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Sistema Financeiro Nacional

Núcleo de Educação a Distância


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Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ

Reitor
Arody Cordeiro Herdy

Pró-Reitor de Administração Acadêmica Pró-Reitora de Ensino de Graduação


Carlos de Oliveira Varella Hulda Cordeiro Herdy Ramim

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitora de Pós-Graduação Lato Sensu e Extensão


Emilio Antonio Francischetti Nara Pires

Produção: Fábrica de Soluções Unigranrio Desenvolvimento do material: Dayse de Lima Passos

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mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio.
Sumário
Sistema Financeiro Nacional
Objetivo ............................................................................................ 04
Introdução ......................................................................................... 05
1. Definição do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ....................... 06
2. Conselho Monetário Nacional (CMN) ....................................... 10
3. Banco Central do Brasil (BCB); Banco do Brasil (BB),
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Caixa Econômica Federal (CEF) .............................................. 13
Síntese ............................................................................................. 24
Referências ........................................................................................ 25
Objetivo
Ao final desta unidade de aprendizagem, você será capaz de:

Identificar os principais órgãos e funções do Sistema Financeiro


Nacional.

4 Contabilidade das Instituições Financeiras


Introdução
Nesta unidade de aprendizagem, você aprenderá como funciona o
Sistema Financeiro Nacional (SFN) e entenderá como se realiza a intermediação
do crédito dos agentes superavitários, com os agentes deficitários.

Compreenderá, ainda, como está dividido o Sistema Financeiro


Nacional e sua composição. Verá detalhadamente como alguns órgãos auxiliam
o bom andamento do SFN, suas funções, características e responsabilidades,
a exemplo do Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil,
Comissão de Valores Mobiliários, Comitê de Política Monetária do Banco
Central, Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional etc.

Contabilidade das Instituições Financeiras 5


1. Definição do Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Até 1964, os órgãos de aconselhamento e gestão da nossa política
monetária, crédito e finanças públicas, concentravam-se no então Ministério
da Fazenda, na Superintendência da Fazenda, na Superintendência da Moeda
e do Crédito (SUMOC) e, também, no Banco do Brasil. Porém, essa
estrutura não correspondia mais aos crescentes encargos e responsabilidades
na condução da política econômica. Instituiu-se, então, o Sistema Financeiro
Nacional (SFN), que, por meio da Lei 4.595/64 (Lei da Reforma Bancária),
criou o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil
(BCB ou BACEN), bem como as normas e rotinas sob as quais as entidades
financeiras deveriam subordinar-se.

Na Lei 4.595/64, a definição de instituições financeiras está no artigo 17:

Consideram-se instituições financeiras, para efeitos da legislação


em vigor, as pessoas jurídicas públicas e privadas, que tenham
como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou
a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em
moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade
de terceiros.

A intermediação financeira das instituições financeiras envolve a


utilização de recursos de terceiros, das pessoas físicas (indivíduos) ou jurídicas
(empresas) que têm recursos sobrando, considerados agentes superavitários.
Dessa forma, procuram as instituições financeiras para fazer algum tipo de
investimento (aplicação), por determinado período de tempo, permitindo,
assim, que as instituições financeiras utilizem esses recursos (terceiros) que
não serão sacados, pelo menos por um tempo, para oferecer operações de
financiamentos, empréstimos, arrendamentos mercantis, entre outros, para
os agentes deficitários.

Os agentes deficitários são as pessoas físicas e jurídicas que estão


precisando de dinheiro por motivos como consumo, pagamento de dívidas,
aplicação em determinados setores comerciais (agricultura, comércio,
indústria, siderurgia etc.). Nessas transações, as instituições financeiras pagam
juros para os agentes superavitários (juros menores) e recebem juros dos

6 Contabilidade das Instituições Financeiras


agentes deficitários (juros maiores), com a finalidade de obter lucro, sempre.
As instituições financeiras também trabalham com recursos próprios, mas a
maior parte do capital utilizado é de terceiros.

Por meio dos intermediários financeiros (instituições financeiras), os


tomadores têm acesso aos recursos de que necessitam para viabilizar seus
projetos ou atividades; de outro lado, os poupadores obtêm uma forma de
guardar e/ou aplicar seus recursos com segurança, conforme representado
na Figura 1.

