Apendicitis
Apendicitis
Apendicitis
APENDICITE AGUDA
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: Apendicite definida como um processo inflamatrio agudo e purulento, decorrente na maioria
das vezes da dificuldade de drenagem do contedo apendicular, com aumento de volume do apndice vermiforme
e alteraes circulatrias (isquemia). a causa mais comum de abdmen agudo cirrgico. OBJETIVO: dissertar
sobre apendicite aguda. MTODO: pesquisa bibliogrfica sobre o assunto. RESULTADOS: Apesar dos avanos
tecnolgicos em exames complementares, a histria clnica e o exame fsico so as principais armas para se fazer
o diagnstico. Assim, muitas vezes, exames complementares so solicitados para excluir a possibilidade de estarmos
de frente a uma outra doena. Alm do mais, possvel existir pacientes com apendicite aguda detentores de uma
propedutica laboratorial e imagenolgica normais. O paciente normalmente relata dor de incio no epigstrio, de
pequena intensidade, associada a nuseas, vmitos, febre. Com o passar do tempo, ela ir se localizar na fossa
ilaca direita, evidenciando um quadro de irritao peritonial. Ao exame fsico observa-se hiperestesia cutnea,
defesa muscular involuntria e a prova de descompresso sbita fica evidente se existe acometimento do peritnio
parietal. CONCLUSO: Aps um diagnstico precoce, mostra-se necessrio uma tratamento oportuno no qual a
apendicectomia mostra-se de escolha.
DESCRITORES: Apendicite. Cirurgia. Abdome agudo.
CNCER DE CLON
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O cncer colo-retal a segunda causa mais comun de cancer nos Estados Unidos. Embora possa
ocorrer em qualquer idade, mais de 90% dos pacientes tm mais de 40 anos. OBJETIVO: dissertar sobre cncer de
clon. MTODO: pesquisa bibliogrfica sobre o assunto. RESULTADOS: Alm da idade, outros fatores de risco
incluem uma historia familiar de cncer colo-retal e plipos intestinais, junta-se uma historia pessoal de retocolite
ulcerativa,plipos, ou cncer de outros orgos, especialmente da mama e tero. geralmente aceito que a maioria
dos canceres colo-retais derivam de plipos intestinais benignos. Esta doena pr-maligna ocorre na superfcie interna
do intestino e pode, eventualmente, aumentar de tamanho e malignizar. Os sintomas mais comuns so o sangramento
retal e mudanas no hbito intestinal, tais como constipao ou diarria. Dor abdominal e perda de peso so usualmente
sintomas tardios indicando possivelmente uma doena j avanada; CONCLUSO: De acordo com sua epidemiologia,
a partir dos 40 anos de idade deve-se manter uma propedutica na busca de um diagnstico precoce, que inclue o
toque retal, a pesquisa de sangue oculto a retossigmoidoscopia.A cirurgia uma rotina na busca de uma cura completa,
mas melhora o prognstico se associada a radio e quimioterapia.
DESCRITORES: Cncer. Clon. Cirurgia
CNCER DE MAMA
Andrade, Alexandre Barbosa (Acadmico de Medicina)
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O cncer de mama a neoplasia malgna que mais acomete o sexo feminino. Apesar dos enormes
progressos alcanados nas ltimas dcadas, nos campos do diagnstico precoce e do tratamento, a incidncia do
34 - Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003
cncer de mama continua a aumentar. OBJETIVO: dissertar sobre o cncer de mama. MTODO: reviso de literatura
sobre o assunto. RESULTADOS: Os fatores que desempenham o papel de maior ou menor importncia no cncer de
mama so hereditariedade, paridade, lactao, menopausa tardia, obesidade, hormnios endgenos e estrgenos
exgenos. Normalmente, o principal sintoma a presena de um ndulo na mama, que em 60% dos casos descoberto
pela prpria mulher ao se auto-examinar. Alm do auto-exame, existem outros meios de se diagnosticar o cncer de
seio, como a mamografia, ultra-sonografia e bipsia; CONCLUSO: Em relao ao tratamento, existem as abordagens
cirrgicas, quimioterpicas, radioterpicas e hormonais. Contudo, jamais deve-se esquecer que necessrio um
acompanhamento multidisciplinar com a presena de mdicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psiclogos,
pois, somnte assim, uma mulher ser tratada eficientemente e no somente sua doena.
