Este documento discute a dignidade e liberdade da pessoa humana segundo a doutrina católica. Resume que Deus dotou o homem de razão e liberdade para que pudesse livremente aderir a seu Criador. A liberdade alcança a perfeição quando ordenada a Deus e torna o homem responsável por seus atos voluntários. Cristo libertou a humanidade do pecado por meio de sua cruz, restaurando a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
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Este documento discute a dignidade e liberdade da pessoa humana segundo a doutrina católica. Resume que Deus dotou o homem de razão e liberdade para que pudesse livremente aderir a seu Criador. A liberdade alcança a perfeição quando ordenada a Deus e torna o homem responsável por seus atos voluntários. Cristo libertou a humanidade do pecado por meio de sua cruz, restaurando a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
Este documento discute a dignidade e liberdade da pessoa humana segundo a doutrina católica. Resume que Deus dotou o homem de razão e liberdade para que pudesse livremente aderir a seu Criador. A liberdade alcança a perfeição quando ordenada a Deus e torna o homem responsável por seus atos voluntários. Cristo libertou a humanidade do pecado por meio de sua cruz, restaurando a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
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Este documento discute a dignidade e liberdade da pessoa humana segundo a doutrina católica. Resume que Deus dotou o homem de razão e liberdade para que pudesse livremente aderir a seu Criador. A liberdade alcança a perfeição quando ordenada a Deus e torna o homem responsável por seus atos voluntários. Cristo libertou a humanidade do pecado por meio de sua cruz, restaurando a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
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Catecismo da Igreja Católica
TERCEIRA PARTE - A VIDA EM CRISTO
PRIMEIRA SEÇÃO A VOCAÇÃO DO HOMEM: A VIDA NO ESPÍRITO CAPÍTULO I A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
“É para a liberdade que Cristo nos libertou”
(Gl 5,1). ARTIGO 3 A LIBERDADE DO HOMEM
§1730 Deus criou o homem dotado de razão e lhe
conferiu dignidade de uma pessoa agraciada com a iniciativa e o domínio de seus atos. “Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão” (Eclo 15,14), para que pudesse ele mesmo procurar seu Criador e, aderindo livremente a Ele, chegar à plena e feliz perfeição[1].
O homem é dotado de razão e por isso é semelhante
a Deus: foi criado livre e senhor de seus atos[2] .
I. Liberdade e responsabilidade
§1731 A liberdade é o poder, baseado na razão e
na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A
[1] Concílio Vaticano II, Constituição pastoral
Gaudium et spes, 17: AAS 58 (1966) 1037 [2] Santo Irineu de Lião, Adversus haereses, 4, 4, 3: SC 100, 424 (PG 7, 983). liberdade é, no homem, uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.
§1732 Enquanto não se tiver fixado
definitivamente em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Toma-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito.
§1733 Quanto mais pratica o bem, mais a pessoa
se toma livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso de liberdade e conduz à “escravidão do pecado”[3].
§1734 A liberdade torna o homem responsável
por seus atos, na medida em que forem voluntários. O progresso na virtude, o [3] Rm 6,17 Graças a Deus que vós, depois de terdes sido escravos do pecado, passastes a obedecer, de coração, ao ensino ao qual Deus vos confiou. conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre seus atos.
§1735 A imputabilidade e a responsabilidade de
uma ação podem ficar diminuídas ou suprimidas pela ignorância, inadvertência, violência, medo, hábitos, afeições imoderadas e outros fatores psíquicos ou sociais.
§1736 Todo ato diretamente querido é imputável
a seu autor:
Assim, o Senhor pergunta a Adão, após o pecado no
jardim: “O que fizeste?” (Gn 3, 13). O mesmo pergunta a Caim[4]. A mesma pergunta faz o profeta Natã ao rei Davi, após o adultério com a mulher de Urias e o assassinato deste[5].
[4] Gn 4,10 “Que fizeste?”, perguntou Ele. “Do solo
está clamando por mim a voz do sangue do teu irmão! [5] 2Sm 12,7 Natã disse a Davi: “Esse homem és tu! Assim fala o SENHOR, o Deus de Israel: Eu te ungi como rei de Israel e salvei-te das mãos de Saul. 8Dei-te a casa do teu senhor e pus nos teus braços as mulheres do teu senhor. Entreguei-te a casa de Israel e de Judá. E, se isso te parecer pouco, vou acrescentar outros favores. 9Por que Uma ação pode ser indiretamente voluntária quando resulta de uma negligência quanto a alguma coisa que deveríamos saber ou fazer, por exemplo, um acidente ocorrido por ignorância do código de trânsito.
§1737 Um efeito pode ser tolerado sem ser
querido pelo agente, por exemplo, o esgotamento desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o que lhe desagrada? Feriste à espada Urias, o heteu, fazendo-o morrer pela espada dos amonitas, para fazer de sua mulher a tua esposa. 10 Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para fazer dela a tua esposa. 11Assim diz o SENHOR: Da tua própria casa farei surgir o mal contra ti. Tomarei as tuas mulheres sob os teus olhos e as darei a um outro, que se aproximará das tuas mulheres à luz deste sol. 12Tu fizeste tudo às escondidas. Eu, porém, farei o que digo diante de todo o Israel, e o farei à luz do sol”. 13Davi disse a Natã: “Pequei contra o SENHOR”. Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o SENHOR perdoou o teu pecado: não precisas morrer! 14Entretanto, por teres assim causado desprezo da parte dos inimigos do SENHOR, o filho que te nasceu vai morrer”. 15E Natã voltou para a sua casa. O SENHOR feriu o filho que a mulher de Urias tinha dado a Davi, e ele adoeceu gravemente. da mãe à cabeceira de seu filho doente. O efeito ruim não é imputável se não foi querido nem como fim nem como meio de ação, como poderia ser o caso de morte sofrida por alguém quando tentava socorrer uma pessoa em perigo. Para que o efeito ruim seja imputável, é preciso que seja previsível e que o agente tenha a possibilidade de evitá-lo, como, por exemplo, no caso de um homicídio cometido por motorista embriagado.