Captação Operações de Crédito

Poupadores Intermediários Tomadores


Financeiros

Saques Prestações
Principal + Remuneração (se houver) Principal + Juros

Figura 1: Intermediação do crédito. Fonte: Newlands Junior (2015).

Importante
Caracteriza-se superávit quando os recursos financeiros arrecadados superam os desembolsos
(receitas menos despesas, igual a lucro ou sobra: gastou menos do que tinha disponível).
O déficit ocorre quando o desembolso é maior do que a arrecadação (receitas menos
despesas, igual a prejuízo ou falta: gastou mais do que tinha disponível).
Esse conceito é aplicável, com as devidas adaptações, tanto para pessoas físicas e jurídicas
quanto para o Estado.

A estrutura do SFN no Brasil é decorrente de um conjunto de


instrumentos legais e inspirada no modelo de especialização de instituições
existentes nos Estados Unidos, sendo cada segmento identificado de acordo
com o objetivo principal das destinações dos recursos captados, conforme
afirmam Niyama e Gomes (2012):

Contabilidade das Instituições Financeiras 7


▪▪ Crédito de curto e curtíssimo prazos: Bancos Comerciais, Caixa
Econômica Federal, Cooperativas de Crédito e Bancos Múltiplos
com carteira comercial;
▪▪ Crédito de médio e longo prazos: Bancos de Investimento, Bancos
de Desenvolvimento, Caixa Econômica Federal e Bancos Múltiplos
com carteira de investimento ou desenvolvimento;
▪▪ Crédito ao consumidor: Sociedades de Crédito, Financiamento e
Investimento (“Financeiras”) e Bancos Múltiplos com carteira de
crédito, financiamento e investimento;
▪▪ Crédito habitacional: Caixa Econômica Federal, Associações de
Poupança e Empréstimo, Companhias Hipotecárias, Sociedades
de Crédito Imobiliário e Bancos Múltiplos com carteira de
crédito imobiliário;
▪▪ Intermediação de títulos e valores mobiliários: Sociedades
Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários,
Bancos de Investimentos e Bancos Múltiplos com carteira
de investimento;
▪▪ Arrendamento mercantil: Sociedades de Arrendamento Mercantil
e Bancos Múltiplos com carteira de arrendamento mercantil.

Existem outras instituições financeiras que são específicas para seus


devidos segmentos, como:

▪▪ Seguradoras;
▪▪ Companhias de capitalização;
▪▪ Entidades fechadas e abertas de previdência privada;
▪▪ Empresas de factoring;
▪▪ Consórcios;
▪▪ Agências de fomento e de desenvolvimento;
▪▪ Sociedades de crédito ao microempreendedor;
▪▪ Bancos de câmbio etc.

8 Contabilidade das Instituições Financeiras


O Sistema Financeiro Nacional é composto por um conjunto de
instituições financeiras e regras que têm como função manter o fluxo, de forma
coesa e segura, de recursos necessários ao giro da economia, que envolvem
os poupadores (agentes superavitários) e os tomadores (agentes deficitários),
constituindo, assim, o mercado financeiro.

O SFN é composto por órgãos normativos, que podem ser reguladores


ou fiscalizadores|supervisores, órgãos operacionais e órgãos recursais.

Estão entre os órgãos normativos:

▪▪ Conselho Monetário Nacional (CMN) – regulador;


▪▪ Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) – regulador;
▪▪ Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) –
regulador;
▪▪ Banco Central do Brasil (BCB ou BACEN) – supervisor;
▪▪ Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – supervisor;
▪▪ Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) – supervisor;
▪▪ Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC) – supervisor;
▪▪ Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) –
supervisor.

Esses órgãos têm função de


regular e fiscalizar as instituições
Saiba Mais
financeiras. Posteriormente, com Para conhecer como
mais detalhes, veremos como alguns funciona o Sistema
desses órgãos funcionam. Os órgãos Financeiro Nacional, assista
normativos relacionados a seguros ao vídeo indicado.
serão abordados em outra unidade Assista agora
curricular específica para este assunto.

