Livro - pdf-NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR - MODULO - 2 PDF
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Curso Autoinstrucional de
NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Curso 2 - Anlise epidemiolgica da doena renal
SRGIO ANTONIO DRAIBE
unidade
Curso Autoinstrucional de
NEFROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Curso 2 - Anlise epidemiolgica da doena renal
SRGIO ANTONIO DRAIBE
NEFROLOGIA
unidade
AUTOR
Srgio Antonio Draibe
Possui graduao em Medicina pela Universidade Federal do Tringulo Mineiro (1970) e doutorado em
Medicina (Nefrologia) pela Universidade Federal de So Paulo (1979). Atualmente professor associado
livre-docente da Universidade Federal de So Paulo. Tem experincia na rea de Medicina, com nfase
em Clnica Mdica / Nefrologia, atuando principalmente nos seguintes temas: insuficincia renal crnica,
hemodilise, anemia, eritropoietina e processos dialticos. Em 1978 defendeu tese de Doctorat de
LUniversit Pierre et Marie Curie, Paris, Frana.
Coordenao Geral
Coordenao Interinstitucional
Coordenao Adjunta
Coordenao de Contedo
Coordenao Pedaggica
Superviso de Contedo de
Enfermagem
Coordenao de Tutoria
Maiara Monteiro Marques leite
Coordenao de Hipermdia
e Produo de Recursos
Educacionais
Eurides Florindo de Castro Junior
Superviso de Avaliao,
Validao e Contedo Mdico
rika C. Ribeiro de Lima Carneiro
Superviso de Contedo
Multiprofissional
Raissa Bezerra Palhano
Coordenao de EAD
Rmulo Martins Frana
Superviso de Produo
Coordenao Cientfica
Secretaria Geral
Joseane de Oliveira Santos
O CURSO
Este curso faz parte do Projeto de Qualificao em Nefrologia
Multidisciplinar da UNA-SUS/UFMA, em parceria com a Secretaria de
Ateno Sade do Ministrio da Sade (SAS/MS), a Secretaria de Gesto do
Trabalho e da Educao na Sade (SGTES/MS) e o apoio do Departamento
de Epidemiologia e Preveno de Doena Renal da Sociedade Brasileira de
Nefrologia.
Produo
Editor Geral
Colaboradores
Reviso Tcnica
Christiana Leal Salgado
Patrcia Maria Abreu Machado
Dyego Jos de Arajo Brito
Reviso Ortogrfica
Projeto Grfico
Marcio Henrique S Netto Costa
APRESENTAO
Prezado (a) aluno (a),
Nos ltimos anos, a doena renal crnica (DRC) tem sido diagnosticada
de forma crescente em todos os pases, sendo atualmente considerada
sob forma epidmica. Nesta unidade, iremos tratar sobre a prevalncia e
incidncia da morbi-mortalidade na populao, os impactos gerados pelo
alto custo da terapia renal substitutiva e prejuzos psicossociais causados
ao paciente. Alm disso, iremos discutir sobre as estratgias de preveno
da rpida progresso para estgios avanados da doena. Esperamos que
voc aproveite bem as reflexes propostas para este tema.
Bons estudos!
10
OBJETIVOS
Apresentar informaes sobre dados epidemiolgicos da doena renal
crnica no pas e no mundo;
Contextualizar a doena renal crnica acerca da prevalncia e incidncia
da morbi-mortalidade na populao;
Apresentar estratgias de preveno da progresso para estgios
avanados da DRC.
11
12
LISTA DE
ILUSTRAES
Quadro 1 - Classificao da doena renal crnica de acordo com a filtrao
glomerular..........................................................................................................19
13
14
SUMRIO
1
INTRODUO...................................................................................................... 19
Referncias............................................................................................................ 33
15
16
UNIDADE 1
17
18
1 INTRODUO
A Doena Renal Crnica (DRC) definida classicamente como
anormalidades da estrutura ou funo dos rins, presentes por mais de trs
meses e com implicaes para a sade (NATIONAL KIDNEY FOUNDATION,
2013). Conforme pode ser visto no Quadro 1, a DRC pode ser classificada em
cinco estgios, de acordo com o grau de reduo da filtrao glomerular.
Leso renal
Proteinria, anormalidades morfolgicas macroscpicas e microscpicas
(observadas na bipsia renal) so sinais inequvocos de leso renal.
