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais.
As instituies financeiras, para efeito legal, so pessoas jurdicas, pblicas ou privadas, que tenham como
atividade principal ou acessria, a coleta, intermediao ou aplicao de recursos financeiros, prprios ou de terceiros,
em moeda nacional ou estrangeira, e a custdia de valores de propriedade de terceiros.
Para os efeitos da lei, equiparam-se s instituies financeiras as pessoas fsicas que exeram qualquer das
atividades referidas de forma permanente ou eventual.
Estrutura do SFN tem quase meio sculo, e considerada uma das mais eficazes do mundo.
No Outros
captadores bancos mltiplos
de depsitos Bancos de
vista investimento
Bancos de
cmbio
Bancos de
desenvolvimento
Financeiras
Crdito
imobilirio
Companhias
hipotecrias
Crdito ao
microempreendedor
APEs
Agncias de
fomento
Administrado
res de consrcio
Fundos de investimento
Clubes de investimento
Carteiras de investidor
estrangeiro
Administrador de ativos
financeiros
Estas instituies so as principais entidades legais de regulao e fiscalizao dos mercados financeiros.
Estas instituies so tambm chamadas de "monetrias", porque criam moeda: o depsito bancrio moeda escritural.
Outras entidades
Alm dessas, funcionam ainda como instituies pblicas ou de economia mista empenhadas em atividades dos
mercados financeiros as seguintes instituies:
Banco da Amaznia
1.1.9 Reclamaes
O Banco Central do Brasil mantm o RDR - Sistema de Registro de Denncias, Reclamaes e Pedidos de
Informaes, destinado ao registro e ao tratamento de denncias, reclamaes e pedidos de informaes a ele
apresentados por usurios de produtos e servios das instituies financeiras, demais instituies autorizadas a
funcionar pela referida autarquia e administradoras de consrcios.
Considera-se denncia os fatos que caracterizem indcios de descumprimento de dispositivos legais e
regulamentares cuja fiscalizao esteja afeta ao Banco Central.
As denncias e as reclamaes registradas no sistema RDR sero disponibilizadas s instituies e s
administradoras na pgina do Banco Central do Brasil na internet (www.bcb.gov.br).
As instituies e as administradoras devem responder ao interessado em at dez dias teis, contados da data de
disponibilizao do registro no sistema RDR.
Cpia eletrnica da resposta e dos respectivos anexos, alm de relato das providncias adotadas e dos
esclarecimentos cabveis, devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema RDR, no prazo
mencionado acima.
1.1.10 Ouvidoria
A misso da Ouvidoria do Banco Central garantir que a manifestao do cidado sobre os servios prestados
pelo Banco seja apreciada pela Instituio.
Encontra-se localizada no Edifcio-Sede, em Braslia, e exerce sua funo em todo o territrio nacional, em virtude
da competncia legal da Instituio.
A atuao da Ouvidoria do Banco Central do Brasil ocorre da seguinte forma:
recebe as manifestaes do cidado sobre os servios prestados pelo Banco Central;
envia as manifestaes s reas do Banco Central do Brasil responsveis pelo assunto;
acompanha as providncias e cobra solues;
responde no menor prazo possvel com clareza e objetividade;
sugere/recomenda mudanas de procedimentos internos e adequaes de normas e servios;
avalia o grau de satisfao do cidado.
1.1.11 Ouvidoria da ANEPS
Existem procedimentos na ANEPS que disciplinam a Ouvidoria e os Processos Disciplinares.
Em linhas gerais, o fluxo de encaminhamento e julgamento de ocorrncias o seguinte:
Recebimento da denncia fundamentada no Cdigo de tica e Conduta
Avaliao da pertinncia e designao de um relator para o caso
Informao ao denunciado e ao denunciante sobre abertura do processo
Coleta de informaes adicionais
Parecer final do relator e comunicao s partes envolvidas (1 instncia)
Oportunidade para apelao
Deciso final da Comisso de tica (2 instncia)
Aplicao das penalidades (conforme decidido pela 1 ou 2 instncia)
1.1.12 O COPOM
Comit encarregado de formular a poltica monetria do Pas.
Estabelece diretrizes de poltica monetria, e define a meta da taxa de juros primria (SELIC) que remunera os
ttulos da dvida pblica federal.
O COPOM foi institudo com o objetivo de estabelecer diretrizes da poltica monetria e definir a taxa de juros.
A criao do Comit tem objetivos semelhantes aos do Federal Open Market Committee (FOMC), do FED -
Federal Reserve System, do Central Bank Council do banco central da Alemanha e do Monetary Policy
Committee (MPC) do banco central da Inglaterra.
Posteriormente, o Banco Central Europeu instituiu sistema semelhante para a administrao do euro.
Os objetivos do COPOM so "estabelecer diretrizes de poltica monetria, definir a meta da taxa SELIC e seu
eventual vis, e analisar o Relatrio de Inflao".
A taxa de juros fixada na reunio do COPOM a meta para a taxa SELIC para o perodo entre reunies ordinrias
do Comit.