Em se tratando dos órgãos operacionais, incluem-se todas as


instituições financeiras bancárias ou monetárias: Bancos Comerciais e
Cooperativas de Crédito. Assim como as instituições financeiras não bancárias

Contabilidade das Instituições Financeiras 9


ou não monetárias: Bancos de Investimento, Bancos de Desenvolvimento,
Sociedades de Arrendamento Mercantil, Sociedades de Crédito, Financiamento
e Investimento (financeiras), Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI),
Associações de Poupança e Empréstimo etc.

Os órgãos recursais são os responsáveis pelo julgamento de recursos


administrativos, equivalente ao Poder Judiciário. São eles:

▪▪ Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN);


▪▪ Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional de Seguros
Privados (CRSNSP);
▪▪ Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC).

2. Conselho Monetário Nacional (CMN)


O Conselho Monetário Nacional é o “chefe” do Sistema
Financeiro Nacional (órgão supremo), trabalhando sempre em
conjunto com o Banco Central do Brasil. Tem a responsabilidade de
formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País (BCB, 2018).

É um órgão com funções exclusivamente deliberativas, responsável


por editar/reformular a política da moeda e do crédito.
O Conselho Monetário Nacional é composto, atualmente, pelos
seguintes membros:

▪▪ Ministro da Fazenda (Presidente do Conselho);


▪▪ Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
▪▪ Presidente do Banco Central do Brasil.

Os membros do CMN reúnem-se uma vez por mês para deliberar


sobre assuntos relacionados com as devidas competências do CMN. Em
casos extraordinários, pode ocorrer mais de uma reunião por mês. As
matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normativo

10 Contabilidade das Instituições Financeiras


de caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na
página de normativos do Banco Central do Brasil. Em todas as reuniões são
lavradas atas, cujo extrato é publicado no Diário Oficial da União (DOU)
(BCB, 2018).

Junto ao CMN, além do BCB, funciona a Comissão Técnica da Moeda


e do Crédito (Comoc), como órgão de assessoramento técnico na formulação
da política da moeda e do crédito do país. Ela funciona como uma assessoria
do CMN para as questões legais, mas, além da Comoc, a legislação prevê o
funcionamento de mais sete comissões consultivas.

O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Executiva do CMN e


da Comoc. Compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões
deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar
as atas e manter seu arquivo histórico). Além disso, o BCB auxilia, em ações
complementares, o CMN, por exemplo: o CMN regula os critérios sobre o
recolhimento de depósitos compulsórios, mas quem recolhe efetivamente em
seus cofres é o Banco Central do Brasil. Também o Conselho Monetário é o
responsável por zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras, mas
quem atua na fiscalização direta é o BCB.

Está previsto o funcionamento, também junto ao CMN, de comissões


consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro, de Mercado de
Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito Rural, de Crédito Industrial,
de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana, de
Endividamento Público e de Política Monetária e Cambial.

O CMN e a Comoc têm a seguinte composição, conforme os Quadros


1 e 2, a seguir.

Ministro da Fazenda

Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Presidente do Banco Central do Brasil

Quadro 1: Composição do CMN. Fonte: Adaptado do BCB (2018).

Contabilidade das Instituições Financeiras 11


Presidente do Banco Central do Brasil
Presidente da Comissão de Valores Mobiliários
Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretária-Executiva do Ministério da Fazenda
Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda
Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda
Diretores do Banco Central do Brasil

Quadro 2: Composição da Comoc. Fonte: Adaptado do BCB (2018).

O Conselho Monetário Nacional tem uma série de atribuições


previstas na Lei 4.595/1964 e várias destas responsabilidades dizem respeito
ao papel que assumiu como conselho de política econômica; outras tantas
dizem respeito diretamente à sua função de órgão normativo superior do
Sistema Financeiro Nacional.

O Conselho Monetário Nacional é o órgão deliberativo máximo do


Sistema Financeiro Nacional e, dentre as suas principais atribuições, que
estão prescritas nos artigos 3º e 4º da Lei 4.595, de 31 de março de 1964,
destacam-se as seguintes:

▪▪ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;


▪▪ Regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização
das instituições financeiras;
▪▪ Adaptar os volumes dos meios de pagamentos às reais necessidades
da economia nacional e seu processo de desenvolvimento;
▪▪ Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio da
balança de pagamentos do país,
▪▪ Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
▪▪ Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
financeiros;
▪▪ Expedir normas gerais de contabilidade a serem observadas pelas
instituições financeiras;

12 Contabilidade das Instituições Financeiras


▪▪ Determinar recolhimento de compulsórios sobre depósitos à vista,
▪▪ Fixar as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia
(todas as modalidades e formas);
▪▪ Disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial (as
atividades das bolsas de valores e dos corretores de fundos públicos)
e outras mais.

