Conhecimentos Bancários - 253pg
Conhecimentos Bancários - 253pg
Conhecimentos Bancários - 253pg
- orientar a melhor aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas e privadas
nas diferentes regiões do país, gerando condições
- estabelecer normas a serem seguidas pelo BACEN nas transações com títulos públicos;
- regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições
financeiras que operam no país;
A Constituição de 1988 prevê ainda, em seu artigo 192, a elaboração de Lei Complementar
do Sistema Financeiro Nacional, que deverá substituir a Lei 4.595/64 e redefinir as
atribuições e estrutura do Banco Central do Brasil.
Missão Institucional
Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro
nacional.
Macroprocessos
• Formulação e gestão das políticas monetária e cambial, compatíveis com as diretrizes
do Governo Federal.
• Regulação e supervisão do sistema financeiro nacional.
• Administração do sistema de pagamentos e do meio circulante.
Macroobjetivos (para o biênio 2002-2003)
• Consolidar as políticas monetária e cambial no sentido de assegurar a estabilidade do
poder de compra da moeda.
• Assegurar que a regulação e a fiscalização do Sistema Financeiro observem padrões e
práticas internacionais.
• Consolidar a implantação do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro.
• Concluir o processo de saneamento e reestruturação dos bancos oficiais.
• Implantar modelo de administração gerencial para atuação do Banco Central.
Administra, também, tanto as reservas como a dívida pública externas, além de fiscalizar e
supervisionar a dívida pública de estados e municípios, para evitar que seu eventual
descontrole prejudique a política fiscal do governo.
Como banco das instituições financeiras monetárias (bancos comerciais), administra suas
reservas bancárias, que nada mais são do que os depósitos que essas instituições
mantêm junto ao BC (da mesma forma que cada um de nós tem uma conta corrente em
um banco comercial).
Uma parte desses depósitos fica compulsóriamente retida no BC com o objetivo, neste
caso, de controlar o estoque de recursos que os bancos podem disponibilizar como
crédito aos seus clientes e, dessa forma, tentar estabelecer o nível ideal de aumento de
consumo sem aumento de inflação para cada momento da economia.
Como gestor da política cambial, estabelece as regras de gestão e operação dos bancos
em relação à moeda estrangeira, mais especificamente ao dólar, de forma a permitir que,
dependendo das condições internas de nossa economia e de sua relações com o exterior,
o preço do nosso real em relação ao dólar (a taxa de câmbio) garanta um fluxo de moeda
positivo do País com o exterior (recebemos mais dólares do exterior do que somos
obrigados a enviar) sem aumento de inflação.
Como gestor da política monetária, sua principal e mais crítica função, o BC procura
determinar o estoque e o fluxo de moeda na economia que permitam, para cada momento
econômico, seu crescimento sustentado, ou seja, sem inflação.
Para atingir esse objetivo, o BC age diretamente sobre o sistema financeiro, utilizando
mecanismos diretos de controle das reservas bancárias, quais sejam:
O empréstimo de liquidez, mais conhecido como redesconto, como uma ajuda temporária
aos bancos para recompor sua capacidade futura de crédito;
Podemos concluir que não é fácil a vida do BC e, também, como são fundamentais a sua
ação e a participação do sistema financeiro em todo o processo econômico.
Presidente
Henrique de Campos Meirelles
Sob o ponto de vista operacional, a RSFN é formada por duas redes de telecomunicação
independentes. Cada participante, obrigatoriamente, é usuário das duas redes, podendo
sempre utilizar uma delas no caso de falha da outra. A rede utiliza XML (Extensible Markup
Language) no formato padrão de mensagem, sendo que seu funcionamento é regulado
por manuais próprios, nomeadamente o Manual Técnico da Rede do Sistema Financeiro
Nacional, que estabelece as condições de acesso, o Manual de Segurança de Mensagens
do Sistema de Pagamentos Brasileiro e o Catálogo de Mensagens do Sistema de
Pagamentos Brasileiro.
OBJETIVOS:
De acordo com a lei que a criou, a Comissão de Valores Mobiliários exercerá suas
funções, a fim de:
LOCALIZAÇÃO:
ORGANIZAÇÃO:
ATRIBUIÇÕES:
A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76)
disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus
protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros
e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos
integrantes do mercado.
O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As penalidades que a CVM
pode atribuir vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de
atividades no mercado, passando pelas multas pecuniárias.
Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que envolva o
mercado de valores mobiliários, oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos,
a CVM atua como "amicus curiae" assessorando a decisão da Justiça.
Além das ações, a Lei das Sociedades por Ações (LSA) contempla como suas
modalidades as partes beneficiárias e as debêntures. Também trata dos valores
considerados pela doutrina como subprodutos de valores mobiliários; os bônus de
subscrição e os certificados de emissão de garantia. Na verdade, são valores mobiliários
derivados.
A negociação em mercado:
- Primária
- Secundária
Penalidades:
manipulação de mercado;
uso indevido de informação privilegiada; e
exercício irregular de cargo, profissão, atividade ou função.
AS SOCIEDADES ANÔNIMAS
Mercado Primário
Mercado Secundário
Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas
no Mercado Secundário, que compreende mercados de balcão, organizados ou não, e
bolsas de valores.
Operações como a colocação inicial, junto ao público, de grande lote de ações detido por
um acionista podem caracterizar operações de abertura de capital, exigindo registro na
CVM. Apesar da semelhança com o mercado primário, os recursos captados vão para o
acionista vendedor (e não para a companhia), determinando, portanto, uma distribuição
no Mercado Secundário.
As Letras, Letras Financeiras e Notas Federais são inicialmente oferecidas em leilões dos
quais participam o Banco Central e as instituições financeiras. Através desses leilões,
fundos destinados ao financiamento de novo déficit são levantados e dívidas
preexistentes são refinanciadas ou "roladas".
1. Os títulos públicos federais são vendidos pelo Banco Central no mercado primário,
por meio de leilões, com os rendimentos definidos pelas ofertas das instituições e que
são garantidos pelo Governo e pagos nos vencimentos (a exceção de uma ruptura do
sistema econômico vigente).
3. Após a venda no mercado primário, esses títulos podem passar de uma instituição
para outra, configurando o mercado secundário, cujos negócios podem ter preços bem
diferentes daqueles "contratados" por ocasião da compra do papel.
5. Essas diferenças de preços, até bem pouco tempo, eram mais comuns e
acentuadas nos papeis prefixados, tendo em vista que a prefixação da rentabilidade
impedia seu alinhamento as novas taxas praticadas pelo mercado. Em função disso, o
risco de taxa era maior.
Nos títulos pós-fixados, atrelados a variação da taxa Selic, essas diferenças eram
muito pequenas, considerando que o mercado, por entender que risco de taxa era
irrisório, cotava os preços desses papeis com remunerações muito próximas ao
SELIC/CDI. Recentemente, em razão da elevação dos riscos no País, essa realidade
mudou, sobretudo para os papeis de longo prazo.
R E S U M O:
Com o advento da Lei nº 9.069, de 29.06.95, mais especificamente em razão do seu artigo 81 e
parágrafo único, ampliou-se a competência do CRSFN , que recebeu igualmente do CMN a
responsabilidade de julgar os recursos interpostos contra as decisões do Banco Central do Brasil
relativas a aplicação de penalidades por infração à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de
crédito rural e industrial.
O CRSFN tem o seu Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº 1.935, de 20.06.96, com a nova
redação dada pelo Decreto nº 2.277, de 17.07.97, dispondo sobre as competências, prazos e demais
atos processuais vinculados às suas atividades.
Atribuições
São atribuições do Conselho de Recursos: julgar em segunda e última instância administrativa os
recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo Banco
Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Comércio Exterior, nas
infrações previstas:
Art. 3º Compete ainda ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional apreciar os recursos
de ofício, dos órgãos e entidades competentes, contra decisões de arquivamento dos processos que
versarem sobre as matérias relacionadas no inciso I e nas alíneas "a" a "c" do inciso II do art. 2º.
Estrutura
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional é constituído por oito Conselheiros,
possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiro, de
câmbio, de capitais, e de crédito rural e industrial, observada a seguinte composição:
I - um representante do Ministério da Fazenda (Minifaz);
II - um representante do Banco Central do Brasil (Bacen);
III - um representante da Secretaria de Comércio Exterior (MIDIC);
IV - um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
V - quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em lista
tríplice.
As entidades de classe que integram o CRFSN são as seguintes: Abrasca (Associação Brasileira das
Companhias Abertas), Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão
de Bolsas de Valores), Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Abel (Associação
Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval (Associação das Empresas Distribuidoras de Valores),
AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), sendo que os representantes das quatro primeiras
entidades têm assento no Conselho como membros-titulares e os demais, como suplentes.
Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, são nomeados pelo Ministro da
Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.
Fazem ainda parte do Conselho de Recursos dois Procuradores da Fazenda Nacional, designados
pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com a atribuição de zelar pela fiel observância da
legislação aplicável, e um Secretário-Executivo, nomeado pelo Ministério da Fazenda, responsável
pela execução e coordenação dos trabalhos administrativos. Para tanto, o Banco Central do Brasil, a
Comissão de Valores Mobiliários e a Secretaria de Comércio Exterior proporcionam o respectivo
apoio técnico e administrativo.
O órgão processante, após receber a(s) peça(s) recursal(ais) e fazer a devida juntada nos autos
respectivos, encaminha o processo originário a este Conselho, que o autua e a seguir o envia a um dos
Procuradores da Fazenda Nacional para elaborar parecer. Concluído o parecer, o Recurso é
devolvido à Secretaria-Executiva, onde é relacionado para sorteio de Relator e de Revisor em sessão
pública. Definidos relator e revisor, o processo vai ao relator para elaboração de Relatório e a seguir,
com trânsito pela Secretaria-Executiva, é distribuído ao revisor. Uma vez revisado, o processo
entrará em pauta para ser julgado, também em sessão pública, na qual é facultada aos recorrentes e
ou seus representantes legais a sustentação oral.
O acompanhamento das fases processuais é efetuado preferencialmente via internet. Se, ao consultar
o andamento do feito, a resposta for : "Registro não encontrado", significa que o processo ainda não
foi autuado pela Secretaria Executiva.
Bancos Comerciais
Os Bancos Comerciais nos atendem em nossas necessidades do dia a dia e/ou de curto
prazo (até um ano), através de suas agências bancárias, home banking ou Internet. São
eles que recebem os nossos pagamentos e nossas cobranças, evitando que tenhamos
que fazê-las diretamente junto a origem (imagine a trabalheira de ir pagar nossas contas
em cada um dos emissores dos recibos), na verdade, são eles, também, que nos
emprestam o dinheiro para suprir o capital de giro de nossa vida pessoal ou nossos
negócios.
Principais Operações:
Ativas
• descontar títulos;
• abertura de crédito simples ou em conta corrente;
• crédito rural, de câmbio e comércio internacional;
Passivas
• captar depósitos à vista;
Conta corrente
• captar depósitos a prazo fixo;
CDB - certificado de depósito bancário título de renda fixa, pré / pós-fixado, transferível.
RDB - registro de depósito bancário -titulo de renda fixa, pré / pós-fixado, intransferível;
• obter recursos junto a instituições oficiais para repasse a clientes;
• obter recursos externos;
• Efetuar prestação de serviços, inclusive mediante convênio.
Caixas Econômicas
Outras atividades:
- captar depósitos à vista e a prazo;
- realizar operações ativas e de prestação de serviços, basicamente às pessoas físicas;
- têm o monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob
consignação;
- vender bilhetes das loterias;
- centralização do recolhimento e da posterior aplicação dos recursos do FGTS.
RELAÇÃO CEF/BNH
Em 21 de novembro de 1986 (DL 2291), foi decretada a extinção do BNH, por incorporação
à CEF, que assumiu o conjunto de atribuições antes de responsabilidade do BNH. Assim,
toda orientação, disciplinamento e controle do SFH está ao cargo da CEF.
Art 1º. As Caixas Econômicas Federais, são um dos instrumentos de ação do Governo
Federal no setor habitacional, operando de acordo com o disposto na Lei nº 4.380, de 21
de agosto de 1964, no Decreto nº 24.427, de 19 de junho de 1934, e na restante legislação
complementar e específica.
Art 3º As Sucursais, Filiais e Agências das Caixas Econômicas Federais poderão ser
usadas pelo Banco Nacional da Habitação, como agentes e representantes deste.
§ 1º O Banco Nacional da Habitação para plena execução do que prevê este artigo, deverá
firmar acordos ou convênios com as respectivas Caixas Econômicas Federais, os quais
obedecerão às normas e condições gerais previamente aprovadas pelo Conselho
Superior.
§ 2º Desses acordos ou convênios deverão constar, obrigatoriamente, as taxas
remuneratórias dos serviços a serem prestados pelas Caixas Econômicas Federais, bem
como as condições gerais e específicas tendo em vista a natureza dos mesmos serviços.
Art 9º Os contratos de seguro de vida de renda temporária, de que trata o artigo 14 da Lei
nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, poderão ser feitos com o Serviço de Assistência e
Seguro Social dos Economiários quando os financiamentos forem realizados por
intermédio das Caixas Econômicas Federais.
Parágrafo único. Até que o Banco Nacional da Habitação assegure as reservas técnicas
necessárias, previstas no § 1º do art. 24 da Lei mencionada neste artigo, as operações de
seguro relativas a financiamentos não realizados pelas Caixas Econômicas Federais
poderão ser efetuadas por intermédio do Serviço de Assistência e Seguro Social dos
Economiários, em face de acordos ou convênios.
Art 12. As Caixas Econômicas Federais poderão assegurar reajustamento monetário, nas
condições previstas na Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, aos depósitos especiais
casa própria, desde que de prazo não inferior a 1 (um) ano e vinculados às operações
imobiliárias.
Parágrafo único. Esses depósitos não poderão ser movimentados por meio de cheques,
mas os respectivos juros serão livremente movimentados pelo depositante.
Art 17. Quando verificada a falta de iniciativa local pública ou privada, as Caixas
Econômicas Federais poderão elaborar e executar projetos de construção de conjuntos
habitacionais, dentro das coordenadas estabelecidas pela Lei nº 4.380, de 21 de agosto de
1964, e do presente decreto.
Parágrafo único. A venda das unidades de conjuntos habitacionais será feita por
concorrência pública ou quando destinados a operários servidores públicos e autárquicos
diretamente, mediante planos gerais previamente aprovados pelo Conselho Superior das
Caixas Econômicas Federais.
Art 18. Os recursos aplicados, ou com aplicação contratada, nos setor habitacional, até 11
de setembro de 1964 pelas Caixas Econômicas Federais, não serão computados nas
percentagens de aplicação a que se refere o artigo 7º, do presente decreto.
Parágrafo único. Os processos das Caixas Econômicas Federais, já deferidos pelos
órgãos e autoridades competentes, até a data a que se refere o presente artigo, não
ficarão sujeitos às condições estabelecidas no mencionado artigo 7º.
Art 19. O Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais proverá no sentido de que
sejam:
I - cumpridas pelas Caixas Econômicas Federais as determinações da Lei nº 4.380, de 21
de agosto de 1964, e do presente decreto;
II - adaptado, no prazo de noventa dias, o seu Regimento e adaptados e padronizados os
Regimentos Internos, das Caixas Econômicas Federais, a fim de que, inclusive, sejam
fixados novos critérios e limites para os recursos ex offício ;
III - Estabelecidos métodos, processos e rotinas, que facultem o maior rendimento dos
serviços e a segurança e a rapidez na tramitação dos processo e papéis, na forma do
previsto no artigo 60, da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964.
Art 21. Dentro do prazo de 90 (noventa) dias o Poder Executivo enviará mensagem ao
Congresso dispondo sobre a nova Lei Orgânica das Caixas Econômicas Federais, cujo
anteprojeto deverá ser encaminhado pelo Conselho Superior à Presidência da República,
por intermédio do Ministério da Fazenda após audiência do Banco Nacional da Habitação,
no que lhe disser respeito, tendo em vista o disposto na Lei nº 4.380, de 21 de agosto de
1964.
Art 22. Ficam revogados os Decretos ns. 50.316, de 6 de março de 1961; 1.382, de 12 de
setembro de 1962; 51.882, de 2 de abril de 1963; 52.013, de 17 de maio de 1963, todos
referentes a operações das Caixas Econômicas Federais, regendo-se as operações das
mesmas, fora do Sistema Financeiro da Habitação, pelo Decreto nº 24.427, de 19 de junho
de 1934.
Art 23. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
H. CASTELLO BRANCO
Octávio Gouveia de Bulhões
Cooperativas de Crédito
Sociedades cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias,
constituídas para prestar serviços aos associados, cujo regime jurídico, atualmente, é instituído pela
Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
Nota:
Principais Operações:
Ativas
• concessão do empréstimo para aquisição do bem de consumo durável.
Passivas
• não podem manter contas-correntes;
• colocação de Letras de Câmbio.
Nota:
Por ser uma atividade de grande risco, suas operações não podem ultrapassar o limite de
12 vezes o montante de seu capital realizado mais as reservas.
São Instituições que trabalham com operações de leasing. Esta operação assemelha-se a
uma locação tendo o cliente, ao final do contrato as opções de:
• renová-la
• adquirir o equipamento pelo valor residual;
• devolvê-lo à empresa.
Operações
Ativas
• próprio leasing.
Passivas
Nota:
As operações de leasing foram regulamentadas pelo CMN através da Lei No. 6099 de
setembro de 1974, e a integração das sociedades arrendadoras ao Sistema Financeiro
Nacional se deu através da Resolução No. 351 de 1975.
Valores Mobiliários:
São títulos emitidos pelas empresas que conferem a seus proprietários direitos
patrimoniais ou creditícios sobre as mesmas:
Conceito:
• Instituições semelhantes às Sociedades Corretoras, porém com uma faixa operacional
mais restrita que a das corretoras, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e
mercadorias.
• suas atividades básicas são subscrição de títulos e valores para revenda;
• intermediação da colocação de emissões de capital aberto
• operações no mercado aberto (desde que satisfaçam as condições exigidas pelo BC).
Observações:
• Junto às CCVM e DTVM encontram-se os agentes autônomos de investimento, que
são pessoas físicas credenciadas por BI, Financeiras, CCVM e DTVM, que, sem vínculo
empregatício e em caráter individual, exercem, por conta das instituições credenciadas
colocação de:
• títulos e valores mobiliários;
• quotas de fundos de investimentos;
• outras atividades de intermediação.
Bolsas de Valores
As bolsas de valores são associações civis, sem fins lucrativos e com funções de interesse público.
Atuando como delegadas do poder público, têm ampla autonomia em sua esfera de responsabilidade.
Além de seu papel básico de oferecer um mercado para a cotação dos títulos nelas registrados,
orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus membros, facilitar a divulgação constante de
informações sobre as empresas e sobre os negócios que se realizam sob seu controle, as bolsas de
valores propiciam liquidez às aplicações de curto e longo prazos, por intermédio de um mercado
contínuo, representado por seus pregões diários. É por meio das bolsas de valores que se pode
viabilizar um importante objetivo de capitalismo moderno: o estímulo à poupança do grande público
e ao investimento em empresas em expansão, que , diante deste apoio, poderão assegurar as
condições para seu desenvolvimento.
Na atualidade, as mais importantes Bolsas de Valores do mundo são as de Nova York, Londres, Paris
e Tóquio. No Brasil, antes de 1800 já se negociava com papéis, mas só em 1845 surgiu a primeira
regulamentação governamental. 0 Código Comercial Brasileiro de 1850 refere-se às "praças de
comércio", precursoras das atuais Bolsas. Em 1893, estabeleceu-se a primeira Bolsa: a Bolsa de
Fundos Públicos, com sede no Rio de janeiro. Atualmente, as mais importantes bolsas do país pela
ordem, são as de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Porto Alegre.
Modalidades Operacionais:
Opções: Negocia direitos de comprar ou vender certa quantidade de ações até uma determinada
data.
Pregão
É o intervalo de tempo para que as sociedades corretoras executem as ofertas de compra e venda de
ações. Onde é realizado todo o processo operacional, com os fluxos de oferta e procura do mercado
de ações.
Viva-voz: É o pregão que ocorre dentro do ambiente da Bovespa com representantes das corretoras
que apregoam suas ofertas, especificando o nome da empresa, o tipo da ação e a quantidade e preço
de compra ou de venda. Nem todos os papéis são apregoados no viva-voz.
Bonificações
As bonificações correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas. Também pode
ocorrer a distribuição em dinheiro.
Bônus de subscrição
São títulos nominativos, negociáveis, que conferem ao seu proprietário o direito de subscrever ações
do capital social da companhia emissora, nas condições previamente definidas.
Companhias Abertas
A companhia torna-se aberta quando promove a colocação de valores mobiliários em bolsas de
valores ou no mercado de balcão. Valores mobiliários podem ser ações, bônus de subscrição,
debêntures, partes beneficiárias e notas promissórias para distribuição pública. As operações de
abertura de capital precisam ter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que
fiscaliza o mercado de capitais brasileiro que registra e autoriza a emissão dos valores mobiliários
para distribuição pública.
O que é Globex?
É uma aliança internacional de bolsas, que reúne, além da BM&F, a Chicago Mercantile Exchange, o
Sistema de Bolsas Francesas, a Bolsa de Montreal e a Bolsa de Cingapura. O objetivo é o de integrar,
online e em tempo real, via plataforma comum de negociação eletrônica, os mercados dessas bolsas.
Esse sistema deverá entrar em operação no segundo semestre do ano 2000.
Caso o cliente seja de outro país que não os EUA, deve possuir conta em um banco que tenha
correspondência com o Citibank nos EUA.
Recebimentos: a BM&F deposita ajustes diários e/ou devolução de margens de garantias diretamente
nas contas correntes dos clientes em qualquer banco dos EUA. No caso de outros países há
necessidade de o banco cliente ter correspondência com o Citibank nos EUA.
Como um comprador não-residente deve proceder para receber o produto e importá-lo ao destino?
O comprador não-residente deverá, obrigatoriamente, nomear um representante legal para
providenciar o transporte e o embarque da mercadoria para exportação, bem como atender às
demais exigências definidas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). As operações de
exportação decorrentes de liquidação física de contratos celebrados na Bolsa de Mercadorias &
Futuros (BM&F), entre compradores não-residentes e vendedores residentes, deverão ser cursadas
por intermédio do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), mediante a obtenção de
Registro de Venda (RV) e Registro de Exportação (RE). O RV e o RE deverão mencionar as
características fundamentais da operação, dentre elas o tipo de produto, quantidade e preço, as quais
deverão corresponder exatamente aos dados constantes em certificado a ser expedido pela BM&F. O
referido certificado deverá ser apresentado ao Departamento de Operações de Comércio Exterior
(Decex), desta Secretaria, para exame do RV/RE. Os registros no Siscomex e o embarque da
mercadoria serão de responsabilidade do representante do comprador não-residente, que deverá
estar habilitado a exportar de acordo com a legislação em vigor. O prazo de embarque será de até 30
(trinta) dias, a contar da data da efetivação do RE.
Pregão
A Bolsa Brasileira de Mercadorias oferece estrutura de comercialização organizada, moderna, com
tecnologia avançada, para negociação de mercadorias, serviços, títulos do agronegócio, como as
CPRs - Cédulas de Produto Rural.
Conta com dois ambientes de negociação de ofertas de compra ou de venda: (1) Pregão por Prazo
Determinado e (2) Pregão Dinâmico.
Ambos os pregões, que funcionam diariamente, são eletrônicos e operacionalizados pelas corretoras
associadas da Bolsa Brasileira de Mercadorias, via internet. As negociações acontecem em ambientes
de assegurada competitividade, com transparência e livre participação dos interessados, de forma a
garantir e legitimar a correta formação dos preços. Neles, as corretoras atuam por conta própria e
em nome de seus clientes, negociando ofertas de compra e de venda.
O Pregão por Prazo Determinado é próprio para receber ofertas firmes, de compra ou de venda, com
prazo de exposição previamente definido pelo ofertante. Encerrado o prazo, o negócio é considerado
fechado, garantindo assim, a transparência e a livre formação de preço. O tempo de exposição da
oferta à interferência de melhor preço é regulado e administrado pela Bolsa Brasileira de
Mercadorias. Para tanto, são levadas em conta a liquidez de mercado e a continuidade de formação
de preços.
O Pregão Dinâmico, obedece os mesmos princípios do Pregão por Prazo Determinado, diferindo
deste apenas quanto à sua dinamicidade, ou seja, oferece pronto fechamento do negócio quando o
interessado efetuar lance igual ou superior ao preço ofertado.
O que é
O SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia foi criado na década de 70 para
simplificar a sistemática de movimentação e troca de custódia dos títulos públicos no
mercado, vale dizer, apenas títulos públicos federais, quer sejam emitidos pelo Tesouro
Nacional ou pelo Banco Central, e os títulos públicos estaduais e/ou municipais são
registrados no SELIC.
Para lançar um título federal no mercado, isto é, para fazer a primeira venda de um título, o
Banco Central realiza o chamado leilão primário, onde os interessados em adquirir os
papéis enviam suas ofertas. Em geral, quem participa desse leilão são instituições
financeiras que utilizam os títulos para compor suas carteiras de investimentos,
assegurando, dessa forma, a rentabilidade de aplicações oferecidas aos seus clientes, ou
seja, tais títulos servem como lastro para outras operações.
Qualquer um, quer seja Governo, quer seja o particular, que possua dinheiro seu em
poder de terceiros irá, via de regra, cobrar pela cessão da moeda.
A diferença que se faz presente entre os juros que são cobrados por aquele que com folga
de recursos resolve emprestá-lo a alguém e o que o Governo cobra pelo inadimplemento
de um seu crédito não é, nem nunca será, passível de descaracterização do conceito de
juro, pois, como já dizia Hegel, conceito é totalidade.
Diferenças há, é claro, na forma como se relacionam Governo e particulares com seus
devedores, porquanto, o primeiro se veja preso a determinadas normas que regem sua
atividade, dentre elas, a que lhe permite a cobrança de juros a título moratório.
Entendemos que a cobrança de juros com base na Taxa SELIC veio trazer uma perfeita
harmonia e segurança aos partícipes da relação fisco x contribuinte. Ao fisco (Tesouro),
permitiu-se a adoção de um caminho que tende a equilibrar seus custos financeiros de
captação à receita de juros que recebe de terceiros que se utilizaram de um recurso
devido, de origem tributária, e não pago no prazo. Aos contribuintes, deu-se a
oportunidade de se poder trabalhar com uma taxa de juros sobejamente conhecida,
barata, e que acompanha as oscilações econômicas do país.
Por fim, cabe destacar que a Taxa SELIC veio diminuir a incômoda situação de
desigualdade até então existente entre contribuinte e fisco, haja vista a inexistência, até
então, de um critério que refletisse com justeza o que deveria ser pago pelo contribuinte a
título de juros e o que deveria ser recebido pelo fisco.
Apesar das suas origens estarem na criação do mercado aberto no Brasil na década de
60, o SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia foi formalmente criado em 22 de
outubro de 1979 para organizar a troca física de papéis da dívida e viabilizar uma
alternativa à liquidação financeira por meio de cheques do Banco do Brasil, que implicava
em risco elevado. Com isso, a liquidação financeira das operações passou a ser feita pelo
resultado líquido ao final do dia diretamente na conta Reservas Bancárias.
O SELIC, que em 2006 completará 27 anos, é o depositário central dos títulos da dívida
pública federal interna emitidos pelo Tesouro Nacional e Banco Central. O Sistema
também recebe os registros das negociações no mercado secundário e promove a
respectiva liquidação, contando, ainda, com módulos complementares por meio dos quais
são efetuados os leilões de títulos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central.
O Sistema é administrado pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto do Banco
Central em parceria com a ANDIMA. O registro de títulos públicos é feito por meio de
equipamento eletrônico de teleprocessamento, em contas gráficas abertas em nome de
seus participantes. O sistema também processa as operações de movimentação geral,
bem como as rotinas de pagamento de juros, resgates, ofertas públicas etc., promovendo
a conseqüente liquidação financeira nas contas Reservas Bancárias das instituições
envolvidas. A partir de 22/4/02, a liquidação passou a ser efetuada pelo valor bruto em
tempo real (LBTR), marcando uma importante alteração em relação ao desenho original do
sistema. Também a partir dessa data, o SELIC não mais acatou operações com DI -
Depósitos Interfinanceiros, que passaram a ser cursadas somente pelo sistema da CETIP.
Além do sistema de custódia de títulos e de registro e liquidação de operações, integram
o SELIC os módulos complementares de Oferta Pública Formal Eletrônica (Ofpub) e de
Leilão Informal Eletrônico de Moeda e de Títulos (Leinf).
Questionário
01. O que é taxa de juros?
A economia tem diversas taxas de juros. Uma delas é a Taxa Referencial, a famosa TR que
remunera, entre outras coisas, os depósitos da caderneta de poupança. A taxa Selic é o
resultado da média diária das negociações dos títulos públicos federais. Por exemplo,
num determinado dia foram realizadas duas operações com títulos públicos. A primeira
pagou uma taxa de 16% ao ano. A segunda pagou mais: 16,2% ao ano. A taxa Selic neste
dia será de 16,1% ao ano.
04.Por que as taxas do cheque especial e dos empréstimos são tão altas?
Porque há o spread bancário entre a taxa Selic e a taxa cobrada pelos bancos. Também
existem outros fatores que impactam a taxa cobrada pelos bancos: o recolhimento
compulsório, que é o valor que os bancos têm que recolher aos cofres do banco central
no fim de cada dia; o Imposto sobre Operações Financeiras ( IOF), a Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ou o imposto do cheque; o nível de
inadimplência; os custos bancários e a margem de lucro.
06. Por que as taxas de juros americanas influem nas taxas brasileira ?
O Brasil depende de capitais externos para financiar sua divida. Nossa taxa de juros terá
que ser sempre maior do que a americana para atrair esses capitais na praça.
Tipos de viés:
De baixa - O presidente do BC pode mover a taxa para baixo.
De alta- O presidente do BC pode mover a taxa para cima a qualquer momento.
Neutro ou sem viéis- A taxa permanece a mesma até a próxima reunião .
A CETIP tem cerca de 4.800 participantes, entre bancos, corretoras, distribuidoras, demais
instituições financeiras, empresas de leasing, fundos de investimento e pessoas jurídicas
não financeiras, tais como seguradoras e fundos de pensão.
Os mercados atendidos pela CETIP são regulados pelo Banco Central e pela CVM -
Comissão de Valores Mobiliários.
FUNCIONAMENTO
Ao abrir sua conta, o participante que desejar conexão própria de rede recebe códigos e
senhas que serão usados para acessar os sistemas. Tanto o comprador quanto o
vendedor registram as informações sobre a operação.
A CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação é uma associação civil que tem por instância
máxima a Assembléia-Geral dos Associados. A administração da CETIP compete ao
Conselho de Administração, que aprova as políticas de atuação e diretrizes gerais.
Acontece que, segmentadas como pessoas jurídicas, na forma acima, dentro de um grupo
financeiro, cada uma delas tem sua própria estrutura legal (conselhos, diretoria e
contadoria), seu próprio caixa, além de ter que divulgar periodicamente e, de forma
independente, seus resultados ao público e sua movimentação diária ao Banco Central.
Tal situação, sem dúvida, representa custos.
Assim, esta segmentação, mantidas as especificidades dos produtos, não faz sentido,
pois apenas agrega custos, que acabam influenciando no custo da intermediação
financeira, sem acrescentar valor ao negócio.
