Administração Aplicada À Segurança Do Trabalho Até P. 47
Administração Aplicada À Segurança Do Trabalho Até P. 47
Administração Aplicada À Segurança Do Trabalho Até P. 47
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2.4.4 Centralização/descentralização............................................................ 9
3.2 Comandar........................................................................................... 10
3.3 Controlar............................................................................................. 11
5.1 Pressupostos...................................................................................... 14
1
6 PROGRAMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ..................................... 19
3
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
4
2 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
5
os problemas fora dela também passam ser considerados e a integrar
conscientemente o âmbito dos estudos e atividades.
Verifica-se, portanto, que a Administração é uma área em constante evolução
e vários conceitos relativos a ela foram produzidos por diferentes autores. Neste
momento, todavia, vamos focalizar dois, Fayol e Jiménez Castro, principalmente para
destacar o sentido evolutivo, já enfatizado (SILVA, 2013).
a) Fayol (1956) considerava a administração como um conjunto de
atividades dentro da estrutura da empresa. Para ele, administrar é:
prever ou planejar; organizar; comandar; coordenar; controlar.
b) Jiménez Castro (1963) define a Administração como uma ciência social
composta de princípios, técnicas e práticas cuja aplicação a conjuntos
humanos, permite estabelecer sistemas racionais de esforço
cooperativo, por meio dos quais se podem alcançar propósitos comuns
que individualmente não seria fácil lograr. É a própria visão científica da
Administração.
No primeiro conceito (Fayol) está nítida a fase pragmática, enquanto que no
segundo (Jiménez) percebe-se uma preocupação mais universalista, mais científica
(SILVA, 2013).
6
2.2 Evolução administrativa/organizacional (conhecimento)
7
2.4 Princípios básicos da administração
8
2.4.3 Remuneração do Pessoal:
2.4.4 Centralização/descentralização
9
2.4.5 União do pessoal
3.1 Organizar
3.2 Comandar
10
Delegar parte da autoridade a outros elementos, a fim de melhorar e atingir
os objetivos da empresa com menos esforço pessoal;
Determinar tarefas a serem executadas pelos subordinados;
Propor sanções positivas ou negativas para aqueles que se desincumbam,
satisfatoriamente ou não, das determinações que lhes foram feitas.
Portanto, para exercer a função de comando é necessário ter poderes para:
decidir, determinar, delegar, propor (SILVA, 2013).
3.3 Controlar
3.4 Avaliar
11
3.5 Coordenar
3.6 Supervisionar
12
Fonte: SAGAH (2021).
Recomendação
Um Engenheiro de Segurança iniciante deve principalmente ouvir sempre as
pessoas e visitar constantemente todos os ambientes de trabalho (SILVA, 2013).
13
Campo de ação (onde atuar), o qual deverá ser ilimitado (todos os locais) e até
onde (ex. interrupção da produção ou de tarefas, limitar compra de materiais perigosos
etc.) (SILVA, 2013).
Sua Autoridade
Deve ser fundamentada em bases pré-estabelecidas (Leis, Normas Técnicas,
Normas Internas etc.) e ser compartilhada com a diretoria, as gerências, as chefias,
os Técnicos de Segurança do Trabalho (TST), a CIPA, entre outros. O Engenheiro de
Segurança Trabalho (EST) não necessita ter autoridade e, sim possuir boa didática
de convencimento para fazer as pessoas entenderem o problema existente. O Engº
de Segurança deve ter sempre em mente que deve ser um excelente vendedor e que
qualquer funcionário é seu cliente (SILVA, 2013).
Sua Responsabilidade
Saber o nível de conhecimento que as pessoas possuem com relação às
definições de responsabilidade civil e criminal, com o objetivo de evitar acidentes.
Procurar sempre, de forma natural e progressiva, transmitir os conceitos de que o
Engenheiro de Segurança é um assessor, que nada executa e não manda executar,
não delega, somente indica e alerta sobre os riscos e sugere ações preventivas e
corretivas afim de evitar acidentes/ perdas (SILVA, 2013).
5.1 Pressupostos
14
Os acidentes do trabalho, como comprovam os fatos, constituem o tipo de
ocorrência que mais efeitos negativos impõe a uma comunidade: a dor e os problemas
de ordem psíquica causados ao trabalhador que sofre a lesão física; as sequelas que
reduzem sua capacidade laborativa; o ônus que isso representa para ele, sua família,
a empresa e o estado. Esses, entre outros problemas de ordem social e econômica,
constituem exemplos dos efeitos negativos dos acidentes de trabalho e, se não
impedem, pelos menos retardam muito a evolução de uma comunidade (SILVA,
2013).