O COPOM composto por oito diretores do Banco Central, com direito a voto, e presidido pelo Presidente do
Banco Central, que tem o voto de qualidade.
No ltimo dia dos meses de maro, junho, setembro e dezembro, o COPOM publica o Relatrio de Inflao, que
explicita as condies da economia que orientaram as decises do COPOM.
Saber o que est fazendo Conhecer produtos e servios fundamental para transmitir
informaes corretas, precisas e concisas ao cliente
Estimular a curiosidade do Ser que o cliente precisa apenas daquilo que ele prprio
cliente definiu? Ser que nossa carteira de produtos no tem algo
mais adequado, algo que chame mais a ateno do cliente,
algo que ele queira alm do que j est pedindo?
Estar disponvel com bom O agente mal-humorado tem poucas chances de sucesso
humor, motivao e alto astral com clientes
Praticar todas essas qualidades Com isso se evitam demoras, atrasos e duplicidade nos
tambm no atendimento interno servios. Tratar os chefes e companheiros de trabalho
como se eles tambm fosse clientes
E o cliente?
O que uma pessoa leva em considerao para se transformar em cliente? Eis alguns pontos em que ele pensa:
1.3.5 O pastinha
Pessoa que atua irregularmente como intermedirio entre instituies bancrias e correspondentes bancrios,
atravs de empresas promotoras de crdito.
Est presente especialmente em operaes de crdito consignado.
Sua atuao pode originar fraudes como:
Cobrana de taxas superiores s contratadas;
Descontos no autorizados;
Ausncia de recebimento de valor, apesar de o contracheque do devedor apresentar o desconto.
2. Mercado Financeiro
2.1 Os riscos
2.1.1 Conceito de risco
Em termos legais, risco a exposio a uma possibilidade de perda, mudanas adversas ou responsabilidade por
algum dano.
tambm a possibilidade da ocorrncia de um evento resultar em perdas de toda a espcie podendo vir
comprometer a continuidade das atividades de uma organizao.
Normalmente, o risco tem relao direta com o nvel de renda do investimento ou com o custo de um
financiamento: quanto maior o custo ou nvel de renda exigidos, maior o potencial de risco.
Risco algo que pode ser evitado.
Portanto, risco algo que a maioria das pessoas fsicas e jurdicas est disposta a pagar para no ter.
Pode-se classificar os riscos em:
exgenos: riscos no ligados aos negcios financeiros;
endgenos: ligados - ainda que indiretamente -aos negcios financeiros;
passveis de proteo: atravs de instrumentos financeiros adequados;
Alguns tipos de riscos exgenos esto exemplificados a seguir:
Riscos polticos: mudana de regime; mudana de governo;
Riscos econmicos: estatizao, alteraes em polticas (fiscal, cambial), confiscos;
Riscos sociais: greves, tenses sociais, criminalidade elevada;
Riscos tecnolgicos: obsolescncia de produtos e processos de produo.
Riscos de desastres: incndios, inundaes;
Riscos de fraudes: roubo, sabotagem, extorso, seqestros.
J entre os riscos endgenos, citam-se:
Riscos econmicos: custos, preos, oscilao de demanda, taxa de inadimplncia;
Riscos financeiros: taxa de juros, inflao, taxa de cmbio;
Riscos operacionais: sistemas internos, qualidade da mo-de-obra, custdia, alavancagem.
Reduo
do Investir em informaes pode representar
risco diminuio do risco de crdito, mas tem seu limite.
vivel enquanto o custo das informaes
adicionais for menor que o benefcio proporcionado pela
diminuio do risco.
Risco cambial Mesma situao relatada acima, Exemplo: capta com dlar
agora em relao a variaes nas a R$ 2,00, financia com
taxas de cmbio dlar a R$ 1,70
O administrador de recursos busca gerenciar suas carteiras focado no objetivo de mitigar o risco.
Quando ele constata movimento de preo de ativos, esse fato representa risco e a perda deve ser quantificada
diariamente, atravs da marcao a mercado do investimento.
A perda decorrente deste risco caracteriza-se pela reduo do valor de mercado do ativo.
A quantificao do risco de mercado est ligada volatilidade de mercado ou volatilidade de determinado
investimento.
O risco de mercado maior em situaes que apresentam maior variao de valor nos preos, ou seja, quando h
maior oscilao de preo em relao sua mdia.
Prmio
de Taxa adicional exigida pelo investidor, em funo do nvel
risco de risco do financiamento oferecido.
Diferena entre a taxa de juros de uma aplicao com risco
e de uma aplicao sem risco. Constatada a diferena, aceitar o
risco merece um prmio.
Aval
a declarao que consiste na assinatura do declarante lanada em ttulo de crdito, em razo da qual o
declarante se compromete a garantir, de forma autnoma, as obrigaes de outra pessoa que figure no ttulo;
ainda a garantia pessoal, plena e solidria, que se d em favor de qualquer obrigado ou coobrigado em ttulo
cambial.
