Curto Circuitos
Curto Circuitos
Curto Circuitos
Engenharia Elétrica
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
30 pag.
42
(c) (d)
R R
ZT circuito ZT IT
ET equivalente ET
Vn2
Potência de Curto: SF = 3 . Vn . Ifalta = (2.2)
ZT
OBS: A unidade usual da potência de curto é [MVA].
Em valores pu, se a tensão base é a tensão nominal do sistema, a equação (2.2) torna-se:
12
SF = pu (2.3)
ZT ( p .u.)
43
IMPORTANTE:
Para a obtenção da corrente instantânea do disjuntor, as reatâncias a serem consideradas para
as máquinas síncronas presentes no diagrama de impedância serão as reatâncias
subtransitórias.
Por outro lado, para o cálculo da corrente nominal de interrupção, as reatâncias das
máquinas deverão ser aquelas compatíveis com o tempo de abertura do disjuntor. Assim, para
um disjuntor cujo tempo de abertura é de 8 ciclos, as reatâncias das máquinas poderá ser a
permanente.
44
20 MVA 15 MVA
j 0,06 j 0,05
L LINHA AÉREA
A j O,75 / fase
j 0,025
15 MVA
L jx j 0,05
B
DISJUNTOR
25 MVA
~ j 0,12
F 5
Figura 2.2 -
a) Calcular a falta no ponto “F” com o disjuntor fechado, isto é, com o reator curto-
circuitado.
b) Calcular o reator para que o disjuntor possa ter apenas 250 MVA de capacidade de curto-
circuito.
c) Para o caso “b”, calcular as contribuições dos geradores.
Solução
M base = 10 MVA
Escolhendo como bases
U base = 16KV (lado da AT )
2
Ua Mb 10
Gerador de 20 MVA: Zb = Za . = j0,12 = Zb = j,06pu
Ub Ma 20
Gerador de 15 MVA: Zb = j0,10 . 10/15 = j0,067
Gerador de 25 MVA: Zb = j0,12 . 10/25 = j0,048
45
Linha aérea:
332
Zbase = = 108,9
10
Z(pu) = j0,75/108,9 = j0,0069
Trafo de 20 MVA: Zb = j0,06 10/20 = j0,03
Trafo de 15 MVA: Zb = j0,05 10/15 = j0,033
1 2 3 4 5
L j 0 ,0 6 L j 0 ,0 6 6 7
L j 0 ,0 3 L j 0 ,0 3 3 L j 0 ,0 3 6 L j 0 ,0 5 L j 0,
L
A j 0 ,0 2 5
L j 0 ,0 0 6 9
L X
B
j 0 ,0 3 3 L L j 0 ,0 3 3
Figura 2.3 -
1 2 3 4 5
L j 0 ,0 9 L j 0 ,1 0 L j 0 ,0 3 6 L j 0 ,0 5
L
j 0 ,0 2 5
A L j 0 ,0 0 6 9
L L
j 0 ,0 1 6 5 j 0 ,0 4 8
N
1 2 3 4 5
L j 0 ,0 9 L j 0 ,1 0 L j 0 ,0 3 6 L j 0 ,0 5 L j 0 ,0 7
L
j 0 ,0 2 5
Figura 2.4 -
Redução de toda a rede a uma impedância simples, entre o ponto de falta
e o neutro do sistema:
46
Figura 2.5 –
a) Nível de Curto-Circuito:
1 1
SF = ( pu) = = − j45,25
ZT j0,0221
Potência de Curto-Circuito:
U2 m 10
SF = MVA = = 452,5MVA
ZT ( pu) 0,0221
L j 0,021
I c c ( pu )
A
L jx
Figura 2.6 -
Scc( pu ) Scc( pu )
Scc(pu) = = − j25pu Icc(pu) = = − j25pu
1pu 1pu
