Contactologia Aplicada
Contactologia Aplicada
Contactologia Aplicada
O PMMA tem um ngulo de contato (H) de 60. O ngulo de humectabilidad depende de que tipo de
monmero entre na composio do polmero.
A humectabilidad depende tambm de como se tenha torneado o taco de polmero para formar a lente; este
est formado por monmeros que do rigidez lente e tambm por materiais que melhoram a
humectabilidad.
Ao talhar a lente podem variar seus parmetros, que se volte hidrfoba e que de sensao de corpo
estranho (CE).
Outra desvantagem que se engrasan, se pe mucina nas bordas da lente. As protenas (lisozima entre
outras) podem produzir CPG (conjuntivitis papilar gigante) como reao alrgica com o que h que indicar
ao paciente o melhor modo de limpeza das LC porque ademais podem ser deformado as lentes.
A distoro das lentes pode produzir uma baixa qualidade de viso e danar a cornea.
As abrases tambm podem ser por causa de uma m fabricao da LC.
Se deixam-se de usar as LC durante um tempo depois ter que voltar a adaptar a seu uso gradualmente.
Com um golpe seco as LC RGP podem ser cado do olho,
RAZES PARA USAR LC:
Esttica
Progressivas pela idade
Por anisometropias
Por astigmatismos irregulares causados por queratocono, queratoglobo, degenerao, ulcera ou cirurgia
refractiva.
Reduo da miopa (LC de geometria inversa) ortoqueratologia, terapia corneal refractiva.
Patologias oculares (teraputicas)
Para CxRx
PROCEDIMENTOS CLINICOS:
ADAPTACION DE RPG ESFERICAS. Avaliaes:
OCULAR: Biomicroscopia, tonometra, oftalmoscopia, outro.
VISUAL: Rx ocular, binocularidad, Av
PARAMETROS OCULARES: Cornea, pupila, parpados
! BIOMICROSCOPIA OCULAR
Tcnica objetiva para descartar qualquer patologia para remeter ao oftalmlogo. Com a utilizao de
fluorescena realizamos o TRL (tempo de ruptura lacrimal) e se observamos que inferior a 10 o paciente
no poder usar LCH. Se inferior a 7 tambm no poder utilizar RPG.
A crnea deve de ser completamente transparente e sem opacidades, se existem devem ser anotado.
Devemos examinar as papilas da plpebra superior, e no deveramos ver nenhuma hinchazn de
plpebra ou papilas.
Pode haver pigmentos na cmera anterior por causa do fumo, etc. que se se desprendem podem ir para o
humor aquoso e desta maneira aumentar a PIO (presso intraocular) pelo que deveremos realizar uma
tonometra quando os observemos j que podem produzir glaucoma.
Tambm devemos olhar se as superfcies so totalmente cristalinas, sem opacidades, j que pode haver
cataratas.
EXPLORAO OBJETIVA. Princpios bsicos:
Instrumental:
Sistema de observao: estereomicroscopio
poder ser adaptado a LC. A camada lipdica e seu volume tambm so visveis, mas no a camada
aquosa nem a mucnica. Se a camada lipdica muito grossa as LC se engrasan com facilidade e
produzem-se mas depsitos.
Podem ser observado as abrases em forma de pontos que no produzem sintomas.
Tambm podemos observar as aberturas das glndulas de Meibom as quais no devem estar tamponadas
j que criariam uma disfuno da camada lipidica da lagrima a voltando instvel.
Com a iluminao difusa podemos fazer um reconhecimento geral, uma adaptao de RPG e LCH,
observar os depsitos das lentes e sua humectabilidad, a humectabilidad do epitlio corneal, um estudo do
filme lacrimal, as anomalias do segmento anterior e as anomalias dos parpados.
Nas pestanas h as glndulas de Zeiss e as Moll. Pode haver puntitos alvos no filme lacrimal que so
pequenos corpsculos. A carncula esta formada por glndulas atrofiadas. A papila tem uma arteriola
central, e o folculo tem copos na periferia. Na conjuntiva normal no deve haver eosinfilos.
DISPERSIN ESCLERAL
A disperso escleral realiza-se com os mnimos acrscimos e luz alta. O largo da faixa de 2 a 4 mm e o
sistema de iluminao coloca-se perpendicular crnea.
Utilizamo-la para comprovar a transparncia da crnea quando foi traumatizada. Os traumas podem
produzir opacidades por edema, que se afetam zona central se ver com a disperso escleral. Ao redor
da cornea podemos observar com esta iluminao um halo amarelo-laranja. A crnea deve ser visto
transparente, mas se h edema se lado grisceo-esbranquiada. As eroses na crnea podem ser visto um
pouco mais esbranquiadas.
Tambm podemos ver leucomas nos casos de distrofias da cornea a nvel de estroma. Tambm pode ser
visto a perdida de transparncia na borda da crnea (halo senil) por causa da deposio de colesterol.
As bordas das LCH vem-se melhor com esta iluminao j que tm um ligeiro brilho e os depsitos
tambm so visveis.
A microvascularizacin geral visvel com este tipo de iluminao e vemos que os copos formam uma
arcada no limbo e assim combatem todo tipo de trauma na cornea. Estes copos nutrem a cornea perifrica
invadindo-a 1'5 mm, mas embaixo do parpado podem penetrar mas provocando assim um edema
fisiolgico.
Resumo:
Perdida da transparncia corneal
Edema corneal central (superior ao 7%)
Abrases, opacidades e pigmentos.
Distrofias e degeneraes
Comprovao da transparncia das RGP
Bordas das LCH
Microvascularizacin corneal general
Depsitos sobre as lentes
ILUMINACION FOCAL DIRETA
PARALELEPPEDO DE VOGT
O sistema de observao vai diretamente adiante da cornea, em perpendicular, e o sistema de iluminao a
45 com uma faixa de 3 ou 4 mm. A luz entra e se refracta desde a segunda cara da cornea para fora
coincidindo a faixa com o sistema de observao.
s vezes vem-se filamentos brancos que so os nervos da cornea, dos quais se diz que so hipertrficos.
normal que se vejam.
Nervos corneais: uma abraso acontece nas clulas superficiais, em mudana uma eroso afeta s mais
internas.
Tambm podem ser visto opacidades, se estas so muito pequenas se chamam nbulas, se so um pouco
mas grandes mculas e s mas grandes leucomas.