DESCRITORES: Cncer. Mama. Cirurgia
CINEMTICA DO TRAUMA
Rodrigues Jnior, Joo Batista (Cirurgio-geral e do trauma do Hospital Joo XXIII); Bordoni, Leonardo
Santos(Acadmico de Medicina).
Hospital Joo XXIII, Belo Horizonte MG.
INTRODUO: O trauma um grave problema de sade pblica no Brasil e no mundo. Somente em acidentes de
trnsito morrem anualmente no Brasil cerca de 70 mil pessoas e outras 210 mil sofrem seqelas permanentes. Entretanto,
no raramente profissionais ligados ao atendimento a traumatizados no se interessam pelo estudo dos mecanismos
que envolvem as leses. OBJETIVO: Destacar a importncia da cinemtica no contexto do atendimento vtima de
trauma. MTODO: Reviso da literatura especializada e relato de casos que ilustram a importncia da compreenso
da cinemtica na abordagem do traumatizado. RESULTADOS: A cinemtica do trauma ocupa lugar de destaque nos
livros-texto especializados, sendo inclusive a base na qual protocolos de abordagem a leses especficas so planejados.
CONCLUSO: A correta compreenso do mecanismo do trauma envolvido otimiza o atendimento ao paciente e
pode evitar mortes e seqelas que ocorreriam sem sua compreenso. O conhecimento das transferncias de energia
envolvidas, das condies do ambiente no qual o trauma ocorreu e noes de balstica trazem conhecimentos
fundamentais a respeito das leses a serem encontradas ou suspeitadas, agilizando o atendimento e orientando no
planejamento dos mtodos propeduticos e eventuais intervenes cirrgicas.
DESCRITORES: Trauma. Cinemtica. Cirurgia.
FISIOTERAPIA PS-MASTECTOMIA
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O cncer de mama a neoplasia malgna que mais acomete o sexo feminino, chegando a ser
responsvel por cerca de 20% das mortes por cncer entre as mulheres. OBJETIVO: dissertar sobre a fisioterapia na
mastectomia. MTODO: reviso de literatura sobre o assunto. RESULTADOS: Como o cncer de mama afeta
profundamente a vida de uma mulher, ele determina desequilbrios dinmicos, mecnicos e distrbio emocional que
por si s constitui um elemento mais srio e mais permanente do ponto de vista da eficincia pessoal do que da prpria
doena em si. Assim, a mastectomia na paciente cancerosa influir tanto mais no equilbrio pessoal quanto maior
forem as repercusses sobre os desejos, aspiraes, medos e conflitos prvios sobre o sentimento de seu valor pessoal
ou at sobre uma possibilidade de sobrevivncia; CONCLUSO: Dessa forma, no tratamento, alm da cirurgia
(mastectomia) que est sendo enfatizada neste projeto , da irradiao e da quimioterapia, emprega-se outras
intervenes, como a fisioterapia, cuja abordagem levou seguinte questo: a interveno fisioterpica contribui
para a reabilitao fsica e psicossocial da mulher.
DESCRITORES: Cncer de mama. Mastectomia. Fisioterapia.
Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003 - 35
CARCINOMA OVARIANO
Resende, Natlia Pimenta (Acadmico de Medicina); Pereira, Alamanda Kfoury (Doutora em Ginecologia e Obstetrcia
pela Faculdade de Medicina da UFMG).
Faculdade de Medicina UFMG
OBJETIVO: Discutir a etiologia, apresentao clnica, diagnstico e tratamento do carcinoma ovariano.MTODO:
Reviso bibliogrfica em livros sobre o assunto.RESULTADOS: O carcinoma ovariano origina-se da rotina ovulatria,
que causa traumatismos repetidos na superfcie do ovrio, seguidos de regenerao, mutaes mltiplas e possvel
evoluo para transformao maligna. Essa transformao parece ser favorecida pelo ambiente hormonal, idade,
caracteres genticos e exposio a carcingenos. A maioria das mulheres s apresenta sintomas tardiamente. Quando
estes surgem, freqentemente so vagos e inespecficos. Logo, o diagnstico acaba sendo feito em estdios avanados,
quando o prognstico no bom. H um grande interesse de se encontrar mtodos efetivos para o rastreamento e
diagnstico precoce. Atualmente, os mtodos disponveis so: toque bimanual, ultra-sonografia e marcadores tumorais
(CA 125). O tratamento de eleio a cirurgia, que tambm proporciona o estadiamento tumoral. A cirurgia indicada
a histerectomia total abdominal com anexectomia bilateral, omenctomia, linfadenectomia ilaca e parartica. A
sobrevida das pacientes baixa. Em geral, apenas 20% a 30% estaro vivas 5 anos aps o diagnstico.CONCLUSO:
O diagnstico e o tratamento do carcinoma ovariano representa um grande desafio para o ginecologista. A despeito
dos avanos tecnolgicos, a sobrevida pouco se modificou nos ltimos 20 anos.