Foi por esta razão que em 1988, este conjunto de instituições financeiras foi autorizado a
se constituir juridicamente como Banco Múltiplo, mantendo sua segmentação de funções
na forma de departamentos ou carteiras (comercial, investimento, financeira e imobiliária)
mas, constituindo uma única estrutura legal, com caixa único e compromissos externos
unificados. Estabeleceu-se também que, para ser múltiplo, o banco teria que ter duas
carteiras sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento
Em agosto de 1994, quando de sua adesão ao Acordo de Basiléia o Banco Central
autorizou a inclusão da carteira de arrendamento mercantil (mesmo considerando que a
empresa de Arrendamento Mercantil não é uma instituição financeira) dentro do Banco
Múltiplo, ressalvada a condição de que, neste caso, não seria possível a emissão de
debêntures por esta carteira, como forma de captação de recursos para arrendamento.
Esta decisão foi importante para instituições financeiras de porte pequeno em função da
redução de custo a ser obtida mas, irrelevante para as grandes instituições já constituídas
tendo em vista as restrições impostas.
Para nós, usuários das instituições financeiras, não há a percepção desta mudança pois,
na prática, elas sempre operaram de forma unificada, o que se comprova pelo fato de hoje
não distinguirmos entre os bancos que são múltiplos ou os que não o são. Entretanto
para as instituições financeiras a mudança foi importante para a evolução e eficácia de
seus negócios.
Institui a Correção Monetária nos Contratos Imobiliários de Interesse Social, o Sistema Financeiro
Para a Aquisição da Casa Própria, Cria o Banco Nacional de Habitação (BNH), e Sociedades de
Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e dá outras
Providências.
CAPÍTULO V
Das Sociedades de Crédito Imobiliário
(artigo 35 a 43)
§ 3 - O limite mínimo referido no parágrafo anterior será anualmente atualizado, com base
nos índices de que trata o Art.5, § 1.
Art.36 - A autorização para funcionar será concedida por tempo indeterminado, enquanto
a sociedade observar as disposições legais e regulamentares em vigor.
§ 1 - Somente poderão ser membros dos órgãos da administração e do Conselho Fiscal
das sociedades de crédito imobiliário pessoas de reconhecida idoneidade moral e
comercial, sendo que dois diretores deverão comprovar capacidade financeira e técnica.
§ 2 - Os diretores somente poderão ser investidos nos seus cargos depois da aprovação
pelo Banco Nacional da Habitação, à vista das provas exigidas pela SUMOC para
investimento de diretores de estabelecimento bancário em geral.
§ 1 - Cada sociedade de crédito imobiliário somente poderá operar com imóveis situados
na área geográfica para a qual for autorizada a funcionar.
c) emitir letras imobiliárias em valor superior aos limites máximos aprovados pelo Banco
Nacional da Habitação em relação ao capital e reservas e ao montante dos créditos em
carteira;
d) admitir a movimentação de suas contas por meio de cheques contra ela girados ou
emitir cheques na forma do Decreto número 24.777, de 14 de julho de 1934;
§ 1 - As sociedades são obrigadas a prestar toda e qualquer informação que lhes for
solicitada pelo Banco Nacional da Habitação ou pela SUMOC.
§ 2 - O BNH poderá exigir quando, a seu critério, considerar necessário, que sociedades
de crédito imobiliário se sujeitem à auditoria externa por empresas especializadas por ele
aprovadas.
a) multas, até 5% (cinco por cento) do capital social e das reservas especificadas para
cada infração de dispositivos da presente Lei;
• Esta instituição, que faz parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, constitui-se em
uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria sem finalidade de lucro. É
uma sociedade civil, restrita a determinadas regiões, sendo de propriedade comum de seus
associados.
Portanto, são sociedades civis onde os associados têm direito à participação nos
resultados. A captação de recursos ocorre através de caderneta de poupança e seu
objetivo é principalmente financiamento imobiliário.
Operações:
Ativas
• Financiamentos imobiliários
Passivas
• cadernetas de poupança que remuneram os juros como se dividendos fossem, Já que o
depositante adquire vínculo societário.
Observações:
Suas cartas patentes foram emitidas pelo extinto BNH , com base no dispositivo a Lei No. 4.380/64.
Art. 4º Para o exercício de seus direitos societários, cada associado terá pelo menos um voto,
qualquer que seja o volume de seus depósitos na Associação, e terá tantos votos quantas "Unidades-
Padrão de Capital do Banco Nacional da Habitação" se contenham no respectivo depósito, nos
termos do artigo 52 e seus parágrafos da Lei nº 4.380, de 21-8-64, e artigo 9º e seus parágrafos deste
decreto-lei.
§ 1º Quando o associado dispuser de mais de um voto, a soma respectiva será apurada na forma
prevista neste artigo, sendo desprezadas as frações inferiores a uma "Unidade-Padrão de Capital".
§ 2º Poderá ser limitado, como norma geral, variável de região a região, o número máximo de votos
correspondentes a cada depósito ou a cada depositante.
Art. 5º Será obrigatório, como despesa operacional das associações de poupança e empréstimo, o
pagamento de prêmio para seguro dos depósitos.
Art. 6º O Banco Nacional da Habitação poderá determinar, deliberando inclusive quanto à maneira
de fazê-lo, a reorganização, incorporação, fusão ou liquidação de associações de poupança e
empréstimo, bem como intervir nas mesmas, através de interventor ou interventores especialmente
nomeados, independentemente das respectivas assembléias - gerais sempre que verificada uma ou
mais das seguintes hipóteses:
a) insolvência;
b) violação das leis ou dos regulamentes;
c) negativa em exibir papéis e documentos ou tentativa de impedir inspeções;
d) realização de operações inseguras ou antieconômicas;
e) operação em regime de perda.
Art. 7º As Associações de poupança e empréstimo são isentas de imposto de renda; são também
isentas de imposto de renda as correções monetárias que vierem a pagar a seus depositantes.
Art. 8º Aplicam-se às associações de poupança e empréstimo, no que este decreto-lei não contrariar,
os artigos 1.363 e seguintes do Código Civil ou legislação substitutiva ou modificativa deles.
Outras Instituições
Fundos Mútuos de Investimentos: são condomínios abertos que aplicam seus recursos
em títulos e valores mobiliários objetivando oferecer aos condomínios maiores retornos e
menores riscos.
Companhias Hipotecárias: dependendo de autorização do BACEN para funcionarem, tem
objetivos de financiamento imobiliário, administração de crédito hipotecário e de fundos
de investimento imobiliário, dentre outros.
Agências de Fomento: sob supervisão do BACEN, as agências de fomento captam
recursos através dos Orçamentos públicos e de linhas de créditos de LP de bancos de
desenvolvimento, destinando-os a financiamentos privados de capital fixo e de giro
História do Seguro
Neste período, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Somente em 1850, com a
promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei n° 556, de 25 de junho de 1850) é que o seguro
marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus aspectos.
Estas sucursais transferiam para suas matrizes os recursos financeiros obtidos pelos prêmios
cobrados, provocando uma significativa evasão de divisas. Assim, visando proteger os interesses
econômicos do País, foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a Lei n° 294, dispondo
exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida, determinando que suas
reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente
aos riscos aqui assumidos.
Atribuições
Administração da SUSEP
9º) fixar limite para as despesas administrativas dos planos de benefícios e das entidades
fechadas de previdência complementar;
Definição de Resseguro
Responda rápido. Quanto vale um satélite, um complexo industrial ou as jóias da Coroa Britânica?
Já imaginou o prejuízo da companhia seguradora do Titanic? Que empresa poderia se
responsabilizar pelo sinistro de um ou mesmo vários desses bens simultaneamente? Para responder e
solucionar essas questões é que existe o resseguro. Como o próprio nome sugere, resseguro é o seguro
do seguro. Quando uma companhia assume um contrato de seguro superior à sua capacidade
financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele, a uma resseguradora.
O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de preservar a estabilidade
das companhias seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado.
Sociedades Seguradoras
As sociedades seguradoras são empresas que operam na aceitação dos riscos de seguro, respondendo
junto ao segurado pelas obrigações assumidas. Estão sujeitas às normas, instruções e fiscalização da
SUSEP e do IRB.
São sociedades anônimas ou públicas que operam em seguros dos ramos vida e não vida,
regionalmente ou em todo o país, de acordo com as autorizações dadas pela SUSEP.
Sociedades de Capitalização
Instituições financeiras que oferecem ao público um tipo de poupança - os títulos de capitalização -
no qual se assume o pagamento de pequenas parcelas mensais. O reembolso do capital é geralmente
feito após períodos superiores a dez anos; então o portador do título recebe a quantia estabelecida,
acrescida de juros. Esses rendimentos costumam ser inferiores aos pagos pelas cadernetas de
poupança, mas os portadores de títulos de capitalização concorrem mensalmente a prêmios em
dinheiro.
Parágrafo único. Consideram-se sociedades de capitalização as que tiverem por objetivo fornecer ao
público, de acordo com planos aprovados pelo Governo Federal, a constituição de um capital mínimo
perfeitamente determinado em cada plano, e pago em moeda corrente em um prazo máximo indicado no
mesmo plano, à pessoa que possuir um título segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no
próprio título.
Art. 2º - O controle do Estado se exercerá pelos órgãos referidos neste Decreto-lei, no interesse dos
portadores de títulos de capitalização, e objetivando:
I - promover a expansão do mercado de capitalização e propiciar as condições operacionais
necessárias à sua integração no progresso econômico e social do País;
II - promover o aperfeiçoamento do sistema de capitalização e das sociedades que nele operam;
III - preservar a liquidez e a solvência das sociedades de capitalização;
IV - coordenar a política de capitalização com a política de investimentos do Governo Federal,
observados os critérios estabelecidos para as políticas monetária, creditícia e fiscal, bem como as
características a que devem obedecer as aplicações de cobertura das reservas técnicas.
Art. 3º - Fica instituído o Sistema Nacional de Capitalização, regulado pelo presente Decreto-lei e
constituído:
I - do Conselho Nacional de seguros Privados (CNSP);
II - da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP);
III - das sociedades autorizadas a operar em capitalização.
§ 1º Compete privativamente ao CNSP fixar as diretrizes e normas da política de capitalização e
regulamentar as operações das sociedades do ramo, relativamente às quais exercerá atribuições
idênticas às estabelecidas para as sociedades de seguros, nos seguintes incisos do Art. 32 do Decreto-
lei nº 73, de 21 de novembro de 1966: I, II, III, IV, V, VI, IX, X, XI, XII, XIII.
§ 2º A SUSEP é o órgão executor da política de capitalização traçada pelo CNSP, cabendo-lhe
fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operações das sociedades do ramo,
relativamente às quais exercerá atribuições idênticas às estabelecidas para as sociedades de seguros,
nas seguintes alíneas do Art. 36 do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966: "a", "b", "c", "g",
"h", "i".
Art. 6º - Revogam-se o Decreto nº 22.456, de 10 de fevereiro de 1933, os artigos 147 e 150 do Decreto-
lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e as demais disposições em contrário.
DOU 28-02-1967
É um papel do mercado mobiliário, nominativo, que pode ser adquirido à prazo ou à vista,
regulamentado e fiscalizado pela SUSEP - Superintendência Nacional de Seguros Privados e a CNSP
- Conselho Nacional de Seguros Privados.
O que é SUSEP?
É o demonstrativo dos cálculos matemáticos - financeiros que servem de base ao plano, sendo
regulamentado pela SUSEP.
O que é Subscritor?
Pessoa física ou jurídica que subscreve a proposta para compra, comprometendo-se a pagar as
mensalidades do Título na forma prevista nas condições gerais do plano.
O que é Titular?
Pessoa física ou jurídica, proprietária do Título a quem deve ser pagos, com exclusividade, os
benefícios por estes garantidos.
O Título é livremente negociável, podendo ser vendido, trocado ou doado, desde que seja formalizada
junto à instituição credenciada, a transferência de titular mediante solicitação conjunta do cedente e
do cessionário, devendo ser lavrada em formulário próprio e assinada por ambos ou por seus
representantes legais, ou ainda, quando for o caso, de acordo com ordem judicial. Assim, o
cessionário sucede o cedente em todos os seus direitos e obrigações. Somente o titular ou seu
representante legal pode transferir o Título para outra pessoa. É vedado ao proponente este direito, a
não ser que o proponente e titular sejam a mesma pessoa.
CESSIONÁRIO - Pessoa física ou jurídica a quem está sendo cedido o Título e se torna o novo
titular.
É o período no qual o Título está em vigor. A fim de otimizar o investimento, o Título não deverá ser
resgatado antes do final do prazo, pois será neste momento que o valor capitalizado terá atingido sua
maturação econômica, potencializando seus ganhos.
É a data a partir do qual o Título passa a ter validade, inclusive para começar a concorrer aos
sorteios.
A comunicação é feita diretamente ao cliente titular, tão logo seja confirmado o resultado do sorteio.
Só terá direito a concorrer ao sorteio, o Título cujas mensalidades estiverem em dia na data da
realização do sorteio.
É aquele com determinado número (varia em função do plano) de mensalidades não depositadas.
É a recuperação do direito de participar dos sorteios, mediante quitação das mensalidades vencidas e
não depositadas.
Com o advento da terceirização, as seguradoras e sociedades anônimas voltadas para esse fim têm se
constituído em uma alternativa viável para empresas de todo porte que tenham interesse em
maximizar o custo de implantação de um programa complementar. As entidades abertas de
previdência privada estão enquadradas na área de competência do Ministério da Fazenda e do
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); são fiscalizadas pela Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP) e oferecem planos de pecúlio e rendas.
Organizam-se sob a forma de Sociedade Civil e são conhecidas também como Fundos de Pensão ou
Fundações, sendo consideradas entidades sem fins lucrativos. Estão enquadradas na área de
competência do Ministério da Previdência e Assistência Social e do Conselho da Previdência
Complementar. São fiscalizadas pela Secretaria de Previdência Complementar e oferecem planos de
pecúlio ou renda, além de diversos outros benefícios assemelhados ao da Previdência Oficial.
A autorização para uma empresa privada constituir um Fundo de Pensão é fornecida pelo Ministério
da Previdência e Assistência Social, mediante o requerimento dos seus representantes legais, por
intermédio da Secretaria de Previdência Complementar. Tal solicitação deve ser acompanhada dos
seguintes documentos:
Constituir uma empresa de previdência privada própria representa custos elevados para a empresa
patrocinadora. Afinal, isto requer um investimento significativo para manter a nova empresa em
funcionamento. Custos de contratação de pessoal especializado, despesas com informatização e
serviços atuarial e contábil são alguns dos itens com maior representatividade. Assim sendo, a fim de
permitir uma alternativa viável para oferecer benefícios previdenciários complementares aos da
Previdência Social, o Ministério da Previdência e Assistência Social e a Secretaria de Previdência
Complementar permitiram a criação dos Fundos Multipatrocinados, cujo objetivo é propiciar às
empresas interessadas os mesmos benefícios oferecidos pelos Fundos de Pensão.
Os Fundos de Pensão são organizados sob a forma de uma sociedade civil, e são administrados, na
grande maioria por entidades financeiras (bancos), sendo os planos de cada empresa independentes
dos demais, mantendo cada um suas características próprias. Não existe, portanto, qualquer
solidariedade entre os planos; cada empresa responde pelo desempenho financeiro, atuarial e
contábil de seu plano.
Corretoras de Seguros
Corretores de Seguros são pessoas físicas ou jurídicas. São os intermediários legalmente
autorizados a angariar e promover contratos de seguro entre as pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado e as seguradoras.
Esses intermediários estão subordinados a política traçada pelo CNSP, tendo sua operação
regulamentada pela Lei nº 4.594, de 29 de dezembro de 1964. A mesma estabelece as condições de
habilitação, direitos e deveres, penalização, fiscalização e atuação dos prepostos de seguros.
V) Não pode (nem seus prepostos) manter relação de emprego ou de direção com companhias
seguradoras;
Obs: Os impedimentos relacionados nos quarto e quinto itens atingem também os sócios e
diretores de empresas de corretagem.
CAPÍTULO XI
Disposições Gerais e Transitórias
SEÇÃO I
Do Seguro-Saúde
Art. 129. Fica instituído o Seguro-Saúde para dar cobertura aos riscos de assistência
médica e hospitalar.
Art. 131. Para os efeitos do artigo 130 deste Decreto-lei, o CNSP estabelecerá tabelas de
honorários médico-hospitalares e fixará percentuais de participação obrigatória dos
segurados nos sinistros.
§ 1º Na elaboração das tabelas, o CNSP observará a média regional dos honorários e a
renda média dos pacientes, incluindo a possibilidade da ampliação voluntária da
cobertura pelo acréscimo do prêmio.
§ 2º Na fixação das percentagens de participação, o CNSP levará em conta os índices
salariais dos segurados e seus encargos familiares.
Art. 135. As entidades organizadas sem objetivo de lucro, por profissionais médicos e
paramédicos ou por estabelecimentos hospitalares, visando a institucionalizar suas
atividades para a prática da medicina social e para a melhoria das condições técnicas e
econômicas dos serviços assistenciais, isoladamente ou em regime de associação,
poderão operar sistemas próprios de pré-pagamento de serviços médicos e/ou
hospitalares, sujeitas ao que dispuser a Regulamentação desta Lei, às resoluções do
CNSP e à fiscalização dos órgãos competentes.
SEÇÃO II
Art. 136. Fica extinto o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização
(DNSPC), do Ministério da Indústria e do Comércio, cujo acervo e documentação passarão
para a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Art. 139. Após a aprovação do quadro de pessoal da SUSEP será assegurado aos
servidores requisitados o direito de opção no prazo de 90 dias, pelo regime de pessoal da
autarquia ou retorno ao órgão de origem.
Parágrafo único. As disposições do presente artigo são aplicáveis aos atuais ocupantes
dos cargos de inspetor de seguros.
Art. 140. As dotações consignadas no Orçamento da União, para o exercício de 1967, à
conta do DNSPC, serão transferidas para a SUSEP excluídas as relativas às despesas
decorrentes de vencimentos e vantagens de Pessoal Permanente.
Art. 143. Os órgãos do Poder Público que operam em seguros privados enquadrarão suas
atividades ao regime deste Decreto-Lei no prazo de cento e oitenta dias, ficando
autorizados a constituir a necessária Sociedade Anônima ou Cooperativa.
Art. 144. O CNSP proporá ao Poder Executivo no prazo de cento e oitenta dias, as normas
de regulamentação dos seguros obrigatórios previstos no artigo 20 deste Decreto-Lei.
Art. 145. Até a instalação do CNSP e da SUSEP, será mantida a jurisdição e a competência
do DNSPC, conservadas em vigor as disposições legais e regulamentares, inclusive as
baixadas pelo IRB, no que forem cabíveis.
Art. 146. O Poder Executivo fica autorizado a abrir o crédito especial de Cr$500.000.000
(quinhentos milhões de cruzeiros), no exercício de 1967, destinado à instalação do CNSP
e da SUSEP.
Art. 147. A fiscalização da gestão financeira e administrativa das Sociedades que operam
em capitalização passa à jurisdição do Banco Central da República do Brasil.
Art. 149. O Poder Executivo regulamentará este Decreto-Lei no prazo de 120 dias (cento e
vinte dias), vigendo idêntico prazo para a aprovação do Regulamento da SUSEP e dos
Estatutos do IRB.
Art. 150. A liquidação compulsória das Sociedades de Capitalização prevista nos artigos
24 e seguintes do Decreto nº 22.456, de 10 de fevereiro de 1933, será promovida por um
liquidante investido de todos os poderes contidos no artigo 32 do mencionado Decreto e
de livre nomeação e demissão do Ministro da Fazenda.
Art. 151. Para eleito do artigo precedente ficam suprimidos os cargos e funções de
Delegado do Governo Federal e de liquidante designado pela sociedade, a que se referem
os artigos 24 e 25 do Decreto nº 22.456, de 10 de fevereiro de 1933, ressalvadas as
liquidações decretadas até dezembro de 1965.
Art. 152. O risco de acidente de trabalho continua a ser regido pela legislação específica,
devendo ser objeto de nova legislação dentro de 90 dias.
Art. 153. Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas
expressamente todas as disposições de leis, decretos e regulamentos que dispuserem em
sentido contrário.
Averbadora: pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo, ficando investida
de poderes de representação, exclusivamente para contratá-lo com a EAPC, sem
participar do custeio;
Base de cálculo da performance financeira: a diferença, ao final do último dia útil do mês,
entre a parcela do patrimônio líquido do FIE correspondente à Provisão Matemática de
Benefícios a Conceder (no período de diferimento) ou Benefícios Concedidos (no período
de pagamento de benefício), conforme o caso, e o valor da remuneração pela gestão
financeira acumulado do mês;
Contrato: instrumento jurídico que tem por objetivo estabelecer as condições particulares
da contratação do plano coletivo e fixar os direitos e obrigações entre
averbadora/instituidora, EAPC e participantes;
Para os contratos firmados antes desta data o índice utilizado era a TR (taxa referencial
aplicada às cadernetas de poupança), sendo sua periodicidade prevista em contrato.
Excedente Financeiro: o valor positivo correspondente, ao final do último dia útil do mês,
à diferença entre o valor da base de cálculo da performance financeira e o saldo da
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (no período de diferimento) ou Benefícios
Concedidos (no período de pagamento de benefício), conforme o caso.
Indexador: o índice contratado para atualização monetária dos valores relativos ao Plano,
na forma estabelecida por este Regulamento.
Instituidora: pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo, ficando investida
de poderes de representação, exclusivamente para contratá-lo com a EAPC, e que
participa, total ou parcialmente, do custeio.
Invalidez Total e Permanente: aquela para a qual não se pode esperar recuperação ou
reabilitação com os recursos terapêuticos disponíveis no momento de sua constatação.
Limite de Comercialização: Valor máximo estabelecido pela EAPC, inferior ao seu Limite
Técnico.
Factoring é uma atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de serviços à compra de
ativos financeiros.
A Factoring também presta serviços à empresa - cliente, em outras áreas administrativas, deixando o
empresário com mais tempo e recursos para produzir e vender.
Por definição e filosofia, o Factoring não é uma atividade financeira. A empresa de Factoring não
pode fazer captação de recursos de terceiros, nem intermediar para emprestar estes recursos, como
os bancos.
O Factoring não desconta títulos e não faz financiamentos.
Na verdade, o Factoring é uma atividade comercial pois conjuga a compra de direitos de créditos
com a prestação de serviços. Para isso depende exclusivamente de recursos próprios.
Finalidades
Como Funciona
Modalidades
Convencional - É a compra dos direitos de créditos das empresas fomentadas, através de um contrato
de fomento mercantil;
Exportação - Nessa modalidade, a exportação é intermediada por duas empresas de Factoring (uma
de cada país envolvido), que garantem a operacionalidade e liquidação do negócio;
Público - Alvo
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Com o objetivo de prevenir e combater os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos
e valores, conforme estabelecido na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, regulamentada pelo Decreto
nº 2.799, de 8 de outubro de 1998, as empresas de fomento comercial (factoring) deverão observar as
disposições constantes da presente Resolução.
Parágrafo único. Enquadram-se nas disposições desta Resolução as pessoas jurídicas que exerçam a
atividade de fomento comercial (factoring) em caráter permanente ou eventual, de forma principal ou
acessória, cumulativamente ou não, nas suas várias modalidades.
Seção II
Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Cadastros
a) razão social;
b) forma e data de constituição da empresa (registro na respectiva junta comercial);
c) Número de Identificação do Registro Empresarial - NIRE - e número de inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
d) endereço completo (logradouro, complemento, bairro, cidade, unidade da federação, CEP),
telefone; e
e) atividade principal desenvolvida;
Parágrafo único. O cadastro deverá conter ainda o nome do funcionário da empresa de fomento
comercial (factoring) responsável pela contratação dos serviços e pela verificação e conferência dos
documentos apresentados pela contratante.
Seção III
Dos Registros das Transações
Art. 4º As empresas de fomento comercial (factoring) deverão manter registro de toda transação que
ultrapassar valor equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Seção IV
Das Operações Suspeitas
Seção V
Das Comunicações ao COAF
Art. 7º As pessoas mencionadas no art. 1º deverão comunicar ao COAF, no prazo de vinte e quatro
horas, abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato, a proposta ou a realização de transações
previstas no art. 6º.
Art. 9º As informações mencionadas no art. 7º poderão ser encaminhadas por meio de processo
eletrônico.
Seção VI
Das Disposições Gerais e Finais
Art. 10. Os cadastros e registros previstos nesta Resolução deverão ser conservados pelas pessoas
mencionadas no art. 1º durante o período mínimo de cinco anos a partir da conclusão da transação.
Art. 11. As pessoas mencionadas no art. 1º deverão atender, a qualquer tempo, às requisições de
informação formuladas pelo COAF, a respeito de seus clientes, seus proprietários ou controladores,
representantes, mandatários, prepostos e operações pactuadas.
Art. 12. As pessoas mencionadas no art. 1º deverão indicar, anteriormente ao início da produção dos
efeitos desta Resolução, o nome e a qualificação do responsável pela implementação e
acompanhamento do cumprimento do aqui disposto.
Art. 13. Às pessoas jurídicas mencionadas no art. 1º, bem como aos seus administradores, que
deixarem de cumprir as obrigações desta Resolução serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelo
COAF, as sanções previstas no art. 12 da Lei nº 9.613, de 1998, na forma do disposto no Decreto nº
2.799, de 1998, e na Portaria do Ministro de Estado da Fazenda nº 330, de 18 de dezembro de 1998.
Art. 14. O COAF disponibilizará, anteriormente ao início dos efeitos desta Resolução, endereço
eletrônico na Internet para recebimento de comunicações.
Art. 15. Fica a Presidência do Conselho autorizada a baixar as instruções complementares a esta
Resolução, em especial no que se refere às disposições constantes da Seção V - Das Comunicações ao
COAF.
Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 2 de
agosto de 1999.
Anexo
Relação de operações suspeitas
1. Aumentos substanciais no volume de ativos vendidos ou cedidos pela empresa contratante à
empresa de fomento comercial (factoring), sem causa aparente, em especial se houver instrução para
pagamentos a terceiros.
4. Operações que por sua freqüência, valor e forma configurem artifício para burlar os mecanismos
de identificação.
5. Outras operações que, por suas características, no que se refere a partes envolvidas, valores, forma
de realização, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam
configurar hipótese de crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, ou com eles
relacionarem-se.
(*) Republicado por ter saído com incorreção no original publicado no DOU do dia 14 de abril de 1999, seção I,
página 8.
Seção I
Das Disposições Preliminares
Seção II
Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Cadastros
Seção III
Dos Registros das Transações
Art. 4º As pessoas mencionadas no art. 1º deverão manter registro de toda transação
realizada.
Seção IV
Das Operações Suspeitas
Seção V
Ministério da Fazenda
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF
Das Comunicações ao COAF
Seção VI
Das Disposições Gerais e Finais
Art. 11. O descumprimento das obrigações desta Resolução acarretará a aplicação pelo
COAF das sanções previstas no art. 12 da Lei nº 9.613, de 1998, na forma do disposto no
Decreto n° 2.799, de 1998, e na Portaria do Ministro de Estado da Fazenda n° 330, de 18 de
dezembro de 1998.
Art. 12. O COAF disponibilizará, anteriormente ao início dos efeitos desta Resolução,
endereço eletrônico na Internet para recebimento de comunicações.
Art. 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 2 de agosto de 1999.
Brasília, 2 de julho de 1999.
Adrienne Giannetti Nelson de Senna
Ministério da Fazenda
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF
Anexo
10. Outras operações que, por suas características, no que se refere a partes envolvidas,
valores, forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamento
econômico ou legal, possam configurar hipótese de crimes previstos na Lei nº 9.613, de
1998, ou com eles relacionarem-se.
Cheques
• cheque é uma ordem de pagamento a vista (considera-se não escrita qualquer menção
em contrário);
• deve ser a apresentado para pagamento no prazo 30 dias da emissão (quando emitido
no lugar onde deve ser pago), caso contrário em 60 dias;
• o portador do cheque tem o prazo de 6 meses para promover a execução (ação de
cobrança judicial do cheque) contra seu emitente ou avalista sob pena de prescrição
(perder o direito a esta ação judicial);
• o cheque pré-datado não é juridicamente válido, mas na prática tem sido utilizado e,
assim, assume características de uma promissória;
Cheques cruzados
• os cheques cruzados não podem ser descontados, apenas depositados.
DICA
CDBs e RDBs costumam pagar juros maiores para os grandes investidores. Pequenos e
médios investidores têm melhor rentabilidade nos fundos de investimento de renda fixa.
Os fundos são grandes investidores e conseguem boa remuneração por isso. Veja mais
detalhes em Fundos. Como pode haver exceção, principalmente nos bancos com menor
rede, sempre vale comparar os rendimentos. De qualquer forma, os CDBs e RDBs, regra
geral, pagam um pouco melhor que a caderneta de poupança.
LETRA DE CÂMBIO
Conceito:
É ordem de pagamento, à vista ou a prazo, sacada por um credor contra seu devedor, em
favor de alguém, que pode ser um terceiro ou o próprio sacador;
sacador é o que emite a letra;
aceitante é o sacado que aceita a letra, nela apondo sua assinatura;
tomador é o beneficiário da ordem; endossante é o proprietário do título, que o transfere a
alguém, chamado endossatário;
o portador de uma letra, adquirida por endosso, pode haver dos endossantes anteriores
ou do sacador o valor da letra, se o aceitante ou sacado não pagar (direito de regresso);
prescreve contra o devedor principal em 3 anos da data do vencimento.
Circulação das letras de câmbio:
Após o aceite do sacado, o beneficiário teria de, em tese, aguardar a data do vencimento
para receber o pagamento;
pode ser, no entanto, que seja devedor de outrem;
pode saldar sua dívida entregando a letra de câmbio para aquele com relação ao qual é
devedor, devidamente endossada;
portanto, o beneficiário original da letra passa a ser endossante da letra, transferida a seu
credor, agora endossatário e que passa a ser o novo proprietário da letra substituindo o
primitivo beneficiário;
cada endossatário poderá, por sua vez, transmitir a letra, por meio de endosso,
indefinidamente, figurando como endossante;
essa seqüência de endossos, é denominada série de endossos.
A cobrança é feita através de bloquetes que podem circular pela câmara de compensação
(câmara de integração regional) o que permite que os bancos cobrem títulos de clientes
em qualquer praça (desde que pagos até o vencimento - após o vencimento, o pagamento
somente poderá ser feito na agencia emissora do bloquete).
• Para o Cliente:
1. capilaridade da rede bancária
2. crédito imediato dos títulos cobrados
3. consolidação do relacionamento com o banco
4. garantia do processo de cobrança (quando necessário o protesto)
O cliente informa ao banco, via computador, os dados sobre seus fornecedores, com
datas e valores a serem pagos e, se for o caso, entrega de comprovantes necessários ao
pagamento.
A transferência pode ser feita agendada como por ordem direta do correntista.
DOC - TED
DOC
Abreviatura de Documento de Crédito, é uma forma de transferência de recursos entre
contas de bancos diferentes.
A confirmação do crédito na conta do favorecido é feita no dia útil seguinte. Caso o cliente
informe incorretamente os dados solicitados para a efetivação do DOC, a operação não
será concluída.
Quando se tratar de transferência entre mesma titularidade, deve-se fazer uso do DOC D,
que isenta a conta remetente da CPMF, o que não ocorre no caso de transferência entre
titularidades diferentes.
IDENTIFICAÇÃO:
Obrigatória a informação do número do CPF ou do CNPJ do tomador e do beneficiário.