3. Banco Central do Brasil (BCB); Banco do Brasil (BB),


Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF)
Neste tópico, veremos as características e funcionalidades de alguns
órgãos que compõem o Sistema Financeiro Nacional.

Iniciando pelo Banco Central do Brasil (BCB ou mais conhecido como


BACEN), no nosso e em todos os países do mundo, o BACEN, tem a mesma
função clássica, que é a de fiscalizar as operações financeiras como um todo:
fiscalizar as instituições, controlar a oferta da moeda e do crédito e também de
executor das políticas monetária e cambial do país. Assim, ele é o responsável por
cumprir as disposições e normas emanadas pelo Conselho Monetário Nacional.

Importante
O Banco Central do Brasil é o banco dos bancos. Ele é o órgão executivo central do Sistema
Financeiro Nacional, responsável pela fiscalização e cumprimento das disposições que
regulam o funcionamento do sistema, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho
Monetário Nacional.

Sendo de sua competência privativa as funções de:

▪▪ Fiscalizar as operações bancárias, como um todo;


▪▪ Controlar os meios de pagamentos por meio da emissão de moeda
(emitir e distribuir papel moeda e moeda metálica);

Contabilidade das Instituições Financeiras 13


▪▪ Realizar operações de empréstimos a instituições financeiras
bancárias;
▪▪ Recolhimento de depósitos compulsórios;
▪▪ Controle do capital estrangeiro (formatar, executar e acompanhar as
relações financeiras com o exterior) e da política cambial (formatar,
executar e acompanhar);
▪▪ Regular a execução da compensação de cheques;
▪▪ Comprar e vender títulos públicos federais;
▪▪ Exercer o controle de crédito (executar e acompanhar a política
creditícia);
▪▪ Conceder autorização para constituição e funcionamento de
instituições financeiras, entre outras.

Importante
Quem controla e autoriza a emissão de moeda é o BACEN, e quem produz o dinheiro é a
Casa da Moeda do Brasil (CMB).
A Casa da Moeda é a única instituição autorizada pelo BACEN a emitir papel-moeda e moeda
metálica, aqui no Brasil. Ela também é responsável por emitir passaportes, carteiras de
trabalho, entre outros documentos. Trata-se de uma empresa pública, vinculada ao Ministério
da Fazenda, que foi fundada em 1694, por D. Pedro II.

Muitas dessas funções nada mais são do que meios de executar uma
função primordial: manter o poder de compra da moeda, ou seja, manter a
inflação dentro de patamares definidos pelo CMN. A este desenho se dá o
nome de metas inflacionárias. O Banco Central tem a missão de manter a
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
em níveis predefinidos e utiliza, assim, diversas ferramentas específicas, com
essa finalidade. (GALLAGHER et al., 2018)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão normativo


e de fiscalização do mercado de títulos de renda variável não emitidos pelo
sistema financeiro, formado por ações e títulos mobiliários. A CVM foi criada
pela Lei 6.385/1976, que lhe conferiu poderes para disciplinar e normatizar

14 Contabilidade das Instituições Financeiras


o mercado de capitais, tendo como principal Glossário
objetivo o seu fortalecimento. Com a criação
dessa autarquia, pretendia-se proteger o pequeno Lisura: fig. integridade de
investidor de fraudes e de práticas irregulares na caráter; honestidade nas
negociação de valores mobiliários; assim, a CVM ações; retidão.
zela pela lisura e pela transparência das operações
feitas com títulos e valores mobiliários.

