MEF - Aplicando em 2D

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Introduo, teoria, aplicaes e programao

usando Python

Prof. Marco Andr Argenta


Prof. Marcos Arndt

Desafios:
1. As interfaces so arestas ou faces;
2. A continuidade dos parmetros nodais no implica

necessariamente em continuidade das variveis


interpoladas nas interfaces;
3. Obteno mais elaborada das funes de interpolao;
4. Necessidade de maior flexibilidade na definio da
geometria dos elementos.

29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

Arbtrio do campo de deslocamentos na


forma de interpolao de seus
deslocamentos nodais -> matriz N

Definio da geometria do elemento com as


mesmas funes de interpolao N do campo de
deslocamentos (definio isoparamtrica)

Formulao de
Deslocamentos

Obteno das relaes deformaodeslocamentos nodais -> matriz B

Especificao das relaes tensodeformaes -> matriz D

Soriano (2009)

29/07/2012

Integrao da matriz de rigidez e dos vetores de


foras nodais equivalentes, para obter o sistema
Keue = fe
Mtodo dos Elementos Finitos I

Campo de deslocamentos:
u u v w em 3D ou u u v em 2D
T

Aproximao do campo de deslocamentos:


u Nu(e)

N : matriz de f. de forma

Relaes deformao-deslocamentos:
Lu

L : matriz de operadores diferenciais

Relaes tenso-deformaes:
D 0
29/07/2012

D : matriz constitutiva
s0 : vetor de tenses iniciais

Mtodo dos Elementos Finitos I

Funcional Energia Potencial Total:


1 T
T
J (u) ( D 0 )dV pT udV q T udS
2
V
V
Sq
foras de
volume

foras de
superfcie

1
T
J (u) ( (Lu )T DLu 0 Lu )dV pT udV q T udS
2
V
V
Sq

Condio de estacionariedade:
J (u) ((Lu)T DLu (Lu)T 0 )dV uT pdV uT qdS 0
V

Sq

u Nu(e)
29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

Condio de estacionariedade:
J (u) ((LN u ( e) )T DLNu (e) (LN u (e) )T 0 )dV (Nu ( e) )T pdV (Nu (e) )T qdS 0
V

Sq

B LN
J (u) ((Bu ( e) )T DBu( e) (Bu ( e) )T 0 )dV (Nu (e ) )T pdV (Nu (e) )T qdS 0
V

( e)T

( B DBdV )u
T

(e)

( e )T

Sq

( BT 0 dV NT pdV NT q dS )
V

Sq

Vlida para quaisquer variaes:


T
(e)
B DBdV u BT 0 dV NT pdV NT q dS

V
V
Sq
V

29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

K ( e )u ( e ) f ( e )

Forma variacional fraca:

T
(e)
B DBdV u BT 0 dV NT pdV NT q dS

V
V
Sq
V

K ( e ) BT DBdVe

Matriz de rigidez

Ve

fs 0 BT 0 dVe
(e)

Tenses iniciais

Ve

(e)

fs 0 f p f q
(e)

(e)

(e)

f p NT pdVe
(e)

Foras de volume

Ve

f q NT q dSe
(e)

Foras de superfcie

Se
29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

Equao diferencial de equilbrio:


LT p 0

Mtodo dos resduos ponderados com as funes de


forma N:
T
T

(L p)dV 0

Aplicando o Teorema de Green ao 1o termo:


T
T
T
N
n
dS

(
LN
)

dV

pdV 0
S

normal externa ao contorno

n q

T
T
T
(
LN
)

dV

N
p
dV

qdS
V

29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

Como: D 0

Lu e u Nu(e)

T
(e)
T
T
T
(
LN
)
DLNu
dV

(
LN
)
s
dV

N
p
dV

N
0

qdS
V

B LN
T
(e)
B DBdV u BT 0 dV NT pdV NT q dS

V
V
S
V

K (e )

(e)

fs 0

(e)

fp

(e)

fq

K ( e )u ( e ) f ( e )
29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

Elemento finito triangular de trs pontos nodais: mais


verstil e simples em elasticidade bidimensional, embora
requeira grande refinamento de malha para resultados
acurados.

-Pontos nodais numerados


no sentido anti horrio;
- 2 deslocamentos por n

29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

10

Solues propositivas lineares em termos


generalizados:
1

u ( x, y ) 1 x y 2
v( x, y ) 1 x

3

de parmetros
4

y 5

6

Troca para parmetros nodais:


