Estratégia Sobane de Gestão
Estratégia Sobane de Gestão
Estratégia Sobane de Gestão
DE RISCOS PROFISSIONAIS E
A GUIA DPARIS
Prof. J. Malchaire
Agradecimentos
Este documento foi preparado graas ao apoio financeiro do Fundo Social
Europeu (FSE) e o Servio Pblico Federal, Emprego e Trabalho da BUE (SPF
ETCS).
Foi traduzido em portugus graas colaborao de Paulo Cidade.
1. Prefcio ......................................................................................... 6
2. Conceitos e definies ........................................................................ 8
2.1. Situao de trabalho vs Posto de trabalho ............................................. 8
2.2. Os conselheiros em preveno e os peritos ............................................ 8
2.3. Os fatores de risco .......................................................................... 9
2.4. A exposio................................................................................... 9
2.5. A gravidade do dano .......................................................................10
2.6. A possibilidade de ocorrncia do dano durante a exposio ......................10
2.7. O risco ........................................................................................11
2.8. A preveno e a proteo individual ...................................................11
2.9. A participao ..............................................................................12
3. Os princpios bsicos .........................................................................15
3.1. A globalidade dos problemas ............................................................15
3.2. A complementaridade das competncias disponveis relativas s situaes de
trabalho ............................................................................................16
3.3. A diferena entre Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade ..................17
3.4. O trabalhador ator e no objeto da preveno ......................................19
3.5. A preveno versus a avaliao dos riscos ............................................20
3.5.1. Os mtodos de anlise do risco .......................................................20
3.5.2. O mtodo Kinney ........................................................................20
3.5.3. A tendncia a quantificao e as medies ........................................22
3.6. A viso preventiva versus a viso legalista ............................................24
3.7. As particularidades das pequenas e mdias empresas (PME) ......................25
4. A estratgia SOBANE [26] ....................................................................28
4.1. Nvel 1, Pr-diagnstico ..................................................................31
4.2. Nvel 2, Observao .......................................................................32
4.3. Nvel 3, Anlise .............................................................................34
4.4. Nvel 4, Expertise ..........................................................................35
5. O instrumento de Pr-diagnstico Dparis..............................................36
5.1. Os critrios de concepo do instrumento ............................................36
5.2. A guia de diagnstico Dparis ...........................................................37
5.3. A lista de verificao complementar dos grandes riscos ...........................41
6. Os mtodos de Observao e de Anlise .................................................43
7. As diferentes etapas de interveno: a gesto dinmica dos riscos ...............44
8. As condies do processo participativo ..................................................46
8.1. A introduo da estratgia SOBANE na empresa .....................................46
8.2. A posio da Direo [13, 18, 49] ...........................................................49
8.3. A participao e comprometimento da linha hierrquica [13, 18, 49] ...............50
8.4. A participao e comprometimento dos representantes dos trabalhadores [6, 43,
48
] ...................................................................................................51
8.5. A participao do trabalhador em especial ...........................................52
8.5.1. Problemas no que diz respeito a ele mesmo .......................................52
1. Prefcio
A Directiva da UE 89/391/CEE publicada em 12 junho1989 [2] requer que o
empregador garanta a segurana e a sade dos trabalhadores em todos os
aspectos ligados ao trabalho, colocando em prtica os princpios gerais da
preveno:1
Evitar os riscos;
Avaliar os riscos que no podem ser evitados;
Combater os riscos na fonte;
Adaptar o trabalho ao homem.
Pe, por conseguinte, em evidncia, no a proteo individual e a
vigilncia da sade, mas a gesto dos riscos e entre estes os riscos
ergonmicos.
A concretizao destes princpios na prtica pode trazer numerosas
duvidas.
2. Conceitos e definies
2.1. Situao de trabalho vs Posto de trabalho
Por um posto de trabalho, entende-se geralmente, de maneira restritiva,
ao lugar e as condies (rudo, calor, dimenses, espaos) nos quais a um
trabalhador atribuda uma tarefa estereotipada. Esta noo
ultrapassada pelo fato, que nas novas formas de organizao do trabalho, a
noo de lugar limitado ocupado dia aps dia, tende a desaparecer e ser
substituda pela noo um conjunto de postos de trabalho, ou seja, uma
situao, onde os trabalhadores interagem uns com os outros.
As denominaes postos de trabalho ou condies de trabalho faziam
referncia essencialmente aos aspectos dimensionais ou de ambiente de
trabalho, enquanto que os aspectos organizacionais, as relaes entre
pessoas, a distribuio das responsabilidades esto relacionados de maneira
bem mais importante ao bem-estar dos trabalhadores.
A expresso 'situao de trabalho' faz, por conseguinte, referncia ao
mesmo tempo:
A todos os aspectos fsicos, organizacionais, psicolgicos, sociais da vida
no trabalho que so suscetveis de ter uma influncia sobre a
segurana, a sade e o bem-estar do trabalhador;
Ao coletivo de trabalho, ou seja, ao conjunto das pessoas
(trabalhadores, supervisores tcnicos...) que dependem uns dos outros,
interferem uns com os outros e formam uma pequena unidade
funcional.
2.4. A exposio
exposio
2.7. O risco
O 'risco' a probabilidade (potencialidade) de um dano de certa
gravidade, tendo em conta a exposio a um fator de risco e a
possibilidade de ocorrer este dano durante esta exposio.
a probabilidade de morte por queda, tendo em conta o estado da
escada e desta ao acontecer 10 vezes por dia a uma altura de 3
metros do solo e o trabalhador permanecer durante 20 minutos
nesta altura e nesta tarefa;
a probabilidade de uma contaminao manipulando um produto
biolgico de classe 2 durante 2 horas por dia, tendo em conta que o
trabalho realizado em circuito fechado, sob fluxo laminar.
O 'risco residual' como o seu nome indica o risco que subsiste quando as
medidas de preveno j foram tomadas.
Tendo em conta estas definies e a fim de evitar qualquer confuso entre
interlocutores, certas expresses devem ser evitadas, como 'risco perigoso',
'risco ocasional', 'risco potencial' ou ainda 'anlise dos riscos e os danos'.
11
2.9. A participao
A Organizao Mundial da Sade [50] e a Organizao Internacional do
Trabalho [9 ]recomendam h muito tempo a participao dos trabalhadores
na poltica de segurana, em sade e bem-estar da empresa. A diretiva de
EU 89/391/CEE sobre o bem-estar no trabalho trata igualmente esta
necessidade [2] 2
Trata-se de uma evoluo da sociedade em geral, favorecendo a
participao nas organizaes [18, 43]. No desenvolvimento mais recente da
gesto da qualidade total a participao dos trabalhadores o elemento
fundamental. Assim de acordo com Deming [12],
No haver lugar para as direes que no sabem como trabalhar
com o seu pessoal para produzir bens de qualidade ao melhor
preo. Alta confiabilidade no pode ser assegurada sem
colaborao dos trabalhadores.