Proteinria
Glomerular
ESTGIO DA DRC
(COM LESO RENAL
PRESENTE)
TAXA DE FILTRAO
GLOMERULAR
(ML/MIN)
CONDIO
90
Normal/Elevada
60-89
Discreta reduo
3a
45-59
Discreta/Moderada
3b
30-44
Moderada/Severa
15-29
Insuficincia renal
<15
Dilise ou transplante
19
MDRD simplificada
TFGe = 175 x Crs-1,154 x idade-0,203 x 1,212 (se negro) x 0,742 (se mulher)
CKD-EPI creatinina
TFGe = 141 x min(Crs/,1) x max(Crs/, 1)-1.209 x 0,993idade x 1,018 (se mulher) x 1,159 (se
negro)
Legenda:
Crs: creatinina srica
K = 0.7 se mulheres
K = 0.9 se homens
= -0.329 se mulheres
= -0.411 se homens
min = o mnimo de Crs/ k ou 1
max = o mximo de Crs/ k ou 1
Hipertenso Arterial
Diabetes Mellitus
Obesidade
Glomerulonefrite Crnica
Pielonefrite Crnica
Doenas Autoimunes
Doena Renal Policstica
20
Saiba mais
Fonte: Adaptado de: JHA, V. G. et al. Chronic kidney disease: global dimension and perspectives.
The Lancet, v. 382, n. 9888, p. 260-272, jul. 2013.
22
Pases desenvolvidos
23
100000
90000
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
92091
87044
65121
46557 48806
54523
70872
73605
97586
91314
77589
59153
42695
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
24
pmp
600
475
500
503
400
300
200
100
12
20
11
20
10
09
20
20
08
20
07
20
06
05
20
20
04
20
02
99
20
19
98
19
97
96
19
95
19
19
19
94
pmp
250
215
222
189
200
150
177
112
100
91
50
0
Sul
Suldeste
Centro
Oeste
Nordeste
Norte
Total
25
26
27
Controle da
presso arterial
Excesso de ingesto
de protenas e fsforo
Controle da
dislipidemia
28
Correo da
anemia
Preveno de perdas de
funo renal decorrentes de
intercorrncias.
Unidades autnomas
(sem mdicos e
enfermeiras)
Tratamento domiciliar
29
Hospitalizaes
Medicamentos
Fonte: NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH. National Institute of Diabetes & Digestive & Kidney
Diseases. Annual Data Report: Atlas of Chronic Kidney Disease in the United States. Bethesda,
MD: USRDS, 2013. v. 1.
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SNTESE DA UNIDADE
Agora para finalizar esta unidade, vamos relembrar alguns tpicos bem
importantes:
A definio de Doena Renal Crnica (DRC) envolve alteraes
funcionais e estruturais dos rins, com necessidade de confirmao em
pelo menos 90 dias;
31
32
REFERNCIAS
IBGE. Censo de 2010. 2014. Disponvel em: http://goo.gl/tlKWOc. Acesso em:
2 jul. 2014.
JHA, V. G. et al. Chronic kidney disease: global dimension and perspectives.
The Lancet, v. 382, n. 9888, p. 260-272, jul. 2013. Disponvel em: < http://
goo.gl/GZLZW3>. Acesso em: 2 jul. 2014.
KEARNEY, P.M. et al. Global burden of hypertension: analysis of worldwide
date. Lancet, v. 365, p. 217-23, 2005.
LEVEY, A.S. et al. A new equation to estimate glomerular filtration rate. Ann
Intern Med, v. 150, p. 604-12, 2009.
LOZANO, R. et al. Global and regional mortality from 235 causes of death for
20 age groups in 1990 and 2010: a systematic analysis for the Global Burden
of Disease Study 2010. Lancet, v. 380, p. 2095-128, 2013. Disponvel em:
<http://goo.gl/sSfKq2>. Acesso em: 2 jul. 2014.
NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH. National Institute of Diabetes &
Digestive & Kidney Diseases. Annual Data Report: Atlas of Chronic Kidney
Disease in the United States. Bethesda, MD: USRDS, 2013. v. 1. Disponvel em:
<http://goo.gl/H56GcC>. Acesso em: 2 jul. 2014.
NATIONAL KIDNEY FOUNDATION. KDIGO 2012 clinical practice guideline
for the evaluation and management of chronic kidney disease. Kidney Inter
Suppl, v. 3, n. 1, p. 1-150, jan. 2013. Disponvel em: http://goo.gl/gZcgU5.
Acesso em: 2 jul. 2014.
33
34
GOVERNO FEDERAL
Presidenta da Repblica
Dilma Rousseff
Ministro da Sade
Ademar Arthur Chioro dos Reis
Secretrio de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade (SGTES)
Hider Aurlio Pinto
Secretrio de Ateno Sade (SAS)
Fausto Pereira dos Santos
Diretor do Departamento de Gesto da Educao na Sade (Deges)
Alexandre Medeiros de Figueiredo
Secretrio Executivo da UNA-SUS
Francisco Eduardo de Campos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO
Reitor
Natalino Salgado Filho
Vice-Reitor
Antnio Jos Silva Oliveira
Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao
Fernando Carvalho Silva
CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE - UFMA
Diretora - Nair Portela Silva Coutinho
COORDENAO GERAL DA UNA-SUS/UFMA
Ana Emlia Figueiredo de Oliveira
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