TED
É uma nova forma de transferência de recursos entre bancos para crédito no mesmo dia,
oferecida com a implantação do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Assim como no DOC, será cobrada a CPMF, quando de transferência entre titularidades
diferentes.
Um DOC, que transita pelo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, leva
um dia útil para ser compensado, de forma que o recebedor somente tem a informação do
crédito no dia útil seguinte à sua emissão pelo pagador.
Já a TED tem liquidação no próprio dia, ou seja, o favorecido tem a informação no mesmo
dia. A TED pode ser feita nas agências, nas centrais de atendimento telefônico ou pela
internet.
A Transferência Eletrônica Disponível (TED) tem o preço da sua tarifa definido a critério de
cada banco, devendo estar exposto em Tabela de Tarifas de Serviços Bancários nas
agências.
No novo SPB, a recomendação essencial para que você reduza seus gastos com tarifas
bancárias é evitar a emissão de cheques ou DOCs com valores acima de R$ 5.000,00. Vale
mais a pena dar preferência à nova forma de transferência TED para realizar pagamentos
ou transferências entre contas de diferentes bancos.
De qualquer forma, convém consultar seu banco para conhecer qual a melhor opção para
a sua necessidade específica. Você pode continuar emitindo cheques e DOCs de qualquer
valor.
A diferença é que para valores a partir de R$ 5.000,00 deve haver uma tarifa adicional. As
aplicações em fundos de investimento feitas mediante saldo disponível em conta corrente
e/ou através de TED rende a partir do dia da sua realização.
DEVOLUÇÃO DE DOC/TED:
Será efetuado da seguinte forma:
• Crédito na conta do remetente;
Pagamento em espécie, se o remetente não for correntista.
Os custos de emissão destes títulos são, em geral, formados pelos juros pagos aos
aplicadores, comissões e despesas diversas (publicações, taxas de registro na Comissão
de Valores Mobiliários, etc.).
Os commercial papers negociados em Bolsas de Valores previstos na Instrução CVM nº
217, de 2-8-94, não estão sujeitos à tabela de corretagem adotada pelos membros das
Bolsas de Valores.
Os commercial papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face
pago por ocasião do resgate. Os títulos podem ser adquiridos no mercado ou por meio de
fundos de investimentos. Eles podem ser transferidos de titularidade mediante endosso
em preto e o IE (índice de endividamento) da empresa emissora não poderá exceder a 1,2.
A empresa emissora deverá possuir registro atualizado junto à CVM.
O prazo do papel não pode ser inferior a 30 dias e nem superior a 360 dias. No vencimento
a emissora resgata.
DEFINIÇÃO
São serviços que os Bancos colocam à disposição das empresas e do público, através de
acordos e convênios específicos, que estabelecem as condições de arrecadações e
repasses, possibilitando aos mesmos o pagamento de INSS, FGTS, Multas Estaduais e
Federais, Tributos Municipais, Estaduais e Federais, IPVA, DPVAT e outros, via Home
Banking, ATM, Internet, caixa da agência.
Hoje a rede bancária, de uma forma geral, faz tudo para a pessoa física, empresa e até
mesmo o Poder Público economizar tempo e dinheiro
OBS: os bancos, quando desempenham este papel, estão substituindo as antigas
coletorias de impostos que tradicionalmente faziam a cobrança e recebimento dos
mesmos.
TRIBUTOS ARRECADADOS
MUNICIPAIS
I.P.T.U. (Imposto Predial, Territorial e Urbano)
I.S.S. (Imposto Sobre Serviços)
Taxas Diversas - Contribuições de Melhorias, etc.
I.P.V.A. (Imposto sobre Veículos Automotivos)
ESTADUAIS
G.A.R.E. (Guia de Arrecadação Estadual)
I.P.V.A. (Imposto sobre Veículos Automotivos)
I.C.M.S. (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
I.T.B.I. (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis)
Outros Impostos.
FEDERAIS
Pessoas Físicas: Sujeitas ao recolhimento de Imposto de Renda (Mensalão, Quota do IR -
Física, Carnê-Leão, etc).
Pessoas Jurídicas: Sujeitas ao recolhimento (via DARF) de:
• Imposto de Renda;
• Contribuição Social;
• Imposto sobre Produtos Industrializados;
• PIS - Programa de Integração Social.
• SIMPLES
A circular do BC 1.850/90 estabeleceu que os tributos arrecadados terão o mesmo
tratamento dos depósitos a vista para efeitos do depósito compulsório (não geram
float). As tarifas ficam de fora e, portanto, continuam gerando float bancário.
Vantagens para os Bancos Vantagens para a Instituição Pública Vantagens para o Contribuin
Aumento de aplicações graças Certeza do rigor no cumprimento das Comodidade do
aos valores arrecadados, com cláusulas contratuais recolhimento/pagamento do tri
conseqüente aumento de num domicílio bancário
receitas.
Atrativo para a conquista de Eliminação de custos administrativos Financiamento/ remuneração
novos clientes recolhimentos
Ancoragem do cliente no banco ( Segurança e tranqüilidade no Segurança dos serviços executa
domicílio bancário) manuseio dos valores
Eliminação da perda de tempo
trabalho de pagamento em
diferentes órgãos públicos
A medida provisória nº 297 teve grande impacto sobre este segmento de serviços na
medida em que encurtou o prazo de recolhimento pelas empresas e repasse pelos
bancos, os fluxos de caixa das empresas ficaram apertados e a margem de ganho de float
diminuiu.
Com a desregulamentação efetuada pelo governo em 1991, houve facilidade para
pagamento de tributo / tarifas, tais como:
Permissão para a criação de postos bancários de arrecadação e pagamento (PAP), pelos
bancos individuais ou compartilhados, funcionando fora do expediente bancário e com
múltiplas funções:
Neste contexto, temos o cenário adequado para utilização da rede bancária como parceiro
da administração tributária na recepção do pagamento de impostos .
Note-se que a parceria administrações tributárias / bancos não é nova no Brasil, já que a
Receita Federal utiliza o sistema bancário desde o inicio da década de 70, e vários
Estados trabalham desta maneira também há algum tempo.
Com esta experiência acumulada, e dado um novo ambiente tecnológico que possibilita a
ampliação dos serviços prestados, a custos mais baixos, o que se pretende é reforçar o
conceito da eficácia da arrecadação bancária e estabelecer parâmetros técnicos e
administrativos para a subscrição de convênios bancários mais eficazes.
Formas de Pagamento
Moeda corrente
Esta modalidade exige a apresentação de uma Guia de Arrecadação com os dados
requeridos para a devida apropriação do pagamento. Os principais problema, neste caso,
são a exatidão e coerência dos dados preenchidos pelo contribuinte na Guia, e a
transcrição exata destes dados pelo banco. Para minimizar estes problemas, algumas
medidas são fortemente sugeridas:
Cheques
"Home Banking"
A facilidade para pagamento de impostos através de "home banking" deve ser
disponibilizada pelas Administrações Tributárias Estaduais. No caso do ICMS - ainda mais
que no Imposto de Renda - esta facilidade representaria conforto e redução de custos
para grandes empresas e escritórios de contabilidade. Neste caso, as validações
requeridas exigirão padronizações idênticas às do pagamento em guichês de agencias
(descritas anteriormente).
Esta experiência está implementada com êxito no Rio Grande do Sul, que poderia ser o
foco de cooperação para padronização dos requerimentos, com a conseqüente extensão
a todos os Estados interessados. O envolvimento dos bancos é essencial, dado que
requer modificações de modelos de padrões de recibo e na programação informática de
suporte dos terminais.
Preliminares
Para que os serviços prestados pelos bancos sejam eficazes, algumas padronizações em
nível de procedimentos e de documentos são necessárias.
Procedimentos
Os procedimentos a serem seguidos pelos bancos, para o recebimento de declarações /
guias de arrecadação, devem ser descritos em detalhes. Por exemplo, não basta dizer que
o caixa deve verificar cada documento: é preciso especificar cada procedimento de
verificação.
Remuneração
A remuneração deve ser compatível com os serviços prestados pelos bancos. Assim, nos
casos nos quais os bancos recebem todas as declarações e pagamentos de impostos e
digitam os dados das declarações e pagamentos, a remuneração deve ser mais alta que
nos casos em que recebem estes documentos, mas não os digita. A utilização de
documentos padronizados, códigos de barra, "home-banking", declarações em disquetes,
etc., diminuem os custos de processamento também dos bancos, e deve ser tomado em
consideração no momento da negociação da remuneração. Em última análise, porém, o
nível de remuneração paga aos bancos irá refletir, em grande medida, as circunstâncias
peculiares do Estado, a posição do governo estadual na negociação, a qualidade da
Administração Tributária e a modernidade e eficácia do setor bancário.
Existem quatro métodos principais pelos quais se pode definir a
remuneração dos bancos pela arrecadação de impostos :
I. Taxa por transação. Podem ser negociadas taxas diferenciadas para os diversos
serviços prestados, ou uma taxa padrão que será aplicada a cada transação de
pagamento.
II. "Float", que permite que os bancos utilizem os impostos cobrados por alguns dias.
Este prazo depende de taxas de inflação e de juros vigentes. Esta modalidade tem-se
mostrado menos desejável, em um ambiente que demande transparência dos recursos
envolvidos.
III. Comissão baseada numa porcentagem fixa do montante de impostos cobrados - por
exemplo, 0,3% do total arrecadado.
IV. Combinação dos métodos anteriores, como taxa por transações e "float", ou a taxa
por transações e porcentagem da arrecadação tributária. Por exemplo, no Peru os bancos
recebem cerca de US$ 1,08 pela dupla digitação de declarações longas, US$ 0,58 por
declarações curtas (com até 15 campos), e uma comissão equivalente a 0,125% de todos
os impostos que arrecadarem.
Penalidades
O acordo com os bancos deve prever explicitamente as sanções a serem impostas nos
casos em que os bancos não cumpram suas responsabilidades nem sigam
procedimentos acordados.
Para o caso de não transferência dos impostos ao governo no prazo estipulado serão
estipulados juros, com taxa igual ou superior à taxa de mercado. Também podem ser
previstas sanções específicas para o caso do banco não prestar informações ou não
checar corretamente declarações ou guias de arrecadação, ou por erros de digitação na
transcrição destes documentos. Estas últimas penalidades consistem, de modo geral, em
um valor específico para cada erro identificado.
Supervisão do Contrato
A supervisão dos contratos com a rede bancária é uma função crucial. Se os bancos não
forem supervisionados com rigor é provável que a transferência de pagamentos de
impostos seja retardada, e as informações transmitidas sobre os pagamentos seja
incompleta ou imprecisas.
Auditoria bancária
A realização de auditorias procedimentais periódicas ou emergenciais devem ser
asseguradas por cláusulas contratuais. O objetivo destas auditorias é comprovar a
execução de procedimentos contratuais e da existência atual das condições físicas
(equipamentos, recursos humanos) requeridas quando da assinatura do contrato.
Certos tipos de fraudes, sem anuência dos bancos, mas envolvendo seus funcionários,
possivelmente só possam ser descobertos quando contribuintes dados como omissos ou
morosos sejam chamados pelo fisco. Nestes casos, o banco deverá assumir a
responsabilidade perante o contribuinte. Note-se que estes tipos de fraude somente serão
detectados e punidos através de uma gestão tributária ativa e eficaz.
Conclusões Finais
A gestão eficaz dos pagamentos de tributos é fundamental para o efetivo controle do
cumprimento das obrigações tributárias.
Home Banking
Conceito
• ligação entre o computador (ou fax) do cliente e o computador do banco
características
• a ligação é feita através da linha telefônica podendo ser pública ou privada e utilizando os mais
diferentes meios como:
• cabo;
• fibra ótica;
• satélite.
• os computadores do banco e cliente não necessitam ser os mesmos, deve haver, porém
compatibilidade entre eles
• é necessária uma segurança na conexão e na transmissão dos dados, o que é possível devido à
utilização de:
• senha para que o computador do banco possa reconhecer quem e o cliente que esta se
comunicando com ele.
• criptografia (codificação) dos dados que estiverem trafegando na linha telefônica, impedindo que
os mesmo sejam interceptados por terceiros.
Considerando o home banking a troca eletrônica de informações entre o banco e o cliente podemos
classificar as duas pontas da comunicação, bem como o seu meio, da seguinte forma:
• Base de difusão de informação pelo banco
• central de atendimento
• unidade de resposta audível (talker)
• talker com fax
• telex
• micro
• mainframe (servidor de redes de computador)
• Canal utilizado para envio da informação:
• modem (modelador / demodulador) -aparelho que transforma as informações do formato gerado
pelo computador. para o formato aceito pela linha de comunicação e vice-versa.
• linha telefônica (todas com a mesma função - transferência de informações - diferindo na
velocidade, qualidade e quantidade de informação transferida)
• discada
• dedicada
• transdata da embratel
• Renpac
• FM (receptor especial)
• Veículo do cliente
• telefone
• fax
• telex
• monitor de videotexto
• microcomputador
• terminal ponto de venda
• pager
Remote Banking
O conceito de remote banking é o de atendimento ao cliente fora das agências.
O atendimento dentro de agências, além de ser, em muitas situações, um incômodo para os clientes
(trânsito e filas), é um fator de despesas para os bancos (investimentos em instalações). Portanto o
remote banking foi uma solução encontrada pelos bancos.
Serviços oferecidos
• Saques em dinheiro
• pontos de atendimento externo tipo rede banco 24 horas
• pontos de atendimento interno tipo balcão eletrônico
• pontos de atendimento externo em postos de gasolina e redes de lojas
• Depósitos fora do caixa dos bancos
• depósitos nas redes tipo banco 24 horas
• depósitos expressos em caixas coletoras
• depósitos em cheque pego em casa de clientes
• entrega em domicílio de talões de cheque
• em mãos
• via correio
• pagamento de contas fora do caixa dos bancos
• terminais de auto-pagamento
• coletas de contas em casa para posterior pagamento e devolução de recibo pelo correio
• envio das contas a pagar através dos correios
• débito automático em conta corrente de concessionárias de serviços públicos e outras empresas
• Troca de informações constante com os bancos via home banking para obter extrato, aplicar e
etc...
• Remessa de numerário ao cliente.
BANCO VIRTUAL
A comunicação é feita via linha telefônica, quer seja pública ou privada através de modem.
REMOTE BANKING
É o atendimento remoto (fora das agências). É o atendimento através de pontos
alternativos.
Exemplos:
Saques em dinheiro:
• Em mãos;
• Via correio.
• Terminais de autopagamento;
• Coletas de contas em casa para pagamento no banco;
• Envio das contas a pagar através dos Correios e, também, por fax;
• Programação prévia de pagamentos, tipo agenda eletrônica.
DINHEIRO DE PLÁSTICO
Segurança, praticidade e comodidade. Esses são os argumentos dos adeptos e
defensores do uso dos cartões de crédito e débito. Se antes eles eram privilégios de
alguns, hoje já estão nas carteiras de todos brasileiros. Os números indicam que mais de
vinte milhões de pessoas possuem 44,5 milhões de cartões de crédito.
O Brasil ocupa a 7ª lugar do ranking mundial dos países que mais usam o "dinheiro de
plástico" e apresenta a maior taxa de crescimento entre eles. Na frente, apenas gigantes
da economia mundial e países desenvolvidos: EUA, Japão, Reino Unido, Coréia do Sul,
China e Canadá.
Mas se na terra do Tio Sam, responsável pela invenção do cartão de crédito, a prática é
comum há muito tempo, no Brasil a popularização é um fenômeno recente que inicia na
segunda metade da década de 90.
Hoje, todo cidadão pode abrir uma conta bancária portando CPF e identidade. E é prática
comum dos bancos oferecer ao cliente que abre uma conta um cartão de débito
automaticamente. No caso do cartão de crédito, já é preciso uma comprovação de renda
mínima que gira em torno de R$ 700.
Recentemente, foi lançado no Brasil uma tecnologia wirelless (sem fio) inédita no mundo.
Ela permite fazer a leitura do cartão e a impressão do comprovante das transações de
crédito na frente do cliente. Não é preciso nem mesmo se dirigir ao caixa, o caixa vem até
ele. Além de práticos, eles diminuem os riscos de assalto em estabelecimentos como
postos de gasolina e joalharias.
Os cartões do futuro
CARTÃO MAGNÉTICO
DEFINIÇÃO
Cartão magnético destinado aos clientes de Conta Corrente, vinculado a uma senha
secreta e com tarja de assinatura. Permite saques, consulta de saldo e extrato de conta
corrente nos Caixas Automáticos e pagamentos nos caixas das agências.
A QUEM SE DESTINA
Pessoas Físicas
VANTAGENS
• Transação é mais rápida,
• Transações em qualquer agência do Banco;
• Menor custo.
CARACTERÍSTICAS
• Assinatura eletrônica do cliente;
• Poderá ter garantia de saque a descoberto, se limite aprovado;
• Permite o uso do Caixa Automático e Caixas de Agências;
Desde que o cliente atenda às condições necessárias, o BANCO poderá fornecer cartão
magnético e senha de identificação eletrônica que, mediante uso conjunto de ambos ou
isolado da senha, permitam a utilização dos sistemas eletrônicos do BANCO, ou de
terceiros a ele conveniados, na forma, condições e para as finalidades como então
colocadas à disposição do CLIENTE, ou estabelecidas em regulamento específico. Esses
sistemas eletrônicos serão colocados à disposição do CLIENTE a critério do BANCO.
Todos os atos praticados mediante o uso do cartão e/ou da senha serão registrados e
arquivados em meios magnéticos, desde logo aceitos como prova da sua efetivação.
Corporate Finance
São operações complexas que envolvem a intermediação de fusões, cisões, aquisições e
incorporações de empresas.
2. Management buyout
• É um LBO em que a administração atual permanece no controle da empresa e partici a
de seu controle acionário.
3. Takeover bid
• É a aquisição do controle acionário de uma empresa através do mercado de ações.
• Amigável (quando consentida pelos atuais acionistas majoritários).
• Hostil (quando não consentida pelos atuais acionistas majoritários).
4. Tender offer
• Oferta de compra que envolva um prêmio sobre o valor de mercado.
HOT MONEY
Os contrato de hot money geralmente são garantidos por nota promissória e o seu custo
básico para os bancos é o CDI - Certificado de Depósito Bancário.
NÃO ESQUECER - CDIs são títulos emitidos pelos bancos para captar recursos de outros
bancos. Sua negociação é restrita ao mercado entre bancos. Não estão sujeitos à
tributação e são registrados na CETIP.
Chama-se hot money por ser um dinheiro quente. Ele não tem tempo de esfriar na mão de
quem tomou. Serve para suprir necessidades momentâneas ou emergenciais de caixa.
CONTAS GARANTIDAS
Têm por finalidade conceder limite de crédito, lastreado em garantias de duplicatas, por
exemplo, ou garantia fidejussória.
Podem ter, ainda, como garantias: penhor de bens, warrants, conhecimento de depósito,
caução de direitos creditórios ou alienação fiduciária.
OU AINDA
Beneficiários
Pessoas jurídicas em geral.
Características
Valor
Limite definido pela instituição financeira conforme capacidade de pagamento da
empresa.
Prazo
Definido pela instituição financeira. Em média os contratos são formalizados em 120 dias.
Encargos
• Taxas - pré ou pós-fixadas : (ou + juros mensais) incidente sobre os valores utilizados
e respectivo prazo.
Para cálculo dos juros devidos, as instituições financeiras somam os valores utilizados
em um determinado período (mês cheio ou 30 dias corridos) e, sobre o somatório, aplicam
a taxa mensal de juros convertidas para um dia.
Nessa modalidade, é cobrado somente após a utilização do crédito e para calcular o valor
devido as instituições financeiras somam os valores utilizados em um determinado
período (mês cheio ou 30 dias corridos). Sobre o somatório, aplicam a alíquota para um
dia.
218) Taxa de Abertura de Crédito - TAC: cobrada pela instituição para cada contrato,
conforme tabela de tarifas.
Forma de Liberação
Por solicitação do cliente, a instituição financeira transfere o valor desejado, até o limite
contratado, para a conta corrente do cliente.
Forma de Pagamento
Garantias
Bens patrimoniais dos sócios ou terceiros que possam apresentar alguma garantia.
Caução de Títulos de Crédito (Duplicatas ou cheques pré-datados);
Outras, a critério da instituição financeira;
O percentual da garantia será definido pela instituição financeira.
CRÉDITO ROTATIVO
À Pessoa Física
É um limite de crédito adicional disponibilizado aos usuários de cartão, que lhes permitem
o saque de dinheiro.
Uma vez utilizado o limite, o cliente pagará a administradora de cartões juros mensais,
proporcionais aos dias que utilizou os recursos.
Estes juros variam de 10% a 15%. Se você tiver a possibilidade de recorrer a outras
formas de aquisição de crédito, tal como crédito pessoal, provavelmente estará obtendo a
metade dos juros do cartão.
Já se recorrer ao cheque especial, faça uma análise mais crítica, uma vez que o percentual
de juros cobrados são bem próximos aos juros do cartão.
Deste modo você pode tirar o melhor proveito entre as datas de compra e as datas de
pagamento. Assim como vale a pena ter pelo menos um cartão de crédito, é desvantajoso
ter mais de três. Se você possuir somente um cartão, escolha como data de vencimento 2
ou 3 dias após a data de recebimento do seu salário ou outra principal fonte de renda.
À Pessoa Jurídica
Portanto, são linhas de crédito abertas com determinado limite que as empresas utilizam a
medida de suas necessidades. Os encargos são cobrados de acordo com sua utilização,
na mesma forma das contas garantidas.
Desconto de Títulos
Cheques, Duplicatas e Notas promissórias
O desconto de títulos é uma modalidade de crédito destinada a atender às necessidades
de capital dos Cooperados, através da antecipação de recursos (cheques, duplicatas e
NP's), mediante formalização contratual.
Prazo
Taxa
A taxa que incidirá sobre os descontos de títulos é estipulada pela diretoria executiva,
ficando as mesmas, constantes do Quadro de Tarifas e Taxas do Banco, afixada em
quadro de avisos.
Tarifas
Formalização
DESCONTOS de DUPLICATAS
A Matemática Financeira encontra importantes aplicações práticas no âmbito das
atividades comerciais, tanto no que se refere às operações bancárias de crédito comercial
como em avaliações de estratégias de compra e vendas mercantis.
Este tópico tem por objetivo básico o estudo das várias modalidades de empréstimos
bancários de curto prazo, dirigidos ao capital de giro das empresas.
A mesma atenção deve, ainda, ser dispensada às demais operações bancárias de crédito
comercial, cujos custos finais geralmente se elevam pela cobrança de taxas e comissões
adicionais.
Conforme foi apresentado, a operação de desconto envolve basicamente a negociação de
um título representativo de um crédito em algum momento anterior à data de seu
vencimento.
Admita que uma empresa tenha apresentado a um banco o seguinte borderô de duplicatas
para desconto.
Sendo de 4,5% a.m. a taxa de desconto cobrada pelo banco, e de 0,0041% a.d. o IOF
incidente sobre a operação, determinar:
Resolução:
Beneficiários
Pessoas jurídicas em geral.
Características
Valor:
Valor da Nota Promissória emitida e capacidade de pagamento do cliente, conforme limite
de crédito definido pela instituição financeira.
Prazo:
Conforme prazo da Nota Promissória e disponibilidade de recursos da instituição
financeira pelo prazo solicitado pelo cliente.
Encargos:
Taxa - pré-fixada: cobrada antecipadamente sobre o valor da Nota Promissória entregue.
IOF: Incidente sobre o valor líquido (valor na Nota Promissória menos taxa de desconto)
colocado à disposição do cliente.
Taxa de Abertura de Crédito - TAC: cobrada pela instituição, conforme sua tabela de
tarifas.
Forma de Liberação
O valor líquido é liberado em conta corrente.
Forma de Pagamento
Amortização total na data de liquidação da Nota Promissória através de débito na conta
corrente.
Garantias
Aval na Nota Promissória dos sócios ou de terceiros que possam apresentar algum bem.
Formalização
Nesta operação não existe contrato, a própria Nota Promissória é o instrumento contratual
que é anexado a um Borderô e entregue à instituição financeira.
Beneficiários
Pessoas jurídicas.
Características
Valor:
Valor do(s) cheque(s) entregue(s) e capacidade de pagamento do cliente, conforme limite
de crédito definido pela instituição financeira.
Prazo:
Conforme prazo do(s) cheque(s). Quando mais de um cheque for entregue é calculado o
prazo médio para desconto.
Encargos:
Taxa - pré-fixada : cobrada antecipadamente sobre o valor do(s) cheque(s) entregue(s).
IOF : Incidente sobre o valor líquido (valor do cheque menos taxa de desconto) colocado à
disposição do cliente.
Taxa de Abertura de Crédito - TAC: cobrada pela instituição, conforme sua tabela de
tarifas.
Tarifa de custódia: Cobrada pela instituição, por cheque, conforme sua tabela de tarifas.
Forma de Liberação
O valor líquido é liberado em conta corrente.
Forma de Pagamento
Através da compensação dos cheques depositados, em conta específica da instituição
financeira, nas datas pré-estabelecidas. Caso o cheque seja devolvido, o valor
correspondente será cobrado da empresa, por meio de débito em conta corrente.
Garantias
O próprio cheque.
Nota Promissória anexada ao Borderô de desconto, com aval dos sócios ou de terceiros
que possam apresentar algum bem.
Formalização
Nesta operação não existe contrato. O próprio cheque é anexado a um Borderô e entregue
à instituição financeira. Muitas instituições utilizam para desconto Nota(s) Promissória(s)
emitida(s) pelo devedor com o valor total dos cheques por vencimento e os cheques
passam a ser a garantia da(s) Nota(s) Promissória(s).
Características
Valor:
Valor resultante do valor da(s) fatura(s) dos cartões, menos a taxa de administração
cobrada pela administradora de cartões, conforme limite de crédito definido pela
instituição financeira.
Prazo:
Prazo entre a data da operação de desconto e a data de recebimento do repasse dos
recursos a ser efetuada pela administradora de cartões de crédito para empresa.
Encargos:
Taxa - pré-fixada: cobrada antecipadamente sobre o valor resultante do valor da(s)
faturas(s), menos a taxa de administração cobrada pela administradora de cartões de
crédito.
IOF: Incidente sobre o valor líquido do desconto (valor das faturas, menos a taxa de
desconto).
Taxa de Abertura de Crédito: cobrada pela instituição, conforme sua tabela de tarifas.
Forma de Liberação
O valor líquido é liberado em conta corrente.
Forma de Pagamento
Amortização na data de recebimento do repasse, pela administradora, a ser efetuado pela
instituição financeira.
Garantias
Direitos creditórios das faturas dos cartões de crédito.
Formalização
Através do desconto de Nota Promissória com garantia das faturas dos cartões ou através
de contrato de mútuo.
Capital de giro, em linguagem contábil e comercial, é o conjunto de bens de uma empresa formado
pelos recursos monetários indispensável à sua operação, produção e comercialização, representados
pelo dinheiro disponível (imediato e a curto prazo) e pelo estoque de produtos. Trata-se também, em
linguagem de mercado, de uma operação de crédito para suprir necessidades de fluxo de CAIXA,
oferecida pelos Bancos.
As garantias podem ser várias como, duplicatas, cheques pré-datados, ou mesmo notas promissórias
ou aval.
O plano de amortização é estabelecido de acordo com os interesses e necessidades das
partes.
Esse tipo de empréstimo normalmente é garantido por duplicatas em geral numa relação
de 120 a 150% do principal emprestado. Nesse caso, as taxas de juros são mais baixas.
Quando a garantia envolve outras garantias, como aval, hipotecas e notas promissórias,
os juros são mais altos.
Nos grandes bancos, os contratos podem ter características informais como “garantia” de
crédito para as empresas que optam por dar algum tipo de reciprocidade aos bancos,
como, por exemplo, manter sobra de caixa aplicada em Fundo de Curto Prazo.
Os empréstimos contratados com encargos pré-fixados são realizados com prazo de até
90 dias, sendo mais freqüentes os concedidos por prazos inferiores a 30 dias, chamados
hot-money, cuja tradução é dinheiro quente. Neste caso, é comum o empréstimo por
apenas um dia. Os encargos cobrados correspondem a juros mais IOF (pois o prazo é
inferior a 30 dias.
Nunca devemos nos esquecer que em toda operação financeira de saque incide o CPMF
EXEMPLO
Uma empresa obtém um empréstimo para capital de giro no valor de $ 600.000,00, para ser
pago no final de 34 dias. Sabendo-se que o Banco está cobrando uma taxa de juro de 8%
ao mês mais IOF de 0,0083% ao dia, calcular o valor líquido creditado na conta da
empresa e o valor a ser pago no vencimento (valor de resgate)
Resolução
É uma operação de venda a prazo em que a empresa vendedora recebe o valor a vista da
instituição financeira e a empresa compradora paga o valor a prazo (com juros) para a
instituição financeira.
Características:
• A empresa vendedora assume o risco de não pagamento da dívida pela empresa
compradora.
• A base de cálculo dos tributos e contribuições incidentes sobre o faturamento fica
diminuída, uma vez que os juros não estão embutidos no preço faturado (base de cálculo
desses tributos)
• não incidirão IPI, ICMS, PIS, COFINS
• incidirá IOF sobre o crédito.
• A taxa de financiamento da instituição financeira é geralmente menor que a taxa
praticada pela empresa vendedora no caso
• autofinanciamento da venda, uma vez que o risco é rateado por varias operações.
COMPROR
Leasing ou Arrendamento Mercantil pode ser definido com um contrato através do qual a
empresa arrendadora, proprietária do bem, confere ao arrendatário o direito de uso deste
bem por determinado período, mediante pagamentos mensais e demais condições
estabelecidas. Ao final do contrato a arrendatária tem a opção de compra do bem.
Exemplo:
Leasing no valor de 40 mil reais, com taxa nominal de 18% a.a., prazo de 36 meses, com
residual mensal de 1% do valor do bem e entrada de 7% (residual total de 43%), indexado
ao dólar comercial, tendo sido pagas as prestações mensalmente durante 34 meses.
Sua contratação é simples e rápida, bastando que você escolha o bem de sua necessidade. O CDC é
uma alternativa de financiamento de veículos leves e pesados, máquinas e equipamentos médicos e
odontológicos, equipamentos de informática, serviços diversos, entre outros. Os prazos variam entre
1 e 60 meses, de acordo com o bem financiado.
As taxas para o CDC são muito convidativas e realmente diferenciadas no mercado. Confira!
Seja qual for o seu projeto de vida ou necessidade, o CDC é uma boa opção para concretizá-lo.
Tributação
IOF: Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativos a títulos e valores
imobiliários.
Importante: para os contratos de CDC, o seguro é obrigatório.
EXEMPLO 1
1. O Sr. Osmeraldo obtém um financiamento no valor de $ 1.600,00 para ser liquidado em cinco
prestações mensais iguais. Sabendo-se que o Banco cobra uma taxa de juros de 9% ao mês mais IOF
de 0,5% ao mês , calcular o valor das prestações e o valor líquido recebido pelo Sr. Osmeraldo.
Resolução
a. Valor das prestações
2. Admitindo-se, no caso do primeiro exemplo, que o Sr. Osmeraldo tivesse recebido $ 1.600,00
líquido, isto é, já deduzido o IOF, calcular o valor efetivamente financiado, o valor do IOF e o valor
das prestações.