No mundo competitivo do futuro, as empresas que no colocarem
na prtica estas idias desaparecero simplesmente. No haver
nenhuma desculpa!
Por conseguinte, no se trata de moda, mas de uma necessidade tanto
econmica como humana.
Ainda necessrio saber o que se entende por participao e o que isto
implica.
12
Dialogo
13
14
3. Os princpios bsicos
Qualquer processo de anlise de uma situao de trabalho se apia
implcita ou explicitamente sob certos princpios bsicos. A estratgia
participativa de gesto dos riscos SOBANE apresentada neste documento se
apia explicitamente nos sete princpios desenvolvidos a seguir.
Estes princpios so:
1. A globalidade dos problemas;
2. A complementaridade das competncias disponveis relativas s
situaes de trabalho;
3. A diferena entre multidisciplinaridade e interdisciplinaridade;
4. O trabalhador ator e no somente objeto da preveno
5. A preveno versus a avaliao dos riscos;
6. A viso preventiva ao oposto da viso legalista;
7. As particularidades das pequenas e mdias empresas.
15
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Interdisciplinaridade
Uma 'disciplina' 'um domnio de conhecimento isolado, com a sua prpria
comunidade de especialistas e suas caractersticas prprias assim como os
mesmos objetivos, os mesmos conceitos, as mesmas capacidades, as
mesmas metodologias [36].
Certamente, a medicina (do trabalho), as cincias da engenharia, a
psicologia (do trabalho) so disciplinas bem reconhecveis. A ergonomia e
a higiene do trabalho so menos reconhecveis na medida em que
emprestam conceitos e mtodos s trs disciplinas precedentes.
Uma abordagem multidisciplinar consiste em aes em comum de vrios
especialistas de diferentes disciplinas para um mesmo objetivo. Estes
especialistas podem trabalhar:
Em paralelo, sem encontrar-se: que chamaremos de
justadisciplinaridade;
Multidisciplinaridade
Justa
Inter
issani
17
18
R=E. P. G
Esta expresso tem um grande interesse conceitual e concretiza a definio
do risco tal como foi dado previamente. Permite igualmente visualizar os
fatores sobre os quais possvel agir:
A exposio (E), pela organizao do trabalho
A possibilidade de ocorrido durante a exposio (P), pela preveno
coletiva
A gravidade do dano (G), pela proteo individual.
Propomos ainda enriquecer conceitualmente esta expresso agregando o
termo formao (F), sugerindo que o risco pode ser igualmente reduzido
pela formao profissional e pela participao dos trabalhadores e de seus
supervisores tcnicos.
R=E. P. G. F
Outra vantagem incontestvel desta definio e de tcnicas como o
mtodo Kinney permitir comparar diferentes riscos pouco comparveis
(fratura da perna ao cair de um andaime, lombalgia manipulando materiais
de construo). O mtodo permite assim classificar os riscos, definir
prioridades, comparar diferentes solues. . .
A validade destas prioridades ou destas decises evidentemente em
funo da validade das estimativas dos parmetros G, E e P. Estas
estimativas, aparentemente muito simples, requerem recolher
informaes, a visita dos lugares, a discusso com os trabalhadores sobre a
natureza exata das atividades. Um estudo dos riscos realizado uma tarde,
em um escritrio, em uma folha de clculos informatizada, tem portanto
tendncia a ser fortemente subjetivo, confuso e no vlido.
Do fato que a anlise dos riscos realizada por uma nica pessoa, os
resultados sao forosamente funo de como esta pessoa conhece e v a
situao de trabalho. Se este conhecimento for falso ou parcial, ser
inevitavelmente do mesmo modo o estudo dos riscos. A participao dos
21
23
existe acima de certo limiar (25 kg, 80 dB (A) em mdia sobre 8 horas, 100
ppm em mdia), e que abaixo, o risco inexistente. Esta a posio
'legalista', ou seja, 'estar em acordo com a Lei'.
necessrio opr a isto a viso 'preventiva', que no faz nenhuma
diferena entre 83 dBA e 87 dBA porque o risco praticamente o mesmo e
que deve-se procurar melhorar a situao de trabalho tanto quanto
possvel.
Esta distino entre viso preventiva e viso legalista fundamental no
contexto da preveno duradoura:
Uma viso legalista pede uma abordagem quantitativa, conduzida por
pessoas capacidas para esse fim, para determinar quando o limiar legal
atingido: o trabalhador, pouco ou nada capacitado a estes mtodos
quantitativos eventualmente consultado, mas no o ator principal.
A viso preventiva procura o estado timo de sade e de bem-estar
para os trabalhadores, e de sade tcnica e econmica para a empresa:
o trabalhador aqui inevitvel e se torna o ator principal.
A abordagem legalista procura simplesmente pr as coisas em conformidade
com os regulamentos em vigor. A viso preventiva em contrapartida
procura instaurar e manter o estado geral timo do trabalhador e da
empresa, alm dos limites da lei.
O objetivo da abordagem preventiva reduzir o mais rapidamente possvel
os problemas. Pede, portanto, minimizar as anlises prvias e integrar-se
nas preocupaes maiores com eficcia, produtividade, qualidade de vida
humana e laboral de modo que as recomendaes possam ser pragmticas,
concretas, adequadas e 'vendveis' [23].
empresas (PME)
Menos de 40% da populao dos assalariados trabalham em empresas com
mais de 250 pessoas. Nestas, conselheiros internos em preveno bem
capacidos esto presentes; habilidades esto disponveis; Comits
consultivos trabalham bastante bem e as taxas de frequncia e gravidade
dos acidentes e doenas so inferiores a metade das pequenas e mdias
empresas.
A maioria dos trabalhadores est nas PME onde as condies de segurana e
de sade so muito mais variveis. Nas mdias empresas existe o
conselheiro, mas trabalhando muitas vezes de forma isolada e afetado s
tarefas de preveno em tempo parcial. J nas menores empresas, o
prprio empregador supostamente cumpre esta misso.
25
26
27
4. A estratgia SOBANE
[26]
28
Expertise
Anlise
en
ev
Pr
Complexidade
ou costo do
enfoque
Observao
Esquema geral da
estratgia SOBANE de
gesto de riscos
Pr-diagnstico
Nmero de situaes de trabalho
ou nmero de fatores de risco
29
Nvel 2
Observao
Em todas as
situaes
Observaes
simples
Se continua o
problema
Observaes
qualitativas
Custo?
Baixo
Tempo ?
Quando?
Como?
Nvel 4
Expertise
Observaes
quantitativos
Casos
complexos
Medies
especializadas
Baixo
Mdio
Alto
10 minutos
2 horas
2 dias
2 semanas
Pessoas
da empresa
Pessoas
da empresa
Pessoas
da empresa
+ Conselheiros
em preveno
Pessoas da
empresa
+ Conselheiros
em preveno
+ Peritos
Muito elevado
Alto
Mdio
Fraco
Fraco
Mdio
Alto
Especializado
Por quem?