A abraso pode ser visto com luz branca e com ou sem fluorescena.
As eroses so muito mas profundas e mas esbranquiadas, podem ser visto em distrofias da membrana
basal da cornea e so muito dolorosas com o que poremos uma LCH teraputica.
Queratitis superficial punteada ou punctata (QSP): inflamao das primeiras camadas do epitlio corneal.
Leses pequenas (com fluorescena).
Depsitos pigmentares: podem ser de prata, de ferro (ferritina), de cobre, de ouro e se so depsitos de
sangue chamam-se hemosiderina. Vem-se em pacientes que tomam frmacos, em pacientes operados
de LASIK (pela composio da lgrima) e nas queratotomas radiais. A chamada pigmentao de
HUDSON-STHLI so faixas horizontais formadas por depsitos de ferritina procedentes da lgrima.
Com um paraleleppedo mas pequeno vem-se os copos da periferia corneal dos quais a cornea saca sua
nutrio.
Quando temos um edema epitelial o paraleleppedo se lado mas esbranquiado e opaco. No ter brilho.
Se vem-se listras onduladas so dobras corneais. V-se mais escuro e o faa de luz no brilhante. Isto
se v quando o edema ultrapassa o 12 %. Afeta parte profunda do estroma.
Na cornea tambm podem ser visto os infiltrados por lentes de contato os quais se apreciam como copitos
de neve granulados e quando se vem mas esmaecidos que so mas internos. So signos de infeo
formados por leucocitos (polimorfonucleados, PMN). H que so ativos e h que no. Isto se v com a
fluorescena sdica: se tinge ativo. Os leucocitos so clulas inflamatorias. Quando so infees podem
ser produzido no centro ou na periferia, mas se por LC se formam na periferia. A conjuntivitis vrica ou
epidmica tambm pode o produzir.
Resumo:
Superfcies da cornea
Nervos corneais
Irregularidade da superfcie corneal anterior (SCA)
Mosaico endotelial
Opacidades, abrases, eroses corneais e QSP
Depsitos pigmentares e sanguneos
Estrias e dobras corneais
Edemas epiteliales
Infiltrados corneais
Superfcie das lentes (usa-se pouco).
SEO OuPTICA
Reduzimos a faixa a menos de 1 mm, ento os pontos A e D juntam-se, ao igual que B e C. Acercamos o
sistema de observao at que aparea o filamento de iluminao, que quando se v melhor. A faixa temse que ver ntida. Tambm se tem que ver a lgrima ao piscar, a camada de Bowman, o estroma e o
endotlio com sua membrana basal.
Pode ser produzido um edema na cornea onde h clulas (epitlio, estroma e endotlio) mas no nas
membranas de Bowman ou Descemet.
O filme lacrimal precorneal brilhante e v-se sempre aps a cada pisco. Utiliza-se para ver diferenas
Com a seo ptica podem ser visto as perfuraes que se fazem com o bistur na cirurgia ocular e se vem
de uma cor esbranquiada.
Para medir a espessura corneal precisamos um paqumetro que se acopla ao sistema de observao.
As LC devem ser adaptado ligeiramente planas da ordem de uns 0'10 mm da rdio mas fechado da cornea.
Desse modo consegue-se um bom filme lacrimal posterior (PLP) entre a superfcie posterior da lente (SPL)
e a superfcie corneal anterior (SCA).
Tambm serve para a adaptao das LCH e determinar se h um bom intercmbio de lgrima ao piscar o
qual de 20 % nas RPG e de 1 % nas LCH. Observa-se com seo ptica olhando a imagem de Purkinje,
vendo-se 3 reflexos esbranquiados e vem-se imediatamente aps o pisco. Se no h intercmbio
lacrimal significa que se acumulam lpidos, m lagrima e se vem reflexos de cores.
Pode ser estimado a profundidade da cmera anterior mediante o mtodo de Vo Herrick. Com seo
ptica e um ngulo de 60-70, projeta-se a 1-2 mm do limbo a luz, e olha-se o espao entre a faixa do ris e
a seo. A largura tem de ser o duplo do largo da faixa de luz projetada em crnea aproximadamente. um
mtodo qualitativo de estimativa.
Resumo:
Edemas corneais que afetam s 3 camadas
Filme lacrimal precorneal
Camadas corneais
Variaes da espessura e distoro da cornea
Profundidade de leses corneais
Espessura corneal
PLP entre SPL e SCA
Menisco lacrimal embaixo da borda da RPG
Intercmbio lacrimal em lentes hidroflicas
Profundidade cmera anterior (tcnica de Vo Herrick)
Outras aplicaes
FAA CNICO
O fenmeno de Tyndall serve para ver o humor aquoso. Para isso abrimos todo o faa e o fazemos
pequeno e circular. Focamos primeiro a cornea e veremos uma poro circular da cornea utilizando um
ngulo de 25. Depois focamos o cristalino movendo para diante todo o sistema de observao e uma vez
focado retrocederemos at a metade do percurso. Assim focamos o humor aquoso.
Se quando focamos o humor aquoso no se v nada, que esta so. Pelo contrrio, se vemos puntitos
brancos flutuando so clulas inflamatorias (leucocitos, neutrfilos, eosinfilos e/ou basfilos) e se so
puntitos amarelos so pigmentos do ris que se desprenderam.
Resumo:
Turbidez do humor aquoso
Clulas brancas
Clulas vermelhas
Pigmentos do ris
Restos de cristalino ou vtreo em CxRx
RETROILUMINACION
O faa de luz se refracta para o ris, cristalino ou retina, reflete-se outra vez para a cornea e se refracta de
novo aoar . Alumiamos a cornea desde atrs com um faa de 2 ou 3 mm para ver anomalias.
RETROILUMINACION II
Dirigimos a luz para a cara anterior do cristalino com um ngulo de 50.
Com isso observamos a vascularizacin da cornea causada por LCH por um uso excessivamente
prolongado. As lentes de 55 % de contedo hdrico no so suficiente para a oxigenacin da cornea.
RETROILUMINACION III
Consegue-se alumiar a cornea e observamos que esta est toda vermelha, com um ngulo de 5 a luz se
reflete em retina, e se requer pupila dilatada. Observam-se os tecidos intraoculares. A cornea v-se normal,
na lagrima flutuam corpsculos e vem-se opacidades no vermelho que so cataratas.