Sendo Zbase = 108,9Ω, a reatância “X”, em (Ω) será: X = j0,0179 . 108,9 = j1,95(Ω)
47
N N
I 1 I2 I3
L j 0,021
L j 0,09 L j 0,10 L j 0,0162 + j 0,025 = j 0,412
A
L jx A
- j 25 ( pu ) - j 25 L j 0,0179
F
F
Figura 2.7 -
Aplicando a equação: VNA =1-Z.Icc entre os terminais N e A:
VNA =1-j0,021 . (-j25) = 1 -0,525
Reaplicando a mesma equação : VNA =1-Z.Icc, agora para os ramos de I1 I1
I1 = (1-VNA)/j0,09 = [1 - (1- 0,525)]/j0,09 = -j6,1388 (pu)
I2 = (1-VNA)/j0,10 =[1 - (1- 0,5525)]/j0,10 = -j5,525 pu
I3 =(1-VNA)/j(0,0162 + 0,025) = [1 - (1- 0,5525)]/ j(0,0162 + 0,025) = -j13,410 pu
OBS: I1 + I2 + I3 -j 25pu
L j 0,06 L j 0,0667
I2 I 4 L j 0,036 I 5 L j 0,05 I 6 L j 0,071
1
L j 0,03 L j 0,033
L
A j 0,025
- j 25 L j 0,0179 N
F
j0,412
0,0412
Figura 2.8 -
VNN = 1- I3 . j0,01612 = 1-j,13,410 x j0,0162 = 1- 0,2172 pu
48
2º Exemplo:
Um barramento de 11,8 KV, é alimentado por 3 geradores síncronos cujos
valores nominais e reatâncias são:
1: 20 MVA; X’ = 0,08 pu; 2: 60 MVA; X’ = 0,10 pu 3: 30 MVA; X’ = 0,09 pu
Calcular a corrente e os MVA de defeito quando ocorre um curto trifásico no
barramento. Admitir UB = 11,8 KV e MB = 60 MVA.
Solução:
N
N
1 2 3
L L L
11,8 KV L L L
j 0,24 j 0,1 j 0,18
F
F
F
Figura 2.9 -
2
11,8 60
X’(1)b = j0,08 . = j0,24 pu
11,8 20
60
X’(2)b = j0,10 = j0,10pu
60
60
X’(3)b = j0,09 = j0,18pu
30
49
SF 1111 . 106
IF = = = 54300(A )
3U n 3 . 11,8 . 103
3o Exemplo:
Na figura a seguir, ocorre um curto trifásico em “F”. Os valores por unidade
das reatâncias estão referidos a 100 MVA.. Calcule a corrente de defeito (e a potência).
x '= j 0,1 x '= j 0,1 N
1 j 0,5 2 2
3 1 4
L
~ L j 0,1
L L ~ L Z T = 0,07
j 0,3 j 0,5
L j 0,5 L j 0,3
F
(c) (d)
Figura 2.11 -
m 100
Potência de defeito: SF = MVA: = = 1430 MVA
ZT ( pu) 0,07
Neste exemplo, adotando-se para se considerar o efeito da componente
contínua, o fator de multiplicação 1,4, o nível de defeito passa a 2000 MVA.
4o Exemplo:
No sistema da figura, o nível de curto-circuito na barra de 132 KV é de 1000
MVA, quando os disjuntores A e B estão abertos. Calcular o curto, para um curto-circuito
sólido no lado de 11 KV do transformador de 33/11 KV mostrado.
Para esta falta, calcular a corrente que flui no gerador de 45 MVA e em cada
trafo de 60 MVA, 132/33 KV, no lado de 132 KV.
50
ALIMENTAÇÃO DO
SISTEMA DE 132 KV
NÍVEL DE FALTA : 1000 MVA
Figura 2.12 -
Solução:
Será tomado:
UB = 33 KV e NB = 30 MVA, no lado de 33 kV do sistema.