Assim, a Segurança do Trabalho, que visa essencialmente à prevenção dos
acidentes, tem um papel de imensurável importância e sua ação deve ser avaliada a
partir de dois pontos de vista:
Humanitário, buscando garantir a integridade física do trabalhador;
Produtivo, buscando eliminar os fatores negativos que distorcem um
processo de trabalho e impedem que se cumpra o programado.
Com essa visão, que desconsidera qualquer conotação meramente
paternalista, busca-se atingir o objetivo final da Segurança do Trabalho que é zelar
pelo bem-estar e o desenvolvimento da comunidade, com base no trinômio integrado
“Empregado, Empresa e Nação”.
15
Pronta remoção das condições inseguras de trabalho, logo após sua
constatação.
16
tempo integral como responsável pela segurança, mas algumas podem dispor de
diversos técnicos dedicados exclusivamente à prevenção de acidentes. Em todos os
casos, porém, qualquer empresa deve contar com um responsável pela prevenção de
acidentes, que deve dispensar, rigorosa e diariamente, pelo menos parte de seu
tempo no desenvolvimento do programa de prevenção de acidentes (SILVA, 2013).
Oportunamente, iremos estudar esse assunto em mais detalhes, mas podemos
relacionar algumas das principais responsabilidades da área de prevenção de
acidentes:
Elaborar o programa de prevenção de acidentes e estimular seu
desenvolvimento;
Fiscalizar a execução do programa;
Assessorar a alta administração e a supervisão em aspectos técnicos
envolvidos nas medidas preventivas a serem adotadas.
17
acidentes, mas a eliminação da prática de atos inseguros depende deles, em grande
parte. Vejamos, pois as responsabilidades dos trabalhadores:
Cumprir as normas e diretrizes da empresa, dos serviços especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes;
Estar atentos para informar à respectiva chefia imediata quaisquer
anormalidades que possam resultar em acidentes envolvendo sua pessoa, as de seus
companheiros de trabalho ou as máquinas e equipamentos da empresa;
Não executar trabalhos sobre cujos riscos não tenha pleno conhecimento,
buscando esclarecer as dúvidas com sua chefia imediata;
Zelar pela manutenção de seu próprio espírito prevencionista e do de seus
companheiros de trabalho.
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desenvolvimento das atividades de trabalho com segurança e saúde para as pessoas,
define sua política de segurança, como segue:
a) Todos os entendimentos sobre as questões de Segurança do Trabalho
deverão ser feitos levando em consideração os aspectos legais e os técnicos; para
tanto serão considerados os dispositivos da legislação brasileira e da internacional,
bem como dados técnicos de especialistas.
b) Os serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho constituem um órgão de assessoria e representam a empresa em questões
de Segurança do Trabalho; para tanto, terão desta direção todo o respaldo necessário
ao cumprimento de suas obrigações
c) Cada um dos funcionários, individualmente, tem um compromisso com o
programa de Segurança da empresa, sendo, portanto, responsável pelos seus
resultados.
d) A responsabilidade pelo cumprimento das diretrizes, normas e medidas de
segurança é sempre da chefia imediata e tal responsabilidade não poderá em,
nenhuma circunstância, ser delegada.
e) A proteção coletiva é preponderante na prevenção de acidentes e sua
efetivação constitui uma meta desta direção; portanto, deverá ser considerada em
todas as atividades da empresa, desde a fase de planejamento e/ou projeto.
f) Enquanto a proteção coletiva não tiver sido efetivada, a empresa fornecerá
os equipamentos para proteção individual, cujo uso é de caráter obrigatório.
g) As medidas preventivas constituem o melhor caminho para atingir os
objetivos da Segurança do Trabalho e, portanto, deverão ser priorizadas.
h) Cumprir-se-ão e far-se-ão cumprir as disposições sobre a proteção do
trabalhador e a prevenção de acidentes.
i) Cumprir-se-ão e far-se-ão cumprir as diretrizes e normas emitidas pelos
serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
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O Programa de Segurança do Trabalho da empresa constitui a ferramenta por
meio da qual a direção busca atingir seus objetivos relacionados às atividades
prevencionistas.
Antes, de estabelecer a estrutura básica de um Programa de Segurança do
Trabalho, é importante alertar para algumas precariedades dos programas
tradicionais, que normalmente são baseados em:
Concentração dos esforços visando exclusivamente à eliminação de
acidentes com lesões;
Ações reativas, isto é, adoção de medidas após o acidente.