Resolução
a. Cálculo do valor efetivamente financiado
b. Valor do IOF
IOF = 1.641,03 - 1.600,00 = 41,03 ou
IOF = 0,005 x 5 x 1.641,03 = 41,03
EXEMPLO 2
2. O Sr. Roger comprou um veículo no valor $ 53.500,00. Deu uma entrada correspondente a 20%
desse valor e o restante foi financiado para pagamento em 15 prestações mensais iguais. O Banco que
está financiando essa operação cobra juros de 3,8% ao mês, mais IOF. Considerando que do valor
recebido pelo Sr. Roger já está deduzido o IOF, que a TR da data do contrato é de 2,81% e a do dia
do vencimento da prestação no mês seguinte de 2,73%, calcular o valor efetivamente financiado pelo
Banco e os valores das duas primeiras prestações pagos nos respectivos vencimentos.
Resolução
a. Valor efetivamente financiado (contém o IOF)
Como vimos acima, o valor financiado pode ser facilmente determinado a partir do valor líquido,
como segue:
em que a expressão " 0,05 x n" corresponde à alíquota do IOF referente à operação. E como o n está
limitado a 12 meses, a alíquota do IOF para prazos iguais ou superiores a 12 meses é sempre de 6%.
Portanto, tem-se que:
b. Valor do IOF
d. Valor das duas primeiras prestações nos respectivos vencimentos (corrigidos pela TR)
Para se obter o valor a ser pago no vencimento, basta corrigir o valor da primeira prestação pela TR
do dia do contrato e as demais pela TR correspondentes ao dia do vencimento da prestação
imediatamente anterior. Assim, no caso do nosso exemplo, temos:
Outras Modalidades
As taxas são menores, pois não envolvem o risco em nível de quem faz a compra e sim do
interveniente.
Além disto tudo, ele permite o desenvolvimento de tecnologias que irão promover a
melhoria da produtividade e o aumento da produção de alimentos.
O crédito rural pode ser solicitado por produtores rurais ou empresas agropecuárias de
pesquisa, de produção de mudas e sementes, de inseminação artificial para bovinos, de
serviços mecanizados e outras empresas com finalidade comercial.
Com a exigência do consumidor por alimentos produzidos de forma mais saudável e com
garantia de qualidade, recentemente as instituições financeiras de crédito rural iniciaram
sua operações para a atividade específica de agricultura orgânica.
As garantias podem variar de acordo com a penhora de produção, bens imóveis, hipoteca
comum, aval ou finança ou qualquer outro bem permitido pelo Conselho Monetário
Nacional.A liberação do crédito normalmente se dá de acordo com o cronograma
financeiro do plano ou projeto.
O cronograma apresenta as parcelas a serem liberadas de acordo com a necessidade do
empreendimento.
O pagamento é realizado após um período de carência, que varia de acordo com a espécie
vegetal e a atividade realizada, podendo ser pago de uma só vez ou em parcelas. O
pagamento é programado de acordo com a capacidade de receita durante as épocas de
produção.
As taxas de juros utilizadas no crédito rutal são mais baixas que em financiamentos de
outras modalidades.
De acordo com a instituição financiadora as taxas podem variar de 2% até 25% ao ano.
Existem vários planos e programas de financiamento com o PRONAF, o Programa
Nacional de Financiamento Agrícola Familiar.
O crédito rural para a agricultura orgânica irá aumentar a oferta de trabalho e renda na
área rural, gerando benefícios diretos para o produtor e o consumidor. Este último, por
sua vez, poderá ter certeza da qualidade e origem do alimento através do selo de
certificação emitido por entidades credenciadas e registradas nos Conselhos Federal e
Estadual de Agricultura Orgânica.
O crédito rural só será liberado para a produção devidamente certificada, tornando-se a
principal garantia para o consumidor.
- Equalização - O PRONAF foi instituído em 28/06/96 pelo Decreto nº 1946 para prestar
apoio financeiro às atividades agropecuárias exploradas mediante emprego direto da
força de trabalho do produtor e de sua família.
O Governo Federal, desde então, destina recursos para a cobertura do diferencial entre o
custo de captação dos recursos aplicados pelo agente financeiro na realização do
financiamento, acrescido dos custos administrativos e tributários, e os encargos
cobrados do tomador final do crédito.
Os títulos de crédito mais comumente emitidos pelos produtores rurais junto aos
financiadores são as cédulas de crédito rural:
QUESTIONÁRIO
Segundo a natureza das garantias como devem ser utilizadas as cédulas de crédito rural?
Da Duplicata Rural
Deverá ser emitida pelo vendedor de quaisquer bens de natureza agrícola, extrativa ou
pastoril, desde que efetuada diretamente pelo produtor rural ou por suas cooperativas.
O comprador tem o prazo de 10 (dez) dias para devolver a duplicata rural ao vendedor,
sob pena de sofrer protesto por falta de aceite.
O credor de possa de qualquer destes títulos poderá ajuizar ação executiva contra o
devedor.
A questão não é nova e consiste em saber se os bens objeto de cédula de crédito rural
podem ou não ser penhorados por outras dividas do emitente, conforme determinado pelo
Art. 69 do Decreto-lei n. 167, de 1967. A razão está com aqueles que não vêem
impenhorabilidade absoluta decorrente do citado dispositivo legal.
- Bem objeto de hipoteca como garantia cedular (Dec.-lei 167-67, art. 69). Distinção entre
impenhorabilidade absoluta e relativa.
- Execução por título extrajudicial. Cédula de crédito rural. Impenhorabilidade do bem
hipotecado. Legitimidade de sua alegação pela emitente. Inteligência do art. 69, parte final,
do Dec.-lei 167-67. São impenhoráveis os bens já hipotecados em garantia de cédula de
crédito rural ante o exposto no Dec.-lei 167-67, o art. 69, lei especial não revogada pelo
Código de Processo Civil e com ele não conflitante, sendo o emitente-devedor, executado
por dívida diversa, parte legítima para denunciar a impenhorabilidade, nos expressos
termos do preceituado na parte final do referido dispositivo.
- Por força do art. 69 do Decreto-lei n. 167-67, que continua em vigor mesmo após o
advento do CPC de 1973, são impenhoráveis, e portanto insuscetíveis de execução por
terceiros, os bens objeto de penhor ou hipoteca constituídos por cédula rural
devidamente registrada no Registro de imóveis.
- Nula de pleno direito é a penhora, promovida por terceiro, sobre imóvel gravado de
hipoteca cedular (Dec.-lei n. 167-67. art. 69
- O art. 69 do Dec.-lei n. 167-67 é norma imperativa de impenhorabilidade, como
reconhecido pela jurisprudência do Supremo Tribunal (RREE 89.602 e 105.277) e não
simples regra de composição da concorrência do interesse dos credores, como admitiu o
acórdão recorrido. (RE 109.161-4, 19.9.86. 1ª T STF, Rel, Min. OCTÁVIO GALLOTTI, in JSTF
98-260.)
- O art. 69 do Decreto-lei 167-67 é taxativo no sentido de que não são penhoráveis os bens
já onerados com penhor ou hipoteca constituídos por cédula rural. A impenhorabilidade
não pode ser contornada, mesmo no caso em que o credor hipotecário admite a penhora
desses bens. (RE 105.277-5, 24.5.85. 2ª T STF, Rel. Min. FRANCISCO REZEK, in JSTF 79-
285.)
- A mulher do executado tem, em defesa de sua menção legitimidade para argüir a
nulidade da penhora feita ao arrepio do artigo 69 do Decreto-lei n.167-67. O citado artigo é
taxativo no sentido de que não são penhoráveis os bens já onerados com penhor ou
hipoteca constituídos por cédula rural, e, portanto, não estão sujeitos à execução (Art. 648
do CPC). (Ap. 957-88 "q", 1ª TC TJMS, Rel. Des. RUBENS BERGONZI BOSSAY, in DJMS
2368, 4.8.88, p. 8.)
Trata-se de outro título de crédito criado para representar as relações negociais havidas
entre as cooperativas e seus cooperados.
QUESTIONÁRIO
1. Quais os objetivos do crédito rural?
• Estimular os investimentos rurais feitos pelos produtores ou pelas cooperativas
rurais;
• favorecer o custeio, a produção e a comercialização de produtos agropecuários;
• fortalecer o setor rural, notadamente no que se refere a pequenos e médios
produtores;
• incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção.
11. Quais são as taxas de juros segundo a origem dos recursos aplicados?
• Recursos controlados: 8,75% a. a., exceto para o Programa Nacional de
Financiamento Agrícola Familiar - Pronaf (ver módulo específico); 8,75% a. a., exceto para
o Programa Nacional de Financiamento Agrícola Familiar - Pronaf (ver módulo específico);
• recursos não controlados: livremente pactuados entre as partes;
• recursos das Operações Oficiais de Crédito destinados a investimentos: Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJPL), acrescida de taxa efetiva de juros fixada semestralmente
pelo Conselho Monetário Nacional.
12. A única hipótese em que se concederá o Crédito Rural a taxas inferiores às praticadas
nos financiamentos com recursos obrigatórios será:
• Norma expressa do Banco Central do Brasil, em programa ou linha de crédito
específica;
• operação amparada por recursos fiscais transferidos à instituição financeira pelo
erário público federal ou estadual.
18. Segundo a natureza das garantias como devem ser utilizadas as cédulas de crédito
rural?
• Com garantia real:
• penhor: Cédula Rural Pignoratícia;
• hipoteca: Cédula Rural Hipotecária;
• penhor e hipoteca: Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária.
• Sem garantia real:
• Nota de Crédito Rural.
Título de crédito, utilizado nas vendas a prazo de bens de natureza agrícola, extrativa ou
pastoril, quando efetuadas diretamente por produtores rurais ou por suas cooperativas;
nos recebimentos, pelas cooperativas, de produtos da mesma natureza entregues pelos
seus cooperados, e nas entregas de bens de produção ou de consumo, feitas pelas
cooperativas aos seus associados. O devedor é, geralmente, pessoa física.
Nas vendas a prazo de quaisquer bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril, quando
efetuadas diretamente por produtores rurais ou por suas cooperativas, poderá ser
utilizada também, como título do crédito, a duplicata rural. Emitida a duplicata rural pelo
vendedor, este ficará obrigado a entregá-la ou a remetê-la ao comprador, que a devolverá
depois de assiná-la. O devedor é, geralmente, pessoa jurídica.
Sim. As garantias são livremente acertadas entre o financiado e o financiador, que devem
ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do crédito e podem se constituir de:
Recursos controlados
b) R$ 300 mil - para lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, milho, sorgo ou trigo
(somente para crédito de custeio);
d) R$ 200 mil - quando destinado à soja nas regiões Centro-Oeste e Norte, no sul do
Maranhão, no sul do Piauí e na Bahia-Sul;
e) R$ 150 mil - quando destinado ao cultivo de amendoim, arroz, feijão, mandioca, sorgo,
trigo, soja (nas demais regiões) e frutíferas;
Sim. São recursos controlados, equalizados pelo Tesouro Nacional, utilizados nos
seguintes programas:
a) beneficiários com renda agropecuária bruta anual inferior a R$ 250 mil: 100% do valor
dos bens adquiridos;
b) beneficiários com renda agropecuária bruta anual igual ou superior a R$ 250 mil: 90%
do valor dos bens adquiridos.
Taxa de juros: 8,75% a.a. (renda agropecuária bruta anual inferior a R$ 250 mil) ou 10,75%
a.a. (renda agropecuária bruta anual igual ou superior a R$ 250 mil)
a) até 70% do valor do projeto, quando se tratar de cooperativa com faturamento superior
a R$ 100 milhões;
b) até 80% do valor do projeto, quando se tratar de cooperativa com faturamento acima de
R$ 50 milhões e até R$ 100 milhões;
c) até 90% do valor do projeto, quando se tratar de cooperativa com faturamento até R$ 50
milhões.
Limite: R$ 2.300,00 por hectare, respeitado o teto de R$ 200 mil por beneficiário
Por meio dos agentes financeiros credenciados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
Crédito de custeio agrícola: pelo menos uma vez no curso da operação antes da época
prevista para liberação da última parcela ou até 60 (sessenta) dias após a utilização do
crédito, no caso de liberação em parcela única;
Empréstimo do Governo Federal (EGF), conforme previsto no Manual de Operações de
Preços Mínimos;
Demais financiamentos: até 60 (sessenta) dias após cada utilização, para comprovar a
realização das obras, serviços ou aquisições. Cabe ao fiscal verificar a correta aplicação
dos recursos orçamentários, o desenvolvimento das atividades financiadas e a situação
das garantias, se houver.
De acordo com o Decreto-lei 167, de 14.02.67, a formalização do crédito rural pode ser
realizado por meio dos seguintes títulos:
São promessas de pagamento sem ou com garantia real cedularmente constituída, isto é,
no próprio título, dispensando documento à parte. A garantia pode ser ofertada pelo
próprio financiado, ou por um terceiro. Embora seja considerada um título civil, é evidente
sua comerciabilidade, por sujeitar-se à disciplina do direito cambiário.
A cédula rural vale entre as partes desde a emissão, mas só adquire eficácia contra
terceiros depois de registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente.
CADERNETA DE POUPANÇA
Em uma operação de financiamento à exportação o crédito pode ser concedido na fase de produção
da mercadoria, denominando-se crédito pré-embarque (ou financiamento à produção exportável).
Conceitua-se crédito pós embarque, aquele que é ofertado na fase de comercialização da mercadoria.
São consideradas exportações financiadas aquelas cujos prazos de pagamento são superiores a 180
(cento e oitenta) dias.
O prazo de pagamento da exportação de bens compreende, na maioria das vezes, o espaço de tempo
entre a data de embarque da mercadoria e a data de vencimento da última parcela do principal.
Nas exportações financiadas, os exportadores e os agentes financeiros devem obter, da parte dos
importadores, garantias que assegurem o tempestivo ingresso no país do valor em moeda estrangeira
da exportação e dos encargos incidentes no financiamento.
Toda exportação financiada acarreta cobrança de juros. Usualmente os juros são cobrados com base
na taxa LIBOR (Taxa Interbancária Londrina).
Via de regra, a amortização da exportação financiada se dá pelo pagamento do principal e dos juros
em parcelas iguais e consecutivas, sempre com a mesma periodicidade.
A carência (vencimento da primeira parcela), geralmente, é limitada a 180 (cento e oitenta) dias a
partir da data de embarque do produto.
Definição:
È o financiamento que se destina a custear a produção dos produtos destinados aos mercados
internacionais. Sua função é possibilitar a aquisição de insumos, matérias-primas e outros recursos
para a produção.
O baixo custo de captação representa um diferencial dos adiantamentos e um dos principais fatores
de estímulo à busca desses mecanismos pelo exportador. Outra vantagem é que a alíquota de IOF é
reduzida a zero.
Na maior parte das vezes essas operações são feitas de forma casada, com o exportador solicitando de
uma só vez o ACC e o futuro ACE - Adiantamento sobre Cambiais Entregues. Isto não impede,
entretanto, que as operações sejam solicitadas cada uma a seu tempo.
O BACEN regulamenta o assunto, tendo como objetivo propiciar mecanismo de crédito mais
vantajoso que os tradicionalmente oferecidos para o mercado interno, com vistas a alavancar as
exportações.
Qualquer empresa exportadora direta ou indireta pode se beneficiar do ACC, estando contemplados,
portanto, as trading companies, as cooperativas e até mesmo os consórcios. Todo produto exportável
pode ser amparado pelo ACC, desde que não haja regulamentação específica do BACEN proibindo
ou gerando qualquer tipo de limitação.
Pode também ser objeto de amparo a exportação indireta, prevista pela Lei nº 9.529, de 10 de
dezembro de 1997. Exportação indireta é a venda, pelo próprio fabricante, de insumos que integrem
o processo industrial (transformação, montagem, beneficiamento, renovação e acondicionamento) de
bens destinados à exportação. A empresa exportadora final, adquirente dos referidos insumos, deve
apor aceite no título representativo da venda e declarar no verso deste, juntamente com o fabricante,
que os insumos serão utilizados em quaisquer dos processos referidos.
O prazo de pagamento do ACC pode alcançar 360 dias. Porém, tendo em conta a liberdade de
atuação dentro das normas estabelecidas, os prazos negociados com os bancos podem ser menores,
dependendo de vários fatores, tais como o ciclo produtivo do bem em questão e o risco da operação.
O risco da operação é calculado levando-se em conta o exportador, o importador e seu respectivo
país e o prazo de embarque, bem como a modalidade e o prazo de pagamento.
Os custos do ACC, cobrados sob a forma de juros, normalmente no momento da liquidação do
contrato de câmbio, são arbitrados a partir da taxa LIBOR (London Interbank Offered Rate).
BNDES-EXIM
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES concede financiamento à
produção exportável por meio do Programa BNDES-Exim, disponibilizando instrumentos de
financiamento competitivos com os similares oferecidos no mercado internacional.
BNDES-Exim Pré-Embarque
Trata-se de financiamento à produção de bens para exportação, mediante abertura de crédito fixo,
em operações realizadas por meio de instituições financeiras credenciadas. No âmbito do governo
brasileiro, somente o BNDES concede financiamento à produção exportável. Os demais mecanismos
governamentais destinam-se à fase pós-embarque.
O BNDES pode financiar a produção de até 100% do valor da exportação e o prazo de pagamento é
de até 30 meses, incluída a carência, de acordo com o ciclo de produção.
Clientes:
Micro, pequenas e médias empresas.
Itens Financiáveis:
São elegíveis os bens contantes da lista anexa à Circular FINAME no 137/02
Taxa de Juros:
A taxa de juros cobrada equivale ao custo financeiro adicionado ao spread básico e ao spread do
agente:
a) Custo Financeiro: variação do dólar norte-americano acrescida da LIBOR ou TJLP, a critério do
cliente;
b) Spread Básico: definido em função das características da operação;
c) Spread do Agente: negociado entre a instituição financeira garantidora da operação e o cliente. No
caso de operação garantida pelo FGPC (conhecido como Fundo de Aval do BNDES), de até 4% a.a.;
d) Outros Encargos: Comissão de Reserva de Crédito de 0,5% ao ano, incidindo sobre o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito.
Garantias:
Negociadas entre a instituição financeira credenciada pelo BNDES e o cliente. Micro, pequenas e
médias empresas poderão solicitar garantia pelo Fundo de Garantia para a Promoção da
Competitividade - FGPC.
Obtenção do Financiamento:
O interessado deve dirigir-se à instituição credenciada de sua preferência para negociar a operação.
São credenciadas pelo BNDES mais de 170 instituições financeiras, entre bancos comerciais, bancos
múltiplos, bancos de desenvolvimento, bancos de investimento e financeiras.
Financiamento ao exportador, com prazo de pagamento de até 180 dias, na fase pré-embarque da
produção de bens que apresentem índice de nacionalização, em valor, igual ou superior a 60%
(sessenta por cento).
Estas operações serão realizadas exclusivamente através de instituições financeiras credenciadas.
Clientes:
Empresa exportadora constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País.
Taxa de Juros:
Custo Financeiro + Spread Básico + Spread do Agente + outros encargos
a) Custo financeiro: TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo
b) Spread Básico: 1,0% a.a., para operações com micro, pequenas e médias empresas; 2,5% a.a.,
para operações com as demais empresas.
c) Spread do Agente: negociado entre a instituição financeira garantidora da operação e o cliente,
limitado a 3% a.a..
d) Outros Encargos: o BNDES poderá estabelecer outros encargos financeiros, a seu exclusivo
critério.
Prazos:
Até 6 meses.
Nível de Participação:
Até 100 % do valor FOB, excluída a Comissão de Agente Comercial e eventuais pré-pagamentos.
A cada cliente ou grupo econômico do qual o mesmo faça parte, poderão ser concedidos
financiamentos que totalizem, no máximo, US$ 8 milhões (oito milhões de dólares norte-americanos).
Garantias:
A serem negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente.
Obtenção do financiamento:
Trata-se de financiamento ao exportador para parte dos recursos necessários à produção de bens a
serem exportados, sem vinculação de embarques específicos. É concedido por meio de instituições
financeiras credenciadas, mediante a abertura de crédito fixo.
A parcela financiada pelo BNDES levará em conta o acréscimo estimado das exportações em relação
aos 12 meses anteriores.
O prazo é de até 12 meses, podendo ser estendido para 30 meses, em determinados casos.
Clientes:
Empresas de qualquer porte (pessoas jurídicas constituídas pelas leis brasileiras, que tenham sede e
administração no Brasil), exportadoras de bens.
Itens Financiáveis:
Os mesmos do Exim Pré-Embarque.
Taxa de Juros:
A taxa de juros cobrada equivale ao custo financeiro adicionado ao spread básico e ao spread do
agente:
a) Custo Financeiro: variação do dólar norte-americano acrescida da LIBOR ou TJLP, a critério do
cliente;
b) Spread Básico: definido em função das características da operação;
c) Spread do Agente: negociado entre a instituição financeira garantidora da operação e o cliente. No
caso de operação garantida pelo FGPC (conhecido como Fundo de Aval do BNDES), de até 4% a.a.;
d) Outros Encargos: Comissão de Reserva de Crédito de 0,5% ao ano, incidindo sobre o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito.
Garantias:
Negociadas entre a instituição financeira credenciada pelo BNDES e o cliente. Micro, pequenas e
médias empresas poderão solicitar garantia pelo FGPC.
Obtenção do Financiamento:
O interessado deve dirigir-se à instituição credenciada de sua preferência para negociar a operação.
São credenciadas pelo BNDES mais de 170 instituições financeiras, entre bancos comerciais, bancos
múltiplos, bancos de desenvolvimento, bancos de investimento e financeiras.
FINANCIAMENTO À EXPORTAÇÃO (FASE PÓS-EMBARQUE)
Definição:
É o financiamento que se destina a custear a comercialização externa dos bens e serviços exportáveis.
A dilatação do prazo de pagamento propicia facilidade aos importadores dos nossos produtos e
aumenta a competitividade. Muitas vezes, principalmente nos casos de concorrência, a oferta de
financiamento para a comercialização externa representa o diferencial necessário para a realização
do negócio.
É comum os importadores de produtos manufaturados brasileiros serem extremamente dependentes
de condições mais favoráveis de pagamento, em especial os localizados em países em
desenvolvimento.
O financiamento propicia condições ao adquirente de utilizar o próprio bem ou serviço comprado
para gerar receita que será utilizada em seu pagamento.
BNDES/EXIM (Pós-Embarque)
Definição:
Clientes:
Empresas de qualquer porte (pessoas jurídicas constituídas pelas leis brasileiras, que tenham sede e
administração no Brasil), exportadoras de bens e/ou serviços, incluindo trading companies e
empresas comerciais exportadoras.
Itens Financiáveis:
Além de serviços, são elegíveis os bens constantes da lista anexa à Circular FINAME no.173/02
Taxa de Desconto:
A taxa de desconto cobrada equivale ao custo financeiro adicionado ao spread básico e ao spread do
agente, havendo ainda o spread de risco e outros encargos:
a) Custo Financeiro: LIBOR vigente na data de embarque, correspondente ao prazo do
financiamento;
b) Spread Básico: definido em função das características da operação;
c) Spread do Agente: negociado entre a instituição financeira garantidora da operação e o cliente.
d) Outros Encargos: Comissão de Reserva de Crédito de 0,5% ao ano, incidindo sobre o saldo não
utilizado de cada parcela do crédito.
O exportador é beneficiado pela redução dos juros, mas não recebe os recursos diretamente. A
equalização é paga ao financiador da operação. Esse financiador pode ser banco múltiplo, comercial,
de investimento ou de desenvolvimento residente ou domiciliado no País, a Agência Especial de
Financiamento Industrial (FINAME), ou ainda estabelecimento de crédito ou financeiro situado no
exterior.
Os pagamentos são efetuados por meio da emissão de títulos públicos federais, (Notas do Tesouro
Nacional série I - NTN-I), resgatáveis no vencimento de cada parcela. O prazo de carência para efeito
de cálculo da equalização é de até 6 meses após o embarque das mercadorias.
Os critérios aplicáveis aos financiamentos amparados por esta modalidade constam da Resolução
CMN nº 2.799, de 06.12.00. A Portaria MDIC nº 374, de 21.12.99, regulamenta os aspectos
comerciais. A Carta- Circular BACEN nº 2.881, de 19.11.99, estabelece os percentuais máximos de
equalização aplicáveis, que variam de 0,5% a.a. até 2,5% ao ano, em função do prazo da operação,
que pode chegar a 10 anos, nos termos da supracitada Portaria MDIC.
O valor máximo admitido para fins de cálculo de equalização é de até 85% do valor da exportação.
PROEX Financiamento
O Comitê foi instituído pela Portaria nº 390, de 20.7.93, do Ministério da Fazenda. Posteriormente, a
Portaria MF nº 5, de 11.1.96, alterou a composição desse Comitê, que passou a contar com 13
membros oriundos de 4 Ministérios (Fazenda - MF, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
- MDIC, Relações Exteriores - MRE e Planejamento, Orçamento e Gestão - MP) e da Câmara de
Comércio Exterior - CAMEX. Detalhes sobre a composição do Comitê podem ser obtidos no quadro
que figura ao final deste material.
O CCEx é presidido pelo Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda e possui, entre outras, as
seguintes atribuições:
2. estabelecer alçadas e demais condições a serem observadas pelo Banco do Brasil S.A., na condução
do PROEX;
4. analisar as operações de bens que não atenderem às condições previstas nas normas de
financiamento em vigor.
São enquadradas nesta situação as exportações financiadas que não oneram a dotação orçamentária
do Governo Federal, sendo conduzidas pelas instituições financeiras ou pelos exportadores com
recursos próprios. Para efeito de Registro de Operação de Crédito - RC, todas as operações não
enquadradas no PROEX são consideradas como "financiamento com recursos do próprio
exportador ou de terceiros", nos termos da Portaria MICT nº 369, de 28/11/1994. Assim, também as
operações do BNDES-Exim são consideradas como "recursos próprios ou de terceiros".
O MDIC/SECEX é o anuente para este tipo de operação, examinando os Registros de Operação de
Crédito solicitados por meio do Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX.
CARTÃO MAGNÉTICO
DEFINIÇÃO
Cartão magnético destinado aos clientes de Conta Corrente, vinculado a uma senha
secreta e com tarja de assinatura. Permite saques, consulta de saldo e extrato de conta
corrente nos Caixas Automáticos e pagamentos nos caixas das agências.
A QUEM SE DESTINA
Pessoas Físicas
VANTAGENS
• Transação é mais rápida,
• Transações em qualquer agência do Banco;
• Menor custo.
CARACTERÍSTICAS
• Assinatura eletrônica do cliente;
• Poderá ter garantia de saque a descoberto, se limite aprovado;
• Permite o uso do Caixa Automático e Caixas de Agências;
Desde que o cliente atenda às condições necessárias, o BANCO poderá fornecer cartão
magnético e senha de identificação eletrônica que, mediante uso conjunto de ambos ou
isolado da senha, permitam a utilização dos sistemas eletrônicos do BANCO, ou de
terceiros a ele conveniados, na forma, condições e para as finalidades como então
colocadas à disposição do CLIENTE, ou estabelecidas em regulamento específico. Esses
sistemas eletrônicos serão colocados à disposição do CLIENTE a critério do BANCO.
Cartões de Crédito
Este importante mecanismo de pagamento funciona como uma linha de crédito pré-
aprovada, onde o usuário adquire a vista do fornecedor o bem pretendido e paga a certo
termo à emissora do cartão, podendo, ou não, ainda ser parcelada dita compra junto a
emissora.
Tipos de cartões
• quanto ao usuário;
• pessoa física;
• empresarial;
• quanto à utilização;
• exclusivo no mercado brasileiro;
• de uso internacional.
CARTÕES DE DÉBITO
Utilizados para aquisição de bens e serviços. Geralmente emitido por estabelecimentos
comerciais, podem ser para compras à vista ou a prazo, conforme o caso. Se a prazo, os
juros são geralmente cobrados desde a data da compra. Podem oferecer taxas mais
baixas, alguns dias de carência e outras vantagens.
R: Não, pois não tem autorização legal para atuar como financeira não podendo valer-se
das mesmas prerrogativas.
R: O contrato de cartão é um contrato de adesão uma vez que suas cláusulas são
estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor, sem que o consumidor possa discutir ou
modificar substancialmente seu conteúdo.
R: Não, isto porque, para a aceitação do consumidor esse deverá preencher requisitos
impostos pela administradora. Contudo, a negativa deve ser justificada.
09. Qual a providência que o consumidor deve tomar ao receber um cartão de crédito sem
ter solicitado?
R: A chamada "venda casada" constitui prática abusiva sendo proibida pelo Código de
Defesa do Consumidor e deve ser denunciada aos órgãos de proteção ao consumidor.
11. Quais são os encargos por atraso que podem incidir no cartão de crédito?
12. Como o consumidor deve proceder no caso de extravio, furto ou roubo do cartão de
crédito?
15- Como deve proceder a rede credenciada no ato do pagamento com cartão de crédito?
R: O seguro de perda, furto ou roubo é opcional e não obrigatório, sendo oferecido pelas
administradoras de cartões de crédito e garantido por uma seguradora. O seguro tem a
finalidade de cobrir os saques e compras derivadas do uso indevido por terceiros.
23. Os juros incidem sobre o valor total da fatura, na opção de crédito rotativo?
R: Após o vencimento da fatura o valor lançado pode ser cobrado a qualquer momento,
podendo a administradora retirar a opção do pagamento mínimo e exigir o valor integral
da fatura.
R: A administradora não é obrigada a parcelar o débito. O valor lançado nas faturas após
o vencimento e os encargos poderão ser cobrados a qualquer momento.
Qualquer negociação da dívida implicará em novo ajuste entre as partes.
27. Quais as considerações que o consumidor deve levar em conta antes de solicitar um
cartão?
R. As vantagens são:
• Facilita a vida do consumidor na hora da aquisição de bens, mesmo que ele não tenha
disponibilidade financeira no momento da compra. Compra-se hoje para pagar depois, em
data escolhida pelo usuário do cartão;
• É um simplificador de crédito ao eliminar os demorados e aborrecidos cadastros para
abertura de financiamento em lojas e os arriscados cheques pré-datados;
• Evita que o consumidor precise carregar dinheiro ou talão de cheques;
• Nas viagens para fora do Brasil, o consumidor pode pagar quase tudo com o cartão. Ele
não precisa carregar maços de dólares em esconderijos na roupa;
• Usado como forma de mesada por alguns pais. Limita crédito e dá responsabilidade;
• Cartão de crédito igual a pagamento á vista;
32. Como fica o pagamento das multas e encargos quando a fatura não chega até a data
de vencimento?
R: De acordo com a Lei nº 2.656, de 28 de dezembro de 2000, as empresas do setor
público e privado ficam obrigadas a postar com antecedência mínima de dez dias da data
do vencimento os boletos bancários de cobrança ou similares para os clientes residentes
no Distrito Federal.
Os consumidores que receberem o documento de cobrança em prazo inferior ao
estipulado ficam desobrigados do pagamento de multas ou encargos por atraso até o
limite de dez dias após o vencimento da fatura.
TITULOS DE CAPITALIZAÇÃO
Tipo de investimento que combina características de jogo e de poupança. Com os títulos
concorre-se a prêmios em dinheiro além de receber o rendimento de parte do valor
investido. Do valor aplicado, a instituição financeira separa um percentual para a
poupança, outro para o sorteio e um terceiro pra cobrir despesas.
Caso o investidor queira efetuar o resgate do valor investido antes do término do plano,
receberá um percentual da parte reservada a poupança, cerca de 90%. Só após o término
do plano é possível resgatar 100% deste valor.
Previdência Privada
A Previdência Privada é uma instituição paralela à Previdência Social, perseguindo os
mesmos fins, mas diferindo no fato de a Previdência Social ser de caráter público e
obrigatório e a Previdência Privada ser de caráter privado, opcional e voluntário. Na
previdência privada, os planos são custeados com recursos dos trabalhadores e das
empresas.