RETROILUMINACION INDIRETA
Mudamos o ngulo do sistema de observao e no focamos no paraleleppedo nem rompemos o paralaje.
Se focamos bem podemos ver um leucoma que como um panal de abejas, se v no fundo escuro, em
cima da pupila. um leucoma por Queratotomia Fotorefractiva (QFR).
Nesta iluminao no focamos em cima do alumiado seno entre este e o paraleleppedo.
Tambm podemos observar depsitos sobre as lentes, tanto em RPG como em LCH.
Ademais observam-se os depsitos de calcio de uma cor negra, mas dependendo do ngulo de iluminao
tm uma borda esbranquiada, com o que pode ser confundido com depsitos de protenas.
Resumo: (para retroiluminacin de modo geral)
Edema corneal generalizado
Vascularizacin corneal
Depsitos em Descemet
Vacuolas, microquistes, vesculas, gutatas e bullas
Estrias corneais
Precipitados queraticos
Deshidratacin e depsitos em lentes
Distrofia corneal
ILUMINACION INDIRETA
Esta a mas difcil de aproveitar mas tem bom uso. A lromper o paralaje perde-se a coaxialidad dos
sistemas de observao e iluminao. Comea-se formando um ngulo de 70 com os sistemas de
observao e iluminao, formando um paraleleppedo de Vogt e focamos em um local diferente a onde
esta a iluminao. O paraleleppedo produz a sua vez uma retroiluminacin e um halo ao redor da cornea.
Esta iluminao no mais que:
RETROILUMINACION INDIRETA + DISPERSION ESCLERAL
Utiliza-se para ver bem as patologias do ris, nevos, tumores, atrofias do ris onde aqui pode ser visto o
epitlio pigmentar da cara posterior do ris: s se v com esta iluminao e s se o ris est atrofiado.
Tambm podem ser visto edemas corneais centrais, se vendo a pupila griscea. No focamos em cima da
iluminao.
Tambm podem ser visto os microquistes, os quais se vem flutuando em cima da pupila. Utilizando um
faa circular e deslocando-o, vem-se os microquistes de 9 nm de dimetro.
A vascularizacin e a adaptao de LCH tambm so exeqveis com esta iluminao. Com as LC no se
produz o halo beira da cornea mas a borda da LC se v muito bem. Se no se visse a borda da LC no
sria iluminao indireta. As marcas das LC tricas fazem-se visveis ao alumiar deste modo, ao igual que
os depsitos e a camada de mucina que pode ser depositado sobre a lente.
O Anel de Fleischer um anel amarelo-marrn que rodeia a base do queratocono e um depsito de
hemosiderrina que se encontra na camada de Bowman.
Resumo:
Patologias do ris
Observao do anel externo do esfncter
Edema corneal e mudanas estruturais
Leses, pigmentos, vascularizacin e irregularidades da cornea
Adaptao de LCH
Centrado de LCH
Colocao das marcas de LC tricas
Depsitos sobre as LC
Anel de Fleischer
REFLEXIN ESPECULAR
Para ver com detalhe as estruturas oculares.
Serve para observar o filme lacrimal, para quando h uma leso e ademais o nico sistema para ver as
clulas do endotlio.
A funo do endotlio extrair todo a gua do metabolismo que vai parar ao humor aquoso j que seno a
cornea se inundaria e se edematizara. Mede-se com microscpio especular, tambm se v a qualidade da
cara anterior e cara posterior do cristalino.
Realiza-se a 45 formando-se uma imagem catptrica do filamento. Se reduzimos o ngulo, a imagem
acerca-se ao paraleleppedo (com largo 2-3mm) e estariaem cume de ste quando o ngulo seja igual ao
da reflexo.
V-se o filme lacrimal precorneal, vendo-se a camada lipidica da lagrima e tambm os corpsculos. Se
vem-se puntitos negros (que so clulas morridas agrupadas) NUNCA devemos pr uma LCH, seno uma
RPG. Quando h uma camada lipidica muito grossa se produz o fenmeno de interferncias se vendo
marmreo. O filme lacrimal muito importante para a adaptao de LCH.
Otto Wichterle fez a primeira LCH com HEMA.
A lgrima muito importante j que tem os 5 tipos de inmunoglobulinas. S com a reflexo especular pode
ser visto bem a qualidade da lgrima nos dizendo se ir bem a adaptao.
REFLEXIN ESPECULAR II
Deve ser visto o mosaico de clulas endoteliales (700 por mm2). Este mosaico v-se de cor dourado e se
subimos os acrscimos poderemos ver as clulas hexagonais que o compem. As RPG produzem
alteraes endoteliales.
Vemos verrugas de F-la-Henle na periferia do endotlio e so como gutatas mas mas pequenas, negras e
arredondadas.
O mosaico endotelial muito difcil de ver com biomicroscopia convencional j que so necessrios muitos
acrscimos.
Utilizamos luz de fixao e colocamos o sistema de iluminao em cima, formando um ngulo de 45 com o
sistema de observao. Uma vez focada a lgrima modificamos el ngulo de incidncia at uns 60 e
focamos mais atrs para focar o endotlio. Sistema de observao com incidncia oblqua (ser igual ao
ngulo de reflexo ).
Vemos o endotlio central ou o perifrico dependendo de onde disponhamos o sistema de observao.
As gutatas do endotlio central e paracentral vem-se negras dando a impresso de que o endotlio este
rompido. So excrecencias que protruyen para a cmera anterior.
Microscpio especular: olhamos os pacientes com LC que nos primeiros minutos se fazem ampollas na
cornea, (epitlio) e desaparecem ao passo do tempo. As ampollas correspondem a clulas inchadas pela
gua e por isso refletem a luz.
Com o tempo vo-se perdendo as clulas endoteliales e para rechear os ocos as clulas circundantes
mudam de forma e tamanho. A isto se lhe denomina Pleomorfismo e Polimegatismo. Isto acontece quase
sempre devido hipoxia e tambm ao uso das LCH durante muito tempo provocando hipoxia crnica. O
pleomorfismo e o polimegatismo so irreversveis.
Tambm com este microscpio podem ser visto as dobras endoteliales.
As gutatas no so produzidas por LC de nenhuma classe.