u1 1 x1

u2 1 x2
u 1 x
3
3

29/07/2012

y1 1

y2 2
y3 3

u ( x, y ) 1 x

Mtodo dos Elementos Finitos I

1 x1
y 1 x2
1 x3

y1
y2
y3

u1

u2
u
3

11

u ( x, y ) 1 x

x2 y3 y2 x3
1
y
y2 y3

2 Ae
x2 x3

x1 y3 y1 x3
y1 y3
x1 x3

x1 y2 y1 x2 u1

y1 y2 u2

x1 x2
u3

onde Ae a rea do tringulo expressa por


1 x1
1
Ae 1 x2
2
1 x3

29/07/2012

y1
1
y2 ( x2 y3 x1 y2 x3 y1 x2 y1 x1 y3 x3 y2 )
2
y3

Mtodo dos Elementos Finitos I

12

u ( x, y ) N1

N2

u1

N 3 u2
u
3

v( x, y ) N1

N2

v1

N 3 v2
v
3

1
Ni
(ai bi x ci y )
2 Ae

a1 x2 y3 y2 x3 a2 x1 y3 y1 x3
a3 x1 y2 y1 x2

y
,
b

y
e
1
2
b3 y1 y2
2
3
1
3
c x x
c x x
c x x
2
3
2
1
3
1
2
1

3
29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

13

1
Ni
(ai bi x ci y )
2 Ae

Tm as propriedades do delta de Kronecker:


N i ( x j , y j ) ij com i, j 13

3
3
3
N 1,
N i , x 0, N i , y 0

i 1
i 1
i 1

29/07/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

14

10/07/2013

Mtodo dos Elementos Finitos I

15

Armazenando todos os deslocamentos nodais em um


T
(e)
nico vetor:
u u1 v1 u2 v2 u3 v3

u N1
u
v 0

03/08/2012

0
N1

N2
0

0
N2

Mtodo dos Elementos Finitos I

N3
0

u1
v
1
0 u2
(e)

Nu

N 3 v2
u3

v3

16

Como o campo de deslocamentos deste elemento linear


e em cada um dos lados do elemento h dois parmetros
nodais (gl) para definir o deslocamento u e dois
parmetros nodais para definir o deslocamento v, a
interface entre dois elementos permanece retilnea aps a
deformao. Ou seja, no h descontinuidade de
deslocamentos entre elementos.
Como ocorre continuidade de deslocamentos atravs da
interface, diz-se que o elemento compatvel ou
conforme.
aconselhvel utilizar ngulos entre 30 e 150 e razes
entre segmentos de lados menores do que quatro para
adequada discretizao.
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

17

Estado plano de tenso: Slido de espessura pequena,


superfcie mdia plana e aes externas atuantes apenas
nesse plano (plano xy).
s x 0, s y 0, s z 0

xy 0, xz 0, yz 0

Estado plano de deformao: Slidos longos, de apoio e


de sees transversais e aes externas constantes na direo
longitudinal z, alm de extremidades supostas indeslocveis
nessa direo. Pode-se estudar apenas o comportamento de
um segmento de espessura unitria.
x 0, y 0, z 0

xy 0, xz 0, yz 0
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

18

Equaes de Compatibilidade (relaes deformaodeslocamento):


x u, x x
0
u

Lu y v, y 0
y
u v y x v

xy , y , x

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

19

Equaes Constitutivas (relaes tenso-deformao):


D 0

Estado plano de tenso:


s x
E

D s y
2
1


xy

0
1
1
0

0 0 (1 )

x

y
2 xy

(s x s y )

Estado plano de deformao: s z (s x s y )


s x

0
(1 )
E


D s y
(1 )
0

(1 )(1 2 ) 0
0
(1 2 )

xy
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

x

y
2 xy
20

B LN

0
x
N1

B 0
y
0

y x

1
Ni
(ai bi x ci y )
2 Ae

N2

N3

N1

N2

b1 0 b2
1
B
0 c1 0

2 Ae
c1 b1 c2

0
c2

b3
0

b2

c3

0
N 3

0
c3
b3

A matriz B tem coeficientes constantes. Isto implica em


estado de deformao constante e consequentemente em
tenso constante. Por este motivo o elemente conhecido
como CST (constant strain triangle).
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

21

Matriz de Rigidez Elementar:


K ( e ) BT DBdVe
Ve

K ( e ) BT DB tdAe tBT DB dAe K ( e ) tAe BT DB


Ae

Ae

Estado plano de tenso: para espessura t constante


d

03/08/2012

1
2

Mtodo dos Elementos Finitos I

22

Estado plano de deformao: para espessura unitria


K (e) Ae BT DB

1 2
e
2

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

23

Vetor de foras equivalentes:


- Foras de volume uniformes:
fp

(e)

N pdVe t N pdAe
T

Ve

fp

03/08/2012

(e)

Ae

p x N1dAe

p y N1dAe

p
N
dA
tAe
x
2
e
t

p y N 2 dAe 3
p N dA
x 3 e
p y N 3 dAe

px
p
y
p x

py
px

p y

Mtodo dos Elementos Finitos I

px
p
py

N dA
i

vol. pirmide 1 3 Ae h
24

Vetor de foras equivalentes:


- Foras de superfcie uniformes:
fq

(e)

N q dSe
T

Se

q x
q
q y

para o lado 1-3:

fq

03/08/2012

(e)

q x N1dS
q x

q
q y N1dS
y

q x N 2 dS l13 0


q y N 2 dS 2 0
q N dS
q x
x
3


q y
q y N 3 dS

Mtodo dos Elementos Finitos I

N dS rea do tringulo 1 2lh


i

25

Obteno das tenses:


D

Lu

u Nu(e)

DLu DLNu (e) DBu(e)

u1
v
1
s x
u2

s y DB

v2
xy
u3

v3
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

26

Elemento finito retangular de quatro pontos nodais:


utilizado apenas em modelos com contorno retangular,
mas com comportamento melhor que o CST por conter
mais termos no polinmio interpolador.