30
XG2 = XG1 = 0,12 pu; XG3 = 0,15 = 0,10pu
45
XL1 = XL2 = 5/(33)2/30 = 5/36,3 = 0,138 pu
XL3 = 6/36,3 = 0,165 pu; XL4 = 8/36,3 = 0,22 pu
132 2
Zbase = = 580,8Ω
30
Zsistema = 1322 /1000 = 17,42 Ω ∴ Xsist(pu) = 17,42/580,8 = 0,030 pu
30 30
XT4 = XT5 = 0,12 = 0,06pu ; XT6 = 0,10 . = 0,30pu
60 10
Com as reatâncias nas mesmas bases:
51
Figura 2.13 -
Simplificações:
XT4 // XT5 = 0,06 . 0,06/0,12 = 0,03 (a)
(XT4 // XT5) + Xsist = 0,03 + 0,03 = 0,06 (b)
2
(XL1//XL2) = (0,1380) /2 . 0,138 = 0,069 (c )
IA L 0,0375
X L3 = 0,165
0,06 L IB 1 L I falta
L 0,069 3 L
X T6 = FALTA
= 0,30
L
2 X L4 = 0,22
Figura 2.14 -
52
IA L 0,0375
Figura 2.15 -
0,0626
L I falta
IA
L
IB 0,38 FALTA
L
0,093
Figura 2.16 -
I falta L Z = j 0,417
FALTA
Figura 2.17 -
m 30MVA
Potência de curto: SF = = = 72 MVA
ZT 0,417
1 1
Corrente de falta: Ifalta = = = − j2,40pu
ZT j0,417
SF 72 MVA
em ampéres: Ifalta = = = 3779,13A
3Vn 3 . 11KV
0,0626
L I falta - j 2,4
IA
L
IB 0,38
L
0,093
Figura 2.18 -
Na figura 2.18:
I A = − j 2,4 − I B
1 − 0,0626 . I A = 1 − 0,093 I B
5o Exemplo:
Um gerador de 25 MVA, 13,8 KV, X”d = 15% é ligado, por meio de transformadores,
a uma barra que alimenta 4 motores idênticos. Cada motor tem X”d = 20% e X’d = 30%
numa base de 5 MVA, 6,9 KV. Os valores nominais do trago são 25 MVA, 13,8/6,9 KV, com
reatância de dispersão de 10%. A tensão na barra dos motores é 6,9 KV, quando ocorre a
falta no ponto “P”. Para a falta especificada, determine:
1. A corrente subtransitória na falta.
2. A corrente subtransitória no disjuntor “A”.
3. A corrente instantânea no disjuntor “A”.
4. A corrente que deve ser interrompida pelo disjuntor, em 5 ciclos.
54
MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L
AP
Figura 2.19 -
Solução:
25MVA
Para uma base de Mb = 25 MVA e Ub = 13,8 KV: Ibase = =2090 A
3. 6,9 KV
X trafos = j0,10; X geradores → X”d = j0,15
25
X motores → X”d = j0,20 = j1,0
5
25
X’d = j0,30 = j1,5
5
Resposta 1: falta em P:
N N
IG I M1 I M2 I M3 I M4 T"
L Z "TH = j 0,125
L j 0,25 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0
F P
Figura 2.20 -
1 1
I” = = = − j8,0 pu
Z,,TH j0,125
∴Em amperes: I” = 8 x 2090 = 16720 A
55
N N
IG I M1 I M2 I M3
L Z T = j 0,15
L j 0,25 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5
P P
Figura 2.21 -
A corrente de curto, em 5 ciclos é:
1
x 1,1 x 2090 A = 15326,67 A
j0,15
Pelo disjuntor A, no entanto passará uma corrente menor:
1
IG = x 1,1 x 2090 = 9196 A
j0,25
1
IM1 = IM2 = IM3 = x 1,1 x 2090 = 1532,67
j1,5
Idisj”A” = IG + 3(IM1) = 13794 A
6o Exemplo:
Um gerador de 625 KVA; 2,4 KV, com X”d = 0,08 pu é ligado a uma barra através de um
disjuntor, como mostra a figura 2.22. Ligados através de disjuntores à mesma barra estão três
motores síncronos de valores nominais 250 HP, 2,4 KV, fator de potência 1,6, rendimento 90%, com
56
M1
A
G M2
R Q
M3
P
B
Figura 2.22 -
Gerador: 625 KVA, 2,4 KV, X”d = 0,08 pu
M1 = M2 = M3: 250 HP; 2,4 KV, fp = 1,0; n = 90%; X”d = 0,20
a) Diagrama de Impedâncias:
M B = 625 K V A
U B = 2 ,4 K V
Reatâncias:
Gerador → X”d = 0,08 pu
250HP x 746
Potencia dos Motores → M = = 207,222 KVA ;
0,9 x 1,0
Passando a reatância X”d dos motores para a base de 625 KVA:
2
1 625
X”d novo= 0,20 x . = 0,6032 pu
1 207,222
57
Figura 2.23 -
j 0,6032
L
I G
A I M1 j 0,6032
L L
j 0,08 I M2 j 0,6032
P L
B
I F I M3
Figura 2.24 -
1 3 1
= + = 17,47 pu
Z PN 0,6032 0,08
ZPN = 0,0572 pu
1
∴ IF = = − j17,47 pu
Z PN
1
Idisj.A = = − j12,5 pu
j0,08
1 2
Idisj.B = + = − j15,82 pu
j0,08 j0,6032
1
c) IdisjA = = j12,5 pu
j0,08
1
IdisjB = = I M 3 = − j1,658 pu
j0,6032
58
Figura 2.25 -
3
d) IdisjA = IM1 + IM2 + IM3 = = -j4,973 pu IdisjB = IM3 = -j1,658 pu
j0,6032
j 0,6032
A L
IG
I M1 j 0,6032
R
L L
j 0,08 I M2 j 0,6032
P L
B
IF I M3
Figura 2.26 -
e) As maiores Icc, para o disjuntor “A”ocorrem para faltas após o disjuntor: toda contribuição
do gerador passará por ali (-j12,5 pu).
Para o disjuntor “B” a pior condição é um curto no ponto “P” (ou qualquer outro ponto
entre o disjuntor “B” e M3):
IM1 + IM2 + IG = -j15,82 pu.
7o Exemplo:
O circuito mostrado na figura 2.27 está fornecendo 60.000 KVA na tensão de 12,5 KV com
fator de potência 0,8 em atraso, a um grande sistema metropolitano que pode ser
representado por uma barra infinita. O gerador tem valores nominais de 60.000 KVA,
59
A T T
B C D
BARRA
INFINITA
GERADOR
Figura 2.27 -
Uma falta trifásica ocorre no ponto P. Determine a corrente nos disjuntores A e B para a
falta especificada. Determine a corrente inicial na falta. Use os valores nominais do
transformador com base no circuito do gerador.
Solução:
Assumindo MB = 75 MVA; UB = 13,8/69 KV
U2 12,52
Zsist = = =0
M M→∞
0 0
Zsist(pu) = = 2
=0
Z B 13,8 / 75
IA IB
A P B C D IA
N
IB IF N
~ L L L L ~
0,238
L L L 0,131
0,292
P
P
Figura 2.28 -
60
G1 G2
~ ~
1 L1 2
L2 L3
3
F
Figura 2.29 -
Inicialmente vejamos como poderíamos fazer o cálculo de curto para a barra “3”, de maneira
manual.
Considerando-se que o diagrama de reatâncias do mesmo seja:
61
Figura 2.30 -
O cálculo da contribuição dos dois geradores poderá ser feito através dos circuitos da figura
2.31, conforme abaixo descrito:
Figura 2.31
Na figura 2.31d calcula-se VNN:
VNN’ =1 - j0,0682 (-j9,85) = 1 - 0,6718 pu
Na figura 2.31c obtém-se a corrente do gerador G1 (IG1):
IG1 = (1-VNN’)/j0,1833 = [1-(1-0,6718)]/j0,1833 = -j3,665 pu
Assim, a corrente do gerador G2 será:
IG2 = IF - IG1 = -j(9,85 - 3,665) = -j6,185 pu
62
∆ VN1 − 0,550
[ VT ] = ∆ VN 2 = − 0,463
∆ VN 3 − 1,00
Com auxílio da figura 2.32 as correntes em cada linha podem agora, também ser
determinadas:
∆ VN 2 − ∆ VN1 0,087
I21 = = = − j0,87
j0,1 j0,1
∆ VN1 − ∆ VN 3 0,45
I13 = = = − j4,50
j0,1 j0,1
∆ VN 2 − ∆ VN 3 0,537
I23 = = = − j5,37
j0,1 j0,1
I G1 I G2
L j 0,15 L j 0,075
j 0,10
1 L 2
j 0,10
I 13 j 0,10 L I 23
L
3
If
F
Figura 2.32 -
Correntes e tensões pós-falta:
a) Tensões:
Antes da falta, as tensões entre as barras e a referência “N” são tomadas como
sendo de valores iguais a 1,0 pu. Com o surgimento da falta no barramento “3”, as enormes
63
[ ]
V1f = V1 + ∆ VN1 = [1 − 0,550] = 0,450pu
0
V f = [V ] = [1 − 0,463] = 0,537pu
0
2 2 + ∆ VN 2
V f = [V ] = [1 − 1] = 0,000pu
0
3 3 + ∆ VN 3
b) Correntes:
If = -j9,85 pu
f 0 f
I 1 = I G1 = I G1 + I G1 = 0 − j3,665 = − j3,665 pu
I 2f = I G0 2 + I Gf 2 = 0 − j 6,185 = j 6,185 pu
f 0 f
I13 = I13 + I13 = 0 − j4,5 = − j4,50 pu
f 0 f
I 23 = I 23 + I 23 = 0 − j5,37 = j5,37 pu
f 0 f
I 21 = I 21 + I 21 = 0 − j0,87 = − j0,87 pu
nas barras 1 e 2. Assim, toda a rotina anterior deveria ser repetida, tanto para a barra 1 como
métodos de redução de circuitos em grandes sistemas com muitas barras, conduziu ao uso do
computador digital.
só pode ser usada em sistemas pequenos. Vamos agora desenvolver uma técnica de maior
64
Onde:
V10 1 ∆V N 1
V 0
bus = V2
0
= 1 ; VT = ∆V N 2
V3
0
1 ∆V N 3
Obtenção de VT:
Onde:
0
f
[I ] = 0 ( III ) OBS: -If = corrente “injetada” na barra 3.
−I f
f o
Vbus = Vbus + Z bus . I f (IV)
0
.
.
If = − I f corrente total na barra “q” para um curto na barra “q”
.
.
f 0
Vbus = Vbus + Z bus . I f
Expandindo-a:
65
. . . .
. .
. . . .
. .
V nf V n0
Z n1 ... Z nn
0
Ou seja:
Por enquanto a corrente If é desconhecida. Para um curto circuito não sólido, a tensão
SISTEMA
barra " q "
I f
f
Vq Zf
Figura 2.32 -
Vq0
If = (VII)
Z f + Z qq
0
Assim, “If”está determinado pois “V q ” é conhecido(≅ 1,0pu). Os valores de “Zf” e
66
nas barras:
Z iq
Vif = Vi0 − f
. Vq0 i≠q
Z + Z qq
(VIII)
Zf
Vqf = f . Vq0
Z + Zqq
I f = Vq0 / Z qq
(IX) Vqf = 0
Z iq
Vif = Vi0 − . Vq0 i≠q
Z qq
Notas Importantes:
0 0
1. As tensões pré-faltas, V 1 e Vq podem ser obtidas pelo programa do fluxo de carga ou,
2. As impedâncias “Ziq” e “Zqq” são retiradas da matriz Zbus, a qual, por sua vez, é obtida pela
inversão da matriz de admitância de barra Ybus. Construindo essa última matriz e usando
3. A análise mostrada forneceu, até aqui, a corrente de falta If na barra em curto e as tensões
No entanto, para o estudo ficar completo, ainda é preciso conhecer os valores das
67
Z1 q Zv u
Zq u
f
Vq = 0 q u f
Vu
Figura 2.33 -
f
No sistema ora estudado, a corrente pós falta é I vu e pode ser dada pela equação (X):
VV f − VU f
IVU f = (X).
ZVU
68
Ler:
1) Matriz Admitância Y
2) Dados pré-falta (tensões
de barra e correntes de
linha)
Forme Ybus
Calcule Zbus
Calcule:
1) Corrente de falta: If
2) Tensão pós-falta de bar-
f
ra: V i
3) Corrente pós-falta de li-
f
nha: I vu
Aplicação:
Matriz admitância:
1 1 1 1
y11 = + + = − j26,67 y13 = y31 = = j10
j0,15 j0,1 j0,1 + j0,1
1 1 1 −1
y22 = + + = − j33,33 y12 = y21 = = j10
j0,075 j0,1 j0,1 j0,1
69
E1 E2
L j 0,15 j 0,075 L
1 j 0,1 2
L
L L
j 0,1 j 0,1
3
F
Figura 2.34 -
Invertendo-se Ybus obtém-se (e este é o grande problema) a matriz Zbus. Isso requer
1 +
A-1 = A
A
Onde:
70
Z 23 j0,0472
V2f = 1,0 − . 1,0 = 1,0 − x 1 = 0,535 pu
Z 33 j0,1014
Vqf = 0 ; f
V3= 0
0
If = V q / Z qq = 1,0 / j0,1014 = − j9,86 pu
f f
V 1 = 0,450 pu; V2 = 0,0 pu e If = 1/j0,1015 = -j9,85 pu
Uma vez montada a matriz Zbus, pode-se obter todos os dados de curto-circuito em
Barra 1 em curto:
f
V1 = 0
f Z 21 j0,0386
V 2 = 1,0 − . 1,0 = 1 − . 1 = 0,471 pu
Z11 j0,073
f Z 31 j0,0558
V 3 = 1,0 − . 1,0 = 1 − . 1 = 0,236 pu
Z11 j0,073
71