Concurso SEEDUC RJ 2013 - Geografia

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Concurso Pblico

Professor Docente I

GEOGRAFIA
Data: 19/05/2013
Durao: 4 horas
Caro(a) Candidato(a), leia atentamente e siga as instrues abaixo.
01- A lista de presena deve, obrigatoriamente, ser assinada no recebimento do Carto de Respostas e assinada novamente na
sua entrega, na presena e nos locais indicados pelo fiscal da sala.
02- Voc recebeu do fiscal o seguinte material:
a) Este Caderno, com 50 (cinquenta) questes da Prova Objetiva, sem repetio ou falha, conforme distribuio abaixo:
Portugus

Conhecimentos
Pedaggicos

01 a 15

Conhecimentos
Especficos

16 a 30

31 a 50

b) Um Carto de Respostas destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.
03- Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no Carto de
Respostas. Caso contrrio, notifique imediatamente o fiscal.
04- Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do Carto de Respostas, com caneta esferogrfica de tinta
na cor azul ou preta.
05- No Carto de Respostas, a marcao da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao interno
do quadrado, com caneta esferogrfica de tinta na cor azul ou preta, de forma contnua e densa.
Exemplo:

06- Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 (cinco) alternativas classificadas com as letras (A, B, C, D e E), mas
s uma responde adequadamente questo proposta. Voc s deve assinalar uma alternativa. A marcao em mais de uma
alternativa anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.
07- Ser eliminado do Processo Seletivo o candidato que:
a) Utilizar ou consultar cadernos, livros, notas de estudo, calculadoras, telefones celulares, pagers, walkmans, rguas, esquadros,
transferidores, compassos, MP3, Ipod, Ipad e quaisquer outros recursos analgicos.
b) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Carto de Respostas.
Observaes: Por motivo de segurana, o candidato s poder retirar-se da sala aps 1 (uma) hora a partir do incio da prova.
O candidato que optar por se retirar sem levar seu Caderno de Questes no poder copiar sua marcao de
respostas, em qualquer hiptese ou meio. O descumprimento dessa determinao ser registrado em ata,
acarretando a eliminao do candidato.
Somente decorridas 3 horas de prova, o candidato poder retirar-se levando o seu Caderno de Questes.
08- Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu Carto de Respostas. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no
Caderno de Questes no sero levados em conta.

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LNGUA PORTUGUESA

04. O Estado s deveria dar ao indivduo...; o emprego do


futuro do pretrito, nesse caso, se justifica porque esse tempo
verbal expressa:

TEXTO 1

A)
B)
C)
D)
E)

uma ao que ainda vai realizar-se.


uma ordem ou recomendao moral.
um fato que se dar, dependendo de certa condio.
admirao por um fato se ter realizado.
uma ao hipottica, agora ou no futuro.

05.

O Estado s deveria dar ao indivduo, como educao, o


aprendizado da leitura; a nica forma de reescrever-se essa frase
do texto que altera o seu significado original :
A) Como educao, o Estado s deveria dar ao indivduo o aprendizado da leitura.
B) O aprendizado da leitura a nica coisa que deveria ser dada
pelo Estado ao indivduo, como educao.
C) O aprendizado da leitura s deveria ser dado ao indivduo, pelo
Estado, como educao.
D) O Estado, como educao, s deveria dar o aprendizado da
leitura ao indivduo.
E) O Estado s deveria dar, como educao, ao indivduo, o
aprendizado da leitura.

01. A alternativa que mostra uma afirmao ina de qua da

em

relao charge acima :


A) facebook e compartilhando fazem parte do jargo da mdia
social.
B) a forma t registra uma pronncia corrente do portugus coloquial.
C) a forma a doidado representa um exemplo de gria.
D) a forma a doidado deveria estar corretamente grafada adoidado.
E) a vrgula entre as duas frases do texto tem emprego equivocado.

02. Tendo em vista a situao de produo da charge, pode-se


dizer que esse texto representa:
A)
B)
C)
D)
E)

uma crtica s autoridades da rea de sade.


uma condenao da atitude de alguns cidados.
um alerta contra o perigo da dengue no ano prximo.
um comentrio malicioso contra a inutilidade das redes sociais.
uma ironia contra a falta de democracia na rea digital.

TEXTO 2

PENSAMENTOS DO MILLR
O Estado s deveria dar ao indivduo, como educao, o
aprendizado da leitura. Da em diante o cidado seria, do ponto de
vista oficial, completamente deseducado, o Estado criando apenas
vastssimas bibliotecas e centros de informaes, onde o cidado
pudesse encontrar todas (mas todas mesmo) as tendncias culturais
existentes. Ao chegar puberdade (14, 15, 16, 17 anos ou quando
ele prprio decidisse) o cidado frequentaria centros de aprendizado tcnico, onde lidaria com mquinas e instrumentos necessrios
a uma educao tcnica, no abstrata. Os cidados interessados
apenas em atividades abstratas escrever, pintar, psicanalisar
ou politicar frequentariam, se quisessem, locais de discusso
goras modernas mas continuariam, no sentido atual, totalmente
autodidatas. O sistema educacional vigente apenas uma maneira
de levar a ignorncia s suas extremas consequncias.
(Millr Fernandes, Definitivo)

03. O autor do texto atua como:


A)
B)
C)
D)
E)

conselheiro crtico
autoridade inquestionvel
humorista ctico
educador tradicional
cientista inquieto

06. O texto lido pode ser classificado como argumentativo; um


pensamento que n o defendido pelo autor do texto :
A) o autodidatismo deveria ser predominante na educao.
B) a educao brasileira deveria ter cunho basicamente tcnico.
C) o universalismo deveria estar presente no sistema educacional.
D) o aprendizado da leitura deveria ser a nica obrigao do Estado.
E) as artes deveriam ser discutidas quanto sua utilidade.