DESCRITORES: Neoplasias ovarianas. Histerectomia.
LESO NO-TRAUMTICA DE MO
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: Os seres humanos dependem da complexa e intrincada estrutura da mo para sobreviver. Esses
especializados componentes representam importantes elementos que no s auxiliam na alimentao e trabalho, mas
que, tambm, permitem a expresso mais completa do desenvolvimento intelectual por meio dos gestos e da lngua
escrita. OBJETIVO: dissertar sobre leso no-traumtica de mo. MTODO: reviso de literatura sobre o assunto.
RESULTADOS: quando se avalia as possveis causas de leso no-traumtica de mo, observam-se as malformaes
congnitas, os problemas infecciosos, inflamatrios e at tumores. Por se tratar da mo, o diagnstico precoce e o
tratamento oportuno se transformam nas medidas necessrias para minimiar danos e sequelas morfofuncionais;CONCLUSO: Ao se reconhecer a importncia de uma mo, fica claro que uma interveno inoportuna
e sem treinamento tcnico passvel de gerar uma iatrogenia sem soluo. Assim, toda vez que um paciente queixar
ou possuir um problema em sua mo, a interveno deve, sempre, minimizar os danos e buscar a reabilitao.
DESCRITORES: Mo. Cirurgia. Leso.
tratamento precoce e a reconstruo anatmica local permitem o surgimento de novas inervaes idnticas s originais.
CONCLUSO: Devido complexidade e do grande nmero de variaes anatmicas encontradas na mo, a cirurgia
da mo no uma cincia exata, no existem regras pr-determinadas para um universo de situaes que se apresentam
no dia a dia do cirurgio.
DESCRITORES: Mo. Anatomia.
CNCER DE MAMA
Maia Jnior, Cleber Luz Scheidegger (Acadmico de Medicina); Amorim, Washington Canado (Professor Adjunto
do Departamento de Ginecologia e Obstetrcia da FM-UFMG).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
O cncer de mama representa uma proliferao maligna de clulas epiteliais que revestem os ductos ou os lbulos da
mama. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Cncer), o cncer de mama a primeira causa de mortalidade
por cncer nas mulheres brasileiras, o que consistente com o padro observado mundialmente.
OBJETIVO: Anlise e discusso dos principais fatores de risco, mtodos diagnsticos e comparao entre o tratamento
cirrgico radical e o conservador (quadrantectomia). MTODO: Anlise retrospectiva de bibliografia e publicaes
sobre o tema. RESULTADOS: A exposio cumulativa da mama ao estrognio e progesterona, a histria familiar
positiva e o aumento da idade contribuem como importantes fatores de risco. Os principais mtodos na busca do
diagnstico precoce so: mamografia, exame clnico da mama e auto-exame da mama. A deteco de tumores iniciais
diminui as taxas de mortalidade e permite o tratamento no multilante. Os avanos em biologia tumoral e as mudanas
sociais ocorridas nas ltimas dcadas, com a valorizao da figura feminina, reforaram o tratamento cirrgico
conservador em oposio mastectomia radical. CONCLUSO: A quadrantectomia permite que se obtenha um
melhor resultado esttico, sem interferir na eficcia do tratamento, quando comparada mastectomia radical.
DESCRITORES: Neoplasias da mama. Mamografia.
INTRODUO: De acordo com os dados extrados da literatura, 5% a 10% dos casos de pancreatite aguda evoluem para
forma necrotizante, sendo a taxa de mortalidade em indivduos tratados com medidas conservadoras de 60% a 100%.
OBJETIVO: Estabelecer o tratamento mais adequado para a pancreatite aguda grave necrtica em observncia a
menor taxa de morbi-mortalidade.
