S04 - AT - Distribuicao Agua PDF

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SANEAMENTO

Aula 11 - Sumrio

AULA 11
REDE DE ABASTECIMENTO DE GUA
Funes e tipos de redes de abastecimento.
Topologia da rede.
Formulao das condies de equilbrio
hidrulico: Equaes dos troos e equaes
dos ns. Equaes das malhas.

Saneamento [A11.1]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio de gua

Rede de distribuio de gua: um sistema de


tubagens e elementos acessrios instalados na via
pblica, em terrenos da entidade distribuidora ou em
outros sob concesso especial, cuja utilizao
interessa ao servio pblico de abastecimento de
gua potvel.

Ramal domicilirio: tubagem que


assegura o abastecimento predial de
gua, desde a rede geral pblica at
ao limite da propriedade a servir.

A rede geral de distribuio alimenta, por meio de ramais domicilirios, os


diversos edifcios ou instalaes a servir.
Saneamento [A11.2]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio de gua/ Traado em Planta

Saneamento [A11.3]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Classificao

Redes Ramificadas
s h um percurso possvel entre o
reservatrio e qualquer ponto da rede

Vantagens:

requer menor nmero de acessrios;


permite que se adoptem os dimetros econmicos;
dimensionamento hidrulico simples.

Inconvenientes:

acumulao de sedimentos nos pontos terminais;


no caso de avaria todo o abastecimento interrompido para jusante;
presso insuficiente no caso de aumento (ou variao) das solicitaes de
consumo.

Saneamento [A11.4]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Classificao

Redes Emalhadas (ou malhadas)


as condutas fecham-se sobre si mesmas
constituindo malhas (circuitos fechados);

Vantagens:

permite escoamento bidireccional;


no caso de avaria numa tubagem, no se interrompe o escoamento para jusante;
efeitos pouco significativos, em termos de presso, quando ocorrem grandes
variaes de consumos.

Inconvenientes:

exige uma maior quantidade de tubagens e acessrios;


o clculo hidrulico mais complexo.
Saneamento [A11.5]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Topologia

Reservatrio : ponto de alimentao ou de consumo pontual que se caracteriza por


condicionar as cotas piezomtricas na rede de distribuio;

N : ponto de alimentao ou de consumo pontual, ou de ligao de dois ou


mais trechos;
Trecho : segmento de conduta que ligam dois ou mais ns (de cota piezomtrica
fixa ou condicionada) e que se caracteriza por ter um caudal constante
ou uniformemente distribudo;

Malha : conjunto de trechos que forma um circuito fechado.

Saneamento [A11.6]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Classificao

Redes Ramificadas Redes Emalhadas Redes Mistas

T = 8 + 1 -1 = 8 T = 10 + 4 + 2 -1 = 15 T = 21 + 4 + 2 -1 = 26

Trechos (T) = 8 Trechos (T) = 15 Trechos (T) = 26


Ns de juno (N) .. = 8 Ns de juno (N) .. = 10 Ns de juno (N) .. = 21
Reservatrios (F). = 1 Reservatrios (F). = 2 Reservatrios (F). = 2
Malhas naturais (M) .. = 0 Malhas naturais (M) .. = 4 Malhas naturais (M) .. = 4
Malhas imaginrias = 0 Malhas imaginrias = 1 Malhas imaginrias = 1

T = M + N + F -1
Saneamento [A11.7]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes dos Troos

Os caudais em cada troo so as incgnitas (T incgnitas)

Equaes dos Ns

As cotas piezomtricas em cada n so as incgnitas (N incgnitas)

Equaes das Malhas

As correces de caudal em cada malha so as incgnitas (M+F-1 incgnitas)

T = M + N + F -1

Saneamento [A11.8]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes dos Troos


Equao da continuidade em cada n (lei dos ns)
NC

Q
i 1
ij Cj

ou
C j 0 Sada de caudal N equaes lineares da
Q Qij div C j continuidade
C j 0 Entrada de caudal
ij conv

Equao da conservao da energia (lei das malhas)


NT1 NT1

H
i 1
i 0 C Q
i 1
i
n
i 0 Malha 1

...
NTM NTM M+F-1 equaes no lineares
Hi 0
i 1
CiQin 0
i 1
Malha M da conservao da energia

...
NT( M F 1 ) NT( M F 1 )
T = M + N + F -1
H
i 1
i Z C Q
i 1
i
n
i Z Malha (M+F-1)

Saneamento [A11.9]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes dos Troos - Exemplo N C2


(2)
Q12 Q23
Os caudais em cada troo so as (0)
(1)
incgnitas (neste caso, 4 incgnitas)
Q01 C1 C3
Q13 (3)

Q01 - Q12 - Q13 + 0 = C1

0 + Q12 + 0 - Q23 = C2 3 equaes lineares da


continuidade lineares

0 + 0 + Q13 + Q23 = C3

0 + K12 ( Q12 )n - K13( Q13 )n + K23( Q23 )n = 0 1 equao no linear da


conservao da energia

Saneamento [A11.10]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes dos Ns
Equao da continuidade em cada n (lei dos ns)

Q ij conv Qij div C j


Para a frmula de Manning tem-se:
1/ 2
H Hj
Qij K ij Sij Rij2 / 3 J ij1/ 2 K ij Sij Rij2 / 3 i
L
ij
1/ 2
Hi H j
Qij
C
ij
Substituindo nas equaes da continuidade tem-se:

H H 1/ n
H H 1/ n

i j
i j
Cj N equaes no

Cij Cij
conv div lineares

Saneamento [A11.11]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes dos Ns - Exemplo N C2


(2)
As cotas piezomtricas em cada n so Q12 Q23
(0)
as incgnitas (3 incgnitas) (1)

Q01 - Q12 - Q13 + 0 = C1 Q01 C1 C3


Q13 (3)
0 + Q12 + 0 - Q23 = C2
0 + 0 + Q13 + Q23 = C3

1/ n 1/ n 1/ n
N H1 H H2 H H3
1 1 C1
C 01 C12 C13

1/ n 1/ n 3 equaes da
H1 H 2 H H3
2 C2 continuidade no lineares
C 12 C 23

1/ n 1/ n
H1 H 3 H H3
2 C3
C 13 C 23

Saneamento [A11.12]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes das Malhas