Importante
É importante destacar que os valores mobiliários são formados por: (a) ações, debêntures
e bônus de subscrição; (b) cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de
desdobramento relativos aos valores mobiliários; (c) certificados de depósitos de valores
mobiliários; (d) cédulas de debêntures; (e) cotas de fundos de investimento em geral ou
de clubes de investimentos em quaisquer ativos; (f) notas comerciais (commercial papers);
(g) contratos futuros, de opções e outros derivativos cujos ativos subjacentes sejam valores
mobiliários; (h) títulos ou contratos de investimento coletivo, ofertados publicamente.
Destaca-se que não são considerados valores mobiliários os títulos da dívida pública federal,
estadual ou municipal e os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira,
exceto as debêntures. (BRUNI, 2013, p.16)

Ainda que complexas, as funções da CVM podem ser resumidas em:

▪▪ Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de


Bolsa e de balcão;
▪▪ Proteger os acionistas ou debenturistas das irregularidades de
controladores das companhias abertas;
▪▪ Evitar ou coibir fraude de manipulação de preço de valores
mobiliários;
▪▪ Assegurar o acesso do público a informações sobre valores
mobiliários emitidos;
▪▪ Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores
mobiliários;
▪▪ Promover e expandir o mercado acionário.

Contabilidade das Instituições Financeiras 15


As empresas, para emitir ações, debêntures, bônus de subscrição ou
qualquer outro valor mobiliário, via distribuição pública, devem se registrar
previamente na CVM e enviar periodicamente uma série de dados, de forma a
fornecer ao investidor um grau adequado de informação sobre o investimento
que está sendo disponibilizado.

Observando a Figura 2, você entenderá como funciona o mercado


financeiro.

Mercado Financeiro

Mercado Monetário Mercado de Crédito Mercado de Câmbio Mercado de Capitais

Fiscalizado e Fiscalizado e
regulado pelo BACEN regulado pela CVM

Figura 2: Configuração do Mercado Financeiro. Fonte: Gallagher et al. (2018).

Esse é o entendimento fundamental acerca dos mercados existentes:

▪▪ Mercado Monetário – são negociados os instrumentos financeiros


que afetam de alguma forma a moeda. Lembrando que o termo
“monetário” vem da palavra “moeda”. Logo, estamos diante de
produtos como títulos públicos, Certificado de Depósito Bancário
(CDB), Recibo de Depósito Bancário (RDB) e outros.
▪▪ Mercado de Crédito – aqui ocorrem os empréstimos e
financiamentos oferecidos por intermediários financeiros, como
por exemplo os bancos.
▪▪ Mercado de Câmbio – local de trocas de moedas, como de real
para dólar ou euro.
▪▪ Mercado de Capitais – neste mercado as empresas buscam capital
para investimento no médio e longo prazos, por meio da emissão
de títulos como ações e debêntures, entre outros.

16 Contabilidade das Instituições Financeiras


A respeito do Comitê de Política Monetária do Banco Central
(COPOM), foi instituído em 20 de junho de 1996, com objetivo de estabelecer
as diretrizes da política monetária e de fixar a taxa de juros. A criação do
COPOM buscou proporcionar maior transparência ao processo decisório
referente à política monetária, a exemplo do que já era adotado nos Estados
Unidos e na Alemanha. Atualmente, uma gama de autoridades monetárias
em todo o mundo adota prática semelhante.

O COPOM é composto por presidente e diretores do BACEN e se


reúne, ordinariamente, oito vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre
que necessário, por convocação de seu presidente. Essa reunião ocorre em
dois dias, sendo o primeiro para análise e o segundo, para tomar a decisão.

Formalmente, os objetivos do COPOM são:

▪▪ Implementar a política monetária;


▪▪ Definir a meta da Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e
Custódia); e
▪▪ Analisar o Relatório da Inflação.

Esta taxa anunciada pelo COPOM é denominada Taxa SELIC


Meta ou Taxa SELIC Alvo. A Taxa SELIC é a taxa básica da economia,
que remunera os títulos públicos e baliza todas as outras taxas, bem
como os valores da devolução do imposto de renda (Taxa SELIC
Diária). A meta SELIC afeta diretamente a forma como a poupança
remunera mensalmente.

Nas reuniões do COPOM, a meta SELIC pode permanecer a mesma,


crescer ou diminuir de acordo com o cenário analisado. A taxa definida em
reunião valerá até a próxima reunião, onde serão tomadas novas decisões.
As decisões emanadas do COPOM são divulgadas por meio de Comunicado
assinado pelo Diretor de Política Monetária, comunicado divulgado na data
da segunda sessão da reunião ordinária (segundo dia), após as 18h.