MTODO: Foi feita atravs de pesquisa exploratria com enfoque na bibliografia extrada de artigos publicados em
revistas especializados e que foram coletados atravs do sistema de busca eletrnica (Medline) e livros especializados.
RESULTADOS: O tratamento operatrio aplicado nos casos graves, visando o tratamento das complicaes da
doena: abscesso, necrose infectada, hemorragia e ascite pancretica. Em casos de necrose estril, a melhor conduta
o tratamento clnico com suporte de terapia intensiva associado a antibioticoprofilaxia. Nos casos de pancreatite
grave de causa biliar, faz-se a opo por procedimento minimamente invasivo atravs de papilotomia endoscpica e
remoo dos clculos associada a colangiopancreatografia retrgrada. CONCLUSO: Na literatura consultada ainda
no h consenso do tratamento mais adequado, entretanto os trabalhos de maior significncia estatstica indicam o
desbridamento como tratamento indispensvel em casos de necrose infectada.
DESCRITORES: Pancreatite aguda. Necrose pancretica. Tratamento.
TRANSPLANTE CARDACO NA MIOCARDIOPATIA DIABTICA
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O Diabetes Melito (DM) representa doena altamente prevalente no mundo, havendo perspectivas
de aumento nos nmeros de casos nos prximos anos e de pacientes diabticos que desenvolvem insuficincia cardaca
(IC), mesmo sem outras comorbidades. Haveria, portanto, uma miocardiopatia diabtica? Sabe-se que a hiperinsulinemia
modifica o metabolismo celular cardaco, desencadeando alteraes miocrdicas e IC. OBJETIVO: dissertar sobre
transplante cardaco. MTODO: pesquisa reviso de literatura sobre o assunto. RESULTADOS: O transplante cardaco
est indicado para tratamento de qualquer cardiopatia terminal, em pacientes com insuficincia cardaca refratria ao
tratamento clnico otimizado, e quando se esgotaram quaisquer possibilidades de tratamento convencional como
revascularizao miocrdica, aneurismectomia, troca valvar e correo de defeitos congnitos. Pode ser aplicados a
pacientes em qualquer faixa etria, sendo que a maioria dos centros aceita pacientes com idade de 0 a 65 anos;
CONCLUSO: Devido a pouca disponibilidade de rgos e aos avanos no tratamento clnico da insuficincia
cardaca, fundamental a caracterizao dos pacientes mais graves atravs de criteriosa avaliao clnica e laboratorial
para identificarmos os pacientes de pior prognstico clnico e com maior potencial para o benefcio com o tratamento
cirrgico atravs do transplante.
DESCRITORES: Transplante. Corao. Cirurgia.
O ARCO ARTICO - VARIAES ANATMICAS E SUA IMPORTNCIA CLNICA E CIRRGICA
Rodrigues Jnior, Joo Batista (Cirurgio-geral e do trauma do Hospital Joo XXIII) ; Bordoni, Leonardo Santos
(Acadmico de Medicina).
Hospital Joo XXIII, Belo Horizonte MG.
INTRODUO: O arco artico (croa ou cajado artico) continuao da aorta ascendente e em geral d origem a
trs ramos: tronco braquioceflico, cartida comum esquerda e subclvia esquerda. Estes ramos, direta ou indiretamente
fornecem a principal fonte de suprimento sanguneo para o encfalo, face, regio cervical e membros superiores,
sendo de grande importncia clnica e cirrgica. Entretanto, as variaes de seus ramos no so incomuns e devem ser
de conhecimento dos profissionais que lidam com seus ramos como radiologistas, cardiologistas, cirurgies e
neurologistas. OBJETIVO: Revisar a literatura especializada, ilustrando com dissecaes em cadveres. MTODO:
Os principais livros-texto referentes a anatomia, patologia, cardiologia, neurologia e cirurgia foram consultados e
foram dissecadas variaes presentes em nosso meio em cadveres. RESULTADOS: Inmeras variaes foram
descritas (em at 30% dos casos) como a origem comum da artria cartida comum esquerda e do tronco braquioceflico
ou uma origem em separado das duas cartidas comuns e das subclvias, dentre outras. CONCLUSO: Estas variaes
38 - Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003
assumem grande importncia na realizao de exames complementares, nas leses traumticas destes ramos e em
procedimentos cirrgicos na regio cervical e no mediastino superior, onde sua suspeio pode orientar o planejamento
cirrgico, evitando dvidas diagnsticas ou mesmo sua leso inadvertida.