Considera-se que Qoi so os caudais arbitrados, de forma a obedecer s


equaes da continuidade. nos diferentes trechos da rede (i=1,2,,T), em que T
o nmero de trechos.

n
NT1
M

i 1
Ci Qoi Q j 0
J 1
Malha 1

...
n
NTM
M

i 1
C i

Qoi
J 1
Q j 0

Malha M

M+F-1 equaes no
... lineares
n

NT( M F 1 ) M

i 1
C1 Qoi Q j Z F 1
J 1
Malha (M+F-1)

Saneamento [A11.13]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Formulao do Equilbrio Hidrulico

Equaes das Malhas - Exemplo


N C2
(2)
(0) C1 Q12 Q23
Q1
As correces de caudal cada malha so
Q01 (1)
as incgnitas (M + F - 1 incgnitas) C3
Q13
Q14 (3)
Q2

Q43
(4) C4

K12 (Q012 + Q1 )n + K23 (Q023 +Q1 )n + K13 ( -Q013 + Q1 - Q2 )n =0

K13(Q013 + Q2 - Q1 )n + K43 ( -Q043 + Q2 )n + K14 ( -Q014 + Q2 )n =0

2 equaes no lineares

Saneamento [A11.14]
SANEAMENTO
Aula 12 - Sumrio

AULA 12
REDE DE ABASTECIMENTO DE GUA
Apresentao do EPANET: instalao e tutorial
(insero de dados no EPANET).
Traado em Planta.
Procedimentos de converso de ficheiros DXF
para ficheiros INP (Utilizao do DXF2EPA).

Saneamento [A12.1]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Dimensionamento Hidrulico / EPANET 2.0

ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY

um programa de computador que permite


executar simulaes estticas e dinmicas do
comportamento hidrulico e de qualidade da
gua de sistemas de distribuio em presso.

Permite obter:

caudal em cada tubagem;


presso em cada n;
altura em cada reservatrio de nvel varivel;
concentrao de substncias na rede;
idade da gua;
rastreio da origem da gua.

Links:
EPA: http://www.epa.gov/ORD/NRMRL/wswrd/epanet.html#Description
LNEC: http://www.dha.lnec.pt/nes/epanet/#Downloads

Saneamento [A12.2]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Implantao

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 24


1 - A implantao das condutas da rede de distribuio em
arruamentos deve fazer-se em articulao com as
restantes infra-estruturas e, sempre que possvel, fora
das faixas de rodagem;

2- As condutas da rede de distribuio devem ser


implantadas em ambos os lados dos arruamentos,
podendo reduzir-se a um quando as condies tcnico-
econmicas o aconselhem, e nunca a uma distncia
inferior a 0,80 m dos limites das propriedades;

3 - A implantao das condutas deve ser feita num plano


superior ao dos colectores de guas residuais e a uma
distncia no inferior a 1 m, de forma a garantir
proteco eficaz contra possvel contaminao,
devendo ser adoptadas proteces especiais em caso
de impossibilidade daquela disposio.

Saneamento [A12.3]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Profundidade

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 25

1 - A profundidade de assentamento das condutas no deve ser inferior a


0,80 m, medida entre a geratriz exterior superior da conduta e o nvel do
pavimento;

2 - Pode aceitar-se um valor inferior ao indicado desde que se protejam


convenientemente as condutas para resistir a sobrecargas ou a
temperaturas extremas;

3 - Em situaes excepcionais, admitem-se condutas exteriores ao


pavimento desde que sejam convenientemente protegidas mecnica,
trmica e sanitariamente.

Saneamento [A12.4]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Cadastro

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 9

1 - Na elaborao de estudos de sistemas de


distribuio de gua deve ter-se em considerao
os elementos constantes dos respectivos cadastros.

2 - Os cadastros devem estar permanentemente


actualizados e conter, no mnimo:
a) A localizao em planta das condutas, acessrios e instalaes complementares,
sobre carta topogrfica a escala compreendida entre 1:500 e 1:2 000, com
implantao de todas as edificaes e pontos importantes;
b) As seces, profundidades, materiais e tipos de junta das condutas;
c) A natureza do terreno e condies de assentamento;
d) O estado de conservao das condutas e acessrios;
e) A ficha individual para os ramais de ligao e outras instalaes do sistema.

3 - Os cadastros podem existir sob a forma grfica tradicional ou


informatizados.
Saneamento [A12.5]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Sistemas de Informao Geogrfica

Saneamento [A12.6]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Introduo do Traado em Planta e topologia da rede no EPANET
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

O EPANET permite vrias formas de introduo de dados, nomeadamente:

1. A introduo de uma rede esquemtica no prprio EPANET (seguir


manual do EPANET);

2. A introduo de uma rede desenhada no prprio EPANET (seguir


manual do EPANET) utilizando como imagem de fundo um ficheiro do
tipo metafile (seguir captulo 7 do manual EPANET);

3. Introduzir um ficheiro de Autocad com lines (e polylines) escala


adequada e transform-lo com o utilitrio DXF2EPA num ficheiro tipo
*.INP (ficheiro ASCII lido pelo EPANET);

4. Introduzir um ficheiro de Excel com o formato dos ficheiros *.INP e


export-lo para um ficheiro TXT com a extenso *.INP.

Saneamento [A12.7]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Traado em Planta no Autocad e importaes para EPANET
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

Gerao de dados no EPANET a partir do CAD


Software DXF2EPA (disponvel na web) permite a converso de desenhos de
CAD gravados em formato .dxf em formato .net (ficheiro ASCII lido pelo
EPANET).
S possvel converter o traado em termos de condutas e ns; os outros
elementos tm de ser introduzidos usando o EPANET.
necessrio ter alguns cuidados no traado do sistema em CAD e na utilizao
do DXF2EPA, nomeadamente a utilizao de alguns dos Regional Settings dos
EUA:
No Control Panel > Regional Settings usar;
o ponto . como separador decimal;
a vrgula , como digit grouping symbol;
a vrgula , como list separator;
no traado da rede em CAD cada trecho tem que ser uma polyline diferente.