Importante
A Taxa SELIC Diária não coincide com a Taxa SELIC Meta. Isso ocorre porque há diferenças
entre a meta estabelecida na reunião do COPOM e o que ocorre no dia a dia do mercado

Contabilidade das Instituições Financeiras 17


nas negociações de títulos públicos. De acordo com a oferta e a demanda dos títulos, os
preços variam e, consequentemente, a remuneração dos títulos também, afetando, assim,
sua média (Taxa SELIC Diária). Ambos os valores são referenciados em valores anuais.
(GALLAGHER et. al., 2018, p.37)

Saiba Mais
Conheça melhor o COPOM, suas atribuições, agendas de reuniões,
histórico das taxas de juros e consulte a última ata, para entender
como o comitê avalia o relatório da inflação e determina a Meta SELIC.
Leia mais

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN)


é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério
da Fazenda, criado pelo Decreto 91.152/1985, com as competências ampliadas
pela Lei 9.069, de 1995. Sua principal atribuição é julgar em segunda e
última instância administrativa os recursos interpostos das decisões relativas
às penalidades administrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela
Comissão de Valores Mobiliários pela Secretaria de Comércio Exterior (órgão
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e pelo Conselho
de Controle das Atividades Financeiras (COAF), nas infrações previstas em
diversos dispositivos da Lei 4.595/1964, em diversos outros dispositivos legais
correlatos, na Lei 9.613/1998 (Lei da Lavagem de Dinheiro) e na legislação
cambial, de capitais estrangeiros, de crédito rural e industrial.

Os principais motivos para a criação do CRSFN foram:

1. Sobrecarga de tarefas do CMN; e


2. Necessidade de representantes de entidades de classe participarem
do processo de recurso.

O CRSFN é atualmente constituído por 16 conselheiros, sendo oito


membros (quatro titulares e respectivos suplentes) indicados pelo governo
e oito (quatro titulares e respectivos suplentes) indicados por entidades
representativas do setor privado.

18 Contabilidade das Instituições Financeiras


Atualmente, as quatro classes de entidades que compõem o CRSFN,
cada uma com um representante, são:

1. Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas;


2. Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais;
3. Ancord – Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias;
4. Febraban – Federação Brasileira das Associações de Bancos.

Algumas instituições são consideradas de apoio ao Sistema Financeiro


Nacional, tendo atribuições especiais (agentes especiais), como o Banco do
Brasil, Banco de Desenvolvimento Econômico e Social e a Caixa Econômica
Federal, por estarem ligadas diretamente ao governo.

O Banco do Brasil (BB) é uma sociedade anônima de capital misto,


cujo controle acionário é exercido pela União e é o principal executor dos
serviços bancários de interesse do governo federal.

Sobre a história do Banco do Brasil, é a instituição financeira mais


antiga do país e passou por três fases marcantes. Tiveram início, no ano de
1808, as atividades do primeiro Banco do Brasil, que durou até 1829. Nesse
mesmo século, entre as décadas de 30 e 40, fundou-se um segundo Banco do
Brasil, tendo encerradas as atividades em virtude das dificuldades financeiras
já existentes naquela época. O terceiro e definitivo Banco do Brasil, surgiu
em 1851, criado por Visconde de Mauá, financista que muito contribuiu para
a credibilidade de nossa moeda. Em 1854, o banco fundiu-se ao próspero
Banco Comercial do Rio de Janeiro, criado em 1828. Dessa fusão, resultou
um banco que se firmou no mercado e se mantém até os dias atuais.

Nessa parceria com o governo, o Banco do Brasil é responsável por:

▪▪ Receber créditos do tesouro nacional, oriundos de tributos e


rendas federais;
▪▪ Realizar pagamentos do orçamento geral da união;
▪▪ Executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis;

Contabilidade das Instituições Financeiras 19


▪▪ Executar a política de importação e exportação do país (adquirindo
ou financiando os bens de exportação e ser o agente pagador e
recebedor no exterior);
▪ ▪ Executar a política dos preços mínimos de produtos
agropecuários etc.

De atividade muito importante, o Banco de Desenvolvimento


Econômico e Social (BNDES) é o responsável pela execução da política de
investimentos na área econômica e social do país. Sua atuação está voltada
aos financiamentos de longo prazo nos setores de: transportes, mineração,
siderurgia e outros indispensáveis ao desenvolvimento e ao bem-estar social.