DESCRITORES: Aorta. Cartida. Subclvia. Trax. Mediastino. Cirurgia. Anatomia.
CNCER DE CLON
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O cncer colo-retal a segunda causa mais comun de cancer nos Estados Unidos. Embora possa
ocorrer em qualquer idade, mais de 90% dos pacientes tm mais de 40 anos. OBJETIVO: dissertar sobre cncer de
clon. MTODO: pesquisa bibliogrfica sobre o assunto. RESULTADOS: Alm da idade, outros fatores de risco
incluem uma historia familiar de cncer colo-retal e plipos intestinais, junta-se uma historia pessoal de retocolite
ulcerativa,plipos, ou cncer de outros orgos, especialmente da mama e tero. geralmente aceito que a maioria
dos canceres colo-retais derivam de plipos intestinais benignos. Esta doena pr-maligna ocorre na superfcie interna
do intestino e pode, eventualmente, aumentar de tamanho e malignizar. Os sintomas mais comuns so o sangramento
retal e mudanas no hbito intestinal, tais como constipao ou diarria. Dor abdominal e perda de peso so usualmente
sintomas tardios indicando possivelmente uma doena j avanada; CONCLUSO: De acordo com sua epidemiologia,
a partir dos 40 anos de idade deve-se manter uma propedutica na busca de um diagnstico precoce, que inclue o
toque retal, a pesquisa de sangue oculto a retossigmoidoscopia.A cirurgia uma rotina na busca de uma cura completa,
mas melhora o prognstico se associada a radio e quimioterapia.
DESCRITORES: Cncer. Clon. Cirurgia.
CNCER DE MAMA
Andrade, Alexandre Barbosa (Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O cncer de mama a neoplasia malgna que mais acomete o sexo feminino. Apesar dos enormes
progressos alcanados nas ltimas dcadas, nos campos do diagnstico precoce e do tratamento, a incidncia do
cncer de mama continua a aumentar. OBJETIVO: dissertar sobre o cncer de mama. MTODO: reviso de literatura
sobre o assunto. RESULTADOS: Os fatores que desempenham o papel de maior ou menor importncia no cncer de
mama so hereditariedade, paridade, lactao, menopausa tardia, obesidade, hormnios endgenos e estrgenos
exgenos. Normalmente, o principal sintoma a presena de um ndulo na mama, que em 60% dos casos descoberto
pela prpria mulher ao se auto-examinar. Alm do auto-exame, existem outros meios de se diagnosticar o cncer de
seio, como a mamografia, ultra-sonografia e bipsia; CONCLUSO: Em relao ao tratamento, existem as abordagens
cirrgicas, quimioterpicas, radioterpicas e hormonais. Contudo, jamais deve-se esquecer que necessrio um
acompanhamento multidisciplinar com a presena de mdicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psiclogos,
pois, somnte assim, uma mulher ser tratada eficientemente e no somente sua doena.
DESCRITORES: Cncer. Mama. Cirurgia.
CINEMTICA DO TRAUMA
Rodrigues Jnior, Joo Batista (Cirurgio-geral e do trauma do Hospital Joo XXIII); Bordoni, Leonardo
Santos(Acadmico de Medicina).
Hospital Joo XXIII, Belo Horizonte MG.
INTRODUO: O trauma um grave problema de sade pblica no Brasil e no mundo. Somente em acidentes de
trnsito morrem anualmente no Brasil cerca de 70 mil pessoas e outras 210 mil sofrem seqelas permanentes. Entretanto,
no raramente profissionais ligados ao atendimento a traumatizados no se interessam pelo estudo dos mecanismos
que envolvem as leses. OBJETIVO: Destacar a importncia da cinemtica no contexto do atendimento vtima de
Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003 - 39
trauma. MTODO: Reviso da literatura especializada e relato de casos que ilustram a importncia da compreenso
da cinemtica na abordagem do traumatizado. RESULTADOS: A cinemtica do trauma ocupa lugar de destaque nos
livros-texto especializados, sendo inclusive a base na qual protocolos de abordagem a leses especficas so planejados.