Saneamento [A12.8]
Traado correcto
(polylines diferentes para cada trecho)
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Traado em Planta no Autocad e importaes para EPANET
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

Passos Recomendados para o traado em CAD:

1. Verificar se est a trabalhar na escala certa;

2. Desenhar a rede em autocad com a escala certa usando polylines;

3. Garantir, no traado da rede, que dois ns consecutivos esto interligados por


uma polyline e que a trechos diferentes correspondem polylines diferentes;

Traado correcto Traado incorrecto


(polylines diferentes para trechos diferentes) ( a mesma polyline para dois trechos diferentes)

4. Garantir que as camadas (layers) seleccionadas para o traado da rede no


incluem outro tipo de informao.

Saneamento [A12.9]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Traado em Planta no Autocad e importaes para EPANET
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

3. Exportar o ficheiro de Autocad para um ficheiro *.DXF no formato AUTOCAD R12;

4. Exportar o ficheiro DXF para ficheiro de extenso NET, a utilizar no EPANET.

Utilizao do software DXF2EPA.

Saneamento [A12.10]
SANEAMENTO
Aula 13 - Sumrio

AULA 13
REDE DE ABASTECIMENTO DE GUA
Imputao de consumos.
Critrios de dimensionamento de redes de
distribuio de gua.
Dimetros mnimos. Verificao ao Incndio.

Saneamento [A13.1]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Consumos e Caudais de Projecto

A rede de distribuio dimensionada para o caudal de ponta instantneo (Qp ):

Qp = fp x Qm [L3/T-1]

em que
70
fp 2
Pop

Populao Fp
500 5,13
1.000 4,21
2.000 3,57
5.000 2,99
10.000 2,70
50.000 2,31
100.000 2,22
500.000 2,10

Saneamento [A13.2]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Afectao dos Consumos a Ns de Clculo

Para a distribuio dos caudais consumidos pela rede, deve atender-se aos:

consumos domsticos;
consumos comerciais;
consumos industriais. (s se forem importantes)

A distribuio dos consumos domsticos pode ser efectuada:

reas consumidoras - imputando a cada n a populao


correspondente sua rea de
influncia, tendo em conta a
densidade de populao nas
diferentes reas;

comprimentos fictcios - utilizando o conceito de consumo de


percurso e considerando que o
consumo do trecho directamente
proporcional ao comprimento fictcio
desse trecho (quanto maior o
consumo do trecho maior o
comprimento fictcio do trecho).
Saneamento [A13.3]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Afectao dos Consumos a Ns de Clculo

O comprimento fictcio que obtido da seguinte forma:

o comprimento fictcio igual ao comprimento real do troo


vezes o nmero de pisos (Lf = L x N), nas condutas com servio
de percurso de ambos os lados (k =1);
o comprimento fictcio metade do comprimento real do troo
vezes o nmero de pisos (Lf = 0,5 L x N), nas condutas com
servio de percurso dum s lado (k =0,5);
o comprimento fictcio nulo para condutas sem servio de
percurso (Lf = 0). (k =0).
k=0
A partir da definio dos comprimentos fictcios dos troos,
possvel determinar o caudal de percurso unitrio (Qup),
Qtotal
Qup
Lfi
sendo:
Qup - caudal de percurso unitrio [L/(s.m)] k =0,5
k=1,0
Qtotal - caudal de ponta instantneo total a distribuir pelos trechos (L/s)
Lfi - comprimento fictcio no troo de tubagem i (m)
i - nmero do trecho de tubagem na rede de distribuio (-)
Saneamento [A13.3]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Afectao dos Consumos a Ns de Clculo

Qtotal
Qup
Lfi
Caudal consumido em cada trecho de tubagem i:

Qi Qup .Lf i

Para imputar o caudal aos ns poder-se- concentrar, por exemplo:

1/2 do consumo do trecho no n de montante;


n i
1/2 do consumo do trecho no n de jusante.

Q Q
i upLfi Qtotal

Saneamento [A13.4]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Afectao dos Consumos a Ns de Clculo
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

5. Determinar os comprimentos fictcios de cada troo, o Caudal unitrio de


percurso Qup, o Caudal consumido em cada trecho Qtrechoij;

6. Imputar o caudal mdio consumido em cada trecho aos ns de montante e de


jusante pode ser efectuado recorrendo a uma matriz (N trechos x N Ns) em
Excel do tipo da indicada de seguida;

Saneamento [A13.5]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Afectao dos Consumos a Ns de Clculo
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

7. O dimensionamento da rede ter que ser efectuado para o caudal de ponta


instantneo mas no EPANET mais fcil e flexvel considerar que o caudal
imputado a cada n o caudal mdio. Para simular o caudal de ponta o
EPANET permite a aplicao de um factor ( factor de ponta instantneo) que
afecta os caudais imputados a cada n.

Saneamento [A13.6]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Dimensionamento Hidrulico

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 21 / Critrios de velocidade

1 -No dimensionamento hidrulico deve ter-se em conta a minimizao dos


custos, que deve ser conseguida atravs de uma combinao criteriosa de
dimetros, observando-se as seguintes regras:

a) A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de


projecto no deve exceder o valor calculado pela expresso:
V = 0,127 D0,4
onde V a velocidade limite (m/s) e D o dimetro interno da tubagem
(mm);
b) A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no ano de incio de
explorao do sistema no deve ser inferior a 0,30 m/s e nas condutas
onde no seja possvel verificar este limite devem prever-se dispositivos
adequados para descarga peridica;

Saneamento [A13.7]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Dimensionamento Hidrulico

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 21 / Critrios de presses

c) A presso mxima, esttica ou de servio, em qualquer ponto de


utilizao no deve ultrapassar os 600 kPa medida ao nvel do solo;

d) No aceitvel grande flutuao de presses em cada n do sistema,


impondo-se uma variao mxima ao longo do dia de 300 kPa;

e) A presso de servio em qualquer dispositivo de utilizao predial para o


caudal de ponta no deve ser, em regra, inferior a 100 kPa o que, na rede
pblica e ao nvel do arruamento, corresponde aproximadamente a:
H = 100 + 40 n
onde H a presso mnima (kPa) e n o nmero de pisos acima do solo,
incluindo o piso trreo; em casos especiais, aceitvel uma reduo
daquela presso mnima, a definir, caso a caso, em funo das
caractersticas do equipamento.
Saneamento [A13.8]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Dimensionamento Hidrulico

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 23 / Dimetros mnimos

1 - Os dimetros nominais mnimos das condutas de distribuio so os


seguintes:
a) 60 mm em aglomerados com menos de 20 000 habitantes;
b) 80 mm em aglomerados com mais de 20 000 habitantes.
2 - Quando o servio de combate a incndios tenha de ser assegurado pela
mesma rede pblica, os dimetros nominais mnimos das condutas so
em funo do risco da zona e devem ser:
a) 80 mm - grau 1;
b) 90 mm - grau 2;
c) 100 mm - grau 3;
d) 125 mm - grau 4;
e) 150 mm - grau 5.