Caracterizam o aval:
o portador do ttulo avalizado no tem direito a substituio do aval;
o avalista devedor solidrio at a liquidao do ttulo;
o credor pode executar o avalista antes mesmo de executar o devedor principal;
o avalista vincula-se solidariamente ao devedor, no prprio ttulo avalizado;
a obrigao do avalista vinculada ao ttulo avalizado;
o ttulo avalizado s vlido quando comparecem ambos os cnjuges.
Fiana
a obrigao acessria assumida por terceira pessoa para garantir o pagamento da obrigao assumida pelo
devedor, se a obrigao no for por este cumprida no tempo e nas condies formalmente estabelecidas.
Caracterizam a fiana:
pressupe a existncia de um contrato principal, da qual a garantia do credor;
obrigatoriamente assumida na forma escrita;
pode revestir tambm as formas de fiana bancria e fiana locatcia;
exige o comparecimento de ambos os cnjuges.
Gravame
a situao que ocorre quando se financia um veculo, at que o mesmo seja totalmente quitado, junto ao um
banco ou uma financeira, ou ento quando o veculo no est corretamente documentado.
A baixa no gravame se d pela extino da alienao fiduciria em garantia, no cadastro do Detran/PR,
mantendo-se o mesmo proprietrio, com a emisso de novo Certificado de Registro de Veculo (CRV) e Certificado de
Registro e Licenciamento do Veculo (CRLV).
Taxa
de Remunerao que ser paga ao dinheiro emprestado, para
juros um determinado perodo, expressa da forma porcentual, em seguida
da especificao do perodo de tempo a que se refere: 8 % a.a. -
(a.a. significa ao ano), 10 % a.m. - (a.m. significa ao ms).
Nota: Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os perodos devero ser respectivamente, mensais,
trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e perodos sejam compatveis, coerentes ou
homogneos.
2.2.2 O juro
Juro o valor da remunerao do dinheiro.
pago pelo financiado ao financiador.
O juro pode ser:
Taxa bsica de juro menor taxa de juros vigente em um pas, funcionando como
taxa de referncia para todos os contratos.
tambm a taxa nas operaes interbancrias.
Taxa de juro composto Juro calculado sobre o montante inicial acrescido de seus
prprios juros
Taxa de juro legal Juro autorizado por lei. Est previsto no novo Cdigo Civil,
fixado segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do
pagamento de impostos devidos Fazenda Nacional
F = P (1 + i.n)
Onde:
P = valor presente do emprstimo
F = valor futuro do emprstimo
I = taxa de juro em decimais
N = nmero de perodos (meses, anos)
Teremos:
F = 1.000 (1 + 0,02 x 6) =
= 1.000 (1 + 0,12) =
= 1.000 x 1,12 = 1.120
F = P (1 + i)n
Onde:
F= valor futuro
P = valor presente
i = taxa de juros em decimais
n = perodo
Teremos:
F = 1.000 (1 + 0,02)6=
= 1.000 x 1,026 = 1.000 x 1,12616 =
= 1.126,16
Exemplo: consta de um contrato o juro nominal de 12% ao ano e conhece-se a taxa Selic de 7,25% ao ano.
O juro real da operao ser 12% - 7,25% = 4,75% ao ano
Exemplos:
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas.do?
method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas
Se o usurio clicar em "Metodologia", logo abaixo do simulador, encontrar a formulao matemtica que calcula
as prestaes.
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormCorrecaoValores.do?method=exibirFormCorrecaoValores
Se acessar "Metodologia" ver a frmula de clculo para chegar aos valores.
Cartes
de Trabalhe com poucos cartes
crdito Tenha saldos pr-aprovados de valor baixo
Procure sempre pagar a fatura integral
Se no der, pague acima do pagamento mnimo
Esteja atento para a taxa de juros do rotativo dos cartes
Deixe cartes em casa. Saia apenas com aquele que voc
precisar usar
Esteja atento para ofertas de liquidao parcelada de carto.
O juro costuma ser menor do que manter o rotativo
Controle seus cartes pela internet.
No empreste seus cartes para ningum
Dados pessoais Nome e identificao pessoal (RG, CPF, carteira de
trabalho), devem estar mo.
CP deve estar em dia com as anotaes da empresa
Se solicitadas, certides (casamento, bito, registro de
imveis) e comprovantes de endereo devem estar mo e
atualizados, quando for o caso
Endereos tipo rua 1, ou rua A, devem ser melhor
caracterizados
Emprestar Nunca empreste seu nome para terceiros abrirem linhas de crdito.
nome
Aumento de Busque aumentar sua renda realizando novas tarefas, que
receitas possam ser cumpridas sem afetar seus compromissos com seu
patro.
Digitao de apostilas, servios de pesquisa pela internet
h diversas formas pelas quais voc pode aumentar suas receitas.
Corte
de Evite novos emprstimos para quitar dvidas antigas.
despesas Procure renegoci-las, se elas estouram seu oramento.
Envolva a famlia no corte de despesas seja transparente,
mais fcil obter reconhecimento e compreenso.