REFLEXION ESPECULAR III
Consiste em observar a superfcie capsular do cristalino. Para isso situamos o reflexo sobre a cara anterior
do cristalino com um ngulo de 10 formando um paraleleppedo.
A superfcie do cristalino rugosa, parecida a pele de laranja. Deve ser visto intata, se v-se amareladoavermelhado que h patologia e se se v completamente branca que h catarata.
A pseuoexfoliacin do cristalino v-se como despellejada e de cor blanquinoso. Pode estar relacionado
com o glaucoma e por isso deveramos fazer uma tonometra.
REFLEXION ESPECULAR IV
Focando a 4 imagem de Purkinje. V-se a catarata subcapsular posterior (reflexo na cpsula posterior do
cristalino).
Resumo (todas):
SCA, PLP, secrees e corpsculos
Observao do endotlio
Estrias e dobras
Distrofia endotelial
Ampollas e sndrome 3 P
Precipitados queraticos sobre SCP (superfcie corneal posterior)
Observao da cara do cristalino
Pseudoexfoliacin do cristalino
Catarata subcapsular posterior
ILUMINACION TANGENCIAL
Serve para observar anomalias da cornea e do ris.
Situamos o lustre de hendidura a uns 70 - 80 e o sistema de observao enfrente da cornea.
Tem-se que aconselhar ao paciente que no olhe ao sistema de iluminao se no esta o filtro posto, j
que poderia ser queimado a macula por excesso de luz.
Com esta iluminao vemos o perfil da cornea e o ris. Na cornea podemos ver deformao, queratoconos,
queratoglobos, leucomas em Bowman
Pode ser visto o anel externo do esfncter do ris e tambm o anel de Fleisher o qual este formado por
hemosiderrina e que arredonda a borda da cornea.
As patologias do ris que podemos encontrar so tumores (melanomas), sinequias, atrofias do ris, rubeosis
(observao dos copos sanguneos em cima do ris).
As bordas das LC devem ser visto branco brilhante, se vem-se negros que h algum entalhe.
Resumo:
Perfil da cornea
Anel externo do esfncter do ris
Profusin da cornea
Anel de Fleisher
Peca, tumores e copos do ris
Bordas e superfcies das LC
PAQUIMETRIA
um procedimento que serve para medir a espessura da cornea. Para isso dispomos de vrios
paqumetros:
Haag-Streit: mecnico, leituras analgicas, sem anestesia
Eletrnico: leituras digitais, sem anestesia
Ultrasonidos: com anestesia
Topgrafo: um topgrafo que tambm nos d a espessura, sem anestesia
O paqumetro mecnico (Haag-Streit) ao utilizar um prisma no ocular duplica a seo ptica. A medida
monocular e rotacionando a plataforma onde h as leituras analgicas se formam duas sees oculares.
Faa estreito e ngulo de 30. A medida consiste em que (com a sala a escuras e o observador adaptado
escurido durante 15') se abrem as duas laminas planoparalelas com 1'2, deve ser feito coincidir o
endotlio da seo ptica do campo superior com o epitlio da seo ptica do campo inferior. O paciente
no deve olhar luz, seno placa semblante.
O paqumetro ultrassnico: com o paciente deitado e com uma sonda apanhamos as medidas em superior,
inferior, nasal e temporria. Este paqumetro mais preciso que o mecnico.
ESPESSURA MDIA: 0.567mm
VALOR NORMAL DA PIO: 15 mmHg
OFTALMOSCOPIA
MEDIDAS OCULARES: Adaptao de RPG esfrica
Parmetros oculares
CORNEA
PUPILA
PARPADOS
Querato
Forma
Posio
Posio
Abertura
Sensibilidade
Tenso
Fragilidad
Rx
Parpadeos
A fragilidad do epitlio corneal no tem tcnica para se medir. Se frgil pode ser observado um padro
(fluorescena) parecido a uma pele de cocodrilo. Se tm esse padro depois do pisco porque tm o
epitlio frgil. Os pacientes com queratoconos so propensos a ter epitlios frgeis.
Com uma pupila deformada difcil adaptar uma LC. Deve ser medido a pupila com baixa iluminao j
que disso depende o dimetro da zona ptica pupilar da RPG. A reao pupilar olha-se por se h alguma
doena e podemo-nos encontrar com: miosis, anhidrosis, ptosis e endoftalmo.
Nas raas caucsicas os parpados ao estar abertos, ficam tangentes a umas linhas paralelas ao cho e
paralelas entre se.
Em outras pessoas podem estar inclinados e que no sejam paralelos ao cho. Avaliar a tenso dos
parpados e a altura palpebral. A tenso normalmente rgida se o paciente jovem e mais flcida se a
pessoa maior. Quando os parpados so flcidos so difceis de evertir. Isto tambm ocorre em olhos
endoftalmicos. A medida faz-se atirando do parpado para abaixo e olhando como retrocede. Devemos
observar o pisco, ver se completo ou incompleto (pseudoparpadeo). A frequncia do pisco no ser humano
de 15 vezes por minuto. importante piscar de forma completa para que o parpado pressione as
glndulas de Meibom para que saiam os lpidos que faro com que a lagrima no se evapore com
excessiva facilidade. Ademais com o pisco varrem-se todas as clulas necrticas que se descaman do
epitlio corneal.
Para a refrao objetiva usa-se o retinoscopio e para a subjetiva anota-se o cilindro com signo negativo. H
que ter em conta hora de fazer a refrao que a distncia de vrtice (dv) no a mesma para culos que
para lentes de contato, o que depois nos afeta hora de eleger a potncia adequada.
Percepo da forma: AV e sensibilidade ao contraste (SC). A AV mede o poder de resoluo dos cones, a
quantidade de viso, enquanto a SC determina-nos a qualidade da viso. Em viso noturna a AV baixa j
que s atuam as bengalas. Em LC a SC importante j que pode-nos determinar o envelhecimento da LC
e devido deshidratacin e aos depsitos.
Se h sintomas de disfuno binocular como dor de cabea, fadiga visual, sensao de quemazn, de
picazn, viso borrosa, etc. h que medir a viso binocular.
Ao fazer uma adaptao de LC devemos assegurar-nos/assegur-nos de que o paciente tolerasse as LC
que lhe ponhamos. A proquosis da adaptao vem determinada em um 50 % pela motivao do paciente.