Outro aspecto a ser considerado diz respeito aos programas-padrão. Ao usá-
los, é preciso evitar a repetição de falhas que são comuns, tais como:
a) Falta de proteção de máquinas e equipamentos – muitas vezes não são
compradas com proteção, porque fica mais barato;
b) Descaso com a ordem, a arrumação e a limpeza – normalmente esse ponto
não é incluído nos programas;
c) Inadequação de normas e regras de segurança -- se são normas não
aplicáveis, tendem a ficar engavetadas;
d) Campanhas baseadas na fixação de cartazes -- geralmente não se avaliam
os efeitos delas;
e) Falta de atenção às Cipa -- se não houver um assessoramento, podem
desvirtuar seus objetivos;
f) Concursos de segurança -- deve-se ter cuidado para que não venham a inibir
os empregados ou estimulá-los a esconder os acidentes;
g) Tratamento pontual da Sipat - atentar para que o trabalho prevencionista não
se restrinja a uma semana, abandonando-se as demais 51 semanas do ano.
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Um programa de Prevenção de Acidentes de Trabalho pode ser subdividido em
quatro tópicos:
Atividades Básicas/ Diretrizes Gerais.
Atribuição precisa das responsabilidades com a Segurança.
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho – SESMT.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa.
São tópicos de um programa de segurança:
21
Deve-se prever, no programa de integração, a utilização de recursos
audiovisuais, dinâmicas de grupo, visitas a diversas áreas da empresa, entrevistas,
entre outros instrumentos que se mostrarem necessários.
O trabalho de integração de novos funcionários deve ser avaliado, aperfeiçoado
e atualizado constantemente, pois constitui a primeira atividade do indivíduo como
empregado da empresa, sendo, portanto, de importância vital no desenvolvimento da
consciência prevencionista (SILVA, 2013).
Treinamento
Os empregados devem ser permanentemente treinados na prevenção de
acidentes, através de reciclagens, objetivando atualizar e manter viva a consciência
de segurança. Esse programa deve contar com a participação do setor responsável
pelo treinamento da empresa, em conjunto com o SESMT e as chefias. Em todos os
cursos, principalmente os profissionalizantes, deve haver um módulo de Segurança e
Medicina do Trabalho (SILVA, 2013).
Análise de acidentes
Toda ocorrência identificada deve ser objeto de análise conjunta do SESMT
com as chefias imediatas e a Cipa. Devem ser elaborados relatórios em comum por
esses setores, encaminhando-se cópias às lideranças da empresa, bem como a todas
as áreas envolvidas.
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O SESMT deverá exercer controle sobre o desenvolvimento das atividades de
segurança da empresa, destacando-se as seguintes:
Levantamento de condições inseguras;
Ocorrência de acidente;
Coeficientes de frequência e gravidade.
Auditorias
O SESMT e a Cipa deverão realizar, em conjunto com as chefias dos diversos
setores da empresa, inspeções planejadas de segurança, de forma periódica e
rotineira, com vistas à detecção de riscos de acidentes e ao estabelecimento de
medidas de controle (SILVA, 2013).
Temos que ter claro em nossas mentes que a implantação de um programa de
Segurança do Trabalho vai encontrar vários obstáculos dentro da empresa. Entre eles,
podemos destacar:
hábitos relativos ao controle de lesões;
não reconhecimento de problemas, por parte da gerência;
falta de informação e de conhecimento técnico, sobre a prevenção de
acidentes
entraves administrativos/ burocracia.
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Todas as empresas que possuem empregados sob o regime da CLT devem ter
o SESMT (item 4.1) dimensionado de acordo com os Quadros I e II da NR 4 (item 4.2).
As formas de dimensionamento do SESMT e os casos especiais estão previstos nos
itens 4.2.1 a 4.3.4. Todos os custos decorrentes da instalação e manutenção do
SESMT são do empregador (item 4.11) (BRASIL, 1978a).
Segundo o item 4.4 da NR 4 (BRASIL, 1978a), dependendo da quantidade de
empregados e da natureza das atividades, o serviço pode incluir os profissionais
relacionados a seguir que comprovem os requisitos especificados (item 4.4.1), sendo
que um deles é o responsável pelo SESMT (item 4.7). Tais profissionais não podem
exercer outra atividade remunerada na empresa durante o horário de atuação no
SESMT (item 4.10), sob pena de a empresa ser punida por cometer infrações
classificadas no item 4.19, código 104025-1, grau 4, tipo S da NR 28 (BRASIL, 1978a).