Saneamento [A13.9]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Dimensionamento Hidrulico

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 22 / Situaes de incndio


Nas situaes de incndio:
no exigvel qualquer limitao de velocidades nas condutas e
admitem-se alturas piezomtricas inferiores a 100 kPa.

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 18 / Volumes de gua incndio


2 - O caudal instantneo a garantir para
combate a incndios, em funo do grau
de risco, de:

a) 15 L/s - grau 1;
b) 22,5 L/s - grau 2;
c) 30 L/s - grau 3;
d) 45 L/s - grau 4;
e) a definir - grau 5.

Saneamento [A13.10]
SANEAMENTO
Aula 14 - Sumrio

AULA 14
REDE DE ABASTECIMENTO DE GUA
Procedimento de clculo.
Procedimentos para a construo do modelo.

Saneamento [A14.1]
Construo do Modelo
EPANET configuraes iniciais
Alternativa 1: Traado em CAD e importao para EPANET

Abertura do Ficheiro .NET criado a partir do DXF


Ficheiro Importar rede Nome.net

Configurao do projecto
Hidrulica
unidades de caudal (l/s)
Formula de perda de carga (H-W)
Factor de consumo = fp_40 * fperdas

Vizualizao dos rtulos e smbolos


Ver Opes
(verificar todos os valores por defeito)
Notao: Mostrar ID dos ns e troos
Smbolos

Saneamento [A14.2]
Construo do Modelo
EPANET configuraes iniciais
Alternativa 2: Traado directo no EPANET

Criao de um novo projecto


Ficheiro Novo

Configurao do projecto
Projecto Valores por defeito
Rtulos do elementos
Propriedades:
Dimetros e rugosidade das tubagens
Hidrulica
unidades de caudal (l/s)
Formula de perda de carga
Factor de consumo (fp_40 * fperdas)

Vizualizao dos rtulos e smbolos


Ver Opes
(verificar todos os valores por defeito)
Notao: Mostrar ID dos ns e troos
Smbolos
Notas sobre introduo de dados

No Autocad o programa DXF2EPA converte:


polylines em Condutas
As extremidades das polylines em ns (incio e fim)
Portanto, comear as polylines onde pretendemos ter ns
O programa DXF2EPA cria ficheiros .NET (e no .INP)

No traado da rede deve-se ter em ateno, os desnveis topogrficos.


De desnveis na zona edificada superiores a 50 m e reservatrio localizado dentro desta
zona, dividir a rede em duas zonas (ou mais) independentes, interligadas, mas cada uma
com um nico ponto de alimentao.
Na transio entre zonas colocar Vlvulas Redutoras de Presso

Saneamento [A14.4]
Construo do Modelo
Elementos do modelo do sistema hidrulico

(i) Componentes fsicos


Traado
Ns
Junes (elemento n)
Reservatrios de nvel fixo - RNF
Reservatrios de nvel varivel - RNV
Trechos (troos)
Condutas
Bombas
Vlvulas
(ii)Componentes no fsicos
Parmetros operacionais do sistema
Curvas
Padres Temporais
Controlos
(iii) Solicitaes do sistema (consumos e caudais)
Consumos mdios nos ns
Padres de consumo

Saneamento [A14.5]
Construo do Modelo
Componentes fsicos
Traado do sistema e caractersticas dos elementos

Mostrar a barra de ferramentas (se no visvel)


Ver Barra de Ferramentas Mapa Principal e Mapa

da esquerda para a direita

Seleccionar objecto
N
Seleccionar vrtice
Reservatrios de Nvel Fixo (RNF)
Seleccionar Zona Reservatrios de Nvel Varivel (RNV)
Mover Tubagem
Aumentar/diminuir Bomba
Restituir tamanho original Vlvula
Rotulo

Saneamento [A14.6]
Construo do Modelo
Componentes fsicos
Traado do sistema e caractersticas dos elementos

Traado
Comece pelos Reservatrios de nvel fixo RNF e/ou de nvel varivel RNV (equivalem a ns)
Adicione o(s) n(s) que delimitam as condutas
Adicione as condutas (trechos rectos entre ns ou polylines)
(Adicione as bombas e as vlvulas)

Definio das caractersticas de cada elemento


Clicar no boto seleccionar objecto

Clicar duas vezes em cima de cada objecto e definir as caractersticas uma a uma

Para todos os elementos acima introduzidos


Os campos com * so obrigatrios

Saneamento [A14.7]
Construo do Modelo
Componentes fsicos (do tipo n)
Reservatrios de nvel fixo

RNF (p.65)

Nvel da gua
Cota da superfcie livre

Considera-se que o reservatrio


apoiado com 2-3 m de altura de gua

Saneamento [A14.8]
Construo do Modelo
Componentes fsicos (do tipo n)
N de juno

Consumo base
Valor mdio do consumo da categoria principal
Valor negativo = existncia de uma origem externa de caudal
Se for deixado em branco, assume-se consumo nulo.

Saneamento [A14.9]
Construo do Modelo
Componentes fsicos (do tipo trecho)
Tubagem

Tubagem

Frmula da Perda de Carga


Hazen-Williams:
H= 4.727*(Q/C)1.852 / D4.841* L
Darcy-Weisbach:
H= f * V2/2gD * L
Chezy_Manning:
H= 4.66*(nQ)2 / D5.33* L

Rugosidades (Guia Tcnico no.5 ou ManualPT, p.26)


Hazen-Williams: C = 110 150 m0,37s-1
Darcy-Weisbach: e = 0,001 3 mm
Chezy_Manning: n = 1/Ks (m-1/3 s)

Saneamento [A14.10]
* No podem ser ligadas em srie,
Construo do Modelo nem ligadas a reservatrio (usar
Componentes fsicos (do tipo trecho) uma tubagem curta para os
Vlvula
separar, p.30 3)

Vlvulas (p.69) Tipos


*PRV (VRP) Pressure Reducing Valve (V.Red.PressoJus.)
*PSV (VA ) Pressure Sustaining Valve (V. de alvio)
PBV (VPCF) Pressure Breaker Valve (V.Perda de Carga Fixa)
*FCV (VRC) Flow Control Valve (V.Reg.Caudal)
TCV (VB) Throttle Control Valve (V. de Borboleta)
GPV (VG) General Purpose Valve (V.Genrica)

Parmetro de Controlo
Parmetro necessrio para descrever as condies de operao da vlvula.
Tipo de Vlvula Parmetro de Controlo
PRV (VRP) Presso (m ou psi)
PSV (VA ) Presso (m ou psi)
PBV (VPCF) Presso (m ou psi)
FCV (VRC) Caudal (unidades de caudal)
TCV (VB) Coef. de Perda Carga Singular (adim.)
GPV (VG) ID da curva de perda de carga

Coef. de perda de carga singular


Coeficiente de perda de carga singular quando a vlvula est completamente aberta.