O BNDES é, atualmente, uma empresa pública federal (100% das


ações pertencem à União) vinculada ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, mas já foi, na sua criação, uma autarquia
federal. Foi criado em 20 de junho de 1952 pela Lei Federal 1.628, como
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), depois, em
1982, passou a se chamar Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), pela integração das preocupações sociais à política de
desenvolvimento.

Observe, na Figura 3, a origem das fontes de recursos para


financiamentos concedidos pelo BNDES.

7%
5%
4%
Tesouro Nacional
FAT/PIS=PASEP
Patrimônio Líquido
Captações Externas
27% 57%
Outras

Figura 3: Fontes de captação do BNDES (dados de junho de 2015). Fonte: Abreu e Silva (2016).

20 Contabilidade das Instituições Financeiras


O BNDES tem três subsidiárias integrais, cujas atuações básicas são
descritas a seguir (NEWLANDS; BRITO):

▪▪ Finame – Agência Especial de Financiamento Industrial: voltada


para o financiamento de máquinas e equipamentos industriais a
empresas nacionais. Nesse intuito, as formas de atuação da Finame
são: programa automático – apoio à aquisição de máquinas e
equipamentos de produção em série; programa especial – apoio à
aquisição de máquinas e de equipamentos de maior valor, destinados
a projetos de grande porte, fabricados em sua maioria por encomenda;
programa agrícola – apoio à aquisição de máquinas e equipamentos
voltados para a produção agropecuária ou agroindustrial; e
Finamex: apoio às indústrias brasileiras exportadoras de máquinas e
equipamentos, inclusive mediante financiamento pré-embarque.

▪▪ BNDES Participações S.A. – BNDESPAR: o objetivo principal


é promover a capitalização da empresa nacional por meio de
participações acionárias. Invés de conceder financiamentos, o
BNDESPAR adquire ações das empresas, injetando recursos
próprios (não exigíveis) para financiar seus investimentos.
Após consolidado o investimento, o banco põe à venda as ações
adquiridas. Outras formas de atuação do BNDESPAR são a garantia
oferecida no lançamento público de novas ações (underwriting)
e o financiamento para que os acionistas venham a subscrever o
aumento de capital da empresa.

▪▪ BNDES PLC: é uma subsidiária integral do BNDES, constituída


no Reino Unido, e tem como principal finalidade a aquisição
de participações acionárias em outras companhias, por ser uma
investment holding company. Inaugurada em novembro de 2009, em
Londres, a subsidiária representou a chegada do banco a um dos
principais centros financeiros do mundo, constituindo mais uma
etapa da expansão das atividades da instituição para fora do Brasil.
Também são objetivos da subsidiária aumentar a visibilidade do
banco junto à comunidade financeira internacional e auxiliar de
maneira mais efetiva as empresas brasileiras que estão em processo
de internacionalização ou aquelas que buscam oportunidades no
mercado internacional.

Contabilidade das Instituições Financeiras 21


Outro banco tradicional é a Caixa Econômica Federal (CEF), criada
em 1861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como
empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição
assemelhada aos bancos comerciais e múltiplos, podendo captar depósitos à
vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços.

A Caixa Econômica Federal é uma instituição financeira pública


que atua de forma autônoma e apresenta um objetivo claramente social.
É classificada como órgão auxiliar do Governo Federal na execução de sua
política creditícia.

Uma característica distintiva da CEF é que ela prioriza a concessão


de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de
assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e
esportes. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando
bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial
e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob
penhor de bens pessoais (joias, metais preciosos, pedras preciosas etc.)
e sob consignação. Tem, ainda, o monopólio (exclusividade) da venda de
bilhetes de loteria federal, além de centralizar o recolhimento e posterior
aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) (é o agente operador exclusivo). A CEF integra o Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e é o principal agente do
Sistema Financeiro da Habitação (SFH), atuando no financiamento da
casa própria, principalmente no segmento de baixa renda.

A CEF também pode realizar:

▪▪ Adiantamentos a governos com garantia na arrecadação futura de


impostos;
▪▪ Empréstimos sob consignação a funcionários públicos, aposentados
e trabalhadores de empresas privadas com desconto em folha de
pagamento;
▪▪ Executar operações de arrendamento mercantil;
▪▪ Promover o crédito direto ao consumidor, por meio do
financiamento de bens duráveis.