Mais tarde, muitas empresas constituíram os chamados Fundos Contábeis, que durante
muito tempo proporcionaram formas empíricas, mas de grande significado, para
complementar os benefícios da Previdência Social no nível das empresas de maior porte.
Estes fundos foram os embriões dos chamados Fundos de Pensão, e se constituíram em
uma verdadeira opção de Previdência Privada.
Enquanto a Previdência Social tem como objetivo básico garantir o mínimo necessário
para o trabalhador, a Previdência Privada destina-se a complementar ou suplementar os
benefícios da Previdência Oficial, na medida que esta, pela sua própria finalidade, visa a
amparar o trabalhador ou seus dependentes, quando da sua inatividade, com os meios
mínimos indispensáveis à sua subsistência.
Aceitação
A aceitação da proposta de inscrição será automática, caso não haja manifestação em
contrário por parte das entidades abertas de previdência privada num prazo máximo de 15
dias, contados a partir da data de recebimento pela entidade previdenciária. A não
aceitação deverá ser comunicada ao participante por escrito, fundamentada na legislação
vigente.
Carência
O período de carência para benefícios por morte ou invalidez será fixado na nota técnica
atuarial e no regulamento. Este período não excederá 2 anos, podendo ser substituído por
declaração pessoal de saúde ou exame médico. Quando a morte ou invalidez forem
causadas por acidente, não haverá carência para o respectivo benefício.
Carregamentos
Poderão ser estabelecidos carregamentos para custeio das despesas de corretagem,
colocação e administração do plano, conforme definido na nota técnica atuarial e
apresentado na Proposta de Inscrição e no Regulamento, bem como no Contrato, quando
for o caso.
Custeio
Os planos poderão prever, na nota técnica atuarial, o custeio de benefícios, através de
contribuições dos participantes e das instituidoras, total ou parcialmente, sob critério a
ser definido em contrato. As contribuições correspondentes aos aportes efetuados pela
instituidora poderão ser tratadas de forma global ou individualizada.
O fato de a pessoa jurídica ser responsável pelo recolhimento das contribuições à EAPP
(Estrutura Aberta de Previdência Privada) e deixar de fazê-lo não constituirá motivo para o
cancelamento do contrato, uma vez que não caracteriza o não-pagamento por parte do
participante, ficando a pessoa jurídica sujeita às imposições legais.
Planos de Seguros
Espécie de pecúlio ou poupança formada por um conjunto de pequenos investidores e
poupadores, com o intuito de garantirem para si uma pensão mensal, depois de um prazo
determinado. Em geral, os fundos de pensão (assim como pecúlios e outros sistemas da
previdência privada) são organizados por empresas financeiras que fazem aplicações com
a soma do dinheiro dos pequenos poupadores. Depois de um prazo (em geral, sempre
superior a dez anos), o indivíduo passa a receber seu dinheiro de volta, acrescido de juros
e correção, como uma espécie de complementação de aposentadoria. A Constituição de
1988 veda qualquer subvenção ou auxilio do poder público às entidades de previdência
privada com fins lucrativos.
Modalidades
Plano de Contribuição Variável:
É aquele em que o valor e o prazo de contribuição podem ser estipulados previamente. Os
valores dos benefícios ou valores garantidos são calculados por ocasião da ocorrência do
evento gerador, sendo os mesmos obtidos pelo fundo acumulado com base nas
contribuições puras, capitalizadas à taxa definida no contrato, durante o prazo de
deferimento nele estabelecido;
Acidente Pessoal
É o evento com data caracterizada, exclusiva e diretamente externo, súbito, involuntário e
violento, causador de lesão física que, por si só e independente de toda e qualquer causa,
tenha como conseqüência direta a morte ou invalidez permanente total ou parcial do
participante.
Averbadora
É a pessoa jurídica contratante que não participa do custeio do plano.
Beneficiário
É a pessoa indicada pelo participante para receber os valores garantidos no plano em
decorrência do evento gerador. Não havendo beneficiário indicado, serão considerados
os herdeiros legais.
Benefício
É o pagamento em dinheiro efetuado pela Entidade ao participante ou beneficiário, em
contraprestação às contribuições feitas para custeio do plano contratado, por ocasião da
ocorrência do evento gerador.
Benefício prolongado
É a interrupção definitiva do pagamento das contribuições ao plano, mantendo-se o
direito à percepção de forma proporcional ao benefício originalmente contratado.
Carregamento
É o percentual incidente sobre as contribuições comerciais ou fundos acumulados, para
fazer face às despesas de corretagem, colocação e administração do plano.
Contribuição
É o valor correspondente aos aportes efetuados para o custeio do plano.
Dotação inicial
É o capital calculado pelo atuário para ser aportado ao Fundo que está sendo constituído.
Evento gerador
É a ocorrência da morte ou invalidez do participante durante o período de cobertura, ou
sua sobrevivência ao prazo de deferimento contratado.
Excedente financeiro
É o resultado apurado pela diferença entre as taxas de rentabilidade real obtidas com a
aplicação dos ativos garantidores das provisões técnicas e a taxa de juros adotada no
plano.
Excedente técnico
É o resultado da diferença entre o ativo e o passivo atuarial do plano;
Início de Vigência
É a data de aceitação, pela Entidade, da Proposta de Inscrição do participante no plano.
Instituidora
É a pessoa jurídica contratante que participa, parcial ou integralmente, do custeio do
plano.
Participante
É a pessoa física que subscreve (contrata) um ou mais benefícios constantes do plano e
especificados no Regulamento e no Contrato, quando for o caso.
Período de Carência
É o lapso, contado a partir da data de início de vigência, durante o qual o participante e os
beneficiários não terão direito à percepção dos benefícios contratados.
Período de Cobertura
É o período durante o qual o participante ou os beneficiários farão jus aos benefícios
contratados; pode ser vitalício ou temporário.
Plano
É o conjunto de regras estabelecidas em Regulamento e NTA, com o objetivo de atender,
de forma geral ou particular, às necessidades previdenciárias dos participantes.
Prazo de Deferimento
É o período entre a data de início de vigência e a data de início de percepção
(recebimento) do benefício diferido contratado.
Proposta de Inscrição
É o documento mediante o qual o proponente expressa a intenção de filiar-se à EAPP,
manifestando pleno conhecimento das regras estabelecidas pelo Regulamento específico
do plano.
Regulamento
É o instrumento jurídico que disciplina os direitos e obrigações das partes contratantes,
bem como as características gerais do plano previdenciário, sendo obrigatoriamente parte
integrante da Proposta de Inscrição e Contrato.
Resgate
Consiste na restituição, ao participante, do montante acumulado na provisão matemática
relativa ao seu benefício.
Saldamento
É a interrupção definitiva do pagamento das contribuições ao plano, mantendo-se o
direito à percepção proporcional do benefício originalmente contratado.
Serviço passado
É o custo financeiro, referente ao período de tempo anterior à criação do Fundo de
Pensão, que gera um impacto financeiro para o plano.
Valores garantidos
São os valores previstos em determinadas modalidades de plano, com finalidade de
restituir ao participante parte do custeio do plano. São valores garantidos o resgate, o
saldamento e o benefício prolongado.
MERCADO DE CAPITAIS
- empréstimos;
- reinvestimentos de lucros;
- participação de acionistas.
As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. Geralmente, as empresas utilizam-nas para
manter sua atividade operacional.
Mas é pelas participação de novos sócios - os acionistas - que uma empresa ganha condição de obter
novos recursos não exigíveis, como contrapartida à participação no seu capital.
O investidor em ações contribui assim para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor.
Como acionista, ele é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a
empresa obtiver lucros.
Para operar no mercado secundário de ações, é necessário que o investidor se dirija a uma sociedade
corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os
mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos
definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado primário,
o investidor deverá procurar um banco , uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários,
que participem do lançamento das ações pretendidas.
• reserva para qualquer despesa imprevista e uma garantia para o futuro - SEGURANÇA;
• boa remuneração - RENTABILIDADE;
• esperança de ver crescer o capital empregado - VALORIAZAÇÃO;
• defesa contra eventual desvalorização do dinheiro - PROTEÇÃO;
• oportunidade de associação com empresas dinâmicas - DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO;
• rápida disponibilidade do dinheiro aplicado LIQUIDEZ.
Investimentos Imobiliários
Envolvem a aquisição de bens imóveis, como terrenos e habitações. Para a economia como um todo,
entretanto, a compra de um imóvel já existente não constitui investimento, mas apenas transferência
de propriedade. Os objetivos do investidor em imóveis são geralmente distintos daqueles almejados
pelos que procuram aplicar em valores mobiliários, sobretudo no que se refere ao fator liquidez de
um e de outro investimento.
Investimento em Títulos
Abrangem aplicações em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (de crédito), que
apresentam características básicas com referência a:
Renda
A renda é fixa quando se conhece previamente a forma do rendimento que será conferida ao título.
Nesse caso, o rendimento pode ser pós ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o certificado de
depósito bancário.
A renda variável será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição
emissora do respectivo título.
Prazo
Há títulos com prazo de emissão variável ou indeterminado, isto é, não têm data definida para
resgate ou vencimento, podendo sua conversão em dinheiro ser feita a qualquer momento. Já os
títulos de prazo fixo apresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor
receberá o valor correspondente à sua aplicação, acrescida da respectiva remuneração.
Emissão
Os títulos podem ser particulares ou públicos. Particulares, quando lançados por sociedades
anônimas ou instituições financeiras autorizadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil,
respectivamente; público, se emitidos pelos governos federal, estadual ou municipal. Deforma geral,
estadual ou municipal. Deforma geral, as emissões de entidades públicas têm o objetivo de propiciar
a cobertura de déficits orçamentários, o financiamento de investimentos públicos e a execução da
política monetária.
Documento que indica ser seu possuidor o proprietário de certa fração de determinada
empresa. Existem vários tipos de ações, cada um dos quais definindo formas diversas de
participação na propriedade e nos lucros da empresa. Ações ao portador (extintas pelo
Plano Collor) não trazem expresso o nome de seu possuidor, sendo, portanto, daquele
que as tiver em seu poder.
Ações
Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor
fração do capital da empresa emitente. Podem ser escriturais ou representadas por
cautelas ou certificados . O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade
anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis
em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de
balcão.
Tipos
Ordinárias
Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem ao acionista o direito
de voto em assembléias gerais.
Preferenciais
Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em
percentual mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e no reembolso de
capital, no caso de dissolução da sociedade.
Formas
Nominativas
Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita
com a entrega de cautela e a averbação de termo, em livro próprio da sociedade emitente,
identificando novo acionista.
Escriturais
Ações que não são representadas por cautelas ou certificados, funcionando como uma
conta corrente, na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas, não
havendo movimentação física dos documentos.
Rentabilidade
Dividendos
A participação nos resultados de uma sociedade é feita sob a forma de distribuição de
dividendos em dinheiro, em percentual a ser definido pela empresa , de acordo com os
seus resultados, referentes ao período correspondente ao direito.
Quando uma empresa obtém lucros, em geral é feito um rateio , que destina parte deste
lucro para reinvestimentos, parte para reservas e parte para pagamento de dividendos.
As empresas, na distribuição dos resultados aos seus acionistas, podem optar por
remunerá-los por meio de pagamento de juros sobre o capital próprio, em vez de distribuir
dividendos, desde que sejam atendidas determinadas condições estabelecidas em
regulamentação específica.
Bonificações em Dinheiro
Excepcionalmente, além dos dividendos, uma empresa poderá conceder a seus acionistas
uma participação adicional nos lucros, por meio de uma bonificação em dinheiro.
Direitos de Subscrição
É o direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas - com preferência na
subscrição - em quantidade proporcional às possuídas, em contra partida à estratégia de
aumento de capital da empresa.
Opções de Venda
São aquelas que garantem a seu titular o direito de vender ao lançador (vendedor da
opção) um lote determinado de ações, ao preço de exercício , na data de vencimento da
opção . Como é possível ter diferentes posições , tanto titulares como lançadoras em
opções de compra e/ou opções de venda, pode-se formar diversas estratégias neste
mercado, segundo a maior ou a menor propensão do investidor ao risco.
Tanto o titular como o lançador de opções (de compra e venda) podem, a qualquer
instante, sair do mercado, pela realização de uma operação de natureza oposta.
Operação em Margem
Clube de Investimentos
Fundo Imobiliário
A Bolsa de Valores de Nova York gira mais de US$ 1 bilhão num dia normal de pregão,
fechando o ano com qualquer coisa como 4% do Produto Nacional Bruto dos Estados
Unidos. Um em cada dez americanos tem interesse direto nas cotações de ações e de
commodities de seu país, seja comoinvestidores, como cotistas de fundos mútuos, ou
como participantes de planos de pensão, individuais e de empresas.
A origens das Bolsas de Valores é bastante remota. Durante toda a Idade Média e até o
século XVII, as operações de Bolsa resumiram-se á compra e venda de moedas, letras de
câmbio e metais preciosos. A palavra Bolsa, no seu sentido comercial e financeiro,
nasceu em Bruges, cidade lacustre da Bélgica, a Bourse de Paris foi implantada por Luís
VII em 1141. Em 1698 foi fundada a Bolsa de Fundos Públicos de Londres, mas só no
século XVIII estas instituições atingiram grande desenvolvimento, quando as exigências
de crédito público obrigaram os banqueiros a fracionar os empréstimos em títulos de
participação.
No Brasil, seu desenvolvimento está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da
estrutura financeira do País, que se assentou basicamente sobre dois tipos de
instituições:
Os Bancos Comerciais e as Bolsas de Valores.
Antes do século XIX não se encontravam instituições organizadas, mas apenas indivíduos
exercendo as funções de banqueiros ou corretores.
Em 13 de março de 1897 foi expedido o Decreto nº 2475, que veio a se constituir na
espinha dorsal da legislação sobre Bolsas e Corretoras. Em São Paulo, em dezembro de
1894, foi aprovada uma tabela de corretagem para a embrionária Bolsa Livre de Valores,
por ato do governo estadual. Este fato representou o passo inicial para a criação dos
primeiros cargos de corretores de fundos públicos.Em 1897, o Governo Estadual instituía
a Bolsa Oficial de títulos de São Paulo. Foi a partir das reformas que institucionalizaram o
sistema financeiro nacional, iniciadas em 1964, que as Bolsas de Valores assumiram as
características que hoje possuem.
Perseguindo mais o modelo norte-americano do que outros modelos europeus, as Bolsas
de Valores brasileiras- as de São Paulo e Rio de Janeiro em especial- assumiram postura
empresarial que as classifica, na atualidade, entre as instituições mais modernas do
mundo. A organização interna das Bolsas volta-se para a divulgação instantânea de
informações sobre o desenrolar das atividades de pregão, e da oferta de dados adicionais
sobre as companhias cotadas.
As Bolsas de Valores são associações civis, sem fins lucrativos. Seu patrimônio é
representado por títulos que pertencem ás sociedades corretoras membros. Possuem
autonomia financeira, patrimonial e administrativa, mas estão sujeitas á supervisão da
Comissão de Valores Mobiliarios e obedecem ás diretrizes e políticas emanadas do
Conselho Monetário Nacional. Seus objetivos e atividades são:
• Manter local adequado á realização, de transações de compra e venda de títulos e
valores mobiliários.
• Criar e organizar os meios materiais, os recursos técnicos e as dependências
administrativas necessárias a pronta, segura e eficiente realização e liquidação das
operações efetuadas no recinto de negociação(pregão), entre outros.
A atividade do corretor (com esse nome ou o de cambista) começou na mais remota
antiguidade, referia-se ás pessoas que se dedicavam a troca de moedas.
No Brasil, o corretor de fundos públicos atuou, e foi reconhecido como tal, desde os
tempos de Império. Na República, o corretor, pessoa física, com caráter de ofício público
vitalício, era nomeado pelo Presidente da República e sua indicação referenciada pelo
Ministro da Fazenda, sendo exigidas condições especiais para o exercício do cargo.
A Lei de Mercado de Capitais extinguiu a figura do corretor de fundos públicos e instituiu
as sociedades corretoras, instituições financeiras membros da Bolsa de Valores,
constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
Pretendeu-se, também, a igualdade de condições legais para todo mercado de títulos no
território nacional, o que não ocorria quando os corretores funcionavam como
serventuários oficiais nas Bolsas estaduais. Houve, portanto, uma espécie de
federalização das atividades das sociedades corretoras, que acompanhavam idêntica
medida de federalização das Bolsas de Valores.
As sociedades corretoras estão sujeitas ás normas do Conselho Monetário Nacional,
Banco Central e CVM. Seus objetivos são:
• Operar com exclusividade em Bolsas de Valores.
• Comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários por conta de terceiros;
• Formar e gerir, como líder ou participantes de consórcios para lançamento
público;
• Encarregar-se da administração de carteiras de valores e da custódia de títulos e
valores mobiliários;
• Encarregar-se da subscrição de títulos e valores mobiliários;
• Promover o lançamento de títulos e valores mobiliários, públicos e particulares;
• Instituir, organizar e administrar fundos mútuos de investimentos, bem como
clube de investimentos;
• Oganizar fundos de investimentos, sob a forma de sociedade anônima de capital
autorizado;
• Operar em open market e overnight, desde que especificamente credenciada pelo
Banco Central do Brasil;
• Intermediar operações no mercado de commodities;
• Assessorar os clientes no processo de tomada de decisão.
Relacionamento investidor-corretora-Bolsa necessita ser especialmente formal, para
conferir ás operações a segurança essencial á sua legitimação.
Os investidores podem emitir aos seus corretores vários tipos de ordens de compra e
venda de ações. As mais comuns são:
• Mercado;
• Limitada;
• Casada;
• De financiamento;
• De stop;
• Para o dia;
• Prazo determinado;
• Em aberto.
Os investidores compram ações de companhias, em Bolsa, através das sociedades
corretoras. O investidor emite uma ordem de compra e venda á sua corretora e esta se
encarrega de executá-la no pregão. O operador, de posse das ordens de compra e de
venda dos clientes de sua corretora, participa diretamente do pregão, apregoando seus
negócios. As operações em Bolsa são remuneradas á base de comissões sobre os
negócios efetuados.
Local mantido pelas Bolsas para a realização de negócios de compra e venda de títulos,
principalmente ações, em mercado livre e aberto. O pregão é o principal recinto de uma
Bolsa de Valores, e onde se realiza todo o seu processo operacional. Apesar de realizar-se
dentro de uma sala de dimensões normais, o pregão é um mercado onde se efetuam
milhares de negócios em um só dia, de forma segura, ágil e livre. No pregão encontram-se
os fluxos de oferta e procura do mercado de ações. Milhares de pessoas que desejam
comprar e vender ações estão aí representadas pelos operadores de Bolsa (os próprios
corretores ou seus prepostos).
Sistemas de informações liga, através de terminais, o pregão de uma Bolsa aos pregões
das demais Bolsas do País, às sociedades corretoras dos diversos Estados, a bancos de
investimento e investidores individuais.
Pregão pode ser organizado segundo os sistemas de negociaçãoexistentes:
Operadores ficam em volta de balcão circular, onde anunciam de viva voz suas ofertas de
compra e venda. O diretor do pregão delimita intervalo de tempo para a negociação de
cada título. Esgotado o tempo, o mesmo título só pode ser transacionado no final, em
nova rodada, ou no dia seguinte. (Call System).
Negócios são realizados durante todo o período do pregão. O sistema é consagrado nas
maiores Bolsas do País e estrangeiras, e permite efetuar grandes volumes de negócios
(Trading Post).
Os negócios são realizados segundo quatro processos:
Negociação Comum- Realiza-se entre dois representantes. Apregoação de viva voz
mensiona intenção de comprar e vender, o título, características, quantidade e preço
unitário.
Negociação Direta- O mesmo operador é, simultâneamente, comprador e vendedor:
comprador para um dos clientes de sua corretora e vendedor para outro. Apregoação é
feita por um representante da Bolsa.
Negociação por Leilão- Semelhante a negociação direta. Ao ocorrer apregoação de
compra e venda de grande quantidade, representante da Bolsa interfere colocando em
leilão.
Negociação por Oferta- Realizada entre dois operadores, sendo um deles representado
pelo posto de negociação que recebeu sua oferta.
Introduzido em 1990 e operado pela Bolsa de Valores de São Paulo, o CATS oferece um
sistema de informações de mercado e instrumentos de análise de investimentos,
contribuindo para que a Bolsa possa manter um sistema eficiente de negociações e
funcinamento do mercado.
Á Vista: Compra e venda de lotes padronizados de ações, executadas a um preço
estabelecido em determinado instante da sessão do pregão, ou através de sistemas
eletrônicos de negociação.
A Termo: Compra e venda de ações, em sessão de pregão ou através de sistemas
eletrônicos de negociação, a um preço fixado, para entrega numa data definida, entre 30 e
180 dias, a partir da data da negociação, daí resultando um contrato entre as partes.
Operações a Prazo-Conta Margem: No mercado de Bolsa as operações a prazo podem ser
realizadas através da conta margem que é um mecanismo de crédito, operado pelas
Corretoras, a seus clientes. Em verdade a conta-margem é uma operação extra-bolsa. A
Corretora empresta a seu cliente dinheiro para comprar ações, ou ações para serem
vendidas no mercado.
Operações a Futuro: Operação de futuro é aquela em que a prestação e a contra prestação
são contemporâneas no futuro.
O outro mercado que não se liquida a vista ou contra entrega é o mercado de opções. No
mercado de opções o que se negocia são direitos sobre ações. São direitos de uma parte
comprar ou vender a outra, até uma determinada data, certa quantidade de ações a um
preço preestabelecido, pagando-se de uma só vez o valor da opção.
Lançador: É quem vende a opção.
Titular: É que compra a opção.
Ação-Objeto: Ação a ser comprada ou vendida no dia de vencimento da opção.
Dia de Exercício: Dia de vencimento da opção.
Day Trade: Compra e venda de opções da mesma série, numa mesma sessão de pregão,
na mesma Bolsa.
Dentro do Preço: Opção cujo preço de exercício é maior do que o preço a vista da ação-
objeto; entre outros.
Em síntese, ao investidor no mercado de opções é dado lançar, fechar posições exercer,
comprar e vender opções e ainda fazê-lo da forma day trade.
O Índice de ações são indicadores de variação de preços de mercado utilizados para a
avaliação comparada de performance dos preços das ações para administradores e
investidores. É ainda poderoso instrumento de avaliação nas negociações a futuro.
O índice de ações mais conhecido no Brasil é o Índice BOVESPA. Calculado
ininterruptamente há mais de 25 anos, em função do movimento da maior Bolsa do país, o
BOVESPA, é importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de
ações. O Índice BOVESPA é o valor atual em moeda do país de uma carteira teórica de
ações, a partir de uma aplicação hipotética.
O sistema de difusão de informações das Bolsas de Valores brasileiras é, possivelmente,
um dos mais avançados do mundo. As Bolsas utilizam quase todos os meios de
comunicação disponíveis: correio, malotes, imprensa escrita, falada e televisada, telex e o
teleprocessamento de dados com terminais de computadores on-line ou ligados a telex.
Além disso, as Bolsas de Valores do Rio e de São Paulo estão ligadas na rede
internacional Internet e por sistemas de E-mail.
As principais Bolsas de Valores do País, do Rio de Janeiro e de São Paulo, estão
equipadas com o que há de mais moderno em teleprocessamento de dados. Todo o
processo, desde o fechamento da operação até o momento da liquidação, é feito através
do computador.
As duas Bolsas instalaram uma rede de terminais que opera on-line com o sistema central
de computadores e permite a utilizaçãode um amplo sistema integrado de
teleprocessamento, com unidades que podem ser distribuídas por todo o território
nacional e memso no exterior.
As Bolsas de Valores são obrigadas a manter um Fundo de Garantia, com a finalidade de
ressarcir os clientes de seus associados dos prejuízos que lhes sejam ocasionados por
ato doloso ou culposo dos membros da entidade.
Capital Social
O capital social de uma sociedade anônima, como ocorre em relação às demais
sociedades comerciais, pode ser integralizado pelo acionista em $, bens ou créditos.
Aumento de capital social:
a) Emissão de ações: aumento deliberado em assembléia geral extraodinária; tem por
pressuposto a realização de pelo menos 3/4 do capital social então existente.
b) Valores Mobiliários: conversão de debêntures ou partes beneficiárias em ações, bem
como o exercício dos direitos conferidos por bônus de subscrição ou opção de compra,
aumento de capital social, com emissão de novas ações.
c) Capitalização de lucros e reservas: parte do lucro líquido ou de reservas para reforço
do capital social.
Redução: excesso e irrealidade.
Órgãos Sociais
•Assembléia Geral;
•Conselho de Administração;
•Diretoria;
•Conselho fiscal.
Assembléia Geral: órgão máximo da S/A de caráter deliberativo, que reúne acionistas com
ou sem direito à voto. A lei exige a realização de assembléia nos 4 meses imediatamente
seguintes ao término do exercício social.
Conselho de Administração: órgão facultativo, colegiado, de caráter deliberativo.
Obrigatório nas S/As abertas, nas de capital autorizado e nas e economia mista.
Diretoria: órgão legal de representação da companhia e de execução das deliberações da
Assembléia Geral e do Conselho de Administração. Diretores não precisam ser acionistas.
São eleitos pelo Conselho de Administração ou Assembléia Geral.
Conselho Fiscal é órgão de existência obrigatória, mas de funcionamento facultativo.
Destina-se à fiscalização dos órgãos de administração.
Administração da Sociedade
Regras aplicáveis ao Conselho de Administração como a Diretoria.
Deveres:
a) de diligência;
b) de lealdade;
c) de informar.
O administrador não é responsável pelas obrigações assumidas pela companhia por ato
regular de gestão, mas responderá por ato ilícito seu, pelos prejuízos que causar seja por
culpa ou dolo.
Poder de Controle
O acionista ou grupo de acionistas vinculados por acordo, titular de direitos de sócio que
lhe assegurem, de modo permanente, a maioria de votos na Assembléia Geral e o poder
de eleger a maioria dos administradores e usa, efetivamente, desse poder para dirigir as
atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia é considerado
acionista controlador.
Ser maioria societária significa possuir ações que lhe garantam a maioria nas decisões
tomadas pelas 3 últimas assembléias.
As ações que dão sustentação ao poder de controle costumam ser negociadas por valor
substancialmente maior que das demais (prêmio de controle).
Acionistas
Participação nos resultados sociais: direito a receber o dividendo, bem como participar
dos resultados da companhia.
Fiscalização da gestão dos negócios sociais: direta e indireta.
Direito de preferência: os acionistas tem direito de preferência na subscrição de ações e
de valor mobiliário.
Direito de retirada: reembolso de ações.
DEBÊNTURES
A emissão das debêntures pode ser feita com a garantia do ativo da empresa emissora e
com ou sem a garantia subsidiária da instituição financeira responsável pelo lançamento
e distribuição no mercado.
O processo de emissão das debêntures, após a definição das necessidades, dos custos
envolvidos, das garantias que podem ser oferecidas e do estudo de viabilidade perante as
demais alternativas de captação de recursos, segue os seguintes passos:
Na CVM, a emissão aprovada recebe um número de registro que será a sua certidão de
nascimento e sua carteira de identidade no conjunto SDT/SND.
O SDT é um sistema integrado ao SND, definido pela Associação Nacional das Instituições
de Mercado Aberto - ANDIMA e operado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira
de Títulos - Cetip.
Aos compradores dos títulos, as debêntures garantem uma remuneração certa num prazo
certo, não dando, como no caso das ações e de acordo com a legislação em vigor, direito
de participação nos lucros da empresa.
Os compradores das debêntures são credores que esperam receber juros periódicos
durante o prazo de emissão do título e esperam receber o reembolso específico do
principal, representado pelo valor nominal da debênture, na data do seu vencimento.
Questionário
O que são debêntures?
As debêntures são valores mobiliários sob a forma de dívida de médio a longo prazo, de
emissão privativa das Sociedades por Ações.
Cada debênture emitida representa uma fração do total da dívida contraída pela
companhia no ato da emissão. Os investidores, também denominados debenturistas, são
representados pelo Agente Fiduciário, cujo principal objetivo é defender o interesse da
comunhão dos debenturistas junto à companhia emissora, à Comissão de Valores
Mobiliários ("CVM") e demais órgãos competentes.
Somente as Sociedades por Ações com registro de companhia aberta junto à CVM podem
efetuar emissão de debêntures para colocação junto ao público em geral. Considera-se
companhia aberta aquela que possui registro junto à CVM para negociação dos valores
mobiliários de sua emissão nas Bolsas de Valores ou no mercado de balcão
Conversíveis: São aquelas que permitem aos seus detentores, observados os prazos e
condições constantes da escritura de emissão, converter seus títulos em ações de
emissão da própria empresa.
Com Garantia Real: São garantidas por bens integrantes do ativo da emissora, ou de
terceiros, sob a forma de hipoteca, penhor ou anticrese. Tais bens ficam indisponíveis
para negociação.
É figura obrigatória nas emissões públicas e, no caso das privadas, somente se existir
fundo de amortização. É o representante dos debenturistas, protegendo seus direitos
junto à emissora.
Companhias Fechadas
Característica do tipo de sociedade anônima em que o capital, representado por ações, é dividido
entre poucos acionistas. Além disso, as ações não são negociáveis em Bolsas de Valores.
Principais Ativos
OPERAÇÕES DE UNDERWRITING
Underwriting
Esquema de lançamento de ações mediante a subscrição pública, para o qual uma
empresa encarrega um intermediário financeiro, que será responsável por sua colocação
no mercado.
Underwriters
Underwriting Firme
No underwriting firme, o intermediário subscreve integralmente a emissão para revendê-la
posteriormente ao público. Nesta forma de contrato, a empresa não tem risco algum, pois
tem a certeza da entrada de recursos, já que o intermediário subscreve para si o total da
emissão. O risco da aceitação ou não do lançamento pelo mercado fica por conta de
intermediário financeiro.
Mercado À Vista
Mercado à Vista é aquele onde as liquidações com ações se processam até três dias úteis após a data
de realização de uma operação com ações.
A Escolha da Ação
O processo de escolha da ação é a mesma para qualquer investidor - pessoa física,
jurídica ou institucional.
As ações sob a óptica de investimento, ou seja, como o emprego de capital com o
objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a resultados imediatos
podem ser divididas em:
"blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez e procura no mercado
de ações por parte dos investidores, em geral de empresas tradicionais, de grande
porte/ âmbito nacional e excelente reputação, cujos preços elevados refletem
estes predicados;
de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade ,
mas de maior risco relativamente às "blue chips", em geral de grande e médio
portes, tradicionais ou não. Seus preços são mais baixos e costumam ser mais
sensíveis aos movimentos de mercado de baixa que aos de alta ( isto é, sobem
depois das "blue chips" e caem antes);
de 3ª linha - são ações com pequena liquidez, em geral de companhias de médio e
pequeno portes - porém não necessariamente de menor qualidade e maior risco
relativamente às de 2ª linha -, cuja negociação caracteriza-se pela
descontinuidade;
de privatização - são ações de companhias colocadas no mercado através de
leilões do Programa Nacional de Desestatização - PND. Algumas das companhias
em processo de privatização podem já ter suas ações negociadas em Bolsas de
Valores, antes mesmo daquele ser completado, tendendo a incrementar sua
liquidez após a conclusão do mesmo.
A Dinâmica das Operações em Bolsa
Tipos de Ordem
Quando o investidor transmite sua ordem a uma corretora junto à qual é cadastrado, esta
tem o dever de executá-la prontamente ao melhor preço disponível - é a ordem a mercado.