CONCLUSO: A correta compreenso do mecanismo do trauma envolvido otimiza o atendimento ao paciente e
pode evitar mortes e seqelas que ocorreriam sem sua compreenso. O conhecimento das transferncias de energia
envolvidas, das condies do ambiente no qual o trauma ocorreu e noes de balstica trazem conhecimentos
fundamentais a respeito das leses a serem encontradas ou suspeitadas, agilizando o atendimento e orientando no
planejamento dos mtodos propeduticos e eventuais intervenes cirrgicas.
DESCRITORES: Trauma. Cinemtica. Cirurgia.
FISIOTERAPIA PS-MASTECTOMIA
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O cncer de mama a neoplasia malgna que mais acomete o sexo feminino, chegando a ser
responsvel por cerca de 20% das mortes por cncer entre as mulheres. OBJETIVO: dissertar sobre a fisioterapia na
mastectomia. MTODO: reviso de literatura sobre o assunto. RESULTADOS: Como o cncer de mama afeta
profundamente a vida de uma mulher, ele determina desequilbrios dinmicos, mecnicos e distrbio emocional que
por si s constitui um elemento mais srio e mais permanente do ponto de vista da eficincia pessoal do que da prpria
doena em si. Assim, a mastectomia na paciente cancerosa influir tanto mais no equilbrio pessoal quanto maior
forem as repercusses sobre os desejos, aspiraes, medos e conflitos prvios sobre o sentimento de seu valor pessoal
ou at sobre uma possibilidade de sobrevivncia; CONCLUSO: Dessa forma, no tratamento, alm da cirurgia
(mastectomia) que est sendo enfatizada neste projeto , da irradiao e da quimioterapia, emprega-se outras
intervenes, como a fisioterapia, cuja abordagem levou seguinte questo: a interveno fisioterpica contribui
para a reabilitao fsica e psicossocial da mulher.
DESCRITORES: Cncer de mama. Mastectomia. Fisioterapia.
CARCINOMA OVARIANO
Resende, Natlia Pimenta (Acadmico de Medicina); Pereira, Alamanda Kfoury (Doutora em Ginecologia e Obstetrcia
pela Faculdade de Medicina da UFMG).
Faculdade de Medicina UFMG
OBJETIVO: Discutir a etiologia, apresentao clnica, diagnstico e tratamento do carcinoma ovariano.MTODO:
Reviso bibliogrfica em livros sobre o assunto.RESULTADOS: O carcinoma ovariano origina-se da rotina ovulatria,
que causa traumatismos repetidos na superfcie do ovrio, seguidos de regenerao, mutaes mltiplas e possvel
evoluo para transformao maligna. Essa transformao parece ser favorecida pelo ambiente hormonal, idade,
caracteres genticos e exposio a carcingenos. A maioria das mulheres s apresenta sintomas tardiamente. Quando
estes surgem, freqentemente so vagos e inespecficos. Logo, o diagnstico acaba sendo feito em estdios avanados,
quando o prognstico no bom. H um grande interesse de se encontrar mtodos efetivos para o rastreamento e
diagnstico precoce. Atualmente, os mtodos disponveis so: toque bimanual, ultra-sonografia e marcadores tumorais
(CA 125). O tratamento de eleio a cirurgia, que tambm proporciona o estadiamento tumoral. A cirurgia indicada
a histerectomia total abdominal com anexectomia bilateral, omenctomia, linfadenectomia ilaca e parartica.
A sobrevida das pacientes baixa. Em geral, apenas 20% a 30% estaro vivas 5 anos aps o diagnstico.CONCLUSO:
O diagnstico e o tratamento do carcinoma ovariano representa um grande desafio para o ginecologista. A despeito
dos avanos tecnolgicos, a sobrevida pouco se modificou nos ltimos 20 anos.
DESCRITORES: Neoplasias ovarianas. Histerectomia.
LESO NO-TRAUMTICA DE MO
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina)
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: Os seres humanos dependem da complexa e intrincada estrutura da mo para sobreviver. Esses
40 - Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003
especializados componentes representam importantes elementos que no s auxiliam na alimentao e trabalho, mas
que, tambm, permitem a expresso mais completa do desenvolvimento intelectual por meio dos gestos e da lngua
escrita. OBJETIVO: dissertar sobre leso no-traumtica de mo. MTODO: reviso de literatura sobre o assunto.