Conhecimento
situao do
trabalho
Conhecimento
segurana
sade
Nvel 3
Anlise
Casos difceis
Expertise
Anlise
en
ev
Pr
Complexidade
ou costo do
enfoque
Objetivo
Observao
Pr-diagnstico
Nmero de situaes de trabalho
ou nmero de fatores de risco
Atores
Esta identificao deve ser realizada de maneira interna, por pessoas da
empresa que conheam perfeitamente as situaes de trabalho, ainda que
tenham noes superficiais no que refere a problemas de segurana, de
fisiologia ou de ergonomia. Sero, por conseguinte, os prprios
trabalhadores, os seus supervisores tcnicos, o prprio empregador nas
pequenas empresas ou um conselheiro em preveno interno com os
trabalhadores nas empresas mdias ou grandes.
Mtodo
Para tal, necessitam um instrumento simples e rpido como uma guia de
dilogo estabelecida para o seu setor de atividade. 3
Esta fase no requer um uso rigoroso dos termos risco, dano, possibilidade
de ocorrido, etc. Os problemas sero ento tratados de forma geral e com
termos na linguagem corrente.
Um grupo formado por alguns trabalhadores e supervisores tcnicos (com
um conselheiro em preveno se disponvel) iro refletir sobre os principais
fatores de risco e vo procurar as aes imediatas de melhoria de preveno
indentificando o que necessrio estudar mais detalhadamente.
3
31
Expertise
Anlise
en
ev
Pr
Complexidade
ou costo do
enfoque
Observao
Pr-diagnstico
Nmero de situaes de trabalho
ou nmero de fatores de risco
Atores
32
Mtodo
O mtodo deve permanecer simples de entender e de implementar, rpido
e pouco dispendioso, de maneira a poder ser utilizado o mais
sistematicamente possvel pelos trabalhadores e seus supervisores tcnicos,
e eventualmente com a colaborao dos conselheiros internos em
preveno. O essencial conduzir as pessoas a refletir sobre as suas
condies de vida no trabalho, focalizando-se sobre o aspecto especfico
que apresenta problemas (o rudo, as mquinas, os TME) e identificar o
mais depressa possvel solues de preveno.
Outra vez um coordenador (preferencialmente o mesmo) designado para
efetuar este nvel de Observao e coordenar a execuo das aes para
solues imediatas e a efetuar a continuao do estudo (nvel 3, Anlise)
para os pontos de maior complexidade.
Um grupo (preferencialmente o mesmo) de trabalhadores e supervisores
tcnicos (com um conselheiro em preveno, se disponivel) observa mais
em detalhe as condies de trabalho a fim de identificar as solues menos
imediatas e determinar por que o auxilio de um conselheiro em preveno
mais especializado e em geral externo empresa indispensvel.
Na impossibilidade de poder reunir tal grupo de discusso, o coordenador
realiza sozinho a Observao recolhendo junto aos trabalhadores,
principalmente, as informaes necessrias.
As concluses so:
Quais fatores parecem evidenciar um risco importante e devem ser
tratados antes de qualquer coisa?
Quais fatores so a priori satisfatrios e devem ser mantidos?
Medies podem ser realizadas se quem realiza a interveno tiver
conhecimento e meios de realiz-las. Contudo, o mtodo no deve
requerer nenhuma quantificao e, por conseguinte, nenhuma destas
medies, de maneira a permanecer aplicvel mesmo quando estes
conhecimentos e estas tcnicas no esto disponveis.
33
Complexidade
ou costo do
enfoque
Objetivo
Quando os nveis de Pr-diagnstico e de
Observao no permitem trazer o risco
a um valor aceitvel ou se uma dvida
persiste, necessrio ir Anlise de seus
componentes e a melhor investigao de
solues.
Expertise
Anlise
en
ev
Pr
Observao
Pr-diagnstico
Nmero de situaes de trabalho
ou nmero de fatores de risco
Atores
Este aprofundamento deve ser realizado com a assistncia de conselheiros
em preveno que tem a competncia e dispe dos instrumentos e das
tcnicas necessrias. Estas pessoas sero (para as PME) frequentemente
conselheiros em preveno externos empresa, intervindo em estreita
colaborao com os conselheiros em preveno internos (e no em seu
lugar) para trazer-lhes a competncia e os meios necessrios.
Mtodo
O mtodo requer mais rigor no uso dos termos dano, exposio e risco.
Refere-se situao de trabalho em circunstncias especficas
determinadas no fim do nvel 2, Observao. Pode requerer medies
simples com aparelhos de fcil uso e muitas vezes disponveis na empresa se
estas medies tm objetivos explicitamente definidos de investigao das
causas, otimizao das solues, avaliao do risco residual, etc.
O ponto importante deste nvel o recurso a uma ajuda geralmente
externa, um conselheiro em preveno, tendo formao suficiente para o
desenvolvimento de solues mais especializadas e a avaliao do risco
residual desta situao.
O conselheiro e coordenador retomam o trabalho realizado em nveis
anteriores.
A primeira tarefa reexaminar os resultados do Pr-diagnstico e sobretudo
da observao. Em seguida, a Anlise dos items previamente identificados
realizada. Os resultados desta Anlise so discutidos com aqueles que
realizaram as intervenes dos nveis precedentes e em especial o
coordenador. Decidem eventualmente recorrer a um perito (Expertise) para
medies sofisticadas e pontuais.
34
Complexidade
ou costo do
enfoque
en
ev
Pr
35
Expertise
5. O instrumento de Pr-diagnstico
Dparis.
5.1. Os critrios de concepo do instrumento
Com base na experincia adquirida pelos mtodos existentes e em funo
dos princpios bsicos discutidos acima, podem-se definir os critrios para
um instrumento geral de Pr-diagnstico dos riscos do seguinte modo 4:
Conforme manual de aplicao da NR 17, Estabelecimento de um prdiagnstico: ele deve ser explicitado s vrias partes envolvidas, aps o que ser
validado ou abandonado como hiptese explicativa para o problema, pagina 24
36
37
As zonas de trabalho
Suficientemente espaosas. . .
39
40
riscos
Como veremos em detalhe abaixo, a participao um processo que
comea pouco a pouco e no termina nunca e numerosas condies devem
ser seguidas para que ela ocorra de maneira adequada: envolvimento da
Direo e da linha hierrquica; formao dos protagonistas ao dilogo
social e ao uso da guia Dparis. . .
O processo melhora gradualmente este envolvimento, a formao, a
confiana . . . .
Mas normal que no incio do processo, os resultados sejam parciais.
Ora, podem existir, na situao de trabalho, riscos de uma gravidade tal
que no aceitvel esperar o sucesso do dilogo. Certos aspectos, como
os riscos eltricos ou de incndio, tambm podem ser completamente
esquecidos durante as reunies de dilogo se no tiverem influncia direta
sobre as condies de vida no trabalho.
, por conseguinte, necessrio que, ao lado do processo participativo,
exista um sistema de verificao de riscos tcnicos maiores. Este consiste
geralmente numa visita da situao de trabalho por um conselheiro em
preveno utilizando uma guia de diagnostico.