Evite criar dissenses na vida pessoal, porque piora as
coisas
Se desejar aprofundar as leituras sobre finanas pessoais, acesse este endereo na Internet:
http://financaspessoais.blog.br/financaspraticas/
http://www.bmfbovespa.com.br/pt-
br/educacional/iniciantes/mercado-de-acoes/planilha-de-
orcamento-pessoal/planilha-de-orcamento-
pessoal.aspx?idioma=pt-br
O programa Microsoft Excel tambm possui modelos bsicos de oramento pessoal. Basta buscar nos exemplos.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa uma previso do comportamento das receitas e despesas pessoais.
Para um assalariado existe apenas uma entrada mensal e dezenas de sadas, quando movimenta dinheiro.
A diferena entre estes dois fluxos gera um resultado no final de ms, que pode ser investido ou financiado.
O fluxo de caixa pode ser obtido a partir de uma planilha, fixando-se um prazo para o futuro (um ano, dois anos), e
inserindo as receitas e as despesas mensais ou peridicas (como tributos sobre automvel).
No fluxo de caixa, pode-se provisionar essas despesas no-mensais, de modo a manter um saldo mais constante
no final de cada ms.
O fluxo de caixa positivo auxilia na construo do patrimnio.
Fluxos de caixa constantemente negativos podem reduzir dramaticamente um patrimnio.
Modelos de fluxos de caixa podem ser obtidos nos sites de busca.
Confiana
A confiana, como elemento subjetivo, a base do crdito.
A apreciao, o juzo favorvel que o possuidor do capital ou bem material faz de uma pessoa ou um grupo delas
(empresa) o que permite a operao de crdito.
O juzo favorvel - confiana - fundamentado pela garantia material que o devedor oferece para o resgate do
compromisso assumido ou pelo conceito moral que goze.
Nas relaes de negcios envolvendo crdito est excluda a generosidade.
O crdito deve ser concedido na base da segurana.
Ningum que possua capital est disposto em a privar-se dele seno com a garantia de sua restituio em data
determinada.
O crdito nada mais do que a troca de uma riqueza presente por uma riqueza futura.
Bem financiado
O elemento material da operao de crdito o capital ou dinheiro fornecido, o bem que est sendo financiado, ou
a venda a prazo de mercadorias em geral.
Envolve o consumidor, como usurio do crdito, e uma instituio financeira ou uma loja, onde esse consumidor
realiza suas operaes e as suas compras.
Tempo
Finalmente, a operao do crdito envolve um tempo a decorrer, entre a data da concesso do crdito at a data
em que o pagamento completado e a operao se completa.
Custo (juros)
o preo estipulado para cada transao em relao ao tempo para sua liquidao.
No caso de venda a prazo, normalmente o juro est embutido no preo da mercadoria.
Risco
De uma maneira geral, a probabilidade de determinado evento na relao que envolve o crdito no acontecer.
Conhea os principais riscos neste tpico deste Curso.
Estes so os trs tipos de venda conjunta. Muitos confundem "venda casada" com "venda induzida". A primeira OK; a segunda, no.
Desconto de duplicatas
Capital de giro pr-fixado
Capital de giro flutuante
Pessoas jurdicas Operaes com moeda estrangeira
3.2.3 A CCB
Conta garantida
Quase todas as
Aquisio de bens, mquinas,
instituies financeiras
equipamentos etc
substituram os contratos de
abertura de crdito pela emisso das CCB - Cdulas de Crdito Bancrio, cujas caractersticas esto descritas a seguir.
A CCB o ttulo de crdito emitido, por pessoa fsica ou jurdica, em favor de instituio financeira ou de entidade
a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operao de crdito, de qualquer
modalidade.
A CCB poder ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussria. A garantia constituda ser especificada na
Cdula de Crdito Bancrio.
A CCB ttulo executivo extrajudicial e representa dvida em dinheiro, certa, lquida e exigvel, seja pela soma nela
indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de clculo, ou nos extratos da conta corrente.
Na CCB podero ser pactuados os diferentes itens relacionados a contratos de emprstimo, com destaque para:
os juros sobre a dvida, capitalizados ou no, os critrios de sua incidncia e, se for o caso, a periodicidade de sua
capitalizao, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigao e os critrios de atualizao
monetria;
os casos de ocorrncia de mora e de incidncia das multas e penalidades contratuais, bem como as hipteses de
vencimento antecipado da dvida;
quando for o caso, a modalidade de garantia da dvida, sua extenso e as hipteses de substituio de tal garantia;
a obrigao do credor de emitir extratos da conta corrente ou planilhas de clculo da dvida, ou de seu saldo
devedor, de acordo com os critrios estabelecidos na prpria Cdula de Crdito Bancrio;
outras condies de concesso do crdito, suas garantias ou liquidao, obrigaes adicionais do emitente ou do
terceiro garantidor da obrigao, desde que no contrariem as disposies legais em vigor.