Tambm depende do trato da ametropia se esta elevada e tambm para os hipermtropes mdios para
trabalhar de perto. Ento com menos de 1'75 D no faz falta adaptar e ser escravos das LC.
Se o paciente apresenta anisometropias, com a utilizao de culos se lhe produziria uma ambliopa, ento
vale a pena adaptar LC.
Tambm depende da viso binocular:
Disfunes:
Acomodao
Convergncia
Motilidad ocular
Estrabismos
Ambliopa: se o menino tira-se os remendos pe-se-lhe uma LC de +14.00 D para penalizar o olho
bom.
Contraindicaciones:
Pingucula ativa
Pterigion
Terol, xalacion
Meibomitis
Blefaritis
Conjuntivitis
Retinitis
Edema crnico
Infiltrados
Sndrome de Sjogren
Iridociclitis
Glaucoma
Gravidez
Frmacos
Doenas sistmicas: Podem estar relacionadas com a sequedad lacrimal
Infees
Sequedad ocular: o olho seco produz-se normalmente em exoftalmos por sequedad lacrimal marginal.
Olho seco associamo-lo a doenas.
Doenas sistmicas:
Respiratrias e endocrinas
Reumatolgicas e inflamatorias
Esquelticas e conectivas
Dermatolgicas e infecciosas
Hematolgicas, metablicas, renales e deficincia de nutrio
PROCESSO DE ADAPTACION
CONDIES OPTICAS
As RPG devem compensar toda a ametropia.
A zona ptica posterior (ZOP) cobre perfeitamente a pupila. A ZOP a zona maior de uma LC.
No h nenhum paciente operado cuja SC seja igual que a de um usurio de RPG. As curvaturas de uma
lente semirigida do uma AV muito boa e s pode ser comparado com uma lente afquica.
As lentes intraoculares (CONFUSO) so diferentes dos afquicos que so de PMMA e esto feitas de
hidrogel e no provocam depsitos. Convm que a ZOP este bem centrada respeito da pupila j que a
que reduz a aberrao cromtica e esfrica.
As bandas no podem invadir nunca a rea pupilar j que seno se veriam muitssimos destellos, por isso
deve ser medido o dimetro pupilar em condies de midriasis para poder eleger uma ZOP adequada.
Quando as LC esto descentradas e tocam o limbo produzem mal-estar.
Deve existir um bom intercmbio lacrimal, de modo que a lagrima nova desloque a que h por trs da LC, a
qual j no tem oxigeno.
Um 95 % de pacientes de CxRx eram usurios de LCH. Em mudana os usurios de RPG so mas fiis
#lhe, sobretudo os que padecem de queratocono j que no podem usar LCH.
CONDIES FISIOLOGICAS
Deve existir um bom intercmbio lacrimal. Pelo que necessrio desenhar bem as bandas.
Z = 0'07
Z < 0'10
Com Z = 0'10 / 0'12 / 0'13 teremos que o largo da lagrima perifrica (CLP) de 0'30 / 0'40 mm. Quanto mas
largo, mas separada estar a LC da cornea (adaptao plana), pelo que quanto mas atrada este a LC
cornea, mas pequena ser a banda lacrimal a sua ao redor.
Com uma LC esfrica e uma cornea trica a favor da regra v-se no fluoresceinograma a banda da lagrima,
com um charco lacrimal superior e inferior e mas escura na parte central. uma boa adaptao.
A LC no deve ser apoiado em pequenas zonas. Isto pode produzir um mau intercmbio lacrimal e podem
ser criado edemas, portanto a LC no deve tocar o epitlio: entre LC e cornea sempre deve haver lgrima.
A LC deve ser elevado com o pisco e depois baixar. Esta deslocao no deve ser maior de 2 mm.
SELEO DA CLASSE DE LENTES
Rx esfrica e SCA trica: com uma RPG esfrica neutralizamos todo o astigmatismo da cornea e nos
deixaria um astigmatismo sem corrigir. Portanto devemos pr LCH
Rx esfrica e SCA esfrica: d igual o tipo de lente
Rx esferocilndrica e SCA esfrica: o astigmatismo encontra-se no cristalino e como a lente de contato
RPG no neutraliza esse tipo de astigmatismo seno s o corneal, devemos utilizar uma LCH trica em
cara anterior.
Rx esferocilndrica e SCA trica: todo o astigmatismo do olho se encontra na cornea pelo que melhor
adaptar uma RPG ou uma LCH trica em cara posterior. As RPG no centram bem com mais de 2'75 D.
PARAMETROS DAS LENTES. TECNICAS DE ADAPTACION
Dimetro total (t)
Dimetro da ZOP (ou)
Rdio da curvatura baseie (ro)
Z: 0'10 - 0'12
ro > rk
Adaptao plana
Borda em esqu: para que a LC se introduza entre a conjuntiva tarsal e a bulbar. Se a tenso do
parpado superior excessiva, a borda inferior da LC fica levantado dando local a uma abraso. Na
conjuntiva bulbar ficasse uma impresso causando trauma no epitlio.
ADAPTACION TANGENTE Ao PARPADO SUPERIOR: Clareza do largo de borda de 0'30 mm.
Posio tangente ao parpado superior
: 9'00 - 9'60 mm
ou: 7'60 - 8'00 mm
Z: 0'10 - 0'12 mm
ro > rk
Sempre fica ligeiramente plana
Seleo de dimetro mnimo
Depende de:
Dimetro pupilar (p)
Dimetro total (t)
Material ptico
Toricidad da SCA
Se o zop tanto faz que o p lado milhares de destellos, portanto tem que ser 2 mm maior.
O zop pode variar de 7'80 a 8'00 mm mas no mas porque seno a LC se distorsionara com facilidade.
A maior contedo de siloxano ou fluorina, maior flexibilidade da LC, portanto, menor zop deveremos
utilizar.
Quanto mas fechadas deixemos as LC mas flexionassem-se.
Pela toricidad da cornea, quanto mas grande a ZOP que se empregue, mas rpido se distorsionara. A
categoria de segurana que no ocasiona distoro corneal pr lentes com grandes dimetros para
toricidades superiores s 2'75 D.
Seleo do rou (FAS)
A eleio se far atravs do resultado do fluoresceinograma.