Esta é a ordem mais comum, mas há várias outras modalidades. O investidor pode, por
exemplo, fixar um preço determinado ou melhor para sua execução - é a ordem limitada.
Ou poderá fixar apenas a quantidade de títulos, dando uma ordem administrada à
corretora que a executará a seu critério.
A fim de limitar prejuízos, o investidor pode dar a ordem fixando um preço limite que, se
alcançado pela evolução das cotações, torna a ordem a mercado - é a ordem de "stop".
Há também a possibilidade de vincular a execução de uma operação à execução de outra
previamente definida e oposta (compra versus venda), no mesmo ou em diferentes
mercados - é a ordem casada, que só se efetiva se executadas as duas ordens. De forma
similar, há a ordem de financiamento, na qual o investidor determina a tomada de
posições opostas, também no mesmo ou em outro mercado, porém com prazo de
vencimento distintos.
O investidor pode também fixar o prazo de validade de sua ordem, através da ordem
válida para o dia ou da ordem válida por prazo determinado - expirado o prazo, a ordem é
cancelada. Há, ainda, a ordem válida por prazo indeterminado, cuja validade só termina
com a execução ou cancelamento da ordem.
Por fim, o investidor pode confiar sua carteira de títulos a um administrador, pessoa física
ou jurídica, o qual emitirá uma ordem discricionária, pela qual estabelece condições para
sua execução agregada a outras, efetuando posteriormente a identificação de titulares,
lotes e preços.
Execução
O intermediário financeiro dispõe de profissionais especializados, capacitados a dar
orientações sobre investimentos, receber ordens dos investidores e transmití-las aos
operadores qualificados por ela mantidos nos pregões físicos das Bolsas, ou ainda
encaminhá-las para o pregão eletrônico, o qual também pode ser acessado diretamente
pelos clientes das Corretoras através dos Home Brokers.
Liquidação
Executada a ordem, tem lugar a liquidação física e financeira, processo pelo qual se dá a
transferência da propriedade dos títulos e o pagamento/ recebimento do montante
financeiro envolvido, dentro do calendário específico estabelecido pela bolsa para cada
mercado. No mercado à vista, vigora o seguinte calendário de liquidação:
• D+0 - dia da operação;
• D+1 - prazo para os intermediários financeiros especificarem as operações por
eles executadas junto à bolsa;
• D+2 - entrega e bloqueio dos títulos para liquidação física da operação, caso ainda
não estejam na custódia da CBLC;
• D+3 - liquidação física e financeira da operação.
A liquidação é realizada através de empresas de compensação e liquidação de negócios,
que podem ser ligadas à bolsa ou independentes. A BOVESPA utiliza a CBLC - Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia - para liquidar as operações realizadas em seus
mercados. As corretoras da BOVESPA e outras instituições financeiras são os agentes de
compensação da CBLC, responsáveis pela boa liquidação das operações que executam
para si ou para seus clientes.
Indicadores e Índices do Mercado
As bolsas de valores, coletam, organizam e divulgam uma série de informações sobre os
negócios realizados em cada pregão. Os principais indicadores referem-se a preços e
volumes das ações negociadas, que traduzem a liquidez do mercado. São elaborados
também índices que mostram o comportamento do mercado como um todo ou segmentos
específicos.
O Ibovespa é o índice que acompanha a evolução média das cotações das ações. É o
valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações, constituída em 1968, a
partir de uma aplicação hipotética. A carteira teórica é integrada pelas ações que, em
conjunto, representaram 80% do volume transacionado a vista nos doze meses anteriores
à formação da carteira. Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo,
é feita uma reavaliação quadrimestral, alterando-se a composição e peso da carteira.
Considerando-se seu rigor metodológico e o fato de que a BOVESPA concentra mais de
90% dos negócios do país, trata-se do mais importante índice bursátil disponível,
permitindo tanto avaliações de curtíssimo prazo, como observações de expressivas séries
de tempo.
O Ibovespa é uma ferramenta indispensável para quem investe em ações, quer para
acompanhar o mercado, quer para avaliar comparativamente o desempenho de sua
própria carteira.
A BOVESPA divulga também o IBX-Índice Brasil, índice que mede o retorno de uma
carteira de ações integrada pelas 100 ações mais negociadas e o IEE, índice setorial, que
mede o desempenho das ações do setor elétrico.
Mercado de Balcão
É o onde são negociadas ações de empresas que não têm autorização para operar na
Bolsa de Valores. As operações de compra e venda são, então, fechadas por telefone ou
por um sistema eletrônico de negociação.
Abrangem não apenas negociações com ações como também com outros ativos,
inclusive derivativos. Na medida em que atendem a especificações determinadas pelo
cliente -- não prevista nas negociações em bolsa, -- as operações realizadas no mercado
de balcão também são chamadas "sob medida", "tailor made" ou customizadas (derivada
de customer, "cliente" ).
O ouro sempre foi negociado nas Bolsas de Valores, porém, a partir da criação do
Mercado de Taxas Flutuantes em 1989 e até o contrabando de países vizinhos, passou a
ser o lastro para ARBITRAGENS efetuadas pelo Banco Central do Brasil.
O mercado de ouro, assim como o mercado de ações, integra o grupo dos chamados
mercados de risco já que suas cotações variam segundo a lei da oferta e da procura.
Embora o ouro tenha perdido um pouco de sua importância como meio de pagamento,
ainda tem sua grande importância como referência ou reserva internacional. Isso se dá
devido ao grande risco que as moedas correm, podendo deteriorar-se pela inflação ou
mesmo por crises econômicas provocadas por déficits orçamentários e comerciais.
Com o aumento da importância do ouro nesses mercados , surgiu também um outro tipo
de operação, denominada de "Mútuo Ouro", comumente chamado de " aluguel de ouro".
Mais recentemente o Banco Central do Brasil deixou de fazer as ARBITRAGENS de ouro
por dólares. Permitiu que as instituições do Sistema Financeiro Nacional passassem a
faze-la livremente, inclusive com instituições no exterior. Nos tempos recentes houve
importantes modificações na regulamentação das operações com ouro.
Outro grande centro de negócios é a Bolsa de Mercadorias de Nova York (COMEX) onde
só se opera em mercado futuro. Há também nesta praça um forte mercado de balcão para
o ouro tísico.
As cotações do ouro, no exterior, são feitas em relação à onça troa, que eqüivale a
31,104g
O preço do grama do ouro em reais, calculado a partir do preço da onça em dólares (pela
cotação do dólar flutuante) nos dá um referencial de preços. Tradicionalmente, a cotação
da Bolsa de Mercadorias e Futuros mantém a paridade com este valor referencial variando
2%, em média, para baixo ou para cima.
Existem dois tipos de investidores no mercado de ouro no Brasil:
• o investidor tradicional - que utiliza o ouro como reserva de valor,
• o especulador - que está a procura de ganhos imediatos e de olho na relação
ouro/dólar/ações procurando a melhor alternativa do momento.
§ 2º As negociações com o ouro, ativo financeiro, de que trata este artigo, efetuada nos
pregões das bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhadas, ou no
mercado de balcão com a interveniência de instituição financeira autorizada, serão
consideradas operações financeiras.
§ 1º O transporte do ouro, ativo financeiro, para qualquer parte do território nacional, será
acobertado exclusivamente por nota fiscal integrante da documentação fiscal
mencionada.
Art. 4º O ouro destinado ao mercado financeiro sujeita-se, desde sua extração inclusive,
exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou
relativas a títulos ou valores mobiliários.
Parágrafo único. A alíquota desse imposto será de 1% (um por cento), assegurada a
transferência do montante arrecadado, nos termos do art. 153, § 5º, incisos I e II, da
Constituição Federal.
Art. 5º (Vetado).
Art. 7º A pessoa jurídica adquirente fará constar, da nota fiscal de aquisição, o Estado, o
Distrito Federal, ou o Território e o Município de origem do ouro.
Art. 8º O fato gerador do imposto é a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, efetuada
por instituição autorizada, integrante do Sistema Financeiro Nacional.
Parágrafo único. Tratando-se de ouro físico oriundo do exterior, ingressado no País, o fato
gerador é o seu desembaraço aduaneiro.
Art. 9º A base de cálculo do imposto é o preço de aquisição do ouro, desde que dentro
dos limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação.
Art. 10. Contribuinte do imposto é a instituição autorizada que efetuar a primeira aquisição
do ouro, ativo financeiro.
Art. 11. O imposto será pago até o último dia útil da primeira quinzena do mês
subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.
Parágrafo único. O ganho de capital em operações com ouro não considerado ativo
financeiro será determinado segundo o disposto no art. 3º, § 2º, da Lei nº 7.713, de 22 de
dezembro de 1988.
Alíquota - 1%.
MERCADO DE CÂMBIO
Instituições Autorizadas a Operar
Operações Básicas
Contratos de Câmbio
Taxas de Câmbio
Remessas
SISCOMEX
Questionário
OPERAÇÕES BÁSICAS
CÂMBIO. Operação financeira que consiste em vender, trocar ou comprar valores em
moedas de outros países ou papéis que representem moedas de outros países. Para
essas operações são utilizados cheques, moedas propriamente ditas ou notas bancárias,
letras de câmbio, ordens de pagamento etc. Até o século passado, a maioria das moedas
tinha seu valor determinado por certa quantia de ouro e prata que representavam.
Atualmente não há mais o lastro metálico para servir de relação no câmbio entre as
moedas, e as taxas cambiais são determinadas por uma conjunção de fatores intrínsecos
ao país, principalmente a política econômica vigente.
O câmbio não possui apenas o valor teórico de determinar preços comparativos entre
moedas, mas a função básica de exprimir a relação efetiva de troca entre diferentes
países. A troca de moedas é conseqüência das transações comerciais entre países. No
Brasil, a rede bancária, liderada pelo Banco do Brasil, é a intermediária nas transações
cambiais. Os exportadores, ao receberem moeda estrangeira, vendem-na aos bancos e os
bancos revendem essa moeda aos importadores para que paguem as mercadorias
compradas. Essas transações são sempre reguladas pelo governo, que fixa os preços de
compra e venda das moedas estrangeiras.
Segmentos de Mercado
Modalidades:
As flutuações da taxa cambial apresentam uma série de riscos, pois o mercado de divisas
passa a sofrer variações determinadas também por fatores políticos, sociais e até
psicológicos. Quando um país sofre uma crise de liquidez, por exemplo, o regime de
câmbio livre estimula a especulação com moeda estrangeira, o que eleva excessivamente
sua cotação e agrava sua escassez. Da mesma forma, os importadores passam a utilizar
maior quantidade de divisas (moeda estrangeira) para suas compras, querendo evitar
pagá-las mais caras com o avanço da crise, o que agrava a crise de liquidez.
CÂMBIO MANUAL. A simples troca física da moeda de um pais pela de outro. As
operações manuais de câmbio só se fazem em dinheiro efetivo e restringem-se aos
viajantes e turistas. Nas transações de comércio exterior ou de pais a pais, utilizam-se
divisas sob a forma de letras de câmbio, cheques, ordens de pagamento ou títulos de
crédito.
O Brasil não possui câmbio múltiplo, mas certas regulamentações de natureza cambial
criam efeito semelhante. O dólar para a compra de petróleo, por exemplo, possui valor
inferior ao do cambio oficial, m contrapartida, durante algum tempo a taxação de 25% de
IOF (imposto sobre Operações Financeiras) na compra. de dólares por turistas brasileiros
que viajavam ao exterior criou um dólar mais caro. Estão no mesmo caso a taxação
variável dos produtos de importação (com alíquotas maiores para os chamados
supérfluos e o confisco cambial incidente sobre produtos de exportação (como o café).
Nota:
Algumas das operações aqui tratadas poderão não ser permitidas no Brasil, em virtude
de dispositivos cambiais vigentes.
Os negócios cambiais realizados pelos bancos podem ser efetuados com seus clientes
não-bancários (empresas, particulares etc.) como também com outros bancos (operações
interbancárias).
Uma vez fechados, os contratos devem ser liquidados. Liquidar significa, a rigor, entregar
a moeda estrangeira que foi vendida.
a) Prontos: são aqueles cuja liquidação deve ocorrer em até 2 dias úteis;
b) Futuros: aqueles cuja liquidação deva ser processada em prazo maior que 2 dias úteis.
A maioria dos contratos de exportação é fechada para liquidação futura.
A operação de câmbio é uma operação financeira e, como tal, deve ser realizada pelo
Departamento Financeiro da empresa.
Portanto, faz-se mister que o exportador esteja atento para a escolha do banco com o qual
pretende realizar a operação. Nem sempre o banco que habitualmente supre as suas
necessidades no mercado doméstico pode atendê-lo nas operações internacionais.
Sugere-se, pois, uma avaliação do banco, levando-se em conta alguns aspectos
específicos, tais como:
Além disso, o banco deve ser um parceiro disposto a assessorá-lo, pronto para lhe
apresentar novas alternativas de negócios!
Esta antecipação também pode ser interessante mesmo quando a empresa não tenha
necessidade de caixa. Toma-se o ACC para aplicação dos recursos no mercado financeiro
doméstico, gerando, assim, uma receita adicional à exportação.
Certamente que o exportador, em quaisquer dos casos, deverá estar atento a duas
questões fundamentais:
a) o comportamento do mercado financeiro doméstico; e
b) principalmente, a certeza de que poderá realizar a exportação.
O exportador que vende câmbio futuro deve ter a segurança de que está apto a promover
o embarque da mercadoria e a liquidação da operação, mediante entrega da moeda
estrangeira. Cabe ao banco comprador do câmbio avaliar a capacidade exportadora de
seus clientes antes de com eles realizar a operação de câmbio.
O custo do ACC é composto da correção cambial (+/-), juros internacionais (libor + spread
+ margem do banco) e CPMF.
Neste casos, o câmbio poderá ser fechado para liquidação pronta ou futura.
A trava de câmbio nada mais é que um tipo de aplicação financeira e, como tal, gera o
pagamento de uma remuneração - prêmio - pelo banco ao exportador.
ENTREGA DOS DOCUMENTOS AO BANCO
Uma vez embarcada a mercadoria, os documentos comprobatórios da exportação (em
regra, documentos originais de embarque acompanhados de um saque) deverão ser
entregues ao banco em até 15 dias contados do embarque, respeitado o vencimento, para
esse fim, previsto no contrato de câmbio, quando for o caso. Os documentos, após a
pertinente análise feita pelo banco, serão encaminhados ao exterior para serem entregues
ao importador, conforme o caso, contra pagamento ou contra aceite.
Quando o transporte da mercadoria se der por via aérea ou por via terrestre, o exportador
poderá remeter os documentos originais diretamente ao importador. Admite-se esta
prática, também, quando o transporte for efetuado por via marítima, mas em casos
especiais. Em todas as situações, entretanto, serão entregues ao banco, pelo menos,
cópias dos documentos acompanhados de saque original e da cópia da carta-remessa do
exportador encaminhando os documentos ao importador estrangeiro.
Quando as partes cumprem suas obrigações, diz-se que o contrato está liquidado. Assim,
da mesma maneira em que as partes pactuam a forma através da qual o banco pagará a
moeda nacional ao exportador, também é pactuada a forma através da qual o exportador
entregará a moeda estrangeira ao banco.
No que tange a entrega da moeda estrangeira ao banco, as duas formas de entrega mais
usuais são:
• Crédito em Conta: o exportador fica responsável pela operação até que a moeda
estrangeira seja creditada na conta do banco comprador do câmbio. Neste caso, o banco
somente considerará a operação liquidada após o recebimento da moeda estrangeira,
mediante crédito em sua conta, mantida junto a banco no exterior. Embora a legislação
estabeleça um prazo até o qual as operações devam ser liquidadas (15 dias após a
entrega dos documentos, no caso de operações à vista e 15 dias após o vencimento do
saque, no caso de operações a prazo) a liquidação somente ocorrerá se e quando,
efetivamente, a moeda estrangeira for creditada ao banco.
• Carta de Crédito: sob esta forma de entrega o exportador cumpre, em princípio, suas
obrigações ao entregar ao banco, em ordem, os documentos requeridos pela Carta de
Crédito, evidenciando, pois, ter cumprido todos os seus termos e condições,
independentemente da operação ser à vista ou a prazo. Regularmente, o banco,
considerados os documentos em ordem, deve liquidar a operação no prazo máximo de até
10 dias contados da entrega dos documentos.
ALTERAÇÃO DE CONTRATO
Dos elementos do contrato de câmbio, não podem ser alterados:
• nome do comprador;
• nome do vendedor;
• valor da moeda estrangeira;
• taxa cambial;
• valor em moeda nacional.
PRORROGAÇÃO DE CONTRATO
Os vencimentos nos contratos de câmbio podem ser prorrogados, por consenso das
partes, respeitada a regulamentação vigente. A prorrogação é formalizada,
necessariamente através do SISBACEN, em instrumento próprio, o formulário TIPO 07.
Vale lembrar que os contratos vencidos geram custos adicionais para o exportador.
Em regra, pode ser prorrogado desde que o prazo decorrido, mais o prazo que se
prorroga, não exceda 360 dias, contados da data da contratação do câmbio.
A prorrogação deve ser formalizada no prazo máximo de até 20 dias contados do referido
"prazo para entrega", indicado no contrato de câmbio.
Será admitida a prorrogação do prazo para liquidação para prazos finais maiores que 180
dias contados do embarque quando a operação for realizada ao amparo de seguro de
crédito à exportação, da SBCE.
Contumácia
CANCELAMENTO DO CONTRATO
Os contratos de câmbio, por consenso das partes, podem ser cancelados em até:
• 20 dias contados do vencimento para entrega dos documentos, nos casos em que a
mercadoria não tenha sido embarcada;
• 30 dias contados do vencimento para a liquidação, quando já tiver ocorrido o embarque
da mercadoria.
O exportador deverá promover o acerto de contas com o banco, devolvendo o ACC (se
houver), pagando os juros, a diferença de taxa cambial, se houver (correção do capital) e
outras despesas da operação. O cancelamento de contrato de câmbio, sem que tenha
ocorrido o embarque da mercadoria, gera penalidades para o exportador, tais como o
pagamento de IOF (quando houver ACC) e ENCARGO FINANCEIRO (multa).
POSIÇÃO ESPECIAL
Nos casos em que a mercadoria já tenha sido embarcada e que o cancelamento não seja
possível por falta de pré-requisitos para a sua formalização, exportador e banco podem
promover o acerto de contas (semelhante ao cancelamento). Faz-se uma Alteração de
Contrato de Câmbio, transferindo-o para a Posição Especial (uma espécie de UTI de
contratos). Nesta situação, o contrato pode permanecer por prazo limitado e sua utilização
é proibida para alguns casos.
A Posição Especial tem caráter excepcional e deve ser utilizada com parcimônia, somente
naqueles casos em que não caiba outra solução. Vale lembrar que a sua utilização
indevida, bem como o não cumprimento de prazos acarreta sua reversão automática, por
determinação do Banco Central.
Taxa de repasse é aquela pela qual o Banco Central do Brasil adquire a moeda estrangeira
dos bancos comerciais.
Taxa de cobertura é aquela pela qual o Banco Central do Brasil vende moeda estrangeira
aos bancos comerciais.
Taxas cruzadas vêm a ser as taxas teóricas resultantes da comparação das respectivas
cotações de duas moedas, cotações essas expressas em uma terceira moeda (o dólar
americano, por exemplo).
Digamos que, no mercado cambial norte-americano, o franco suíço esteja cotado a US$
0,231, enquanto o marco alemão está cotado a US$ 0,275. Dividindo-se esses valores, um
pelo outro, vamos obter as seguintes taxas cruzadas.-
• franco suíço/marco: Sw. Fr. 1,00 = DM 0,84
• marco/franco suíço: DM 1,00 = Sw. Fr. 1,19
Quando as transações cambiais são livres, essas taxas cruzadas não deverão diferir
sensivelmente da cotação do franco suíço em Frankfurt ou da cotação do marco alemão
em Zurich.
Taxas livres são aquelas provenientes das condições de oferta e procura de divisas em
um mercado livre de câmbio, admitindo-se, contudo, a possibilidade de uma intervenção
das autoridades monetárias, mediante operações de compra e venda de divisas, com o
objetivo de evitar variações excessivas das taxas.
Taxas oficiais são as determinadas pelas autoridades monetárias, não resultando, assim,
do livre entrechoque das condições de oferta e procura, embora estas possam, em grande
parte, influenciar o pensamento das autoridades monetárias na determinação do nível das
taxas oficiais.
Taxas fixas são aquelas mantidas invariáveis em um determinado nível, seja por
determinação governamental (congelamento da taxa), seja por operações de compra e
venda de divisas por parte das autoridades governamentais sempre que as cotações de
mercado se desviarem das taxas determinadas pelo governo. A taxa fixa poderá coincidir
ou não com o par metálico. Uma pequena variante das taxas fixas seria a taxa estável,
onde é permitida às taxas de câmbio uma certa variação, dentro de pequenos limites.
As autoridades monetárias não intervêm no mercado, a não ser quando é atingido o limite
mínimo ou máximo.
As taxas variáveis, como o próprio nome está dizendo, são aquelas que variam. Podem
ser flexíveis, quando as paridades monetárias são reajustadas gradualmente, dentro de
pequenos intervalos de tempo. E o sistema denominado crawlingpeg. Existe, também,
uma outra taxa variável, que é conhecida por taxa flutuante. Neste caso, não existem
paridades monetárias e as taxas cambiais flutuam livremente, embora possam estar
sujeitas a sofrer intervenções a parte das autoridades monetárias, em caso de autuações
exageradas.
Não é possível dizer-se qual dos dois sistemas taxas fixas ou taxas variáveis) apresenta
maiores vantagens ou desvantagens. Os economistas que se têm dedicado à matéria
divergem bastante nesse ponto, não havendo, pois, um consenso geral. A verdade é que
ambos os sistemas apresentam méritos e deficiências, devendo ser aplicados conforme a
situação econômica de cada país.
Sendo o valor da moeda representado pelo seu poder aquisitivo, a compra de moeda
estrangeira nada mais seria, então, do que a troca de poder aquisitivo nacional por poder
aquisitivo estrangeiro.
Desse modo, o novo tipo de câmbio deve refletir as modificações relativas dos preços em
dois países considerados.
As desvalorizações cambiais têm sido utilizadas por vários países, em épocas diversas,
como uma tentativa de corrigir déficits em suas balanças comerciais
Admitamos que todas essas transações sejam conduzidas unicamente em dólares norte-
americanos (que é o que praticamente ocorre na realidade).
Finalmente, suponhamos, ainda, que o rego, tanto de uma unidade de "A" como "B", seja
igual a US$ 1,00
Teríamos, então:
US$ R$
preço de A....................................1,00 ...........1.000,00
preço de B ...................................1,00 ...........1.000,00
Vamos supor agora, que o governo ceda a uma desvalorização cambial (ou seja,
desvalorize o real em relação ao dólar). Com isso o valor do dólar se elevará em, digamos,
50%.
US$ R$
preço de A.........................1,00............ 1.500,00
preço de B ........................1,00............ 1.500,00
Observa-se que as importações custarão mais reais para o importador brasileiro e que,
por outro lado, os exportadores brasileiros receberão mais reais pelas suas exportações.
Isto poderá levar os exportadores a diminuir o preço de seus produtos em dólares, com o
objetivo de exportar maiores quantidades.
Suponhamos que os preços (em dólares) dos exportáveis diminuam. Como já dissemos,
as quantidades exportadas poderão aumentar. Porém, a menos que a variação da receita
cambial resultante do aumento das quantidades exportadas seja igual ou maior do que a
variação negativa representada pela diminuição dos preços dos exportáveis, a receita
cambial decrescerá. este caso, os dispêndios com divisas na importação terão de diminuir
substancialmente para compensar a diminuição da receita de divisas provenientes da ex-
portação.
A Elasticidade-Preço
No lado das exportações, a situação será pior ainda. A procura de nossos produtos
poderá aumentar, porém, numa proporção menor do que a queda ocorrida nos preços:
Resultado, a receita de exportação diminuirá.
Suponhamos que, ao preço de US$ 1.000, uma empresa exporte 1.000 unidades de uma
mercadoria. Sua receita cambial será, portanto, de US$ 1 milhão. Consideremos, agora,
que tenha havido uma maxidesvalorização cambial. A empresa receberá mais reais por
seus dólares de exportação. Ela resolve, então, diminuir o preço em dólares, com o
objetivo de vender maiores quantidades. Admitamos que o preço seja reduzido para US$
700 e, com isso, a empresa consiga colocar 1.200 unidades. Sua receita cambial será de
US$ 840 mil, inferior, portanto, àquela percebida quando o preço de seu produto era mais
elevado. O mesmo poderão ocorrer com os produtos das demais empresas exportadoras,
provocando redução da receita cambial do país.
Remessas
De Remessa ao Exterior dos Documentos Referentes à Exportação:
Siscomex
As empresas exportadoras podem ter acesso ao SISCOMEX diretamente, a partir de seu próprio
estabelecimento, desde que disponham dos necessários equipamentos e condições de acesso, ou por
meio de:
a) despachantes aduaneiros;
b) rede de computadores colocada à disposição dos usuários pela Secretaria da Receita Federal (salas
de contribuintes);
c) corretoras de câmbio;
d) agências bancárias que realizem operações de câmbio; e
e) outras entidades habilitadas.
Na Exportação
Na Importação
1. Identificar mercados.
2. Selecionar um canal para a exportação.
3. Negociação com o importador no exterior: identificar o importador, fornecer informações sobre
quantidade disponível, aspectos técnicos, condições de venda, prazo de entrega e preço unitário da
mercadoria.
4. A empresa deve fazer uma análise dos preços praticados no país, diferenças cambiais, nível de
demanda, sazonalidades, embalagens, exigências técnicas e sanitárias, custo de transporte e outras
informações que possam ajudar na tomada de decisão sobre a realização da operação.
5. Verificar se a mercadoria necessita de Certificado de Origem ou algum outro certificado adicional.
6. Após o fechamento do negócio, enviar uma fatura pró-forma, na qual devem constar informações
sobre o importador e o exportador, descrição da mercadoria, peso líquido e bruto, quantidade e
preço unitário e total, condição de venda e modalidade de pagamento, meio de transporte e tipo de
embalagem.
7. Confirmação da Carta de Crédito, se esta for a modalidade de pagamento escolhida.
8. Providenciar a emissão dos documentos de exportação ou embarque.
9. Negociar com a instituição financeira autorizada o pagamento em reais ou a conversão da moeda
estrangeira recebida pela aquisição das mercadorias exportadas - contrato de câmbio.
10. Embarque da mercadoria e despacho aduaneiro.
11. Preparação dos documentos pós-embarque: documentos para negociação junto ao banco e
documentos contábeis.
12. Apresentação dos documentos ao Banco do importador.
13. Liquidação do câmbio.
Observações:
a) Se a exportação não for direta, a empresa poderá utilizar consórcios de exportação, tradings
companies, agentes de comércio exterior, empresas comerciais exportadoras, etc.
b) Embora haja outras formas de pagamento, o grau de segurança oferecido pela Carta de Crédito,
torna-a a modalidade de pagamento mais utilizada no comércio internacional.
1. Negociação.
2. Credenciamento do importador na Secex.
3. Credenciamento do importador na Receita Federal.
4. Verificar se a mercadoria necessita de Certificado de Origem ou algum documento especial.
5. Solicitar ao exportador no exterior uma fatura pró-forma.
6. Verificar se a mercadoria tem licenciamento automático no SISCOMEX.
7. Classificar a mercadoria.
8. Solicitar no SISCOMEX a Licença para Importação, através do Registro de Importação.
9. Efetuar o pagamento de todos os impostos devidos, bem como dos demais valores exigidos.
10. Após a obtenção da Licença de Importação, autorizar o embarque da mercadoria no exterior e
providenciar a emissão do seu seguro provisório.
11. Negociação e remessa dos documentos por parte do Banco no exterior para o Banco no Brasil.
12. O Banco no Brasil notifica o importador da chegada da documentação.
13. O importador efetiva ou confirma o pagamento, conforme estabelecido em contrato.
14. O importador retira os documentos.
15. Com a chegada da mercadoria, providenciar o seu despacho aduaneiro no SISCOMEX.
Observações:
a) Toda mercadoria ingressada no país, importada a título definitivo ou não, está sujeita ao
despacho aduaneiro de importação, processado por meio do Sistema Integrado de Comércio
Exterior - SISCOMEX.
c) O pagamento dos impostos incidentes na importação, assim como dos demais valores exigidos
em decorrência da aplicação de direito antidumping, compensatórios ou de salva-guardas deverá
ser efetuado previamente ao registro da Declaração de Importação, por meio de Documento de
Arrecadação Federal - DARF, independentemente da fiscalização aduaneira, em qualquer
agência dos bancos autorizados a arrecadar receitas federais.
g) Despacho Antecipado: Para mercadoria transportada a granel, cuja descarga se realize para
terminais de oleodutos, silos ou depósitos próprios, ou ainda, para veículos apropriados; Para
mercadoria inflamável, corrosiva, radioativa ou que apresente característica de periculosidade;
Para plantas e animais vivos, frutas e outros produtos facilmente perecíveis ou suscetíveis de
danos causados por agentes exteriores; Para papel para a impressão de livros, jornais e
periódicos;
Nota: Controle da entrada de moeda estrangeira em “território nacional”, o contrato de câmbio terá,
sempre, o valor em moeda estrangeira e seu correspondente em moeda nacional, obtido através do
calculo em função da taxa de câmbio.
O exportador deve ter muita atenção ao contratar o câmbio pois após a contratação não poderá mais
ser alterado o exportador e a taxa de câmbio.
QUESTIONÁRIO - CÂMBIO
Existe alguma taxa de câmbio especial para comprar dólares para viagem ao exterior com
finalidade de estudo?
Conforme mencionado anteriormente, as taxas de câmbio são livremente pactuadas entre
o cliente e a instituição de sua preferência, não existindo, portanto, regras do Banco
Central para que alguns tipos de operação tenham obrigatoriamente taxas de câmbio
maiores ou menores.
Instituições
Os agentes econômicos ao participarem deste mercado podem fazê-lo sob dois enfoques, o de hedger
ou o de especulador.
O hedger é o agente que assume uma posição no mercado de futuros contrária à posição assumida no
mercado à vista. Ele, certamente, tem algum tipo de vínculo com a mercadoria objeto da operação. A
operação de Hedge pode, filosoficamente, ser comparada a um seguro.
O especulador, por outro lado, não tem neste mercado o tom pejorativo das bolsas de valores. No
mercado de futuros, ele é quem assume a posição contrária a do hedger, dando liquidez ao mercado,
assumindo os riscos e, evidentemente, procurando realizar seus ganhos.
São Modalidades:
Futuros
Termos
Opções
Swaps
Mercado a Termo
O mercado a termo - mercado onde as liquidações com ações se processam a prazos determinados,
conforme a termo do contrato (30, 60 e 90 dias) .
As operações a termo resultam de um contrato de compra e venda futura de ações que estabelece a
obrigação, por parte do comprador e vendedor, de liquidarem a operação em determinado prazo de
vencimento. Os prazos mais comuns são os de 30, 60 e 90 dias.
Custos
CBLC
Taxa de Liquidação: 0,006% sobre o volume financeiro, cobrado de cada uma das partes.
Taxa de Registro: 0,028% sobre o valor financeiro cobrado de cada uma das partes.
454 Tributação - Imposto de Renda - incide sobre todas as operações, sendo que os
procedimentos são diferenciados para operações financeiras e não financeiras.