Qualquer lista de verificao que cubra os aspectos mais importantes da
sade e a segurana na situao de trabalho pode ser utilizada. Contudo, o
conselheiro em preveno que realiza esta inspeo complementar a guia
Dparis tem interesse de utilizar uma lista de verificao que lhe
prxima. Pode ser a prpria guia Dparis. Quando se trata de verificar os
pontos essenciais, o conselheiro em preveno poder utilizar, contudo,
uma verso curta da guia de diagnostico Dparis. Esta lista de verificao
apresentada no captulo 15. Retoma essencialmente os mesmos itens
que a guia Dparis para os seguintes aspectos:
Os acidentes de trabalho: (tema 3 de Dparis)
Os riscos eltricos, incndio e exploses: (tema 4 de Dparis)
Riscos qumicos e biolgicos: (tema 11 de Dparis)
As ferramentas e as mquinas: (tema 6 de Dparis)
As duas abordagens so bem complementares. Esta visita aos locais de
trabalho no pode ser feita sobre o passado, mas unicamente sobre o que
se v, sente-se, entende-se, mede-se diretamente no dia em que
realizada a visita.
Progressivamente com a evoluo do processo participativo, o papel
realizado por esta lista de verificao deveria diminuir e tornar-se uma
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44
45
46
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50
51
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Qualidade da
situaci
situacin do
trabajo
Tempo
56
SOBANE
Entre todos os autores descritos na bibliografia sobre os processos
participativos, poucos descrevem como na prtica a reunio deve ser
organizada, com quem, onde e quanto tempo. Estes detalhes prticos
condicionam, contudo, o sucesso do processo e ser abordado
essencialmente com base na experincia da utilizao da guia de dilogo
Dparis.
Descrevendo os princpios bsicos, os componentes da estratgia SOBANE e
as condies da participao, tentamos descrever aqui como, idealmente e
de maneira pragmtica, esta estratgia pode ser implementada para
'orquestrar' o desenvolvimento do estado de segurana, sade e bem-estar
no trabalho.
Descrevemos aqui os aspectos especficos da realizao de uma reunio de
consulta Dparis.
Uma empresa pode querer imediatamente assegurar a sua gesto dinmica
dos riscos profissionais seguindo os princpios e colocando em prtica os
instrumentos da estratgia SOBANE. Contudo, a maior parte do tempo,
este processo conduzido progressivamente quando surge um problema.
A seqncia de acontecimentos que conduzem introduo da estratgia
SOBANE relatada a seguir.
57
intervir
Um conselheiro em preveno interno nas empresas mdias e grandes ou
um conselheiro externo para as pequenas empresas convidado a propor
um estudo.
Acreditando que todos os aspectos da situao de trabalho esto ligados,
este conselheiro em preveno procede a uma visita detalhada da situao
de trabalho atravs da guia Dparis ou a lista de verificao dos riscos
apresentada no captulo 15. Consulta eventualmente certos trabalhadores,
mas sem verdadeira melhoria . A guia, por conseguinte, utilizado
principalmente como uma lista de verificao e permite observar os pontos
essenciais de segurana e de sade.
O conselheiro em preveno realiza que esta utilizao do guia no lhe
permitiu pr em evidncia como os trabalhadores vivem realmente a
situao de trabalho no cotidiano e prope organizar uma reunio com
trabalhadores e supervisores tcnicos para reexaminar o problema em
detalhe e entender o contexto geral.
Haver efetivamente complementaridade entre que pde perceber o
conselheiro em preveno nas condies encontradas no dia de sua visita e
o que o grupo poder trazer, em funo do seu conhecimento ntimo da
situao de trabalho em que vivem todos os dias.
Este conselheiro em preveno ter doravante o papel do conselheiro facilitador descrito a frente.
58
Os concensos eventuais:
A fim de facilitar o sucesso da estratgia SOBANE na empresa, o
conselheiro em preveno facilitador deve 'escolher' como primeira
aplicao um caso favorvel, ou seja, uma situao sem conflitos abertos,
onde j exista certo compromisso da direo e da hierarquia, onde existem
algumas possibilidades de melhorias concretas
Se esta primeira aplicao for frutfera, por 'contgio' ser mais fcil em
seguida abordar casos mais difceis.
Os concensos eventuais:
59
CIPA
60
trabalhadores.
Este coordenador deve organizar as reunies, anim-las e aportar os
resultados. Este coordenador a pessoa essencial do processo e deve:
Conhecer perfeitamente a situao do trabalho: ser um supervisor, um
chefe do servio local, um conselheiro em preveno local assim
disponvel;
Ser aceito sem reservas por todas as partes;
Conhecer o esprito da estratgia SOBANE e a tcnica da guia de dilogo
Dparis;
Demonstrar certo entusiasmo ao seu respeito;
Ter certos talentos para conduzir habilmente a reunio, em vez adotar
uma atitude demasiado autoritria ou deix-la se dispersar.
A experincia mostra que estas qualidades podem ser adquiridas
progressiva mas bastante rapidamente com a experincia e que as
pequenas inaptides de partida no emprestam apenas consequncia
enquanto a boa vontade e a confiana existirem. Estas inaptides so
talvez indispensveis para que o grupo amadurea juntos e que, a curto
prazo, apropria-se a guia de dilogo. Durante uma reunio
demasiadamente bem preparada, os participantes poderiam ter o
sentimento que participam a um jogo imposto, antes que de fazer uma
experincia comum e aprender a comunicar diferentemente, com os seus
sucessos e os seus erros.
Os concensos eventuais:
Na prtica, para a primeira utilizao da guia de dilogo Dparis, a
coordenao ser realizada pelo conselheiro - facilitador. Este, contudo,
dever eleger um coordenador, de modo que este possua formao sobre a
utilizao da guia, a conduo da reunio e esteja em condies de
assegurar a tarefa e a responsabilidade seguidamente. O conselheiro
facilitador tranqilizar o coordenador quanto ao seu papel e o ajudar a
adquirir esta experincia indispensvel.
61
situao de trabalho
O coordenador adapta a guia de dilogo s particularidades da situao de
trabalho, apropriando certos termos, eliminando certos temas no
relevantes, alterando outros ou ainda acrescentando temas suplementares.
Os concensos eventuais:
Na prtica, na primeira vez, a adaptao dos termos ser realizada pelo
conselheiro - facilitador. A adaptao quanto aos temas a abandonar,
alterar ou acrescentar dever ser realizada com o coordenador designado
que conhece intimamente a situao de trabalho. Esta etapa crtica e
uma ateno especfica deve ser dada para no falsear a guia eliminando a
priori aspetos que poderiam apresentar problemas durante la reunio.
Os concensos eventuais:
Na prtica, quando da primeira utilizao a ttulo de ensaio, os
trabalhadores participantes frequentemente so designados pelo
responsvel local em funo da sua disponibilidade de tempo e de tarefas.
A experincia mostra que no o ideal, mas tambm no leva a situaes
de conflitos e que estes trabalhadores aceitam a responsabilidade de falar
em nome do conjunto dos seus colegas.