07. O sistema educacional vigente apenas uma maneira de


levar a ignorncia s suas extremas consequncias. Esse ltimo
perodo do texto representa:
A) a concluso a que chega o autor aps pensar a educao
brasileira.
B) o ponto de partida que motiva as reflexes do texto.
C) uma previso sobre o futuro da educao brasileira.
D) uma crtica sobre uma situao irremediavelmente fixa.
E) um alerta irnico sobre uma situao que no deve alterar-se.

08. A alternativa que apresenta uma afirmao adequada sobre


aspectos grficos do texto :
A) Estado aparece com inicial maiscula por representar uma
instituio.
B) goras aparece em itlico por tratar-se de um neologismo.
C) os parnteses em (mas todas mesmo) indicam uma retificao.
D) os parnteses em (14, 15, 16, 17 anos ou quando ele prprio
decidisse) indicam uma localizao espacial.
E) os travesses em escrever, pintar, psicanalisar ou politicar
destacam um segmento de finalidade humorstica.
TEXTO 3

O FUTURO DA EDUCAO PERANTE A NOVA


TECNOLOGIA
Dias de Figueiredo (org.)

"Ser que as novas tecnologias vo ser uma ferramenta, a par


de outras, para ensinar e aprender?"
Sem dvida! E sero ferramentas com importncia crescente.
Mas importa esclarecer aqui um aspecto em que a minha viso
diverge da habitual. A opinio comum que essas ferramentas
sero usadas principalmente nas escolas. A minha viso

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que sero usadas majoritariamente em casa e em centros de


recursos publicamente disponveis (centros estes que evoluiro
a partir das bibliotecas pblicas). Esta minha opinio baseiase em trs razes principais. Primeiro, as escolas no tm
condies financeiras para manterem um grande parque de
equipamento que se torna obsoleto todos os dois ou trs anos,
nem para adquirirem um nmero significativo de licenas de
ttulos didcticos, sempre em renovao. Segundo, o ritmo de
evoluo das tecnologias torna incomportvel em termos financeiros, e insustentvel em termos profissionais, uma formao
e reciclagem permanente dos professores para as tecnologias.
Terceiro, as empresas produtoras de suportes e servios didcticos s conseguem encontrar viabilidade econmica para uma
prestao de qualidade se se dirigirem ao mercado alargado
do grande consumo. J actualmente, o mercado domstico de
equipamentos e produtos de software incomparavelmente mais
visvel do que o mercado das escolas.
No quero dizer com isto que as escolas no exploraro as novas
tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer que o faro de forma
muito mais moderada do que seria de esperar, em torno de centros
de recursos - esses sim, bem equipados, com um conjunto variado
de ttulos didcticos, e com uma indispensvel ligao s redes
electrnicas. Em contrapartida, duvido em absoluto da viabilidade (e
justificao) dos cenrios, ainda muito defendidos, de escolas com
um terminal para cada aluno e com redes internas por todo o lado.

09. O ponto de contato entre os textos 2 e 3 :


A)
B)
C)
D)
E)

a crtica veemente contra o sistema educacional vigente.


a utilizao das novas tecnologias na educao.
o novo papel do professor nos novos sistemas educacionais.
as perspectivas variadas de mudanas na educao.
o autodidatismo como uma soluo para a educao.

10. "Ser que as novas tecnologias vo ser uma ferramenta, a


par de outras, para ensinar e aprender?"

13. No quero dizer com isto que as escolas no exploraro


as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer que o
faro de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em
torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com
um conjunto variado de ttulos didcticos, e com uma indispensvel ligao s redes electrnicas. Em contrapartida, duvido em
absoluto da viabilidade (e justificao) dos cenrios, ainda muito
defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com
redes internas por todo o lado.
O vocbulo que, nesse segmento do texto, n o apresenta a funo
de coeso referencial :
A)
B)
C)
D)
E)

isto
isso
O
o
esses

14. No quero dizer com isto que as escolas no exploraro


as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer que o
faro de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em
torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com
um conjunto variado de ttulos didcticos, e com uma indispensvel ligao s redes electrnicas. Em contrapartida, duvido em
absoluto da viabilidade (e justificao) dos cenrios, ainda muito
defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com
redes internas por todo o lado.
O comentrio adequado sobre componentes desse segmento do
texto :
A) a utilizao da primeira pessoa do singular mostra afirmaes
de carter cientfico.
B) a expresso nada disso mostra uma discordncia do entrevistado com outra afirmao sua anterior.
C) a expresso esses sim confirma um pensamento anteriormente expresso.
D) a locuo em contrapartida indica uma mudana de tempo.
E) a expresso por todo o lado indica noes de lugar e quantidade.

Diante da pergunta inicial do entrevistador, o entrevistado manifesta-se do seguinte modo:

15.

A)
B)
C)
D)
E)

A)
B)
C)
D)
E)

discorda parcialmente, com justificativas.


concorda integralmente, com explicaes esclarecedoras.
discorda integralmente.
concorda quase que integralmente, mas com ressalvas.
discorda dos fins, mas concorda com os meios.

Os principais argumentos do entrevistado no texto 3 se


apoiam em:
pesquisas realizadas
testemunhos de autoridade
verdades comprovadas
opinies pessoais
narrativas exemplificadoras

11. A opinio comum que essas ferramentas sero usadas


principalmente nas escolas. A minha viso que sero usadas
majoritariamente em casa e em centros de recursos publicamente
disponveis (centros estes que evoluiro a partir das bibliotecas
pblicas).
A relao entre esses dois perodos do texto :
A)
B)
C)
D)
E)

oposio parcial
causa e consequncia
afirmativa e explicao
tese e argumentao
fato e finalidade

CONHECIMENTOS PEDAGGICOS

16. Conforme Antoni Zabala, em A Prtica Educativa, o termo


contedos atitudinais engloba uma srie de contedos que podem
ser agrupados em valores, atitudes e normas. correto afirmar que
constitui um exemplo de atitude:
A)
B)
C)
D)
E)

12. O texto 3 de autoria de um autor lusitano. A comprovao


dessa afirmativa se d por meio do seguinte fato:
A) utilizao de uma linguagem muito formal.
B) emprego de vocbulos desconhecidos ou pouco empregados
no Brasil.
C) presena de alguns casos de acentuao e grafia diferentes.
D) colocao de pronomes pessoais oblquos.
E) obedincia cega a uma norma culta.

a solidariedade
o respeito aos outros
a liberdade
o respeito ao meio ambiente
a responsabilidade

17. A histria da defesa do princpio do ensino pblico e gratuito


no Brasil envolveu vrios defensores da Escola Nova. Entre esses
diferentes defensores destacam-se os seguintes:
A)
B)
C)
D)
E)

Fernando de Azevedo e Ansio Teixeira


Ansio Teixeira e Florestan Fernandes
Ansio Teixeira e Dermeval Saviani
Paulo Freire e Florestan Fernandes
Fernando de Azevedo e Florestan Fernandes

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18.

Jussara Hoffman aponta que a avaliao se configura em


mito ou desafio. Em conformidade com a viso da autora correto
afirmar que se constitui mito quando o professor:
A)
B)
C)
D)
E)

valoriza as manifestaes e os interesses dos alunos.


confia na possibilidade de os alunos construrem suas verdades.
utiliza a avaliao como instrumento de controle e autoritarismo.
valoriza a reciprocidade neste processo.
valoriza a cooperao e o dilogo com os alunos.

19. De acordo com o art. 54 do Estatuto da Criana e do Adolescente, dever do Estado assegurar criana e ao adolescente:
A) obrigatoriedade e gratuidade do ensino mdio.
B) oferta de ensino noturno regular, adequado s condies do
adolescente trabalhador.
C) atendimento em creche e pr-escola s crianas de zero a cinco
anos de idade.
D) atendimento educacional especializado aos portadores de
deficincia obrigatoriamente na rede regular de ensino.
E) ensino fundamental obrigatrio e gratuito exclusivamente para
a faixa etria dos 7 aos 14 anos.

20. Em Magistrio: construo cotidiana, Vera Candau aponta


como uma perspectiva mais atual na formao continuada de
professores a:
A)
B)
C)
D)
E)

reciclagem
oferta de cursos de ps-graduao
participao em seminrios e congressos
participao em cursos a distncia promovidos pelo MEC
escola se constituir como lcus da formao

21. Antoni Zabala diz que nossa estrutura cognitiva est configurada por uma rede de esquemas de conhecimento. Esses
esquemas se definem como as representaes que uma pessoa
possui, num momento dado de sua existncia, sobre algum objeto
do conhecimento. Assim, correto afirmar que a natureza dos
esquemas de conhecimento de um aluno depende de:
A)
B)
C)
D)
E)

seu nvel de desenvolvimento e dos seus conhecimentos prvios


seu acesso ao conhecimento sistematizado
seus professores e do compromisso destes com os contedos
sua maturidade psicolgica e responsabilidade com os estudos
sua matrcula na escola em tenra idade

22.

Segundo Vera Candau, quando pensamos a docncia, sua


formao continuada e sua prtica no cotidiano, no podemos deixar de considerar que temos de estar conscientes da necessidade
de articular dialeticamente as diferentes dimenses da profisso
docente. Em conformidade com a autora podemos afirmar que
constituem dimenses da profisso docente:
A) a valorizao do professor, formao inicial e continuada, participao do professor no processo de deciso na educao escolar
B) o plano de carreira e a formao inicial e continuada
C) os aspectos psicopedaggicos, tcnicos, cientficos, polticos,
sociais, ideolgicos, ticos e culturais
D) o plano de carreira e a formao inicial e continuada, os aspectos
E) o plano de carreira, a formao continuada, participao na
gesto escolar e o acesso aos bens culturais

23.

O ensino mdio constitui a etapa final da educao bsica.


Em conformidade com a legislao educacional em vigor a carga
horria mnima total de:
A)
B)
C)
D)
E)

1800 horas
1600 horas
1400 horas
2400 horas
2200 horas

24. Em termos de polticas pblicas de educao no Brasil, nas


dcadas de 1960 e 1970 o escolanovismo cede ao tecnicismo na
orientao oficial. No que concerne prtica do professor nesse
perodo, correto afirmar que os professores, em geral, apresentaram o seguinte procedimento:
A) adotaram rapidamente a pedagogia tecnicista, no planejamento
e prticas de avaliao
B) seguiram adotando uma prtica pedaggica ecltica, permeada
por prticas tradicionais e escolanovistas
C) demoraram a adotar as novas orientaes tecnicistas, as quais
acabaram impregnando as prticas do cotidiano escolar
D) rejeitaram as prticas tecnicistas e adotaram o iderio de uma
pedagogia transformadora
E) rejeitaram as prticas tecnicistas e adotaram a pedagogia crtico
social de contedos

25. ZABALA, em A Prtica Educativa, afirma que muitos educadores menosprezam as contribuies da Psicologia da Aprendizagem acerca de como se ensina e se aprende. Segundo o autor
esse comportamento se explica em funo da seguinte razo:
A) falta de consenso entre as correntes de investigao, o que
gera uma desconfiana
B) crena de que a psicologia no uma cincia adequada para
explicar o ato de ensinar e aprender
C) processo ensino/aprendizagem no exige uma teoria explicativa
D) aps muita experimentao em sala de aula, os professores
chegaram concluso de que no precisam de uma teoria
explicativa
E) predominncia dos aspectos tcnicos e prticos sobre os tericos

26. Em Pensamento Pedaggico Brasileiro, Gadotti menciona


que Paulo Freire, em seu trabalho, no separa mtodo da teoria
e esta da prtica. correto afirmar que na sua obra o saber tem
um papel:
A)
B)
C)
D)
E)

generalizador
opressor
emancipador
alienante
secundrio

27.

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares para o


Ensino Mdio, o projeto-poltico pedaggico - PPP das unidades
escolares deve traduzir a proposta educativa da escola. Sobre o
PPP, est correta a seguinte assertiva:
A) O PPP elaborado, no caso das escolas pblicas, pelo o rgo gestor do sistema, ouvidos os integrantes da comunidade
escolar.
B) O PPP deve considerar, no ensino mdio, a problematizao
como instrumento de incentivo pesquisa e curiosidade.
C) O PPP, nas escolas em geral, responsabilidade apenas da
equipe dirigente e dos professores.
D) O PPP deve considerar, no ensino mdio, a repetio como
estratgia primordial de aprendizagem.
E) O PPP constitui documento estratgico da escola, sendo seu
conhecimento restrito equipe escolar.

28. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao


Nacional, a alternativa abaixo que constitui finalidade da educao
brasileira :
A)
B)
C)
D)

o respeito liberdade e apreo tolerncia


pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas
valorizao da experincia extraescolar
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho
E) a gesto democrtica do ensino pblico, na forma da Lei

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29. Uma das questes formativas fundamentais da vida humana,


incorporadas pelos Parmetros Curriculares Nacionais, a orientao sexual. Segundo os PCNs, as questes relativas orientao
sexual devem constituir:
A) uma nova disciplina com horrio especfico de aulas na escola
B) uma nova rea de conhecimento a ser desenvolvida em interface com as agncias de educao permanente da sociedade
C) uma rea de conhecimento especfica do ensino mdio e tratada
como disciplina
D) um tema especfico a ser tratado nas aulas de Biologia e Sociologia
E) um tema transversal que permeia as diferentes disciplinas e
reas de conhecimento

30. Em conformidade com o art. 23 da Lei de Diretrizes e Bases


da Educao Nacional, a educao bsica poder organizar-se das
diversas formas previstas nesse dispositivo legal, sempre que o
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Sobre
as disposies constantes desse diploma legal, a alternativa que
traz um comentrio correto :

32.

A sociedade que consideramos, seja grande ou pequena,


desejar sempre manter sobretudo a posse do territrio sobre o
qual e graas ao qual ela vive. Quando essa sociedade se organiza
com esse objetivo, ela se transforma em Estado.
(MORAES, Antnio Carlos Robert. Geografia Pequena Histria Crtica. So Paulo:
tica, 1990. p. 76.)

A anlise central da obra da qual foi extrada o fragmento anterior


a relao entre o Estado e o espao. Contribuindo consideravelmente para a formulao da geopoltica e do conceito de territrio,
a obra em questo da autoria de:
A) Alexander von Humboldt
B) Karl Ritter
C) Friedrich Ratzel
D) Yves Lacoste
E) Cludio Ptolomeu

33. Os cartgrafos sempre se deparam com um problema sem


soluo quando buscam mapear o planeta Terra. No importa
qual projeo ser adotada, qualquer que seja a projeo ela vai
apresentar algum tipo de distoro, seja ela na rea mapeada, na
forma do que mapeado ou nas distncias da superfcie terrestre.
As figuras a seguir mostram as variadas projees cartogrficas.

A) a escola poder reclassificar os alunos somente quando se


tratar de transferncia entre escolas situadas no pas.
B) a escola poder organizar-se em perodos trimestrais.
C) a escola poder organizar-se de forma no seriada.
D) a escola s poder organizar-se em perodos seriados ou em
ciclos.
E) o calendrio escolar no Brasil nico.

CONHECIMENTOS ESPECFICOS

31. A origem da geografia antiga. Desde a Antiguidade, inmeros pensadores elaboraram estudos que tinham o enfoque
geogrfico, mesmo que esses estudos permeassem, tambm,
vrios outros campos do conhecimento.
Kant, Humboldt, Ritter, Ratzel, La Blache, Lacoste e Santos. So
referncias no desenvolvimento da cincia geogrfica. Cada qual
com sua anlise, negando e/ou agregando conhecimento, contriburam para a elaborao da Geografia que conhecemos hoje.
Destacando o posicionamento do gegrafo francs Paul Vidal de
La Blache, correto afirmar que sua contribuio para o desenvolvimento da Geografia est pautada:
A) na viso denominada determinista, considerando a influncia
que as questes naturais exercem sobre humanidade, dando
Geografia um carter de cincia natural.
B) na crtica ao mtodo puramente descritivo e na defesa do
possibilismo, em que os seres humanos so influenciados pela
natureza, mas tambm agem sobre ela, transformando-a.
C) na distino entre a geografia dos Estados-maiores a servio do Estado e do capital , e a geografia dos professores
ensinada nas escolas e presente nos livros didticos.
D) na crtica ao atraso tecnolgico da geografia tradicional, passando a utilizar sistemas matemticos e computacionais para
a interpretao do espao geogrfico.
E) no enfoque esquerdista, inspirado nas ideias marxistas, buscando uma renovao da Geografia e sua desvinculao dos
interesses dominantes.

A partir da anlise das figuras e de suas caractersticas principais,


a relao correta entre a figura, o tipo de projeo e o cartgrafo
que a elaborou :
A) Figura A ConformeMercator
Figura B Equivalente Peters
Figura C Afiltica Robinson
Figura D Equidistante Postel
B) Figura A ConformeRobinson
Figura B Equidistante Postel
Figura C AfilticaMercator
Figura D Equivalente Peters
C) Figura A Equivalente Peters
Figura B ConformeMercator
Figura C Equidistante Postel
Figura D Afiltica Robinson
D) Figura A EquidistantePostel
Figura B AfilticaPeters
Figura C ConformeMercator
Figura D Equivalente Robinson
E) Figura A AfilticaMercator
Figura B Equivalente - Robinson
Figura C Equidistante Peters
Figura D Conforme Postel

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34. O aquecimento do ar atmosfrico, entre outros fatores, feito

36. As massas de ar levam caractersticas de suas reas de origem,

por meio da reflexo dos raios solares pela superfcie. A anlise do


albedo importante para mensurar esse aquecimento, que varia
de superfcie para superfcie.

influenciando no clima e no tempo dos lugares por onde passam.

A relao correta entre albedo, absoro dos raios solares, aquecimento e irradiao solar :
A) Quanto maior o albedo, maior a absoro dos raios solares,
maior o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiao
de calor.
B) Quanto menor o albedo, menor a absoro dos raios solares,
menor o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiao
de calor.
C) Quanto menor o albedo, menor a absoro dos raios solares,
maior o aquecimento e, consequentemente, menor a irradiao
de calor.
D) Quanto maior o albedo, menor a absoro dos raios solares,
menor o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiao
de calor.
E) Quanto menor o albedo, maior a absoro dos raios solares,
maior o aquecimento e, consequentemente, maior a irradiao
de calor.

35.

As potncias emergentes do grupo Brics discutiam nesta


quarta-feira (27), no segundo e ltimo dia de sua cpula em Durban
(frica do Sul), os detalhes que permitiro tirar do papel um novo
banco de desenvolvimento como alternativa ao Banco Mundial, e
para financiar obras de infraestrutura, segundo a agncia AFP..
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/03/brics-discutem-detalhes-doacordo-para-criacao-de-banco.html

O grupo Brics no um bloco econmico e no uma aliana poltica nem militar. Apesar de muitas diferenas, h pontos em comum
e interesses convergentes entre os pases. O Brics representam
hoje 25% da economia e 40% da populao mundial.
Entre os fatores que reforam a posio do Brics no cenrio internacional, destaca-se:
A) a grande densidade demogrfica de cada pas, que reflete em
um extenso mercado consumidor interno.
B) a instabilidade econmica dos pases junto abertura econmica para a entrada de novos negcios e investimentos.
C) a pequena dependncia do capital estrangeiro em seus processos de desenvolvimento econmico e industrial.
D) a alta taxa de crescimento econmico nos ltimos dez anos,
que atraiu a ateno de indstrias e agentes financeiros.
E) a participao de trs membros do Brics no Conselho de Segurana da ONU e sua oposio poltica externa dos EUA.

Com relao dinmica das massas de ar no territrio brasileiro,


o comentrio correto :
A) A massa E, por originar-se na rea setentrional da Amrica do
Sul, ao chegar ao Brasil j perdeu boa parte de suas caractersticas, influenciando muito pouco no clima do pas.
B) A massa B uma massa continental e, por isso, possui pequena
umidade, interferindo pouco nos ndices pluviomtricos e na
umidade do ar da regio Norte do pas.
C) O encontro da massa D com a massa E ocasiona a formao
de frentes frias, levando a ocorrncias de chuvas denominadas
chuvas frontais.
D) A massa D, por ser uma massa temperada, influencia decisivamente na reduo das mdias de temperatura no litoral do
Sudeste brasileiro.
E) A massa C influencia diretamente no aumento da umidade da
regio Centro-Oeste do Brasil, graas ao fenmeno La Nia,
que provoca sua expanso no interior do pas.

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37. A era industrial baseou-se numa revoluo energtica.


As tecnologias mecnicas e, mais tarde, eltricas e eletrnicas
apoiaram-se essencialmente nos combustveis fsseis. No sculo
XIX o carvo foi o alicerce energtico da indstria e dos modernos
meios de transporte. No sculo XX, o petrleo somou-se ao carvo
e acabou tornando-se a principal fonte energtica..

39. Os movimentos de massa so movimentos envolvendo uma


massa ou volume de solo ou rocha que se desloca em conjunto.

(MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Mdio. So Paulo: Atual, 2012. p. 130)

O consumo energtico mundial baseia-se principalmente na queima


de combustveis fsseis, em especial o petrleo, uma vez que as
fontes alternativas, como a elica, a solar e a geotrmica, prosperam em poucas partes do mundo, representando respostas de
pouca expresso aos apelos de ambientalistas contrrios queima
de combustveis fsseis.
Considerando-se as reservas, o consumo e a produo de petrleo
no mundo, merece destaque:
A) a grande importao de petrleo por parte da China e da ndia,
uma vez que essas naes possuem uma insignificante produo de petrleo.
B) a diviso do grupo de maiores produtores de petrleo em dois
subgrupos, o dos exportadores, como Arbia Saudita e Rssia,
e o dos importadores, como EUA e China.
C) o grupo de maiores importadores de petrleo aquele composto
por naes industrializadas, porm com reservas pequenas,
como o Japo e o Canad.
D) a reserva de petrleo dos Estados Unidos da Amrica, que se
posicionam entre as cinco maiores reservas do planeta.
E) o alto ndice de importao de petrleo do Japo, que apesar
de sua expressiva produo, no consegue abastecer e suprir
suas necessidades com relao a esse recurso.

38. O Alto Comissariado das Naes Unidas para os Refugiados

O movimento de massa ilustrado na figura acima denomina-se:


A)
B)
C)
D)
E)

rastejo
queda de blocos
corrida
escorregamento
deslizamento

40. O estado do Rio de Janeiro oficialmente dividido em oito


regies do governo, fixadas pelo governo estadual. Ainda que
no tenham uma forma de governo prprio, essas regies so
importantes para o planejamento das aes governamentais, pois
agrupam municpios com algumas caractersticas fsicas, sociais
e econmicas semelhantes.
(SANTANA, F.T.; DUARTE, R.G. Rio de Janeiro: Estado e Metrpole - Geografia.
Ensino mdio. So Paulo: Editora do Brasil, 2009. p. 30)

(ACNUR) foi criado em 1950, em meio a um contexto turbulento,


aps as duas guerras mundiais. No ano seguinte seria criada a
Conveno das Naes Unidas sobre refugiados, segundo a qual
toda pessoa perseguida no pas de origem, em virtude de sua
religio, sua ascendncia tnica ou suas opinies polticas, tem
direito a proteo internacional.
(TERRA, L.; ARAJO. R. e GUIMARES, R.B. Conexes - Estudos de Geografia
Geral e do Brasil. Volume nico. So Paulo: Moderna, 2008.p.325.)

Nas timas dcadas, a questo dos refugiados chama a ateno


da comunidade internacional. Uma das situaes que tem atraido
essa ateno :
A) o fluxo de refugiados da antiga Iugoslvia, principalmente na
dcada de 1960, onde pessoas foram expulsas pela violncia
e perseguio tnica que marcou a fragmentao do pas.
B) o alto nmero de refugiados nos dias atuais da frica para outros
pases, devido ao processo de descolonizao na frica e na
sia, que pediram asilo poltico na Europa.
C) a fragmentao rpida e violenta da antiga Tchecoslovquia,
levando a fuga das minorias perseguidas devido a oposio
poltica que expressavam contra o grupo vitorioso.
D) o fluxo de refugiados movidos por problemas ambientais, uma
nova modalidade que surge por problemas ecolgicos induzidos
por seres humanos ou por causas naturais.
E) o maior acolhimento de refugiados no mundo por parte dos
pases mais desenvolvidos e industrializados, cerca de 80%
do total, no momento que cresce o sentimento anti-refugiados.

A relao correta entre os algarismos do mapa, uma caraterstica


fsica e uma econmica da regio destacada est presente em:
A) III Importantes complexos lagunares Agropecuria pouco
expressiva, sobretudo a leiteira.
B) VIII Depresso natural onde corre o Rio Paraba do Sul
Cinturo Verde da regio metropolitana.
C) I Extensas reas de Mata Atlntica Regio dinamizada pelos
royalties do petrleo.
D) II Relevo de baixadas e plancies com macios isolados
Concentra maior parte do PIB estadual.
E) V Situada entre a Serra do Mar e da Mantiqueira Pecuria
bovina em moldes extensivos.

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41. Observe a figura abaixo:

43. Observe as figuras a seguir:

bidos

Barcelos
Barra do Rio Negro
Olivena

Belm
Camet

So Luis

Santarm

Borba

(Albuquerque, M.M. e outros. Atlas histrico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991
(adaptado))

Nos primeiros sculos aps o descobrimento, a ocupao do territrio


brasileiro esteve ligada quase exclusivamente a atividades econmicas
primrias. Na figura acima, as reas identificadas com os algarismos
I e II, respectivamente, esto relacionadas s seguintes atividades:
A)
B)
C)
D)
E)

cultivo do caf e produo de acar.


pecuria e cultivo de algodo.
drogas do serto e pecuria.
minerao e policultura de gneros bsicos.
explorao do pau-brasil e drogas do serto.

42.
BRASIL REIVINDICA EXTENSO MAIOR DA AMAZNIA AZUL
Um territrio pouco explorado, rico em biodiversidade e recursos naturais. Um mundo submarino com vastas reservas de ouro,
diamante, fosfatos, cobalto, entre outras riquezas repousam nesse
local. a Amaznia Azul, assim batizada pela Marinha Brasileira.
So 3,5 milhes de quilmetros quadrados, aos quais o Brasil
quer somar mais 960 mil quilmetros quadrados de rea em guas
internacionais.

As duas reas identificadas com os algarismos I e II destacam-se,


respectivamente:

Para isso, o pas pediu em 2004 a extenso de seus direitos


sobre a Zona econmica exclusiva, de acordo com a Conveno
das Naes Unidas Sobre o Direito do Mar. Do total pleiteado, 190
mil quilmetros quadrados no foram concedidos pela ONU, que
alegou inconsistncias no pedido brasileiro.

A)
B)
C)
D)
E)

(TAMDJIAN, J.O e MENDES, I.L. Geografia: Estudos para compreenso do espao


- Ensino Mdio. Volume nico. So Paulo: FTD, 2011. P. 116 e 117.)

( www.naval.com.br (adaptado), acesso em 22/03/2013.)

Apesar da negativa inicial, o Brasil realizou novos estudos para reapresentar o pleito descrito no texto e conseguir a totalidade da rea
de ampliao da Zona econmica exclusiva junto s Naes Unidas.
O conceito de Zona econmica exclusiva relaciona-se a:
A) faixa de 12 milhas martimas de largura, medidas a partir do
litoral e das ilhas brasileiras.
B) uma faixa de 12 milhas martimas a mais do que o limite do mar
territorial.
C) subsolo das reas submarinas que se estendem at o mar
territorial.
D) uma rea que se estende at 200 milhas martimas alm do
mar territorial.
E) somatrio do mar territorial e da zona contgua, at o limite de
200 milhas.

pela produo de soja e pela gerao de energia hidreltrica.


pelos depsitos de mangans e pelas jazidas de bauxita.
pela explorao de gs natural e pelo turismo ecolgico.
pelos complexos agroindustriais e pelas minas de estanho.
pelas jazidas de minrio de ferro e pelos conflitos pela posse
de terra.

44. Hoje as duas maiores regies metropolitanas brasileiras


crescem em ritmo menor do que aquele observado at a dcada
de 1980. So Paulo, por exemplo, cresceu quase 50% entre 1970 e
1980, mas registrou ndice de crescimento demogrfico de apenas
1,08% entre 2000 e 2010. O Rio de Janeiro cresceu ainda menos
nessa dcada: 1,06% .
(TAMDJIAN, J.O e MENDES, I.L. Geografia: Estudos para compreenso do espao
- Ensino Mdio. Volume nico. So Paulo: FTD, 2011. P. 143.)

Entre os fatores que podem ser apontados como principais responsveis pela desacelerao do crescimento demogrfico de So
Paulo e Rio de Janeiro, destaca-se a migrao de indstrias para
outros centros urbanos nos quais:
A)
B)
C)
D)
E)

os custos de produo so, em geral, maiores


o custo de vida considerado maior
os sistemas de transporte esto saturados
o sindicalismo , de maneira geral, menos atuante
as leis ambientais so mais rgidas

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45. Atualmente, grandes barragens esto sendo planejadas no


contexto do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) do
governo brasileiro, que visa a estimular o crescimento econmico
do pas por meio de investimento em obras de infra estrutura, como
estradas e barragens. Na regio amaznica, as usinas de Jirau e
Santo Antnio, no Rio Madeira, so exemplos desse tipo de projeto.
Uma crtica dos grupos opositores a essas hidreltricas e um ponto
positivo argumentado pelos que defendem a sua construo esto
citados, respectivamente, na seguinte alternativa:
A) Aumento da velocidade das guas Gerao de milhares de
empregos.
B) Alterao na qualidade das guas Integrao com o Projeto
Grande Carajs.
C) Grande extenso de reas inundadas Disponibilidade de
irrigao no norte de Gois.
D) Perda de biodiversidade fluvial Aumento de energia eltrica
para Boa Vista (RR).
E) Maior sedimentao nas nascentes Possibilidade de transporte hidrovirio.

46.

47. Regio concentrada a rea onde os acrscimos de cincia


e tecnologia ao territrio se verificam de modo contnuo. Expresso
mais intensa do meio tcnico-cientfico-informacional, essa regio
tem como polo as metrpoles de So Paulo e do Rio de Janeiro.
Nessa regio, a modernizao generalizada e a intensa circulao interna e com outras regies e pases correspondem a uma
marcada diviso territorial do trabalho. Sede da agricultura mais
moderna do Brasil e do mais expansivo desenvolvimento industrial
e financeiro, essa rea concentra, tambm, os nveis superiores dos
sistemas de sade, educao, lazer e servios modernos, como a
publicidade, cujas demandas so garantidas pelo consumo dessa
grande concentrao produtiva e populacional.
(http://www.tecsi.fea.usp.br/eventos/Contecsi2004/BrasilEmFoco/port/consnac/ocupa/procurb/rconcen/index.htm (adaptado), acesso em 12/03/2013.)

O conceito de regio concentrada, criado em 2001, j sofreu


uma atualizao, em funo da dinmica econmica e cientficotecnolgica. A regio concentrada atualizada est representada
na seguinte figura:

A)

B)

(http://redeblogsdoceara.blogspot.com.br (adaptado), acesso em 22/03/2013.)

A rea destacada na figura apresenta como caractersticas:


A) o avano da fruticultura, apoiado por um eficiente sistema de
irrigao, e uma moderna infraestrutura de redes de comunicao, transporte e eletrificao.
B) a forte presena do fenmeno da seca e de suas consequncias,
alm de graves conflitos entre pequenos e grandes agricultores
pela posse da terra.
C) o financiamento agrcola implantado por bancos estrangeiros
e a presena de avanados complexos agroindustriais de soja
com origem transnacional.
D) a perda progressiva de populao rural para as metrpoles
regionais nordestinas e o esvaziamento econmico pela falncia
de usinas de lcool.
E) a recuperao econmica da cultura do algodo e o desenvolvimento da pecuria leiteira, voltada para o abastecimento das
capitais nordestinas.

C)

D)

E)

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48. A partir da dcada de 1970, a reorganizao espacial tomou


um novo impulso, com a emergncia de um novo ciclo industrial,
assentado em tecnologias de ponta e intensa automao. Os ramos
industriais emergentes buscavam novas localizaes, distantes das
tradicionais fontes de matrias-primas, das grandes metrpoles e
seus problemas, das organizaes sindicais e suas reivindicaes.
(TERRA, L.; ARAJO, R. e GUIMARES, R.B. Geografia Conexes. Volume
nico. So Paulo: Moderna, 2013. P. 627.)

Considerando os Estados Unidos, essas transformaes na organizao espacial esto no contexto do seguinte fator:
A) crescimento territorial-urbano da megalpole Bos-Wash.
B) avano da indstria de bens de produo nos Grandes Lagos
C) crise em que mergulhou Detroit e as cidades do automvel
vizinhas
D) desenvolvimento de complexos agroindustriais no Deep South
E) mudana do centro econmico da costa atlntica para a regio
dos Apalaches

49.
POLTICA DO FILHO NICO AFETA COMPORTAMENTO NA CHINA, DIZ
ESTUDO

A poltica do filho nico criou, na China, uma gerao de gente


menos confiante, mais relutante ao risco e menos empreendedora,
segundo pesquisa publicada na revista Science. O estudo foi
feito com mais de 400 moradores de Pequim nascidos na poca
da introduo dessa poltica.
Descobrimos que as pessoas que cresceram como filho nico
so significativamente menos confiantes, menos confiveis, mais
relutantes ao risco, menos competitivas, mais pessimistas e menos
escrupulosas, explicou o pesquisador Nisvan Erkal, da Universidade de Melbourne.
A China introduziu a poltica do filho nico em 1979 para combater o crescimento da populao. Os responsveis pelo planejamento
familiar a defenderam, j que, do contrrio, em vez de 1,3 bilho
de habitantes, a segunda potncia econmica mundial teria agora
1,7 bilho de pessoas.
(http://g1.globo.com/ciencia-e-saude (adaptado), acesso em 14/01/2013.)

A poltica do filho nico, somada a tradies culturais chinesas,


proporcionou uma mudana demogrfica no pas, que est configurada:
A) na queda da taxa de fecundidade por mulher em idade frtil de
4,5, em 1970, para 3,2, em 2010.
B) no nmero significativo maior de homens na populao, na faixa
de 20 a 22 anos de idade.
C) na elevao geral das taxas de mortalidade, em funo do
aumento do percentual de idosos.
D) na diminuio da Populao Economicamente Ativa, principalmente em atividades primrias.
E) no incentivo migrao cidade-campo, pois a poltica menos
controlada no ambiente rural.

50.

a pessoa que arregimenta trabalhadores rurais para fazendas longnquas. Suas promessas no costumam ser cumpridas,
podendo gerar inclusive trabalho escravo.
A descrio acima diz respeito a um personagem importante na
questo da disputa de terras no campo brasileiro, denominado:
A)
B)
C)
D)
E)

gato
grileiro
posseiro
meeiro
volante

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