Saneamento [A14.11]
Dispositivos de Perda de Carga
Vlvulas redutoras de presso(VRP)

Modo de funcionamento
1. Estado activo - sempre que a presso a jusante for demasiado elevada accionado o
dispositivo de obturao da vlvula, reduzindo o valor da presso a jusante at ao HVRP
(carga de definio da vlvula redutora de presso), caso contrrio abre ;

2. Estado passivo - se a presso a montante for insuficiente e inferior carga de definio


da VRP, a vlvula abre totalmente, mantendo a montante e a jusante a mesma presso;

3. Vlvula fechada se a presso a jusante for superior presso a montante, a vlvula


fecha totalmente funcionando como uma vlvula de reteno (no permite a inverso do
escoamento).

Hm HVRP Hm

Hm Hj Hj
HVRPHj L.E. Q=0

Q Q

VRP VRP VRP


Saneamento [A14.12]
Estado activo Estado passivo Vlvula fechada
Dispositivos de Perda de Carga
Vlvulas redutoras de presso(VRP)

Tipos de Funcionamento
VRP com carga constante - mantm a presso constante e igual a um determinado
valor;
VRP com queda constante - introduz uma perda de carga localizada constante
independente da presso a montante;
VRP com carga constante varivel no tempo - anloga VRP com carga constante
a jusante, mas variando de intervalo para intervalo;
VRP com carga ajustvel automaticamente em funo da variao dos consumos.

Hmi L.E. Hmi L.E. Hmi


L.E. Hmi Hmi+1
L.E.
Hmi+1
L.E. Hmi+1 H Hmi+1 Hji(Qi))
Hmi+1 L.E. L.E. Hmi+2
HVRP Hj i Hji(ti)
H Hji+1(Qi+1)
L.E. Hji+1 Hji+1(ti+1)
Hji+2(Qi+2)

VRP VRP VRP VRP

Saneamento [A14.13]
Construo do Modelo
Resultados

Executar a simulao
Resultados - Grfico
Srie temporal Isolinhas

Resultados - Tabela (tem filtros)


e exportao para Excel

Saneamento [A14.14]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Dimensionamento Hidrulico de Redes
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

Procedimento para o clculo hidrulico de redes de distribuio

1) afectao dos consumos domsticos aos troos/ns do sistema de


distribuio de gua;

2) localizao e afectao, a ns de clculo, dos consumos que no foram


incorporados nos consumos domsticos (escolas, centros comerciais,);

3) Executar o EPANET e configurar os valores por defeito Hidrulica;


a. Unidades de caudal = LPS;
b. Frmula de Perda de carga = C-M;
c. Factor de Consumo = Factor de Ponta Instantneo para Q
dimensionamento ou 1,0 para verificao do Q Incndio;
4) Configurar os valores por defeito Propriedades;
a. Auto-comprimento = ON;
b. Dimetro da tubagem = D interior mnimo;
c. Rugosidade da tubagem = n = 1/Ks (Manning-Strickler);
d. Guardar valores por defeito para novos projectos;
Saneamento [A14.15]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Dimensionamento Hidrulico de Redes
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

5) Entrar no EPANET e importar o ficheiro INP Ficheiro>Importar>Rede...


ficheiro INP;
6) Sempre que pretenda introduzir novas tubagens verifique no canto inferior
esquerdo se o auto-comprimento est ON ou OFF e altere para o valor
pretendido em Valores por defeito> Propriedades;
7) Introduzir os dados dos ns (carregar em cada n);
a. Cota = Cota do Terreno;
b. Consumo base = Qmdio do n;
8) Introduzir os Elementos Hidrulicos em falta (no esquecer de os ligar),
nomeadamente;
a. RNF (Reservatrios) ; (Introduzir Nvel de gua); um RNF um n com
determinadas caractersticas onde deve terminar, pelo menos, uma
conduta;
b. PRV (Vlvula Redutoras de Presso) (introduzir dados da PRV); uma
PRV introduzida em srie com o tubo e s permite escoamento do n
Inicial para o n final; o procedimento mais adequado criar um novo
n auxiliar no local onde pretende instalar a PRV; deve fazer terminar a
tubagem nesse n auxiliar e iniciar a PRV nesse mesmo n; o
parmetro de controlo a presso pretendida a jusante;
Saneamento [A14.16]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Dimensionamento Hidrulico de Redes
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

9) Executar a simulao e ver o relatrio com os erros da simulao;

10) Para ter uma viso global de determinadas caractersticas nos ns, e nos
trechos til utilizar as Legendas, com cor; por exemplo Introduzir na
Janela>Procura>Mapa e Ver>Legendas; os valores da Legenda podem ser
alteradas para o valor pretendido carregando com boto do rato direito
sobre a legenda;

11) Para visualizar os resultados til, quando ainda est toda a rede com
Dmin, a legenda nos troos;
a. de caudal (til quando toda a rede est com Dmin para introduzir novos
Dimetros em cada troo utilizando uma tabela auxiliar de EXCEL que
tem o caudal mximo admissvel por cada dimetro comercial de
acordo com o regulamento (Vmx=0,127D^0,4));

12) As legendas so particularmente teis para visualizar resultados nos ns;


a. de presses,
b. cotas piezomtricas,
Saneamento [A14.17]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Dimensionamento Hidrulico de Redes
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