63
Os concensos eventuais:
Pe-se na prtica o problema da disponibilidade das pessoas durante as
horas de trabalho ou da possibilidade de pagar horas extras.
A falta de tempo frequentemente sinnimo de falta de motivao, o
benefcio imediato do trabalho considerado como superior ao benefcio a
curto e em longo prazo da reunio. Trata-se de um problema frequente
quando do lanamento do processo participativo na empresa, problema
que desaparecera quando os primeiros resultados mostrarem o interesse
das reunies e fizerem mover a balana dos benefcios.
64
65
Expe a guia que vai ser utilizado, como vai passar-se a reunio e a
durao prevista;
Garante o anonimato e pede a confidencialidade dos debates.
Informa do tipo de relatrio que ser preparado.
Informa sequncias que sero dadas ao relatrio: apresentao aos
participantes, Direo e ao Comit de Preveno e Proteo.
Confirma a vontade da Direo e da linha hierrquica em levar em
considerao os resultados.
Recorda que medies e uma quantificao dos riscos sero
consideradas posteriormente se forem necessrias, depois que medidas
simples de melhorias j tiverem sido tomadas.
Precisa claramente o seu papel e a maneira como vai conduzir a
reunio.
Assegura que todos efetivamente compreendam os objetivos e o
procedimento, e estejam de acordo com a participao ativa e
proativa.
9.11.2. O secretariado
Podem ser difceis para a mesma pessoa conduzir a discusso e ao mesmo
tempo anotar as recomendaes, as avaliaes de custos e o que faz que e
quando.
Quando da primeira reunio, a discusso ser organizada pelo conselheiro
facilitador e o coordenador interpretar o papel de secretrio, adquirindo
assim certa experincia na gesto da reunio.
Quando de uma reunio posterior, o coordenador dever assegurar a gesto
da discusso e fazer-se ajudar na medida do possvel para o papel de
secretrio por um membro do grupo que demonstra esta habilidade. O
relatrio final dever, contudo, ser redigido pelo coordenador ele mesmo e
sob a sua responsabilidade, diretamente aps a reunio e retomar as
snteses feitas oralmente durante a reunio.
68
9.11.6. As discusses
Quando das primeiras utilizaes da guia Dparis, o grupo, em geral pouco
habituado a discutir livremente sobre o que vai bem ou no e a formular
propostas de melhoria, pode ter certas reservas para comprometer-se
numa reunio construtiva, ter medo de que aquilo recaia sobre a sua
cabea. a razo pela qual a presena de pessoas demasiado distante da
situao de trabalho ou tendo um papel hierrquico demasiado elevado
deve ser evitado. Cabe ao conselheiro - facilitador sentir estes momentos
e agir em consequncia.
Estes temores comeam a se manifestar a partir das primeiras rubricas da
guia, enquanto que os aspectos so essencialmente tcnicos e, por
conseguinte, bastantes neutros e que no implicam diretamente a
responsabilidade de algum especifico. O terreno prepara-se
progressivamente, a confiana instala-se, as pessoas comeam a falar, de
modo que o debate permanece concreto mesmo quando os ltimos temas
que tratam dos aspectos mais pessoais so abordados.
Quando de utilizaes em grupos muito pouco habituados a dialogar, as
pessoas no comeam a falar durante a primeira reunio. Pensamos,
contudo, que a experincia no perdida. Um primeiro passo foi dado, a
roda de Deming girou uma primeira vez e, ainda que os resultados sejam
muito fracos, o processo foi iniciado. Ser necessrio relan-lo e mantlo.
Os concensos eventuais:
Na prtica, esta segunda reunio diretamente aps a estria permanece
sempre difcil de organizar. Na falta de tal reunio, uma apresentao
oral ou por escrito dos resultados de cada um ou alguns dos participantes
dos trabalhadores e dos supervisores tcnicos j permite, em certos casos,
definir melhor ou mesmo estender as medidas de melhoria.
70
resolvidos
Item a item, as guias de nvel 2, Observao, da estratgia SOBANE so
utilizadas para aprofundar a investigao de solues relevantes ou
concretizar as propostas feitas.
so decididos e aplicados
Com base na tabela mostrando quem faz o qu, quando e das implicaes
financeiras, o Comit de Preveno e Proteo decide as aes que podem
ser implementadas imediatamente (curto prazo), que devem ser
planejadas (mdio prazo) e que devem ser oramentadas (longo prazo).
Estabelecem o plano definitivo de aes, com as responsabilidades e os
prazos de maneira a poder seguir a evoluo das aes no tempo, avaliar o
andamento e os resultados.
O que se passa assim nos dias e semanas que seguem as reunies so
cruciais para a evoluo do processo participativo.
A falta de informaes sobre a programao e os prazos provoca dvidas e
uma queda de motivao das pessoas, que se fizeram iluses sobre a
velocidade do processo de mudana ou sobre o impacto que podiam ter
diretamente sobre a sua situao de trabalho [13, 33].
E do mesmo modo a fortiori a ausncia de acompanhamento que conduz a
um sentimento de perda de tempo, de inutilidade, ou mesmo de
manipulao.
A informao sobre as decises, as aes, a evoluo, os resultados, deve,
por conseguinte, ser completos e fornecidos em tempo oportuno.
72
9.20. Rastreabilidade
Todos os documentos de trabalho que serviram aos diferentes nveis devem
conservar-se na empresa a fim de servir de ponto de referncia quando de
modificaes dos postos ou quando necessitar a concepo de novas
condies de trabalho.
73
74
75
76
77
78
processo participativo
Os que pensam que a avaliao dos riscos indispensvel e que a
quantificao conduz s solues procuram provas de eficcia em
indicadores como taxas de frequncia, de gravidade ou de absentesmo
Esta buscas provam-se ilusria e v, em especial nas pequenas empresas,
por razes que evocamos falando do fraco interesse destas empresas para a
sade e a segurana. A relao com a produtividade igualmente difcil de
estabelecer porque os outros fatores conjunturais influenciam
consideravelmente esta produtividade.
Os aspectos de mudana de esprito, de motivao, de satisfao, de
comunicao no se medem facilmente e passam despercebidos. Estas
modificaes conduzem a empresa de um estado anormal, que no queria
reconhecer, a um estado normal que acredita j viver.
verdadeiro, contudo, que na falta um mtodo estruturado de auditoria,
que permita fazer o ponto antes e durante o processo (que nunca termina)
sobre o tipo de gesto, as comunicaes entre trabalhadores e tcnicos, as
prticas do pessoal tcnico, o estado de sade e de segurana, o nvel de
conhecimentos e de competncias.
79
12. Bibliografia
1. Anon. (1979). Les profils de postes, mthode d'Analyse des conditions
de travail. Collection Hommes et Savoirs, Masson, Paris.