Mercado de Opções
O mercado de Opções - instrumento de investimento no mercado de capitais. A opção de compra
de ações é um contrato que confere ao comprador o direito de adquirir, durante a sua vigência, um
lote de ações de determinada empresa a um preço prefixado. Isto significa, por exemplo, que alguém
paga uma determinada quantia ao proprietário de um lote de ações para que ele garanta um preço
de venda determinado (fixo) durante algum tempo. Durante a vigência deste contrato o comprador
poderá, a qualquer tempo concretizar o negócio, pagando o preço combinado, ainda que as ações
estejam sendo negociadas a preço superior. Deste modo, a diferença entre o preço combinado e o
preço de mercado das ações é que vai representar o lucro do comprador.
• Comprador da opção ou titular: aquele que, através do pagamento de um prêmio (preço) à vista
adquire o direito de comprar ou vender o ativo-objeto até (ou) na data do vencimento (o direito de
exercer a opção).
• Vendedor da opção ou lançador: aquele que cede o direito de compra ou venda ao titular,
recebendo, para tal, um prêmio à vista.
• Prêmio: representa o valor do direito, ou seja, o quanto o mercado acha estar valendo o direito
futuro de compra ou venda naquele determinado momento. E a cotação de mercado da opção.
• Preço de exercício: preço pré-determinado no qual o exercício de opção de compra ou venda
ocorrerá.
Mercado Futuro
Mercado em que as partes assumem compromisso de compra e/ou venda para liquidação (física e/ou
financeira) em data futura, tendo como característica básica o sistema de gerenciamento de posições,
que engloba o ajuste diário do valor dos contratos, o qual se constitui em ganho ou prejuízo diário
para as respectivas posições, e as margens de garantia.
Todos os termos (especificações) sob os quais o ativo será transferido são estabelecidos pela bolsa
antes de começar a negociação. Entre estas especificações estão: o ativo objeto (commodity física ou
financeira), o tipo de mercado (futuro, opções etc...), o lote padrão do contrato (US$ 50.000 para
dólar comercial, por exemplo), o formato em que é coado (US$ saca de 60 kg, por exemplo) e o
vencimento.
Opções sobre Disponível: Mercado em que uma parte adquire de outra o direito de comprar -
opção de compra - ou vender - opção de venda - a commodity-objeto de negociação, até ou em
determinada data, por preço previamente estipulado;
Opções sobre Futuro: Mercado em que uma parte adquire da outra o direito de comprar - opção
de compra - ou vender - opção de venda - contratos futuros de uma commodity, até ou em
determinada data, por preço previamente estipulado;
Opções Flexíveis: Semelhantes às opções de pregão, com a diferença de que são as partes que
definem alguns de seus termos, como preço de exercício, vencimento e tamanho do contrato. Essas
opções são negociadas em balcão e registradas na Bolsa via sistema eletrônico, com as partes também
determinando se o contrato de opção de compra ou de venda terá ou não a garantia da Clearing
BM&F;
Termo: Semelhante ao mercado futuro, em que é assumido compromisso de compra e/ou venda
para liquidação em data futura. No mercado a termo, porém, não há ajuste diário nem
intercambialidade de posições, ficando as partes vinculadas uma à outra até a liquidação do
contrato;
Swaps: Como as opções flexíveis, são contratos negociados em balcão e registrados na BM&F via
sistema eletrônico. Nesse caso, as partes trocam um índice de rentabilidade por outro, com o
propósito de fazer hedge, casar posições ativas com posições passivas, equalizar preços, arbitrar
mercados ou até alavancar posições. Para tanto, devem escolher a combinação de variáveis
apropriada a sua operação e definir preço, prazo e tamanho, optando igualmente pela garantia ou
não da Clearing da Bolsa;
1. Conceito de Operação:
Uma mercadoria é definida como qualquer bem ou produto tangível que possa ser comercializado,
compreendendo a maioria dos produtos agrícolas, como café e soja. O termo “commodity” tem sido
usado de forma bem mais abrangente, para incluir diversos ativos financeiros, tais como títulos de
dívida pública, a taxa de câmbio e a taxa de juros. Os contratos futuros, ou simplesmente futuros, são
unidades de negociação que se constituem em acordos legais acertados no recinto de operações de
uma bolsa. Todo contrato futuro implica no compromisso de receber (pelo comprador) e de entregar
(pelo vendedor) o objeto do contrato, em uma data futura preestabelecida. Na prática, apenas um
percentual é liquidado mediante o recebimento ou a entrega da mercadoria física.
À medida que os preços futuros se aproximam do vencimento do contrato, eles convergem para os
preços à vista. Sendo assim, a operação de hedging oferece uma valiosa proteção de preços quer para
quem produz uma determinada commodity quer para quem consome tal commodity. O hedging
torna viável que os agentes econômicos tomem decisões sabendo que estão protegidos contra a
oscilação dos preços. Consequentemente, eles obtêm condições de comercializar seus produtos de
forma eficiente e com melhores expectativas. Além da fixação de um preço antecipado de compra ou
de venda para seu produto, os mercados futuros propiciam ao hedger uma maior possibilidade de
alavancagem financeira, pois os bancos podem incrementar seus empréstimos para empresas cuja
produção tenha sido coberta no mercado futuro, e também com visibilidade de preços sendo um
fator valioso na tomada de decisões dos agentes econômicos.
2. O Papel da Clearing
Toda estrutura da clearing é montada com a finalidade de garantir os negócios para os investidores
finais que realizam as operações na Bolsa. Para dar a segurança necessária, a BM&F assume a
contraparte de todas as operações, oferecendo subsídio o gerenciamento do risco das posições de
todos os participantes de seus mercados.
a) Liquidação de Operações em D+1 - Consiste no volume financeiro liquidado no dia útil seguinte
entre os membros de compensação e a BM&F. Se um dos participantes deixar de honrar seus débitos
referentes ao dia anterior, as providências cabíveis serão tomadas imediatamente, sendo acionado
prontamente todo o processo de execução de garantias.
b) Ajustes Diários - Representa um mecanismo ao qual todos os usuários dos contratos futuros
devem se submeter. Através dele, as posições mantidas são acertadas financeiramente todos os dias,
conforme lucro ou prejuízo em relação ao dia anterior. Com isso, os perdedores liquidam seus
débitos junto a Bolsa, que os transfere aos ganhadores, de forma que todas as posições assumidas
permaneçam ajustadas ao preço corrente do mercado.
O mercado de Opções teve seu desenvolvimento nas bolsas americanas, seu maior impulso decorreu
do surgimento da Chicago Board Options Exchange (CBOE).
As Opções são uma das modalidades operacionais que compõem o mercado de derivativos, que são
instrumentos financeiros que permitem a transferência do risco entre os participantes do mercado.
Este risco acima mencionado refere-se ao risco de mercado, ou seja, aquele que envolve oscilações de
preço.
Definições:
Opções: São contratos financeiros onde são negociados direitos e obrigações sobre um ativo por um
determinado preço até uma data específica.
Ativo Objeto: É o ativo que se está negociando: Ações, Ouro, Taxa de juros, Imóveis, Moedas,
Agropecuários, Energia, etc.
Lançador: É o vendedor da opção, portanto, é aquele que possui obrigações perante o titular.
Opção de Compra: (CALL) Opção que fornece ao seu titular o direito de comprar o Ativo Objeto e
consequentemente ao lançador a obrigação de vender o Ativo Objeto ao titular.
Opção de Venda: (PUT) Opção que fornece o direito ao titular de vender o ativo objeto e ao lançador
da opção a obrigação de comprar o ativo objeto.
Prêmio: É o valor da opção que é negociado entre as partes no pregão viva voz, sistema eletrônico ou
em mercado de balcão. É o valor pago pelo titular para ter um direito e é o valor recebido pelo
vendedor e portanto este terá uma obrigação com o titular.
Preço de Exercício: Preço pelo qual o titular poderá exercer seu direito:
Comprar o ativo objeto se for opção de compra
Vender o ativo objeto se for opção de venda
Definição Completa:
Comprador de uma Opção de Compra: É o titular que tem o direito de comprar o ativo objeto por
um preço de exercício até ou na data de exercício.
Vendedor de uma Opção de Compra: É o lançador, possui a obrigação de vender o ativo objeto por
um preço de exercício até ou na data do exercício.
Comprador de uma Opção de Venda: É o titular que tem o direito de vender o ativo objeto por um
preço de exercício até ou na data de exercício.
Vendedor de uma Opção de Venda: É o lançador, possui a obrigação de comprar o ativo objeto por
um preço de exercício até ou na data de exercício.
Deve-se esclarecer que o detentor da opção além da alternativa de exercer seu direito poderá vender
a opção no mercado zerando assim sua posição na bolsa. Isto é possível pelo fato das opções quando
negociadas em bolsa serem instrumentos intercambiáveis por possuírem padronização. Da mesma
forma o vendedor pode encerrar sua obrigação através de operação reversa (comprando ação).
4- Estratégia de Hedge
Operação em que o produtor assegura, antecipadamente, um determinado preço pelo qual venderá
ou comprará o produto que comercializa no mercado físico.
Essa operação é de vital importância para o mercado de derivativos, pois é nela que está contida a
função econômica desse tipo de mercado, em que os agentes do mercado físico encontram a
possibilidade de programar receitas e despesas futuras em seu negócio.
Dessa forma, o mercado torna-se ferramenta essencial para que esses agentes possam, de maneira
mais eficiente, avaliar seus investimentos.
5 - Operações de Spreads
Trata-se de uma operação em que se assume, simultaneamente, uma posição comprada e uma
posição vendida em dois contratos futuros diferentes. Dessa forma, procura-se ganhar com o
aumento ou diminuição da diferença de preços entre os dois contratos.
As operações de spreads podem envolver, basicamente, contratos futuros relativos a uma commodity
(dois vencimentos diferentes) ou a duas commodities (mesmo vencimento e mercados diferentes).
É uma operação que traz grandes vantagens, como:
Menor risco, pois dependendo dos dois contratos que são escolhidos, existe uma correlação entre eles
e a posição de risco se refere somente à diferença e não às grandes oscilações que os preços dos
diferentes contratos podem sofrer.
Por envolver menor risco, a Bolsa cobra menos margem de garantia para essa operação.
Swaps
Entende-se como swap um contrato de troca de indexadores, que funciona como hedge (proteção),
permitindo conseqüentemente aos participantes do mercado se protegerem dos riscos inerentes aos
ativos que operam.
Esses contratos de swap são bastante flexíveis. As partes envolvidas no processo poderão acertar
entre si quais os indicadores, o prazo e as características acordadas. O mercado financeiro, na
prática, acabou por eleger algumas combinações preferidas.
Um exemplo comum é o do exportador conservador que não gostaria de correr os riscos de uma
oscilação cambial. Isso ocorre porque suas receitas são em dólares e despesas em reais, não
interessando a ele portanto, correr o risco da variação do câmbio. Em virtude dessa situação ele pode
fazer um swap com um contrato de DI contra dólar. Nesse caso o banco assume o risco em dólar e,
em troca, o exportador conta com os juros do DI - que é um ativo corrigido pela taxa diária dos
juros. Outra operação muito comum é a de quem tem uma dívida pós-fixada e quer evitar o risco de
uma alta nos juros. Nessa situação o devedor procura um banco que aceita a troca da taxa pós-fixada
por uma taxa prefixada e assume o risco.
É claro que existe um prêmio de risco embutido. No exemplo do devedor acima, o banco cobrará
uma taxa de juros um pouco mais alta do que a de mercado, para neutralizar o risco que está
correndo.
Após acertados os termos do negócio, o contrato deverá ser registrado ou na CETIP ou na Bolsa de
Mercadorias & Futuros(BM&F). No caso da CETIP, os contratos são todos feitos sem garantia. Já a
BM&F oferece a alternativa dos contratos terem garantias, que incluem depósito de garantias na
própria Bolsa por parte dos envolvidos na operação.
De acordo com a legislação do Banco Central, podem ser usadas taxas de juros, índices de preços,
taxas de câmbio (moedas estrangeiras) e ouro. Portanto, o leque de combinações entre as partes é
grande.
Aval
Fiança
Penhor Mercantil
Alienação Fiduciária
Hipoteca
Fianças Bancárias
Fundo garantidor de Crédito (FGC)
Aval
Aval é a obrigação que uma pessoa assume por outra, a fim de garantir o pagamento de
um título de crédito, aquele que concede o aval se denomina avalista, e a pessoa em favor
de quem é concedido se chama avalizado.
A simples assinatura na parte da frente do título é considerado aval, desde que não se
trate das assinaturas do sacado e sacador.
O aval também pode ser escrito no verso do título, ou em folha anexa, devendo se
exprimir pelos termos "bom para aval" ou qualquer outra equivalente e assinado pelo
avalista.
O avalista é responsável pelo pagamento do título da mesma forma que o avalizado, isto
posto, o credor, na época do vencimento, poderá optar por cobrar diretamente do avalista
o seu crédito.
1. A fiança é um contrato previsto no Código Civil, enquanto que o aval é garantia própria
dos títulos de crédito, a qual ocorre por meio de uma simples declaração de vontade do
avalista.
2. O aval, como regra geral, deve ser lançado diretamente no título, bem como continua
valendo mesmo sendo nula a obrigação do avalizado, exceto se houver vício de forma, já
a fiança é um contrato acessório que depende para sua existência do contrato principal,
desse modo, sendo nula a obrigação do afiançado, se extingue também a obrigação do
fiador.
PENHOR
É nula a cláusula comissória (art. 1.428, CC), permitindo ao credor permanecer com a
coisa empenhada, podendo contudo ocorrer dação em pagamento por acordo após o
vencimento da obrigação.
PENHOR CONVENCIONAL
O penhor convencional exige que as partes acordem sobre o valor e condições de
pagamento do débito, bem como sobre a coisa a ser empenhada, cuja posse é transferida
ao credor.
Não se confunde o negócio que dá origem à dívida com o penhor. Pode subsistir a dívida,
sem a eficácia do penhor, que lhe é acessório.
Em regra, todos os bens móveis alienáveis podem ser objeto de penhor. Excluem-se os
bens inalienáveis e os impenhoráveis. No entanto, como o penhor é decorrente de
negócio bilateral, se o devedor oferece os bens em penhor, de forma livre e espontânea,
em princípio está renunciando à impenhorabilidade, que é benefício instituído pela lei em
seu favor, diferentemente do que ocorre nas hipóteses de inalienabilidade, quando então
o impedimento decorre de lei de ordem pública, sendo inderrogável pela vontade das
partes.
Também ocorrerá o fenômeno do segundo penhor nas hipóteses de penhor legal, quando
a coisa já estava empenhada convencionalmente.
É possível o subpenhor, ou seja, instituído o penhor em favor de um credor, que recebe a
posse, este, por sua vez, institui o penhor em favor de terceiro. O contrato pode proibi-lo.
Proibida a cláusula comissória, uma vez paga a dívida, não pode o credor recusar a
devolução da coisa a quem a empenhou (art. 1.434, CC).
Por outro lado, o credor pode reter a coisa empenhada, até que o indenizem das despesas
devidamente justificadas, que tiver feito, não sendo ocasionadas por culpa sua (art. 1.433,
II, CC).
O credor pode cobrar do devedor os prejuízos decorrentes de vício intrínseco (art. 1.433,
III, CC). Ex.: produtos químicos ou animais bravios.
A devolução da coisa deve vir acompanhada dos frutos e acessões (art. 1.435, IV, CC).
Permanecendo o devedor como proprietário da coisa empenhada, continua com direito
aos frutos e acessões. No entanto, o contrato pode estipular que os frutos servirão para
amortizar ou abater a dívida. Há necessidade de cláusula expressa.
Se permanecer com a coisa, como fiel depositário, por força do contrato, ou autorizado
por lei, imputável é a responsabilidade decorrente do depósito, sujeitando-se à ação
específica no caso de inadimplemento.
Como titular da posse direta da coisa, o credor pignoratício é obrigado à defesa dessa
posse de ataques de terceiros, dando ciência ao dono das circunstâncias que se tornarem
necessárias para o exercício da ação possessória (art. 1.435, II, CC). A omissão nessa
conduta poderá acarretar-lhe responsabilidade por perdas e danos.
Ainda, como pode usufruir da coisa, o credor pignoratício deve imputar o valor dos frutos
que se apropriar, nas despesas de guarda e conservação, nos juros e no capital da
obrigação garantida, sucessivamente nessa ordem (art. 1.435, III, CC).
O credor não pode, por outro lado, ser constrangido a devolver a coisa, ou parte dela,
antes de paga a dívida integralmente. A requerimento do proprietário, pode ser autorizada
judicialmente a venda de parte das coisas empenhadas, suficiente para o pagamento do
credor (art. 1.434, CC).
PENHOR LEGAL
A lei estabelece em favor de determinadas pessoas o chamado penhor legal.
Sem essa relação contratual prévia não se tipifica o penhor legal. No entanto, não é o
contrato que o gera, mas o inadimplemento da obrigação dele decorrrente.
Nessas situações, o credor pode apreender os bens necessários para suportar a dívida
(art. 1.469, CC), antes mesmo de recorrer à autoridade judiciária, sempre que haja perigo
na demora (art. 1.470, CC). Posteriormente, submeterá essa apreensão ao crivo da
homologação legal.
Essa apreensão ainda não constitui propriamente penhor enquanto não homologada, mas
mera pretensão de constituir penhor.
No entanto, para que se torne efetiva a garantia legal, a conta das dívidas será extraída
conforme a tabela impressa, prévia e ostensivamente exposta na casa, dos preços de
hospedagem, da pensão ou dos gêneros fornecidos, sob pena de nulidade do penhor (art.
1.468, CC).
Limita-se ao que estiver guarnecendo o prédio, não podendo ser estendido a outros bens
do devedor. Também não pode o penhor atingir bens que não sejam de propriedade do
devedor locatário, mas de terceiros.
Por outro lado, a situação típica para a penhor legal somente ocorrerá quando o locatário
abandonar o imóvel e o locador imitir-se na posse. Enquanto o locatário exercer a posse,
não pode o locador praticar a justiça de mão própria, apreendendo os bens do imóvel com
violência e transgredindo a proteção possessória, ensejando a intervenção prévia do
Judiciário.
Tomado o penhor, requererá o credor, ato contínuo, a sua homologação judicial (art.
1.471, CC).
A homologação do penhor legal é regulada pelos arts. 874 a 876 do Código de Processo
Civil.
Não se confunde com o direito de retenção, porque o retentor deve estar na posse do
bem, o que não ocorre no penhor legal, em que o credor toma posse da coisa e a retenção
aplica-se a móveis e imóveis, enquanto o penhor legal é reservado a bens móveis.
MODALIDADES ESPECIAIS DE PENHOR
Penhores especiais são os regulados por normas externas ao Código Civil.
Sua característica fundamental é, como regra, prosseguir a posse com o devedor, que
continua utilizando os bens dados em garantia.
Com o novo Código, como não houve revogação específica da legislação civil especial,
haverá questões a serem levantadas como, por exemplo, a manutenção das leis especiais
de penhor perante o novo diploma.
O devedor poderá constituir novo penhor se o credor não financiar a nova safra, em
quantia máxima equivalente à do primeiro gravame. Nesse caso, o segundo penhor terá
preferência sobre o primeiro, abrangendo este apenas o excesso apurado na colheita
seguinte (art. 1.443, parágrafo único, CC).
No tocante ao penhor pecuário, este pode incidir sobre animais que integram a atividade
de pastoril, agrícola ou de laticínios (art. 1.444, CC).
O devedor não poderá alienar os animais empenhados sem o prévio consentimento, por
escrito, do credor (art. 1.445, CC).
Se houver risco de que o devedor aliene o gado empenhado ou que ameace por
negligência a garantia, o credor pode requerer que os animais fiquem sob a guarda de
terceiro, ou exigir o imediato pagamento da dívida (art. 1.445, parágrafo único, CC).
Essa substituição confere uma presunção relativa válida entre as partes, mas que
somente terá eficácia contra terceiros após menção especial no respectivo contrato, que
deverá ser averbada (art. 1.446, parágrafo único, CC).
A prorrogação deve ser averbada à margem do registro (art. 1.439, § 2º, CC).
O penhor rural caracteriza-se pela ausência de tradição real da coisa, pela modalidade
especial de registro, pela fixação de prazos diversos, pelos objetos específicos a que se
destinam e pela possibilidade de emissão de cédula rural pignoratícia (expedida pelo
oficial de registro, a pedido do interessado ? art. 1438, parágrafo único, CC).
Pode ser estabelecido penhor rural ainda que hipotecada a propriedade agrícola,
independentemente de consentimento do credor hipotecário, pois o penhor não prejudica
nem interfere em seu direito, que mantém o direito de preferência.
Tem o credor direito a verificar o estado das coisas empenhadas, inspecionando-as onde
se acharem, por si ou por pessoa que credenciar (art. 1.441, CC).
Se alienar a coisa, mediante autorização, deve repor em bens da mesma natureza, que
ficarão sub-rogados no penhor (art. 1.449, segunda parte, CC).
Como regra geral, em todo penhor cuja posse da coisa permanece com o devedor, o
credor tem o direito de verificar o estado das coisas empenhadas, inspecionando-as onde
se acharem, por si ou por pessoa que credenciar (art. 1.450, CC).
• fazer intimar ao devedor do título que não pague ao seu credor, enquanto durar o
penhor;
O credor pignoratício, como possuidor, responde por prejuízos que causar ao devedor
pignoratício, deixando, por exemplo, prescrever ação de cobrança.
O penhor de crédito não tem eficácia senão quando notificado ao devedor. Por notificado
se tem o devedor que, em instrumento público ou particular, declarar-se ciente da
existência do penhor (art. 1.453, CC).
Se existir vários penhores sobre o mesmo crédito, o devedor só deve pagar ao credor
pignoratício cujo direito prefira aos demais (anterioridade do registro).
Responde por perdas e danos perante os demais credores, o credor preferente que,
notificado por qualquer dos demais credores, não promover oportunamente a cobrança
(art. 1.456, CC).
O devedor deve ser cientificado a quem pagar e uma vez conhecendo o penhor, não
poderá pagar ao beneficiário que consta do título. O titular do crédito empenhado só pode
receber o pagamento com anuência, por escrito, do credor pignoratício, caso em que o
penhor se extinguirá.
O penhor de título de crédito constitui-se mediante instrumento público ou particular ou
endosso pignoratício, com a tradição do título ao credor (art. 1.458, CC).
Penhor de Veículos
Podem ser objeto de penhor os veículos empregados em qualquer espécie de transporte
ou condução (art. 1.461, CC), como automóveis, caminhões, ônibus, carretas, reboques,
tratores, lanchas, barcos, etc, exceto navios e aeronaves, que se sujeitam à hipoteca (art.
1.473, CC).
Pode ser emitida cédula de crédito, conforme lei especial, quando a obrigação garantida é
de pagar quantia em dinheiro (art. 1.462, parágrafo único, CC).
Em todo penhor no qual a coisa não permanece com o credor, este tem o direito de
verificar e examinar seu estado (art. 1.464, CC).
O penhor de veículos somente pode ter prazo máximo de dois anos, prorrogável até o
limite de igual tempo, averbada a prorrogação à margem do registro respectivo (art. 1.466,
CC).
EXTINÇÃO DO PENHOR
Extingue-se o penhor (art. 1.436, CC):
No entanto, o art. 1.436, § 1º, estabelece três hipóteses de presunção relativa de renúncia
ao penhor:
• quando o credor consente na venda particular do penhor sem reserva do preço;
• quando restitui a posse da coisa empenhada ao devedor;
• quando o credor concorda em substituir o penhor por outra garantia.
Salienta-se que a extinção do penhor pode ocorrer por outros modos, como:
Hipoteca
O prazo é o número de anos que você terá para pagar o valor que tomou emprestado.
Para o mesmo valor principal de hipoteca, quanto menor for o prazo, maiores serão os
pagamentos mensais, mas o total de juros que você pagará pelo financiamento será
menor.
Por outro lado, quanto maior for o prazo, menores serão os pagamentos mensais, mas o
total de juros que você pagará pelo financiamento será maior.
Amortização
Durante o prazo do seu financiamento, você pagará a hipoteca fazendo pagamentos
mensais regulares do principal e juros.
Nos primeiros anos do financiamento, a maior parte do dinheiro pago será referente a
juros.
Mais ao final do contrato, a maior parte do dinheiro pago será referente ao principal. Esse
tipo de pagamento é conhecido como amortização.
Parágrafo único. A hipoteca dos navios e das aeronaves reger-se-á pelo disposto em lei
especial.
Art. 1.474. A hipoteca abrange todas as acessões, melhoramentos ou construções do
imóvel. Subsistem os ônus reais constituídos e registrados, anteriormente à hipoteca,
sobre o mesmo imóvel.
Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.
Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for
alienado.
Art. 1.476. O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele,
mediante novo título, em favor do mesmo ou de outro credor.
Art. 1.477. Salvo o caso de insolvência do devedor, o credor da segunda hipoteca, embora
vencida, não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira.
Parágrafo único. Não se considera insolvente o devedor por faltar ao pagamento das
obrigações garantidas por hipotecas posteriores à primeira.
Art. 1.478. Se o devedor da obrigação garantida pela primeira hipoteca não se oferecer, no
vencimento, para pagá-la, o credor da segunda pode promover-lhe a extinção,
consignando a importância e citando o primeiro credor para recebê-la e o devedor para
pagá-la; se este não pagar, o segundo credor, efetuando o pagamento, se sub-rogará nos
direitos da hipoteca anterior, sem prejuízo dos que lhe competirem contra o devedor
comum.
Parágrafo único. Se o primeiro credor estiver promovendo a execução da hipoteca, o
credor da segunda depositará a importância do débito e as despesas judiciais.
Art. 1.479. O adquirente do imóvel hipotecado, desde que não se tenha obrigado
pessoalmente a pagar as dívidas aos credores hipotecários, poderá exonerar-se da
hipoteca, abandonando-lhes o imóvel.
Art. 1.480. O adquirente notificará o vendedor e os credores hipotecários, deferindo-lhes,
conjuntamente, a posse do imóvel, ou o depositará em juízo.
Parágrafo único. Poderá o adquirente exercer a faculdade de abandonar o imóvel
hipotecado, até as vinte e quatro horas subseqüentes à citação, com que se inicia o
procedimento executivo.
Art. 1.481. Dentro em trinta dias, contados do registro do título aquisitivo, tem o
adquirente do imóvel hipotecado o direito de remi-lo, citando os credores hipotecários e
propondo importância não inferior ao preço por que o adquiriu.
§ 1º Se o credor impugnar o preço da aquisição ou a importância oferecida, realizar-se-á
licitação, efetuando-se a venda judicial a quem oferecer maior preço, assegurada
preferência ao adquirente do imóvel.
§ 2º Não impugnado pelo credor, o preço da aquisição ou o preço proposto pelo
adquirente, haver-se-á por definitivamente fixado para a remissão do imóvel, que ficará
livre de hipoteca, uma vez pago ou depositado o preço.
§ 3º Se o adquirente deixar de remir o imóvel, sujeitando-o a execução, ficará obrigado a
ressarcir os credores hipotecários da desvalorização que, por sua culpa, o mesmo vier a
sofrer, além das despesas judiciais da execução.
§ 4º Disporá de ação regressiva contra o vendedor o adquirente que ficar privado do
imóvel em conseqüência de licitação ou penhora, o que pagar a hipoteca, o que, por
causa de adjudicação ou licitação, desembolsar com o pagamento da hipoteca
importância excedente à da compra e o que suportar custas e despesas judiciais.
Art. 1.482. Realizada a praça, o executado poderá, até a assinatura do auto de arrematação
ou até que seja publicada a sentença de adjudicação, remir o imóvel hipotecado,
oferecendo preço igual ao da avaliação, se não tiver havido licitantes, ou ao do maior
lance oferecido. Igual direito caberá ao cônjuge, aos descendentes ou ascendentes do
executado.
Art. 1.483. No caso de falência, ou insolvência, do devedor hipotecário, o direito de
remição defere-se à massa, ou aos credores em concurso, não podendo o credor recusar
o preço da avaliação do imóvel.
Parágrafo único. Pode o credor hipotecário, para pagamento de seu crédito, requerer a
adjudicação do imóvel avaliado em quantia inferior àquele, desde que dê quitação pela
sua totalidade.
Art. 1.484. É lícito aos interessados fazer constar das escrituras o valor entre si ajustado
dos imóveis hipotecados, o qual, devidamente atualizado, será a base para as
arrematações, adjudicações e remições, dispensada a avaliação.
Art. 1.485. Mediante simples averbação, requerida por ambas as partes, poderá prorrogar-
se a hipoteca, até 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfaça esse prazo, só
poderá subsistir o contrato de hipoteca reconstituindo-se por novo título e novo registro;
e, nesse caso, lhe será mantida a precedência, que então lhe competir. (Alterado pela L-
010.931-2004
Art. 1.486. Podem o credor e o devedor, no ato constitutivo da hipoteca, autorizar a
emissão da correspondente cédula hipotecária, na forma e para os fins previstos em lei
especial.
Art. 1.487. A hipoteca pode ser constituída para garantia de dívida futura ou condicionada,
desde que determinado o valor máximo do crédito a ser garantido.
§ 1º Nos casos deste artigo, a execução da hipoteca dependerá de prévia e expressa
concordância do devedor quanto à verificação da condição, ou ao montante da dívida.
§ 2º Havendo divergência entre o credor e o devedor, caberá àquele fazer prova de seu
crédito. Reconhecido este, o devedor responderá, inclusive, por perdas e danos, em razão
da superveniente desvalorização do imóvel.
Art. 1.488. Se o imóvel, dado em garantia hipotecária, vier a ser loteado, ou se nele se
constituir condomínio edilício, poderá o ônus ser dividido, gravando cada lote ou unidade
autônoma, se o requererem ao juiz o credor, o devedor ou os donos, obedecida a
proporção entre o valor de cada um deles e o crédito.
§ 1º O credor só poderá se opor ao pedido de desmembramento do ônus, provando que o
mesmo importa em diminuição de sua garantia.
§ 2º Salvo convenção em contrário, todas as despesas judiciais ou extrajudiciais
necessárias ao desmembramento do ônus correm por conta de quem o requerer.
§ 3º O desmembramento do ônus não exonera o devedor originário da responsabilidade a
que se refere o art. 1.430, salvo anuência do credor.
Art. 1.489. A lei confere hipoteca:
I - às pessoas de direito público interno (art. 41) sobre os imóveis pertencentes
aos encarregados da cobrança, guarda ou administração dos respectivos fundos e
rendas;
II - aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que passar a outras núpcias,
antes de fazer o inventário do casal anterior;
III - ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os imóveis do delinqüente, para
satisfação do dano causado pelo delito e pagamento das despesas judiciais;
IV - ao co-herdeiro, para garantia do seu quinhão ou torna da partilha, sobre o
imóvel adjudicado ao herdeiro reponente;
V - ao credor sobre o imóvel arrematado, para garantia do pagamento do restante
do preço da arrematação.
Art. 1.490. O credor da hipoteca legal, ou quem o represente, poderá, provando a
insuficiência dos imóveis especializados, exigir do devedor que seja reforçado com
outros.
Art. 1.491. A hipoteca legal pode ser substituída por caução de títulos da dívida pública
federal ou estadual, recebidos pelo valor de sua cotação mínima no ano corrente; ou por
outra garantia, a critério do juiz, a requerimento do devedor
Art. 1.492. As hipotecas serão registradas no cartório do lugar do imóvel, ou no de cada
um deles, se o título se referir a mais de um.