RESULTADOS: quando se avalia as possveis causas de leso no-traumtica de mo, observam-se as malformaes
congnitas, os problemas infecciosos, inflamatrios e at tumores. Por se tratar da mo, o diagnstico precoce e o
tratamento oportuno se transformam nas medidas necessrias para minimiar danos e sequelas morfofuncionais;CONCLUSO: Ao se reconhecer a importncia de uma mo, fica claro que uma interveno inoportuna
e sem treinamento tcnico passvel de gerar uma iatrogenia sem soluo. Assim, toda vez que um paciente queixar
ou possuir um problema em sua mo, a interveno deve, sempre, minimizar os danos e buscar a reabilitao.
DESCRITORES: Mo. Cirurgia. Leso.
REVISO DA ANATOMIA FUNCIONAL E CIRRGICA DA MO
Leite, Frederico Kneipp Soares ( Acadmico de Medicina); Monteiro, Ernesto Lentz de Carvalho (MD).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: A palavra mo (do latim manus, manipulare) caracteriza o homem como indivduo capaz de
manipular objetos e de executar trabalhos manuais. OBJETIVO: Fazer uma reviso da anatomia funcional e cirrgica
da mo. MTODO: Foi feito atravs de pesquisa exploratria com enfoque na bibliografia extrada de artigos
publicados em revistas especializadas e que foram coletados atravs do sistema de busca eletrnica (medline) e livros
especializados. RESULTADOS: A mo a parte mais lesada do corpo uma vez que participa da maioria das atividades:
laborais, lazer, defesa etc. Devido a sua intrincada anatomia e funo, o tratamento das leses traumticas necessita
de amplo conhecimento anatmico e funcional. Observa-se ainda que um tendo lesado deve ser reparado entre 6 e 12
horas aps o trauma para evitar retraes e diminuir o tempo de recuperao. Em casos de leses nervosas, apenas o
tratamento precoce e a reconstruo anatmica local permitem o surgimento de novas inervaes idnticas s originais.
CONCLUSO: Devido complexidade e do grande nmero de variaes anatmicas encontradas na mo, a cirurgia
da mo no uma cincia exata, no existem regras pr-determinadas para um universo de situaes que se apresentam
no dia a dia do cirurgio.
DESCRITORES: Mo. Anatomia.
CNCER DE MAMA
Maia Jnior, Cleber Luz Scheidegger (Acadmico de Medicina); Amorim, Washington Canado (Professor Adjunto
do Departamento de Ginecologia e Obstetrcia da FM-UFMG).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
O cncer de mama representa uma proliferao maligna de clulas epiteliais que revestem os ductos ou os lbulos da
mama. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Cncer), o cncer de mama a primeira causa de mortalidade
por cncer nas mulheres brasileiras, o que consistente com o padro observado mundialmente. OBJETIVO: Anlise
e discusso dos principais fatores de risco, mtodos diagnsticos e comparao entre o tratamento cirrgico radical e
o conservador (quadrantectomia). MTODO: Anlise retrospectiva de bibliografia e publicaes sobre o tema.
RESULTADOS: A exposio cumulativa da mama ao estrognio e progesterona, a histria familiar positiva e o
aumento da idade contribuem como importantes fatores de risco. Os principais mtodos na busca do diagnstico
precoce so: mamografia, exame clnico da mama e auto-exame da mama. A deteco de tumores iniciais diminui as
taxas de mortalidade e permite o tratamento no multilante. Os avanos em biologia tumoral e as mudanas sociais
ocorridas nas ltimas dcadas, com a valorizao da figura feminina, reforaram o tratamento cirrgico conservador
em oposio mastectomia radical. CONCLUSO: A quadrantectomia permite que se obtenha um melhor resultado
esttico, sem interferir na eficcia do tratamento, quando comparada mastectomia radical.
DESCRITORES: Neoplasias da mama. Mamografia.
OBESIDADE MRBIDA, AS BASES CIENTFICAS DA MEDICINA BASEADA EM EVIDNCIAS
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003 - 41
INTRODUO: Obesidade o estado em que determinada pessoa apresenta excesso de tecido adiposo em relao
ao normal e denominada mrbida quando o ndice de massa corporal do paciente excede 35. OBJETIVO: dissertar
sobre obesidade mrbida. MTODO: reviso de literatura sobre o assunto. RESULTADOS: A obesidade acomete
um tero da populao mundial e sua incidncia est aumentando gradativamente, o que a torna um tema de sade
pblica universal. Os problemas surgem decorrentes das complicaes como o aumento de distrbios cardiovasculares,
da displipidemia, do Diabetes mellitus, da cirrose heptica, dos danos articulares, entre outros.