2. Anon., Directiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989,
relativa adopo de medidas que se destinam a promover a melhoria
da segurana e da sade dos trabalhadores no local de trabalho Jornal
Oficial n L 183 de 29/06/1989 (1989).
http://eur-lex. europa. eu/LexUriServ/LexUriServ.
do?uri=CELEX:31989L0391:PT:HTML
3. Anon, International Standard Organization ISO 7933.
(2004) Hot
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stress using calculation of required sweat rates., International Standard
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4. Bibbings R. (2002). Strategy for meeting the occupational safety and
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Agency for Safety and Health at Work. Conference proceedings Issue
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health and safety committees, J Occup Med 26 (11): 829-834.
7. Bourdouxhe M. and Gratton L. (2003). Transfert et utilisation des
rsultats en milieu de travail: le cas de la recherche sur les boueurs au
Qubec. Pistes. Vol. 5, n 1.
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Evaluation of Approaches. In: Contempory Ergonomics, Proceedings of
the Ergonomics Society's 1991 Annual Conference, Southampton,
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9. Bureau International du Travail, (2001).
Principes directeurs
concernant les systmes de gestion de la scurit et de la sant au
travail, ILO-OSH, Genve.
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Worker Participation.
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Ergonomics Theory and Applications. Bhattacharya, A. and McGlothlin,
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11. Daniellou F. and Garrigou A. (1992). Human factors in design:
sociotechnics or ergonomics In: Design for manufacturability and
process planning, Helander M. and Nagamachi M. (eds), Taylor and
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80
12. Deming W. E. (1982). Out of the Crisis, Cambridge: MIT Press, Center
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13. Gjessing C. C., Schoenborn T. F., Cohen A. (1994). Participatory
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and Health.
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presented on 21 May 1996, at the American Industrial Hygiene
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15. Haims M. C. and Carayon P. (1996). Implementation of an in-house
participatory ergonomics program: A case study in a public service
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Management, Brown Jnr., V. O. and Hendrick H. W. (eds) Elsevier B.
V.
16. Haims M. C. and Carayon P. (1998). Theory and practice for the
implementation of in-house continuous improvement participatory
ergonomic programs. Appl Ergonomics, vol. 29 (6), 461-472.
17. Haines H., Wilson J. R., Vink P., Koningsveld E. (2002). Validating a
framework for participatory ergonomics (the PEF). Ergonomics vol 45,
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19. Hawkins N. C., Norwood S. K., Rock J. C. (1991). A strategy for
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(eds), Taylor and Francis London.
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22. Kinney G. F, Wiruth A. D. (1976). Practical risk analysis for safety
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25. Lewis H. B., Imada A. S., Robertson M. M. (1988). Xerox Leadership
through Quality: Merging Human factors and Safety through Employee
81
84
Do que se trata?
Os regulamentos exigem que uma anlise de "risco" seja realizada para
todas as situaes de trabalho e que um plano de ao seja estabelecido
para progressivamente atingir e manter um estado ideal de bem-estar para
todos os parceiros destas situaes de trabalho (empregados, contratados,
direo).
85
86
2. Organizao do trabalho
Quem pode fazer o que de concreto e
quando?
A organizao do Trabalho
As circunstancias de trabalho
O abastecimento dos postos
A independncia dos postos vizinhos
As interaes e comunicaes
Os meios de comunicao
5. Comandos e sinais
Quem pode fazer o que de concreto e
quando?
Os documentos descrevendo o
trabalho a realizar
Os sinais visuais e os comandos
Suas caractersticas
A fora para acionamento
3. Acidentes de trabalho
6. Material de trabalho,
ferramentas, mquinas
Quem pode fazer o que de concreto e
quando?
O material, as ferramentas e
mquinas.
Adequao
A manuteno
As dimenses e formas
Adaptados aos trabalhadores e
seguros
Capacitao dos trabalhadores
87
7. Posies de trabalho
9. Iluminao
Quem pode fazer o que de concreto e
quando?
Iluminao nos locais de trabalho
Sombra, reflexo, ofuscamento sobre o
trabalho.
A uniformidade da iluminao
A vista para o exterior
As luminrias
O trabalho com monitores de vdeo
10. Rudo
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Na fbrica,facilidade para falar
Os EPIs
Nas oficinas
Nenhum incmodo ou distrao:
A localizao dos postos de trabalho
Os meios de comunicao
As mquinas ou instalaes ruidosas
Buracos, orifcios
88
13. Vibraes
Quem pode fazer o que de concreto e
quando?
Os veculos de transporte
As mquinas e ferramentas
vibratrias As ferramentas, discos. . .
A capacitao
14. Autonomia e
responsabilidades individuais
colegas e superiores
89
SOBANE
13.2. Procedimento de utilizao
1. Informao pela direo sobre os objetivos.
2. Acordo da Comisso de Preveno de Acidentes do Trabalho7.
3. Definio de um pequeno grupo de postos que formam uma situao
de trabalho.
4. Designao de um coordenador Dparis pela direo com o acordo dos
trabalhadores.
5. O coordenador Dparis adapta eventualmente o instrumento situao
de trabalho alterando termos, eliminando, transformando ou
acrescentando aspectos.
6. Constituio de um grupo Dparis com 2 ou 3 trabalhadores-chave e 2
ou 3 ou 4 supervisores tcnicos. No caso de grupos mistos, deve
participar ao menos um homem e uma mulher
7. Reunio do grupo Dparis numa sala calma perto dos postos de
trabalho.
8. Explicao pelo coordenador Dparis do objetivo da reunio e o
procedimento.
9. Discusso sobre os aspectos de cada rubrica, sem perder tempo com
pontuaes, mas procurando:
O que pode ser feito para melhorar a situao, por que e quando
Para qual necessrio pedir a assistncia de um conselheiro em
preveno
O custo das medidas de melhoria propostas e o seu impacto
eventual sobre a qualidade do produto e sobre a produtividade: no
(0), pouco (+), mdio (++) ou elevado (+++).
10. Aps a reunio, sntese pelo coordenador Dparis:
A lista de solues propostas com indicao de quem faz o que e
quando
A lista dos pontos a serem estudados com mais detalhe com as
prioridades.
As rubricas utilizadas, contendo as informaes detalhadas que
surgem da reunio
11. A presentao aos participantes do grupo Dparis e depois Direo e
Comisso de Preveno de Acidentes do Trabalho.
A CIPA
90
SOBANE
12. Continuao do estudo para os problemas no resolvidos, fator por
fator, atravs dos mtodos de nvel 2, Observao, da estratgia
SOBANE.
O texto seguinte pode ajudar a precisar o objetivo da reunio.
Durante a reunio, vamos realizar uma reviso de todos os aspectos
tcnicos, de organizao e relao, que fazem que o trabalho seja mais ou
menos fcil, eficaz e agradvel.
O objetivo no saber se ser fcil ou agradvel 20, 50 ou 100%.
encontrar o que pode ser feito concretamente, imediatamente, em 3
meses e mais adiante de modo que seja mais eficaz e mais agradvel.
Pode tratar-se de modificaes tcnicas, de novas tcnicas de trabalho,
mas tambm melhores comunicaes, de reorganizao dos horrios, de
formaes mais especficas.
Para certos pontos, deveramos dizer que necessrio alterar e como
alter-lo concretamente. Para outros, estudos complementares devero
ser realizados.
A Direo compromete-se a estabelecer um plano de aes com o objetivo
de dar sequncia ao que ser discutido.
91
SOBANE
13.3. A guia de dilogo
1. Locais e reas de trabalho
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Os escritrios, oficinas e reas de trabalho.
O lixo
O piso
em bom estado, nivelado, slido, no escorregadio
As instalaes sociais
92
SOBANE
2. Organizao do trabalho
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
A organizao do Trabalho
Clara e satisfatrio
Permite trabalhar em segurana
Planificao adequada do tempo e espao
Procedimentos de trabalho claros, conhecidos e atualizados.
As circunstancias de trabalho
Os meios de comunicao
93
SOBANE
3. Acidentes de trabalho
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Os uniformes de trabalho e Equipamentos de Proteo
Individual (EPI)
As quedas de altura
Os riscos mecnicos
Os primeiros socorros
94
SOBANE
Para discutir
Os riscos eltricos
A instalao eltrica geral
As
As medidas de combate
A sinalizao
95
SOBANE
5. Comandos e sinais
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Os documentos descrevendo o trabalho a realizar
Suas caractersticas
A fora
96
SOBANE
6. Material de trabalho, ferramentas, mquinas
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
O material, as ferramentas e mquinas.
A manuteno
Em bom estado
Com manuteno programada, reviso tcnica completa no mnimo
cada ano.
Retirada do local em caso de problemas: (fissuras, desgaste geral)
Limpas e organizadas segundo as necessidades e com acessos fceis,
prximo aos postos de trabalho.
As dimenses e formas
97
SOBANE
7. Posies de trabalho
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
A repetio dos mesmos gestos: no so contnuos
As posies de trabalho: confortveis
De preferncia
Assentos de qualidade, estveis, giratrios e confortveis.
Com possibilidade de apoio do antebrao sobre a superfcie de
trabalho ou sobre os braos da cadeira com ajuste de altura
Sem problemas para as pernas, com espao suficiente abaixo da
superfcie de trabalho.
Se existe trabalho em p
Ajudas
98
SOBANE
8. Esforos e manuseios de carga
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Gestos e esforos
As cargas
99
SOBANE
9. Iluminao
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Iluminao nos locais de trabalho
A uniformidade da iluminao
As luminrias
100
SOBANE
10. Rudo
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Na fbrica
Existe facilidade para falar: normalmente a uma distncia de
1 metro
Nas oficinas
Nenhum incmodo ou distrao: trfico, telefones, ar
condicionado, fotocopiadoras, conversaes
Os meios de comunicao
Buracos, orifcios
101
SOBANE
11. Ambientes trmicos
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
A temperatura
A umidade
A vestimenta de trabalho
As bebidas
102
SOBANE
12. Higiene atmosfrica
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Os riscos qumicos e biolgicos
A
Os procedimentos
103
SOBANE
13. Vibraes
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Os veculos de transporte monta-cargas, elevadores
A capacitao
104
SOBANE
14. Autonomia e responsabilidades individuais
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
As ordens ou expectativas: no h contradies
O grau de iniciativa
A autonomia
Pode deixar seus postos de trabalho e realizar uma pausa curta sem
atrapalhar o bom andamento do trabalho (hidratarem-se,
necessidades fisiolgicas)
A liberdade de contato
O nvel de ateno:
Em funo da gravidade
Do carater imprevisivel dos acontecimentos
As decises
As responsabilidades
Os erros
105
SOBANE
15. Contedo do trabalho
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
O interesse do trabalho
As capacidades
Informao e capacitao
106
SOBANE
16. Preses de tempo
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
Os horrios e escalas de trabalho
As interrupes no trabalho
Poucos imprevistos
Freqentes e curtas
Organizadas em funo da carga de trabalho, da penosidade das
posturas, do carter repetitivo, da fadiga mental.
107
SOBANE
17. Relaes de trabalho com colegas e superiores
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
As comunicaes durante o trabalho
A distribuio do trabalho
Estimuladas, ouvidas,
Suficientemente consideradas
Os problemas so comunicados
As avaliaes
108
SOBANE
18. Ambiente psicossocial
Quem pode fazer o que de concreto e quando?
Para discutir
As promoes: possveis
As
O emprego
Estvel
Confiana na integridade e futuro da empresa
Os problemas de substituio dos ausentes, interinos bem
administrados.
Os salrios
Os problemas psicossociais
109
SOBANE
13.4. Balano
Anote aqui as apreciaes gerais dos aspectos avaliados,
Colorindo a carinha de verde , de amarelo ou de vermelho
Situao de trabalho:
1. Locais de trabalho
2. Organizao do trabalho
3. Riscos de acidentes
4. Riscos eltricos e de incendio
5. Comandos e sinais
6. Material de trabalho, ferramentas, mquinas
7. Posies de trabalho
8. Esforos e os manuseios de carga
9. Iluminao
10. Ruido
11. Higiene atmosfrica
12. Ambientes trmicos
13. Vibraes
14. Autonomia e as responsabilidades individuais
15. Contedo do trabalho
16. Presses de tempo
17. Relaes de trabalho com colegas e superiores
18. Ambiente psicossocial
110
Custo
Quando?
Programado
Realizada
SOBANE
111
SOBANE
14.2. Sntese das melhorias propostas e dos aspectos a estudar mais em detalhe
N
QUEM?
1
2
3
4
Trabalhadores
Trabalhadores
Trabalhadores
Entrevista
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
O QUE?
112
Custo
QUANDO?
Projet Realiz
ado
ado
0
0
0
0
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
0
0
a aprofundar
-/
-/
a aprofundar
a aprofundar
a aprofundar
a aprofundar
0
0
0
0
0
a aprofundar
a aprofundar
a aprofundar
a aprofundar
a aprofundar
SOBANE
17
Trabalhadores
18
19
Manuteno
Direo
20
Manuteno
21
22
23
24
Conselheiro P
Conselheiro P
Conselheiro P
Manuteno
25
Manuteno
26
27
28
Manuteno
Manuteno
Direo
29
Direo
-/
-/
+
+
-/
-/
-/
-/
-/
-/
+
+
+
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
-/
+
+
+
-/
-/
-/
-/
a aprofundar
a aprofundar
a aprofundar
++
a aprofundar
31
Direo
32
Manuteno
Conselheiro r
P
Manuteno
30
33
34
Conselheiro P
113
++
-/
-/
++
-/
-/
++
-/
-/
SOBANE
35
Conselheiro P
36
Direo
37
38
39
Manuteno
Conselheiro P
Conselheiro P
40
Conselheiro P
41
42
Direo
Conselheiro P
114
++
-/
-/
++
-/
-/
++
++
++
-/
-/
a aprofundar
a aprofundar
++
a aprofundar
++
+++
a aprofundar
a aprofundar
SOBANE
Resultados da dilogo Dparis
1. As reas de trabalho
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
Evacuar as caixas, pletes,
Organizar a zona de trabalho todos os dias
Colocar a plete de papel de reserva do outro lado do corredor oposto
Recuar o armrio para aumentar a passagem 70 cm
Organizar um canto caf perto das janelas, com vista para o exterior.