22 Contabilidade das Instituições Financeiras


Importante
Atualmente, é a CEF quem recolhe os valores destinados ao FGTS, porém em tempos não
tão distantes, essa atribuição já foi responsabilidade de outros bancos, como Unibanco,
Bamerindus etc. A partir do fim de 1990, os saldos do FGTS foram centralizados na
CEF. Então, essa concessão, em algum momento, pode mudar. Esteja sempre atendo às
mudanças das regras e leis.

O fato de ser responsável pela implementação das políticas sociais do


governo federal faz da CEF um agente especial. Entre os programas sociais
administrados por ela, destacam-se os elencados no Quadro 3.

PROGRAMA O QUE É?
É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação
de pobreza e de extrema pobreza em todo o país, que tem como objetivos: combater
Bolsa Família a fome e promover a segurança alimentar e nutricional, combater a pobreza e outras
formas de privação das famílias, promover o acesso à rede de serviços públicos, em
especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social.
Minha Casa Minha É uma iniciativa do Governo Federal que oferece condições atrativas para o
Vida financiamento de moradias para famílias de baixa renda.
Um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, o benefício oferece
Seguro-desemprego auxílio em dinheiro por um período determinado. Ele é pago em três a cinco parcelas
de forma contínua ou alternada.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da
FIES Educação (MEC) que financia a graduação, em instituições particulares, de
estudantes que não têm condições de arcar com os custos.
É um programa que procura ampliar o acesso da população aos medicamentos
considerados essenciais ao tratamento de doenças com maior ocorrência no Brasil,
Farmácia Popular
e é realizado por meio de transferência de recursos do Ministério da Saúde aos
estabelecimentos farmacêuticos credenciados.
O programa do Governo Federal, em parceria com o Ministério dos Esportes, tem o
objetivo de formar uma geração de atletas com potencial de representar o Brasil. A
Bolsa Atleta
estratégia é simples: garantir a manutenção pessoal mínima de atletas para que eles
tenham as condições necessárias para se dedicar ao esporte.

Quadro 3: Programas sociais administrados pela CEF. Fonte: Abreu e Silva (2016).

Contabilidade das Instituições Financeiras 23


Síntese
Nesta unidade de aprendizagem, você observou que o Sistema
Financeiro Nacional é dividido em órgãos normativos e órgãos operacionais, e
que o Conselho Monetário Nacional é o órgão supremo dentro desse sistema.

Vimos, ainda, que, junto com o Conselho Monetário Nacional, foi


criado o Banco Central do Brasil, que opera sempre em conjunto com as
determinações do próprio CMN, fiscalizando as instituições financeiras. A
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) normatiza e fiscaliza diretamente
as empresas que são sociedades anônimas de capital aberto (mercado de
capitais) e o COPOM tem como objetivo estabelecer as diretrizes da política
monetária e de fixar a meta SELIC. O Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional, como vimos, faz parte da estrutura do Ministério da
Fazenda, lembrando que ainda existem os órgãos de apoio, com funções
especiais, como o Banco do Brasil (principal executor dos serviços bancários
de interesse do governo federal), CEF (órgão auxiliar do governo federal na
execução de sua política creditícia) e BNDES (responsável pela execução da
política de investimentos na área econômica e social do país).

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Referências
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Método, 2016. [Minha Biblioteca]

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Entenda o CMN. Disponível em:


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em: 17 maio 2018.

________. Copom. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/pt-br#!/n/


COPOM>. Acesso em: 20 mai. 2018.

BRASIL. Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Disponível em: <http://


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BRITO, Osias. Mercado financeiro: estruturas, produtos, serviços, riscos,


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CPA-20: teoria. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2018.

JUNIOR, Carlos Arthur Newlands. Sistema financeiro e bancário


(Série Provas & Concursos). 5 ed. rev. e atual. São Paulo: Método, 2015.
[Minha Biblioteca]

Contabilidade das Instituições Financeiras 25


NIYAMA, Jorge Katsumi; GOMES, Amaro L. Oliveira. Contabilidade
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SOUZA, Henrique. Sistema Financeiro Nacional: seja um investidor de sucesso.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=tOQjRR8vihQ>.
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