TORICIDAD (MM)
8'70
9'20
9'60
0'00 / 0'50
K + 0'10
K + 0'15
K + 0'20
0'75 / 1'50
K + 0'05
K + 0'10
K + 0'15
1'75 / 2'25
K + 0'05
K + 0'10
1'75 / 2'25
K + 0'05
K + 0'10
2'50 / 2'75
K - 0'05
K + 0'05
> 2'75
Trica
Trica
Trica
Seleo de bandas:
/ ou : 9'60 / 8'20 mm
Rdios ro
7'50 / 7'80
7'85 / 8'20
8'25 / 8'40
> 8'40
Rdios ro
7'50 / 7'70
0'80 / 2'00
7'75 / 8'00
0'80 / 2'50
8'05 / 8'40
0'80 / 3'00
> 8'40
0'80 / 3'50
Espessura axial
ESPESSURAS MINIMOS
Pvp (-)
Pvp (+)
-1'00 (0'18)
+1'00 (0'22)
-2'00 (0'16)
+2'00 (0'25)
-3'00 (0'14)
+3'00 (0'27)
-4'00 (0'13)
+4'00 (0'29)
-5'00 (0'12)
+5'00 (0'32)
-6'00 (0'12)
+6'00 (0'34)
DESENHO DA BORDA:
Bom desenho da borda e boa humectabilidad so sinnimos de conforto.
DESENHO DE RPG:
Asfricos: sees cnicas
O Menicn o nico que este aprovado para utilizar de noite como uso prolongado.
As lentes de geometria inversa usadas de noite aplainam a cornea e durante o dia pode ser ido sem
correo
As de Menicn tm um alto dk; para uma rdio de 7'20 utiliza-se um dimetro de 9'00, para 7'30 - 7'50
um de 9'60 e para 8'20 - 8'60 um de 9'80
DIAMETROS 9'20:7'80 E 9'60:8'00
9'20
9'60
SCA esfrica
ro= rk + 0'10
ro= rk + 0'15
SCA trica
ro= rk
ro= rk + 0'05
uma deslocao de 1 - 2 mm. A lente tem tendncia a cair e no deve ultrapassar ou ficar sobre o limbo
inferior, se o faz deveremos escolher um dimetro maior.
A unio das duas curvas na LC chama-se curva de fuso .
Com a retinoscopia e o exame subjetivo determinamos a Srx, melhor faz-lo com gafa de prova j que
assim ser mas exata. Tambm pode ser que a Srx seja 0.
Aps tudo isto faremos o fluoresceinograma. Leste depende de:
Geometria da SPL e a SCA
Posio da lente (dinmica ou esttica)
Humectabilidad superficial das LC e da superfcie externa do epitlio.
H muitos tipos de fluorescena: em liquido, em p, em tablets e em pomadas. O que lquido tem muitas
probabilidades de provocar infees por pseudomona aeruginosa se o bote se deixa aberto.
importante determinar o TRL e que a lagrima se espalhe homogeneamente. O TRL sobre o SAL deve de
ser de 3''. No devemos dar as LC diretamente ao usurio, quando cheguem ptica devemos as limpar j
que na fabrica no se faz.
RETIRADA DAS LC DE PROVA:
Pomos o parpado em cima de de a borda superior e fazemos o mesmo com o inferior, levanta-se a borda e
fechamos os parpados do paciente para que saia s.
BIOMICROSCOPIA SEM LENTES:
Se vemos borbulhas significa que o filme lacrimal no boa. O que tambm no bom ver so fibras de
mucina, o que nos indicaria que no pode levar LC. s vezes tambm se observam bolas de mucina no
menisco lacrimal.
FORAS QUE PARTICIPAM NA ADAPTACION:
Palpebral (a maior. nica que atua em adaptao palpebral)
Tenso de PLP
Gravidade
Frices
A menor Z (levantamento axial da borda) maior atrao da RPG para a SCA. O largo da clareza lacrimal da
borda depende de Z: a maior Z temos maior clareza de borda (cb) e vice-versa. So diretamente
proporcionais. Se o largo da cb muito pequeno pode que com o pisco se dane a cornea no meridiano das
3 e as 9 que se chama colorao 3-9. A cb diferente nas LC tricas.
O centro de gravidade do sistema tem que cair por trs da superfcie posterior da LC para que a fora da
gravidade no faa com que a LC se caia. Quando o centro de gravidade cai por adiante da cara anterior da
lente, esta se desloca para abaixo. A posio do centro de gravidade depende do dimetro total da LC, da
potncia, da rdio de curvatura da zona ptica e da espessura de centro. O centro de gravidade estaria por
trs da SPL se aumenta-se o dimetro total, se aumenta-se a Pvp negativa e se diminumos o ec ou
espessura axial. Tambm pode ser alterado o material se a LC cai, utilizando um material com uma
densidade menor. Aumentando o dimetro da RPG melhora-se o centrado da LC sobre a SCA. Para evitar
que se nos v para acima s temos que fazer o contrrio. Diminuir o dimetro das RPG faz com que o
centrado fique melhor.
No centro da lente onde h mais frico. Quando h menor espessura h mas viscosidade e portanto mas
fora de frico. A maior volume lacrimal menor viscosidade e menor sustentao.
AJUSTES DE PARAMETROS:
Se a LC fica PLANA:
Utilizar um ro mas pequeno (p = 0'10 mm.)
Aumentar ou (p = 0'30 mm.)
Diminuir rdio da banda 1 r1 (p = 0'40 mm.)
Diminuir rdio perifrico rp (p = 0'50 mm.)
Se a LC fica FECHADA:
Utilizar um ro mas grande
Diminuir ou
Aumentar r1
Aumentar rp
Se a LC flexiona excessivamente sobre a SCA:
Aumentar a espessura axial (p = 0'02 mm.)
Utilizar materiais menos flexveis
Utilizar RPG trica
Se o fluoresceinograma correto:
Se vria o ou em 0'05 mm ! variar ro em 0'10 mm
Se vria ro em 0'10 mm ! Pvp deve variar em 0'50 D
O valor do ou no deve ser maior que ro j que a rdio aumenta quando esta humectada ( mas plana em
estado hidratado).
RPGp: 8'00 : 8'20 / 8'80 : 9 / 9'9 : 9'6 / -4
SRx: -1'50 D
Fluoresceinograma: fechada 0'10 mm.