13) So tambm particularmente teis para visualizar resultados nos troos as


legendas;
a. de perdas de carga; (til para ver quais os D preferenciais a alterar na
verificao ao incndio); recomenda-se que se altere os valores que
vm por defeito para valores mais consentneos com as unidades que
esto a ser utilizadas, (por exemplo alterar para 1 m/km, 3 m/km, 5
m/km e 10m/km) (normalmente valores superiores a 10 m/km
correspondem a velocidades excessivas);
b. de velocidades;
14) Proceder iterativamente, a novas simulaes e efectuar alteraes no
sistema hidrulico at a rede estar convenientemente dimensionada,
nomeadamente;
a. Alterar Dimetros comerciais em cada trecho (se o problema forem as
perdas de carga excessivas ou, velocidades excessivas de acordo com
o regulamento ou, velocidades baixas e o D for maior que o mnimo...);
b. Alterar o nvel de gua no reservatrio (se o problema for a cota no
nvel de gua);
c. Introduzir PRV, se houver necessidade de criar vrios andares de
presso;
Saneamento [A14.18]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Dimensionamento Hidrulico de Redes
Nota: Recomendaes para o Trabalho Prtico

15) Verificar presses mximas; uma forma fcil de utilizar o EPANET para
simular uma situao esttica de funcionamento para a verificao das
presses mximas (caudal mnimo nocturno) a utilizao de um factor de
consumo muito pequeno, por exemplo 0,01 (mas ateno que por questes
numricas do modelo no pode ser zero, nem muito prximo de zero);
Projecto> Opes de Simulao>Factor de Consumo = 0,01;

16) Aps o dimensionamento da rede para o caudal de ponta, verificar a rede


para o caudal de incndio;
a. devero ser efectuadas vrias simulaes, cada uma a representar um
incndio do grau de risco da zona (adicionar ao consumo do n do
local de incndio um Qincendio ao consumo base a existente);
b. ateno no se considera a existncia de incndios em vrias zonas
em simultneo; Os stios mais crticos so em geral os trechos
ramificados mais extensos que tm o D mnimo;
c. a verificao ao incndio consegue-se normalmente aumentando os D
com maiores perdas de carga; em geral, no se conseguem resultados
visveis aumentando a cota do nvel do reservatrio e esta alterao
tem a desvantagem de por em causa o dimensionamento.
Saneamento [A14.19]
SANEAMENTO
Aula 15 - Sumrio

AULA 15
REDE DE ABASTECIMENTO DE GUA
rgos e Acessrios.

Saneamento [A15.1]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

rgos acessrios mais correntes em redes de distribuio de gua

Vlvulas de seccionamento;

Vlvulas de purga ou de descarga;

Hidrantes (bocas de incndio ou marcos de gua);

Bocas de rega e de lavagem;

Medidores de caudal e contadores domicilirios;

Ventosas (utilizao pouco frequente);

Vlvulas de reteno (utilizao pouco frequente).

Saneamento [A15.2]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 40 / Vlvulas de seccionamento

1 - As vlvulas de seccionamento devem ser instaladas de forma a facilitar a


operao do sistema e minimizar os inconvenientes de eventuais interrupes
do abastecimento.

Saneamento [A15.3]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 40 / Vlvulas de seccionamento

2 - As vlvulas de seccionamento devem ser devidamente protegidas e facilmente


manobrveis e localizar-se, nomeadamente:

a) Nos ramais de ligao;


b) Junto de elementos acessrios ou instalaes complementares que
possam ter de ser colocados fora de servio;
c) Ao longo da rede de distribuio, por forma a permitir isolar reas com
um mximo de 500 habitantes;
d) Ao longo de condutas da rede de distribuio mas sem servio de
percurso, com espaamentos no superiores a 1 000 m;
e) Nos cruzamentos principais, em nmero de trs;
f) Nos entroncamentos principais, em nmero de duas.

( num n com N ligaes, instalar (N-1) vlvulas)

Saneamento [A15.4]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 47 / Descargas de fundo

1 - As descargas de fundo destinam-se a permitir o esvaziamento de troos


de condutas e de partes de redes de distribuio situados entre vlvulas
de seccionamento, nomeadamente para proceder a operaes de limpeza,
desinfeco ou reparao, e devem ser instaladas:

a) Nos pontos baixos das condutas;


b) Em pontos intermdios de condutas (), tendo em ateno a
necessidade de limitar o tempo de esvaziamento das condutas, e ()
de modo a minimizar o nmero de consumidores prejudicados por
eventuais operaes de esvaziamento.

Saneamento [A15.5]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 48 / Lanamento de efluentes


das descargas de fundo
()

1 - () devem ser lanados em linhas de gua naturais, colectores pluviais ou cmaras de


armazenamento transitrio, salvaguardando-se, em qualquer dos casos, os riscos de
contaminao da gua da conduta.
2 - Sempre que necessrio, devem prever-se () dispositivos de dissipao de energia
cintica.

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 49 / Dimensionamento das


descargas de fundo

O dimensionamento de uma descarga de fundo consiste na determinao do seu dimetro


de modo a obter-se um tempo de esvaziamento do troo de conduta compatvel com o
bom funcionamento do sistema, no devendo o seu dimetro ser inferior a um sexto do
dimetro da conduta onde instalada, com um mnimo de 50 mm.

Saneamento [A15.6]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 54 / Hidrantes

1 - Consideram-se hidrantes as bocas de incndio e os marcos de gua.


2 - As bocas de incndio podem ser de parede ou de passeio, onde
normalmente se encontram incorporadas.
3 - Os marcos de gua so salientes em relao ao nvel do pavimento.
4 - A concepo dos hidrantes deve garantir a sua utilizao exclusiva
pelas corporaes de bombeiros e servios municipais.
()

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 56 / Ramais alimentao hidrantes

1 - Os dimetros nominais mnimos dos ramais de alimentao dos hidrantes


so de 45 mm para as bocas de incndio e de 90 mm para os marcos de gua.
2 - Os dimetros de sada so fixados em 40 mm para as bocas de incndio e em
60 mm, 75 mm e 90 mm para os marcos de gua.

Saneamento [A15.7]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 55 / Localizao de hidrantes


A localizao dos hidrantes cabe entidade gestora, ouvidas as corporaes
de bombeiros locais, devendo atender-se s seguintes regras:

a) As bocas de incndio tendem a ser substitudas por marcos de gua e,


onde estes no se instalem, o afastamento daquelas deve ser de 25 m
no caso de construes em banda contnua.
b) Os marcos de gua devem localizar-se
junto do lancil dos passeios que
marginam as vias pblicas, sempre que
possvel nos cruzamentos e bifurcaes,
com os seguintes espaamentos
mximos, em funo do grau de risco de
incndio da zona:
c) 200 m - grau 1;
150 m - grau 2;
130 m - grau 3;
100 m - grau 4;
A definir caso a caso - grau 5.
Saneamento [A15.8]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 53 / Bocas de rega e lavagem

1 - A implantao das bocas de rega e lavagem funo da


organizao urbanstica dos aglomerados populacionais,
nomeadamente
arruamentos e espaos verdes.

2 - O afastamento entre bocas de rega e lavagem, quando


necessrias, no deve ser superior a 50 m.

3 - O dimetro nominal mnimo das bocas de rega e lavagem e


respectivos ramais de alimentao de 20 mm.

Saneamento [A15.9]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / rgos Acessrios

Decreto Regulamentar n 23/95 Artigo 45 / Ventosas


As ventosas devem ser localizadas nos pontos altos, nomeadamente nos
extremos de condutas perifricas ascendentes, e nas condutas de extenso
superior a 1 000 m sem servio de percurso.

As ventosas, que podem ser substitudas por bocas de rega e lavagem desde
que seja garantida a sua operao peridica, tm por finalidade permitir a
admisso e a expulso de ar nas condutas.

Numa rede de distribuio a entrada e a sada do ar


efectuada, em geral, pelos pontos de consumo no sendo
necessrias Ventosas.

Saneamento [A15.10]
SANEAMENTO
Aula 16 - Sumrio

AULA 16
REDE DE ABASTECIMENTO DE GUA
Mapas de ns.
Instalaes Complementares.
Mapas de Trabalho.
Controle de Perdas e Fugas.

Saneamento [A16.1]
Mapa de ns

Saneamento [A16.2]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Mapas de ns (Acessrios)

Mapas de ns
So constitudos por um conjunto de esquemas de ligao de todos
os ns da rede de distribuio que requeiram acessrios de ligao
(para alm das condutas) (ver esquemas simplificados ao lado)
Cada esquema constitudo por peas especiais:
Vlvulas de seccionamento
Ts e cruzetas
Cones de reduo
Juntas de transio
Juntas cegas
Dependem de:
material das condutas (tipo de ligao, se por boca, flange, soldadura ou
outra).
rgos de manobra e segurana adoptados.
Vlvula de seccionamento
T
Cruzeta
Curva
Cone de reduo
Saneamento [A16.3]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Acessrios e Mapas de ns

Acessrios Tipo
Curva
1115, 2230, 45, 90
Cruzeta simples ou de reduo
A cruzeta de reduo tem dois eixos
perpendiculares de DN diferente; cada
eixo s tem um DN (no existem
cruzetas com reduo de DN ao longo
do eixo);
T simples ou de reduo
A derivao tem sempre DN menor ou
igual ao da conduta principal
Cone de Reduo
Junta cega
Para complementar o ngulo total necessrio em planta (e
em perfil), considera-se que cada junta de ligao permite 2
a 3 de desvio

Saneamento [A16.4]
Medies

Saneamento [A16.5]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Medies e mapa de trabalhos

Artigo 25.- Profundidade


1 - A profundidade de assentamento das condutas no deve ser inferior a 0,80 m, medida
entre a geratriz exterior superior da conduta e o nvel do pavimento.
2 - Pode aceitar-se um valor inferior ao indicado desde que se protejam
convenientemente as condutas para resistir a sobrecargas ou a temperaturas
extremas.
3 - Em situaes excepcionais, admitem-se condutas exteriores ao pavimento desde que
sejam convenientemente protegidas mecnica, trmica e sanitariamente.

Artigo 26. - Largura das valas


1 - Para profundidades at 3 m, a largura das valas para assentamento das tubagens
deve ter, em regra, a dimenso mnima definida pelas seguintes frmulas:
L = Dext + 0,50 para condutas de dimetro at 0,50 m;
L = Dext + 0,70 para condutas de dimetro superior a 0,50 m;
onde L a largura da vala (m) e Dext o dimetro exterior da conduta (m).
2 - Para profundidades superiores a 3 m, a largura mnima das valas pode ter de ser
aumentada em funo do tipo de terreno, processo de escavao e nvel fretico.

Saneamento [A16.6]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Medies e mapa de trabalhos

Artigo 27.- Assentamento


1 - As tubagens devem ser assentes por forma a assegurar-se que cada troo de tubagem
se apoie contnua e directamente sobre terrenos de igual resistncia.
2 - Quando, pela sua natureza, o terreno no assegure as necessrias condies de
estabilidade das tubagens ou dos acessrios, deve fazer-se a sua substituio por
material mais resistente devidamente compactado.
3 - Quando a escavao for feita em terreno rochoso, as tubagens devem ser assentes,
em toda a sua extenso, sobre uma camada uniforme previamente preparada de 0,15
m a 0,30 m de espessura, de areia, gravilha ou material similar cuja maior dimenso
no exceda 20 mm.
4 - Devem ser previstos macios de amarrao nas curvas e pontos singulares, calculados
com base nos impulsos e resistncia dos solos.

Artigo 28. - Aterro das valas


1 - O aterro das valas deve ser efectuado de 0,15 m a 0,30 m acima do extradorso das
tubagens com material cujas dimenses no excedam 20 mm.
2 - A compactao do material do aterro deve ser feita cuidadosamente por forma a no
danificar as tubagens e a garantir a estabilidade dos pavimentos.
Saneamento [A16.7]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
TERRENOS DE BOA FUNDAO
Redes de Distribuio / Medies e mapa de trabalhos

LEGENDA:
Material da prpria vala, isento
de pedra, torres, etc., bem
compactado em camadas de h