24
“[...] dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo
integral) por dia para as atividades do SESMT. ” (Item 4.9) (BRASIL, 1978a).
25
4.4.2, 4.5, 4.5.1, 4.5.2 e 4.6, conforme previsto nos itens 4.14 e 4.15. A empresa pode
terceirizar o SESMT a empresas especializadas e incluir nele funcionários das
empresas contratadas, desde que isso conste na Convenção ou no Acordo Coletivo
de Trabalho (itens 4.5.3, 4.5.3.1, 4.5.3.2 e 4.5.3.3) (BRASIL, 1978a).
Também podem compor a equipe do SESMT profissionais habilitados (não
precisam ser registrados no Ministério do Trabalho e Emprego – MTE) cuja atividade
contribua para a melhoria das condições pessoais dos funcionários, como:
Terapeuta ocupacional;
Professor de educação física;
Músico terapeuta;
Fisioterapeuta.
Dentre as atividades do SESMT, mensalmente terão de ser registrados os
dados atualizados de acidente do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de
insalubridades preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas
constantes nos Quadros III, IV, V e VI da NR 4 (BRASIL, 1978a). Além disso, a
empresa precisará encaminhar um mapa contendo a avaliação anual desses dados à
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro de cada ano.
As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador ficam dispensadas de
elaborar o relatório anual, de acordo com a Portaria nº 8, de 08 de maio de 1996
(BRASIL, 1996). (NR 7, alterações introduzidas pela Portaria nº 8, de 08/05/96, DOU
de 09/05/96).
SESMT deverá ser registrado no órgão regional do MTE (itens 4.17 e 4.18)
mediante requerimento contendo os dados listados no item 4.17.1, alíneas “a” a “e”.
Além da ficha de registro de empregado, contendo nome completo, CPF, carga horária
diária (entrada, saída e intervalo para refeição), cargo e função de sua especialidade,
deve ser enviada em anexo à ficha de inscrição a fotocópia de um dos seguintes
documentos profissionais, de acordo com o caso:
Carteira de técnico de segurança do trabalho;
Diploma/certificado de curso com habilitação para auxiliar de enfermagem
do trabalho;
Diploma/certificado de curso com habilitação para enfermeiro do trabalho;
Diploma/certificado de curso com habilitação para engenheiro do trabalho;
Diploma/certificado de curso com habilitação para medicina do trabalho.
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Em razão de sua importância, a legislação do SESMT é bastante flexível e
permite várias formas e meios para sua instalação, de acordo com os itens 4.14,
4.14.1, 4.14.2, 4.14.3, 4.14.3.1, 4.14.3.2, 4.14.3.3, 4.14.3.4, 4.14.4, 4.14.4.1, 4.14.4.2,
4.14.4.3, 4.15, 4.16, 4.16.1 e 4.20, não sendo, portanto, justificável a sua inexistência,
sob pena de punição fiscal prevista na NR 28 (BRASIL, 1978a).
27
Fonte: ajkkafe/iStock/Thinkstock.
29
designar um responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR, podendo ser
adotados mecanismos de participação dos empregados por meio de negociação
coletiva (ROJAS, 2015).
O empregador designará entre seus representantes o presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão, entre os titulares, o vice-presidente. O
número de membros obedece ao dimensionamento previsto no Quadro I na NR 5
(item 5.11). O secretário da CIPA e seu substituto serão indicados de comum acordo
entre os membros, mas, se não fizerem parte da comissão, será necessário obter a
concordância do empregador (item 5.13).
Os membros indicados pelo empregador precisam ter apoio necessário e
tempo suficiente para realizarem as tarefas constantes do plano de trabalho registrado
no Ministério do Trabalho e Emprego e para discutirem as questões de segurança e
encaminharem as soluções de problemas de segurança e saúde no trabalho
analisadas na CIPA (item 5.10).
Os membros da CIPA eleitos e designados serão empossados no primeiro dia
útil após o término do mandato anterior (item 5.12), e o número de representantes não
pode ser reduzido. A CIPA não pode ser “desativada pelo empregador antes do
término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de
empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento” (item 5.15).
O processo eleitoral da CIPA gera alguns documentos obrigatórios (atas de
eleição e de posse, calendário anual das reuniões ordinárias) que precisam ficar no
estabelecimento à disposição da fiscalização do MTE (item 5.14). “Sempre que
solicitada, essa documentação deve ser encaminhada ao sindicato dos trabalhadores
da categoria. ” (Item 5.14.1) (BRASIL, 1978a). Cópias das atas de eleição e posse têm
de ser fornecidas aos membros titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo (item
5.14.2).
30
O processo eleitoral deve ser convocado por meio de publicação do edital da
eleição em local de fácil acesso a todos os trabalhadores, como mural de avisos, jornal
interno, site da empresa e outros meios, no mínimo 45 dias antes do término do
mandato dos atuais membros (Item 5.40 a). Uma cópia do edital também deve ser
enviada pelo empregador à CIPA em duas vias, sendo que a segunda tem de ser
protocolada com a data de recebimento para comprovar que a empresa cumpriu o
estabelecido na NR 5.
Uma cópia do edital de convocação deve ser enviada ao sindicato em até 5
dias após sua publicação (item 5.38.1). A comunicação ao sindicato da categoria
profissional deve ser feita por correspondência em duas vias e protocolada na
segunda via com a data de recebimento (ROJAS, 2015).
Recebida a convocação, o presidente e o vice-presidente da CIPA em mandato
vão constituir a comissão eleitoral, formada por membros em mandato para organizar
a próxima eleição em prazo não inferior a 55 dias do término do mandato. Esses
membros serão os responsáveis pela organização e pelo acompanhamento do
processo eleitoral (item 5.39). Nos estabelecimentos em que não houver CIPA, a
comissão eleitoral será constituída pela empresa (item 5.39.1).
O prazo para a candidatura individual deve ser de, no mínimo, 15 dias antes da
data marcada para a eleição (item 5.40 b), e é garantida a liberdade de inscrição para
todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais
de trabalho, com fornecimento de comprovante de inscrição (item 5.40, alínea c).
Todos os inscritos possuem garantia de emprego até a eleição (item 5.40, alínea “d”),
sendo que o término do prazo a candidatura termina 6 dias antes da data marcada
para a eleição (ROJAS, 2015).
Os editais de inscrições devem ser retirados no dia seguinte ao encerramento
das inscrições e substituído pelo Edital de convocação para eleição da CIPA que vai
prever a eleição para “[...] um prazo mínimo de 30 dias antes do término do mandato
da CIPA em curso. ” (Item 5.40, alínea “e”) (BRASIL, 1978a).
O edital de convocação é retirado no dia da eleição, que ocorre “[...] em dia
normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a
participação da maioria dos empregados. ” (Item 5.40, alínea “f”) (BRASIL, 1978a). A
votação também pode ser realizada por meio eletrônico (item 5.40, alínea “i”) caso
existam condições tecnológicas e seja uma opção adotada pela CIPA e pela empresa.
31
A apuração dos votos acontece no mesmo dia da eleição, “[...] em horário
normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos
empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral. ” (Item 5.40) (BRASIL,
1978a). O resultado é divulgado um dia após a eleição, quando será lavrada a
respectiva ata.
Serão considerados eleitos como membros titulares e suplentes os candidatos
mais votados (item 5.43), sendo que, em caso de empate, assumirá aquele que tiver
maior tempo de serviço no estabelecimento (item 5.44). Mesmo não tendo sido eleitos,
os candidatos que participaram e receberam votos “[...] serão relacionados na ata de
eleição e apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação
posterior, em caso de vacância de suplentes. ” (Item 5.45) (BRASIL, 1978a).
Em um processo eleitoral podem existir dúvidas quanto à existência de
irregularidades, que, nesse caso, devem ser denunciadas até 30 dias após a data da
posse dos novos membros da CIPA por meio de protocolo em uma unidade
descentralizada do MTE (item 5.42). A unidade descentralizada do MTE realizará as
verificações necessárias e, se confirmadas irregularidades no processo eleitoral, será
determinada a correção da irregularidade ou anulada a eleição (item 5.42.1), o que irá
provocar a convocação de uma nova eleição no prazo de 5 dias após ciência do
empregador, com garantia de participação aos que estavam inscritos anteriormente
(item 5.42.2). “Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral. ” (Item 5.42.3) (BRASIL, 1978a).
Apesar de não constituir um procedimento, é usual comunicar ao sindicato da
categoria o resultado da eleição e informar a data da posse em até 15 dias após a
eleição. Toda a documentação referente à eleição da CIPA deve ser guardada pelo
empregador por um prazo mínimo de 5 anos (item 5.40, alínea “j”)
32
Depois de protocolada, a CIPA não poderá ter seu número de representantes
reduzido, tampouco ser desativada pelo empregador antes do término do mandato de
seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa,
exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento (ROJAS, 2015).
33
Mesmo não estando previsto na legislação, algumas empresas promovem
cursos adicionais aos membros da CIPA, como:
Introdução à segurança do trabalho;
Primeiros socorros;
Inspeção de segurança;
Equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs);
Investigação e análise de acidentes;
Princípios básicos da prevenção de incêndio;
Campanhas de segurança.
34
Fonte: (SAGAH, 2020).
35
incidentes que resultaram ou poderiam ter resultado em lesões ao trabalhador, danos
à empresa e prejuízos nas operações são a técnica de análise sistemática de causas
(TASC) e a árvore de causas (ADC), apresentadas na seção Metodologia de
investigação e análise de acidentes de trabalho (ROJAS, 2015).
A investigação parte do pressuposto de que o acidente é sempre um
acontecimento que decorre de uma série de fatores existentes em processos,
materiais e ambiente e também do comportamento humano. Eles acontecem em geral
durante o desenvolvimento de alguma atividade individual ou em equipe. As atividades
desenvolvidas pelos trabalhadores são compostas por quatro elementos, detalhados
a seguir (ROJAS, 2015).
36
9.2 A tarefa (T)
37
acontecem no ambiente físico de trabalho e incluem aspectos como nível de
iluminação, ruído, temperatura, umidade, presença de gases tóxicos e espaço, entre
outros (ROJAS, 2015).
38
Histórico de manutenção de máquinas, equipamentos ou dispositivos
envolvidos no acidente de trabalho relativo aos 12 últimos meses e ao período pós-
acidente;
Informações acerca de estado da máquina, equipamento ou dispositivos
após o acidente, inclusive relativas a defeitos identificados, substituição de
componentes, ajustes ou outras intervenções realizadas visando à sua liberação para
o trabalho;
Layout da área (indicando áreas de circulação, equipamentos, etc.);
Análise de acidente realizada por equipe técnica da empresa e de
consultores (com respectivos anexos, especialmente registros fotográficos, filmes,
esquemas, etc.);
Ata de reunião da CIPA em que o acidente foi discutido;
Medidas preventivas recomendadas e adotadas após o acidente;
Outros documentos.
39
excessivo; ordem e limpeza deficientes; sistema de advertência inadequado; entre
outros (ROJAS, 2015).
O quarto passo da investigação e análise de acidentes do trabalho relaciona-
se à identificação das causas básicas e das falhas de gestão. É a razão da existência
de atos e condições abaixo de padrões, que podem ser gerados por um dos fatores
apresentados no Quadro 4.
Para entender melhor esse assunto, vamos recorrer aos estudos de Frank E.
Bird, realizados quando ele trabalhava na Companhia Siderúrgica Lukens de
Coatesville, na Pensilvânia, nos Estados Unidos no período entre 1950 e 1968.
Segundo De Cicco e Fantazzini (1993), Bird realizou um estudo baseado em dados
estatísticos coletados sobre cerca de 2 milhões de acidentes ocorridos em 297
empresas de diferentes segmentos que envolviam 1.750.000 empregados e mais de
3 bilhões de homens-horas trabalhados (ROJAS, 2015).
Com esses dados, ele criou uma relação dos acidentes com seu nível de
gravidade e frequência e estabeleceu uma proporção que hoje é representada no
formato de uma pirâmide. Nessa representação, conhecida mundialmente como
pirâmide de Bird (Fig. 5), aparecem indicadas as proporções de danos causados pelas
lesões sofridas pelos empregados em acidentes (ROJAS, 2015).
40
Fonte: Adaptada de De Cicco e Fantazzini (1993) e Araújo (2004).
A pirâmide de Bird mostra que há uma lesão incapacitante ou grave para cada
10 lesões leves, e que ocorrem 30 acidentes com danos materiais para cada 600
incidentes (1:10:30:600). A interpretação dada por Bird a esses dados é que
estatisticamente existe uma distribuição natural dos acidentes de acordo com sua
gravidade e o impacto geral na organização (ROJAS, 2015).
A solução sugerida por esse autor é a prevenção, ou seja, se forem criadas
barreiras à ocorrência de incidentes, se os incidentes forem comunicados e se as
causas forem imediatamente sanadas, é possível evitar que o incidente se transforme
em danos materiais e físicos, leves ou fatais. Associando os conceitos de identificação
das causas imediatas do acidente, das causas básicas e das falhas de gestão, a
pirâmide passa a ter a configuração apresentada na Figura 06.
41
Fonte: Adaptada de De Cicco e Fantazzini (1993) e Araújo (2004).
42
A quarta peça do dominó de Heinrich representava o acidente. Em sua teoria,
Heinrich (1959) deixa claro que, sempre que existirem condições inseguras ou forem
praticados atos inseguros, existe a real possibilidade de ocorrer um acidente. A quinta
e última peça dessa teoria representava as lesões, a real possibilidade de ocorrer em
um acidente, e poderiam ser leves ou graves (ROJAS, 2015).
Bird desenvolveu sua pirâmide com base nessas ideias de Heinrich (1959), e
seu modelo de causas de acidentes é conhecido como dominó de Frank Bird (Figura
07).
Fonte: Adaptada pelo autor a partir de De Cicco e Fantazzini (1993) e Araújo (2004).
43
3. Atos e condições abaixo do padrão: São produzidos pelas causas básicas,
ou seja, elas estão na raiz do evento investigado.
4. Causas básicas: Possuem origem em fatores pessoais ou fatores laborais
44
9.8 Árvore de causas (ADC)
45
Figura 9 - Disjunções do fato antecedente em acontecimentos a serem investigados.
46
os resultados de uma investigação é empregar a ferramenta de qualidade conhecida
como 5W2H. Essa ferramenta serve para traçar planos de ação, portanto, ela indicará,
por meio das respostas obtidas, o que deve ser feito. A quadro 6 descreve os
elementos usados nessa ferramenta e seus objetivos.
Quadro 06 - 5W2H
47
9.9 Consequências dos acidentes de trabalho
48
A empresa também sofre consequências no aspecto material, pois as linhas de
produção ficam paradas, as máquinas envolvidas com o acidente precisam passar por
manutenção, a produção atrasa e a empresa precisa investir em substituição e
treinamento do funcionário acidentado. Ocorrem ainda aumentos dos custos de
produção e dos prêmios de seguros (ROJAS, 2015).
As consequências materiais para o país incluem a perda de produção, que
impacta na arrecadação de impostos e no cálculo do PIB. Além disso, o INSS arca
com as despesas hospitalares e de recuperação do acidentado, gerando, além da
perda do poder de compra do trabalhador e de sua família, despesas com a
fiscalização e reeducação sobre segurança do trabalho (ROJAS, 2015).
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Segundo Lu (2015), a sigla OHSAS, que significa Occupational Health and
Safety Assessment Series (Série de Avaliação de Segurança e Saúde no Trabalho),
trata-se de um conjunto de normas, originalmente desenvolvidas por organizações
não governamentais, originárias da Inglaterra (direitos autorais do British Standard
Institute - BSI), com vistas a uma regulamentação nas ações de saúde e segurança
do trabalho (SST), ou seja, na definição de parâmetros para conhecer, atacar e
controlar os riscos de incidentes e doenças ocupacionais.
Hoje, a Organização Internacional do Trabalho (2017), conhecida pela sigla
OIT, responsabiliza-se por criar normatizações de proteção aos trabalhadores e fazer
com que sejam cumpridas a nível internacional, com foco nos interesses sociais. No
Brasil, temos o Ministério do Trabalho (MTb), conhecido pela sigla MTE, que se
responsabiliza por criar as legislações pertinentes para proteção dos trabalhadores e
fiscalizar o cumprimento das mesmas (ABBUD, 2018).
No ano de 1999, a norma entrou em vigor e passou por alguns processos de
atualização, à medida que as organizações entendiam que a norma precisava de
melhorias, para definir mais precisamente alguns parâmetros e requisitos, inseri-los
ou retirá-los. Veja, no Quadro 7, a estrutura básica atual da Norma OHSAS 18001.
51
atendimento das disposições previamente estabelecidas pela organização. Seu
cronograma é baseado nas avaliações de riscos mapeados, considerando-se o
escopo, a frequência e as equipes de auditores que conduzem o processo e
apresentam os resultados.
Melhoria contínua: Processo permanente de aprimoramento de todo o
sistema de gestão de SST
Perigo: É algo ou situação que tem potencial intrínseco para causar lesão ou
dano à saúde, à propriedade, ao meio ambiente do local de trabalho ou a combinação
destes
Identificação de perigos: Processo de reconhecimento e definição das
características das fontes geradoras.
Parte interessada: Grupo ou indivíduo diretamente ligado à gestão ou
afetado pelo desempenho da SST de uma organização.
Não conformidade: Qualquer tipo de desvio das normas, práticas,
procedimentos, regulamentos e desempenho do sistema de gestão SST, com
potencial para ser identificado como perigo e causa de um possível incidente.
Objetivos: Metas estabelecidas pela organização para alcance de
determinado padrão
Organização: É a companhia, corporação, firma, empresa, instituição ou
associação que tenha funções e estrutura administrativa própria.
Desempenho: São os resultados mensuráveis, relacionados ao controle da
SST, com base na política e nos objetivos estabelecidos pela organização.
Risco: É a combinação entre a probabilidade de uma ocorrência e sua(s)
consequência(s) de determinado evento perigoso.
Avaliação de riscos: Processo de estimativa da magnitude de um risco, ou
seja, se é tolerável ou não.
Segurança: Isenção de riscos inaceitáveis de danos.
Risco tolerável: Aquele reduzido a um patamar suportado pela organização,
baseado em suas obrigações legais e políticas de SST.
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10.3 Requisitos mínimos para melhores práticas em gestão de saúde e
segurança ocupacional
53
10.3.3 Implementação e implantação do sistema
54
Fonte: SAGAH (2020).
55
A organização deve divulgar e manter procedimentos que definem as
responsabilidades e a autoridade para o tratamento e a investigação de incidentes e
não conformidades, para buscar a causa raiz de todo desvio encontrado e elaborar
ações para evitar sua repetição e/ou recorrência. Essas ações corretivas e/ou
preventivas devem ser registradas e ter seus resultados divulgados, para uma análise
crítica sobre a eficácia das mesmas (ABBUD, 2018).
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Aqui, é importante a formação de um comitê interno, que centralize as ações
de forma coordenada, mesmo que a empresa queira ser acompanhada ou
assessorada por consultoria externa, além da definição do tipo de política do sistema
(SGQ, SGA ou SST), que norteará todo o trabalho (ABBUD, 2018).
10.4.2 Planejamento
57
propósito do sistema. Deve estar preparado para trabalhar em uma equipe multi ou
interdisciplinar, compreendendo que críticas, questionamentos e sugestões que
possam surgir fazem parte do processo e são importantes para reflexão de como está
a certificação da empresa, podendo ser trabalhados como um “termômetro” da
aceitação dos trabalhadores ou da abordagem utilizada na implementação.
Para isso, várias técnicas de gerenciamento podem ser aplicadas no dia a dia
da organização, pois facilitam a condução dessas ações e gozam de grande
credibilidade no meio empresarial. Algumas ferramentas da qualidade que podem ser
usadas no planejamento do sistema são:
PDCA: A sigla é formada por iniciais de palavras em inglês, que significam:
plan do check action. A ferramenta possui uma característica de aplicação cíclica, ou
seja, após planejar as ações, deve-se aplicá-las e, após aplicá-las, deve-se verificar a
aplicação por meio da avaliação de cada ponto aplicado, e, a seguir, definir as
correções do que não está adequado, voltando a planejar novas ações. Geralmente é
usado para avaliar e implementar melhorias em um sistema de gestão em andamento.
Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como “espinha de peixe” e
“diagrama de causa e efeito”, no centro do diagrama, insere-se o problema que se
pretende buscar a solução. Na diagonal da linha central, inserem-se as possíveis
causas do problema, buscando especificar cada vez mais o problema. Geralmente é
usado para diagnosticar as causas de um problema e os possíveis efeitos. Veja, na
Figura 12, como é a representação gráfica do diagrama de Ishikawa.
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Brainstorming: Também conhecido como tempestade de ideias, é uma
ferramenta utilizada para despertar a criatividade das pessoas envolvidas no
planejamento dos procedimentos, ou incentivá-los a dar ideias para escrever os
procedimentos ou melhorias.
5W2H: Ferramenta formada pelas palavras norteadoras what, why, who,
where, when, how, how much. Em uma planilha, em que as perguntas ficam no
cabeçalho, utiliza-se uma linha para planejar as ações que serão implementadas,
respondendo a cada uma das perguntas norteadoras. Veja, no Quadro 08, como a
ferramenta é representada.
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O engenheiro e qualquer colaborador que esteja atuando na operação desse
sistema devem manter o controle dos seus processos, alimentar as ferramentas e
seguir rigorosamente os procedimentos descritos (ABBUD, 2018).
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PEDRO FILHO, F. S. et. al. Aplicação do ciclo PDCA na gestão da qualidade da
produção. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.11, n.2, p.17-30,
2017.
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