§1738 A liberdade se exerce no relacionamento
entre os seres humanos. Toda pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser livre e responsável. Todos devem a cada um esta obrigação de respeito. O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, sobretudo em matéria moral e religiosa[6]. Este direito deve ser reconhecido civilmente e protegido nos limites do bem comum e da ordem pública[7]. [6] Cf Concílio Vaticano II, Declaração Dignitatis humanae, 2: AAS 58 (1966) 930 [7] Cf Concílio Vaticano II, Declaração Dignitatis humanae, 7: AAS 58 (1966) 934-935 II. A liberdade humana na economia da salvação
§1739 Liberdade e pecado. A liberdade do
homem é finita e falível. De fato, o homem falhou. Pecou livremente. Recusando o projeto do amor de Deus, enganou-se a si mesmo, tornou-se escravo do pecado. Esta primeira alienação gerou outras, em grande número. Desde suas origens, a história comprova os infortúnios e opressões nascidos do coração do homem por causa do mau uso da liberdade.
§1740 Ameaças à liberdade. O exercício da
liberdade não implica o direito de dizer e fazer tudo. É falso pretender que “o homem, sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos[8]. Por sua vez, as condições de ordem econômica e social, política e cultural requeridas para um justo exercício da liberdade são muitas vezes desprezadas e violadas. Estas [8] Congregação pela Doutrina da Fé, Instrução Libertatis conscientia, 13: AAS 79 (1987) 559 situações de cegueira e injustiça prejudicam a vida moral e levam tanto os fortes como os fracos à tentação de pecar contra a caridade. Fugindo da lei moral, o homem prejudica sua própria liberdade, acorrenta-se a si mesmo, rompe a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina.
§1741 Liberdade e salvação. Por sua gloriosa
cruz, Cristo obteve a salvação de todos os homens. Resgatou-os do pecado que os mantinha na escravidão. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). Nele comungamos da “verdade que nos torna livres”[9]. O Espírito Santo nos foi dado e, como ensina o apóstolo, “onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a liberdade” (2Cor 3,17). Desde agora participamos da “liberdade da glória dos filhos de Deus”[10].
§1742 Liberdade e graça. A graça de Cristo não
[9] Jo 8,32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos
tornará livres”. [10] Rm 8,21 Também a própria criação espera ser libertada da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória dos filhos de Deus. entra em concorrência com nossa liberdade quando esta corresponde ao sentido da verdade e do bem que Deus colocou no coração do homem. Ao contrário, como a experiência cristã o atesta, - sobretudo na oração, quanto mais dóceis formos aos impulsos da graça, tanto mais crescem nossa liberdade intima e nossa segurança nas provações e diante das pressões e coações do mundo externo. Pela obra da graça, o Espírito Santo nos educa à liberdade espiritual, para fazer de nós livres colaboradores de sua obra na Igreja e no mundo.
“Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo
obstáculo, para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos a vosso serviço”[11].
RESUMINDO
§1743 “Deus deixou o homem nas mãos de sua
própria decisão” (Eclo 15,14), para que pudesse livremente aderir a seu Criador e chegar, assim, à
[11] Domingo XXXII do Tempo comum, Coleta: Missal
Romano (Livraria Editora Vaticana 1993) p. 278 feliz perfeição[12] .
§1744 A liberdade é o poder de agir ou não agir,
praticando, então, a pessoa atos deliberados. Ela alcança a perfeição de seu ato quando está ordenada para Deus, o sumo Bem.
§1745 A liberdade caracteriza os atos
propriamente humanos. Torna o ser humano responsável pelos atos dos quais é voluntaria- mente autor. Seu agir deliberado é algo propriamente seu. §1746 A imputabilidade ou responsabilidade de uma ação pode ser diminuída ou suprimida pela ignorância, violência, medo e outros fatores psíquicos ou sociais.
§1747 O direito ao exercício da liberdade é uma
exigência inseparável da dignidade do homem, sobretudo em matéria religiosa e moral. Mas o exercício da liberdade não implica o suposto direito de tudo dizer e fazer.
[12] Cf Concílio Vaticano II, Constituição pastoral
Gaudium et spes, 17,1: AAS 58 (1966) 1037 §1748 “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
Hoje Livre Sou
Ministério Adoração e Vida Composição: Rodrigo Pires / Walmir Alencar
Presença forte em mim, eu posso dizer: habitas aqui
Porque escravo eu fui e hoje eu sou mais livre aos teus pés Sentido na vida a minhalma encontrou Tua mão poderosa veio e me levantou Agora eu posso declarar Hoje livre sou!
Tenho sede da tua graça, cada dia mais
Sou mais forte e vou mais longe quando aqui estás Com palavras de amor te adoro,Senhor Hoje livre sou
Meu tesouro, minha herança, meu Supremo Bem
Nem tribulações nem dor podem nos separar E jamais irão romper o que o amor selou Hoje livre sou