H
0.20m de espessura

Areia ou saibro bem


compactado em camadas de
0,20

0.20
0.15m de espessura

Dext
D

D ext.
L=Dext+0,5 (DN<=500 mm) 0,20

0.20
L=Dext+0,7 (DN>500 mm)
L
Dext + 0,50 m

Saneamento [A16.8]
camadas 0.15 m de espessura, bem apertadas.
m3
- 90mm 706.62

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA


- 110mm 28.21
- 125mm 40.96
- 140mm 82.45
- 160mm 26.79

Redes de Distribuio / Mapa de trabalhos - 180mm


- 200mm
90.44
61.36
- 225mm 306.43
- 280mm 22.11 1 365.37
QUANTIDADES
DESIGNAES Un. 2.3- Aterro e compactao de valas com terras resultantes da
PARCIAIS TOTAIS
escavao, por camadas de 0,20m de altura,
devidamente cirandadas e isentas de pedras e razes,
I- REDE DE DISTRIBUIO
incluindo almofada de terra solta com altura de 0,10m.
m3
1- LEVANTAMENTO E REPOSIO DE PAVIMENTO
- 90mm 1 179.62
1.1- Levantamento e reposio de pavimento de qualquer
- 110mm 45.65
natureza, incluindo trabalhos adicionais de demolio e - 125mm 64.84
reconstruo de bermas, passeios, valetas e acessos - 140mm 127.85
existentes: m2
- 160mm 40.48
- 90mm 1 224.61
- 180mm 133.35
- 110mm 47.71
- 200mm 88.43
- 125mm 68.08
- 225mm 429.96
- 140mm 134.84
- 280mm 29.43 2 139.59
- 160mm 42.93
- 180mm 142.17
2.4- Transporte a vazadouro e espalhamento dos produtos
- 200mm 94.75
escavados sobrantes (empolamento de 25%)
- 225mm 463.32
m3 1 791
- 280mm 32.07 2 250.46

3- TUBAGENS E ACESSRIOS
2- MOVIMENTO DE TERRAS
3.1- Fornecimento, assentamento e ensaio de tubagem em
2.1- Escavao e remoo dos produtos escavados na
PEAD com junta por electrofuso. ml
abertura de vala, em terreno de qualquer natureza, 63 mm
incluindo entivao e rebaixamento do nivel fretico se 90 mm
necessrio, para assentamento de tubagens, incluindo
todos os materiais e trabalhos necessrios. 3.2- Fornecimento e colocao de acessrios em Ferro
m3
Fundido (FF) referentes ao esquemas de ns
- 90mm 1 902.14
apresentados no Desenho n4 (10 ns) Un
- 110mm 74.75
Curva 1115", 63 mm
- 125mm 107.38
Curva 2230", 63 mm
- 140mm 214.14
Curva 45, 63 mm
- 160mm 68.81
Curva 90, 63 mm
- 180mm 230.02
Curva 1115", 90 mm
- 200mm 154.75
Curva 2230", 90 mm
- 225mm 765.87
Curva 45, 90 mm
- 280mm 54.44 3 572.30
Junta cega, 63 mm
Cone de reduo DN90x63
2.2- Aterro das valas com areia ou saibro (caso necessrio),
ou material da escavao isento de pedras, para
3.3- rgos e acessrios em Ferro Fundido (FF) referentes
formao do leito de assentamento e camada de Un
rede apresentados no Desenho n4
proteco das tubagens, incluindo rega e compatao em Marcos de incndio
camadas 0.15 m de espessura, bem apertadas. Vlvulas de seccionamento
m3
Vlvulas redutoras de presso
- 90mm 706.62
Descargas de fundo
- 110mm 28.21
- 125mm 40.96
Instalaes complementares

Saneamento [A16.10]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Instalaes Complementares

Vlvulas Redutoras de Presso Estaes Sobrepressoras

Saneamento [A16.11]
Controle de Perdas em
Sistemas de Distribuio de gua

Saneamento [A16.12]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Controle de Perdas

As perdas de gua constituem uma das principais


fontes de ineficincia das entidades gestoras de
abastecimento de gua.

Perdas de gua:
GUA ENTRADA NO SISTEMA - CONSUMO AUTORIZADO
As perdas de gua podem ser calculadas para todo o sistema ou para subsistemas (Zonas de
Medio e Controlo).
As Perdas de gua dividem-se em Perdas Reais e Perdas Aparentes.

Perdas reais: corresponde s perdas fsicas de gua at ao contador do cliente, quando o sistema
est pressurizado. O volume anual de perdas atravs de todos os tipos de fissuras, roturas e
extravasamentos depende da frequncia, do caudal e da durao mdia de cada fuga.

Perdas aparentes: contabiliza todos os tipos de imprecises associadas s medies da gua


produzida e da gua consumida, e ainda o consumo no autorizado (por furto ou uso ilcito).

gua no facturada:
GUA ENTRADA NO SISTEMA - CONSUMO AUTORIZADO FACTURADO
Inclui no s as Perdas Reais e Perdas Aparentes, mas tambm o Consumo Autorizado No
Facturado.
Saneamento [A16.13]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Controle de Perdas

Componentes do Balano Hdrico

Saneamento [A16.14]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Controle de Perdas

Dimenso econmico-financeira

Saneamento [A16.15]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Controle de Perdas

Dimenso tcnica

Saneamento [A16.16]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Controle de Perdas

Factores que influenciam as Perdas Reais:

O estado das condutas e outros componentes, o seu material,


a frequncia de fugas e de roturas;

a presso de servio mdia, quando o sistema est pressurizado;

a densidade e comprimento mdio de ramais;

a localizao do medidor domicilirio no ramal;

o comprimento total de condutas;

o tipo de solo e as condies do terreno, relevantes sobretudo no modo como se torna


aparente ou no a ocorrncia de roturas e fugas;

a percentagem de tempo em que o sistema est pressurizado (factor muito relevante em


regies com abastecimento intermitente).

Saneamento [A16.17]
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUA
Redes de Distribuio / Controle de Perdas

Factores que influenciam as Perdas Aparentes:

a existncia de ligaes ilcitas;

o uso fraudulento dos hidrantes;

os erros de medio que podem ser por:

erros de medio dos contadores em condies normais de medio;

erros de medio por deficiente dimensionamento ou instalao;

erros de leitura ou registo;

erros de medio por avaria (natural ou por violao do equipamento);

leituras em falta por dificuldades de acesso aos contadores (dentro das habitaes).

Saneamento [A16.18]
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Vias para a abordagem do problema:

Fases de abordagem do problema, com


nfase no controle de perdas reais

Saneamento [A16.19]
SANEAMENTO
Aula 17 - Sumrio

AULA 17
VISITA DE ESTUDO

Saneamento [A17.1]

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