A CCB deve conter os seguintes requisitos essenciais:
1. a denominao "Cdula de Crdito Bancrio";
2. a promessa do emitente de pagar a dvida em dinheiro, certa, lquida e exigvel no seu vencimento ou, no caso
de dvida oriunda de contrato de abertura de crdito bancrio, a promessa do emitente de pagar a dvida em dinheiro,
certa, lquida e exigvel, correspondente ao crdito utilizado;
3. a data e o lugar do pagamento da dvida e, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores de cada
prestao, ou os critrios para essa determinao;
4. o nome da instituio credora, podendo conter clusula ordem;
5. a data e o lugar de sua emisso; e
6. a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigao, ou de seus respectivos
mandatrios.
A CCB ser emitida por escrito, em tantas vias quantas forem as partes que nela intervierem, assinadas pelo
emitente e pelo terceiro garantidor, se houver, ou por seus respectivos mandatrios, devendo cada parte receber uma
via.
Somente a via do credor ser negocivel, devendo constar nas demais vias a expresso "no negocivel".
3.2.4 Ttulos executivos
Ttulo executivo o documento que o credor deve apresentar ao rgo judicial para obter a execuo.
semelhante ao "bilhete de passagem" que o viajante apresenta na "estao do trem".
Segundo a norma legal, toda execuo tem por base ttulo executivo judicial ou extrajudicial.
Os ttulos executivos tm eficcia porque traduzem a probabilidade da existncia do crdito.
As partes no podem pretender conferir a qualidade de ttulo executivo a outros atos que no os estabelecidos
pela lei.
Os ttulos executivos dividem-se em judiciais ou extrajudiciais.
Entre os ttulos extrajudiciais esto a letra de cmbio, a nota promissria, a duplicata, a debnture e o cheque.
O contrato de abertura de crdito, ainda que acompanhado de extrato de conta-corrente, no ttulo executivo.
Entretanto, a Medida Provisria 2.160-25, de 23/08/2001, criou a chamada Cdula de Crdito Bancrio, ttulo
executivo extrajudicial que consiste em "dvida em dinheiro, lquida, certa e exigvel, seja pela soma nela indicada, seja
pelo saldo devedor demonstrado em planilha de clculo, ou nos extratos da conta-corrente".
Portanto, tal dbito agora possui expressa previso normativa como sendo ttulo executivo extrajudicial.
3.2.5 Garantias em emprstimos
Garantias fidejussrias
I - O aval
Declarao de garantia pessoal, plena e solidria que consiste na assinatura do declarante lanada em ttulo de
crdito, em razo da qual o declarante se compromete a garantir, de forma autnoma, as obrigaes de outra pessoa
que figure no ttulo.
Caracterizam o aval:
o portador do ttulo avalizado no tem direito a substituio do aval;
o avalista devedor solidrio at a liquidao do ttulo;
o credor pode executar o avalista antes mesmo de executar o devedor principal;
o avalista vincula-se solidariamente ao devedor, no prprio ttulo avalizado;
a obrigao do avalista vinculada ao ttulo avalizado;
exige o comparecimento de ambos os cnjuges.
II - A fiana
Obrigao acessria assumida por terceira pessoa para garantir o pagamento da obrigao assumida pelo
devedor, se a obrigao no for por este cumprida no tempo e nas condies formalmente estabelecidas.
Caracterizam a fiana:
pressupe a existncia de um contrato principal, da qual a garantia do credor;
obrigatoriamente assumida na forma escrita;
pode revestir tambm as formas de fiana bancria e de fiana locatcia;
exige o comparecimento de ambos os cnjuges.
Pode ainda constar de clusula contratual, na forma de responsabilidade pessoal do garantidor.
Outras formas de garantias
Os contratos de emprstimo ainda acolhem outras formas de garantia, das quais se destacam:
Constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem
Garantia real garantia hipotecria ou pignoratcia. Exemplos: penhor de bens mveis ou direitos (recebveis), hipoteca
de bens imveis,
Garantia
Garantia de dvida atravs alienao fiduciria; garantia baseada no crdito ou na confiana pblica
fiduciria
3.2.6 Alienao fiduciria
Alienao fiduciria em garantia a garantia que o devedor d ao credor, em operaes de Crdito Direto ao
Consumidor.
tambm a extenso dessa forma de garantia para operaes no SFI Sistema Financeiro Imobilirios.
D-se pela transferncia para o credor do domnio resolvel e a posse indireta da coisa mvel alienada,
independentemente da tradio efetiva do bem.
O devedor, como depositrio do bem, no pode revend-lo.
O no-pagamento das prestaes contratuais constitui esbulho possessrio, o que abre ao credor a possibilidade
da retomada imediata do bem.
A atualizao da legislao prescreve que o credor fiducirio faz a busca e apreenso, pede uma liminar e, se em
cinco dias o devedor no pagar, o banco poder tomar o bem.
Com isso consolidam-se a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimnio do credor fiducirio,
cabendo s reparties competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome
do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do nus da propriedade fiduciria. Para evitar este procedimento, o
devedor poder pagar a integralidade da dvida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiducirio na
inicial da ao, hiptese na qual o bem lhe ser restitudo livre do nus.
Na sentena que decretar a improcedncia da ao de busca e apreenso, o juiz condenar o credor fiducirio ao
pagamento de multa, em favor do devedor, equivalente a cinquenta por cento do valor originalmente financiado,
devidamente atualizado, caso o bem j tenha sido alienado.
Saldo devedor
O saldo devedor, na data de uma liquidao antecipada, se obtm da seguinte forma:
A instituio que originalmente realizou a operao de crdito ou de arrendamento mercantil deve obrigatoriamente
informar ao cliente, sempre que lhe for solicitado, o valor do saldo devedor para quitao antecipada;
A instituio tambm deve prestar os esclarecimentos solicitados pelo cliente e fornecer-lhe planilha de clculo que
possibilite, de forma simples e clara, a conferncia da evoluo da dvida, de acordo com as regras previstas no contrato
assinado entre as partes;
Tambm obrigao da instituio fornecer ao cliente, quando da formalizao da operao, assim como mediante
solicitao posterior, cpia do contrato firmado entre as partes.
Em caso de concesso de novo crdito para amortizar ou quitar a operao original, as condies da nova
operao devem ser negociadas entre o prprio cliente e a instituio que lhe conceder o novo crdito, a qual efetivar
a transferncia para a amortizao ou quitao. Entretanto, a transferncia dos recursos para a instituio originalmente
credora ser feita direta e exclusivamente pela instituio com a qual o novo contrato ser firmado.
vedada a cobrana de tarifas relativas aos custos da transferncia de recursos de uma instituio para outra,
para fins de quitao antecipada de contratos de operaes de crdito e de arrendamento mercantil.
Para os contratos assinados a partir de 10.12.2007, proibida a cobrana de tarifa por liquidao antecipada.
Os solicitantes de crdito consignado devem apresentar a documentao normal para tanto, ou sejam a
identidade, CPF, comprovante de endereo, trs ltimos contracheques, alm de outros documentos no listados.
Nos pedidos, os bancos levam em conta, entre outras, as seguintes condies:
Valor do emprstimo
Prazo
Taxa de juros
Poltica de emprstimos do banco
Condies de refinanciamento
Uma caracterstica vlida para quando o cliente deixa o servio pblico ou se afasta da empresa que mantm
convnio de consignado com o banco: o saldo devedor do emprstimo descontado da resciso contratual, de uma s
vez.
Money laundering (lavagem de dinheiro) um tpico crime moderno, perto de fazer um sculo desde que a Mfia
dos Estados Unidos disfarava seus lucros em lavanderias automticas.
Mas, custou mais de 50 anos at que as leis comeassem a enquadr-lo como contraveno.
Desde ento, o crime de lavagem do dinheiro ganhou dimenso internacional, com muitos pases baixando suas
normas legais e assinando tratados de cooperao mtua, a fim de pr cobro ao trfico internacional de moeda
produzida pelo crime organizado.
No Brasil, a lei que criou o COAF - Conselho de Controle das Atividades Financeiras - inaugurou a
preocupao oficial com o combate ao crime de lavagem de dinheiro.
Desde ento, a legislao sobre a matria cresceu bastante, chegando ampliao das atividades sujeitas ao
controle das movimentaes financeiras com fins ilcitos.
Atualmente, alm das autoridades e entidades j comprometidas com o combate ao crime, as juntas comerciais,
os registros pblicos e as agncias de negociao de direitos de atletas e artistas devem comunicar seus registros de
transaes, o que embaraa diferentes atividades por onde se pode dar o desvio.
A lei abrange ainda a ocultao do produto de qualquer delito ou contraveno penal, para punir o crime
organizado.
4.1.2 O crime
O delito de ocultao ou dissimulao da natureza, origem, localizao, disposio, movimentao ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrao penal.
Nova lei de lavagem do dinheiro foi baixada em 10 de julho de 2012, complementando a lei 9.613/1998.
Entre as principais especificaes da nova lei, est a possibilidade de punio para lavagem de dinheiro
proveniente de qualquer origem ilcita.
Nos termos da lei, o crime de lavagem de dinheiro significa ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao,
disposio, movimentao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrao
penal.
A pena para o infrator lei de recluso com prazo de 3 a 10 anos, e multa.
Incorre nesta mesma pena quem utiliza, na atividade econmica ou financeira, bens, direitos ou valores
provenientes de infrao penal.
A Lei altera dispositivos que criam o COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, ampliando os tipos
de profissionais obrigados a enviar informaes sobre operaes suspeitas, alcanando doleiros, empresrios que
negociam direitos de atletas, comerciantes de artigos de luxo, pessoas fsicas que trabalham com compra e troca de
moeda estrangeira, etc.
Tambm torna-se possvel apreender bens em nomes de laranjas e vender bens apreendidos antes do final do
processo, cujos recursos ficaro depositados em juzo at o final do julgamento.
O patrimnio apreendido poder ser repassado a estados e municpios, e no apenas Unio.
No tocante "delao premiada", j prevista na Lei anterior, poder ser feita "a qualquer tempo", ou seja, mesmo
depois da condenao.
Os crimes desta categoria so inafianveis.
4.1.6 Penalidades
As pessoas sujeitas lei, bem como aos administradores das pessoas jurdicas, que deixem de cumprir as
obrigaes previstas na Lei sero aplicadas, cumulativamente ou no, pelas autoridades competentes, as seguintes
sanes:
Advertncia;
multa pecuniria varivel no superior ao dobro do valor da operao; ou ao dobro do lucro real obtido ou que
presumivelmente seria obtido pela realizao da operao; ou ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhes de reais);
Inabilitao temporria, pelo prazo de at dez anos, para o exerccio do cargo de administrador das pessoas
jurdicas sujeitas Lei;
cassao ou suspenso da autorizao para o exerccio de atividade, operao ou funcionamento.
Estas autoridades devem cuidar do crime de lavagem de dinheiro, segundo suas atribuioes e jurisdiao
4.2 Compliance
4.2.1 Compliance
Compliance o conjunto de controles que permitem a uma empresa:
1. Cumprir normas e regulamentos;
2. Polticas e diretrizes estabelecidas para o negcio da empresa;
3. Dar transparncia s suas atividades;
4. Detectar, evitar e tratar eventuais desvios de conduta ou de procedimentos.
Como exemplo desses controles, quem determina uma poltica de financiamento no pode ser aquele que a
fiscalizar.
necessrio que haja uma segregao nas funes.
Os sistemas de controles internos tm disposies que devem ser acessveis a todos os funcionrios de uma
instituio, de forma a assegurar que sejam conhecidas a respectiva funo no processo e as responsabilidades
atribudas aos diversos nveis da organizao.
Estes controles devem prever:
a definio de responsabilidades dentro da instituio;
a segregao das atividades atribudas aos integrantes da instituio de forma a que seja evitado o conflito de
interesses, bem como meios de minimizar e monitorar adequadamente reas identificadas como de potencial conflito da
espcie;
meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversamente a realizao dos
objetivos da instituio;
a existncia de canais de comunicao que assegurem aos funcionrios, segundo o nvel de atuao
correspondente, o acesso a informaes confiveis, tempestivas e compreensveis, consideradas relevantes para suas
tarefas e responsabilidades;
a continua avaliao dos diversos riscos associados as atividades da instituio;
o acompanhamento sistemtico das atividades desenvolvidas, de forma a que se possa avaliar se os objetivos da
instituio esto sendo alcanados, se os limites estabelecidos e as leis e regulamentos aplicveis esto sendo
cumpridos, bem como a assegurar que quaisquer desvios possam ser prontamente corrigidos;
a existncia de testes peridicos de segurana para os sistemas de informaes, em especial para os mantidos em
meio eletrnico.
Sigilo bancrio
Sigilo bancrio um dever legal das instituies financeiras, para manter resguardados os dados financeiros de
seus clientes.
A troca de informaes entre instituies financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermdio de centrais de
risco, no constitui violao do dever de manter sigilo. Outras atividades que permitem abrir o sigilo so:
o fornecimento de informaes constantes de cadastro de emitentes de cheques sem proviso de fundos e de
devedores inadimplentes, a entidades de proteo ao crdito
a comunicao, s autoridades competentes, da prtica de ilcitos penais ou administrativos, abrangendo
o fornecimento de informaes sobre operaes que envolvam recursos provenientes de qualquer prtica criminosa;
a revelao de informaes sigilosas com o consentimento expresso dos interessados;
A quebra de sigilo poder ser decretada, quando necessria para apurao de ocorrncia de qualquer ilcito, em
qualquer fase do inqurito ou do processo judicial.
O juiz para autorizar a quebra do sigilo acolhe pedido de autoridades competentes, como:
Ministrio Pblico
Polcia federal
COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras
CPI Comisso parlamentar de Inqurito
Sigilo fiscal
a proteo legal constitucional s informaes prestadas pelos pagadores de impostos. As reparties dos
Fiscos so impedidas de divulgar informaes que constem das declaraes fiscais dos pagadores de impostos.
O sigilo fiscal no abrange a troca de informaes entre diferentes reparties do Fisco, desde que existam
acordos formais nesse sentido. De qualquer forma, estas informaes devem manter-se sigilosas para terceiros.
Sigilo de correspondncia
Faz parte da Declarao Universal dos Direitos do Homem: "Ningum ser sujeito a interferncias na sua vida
privada, na sua famlia, no seu lar ou na sua correspondncia, nem a ataques a sua honra e reputao. Todo o homem
tem direito proteo da lei contra tais interferncias ou ataques.
Esta norma respeitada no pas, incluindo entre a correspondncia todos os modernos meios de comunicao,
como telefone.
Diz a Constituio que o segredo das correspondncias e das comunicaes telegrficas, de dados e das
comunicaes telefnicas inviolvel.
Ressalva que h hipteses em que, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigao criminal e instruo processual penal, o sigilo das comunicaes telefnicas pode no ser obedecido.
A norma legal ainda no abrange os formatos mais recentes de comunicao, como e mails, redes sociais etc.
Estes so os trs tipos de venda conjunta. Muitos confundem "venda casada" com "venda induzida". A primeira
OK; a segunda, no.Estes so os trs tipos de venda conjunta. Muitos confundem "venda casada" com "venda induzida".
A primeira OK; a segunda, no.
5. tica nos Negcios
5.1 Cdigo de tica da ANEPS
5.1.1 Objetivos do Cdigo
A aplicao das normas estabelecidas no Cdigo visa permitir o julgamento de denncia formal, por escrito, de
qualquer pessoa fsica ou jurdica, ou por iniciativa da prpria ANEPS - quando envolva questo de ordem relevante,
quanto conduta de um agente de correspondente certificado pela Certificao ANEPS de Agentes de Correspondente.
O descumprimento dos princpios constantes no Cdigo pode interferir no processo de certificao inicial e
renovao da certificao de um agente de correspondente certificado, e a deciso tomada pela Comisso de tica.
Dentre seus princpios norteadores e que devem ser levados em conta na interpretao de sua aplicabilidade,
podem ser citados:
1. Assegurar a transparncia e confiana nas relaes entre cada um dos participantes da cadeia de negcios
envolvendo crdito (correspondentes e instituies financeiras); respeitando valores e diversidades;
2. Manter os mais elevados padres ticos e de credibilidade do Sistema Financeiro Nacional, zelando pelo
benefcio da coletividade;
3. Respeitar e cumprir a legislao vigente, agindo com decoro, responsabilidade, lealdade, dignidade e boa-f nas
relaes com clientes, correspondentes e instituies financeiras e demais parceiros participantes da cadeia de
negcios envolvendo crdito;
4. Propiciar condies para a expanso sustentvel do mercado de crdito brasileiro;
5. Estimular as boas prticas de mercado, evitando prticas que possam prejudicar a imagem dos correspondentes
e das instituies financeiras.
A ANEPS mantm ainda um regulamento de tica e de Disciplina, que tem por objetivo fazer cumprir os princpios
ticos e de auto-regulamentao em vigor, aplicvel s empresas filiadas ANEPS.
Informaes adicionais
Algumas Instituies Financeiras concedem o emprstimo ou financiamento mediante avaliao cadastral
e aprovao do crdito.
Em caso de atraso no pagamento so cobrados multa de 2%, comisso de permanncia, juros de mora e outras
despesas
comprovadas, desde que previstos em contrato.
O consumidor que deixar de pagar as parcelas, conforme estabelecido em contrato, poder ser cobrado
judicialmente e ter seu CPF inscrito na SERASA e no SCPC.
direito do consumidor a antecipao de pagamento das parcelas, total ou parcialmente.
No existe a obrigatoriedade de contratao de seguros na assinatura de contratos de crdito.
Durante a ligao:
A opo para falar com um atendente deve estar j no incio do atendimento e tambm em todas as escolhas que o
consumidor
selecionar.
O tempo mximo para o contato direto com o atendente, quando essa opo for selecionada pelo consumidor,
ser de 60 segundos.
Os dados do consumidor no podem ser solicitados como condio para falar com o atendente.
Os atendentes devem realizar o atendimento adequadamente e com uma linguagem clara.
proibida a transferncia de ligao para outro setor, quando o consumidor ligar para reclamar ou cancelar o
servio.
Em outros casos, o atendente pode transferir a ligao, mas essa transferncia deve ocorrer em, no mximo, 60
(sessenta) segundos.
Um nmero de registro (protocolo), pelo qual o consumidor poder acompanhar suas solicitaes, deve ser
fornecido no incio do atendimento.
Aps o registro, no poder mais ser solicitado ao consumidor que repita a sua demanda.
A empresa no pode encerrar a ligao antes de concluir o atendimento.
Durante o tempo de espera para o atendimento no podem ser veiculadas mensagens publicitrias, exceto se o
consumidor autorizar.
O cancelamento do servio deve ser umas das opes do primeiro menu eletrnico e deve ser efetuado e
confirmado por email, carta ou telefone.
Saiba que:
Os dados pessoais do consumidor devem ser mantidos em sigilo e utilizados exclusivamente para o atendimento.
A empresa deve fornecer, no incio do atendimento, o nmero de protocolo, com data, horrio e assunto. Se o
consumidor desejar, poder solicitar que o mesmo seja enviado por correspondncia ou por meio eletrnico. O envio
deve ser efetuado em, no mximo, 72 horas. Esse registro ficar disponvel por no mnimo dois anos aps a soluo do
que foi solicitado.
O atendimento ser sempre gravado e a empresa dever guardar essa gravao por, no mnimo, 90 dias.
O mais importante que o consumidor pode solicitar que lhe seja enviada, pela empresa, a gravao de sua
conversa com o SAC, o que poder servir como prova caso pretenda adotar alguma providncia em relao mesma.
A entrega da gravao dever ocorrer por meio eletrnico, por correspondncia ou pessoalmente, a critrio do
solicitante, no prazo de 10 dias.