ESPECIFICACION:
8'10 : 8'00 / 8'90 : 8'60 / 11'90 : 9'20 / -5 / FAS
Rdio / Dimetro / Pvp / Material
Desenhos mais utilizados:
O mas corrente utilizar LC com:
t de 9'20 mm.
zop de 7'80 mm.
Seleo do :
HIV + 2 mm ! T da lente deve ser 2 mm maior que o horizontal do ris visvel ("
12mm.)
Seleo da rdio baseie:
rk = 7'90 mm ! somamos-lhe de 0'80 a 1'1 mm. portanto ro = rk + 0'80 / 1'1 mm
Seleo de potncia:
Rx, mas h que ter em conta a distncia de vrtice.
Adaptao
Irrigar bem a lente
Colocao da LC sobre o olho
Observaes e ajustes
Movimento: deslocao vertical ! podemos ter como ponto de referncia os copos. Se a
lente esta fechada a LC e os copos movem-se simultaneamente. Quando se observam as
bordas em PPM (posio primria de mirada), se fazemos olhar para acima a LC deve
ser movido 2 mm. Se o movimento muito pequeno a lente estar fechada e ao invs, se
move-se em excesso estar muito plana.
Centrado: Consiste em que a borda da LC ultrapasse o limbo e fique por fora da cornea.
Intercmbio lacrimal: Consiste em utilizar a seo ptica mas a reflexo especular a 60
observando trs reflexos: um sobre a lente, outro entre a lente e a cornea e o terceiro na
cornea. O aspeto deve ser branco ou inclusive um pouco amarelado, e ter bom
intercmbio lacrimal quando observemos isto. Em mudana se o reflexo avermelhado, o
intercmbio lacrimal ser pobre, e so as chamadas faixas de interferncia j que h mas
componente lipdico do normal.
Avaliao qualitativa: Veremos o reflexo retinoscopico e deveramos observar que antes e
aps o pisco o reflexo deve ser igual, e nos indica que a adaptao correta.
Sobrerrefraccion (SRx) objetiva: Fazer uma retinoscopia com as LC postas.
SRx subjetiva: Nos dar zero se a adaptao correta.
Importncia da sensibilidade visual ao contraste (SVC): Com as graficas vemos se a lente
esta envelhecida.
Especificao das lentes: Pedimo-las ao fabricante e entregamo-las ao paciente.
ADAPTACION DE LENTES CENTRIFUGADAS ESFERICAS
Realizaremos a adaptao aceitvel:
Aspeto: como se no levasse nada
Viso: AV deve ser igual antes e aps o pisco
Centrado: correto
Movimento: entre 0'5 e 1 mm.
Conforto: so cmodas
Reflexo esquiascopico: ser o mesmo antes e aps o pisco
Adaptao fechada:
Aspeto: congestionado ao princpio na conjuntiva bulbar e aps umas horas olho vermelho
Viso: melhoria aps o pisco
Centrado: deslocada para acima
Movimento: nenhum ou de 0'5 mm.
Conforto: incomoda
Reflexo esquiascopico: h uma mancha que parece a reflexo esquiascopica mas depois desaparece
com o pisco. Antes v-se mais escuro no centro e depois v-se mas escuro na periferia
Adaptao plana:
Aspeto: irritado nas bordas
Viso: piora aps o pisco
Centrado: invade a cornea e desloca-se para abaixo
Movimento: excessivo
Conforto: incomoda
Reflexo esquiascopico: sombra na parte inferior e quando pisca se pe normal. Funciona melhor o reflexo
quanto mas grande seja a pupila.
INSTRUES PARA O PACIENTE:
Limpeza das lentes
Desinfeo das lentes
Conservao das lentes
Etc.
IMPORTNCIA DA HIGIENE:
Pestanas limpas
Cuidado com os lpis de olhos
Liendres nas pestanas
Nicotina
IMPORTNCIA DAS REVISES:
Comprovar o movimento da LC, se no se move irrigar e se no se move ir a urgncias.
COMPLICAES DAS LC
REVISES DE USURIOS DE LENTES HIDROFILICAS
Estratgia:
Historial clnico ! uso de LC / sintomas
Avaliao visual ! AV / SC / SRx / Binocularidad
Adaptao de LC ! movimento / centrado
Biomicroscopia ! cornea / conjuntiva / lagrima/ parpados
com lentes
sem lentes
Viso binocular com lentes: avalia-se os graus de fuso, frias e reservas, a acomodao
e devemos descartar disfunes.
Topografia corneal sem lentes: com manchas amarelas-vermelhas podemos dizer que se
esta formando um queratocono mas no o j que ser um edema de cornea com uma
rdio muito fechado. Devem ser feito as revises ao final do dia, e a topografia justo aps
tirar-se a lente.
Alteraes oculares: Signos oculares adversos
Hipoxia / Edema / Abrases / 3P
Vascularizacin corneal / Congestin timbal
CPGLC / QCLSLC / PLP instvel / DGM ! Reao da cmera anterior
No_cumprimento das instrues ou m eleio do material.
A transmisibilidad do Ou2 para usar LC tem de ser de 32 unidades:
Dkmaximo = 32 x 10-11 unidades ! e = 0'10 mm ; = 32 x 10-9 unidades.
Cascata dalteraciones por hipoxia corneal:
Cornea:
Edema / Microquistes / QSP / Miopa
3P / Vascularizacin / Ulcera
Conjuntiva: Hiperemia limbal e conjuntival
Cmera anterior: Uvetis / Precipitados
A nvel de edemas, a lente negativa afeta mas periferia e a positiva ao centro.
EDEMA GENERALIZADO:
EDEMA EPITELIAL: normalmente s afeta ao epitlio. Se este edema dura meses afetaria ao
estroma. Em corte histolgico as clulas do epitlio vem-se rodeadas de uma cor branca, o que
implica que h mas gua do normal e portanto um edema extracelular. Se pelo contrrio o halo
branco s esta ao redor do ncleo teremos edema intracelular. Os GAGs so os que se bebem a
gua no estroma.
Consequncia do edema:
Hinchazn corneal: a faixa do paraleleppedo v-se mas grossa no mdio que na periferia por
culpa da gua.
Turbidez corneal: o epitlio v-se turbio e o paciente ao tirar-se as lentes v-o nebuloso. Se ao
cabo em media hora no se lhe vai h que se preocupar.