O diagnstico simples e feito no momento do exame fsico mas, durante a avaliao clnica, deve-se, sempre,
investigar possveis complicaes;CONCLUSO: Atualmente, devido aos avanos da medicina, observa-se a presena
de abordagens cirrgicas que mostram-se com excelentes resultados. Dentre estas, a tcnica de Capella a mais
difundida e utilizada atualmente. E, por fim, importante ressaltar que um obeso merece um tratamento
multiprofissional, pois possui alteraes orgnicas, sociais e, principalmente, psicolgicas.
DESCRITORES: Obesidade. Cirurgia. Tratamento.
TRATAMENTO DA PANCREATITE AGUDA NECRO-HEMORRGICA.
Leite, Frederico Kneipp Soares (Acadmico de Medicina); Barbosa, Cirnio de Almeida (Presidente da
SOBRADPEC-Regional MG).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: De acordo com os dados extrados da literatura, 5% a 10% dos casos de pancreatite aguda evoluem para
forma necrotizante, sendo a taxa de mortalidade em indivduos tratados com medidas conservadoras de 60% a 100%.
OBJETIVO: Estabelecer o tratamento mais adequado para a pancreatite aguda grave necrtica em observncia a
menor taxa de morbi-mortalidade. MTODO: Foi feita atravs de pesquisa exploratria com enfoque na bibliografia
extrada de artigos publicados em revistas especializados e que foram coletados atravs do sistema de busca eletrnica
(Medline) e livros especializados. RESULTADOS: O tratamento operatrio aplicado nos casos graves, visando o
tratamento das complicaes da doena: abscesso, necrose infectada, hemorragia e ascite pancretica. Em casos de
necrose estril, a melhor conduta o tratamento clnico com suporte de terapia intensiva associado a antibioticoprofilaxia.
Nos casos de pancreatite grave de causa biliar, faz-se a opo por procedimento minimamente invasivo atravs de
papilotomia endoscpica e remoo dos clculos associada a colangiopancreatografia retrgrada. CONCLUSO: Na
literatura consultada ainda no h consenso do tratamento mais adequado, entretanto os trabalhos de maior significncia
estatstica indicam o desbridamento como tratamento indispensvel em casos de necrose infectada.
DESCRITORES: Pancreatite aguda. Necrose pancretica. Tratamento.
TRANSPLANTE CARDACO NA MIOCARDIOPATIA DIABTICA
Andrade, Alexandre Barbosa(Acadmico de Medicina).
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
INTRODUO: O Diabetes Melito (DM) representa doena altamente prevalente no mundo, havendo perspectivas
de aumento nos nmeros de casos nos prximos anos e de pacientes diabticos que desenvolvem insuficincia cardaca
(IC), mesmo sem outras comorbidades. Haveria, portanto, uma miocardiopatia diabtica? Sabe-se que a hiperinsulinemia
modifica o metabolismo celular cardaco, desencadeando alteraes miocrdicas e IC. OBJETIVO: dissertar sobre
transplante cardaco. MTODO: pesquisa reviso de literatura sobre o assunto. RESULTADOS: O transplante cardaco
est indicado para tratamento de qualquer cardiopatia terminal, em pacientes com insuficincia cardaca refratria ao
tratamento clnico otimizado, e quando se esgotaram quaisquer possibilidades de tratamento convencional como
revascularizao miocrdica, aneurismectomia, troca valvar e correo de defeitos congnitos. Pode ser aplicados a
pacientes em qualquer faixa etria, sendo que a maioria dos centros aceita pacientes com idade de 0 a 65 anos;
CONCLUSO: Devido a pouca disponibilidade de rgos e aos avanos no tratamento clnico da insuficincia
cardaca, fundamental a caracterizao dos pacientes mais graves atravs de criteriosa avaliao clnica e laboratorial
para identificarmos os pacientes de pior prognstico clnico e com maior potencial para o benefcio com o tratamento
cirrgico atravs do transplante.
DESCRITORES: Transplante. Corao. Cirurgia.
42 - Acta Cirrgica Brasileira - Vol 18 (Supl. 3) 2003