Aspirar e limpar a zona de trabalho pelo menos no fim de cada srie de produo para retirar as poeiras e
os resduos
Reparar os ladrilhos e o revestimento do solo
Aspectos a estudar mais em detalhe:
Organizao da zona de trabalho. Recobrir o solo.
2. A organizao do trabalho
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
Elevar a reserva de papel 2 pletes para satisfazer s necessidades de um dia inteiro
Aspectos a estudar mais em detalhe:
Determinar prioridades nas tarefas. O que urgente
Centralizar as encomendas e organiz-las atravs de um carto de encomenda obrigatrio
Organizar e sistematizar as encomendas por correio eletrnico a partir de fichas s informatizadas
3. Os acidentes de trabalho
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
Prever um avental a mais por pessoa e limp-lo todas as semanas
Instalar um bloco de borracha sobre o canto esquerdo da copiadora sobre o qual choca-se facilmente
Fornecer sapatos de segurana com biqueira reforada
Prever luvas para evitar cortar-se manipulando o papel
Prever um estilete lmina retrtil automtica
115
SOBANE
Aspectos a estudar mais em detalhe:
Reexaminar sistematicamente as protees individuais
5. Os comandos e sinais
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
Nada a assinalar
Aspectos a estudar mais em detalhe: -.
116
SOBANE
7. As posies de trabalho
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
Aumentar a bandeja de alimentao das duas fotocopiadoras de 30 cm de maneira a no necessitar
inclinar-se
Prever uma prateleira de 70 cm em vez de 45 cm para localizar os monitores ou comprar monitores planos
menos incmodos de maneira a poder instalar mais facilmente o teclado e o mouse
Aspectos a estudar mais em detalhe:
O trabalho efetua-se essencialmente em posio de p, prever um assento sentado-em p
Reexaminar a posio dos monitores para poder trabalhar sentado
8. Os esforos e as movimentaes
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
Efetuar controle anual da transpalette.
Prever um carro com rodzios de 60 cm na parte superior para facilitar a evacuao dos produtos impressos
9. A iluminao
O que fazer de concreto para melhorar a situao?
10.
O rudo
117
SOBANE
11.
A higiene atmosfrica
12.
Os ambientes trmicos
13.
As vibraes
Nada a assinalar
Aspectos a estudar mais em detalhe: -
14.
15.
O contedo do trabalho
118
SOBANE
16.
17.
18.
O ambiente psicossocial
119
SOBANE
Aspectos a estudarmais em detalhe:
Reexaminar a gesto das licenas
Reexaminar os salrios
Instaurar uma informao sistemtica e completa
120
SOBANE
Quadro sinptico de 3 estudos Dparis realizados na mesma empresa de
tipografia
Sntese do estudo Dparis da tipografia
1. Locais de trabalho
2. Organizao do trabalho
3. Riscos de acidentes
4. Riscos eltricos e de incndio
5. Comandos e sinais
6. Material de trabalho, ferramentas, mquinas
7. Posies de trabalho
8. Esforos e os manuseios de carga
9. Iluminao
10. Ruido
11. Higiene atmosfrica
12. Ambientes trmicos
13. Vibraes
14. Autonomia e responsabilidades individuais
15. Contedo do trabalho
16. Presses de tempo
17. Relaes de trabalho com colegas e superiores
18. Ambiente psicossocial
121
J
SOBANE
122
SOBANE
Se o conselheiro em preveno for chamado para animar ele mesmo a reunio de
dilogo Dparis, desejvel que utilize a lista de verificao com a guia Dparis
ele mesmo antes desta reunio a fim de familiarizar-se com a situao de trabalho
e recolher as informaes que lhe permitiro dirigir o melhor possvel e enriquecer
a reunio.
Em nenhum caso, contudo, as informaes recolhidas devem servir para limitar
os aspectos da situao de trabalho que sero discutidos durante a reunio de
dilogo Dparis
A sequncia do procedimento semelhante apresentada para Dparis, a saber:
Apresentao aos responsveis e os rgos de concertao dos resultados
globais,
Continuao do estudo para os problemas no resolvidos, fator por fator,
atravs dos mtodos participativos de Observao (nvel 2) da estratgia
SOBANE,
Colocao em prtica dos planos de ao,
Gesto dinmica dos riscos reutilizando periodicamente a guia de dilogo
Dparis, a lista de verificao, os mtodos de Observao e de Anlise
para uma melhoria contnua da situao de trabalho.
123
SOBANE
15.2. Lista de verificao
Acidentes de trabalho (rubrica 3 de Dparis)
As vestimentas de trabalho e Equipamentos de Proteo Individual
(EPI)
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
As quedas de altura
Os riscos mecnicos
Os
As anlises dos acidentes do trabalho: Sistemticas, completas, teis
Os primeiros socorros
Comentrios
Julgamento global NA
124
SOBANE
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
Julgamento global NA
proteo
A
As instrues no caso de incndio
Comentrios
125
SOBANE
As ferramentas e as mquinas:(rubrica 6 de Dparis)
Ferramentas (martelos, chaves de fenda, pinas ou instrumentos das
mquinas): qualidade, estado
Mquinas portteis (perfuratrizes chaves de parafusos)
Regulamento: marcao CE, nota o fabricante, de protees, de estado, de
pesos
Mquinas no portteis (mquinas instrumentos):
Regulamento: marcao CE, nota, relatrio de colocao em servio em
protees, zona de segurana, estado
NA
NA
NA
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NA
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NA
Julgamento global NA
Todos
A manuteno
Em bom estado
Inspees e manutenes regulares e preventivas, verificao exaustiva
anual, inspeo peridica
Aposta ao desvio no caso de problemas (cabos danificados, fissuras, rupturas,
uso geral): procedimentos, sinalizao, mquinas de substituio
Limpo e arrumado de acordo com as necessidades em lugares facilmente
acessveis em redor dos postos de trabalho
Segurana das operaes:
Protees coletivas contra as projees
Pega com segurana
Adaptados ao trabalhador e protegidos: Sem elementos que podem ferir; No
muito pesados; sem vibraes; Adaptados aos canhotos
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SOBANE
Os riscos qumicos e biolgicos: (rubrica 11 de Dparis)
Inventrio dos produtos qumicos:
NA
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NA
Julgamento global NA
A sinalizao
As protees coletivas
As vacinaes em ordem
A higiene
A renovao do ar suficiente
Fumeurs
Comentrios:
127
SOBANE
Balano:
Reportar aqui as apreciaes gerais das rubricas,
colorindo em verde , amarelo ou vermelho .
Situao de trabalho:
Os acidentes de trabalho: (rubrica 3 de Dparis)
NA
NA
NA
Comentrios
128