-Pontos nodais numerados


no sentido anti horrio;
- 2 deslocamentos por n

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

27

Solues propositivas lineares em termos de parmetros


generalizados:
5
1




u ( x, y ) 1 x y xy 2
v( x, y ) 1 x y xy 6
3
7
4
8
Troca para parmetros nodais: usando um sistema local
de coordenadas com origem no n 4.
u1 1 a 0 0 1
u 1 a b ab
2
2



u3 1 0 b 0 3
u4 1 0 0 0 4
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

28

Troca para parmetros nodais:


u ( x, y ) 1 x

u ( x, y ) 1 x

03/08/2012

1
1
xy
1

a
a
0
0

0 0 u1
b ab u2

b 0 u3

0 0 u4

0
0
1 u1
0
1a
u
0
0

1
a
2

xy

0
0
1b
1 b u3

1
ab
1
ab

1
ab
1
ab

u4

Mtodo dos Elementos Finitos I

29

u ( x, y ) N1

N1

N2

u1
u

N 4 2
u3
u4

N2

N3

N3

x xy
N4
a ab

v( x, y ) N1

xy
ab

N2

N3

v1
v

N 4 2
v3
v4

y xy
x y xy

1
b ab
a b ab

Funes de forma bilineares: quadrticas no domnio do


elemento e lineares no seu contorno.
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

30

N1

N3

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

N2

N4

31

Como o campo de deslocamentos em cada um dos

lados do elemento linear e h dois parmetros nodais


(gl) para definir o deslocamento u e dois parmetros
nodais para definir o deslocamento v, a interface entre
dois elementos permanece retilnea aps a deformao.
Ou seja, no h descontinuidade de deslocamentos
entre
elementos,
satisfazendo
o
critrio
de
conformidade.
O campo de deslocamentos contm o termo xy, sendo
completo e mais refinado que o adotado no CST.
Conduz a melhores resultados do que dois elementos
CST que formem o mesmo retngulo.
03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

32

Armazenando todos os deslocamentos nodais em um


nico vetor: u(e) u1 v1 u2 v2 u3 v3 u4 v4 T

u N1
u
v 0

03/08/2012

N2

N3

N4

N1

N2

N3

Mtodo dos Elementos Finitos I

u1
v
1
u2

0 v2
(e)

Nu

N 4 u3
v3

u4
v
4
33

Lu LNu (e)

B LN

0
x
N1

B 0
y
0

y x

1 y
a ab

B 0

x
ab
03/08/2012

y
ab

0
x

ab
1 y

a ab

0
x
ab

N2

N3

N4

N1

N2

N3

0
x
ab
y
ab

ab
0
1 x

b ab

Mtodo dos Elementos Finitos I

0
1 x

b ab
y

ab

1 y

a ab
0
1 x

b ab

0
N 4

1 x

b ab
1 y

a ab
0

34

Matriz de Rigidez Elementar:


K ( e ) BT DBdVe
Ve

K ( e ) t BT DBdAe
Ae

a b

K ( e ) t BT DBdydx
0 0

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

35

Estado plano de tenso: para espessura t constante

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

36

Estado plano de deformao: para espessura unitria

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

37

Vetor de foras equivalentes:


a b
(e)
T
T
f

N
p
dV

t
N
- Foras de volume uniformes: p
e

pdydx
Ve

px
p
py

03/08/2012

fp

(e)

p x N1dydx
Ae

p y N1dydx
Ae

px
p x N 2 dydx
p
Ae

y
p y N 2 dydx tab p x
t Ae


p x Ae N 3 dydx 4 p y

px
p
N
dydx
y Ae 3


p y

p x Ae N 4 dydx
p

N
dydx
y Ae 4

Mtodo dos Elementos Finitos I

0 0

38

Vetor de foras equivalentes:


- Foras de superfcie uniformes:
para o lado 1-2:

q x
q
q y

03/08/2012

fq

(e)

fq

q x N1dS
q x

q
q y N1dS
y

q x
q x N 2 dS

q N dS
y 2 b q y


q x N 3 dS 2 0
q N dS
0
y
3


q x N 4 dS
0

0

q y N 4 dS

Mtodo dos Elementos Finitos I

(e)

NT q dSe
Se

N dS rea do tringulo 1 2lh


i

39

Obteno das tenses:


D

Lu

DLu DLNu (e) DBu(e)

03/08/2012

Mtodo dos Elementos Finitos I

u Nu(e)

u1
v
1
u2
s x


v2
s y DB

u3
xy
v3

u4
v
4
40

Montagem do Sistema Global de Equaes:

10/07/2013

Mtodo dos Elementos Finitos I

41

Montagem do Sistema Global de Equaes:

10/07/2013

Mtodo dos Elementos Finitos I

42

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