Fianças Bancárias
Definição
Garantia de uma obrigação contratada pelo cliente da instituição financeira junto a
terceiros, onde a instituição financeira é o fiador; e o cliente da instituição é o afiançado; e
o terceiro é o favorecido.
Performance.
Valor
Sem valor específico, conforme valor da obrigação a ter garantida e condicionado à
capacidade de pagamento do cliente.
Prazo
Conforme prazo da obrigação a ser garantida.
Encargo
Percentual de comissão calculada com base no valor da fiança fornecida.
Garantias
A critério da instituição financeira, que poderá solicitar garantias para a concessão da
fiança.
A busca de soluções legais e/ou de mercado por parte do Governo e do BC, que
pudessem resolver a desesperadora situação dos clientes daquela falida instituição
financeira, esbarravam na legislação e nos regulamentos vigentes.
Fatos dessa magnitude, põem em risco o sistema financeiro do país como um todo.
(O risco sistêmico é o risco de quebra do sistema financeiro pela perda de confiança dos
correntistas e investidores que, não confiando mais que os bancos guardem e apliquem
adequadamente suas economias correm, todos ao mesmo tempo, para os bancos
sacando suas economias e colocando-as debaixo do colchão. É a tragédia maior que
pode acontecer ao sistema financeiro de um país).
O FGC tem por objetivo garantir os créditos contra instituições financeiras que dele
participam, nas hipóteses de:
• decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição; e,
• reconhecimento, pelo BC, do estado de insolvência da instituição financeira.
O FGC não garante os créditos contra os fundos de investimento, tendo em vista que os
fundos se constituem como empresas independentes e, apenas, são administrados pelas
instituições financeiras
O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição financeira, ou contra todas
as instituições financeiras do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor
máximo de R$ 20.000,00 por CPF/CGC.
É importante frisar e entender que devem ser somados os créditos de cada credor
identificado pelo respectivo CPF/CGC contra todas as instituições do mesmo
conglomerado financeiro.
A garantia proporcionada pelo FGC deve ser custeada por contribuições ordinárias das
instituições financeiras participantes do sistema financeiro nacional .
Assim, com o FGC, o cliente comum de uma instituição financeira pode ficar descansado
pois, no caso dela quebrar, ele não será prejudicado.
Somente, a título de conhecimento, nos Estados Unidos, o seguro de depósitos está a
cargo do Federal Deposit Insurance Corporation - FDIC, agência independente do governo
americano criada em 1933.
O limite segurado pelo FDIC é de US$ 100.000,00 por depositante em conta corrente ou em
conta de poupança.
A busca de soluções legais e/ou de mercado por parte do Governo e do BC, que
pudessem resolver a desesperadora situação dos clientes daquela falida instituição
financeira, esbarravam na legislação e nos regulamentos vigentes.
Fatos dessa magnitude, põem em risco o sistema financeiro do país como um todo.
(O risco sistêmico é o risco de quebra do sistema financeiro pela perda de confiança dos
correntistas e investidores que, não confiando mais que os bancos guardem e apliquem
adequadamente suas economias correm, todos ao mesmo tempo, para os bancos
sacando suas economias e colocando-as debaixo do colchão. É a tragédia maior que
pode acontecer ao sistema financeiro de um país).
O Fundo Garantidor de Créditos - FGC foi criado como uma associação civil sem fins
lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado.
O FGC tem por objetivo garantir os créditos contra instituições financeiras que dele
participam, nas hipóteses de:
O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição financeira, ou contra todas
as instituições financeiras do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor
máximo de R$ 20.000,00 por CPF/CGC.
É importante frisar e entender que devem ser somados os créditos de cada credor
identificado pelo respectivo CPF/CGC contra todas as instituições do mesmo
conglomerado financeiro.
A garantia proporcionada pelo FGC deve ser custeada por contribuições ordinárias das
instituições financeiras participantes do sistema financeiro nacional .
Assim, com o FGC, o cliente comum de uma instituição financeira pode ficar descansado
pois, no caso dela quebrar, ele não será prejudicado.
O limite segurado pelo FDIC é de US$ 100.000,00 por depositante em conta corrente ou em
conta de poupança.
GLOSSÁRIO
A
Ação - título negociável, que representa a menor parcela em que se divide o capital de uma
sociedade anônima.
Ação-objeto - valor mobiliário a que se refere uma opção.
Ação cheia (com) - ação cujos direitos - dividendos, bonificação, subscrição - ainda não foram
exercidos.
Ação escritural - ação nominativa sem a emissão de certificados, mantida em conta de depósito
de seu titular, na instituição depositária que for designada.
Ação golden share - Ação "dourada" é uma classe especial, que detém o direito do controle.
Ação listada em Bolsa - ação negociada no pregão de uma Bolsa de Valores.
Ação Nominativa - ação que identifica o nome de seu proprietário, que é registrado no Livro de
Registro de Ações Nominativas da empresa.
Ação Ordinária - ação que proporciona participação nos resultados econômicos de uma
empresa; confere ao seu titular o direito de voto em assembléia.
Ação Preferencial - ação que oferece a seu detentor prioridade no recebimento de dividendos e
ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso de capital. Em geral não concede direito a
voto em assembléia.
Ação sem valor nominal - ação para a qual não se convenciona valor de emissão,
prevalecendo o preço de mercado por ocasião do lançamento.
Ação vazia (ex) - ação cujos direitos - dividendo, bonificação e subscrição - já foram exercidos.
Acionista - aquele que possui ações de uma sociedade anônima.
Acionista Majoritário - aquele que detém uma quantidade tal de ações com direito a voto que
lhe permite manter o controle acionário de uma empresa.
Acionista Minoritário - aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva - em termos
de controle acionário - de ações com direito a voto.
Ágio - diferença, a maior, entre o valor pago e o valor nominal do título.
Alavancagem - 1) nível de utilização de recursos de terceiros para aumentar as possibilidades
de lucro de uma empresa, aumentando, consequentemente, o grau de risco da operação;
2) possibilidade de controle de um lote de ações, com o emprego de uma fração de seu valor
nos mercados de opções, termo e futuro - enquanto o aplicador se beneficia da valorização
desses papéis, que pode implicar significativa elevação de sua taxa de retorno.
Andar de lado - mercado fraco, sem tendência definida, estagnado. Aplicação emprego da
poupança na aquisição de títulos, com o objetivo de auferir rendimentos.
Apregoação - ato de apregoar a compra ou venda de ações, mencionando-se o papel, tipo, a
quantidade de títulos e o preço pelo qual se pretende fechar o negócio executado por um
operador, representante de sociedade corretora, na sala de negociações (pregão).
Arbitragem - sistemática que possibilita a liquidação física e financeira das operações
interpraças, através da qual a mesma pessoa, física ou jurídica, atuando no mercado à vista,
poderá comprar em uma bolsa e vender em outra, a mesma ação, em iguais quantidades, desde
que haja convênio firmado entre as duas bolsas.
Assembléia Geral Extraordinária - reunião dos acionistas, convocada e instalada na forma da
lei e dos estatutos, a fim de deliberar sobre qualquer matéria de interesse social. Sua
convocação não é obrigatória, dependendo das necessidades específicas da empresa.
Assembléia Geral Ordinária - convocada obrigatoriamente pela diretoria de uma sociedade
anônima para verificação de resultados, leitura, discussão e votação dos relatórios de diretoria e
eleição do conselho fiscal da diretoria. Deve ser realizada até quatro meses após o
encerramento do exercício social.
Ativo financeiro - todo e qualquer título representativo de parte patrimonial ou dívida.
Aumento de capital - incorporação de reservas e ou novos recursos ao capital da empresa.
Realizado, em geral, mediante bonificação, elevação do valor nominal das ações e ou direitos de
subscrição pelos acionistas, ou também, pela incorporação de outras empresas.
Aumento do valor nominal - alteração do valor nominal da ação em consequência de
incorporação de reservas ao capital de uma empresa sem emissão de novas ações.
Aviso de Negociação de Ações - comprovante de operação enviado pela Bolsa de Valores ao
comitente (investidor).
B
Balancete - balanço parcial da situação econômica e do estado patrimonial de uma empresa,
referente a um período de seu exercício social.
Balanço -demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma
entidade jurídica, relativo a um exercício social completo.
Banco Central do Brasil - órgão federal que executa a política monetária do Governo,
administra as reservas internacionais do País e fiscaliza o Sistema Financeira Nacional.
Benefícios - dividendos, bonificações e ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa,
a seus acionistas.
Block-trade - leilão de grande lote de ações nas Bolsas de Valores.
Bloqueio de posição - operação através da qual um aplicador impede o exercício de sua
posição mediante a compra, em pregão, de uma opção da mesma série da anteriormente
lançada.
Blue chip - em geral, ações de empresas tradicionais e de grande porte, com grande liquidez e
procura no mercado de ações.
Bolsa de Valores - associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos básicos são: manter local
ou sistema de negociação eletrônico, adequados à realização, entre seus membros, de
transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; preservas elevados padrões
éticos de negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes.
Bolsa em alta - quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de
fechamento anterior.
Bolsa em baixa - quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de
fechamento anterior.
Bolsa estável - quando o índice de fechamento de determinado pregão está no mesmo nível do
índice de fechamento anterior.
Bonificação em ações (filhotes) - ações emitidas por uma empresa em decorrência de
aumento de capital, realizado por incorporação de reservas e ou de outros recursos, e
distribuídas gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que já possuem.
Bonificação em dinheiro - distribuição aos acionistas, além dos dividendos, de valor em
dinheiro referente a reservas até então não incorporadas.
Bônus de subscrição- título negociável que dá direito à subscrição de novas ações, emitido por
uma empresa, dentro do limite de aumento de capital autorizado em seu estatuto.
Boom - fase do mercado de ações em que o volume de transações ultrapassa, acentuadamente,
os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações.
C
Cadastro de clientes - conjunto de dados e informações gerais sobre a qualificação dos clientes
e das sociedades corretoras.
Caderneta de Poupança - depósito de recursos, em dinheiro, que acumula juros e correção
monetária, cujos recursos são destinados ao financiamento da construção e da compra de
imóveis.
Caixa de registro e liquidação - empresa responsável pela liquidação e compensação das
negociações à vista, a termo e de opções, realizadas em Bolsa.
Calispa - empresa controlada pela Bolsa de Valores de São Paulo. Sua função é compensar e
liquidar financeiramente as operações realizadas na Bovespa.
Call - veja opção de compra de ações.
Capital - é a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma
empresa.
Capital Aberto (companhia de ) - empresa que tem suas ações registradas na Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), e distribuídas entre um determinado número de acionistas, que
podem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão.
Capital autorizado - limite estatutário, de competência de assembléia geral ou do conselho de
administração, para aumentar o capital social de uma empresa.
Capital fechado (companhia de ) - empresa com capital de propriedade restrita, cujas ações
não podem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão.
Capital social- montante de capital de uma sociedade anônima que os acionistas vinculam a
seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma.
Capital social subscrito a integralizar - parcela de subscrição que o acionista deverá pagar, de
acordo com determinação do órgão que autorizou o aumento de capital de uma sociedade.
Capital social subscrito e realizado - montante de capital social acrescido da parcela de
subscrição paga pelo acionista.
Capitalização - ampliação do patrimônio, via reinversão de resultados ou captação de recursos,
pela emissão de ações.
Captação - obtenção de recursos para aplicação a curto, médio e ou longo prazos.
Carteira de ações - conjunto de ações de diferentes empresas, de propriedade de pessoas
físicas ou jurídicas.
Carteira de títulos- conjunto de títulos de renda fixa e variável, de propriedade de pessoas
físicas ou jurídicas.
CATS Bovespa - sistema eletrônico de negociação por terminais, que permite a realização de
negócios, por operadores e corretoras credenciados, nos mercados à vista, a termo e de opções,
com papéis e horários definidos pela Bovespa.
Caução - depósito de títulos ou valores efetuados junto ao credor para garantir o cumprimento
da obrigação assumida.
Cautela - certificado que materializa a existência de um determinado número de ações; também
chamada título múltiplo.
Certificado - documento que comprova a existência e a posse de determinada quantidade de
ações.
Certificado de Depósito - título representativo das ações depositadas em uma instituição
financeira. Algumas empresas do Mercosul são negociadas nas Bolsas de Valores brasileiras
através desse mecanismo.
Certificado de Depósito Bancário (CDB) - títulos emitidos por bancos de investimento e
comerciais, representativo de depósitos a prazo.
Certificado de Desdobro - comprovante do desdobramento de um certificado de ações em
vários outros.
Chamada de Bônus - resgate de bônus pelo emitente, mediante o pagamento antes do
vencimento.
Chamada de Capital - subscrição de ações novas, com ou sem ágio, para aumentar o capital de
uma empresa.
Cisão - é o processo de transferência, por uma empresa, de parcelas de seu patrimônio a uma
ou mais sociedades, já existentes ou constituídas para esse fim, extinguindo-se a empresa
cindida se houver versão de todo o seu patrimônio.
D
Data de exercício da opção - data de registro em pregão da operação de compra ou de venda
à vista das ações-objeto da opção.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Data ex-direito - data em que uma ação começará a ser negociada ex-direito -
dividendo,bonificação e subscrição - na Bolsa de Valores.
Day-trade - conjugação de operações de compra e de venda realizadas em um mesmo dia, dos
mesmos títulos, para um mesmo comitente (investidor), de uma mesma sociedade corretora,
cuja liquidação é exclusivamente financeira.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Debênture - título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando
investimento ou o financiamento de capital de giro.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Debêntures conversíveis em ações - aquelas que, por opção de seu portador, podem ser
convertidas em ações, em épocas e condições pré-determinadas.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Deduções estatutárias - partes dos lucros de uma empresa que, conforme determinação de
seu estatuto social, não é distribuída aos acionistas.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Democratização do capital - processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada se
transfere, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar
e que não mantém, necessariamente, relações entre si, com o grupo controlador ou com a
própria companhia.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Derivativos - são os valores mobiliários cujos valores e características de negociação estão
amarrados aos ativos que lhes servem de referência.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Deságio - diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de compra de um título de
crédito.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Desdobramento de cautelas - sistema de desdobramento de ações, efetuado pelas Bolsas de
Valores, de modo a adequar a quantidade de ações ao lote padrão.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Diferencial - combinação de possíveis compras e vendas de opções sobre a mesma ação-
objeto, porém, de séries diferentes.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Direito de retirada - direito de um acionista de se retirar de uma empresa, mediante o
reembolso do valor de suas ações, quando for dissidente de deliberação de assembléia que
aprovar determinadas matérias definidas na legislação pertinente.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Direito de subscrição - direito de um acionista de subscrever preferencialmente novas ações de
uma sociedade anônima quando do aumento de seu capital.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Direitos -veja Benefícios.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Disclosure - divulgação de informações por parte de uma empresa, possibilitando uma tomada
de decisão consciente pelo investidor e aumentando a sua proteção.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Distribuidora - veja Sociedade Distribuidora.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Dividendo - valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações
possuídas. Normalmente, é o resultado dos lucros obtidos por uma empresa, no exercício
corrente ou em exercícios passados.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Dividendo cumulativo - dividendo que, caso não seja pago em um exercício, se transfere para
outro.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Dividendo pro-rata - dividendo distribuído às ações emitidas dentro do exercício social
proporcionalmente ao tempo transcorrido até o seu encerramento.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
E
Emissão - colocação de dinheiro ou títulos em circulação.
Endosso - transferência da propriedade de um título mediante declaração escrita, geralmente
feita em seu próprio verso.
Especulação - negociação em mercado com o objetivo de ganho, em geral a curto prazo.
Ex-direitos - denominação dada a uma ação que teve exercidos os direitos concedidos por uma
empresa.
Exclusão do direito de preferência - o estatuto da empresa aberta que contiver autorização
para aumento do capital pode prever a emissão, sem direito de preferência, para antigos
possuidores de ações, de debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações.
Execução de ordem - efetiva realização de uma ordem de compra ou venda de valores
mobiliários.
Exercício de opções - operação através da qual o titular de uma operação exerce seu direito de
comprar ou de vender o lote de ações-objeto, ao preço de exercício.
F
Fechamento de posição - operação através da qual o lançador de uma opção, pela compra em
pregão de uma outra da mesma série, ou o titular, pela venda de opções adquiridas, encerram
suas posições ou parte delas. A expressão também é utilizada quando da realização de
operações inversas no mercado futuro.
Fechamento em alta - quando o índice de fechamento for superior ao índice de fechamento do
pregão anterior.
Fechamento em baixa - quando o índice de fechamento for inferior ao índice de fechamento do
pregão anterior.
Filhote - veja Bonificação em Ações.
Fundo de Pensão - conjunto de recursos - proveniente de contribuições de empregados e da
própria empresa, administrados por uma entidade a ela vinculada, cuja destinação é a aplicação
em uma carteira diversificada de ações, outros títulos mobiliários e imóveis.
Fundo Imobiliário - fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo
patrimônio é destinado a aplicações em empreendimentos imobiliários. As quotas desses fundos,
que não podem ser resgatadas, são registradas na CVM, podendo ser negociadas em Bolsas de
Valores ou no mercado de balcão.
Fundo Mútuo de Ações - Carteira Livre - constituído sob a forma de condomínio aberto ou
fechado, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira diversificada de
títulos e valores mobiliários. Deverá manter, diariamente, no mínimo 51% de seu patrimônio
aplicado em ações de emissão das companhias abertas, opções de ações, índices de ações e
opções sobre índices de ações.
Fundo Mútuo de Ações - conjunto de recursos administrados por uma distribuidora de valores,
sociedade corretora, banco de investimento, ou banco múltiplo com carteira de investimento, que
os aplica em uma carteira diversificada de ações, distribuindo os resultados aos cotistas,
proporcionalmente ao número de quotas possuídas.
H
Holding (empresa) - aquela que possui, como atividade principal, participação acionária em
uma ou mais empresas.
I
Índice Bovespa (Ibovespa) - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo que mede a lucratividade
de uma carteira teórica de ações.
Índice de lucratividade - relação entre o capital atual e o inicial de uma aplicação.
Índice Preço/Lucro ou P/L - quociente da divisão do preço de uma ação no mercado, em um
instante, pelo lucro líquido anual da mesma. Assim, o P/L é o número de anos que se levaria
para reaver o capital aplicado na compra de uma ação, através do recebimento do lucro gerado
por uma empresa. Para tanto, torna-se necessário que se condicione essa interpretação à
hipótese de que o lucro por ação se manterá constante e será distribuído todos os anos.
Insider - investidor que tem acesso privilegiado a determinadas informações, antes que estas se
tornem conhecidas do mercado.
Institucional (Investidor) - instituição que dispõe de vultosos recursos mantidos em certa
estabilidade e destinado à reserva de risco ou à renda patrimonial e que investe parte dos
mesmos no mercado de capitais.
Investimento - emprego da poupança em atividade produtiva objetivando ganhos a médio e
longo prazos. É utilizado, também, para designar a aplicação de recursos em algum tipo de ativo
financeiro.
L
Lançador - no mercado de opções, aquele que vende uma opção, assumindo a obrigação de: -
se o titular exercer - vender ou comprar o lote de ações-objeto a que se refere.
Lançamento de opções - operação de venda que dá origem às opções de compra ou de venda.
Lance - preço oferecido em pregão para a compra ou venda de um lote de títulos, através de
representantes das sociedades corretoras.
Leilão especial - sessão de negociação em pregão, em dia e hora determinados pela Bolsa de
Valores em que se realizará a operação.
Letra de Câmbio - título de crédito emitido por sociedade de crédito, financiamento e
investimento, utilizado para o financiamento de crédito direto ao consumidor.
Letra Imobiliária - título emitido por sociedades de crédito imobiliário destinado à captação de
recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis.
Liquidez - maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro.
Lote - quantidade de títulos de características idênticas.
Lote-padrão - lote de títulos de características idênticas e em quantidade prefixada pelas Bolsas
de Valores.
Lote fracionário - quantidade de ações inferior ao lote-padrão.
Lote redondo - lote totalizando um número inteiro de lotes-padrão.
Lucratividade - ganho líquido total propiciado por um título. Em bolsa, o lucro líquido
proporcionado por uma ação, resultante de sua valorização em pregão em determinado período
e do recebimento de proventos - dividendos, bonificações e ou direitos de subscrição -
distribuídos pela empresa emissora, no mesmo intervalo de tempo.
Lucro líquido por ação - ganho por ação obtido durante um determinado período de tempo,
calculado através da divisão do lucro líquido de uma empresa pelo número existente de ações.
M
Margem - montante, fixado pelas Bolsas de Valores, a ser depositado em dinheiro, títulos ou
valores mobiliários, pelo cliente que efetua uma compra ou uma venda a termo ou a futuro, ou
um lançamento a descoberto de opções.
Mercado a termo- mercado onde se processam as operações para liquidação diferida, em geral
após 30, 60 ou 90 dias da data de realização do negócio.
Mercado à vista - mercado onde a liquidação física - entrega dos títulos pelo vendedor - se
processa no segundo dia após a realização do negócio em pregão e a liquidação financeira -
pagamento dos títulos pelo comprador - se dá no terceiro dia útil, posterior à negociação,
somente mediante à efetiva liquidação física.
Mercado de ações - segmento do mercado de capitais que compreende a colocação primária
em mercado de ações novas emitidas pelas empresas e a negociação secundária - em Bolsas
de Valores e no mercado de balcão - das ações já colocadas em circulação.
Mercado de balcão - mercado de títulos sem lugar físico determinado para as transações, as
quais são realizadas por telefone entre instituições financeiras. São negociadas ações de
empresas não registradas em Bolsas de Valores e outras espécies de títulos.
Mercado de capitais- conjunto de operações de transferência de recursos financeiros de prazo
médio, longo ou indefinido, efetuadas entre agentes poupadores e investidores, através de
intermediários financeiros.
Mercado de opções - mercado onde são negociados direitos de compra ou venda de um lote de
valores mobiliários, com preços e prazos de exercícios pré-estabelecidos contratualmente. Por
esses direitos, o titular de uma opção de compra paga um prêmio, podendo exercê-los até a data
de vencimento da mesma ou revendê-los ao mercado. O titular de uma opção de venda paga um
prêmio e pode exercer sua opção apenas na data de vencimento, ou pode revendê-la no
mercado durante o período de validade da opção.
Mercado financeiro - é o mercado voltado para a transferência de recursos entre os agentes
econômicos. No mercado financeiro são efetuadas transações com títulos de prazos médios,
longos e indeterminado, geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo.
Mercado futuro - mercado onde são realizadas operações envolvendo lotes padronizados de
commodities ou ativos financeiros, para liquidação em datas prefixadas.
Mercado primário - onde ocorre a colocação de ações ou outros títulos, provenientes de novas
emissões. As empresas recorrem ao mercado primário para completar os recursos de que
necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expansão ou seu emprego em outras
atividades.
Mercado secundário - onde ocorre a negociação dos títulos adquiridos no mercado primário,
proporcionando a liquidez necessária.
N
Negociação comum - aquela realizada em pregão, entre dois representantes de diferentes
sociedades corretoras, a um preço ajustado entre ambos.
Negociação direta - realizada sob normas especiais por um mesmo representante de sociedade
corretora para comitentes diversos. Os interessados nessa operação devem preencher o cartão
de negociação ou digitar um comando específico - no caso de negociação eletrônica - indicando
que estão atuando como comprador e vendedor ao mesmo tempo.
Negociação por terminais- ver CATS Bovespa.
Nota de corretagem - documento que a sociedade corretora apresenta ao seu cliente,
registrando a operação realizada, com indicação da espécie, quantidade de títulos, preço data do
pregão, valor da negociação, da corretagem cobrada e dos emolumentos devidos.
O
Oferta de direitos- oferta feita por uma empresa a seus acionistas, dando-lhes a oportunidade
de comprar novas ações por um preço determinado, em geral, abaixo do preço corrente do
mercado, e dentro de um prazo relativamente curto.
Oferta pública de compra - proposta de aquisição, por um determinado preço, de um lote
específico de ações, em operação sujeita a interferência.
Oferta pública de venda - proposta de colocação, junto ao público, de um determinado número
de ações de uma empresa.
Opção- contrato que envolve o estabelecimento de direitos e obrigações sobre determinados
títulos, com prazos e condições pré-estabelecidas.
Opção coberta - quando há o depósito, junto a uma Bolsa de Valores, das ações-objeto de uma
opção.
Opção de compra de ações - direito outorgado ao titular de uma opção de, se o desejar,
adquirir do lançador um lote-padrão de determinada ação, por um preço previamente estipulado,
na data de vencimento da opção.
Open Market - qualquer mercado sem local físico determinado e com livre acesso à negociação.
No Brasil, tal denominação se aplica ao conjunto de transações realizadas com títulos de renda
fixa, de emissão pública (LTN, BBC) ou privada (CDB).
Operação caixa - operação através da qual um investidor vende a vista um lote possuído de
ações e o recompra, no mesmo pregão, em um dos mercados a prazo; o custo do financiamento
é dado pela diferença entre os preços de compra e venda.
Operação de financiamento - consiste na compra a vista de um lote de ações e sua venda
imediata em um dos mercados a prazo; a diferença entre os dois preços é a remuneração da
aplicação pelo prazo do financiamento.
Operador CATS - representante de uma sociedade corretora que executa ordens de compra e
de venda de ações e ou opções, através do sistema CATS Bovespa.
Operador de pregão - representante de uma sociedade corretora que executa ordens de
compra e de venda de ações no pregão de uma Bolsa de Valores.
Ordem - instrução dada por um cliente a uma sociedade corretora para a execução de compra
ou de venda de valores mobiliários.
Ordem a mercado- quando só há a especificação da quantidade e das características de um
valor mobiliário. Deve ser efetuada desde o momento de seu recebimento no pregão.
Ordem casada - composta por uma ordem de compra e uma outra de venda de um determinado
valor mobiliário. Sua efetivação só se dará quando ambas puderem ser executadas.
Ordem de financiamento - constituída por uma ordem de compra ou de venda, de um valor
mobiliário em um tipo de mercado e uma outra concomitante de venda ou de compra, de igual
valor mobiliário no mesmo ou em outro mercado com prazos de vencimentos distintos.
Ordem limitada - aquela que deve ser executada por um preço igual ou melhor do que o
especificado pelo comitente.
Oscilação - variação - positiva ou negativa - verificada no preço de um mesmo ativo em um
determinado período de tempo.
Overnight - operações realizadas no Open Market por prazo mínimo de um dia, restritas às
instituições financeiras.
P
Permissionária- sociedade corretora especialmente admitida no pregão de uma Bolsa de
Valores da qual não possui título patrimonial.
Posição em aberto- saldo de posições mantidas pelo investidor em mercados futuros e de
opções.
Poupança - parcela da renda não utilizada para consumo.
Prazo de subscrição - prazo fixado por uma sociedade anônima para que o acionista exerça
seu direito de preferência na subscrição de ações de sua emissão.
Preço de exercício da opção - preço por ação pelo qual um titular terá direito de comprar ou
vender a totalidade das ações-objeto da opção.
Pregão- sessão durante a qual se efetuam negócios com papéis registrados em uma Bolsa de
Valores, diretamente na sala de negociações e ou através do sistema CATS Bovespa.
Pregão eletrônico - veja CATS Bovespa.
Prêmio - preço de negociação por ação-objeto de uma opção de compra ou de venda.
Proventos - veja Benefícios.
Put - veja Opção de venda de ações.
P/L - veja Índice Preço/Lucro.
Q
Quadro de cotações - local no recinto de negociações das Bolsas de Valores onde os diversos
preços e quantidade de ações negociadas são apresentados.
Quota (de fundo ou Clube de Investimento) - parte ideal de um fundo ou Clube de
Investimentos, cujo valor é igual à divisão de seu patrimônio líquido pelo número existente de
quotas.
R
Recibo de subscrição - documento que comprova o exercício do direito de subscrição, passível
de ser negociado em Bolsas de Valores.
Registro em Bolsa - condição para que uma empresa tenha suas ações admitidas à cotação
em uma Bolsa de Valores, desde que satisfaça as normas estabelecidas pela mesma.
S
Sala de negociações - local adequado ao encontro dos representantes de corretoras de valores
e à realização, entre eles, de transações de compra e de venda de ações/opções, em mercado
livre e aberto.
Sobras de subscrição - direitos referentes ao não exercício de preferência em uma subscrição.
Sociedade anônima - empresa que tem o capital dividido em ações, com a responsabilidade de
seus acionistas limitada proporcionalmente ao valor de emissão das ações subscritas ou
adquiridas.
Sociedade corretora - instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de
capitais com títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. É a intermediária
entre os investidores nas transações em Bolsas de Valores. Administra carteiras de ações,
fundos mútuos e clubes de investimentos, entre outras atribuições.
Sociedade distribuidora - instituição auxiliar no Sistema Financeiro Nacional que participa no
sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado primário, colocando-os à venda
junto ao público.
Split - elevação do número de ações representantes do capital de uma empresa através do
desdobramento, com a correspondente redução de seu valor nominal.
Spread - veja Diferencial
Straddle - compra ou venda, por um mesmo investidor, de igual número de opções de compra e
de venda sobre a mesma ação-objeto, com idênticos preços de exercício e datas de vencimento.
Subscrição - lançamento de novas ações por uma sociedade anônima, com a finalidade de
obter os recursos necessários para investimento.
T
Titular de opção - aquele que tem o direito de exercer ou negociar uma opção.
Título patrimonial da Bolsa - desde que autorizada pelo Banco Central, onde deverá
previamente se registrar, a sociedade corretora deverá adquirir um título patrimonial da Bolsa de
Valores em que desejar ingressar como membro.
Trading Post - sistema de negociações contínuas realizadas através de postos de negociações,
tendo como objetivo dar homogeneidade aos trabalhos, em função da quantidade de negócios,
permitindo, assim, distribuir uniformemente o fluxo de operações pelo recinto - sala de
negociações.
U
Underwriters - instituições financeiras especializadas em operações de lançamento de ações no
mercado primário. No Brasil, tais instituições são, em geral: bancos múltiplos ou bancos de
investimentos, sociedades distribuidoras e corretoras que mantém equipes formadas por
analistas e técnicos capazes de orientar os empresários, indicando-lhes as condições e a melhor
oportunidade para que uma empresa abra seu capital ao público investidor, através de
operações de lançamento.
Underwriting - esquema de lançamento de ações mediante subscrição pública para o qual uma
empresa encarrega um intermediário financeiro que será responsável por sua colocação no
mercado.
V
Valor de exercício da opção - preço de exercício por opção, multiplicado pelo número de ações
que compõem o lote-padrão de uma opção.
Valor intrínseco da opção - diferença, quando positiva, entre o preço a vista de uma ação-
objeto e o preço de exercício da opção, no caso de uma opção de compra, e entre o preço de
exercício e o preço a vista, no caso de uma opção de venda.
Valor nominal da ação - valor mencionado no estatuto social de uma empresa e atribuído a
uma ação representativa de seu capital.
Valor patrimonial da ação - resultado da divisão entre o patrimônio líquido e o número de ações
da empresa.
Valor Unitária da Ação - quociente entre o valor do capital social realizado de uma empresa e o
número de ações emitidas.
Variação - diferença entre os preços de um determinado título em dois instantes considerados.
Venda em margem - venda a vista, de ações obtidas por empréstimo, pelo investidor, junto a
uma sociedade corretora que opere em bolsa. É uma modalidade de operação da Conta
Margem.
Volatilidade - indica o grau médio de variação das cotações de um título em um determinado
período.
Voto - direito que tem o proprietário de ações ordinárias - ou preferenciais não destituídas dessa
faculdade - de participar das deliberações nas assembléias gerais.