Metabolismo aerbico
Miopa transitria
Microquistes e vacuolas: formao de vacuolas que atuam como lentes negativas
Microquistes:
Hipoxia crnica
Hipercapnia: agregado de CO2
ph cido
Clulas neurticas
Epitlio basal
Globular irregular
ndice do microquiste superior ao da cornea
15 - 50 m
Retroiluminacin marginal de Graves
Acrscimo: 30 - 40x
Iluminao investida
Queratitis superficial punteada (QSP): destroem-se as clulas superficiais. Pode ser pelas
bordas de lente se esta est na periferia, mas no se esta centrada.
Estrias e dobras:
Linhas negras
Pandeo de Descemet e endotlio
Hinchazn superior ao 12 %
Edema agudo
Risco de infees
Consequncia da acidosis:
Ampollas: reas negras, ph cido. Do local a zonas escuras. Esta condio
reversvel, ao tirar a LC as ampollas desaparecem ao pouco tempo.
Polimegatismo
Pleomorfismo
Perdida da poligonalidad
Gutatas: produzidas por uma doena (distrofia endotelial de Fuchs) mas tambm por
envelhecimento. Por trauma em Cx. Por corpos estranhos. V-se como excrecencias de
Descemet se fazendo mas grosso, e as gutatas se vo para o aquoso.
Reao da cmera anterior:
Precipitados
Pigmentos: navegam pela cmera anterior, sendo despedidos pelo ris. Os ris
claros tm muito menos pigmentos por isso se vem os copos mas os
pigmentos sempre so de cor marrn.
Clulas: PLC para v-las utiliza-se a iluminao indireta. As clulas podem ser
avermelhadas.
VASCULARIZACION CORNEAL:
Se a cornea perde oxigeno, os copos perilimbicos entram na cornea para dar-lhe oxigeno.
Primeiro cria-se uma microvascularizacin o que nos indicaria que h uma hipoxia, ento
realizaremos uma observao da lente j que esta pode estar fechada. Tambm se produz por
uma hipersensibilidad dos produtos de manuteno. A observaremos com retroiluminacin
direta.
Asintomtica: ao paciente no lhe di
Superficial
Profunda: muito grave porque se rompem-se os copos dentro do estroma todo o que os
compe cria uma opacidade permanente
Na superficial tira a LC e os copos retornam normalidade mas fica um oco que so copos
vazios.
INFILTRADOS CORNEAIS:
Presena de clulas inflamatorias. Nos usurios de LC so mas grandes e perifricas
comeando com um e aumentando formando crculos.
Resposta inflamatoria
Clulas do limbo invadem a cornea
Epitelial, subepitelial ou estromal
Copitos de neve
So perifricos em usurios de LC
Normalmente produz-se quando o paciente tem uma blefaritis porque h muitos estaphiolococos
que segregan toxinas. Se tingem-se que esto ativos seno no.
ENROJECIMIENTO OCULAR AGUDO (OLHO VERMELHO)
Pode ser produzido imediatamente aps pr a LC, isto porque a soluo muito diferente da
lgrima. Ainda assim no devemos tirar a LC sem observar se se move.
Pode ser visto tambm uma congestin limbal que devida utilizao de LC de uso
prolongado. Se ao paciente di-lhe muito irrigar com soluo salina para que lha possa tirar e
que depois visite ao que lhe fez as LC.
Causas do olho vermelho:
Desfeitos celulares
Trauma da LC
Alergia
Depsitos proteicos: sobretudo de Lisozima
Hipoxia aguda
QUERATITIS ULCERATIVA ! INFECCIOSA:
Ulcera infiltrada
Hipopion estril
Bactria Gram. + (Estreptococos pneumoniae)
Central
Bordas definidas
Bactria Gram. - (Pseudograciosas aeroginosa)
ULCERA FUNGICA
Candida albicanus, Fusarium, Aspergillus, Cephalosporium
ACANTAMEBA:
Dor severa, fotofobia, epifora, blefaroespasmo, diagnostico difcil, m higiene.
Se o prognstico que se faz errneo e se confunde com um vrus e lho medican, ento a
acantameba se alimenta desta medicacin e se enquista ainda mas no olho, ento o paciente
pode perder o olho e inclusive a vida.
Aderncia da LC cornea: ao fazer uma seo ptica vemos que a LC esta distorsionada
HIPEREMIA CONJUNTIVAL
No existe dor. Causas: depsitos, conservantes, horas de uso excessivas, uso prolongado,
abrases, LC fechada.
CONJUNTIVITIS PAPILAR GIGANTE (CPG):
Pica porque h mastocitos na reao alrgica e estes emitem muita histamina que a que
produz dor e por isso se utilizam os antihistamnicos. Doena inmunolgica.
Em LCH
Papilas gigantes > 1 mm
Aplanamiento e colorao de papilas
Fibras mucnicas
Hiperemia severa
Excessivo moco
! Poremos LCH teraputicas
! Primeiro se congestionan os copos dos parpados. Signos e sintomas:
Respostas inmunolgicas
Aspeto irregular
Hiperemia varivel
Picor ocasional
Viso varivel, s vezes
Movimento excessivo, s vezes
CPG I: Resposta inmunolgica, hiperemia da conjuntiva tarsal superior, fibras, etc.
CPG II: maior mucina, papilas agrandadas, picor moderado, ligeira sensao de corpo estranho
(SCE), moderada hiperemia, depsitos na lente, leve diminuio da viso com a lente.
CPG III: Presena importante de mucinas, numerosas papilas > 1 mm, picor severo, SCE
destacado.
CPG IV: Viso borrosa, SCE e dor severa, picor muito severo, colada ao parpado, movimento
excessivo da LC, papilas gigantes com pices planos, marcada hiperemia e edema, depsitos
abundantes.
QUERATOCONJUNTIVITIS LIMBICA SUPERIOR (QLS)
Leses em cornea e conjuntiva
Bilateral
Causas: hipoxia crnica de cornea e conjuntiva, conservantes, trauma de bordas, resposta
inmunolgica.
DISFUNCION DAS GLANDULAS DE MEIBOM
H 42 glndulas de Meibom e observamo-las com iluminao difusa.
Glndulas dilatadas
Glndulas tamponadas: disfuno crnica, nunca adaptar LC
Aberturas tamponadas: asintomticos, SCE, sequedad, quemazn, xalacion
Espuma nos cantos e bordas: