balano 1

ab

SEXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

RELATRIO DA ADMINISTRAO 2012

Evoluo do Market Share

23,6%

23,8%

22,3%

22,4%

18,7%

2008

18,3%
2009

23,9%

24,2%

24,0%

Resultados (R$ MM)

2011

2012

Receita operacional bruta

3.545,9

3.782,5

3.878,9

2,5%

Receita operacional lquida

2.677,6

2.775,7

2.767,6

-0,3%

Lucro bruto

815,8

818,5

807,0

-1,4%

EBITDA

229,3

154,7

126,0

-18,5%

Lucro lquido

133,9

105,6

44,9

-57,4%

30,5%

29,5%

29,2%

-0,3 p.p.

Margem EBITDA

8,6%

5,6%

4,5%

-1,1 p.p.

Margem lquida

5,0%

3,8%

1,6%

-2,2 p.p.

Margens (%)
Margem bruta

Indicadores Financeiros (R$ MM)

Ativo total

1.012,2

1.068,4

1.239,7

16,0%

Patrimnio lquido

668,0

696,4

847,9

21,7%

Investimentos (Capex)

173,3

145,2

184,9

27,4%

27,8

84,0

88,5

5,4%

1.548.498

1.618.413

1.615.405

-0,2%

1.259.962

1.305.815

1.296.970

-0,7%

288.536

312.598

318.435

1,9%

Dvida bruta
Indicadores de Mercado
Vendas Totais GLP (t)
GLP Envasado (t)
GLP Granel (t)
Market Share
Total GLP

22,3%

22,8%

22,6%

-0,2 p.p.

GLP Envasado

23,9%

24,2%

24,0%

-0,2 p.p.

GLP Granel

18,3%

19,2%

19,2%

3.256

3.223

3.281

1,8%

41,1

32,8

13,7

-58,2%

310,9

331,5

377,8

14,0%

Indicadores de Produtividade
Funcionrios (n)
Lucro lquido por funcionrio (R$ mil)
Ativo por funcionrio (R$ mil)

Gesto

Governana Corporativa
A Liquigs acredita que a adoo de boas prticas de governana corporativa contribui para a
sustentabilidade de seus negcios, o fortalecimento de sua credibilidade e a criao de valor
para os acionistas. Mesmo no sendo uma companhia de capital aberto com aes listadas em
bolsa, suas prticas e controles figuram entre as mais contemporneas. A Empresa privilegia a
transparncia na divulgao de suas informaes, a tica dos negcios, a responsabilidade na
gesto corporativa, pautados nas diretrizes e valores do Sistema Petrobras. Neste contexto, a
Liquigs adotou, desde 2007, o Cdigo de tica do Sistema Petrobras, que rene diretrizes,
prticas e condutas a serem observadas por todo o quadro funcional em suas atuaes e
relaes institucionais.
As questes ticas compreendidas no Cdigo envolvem sigilo profissional, responsabilidade
pessoal, conflitos de interesse, dentre outros aspectos.Alm do Cdigo de tica, a atuao
proativa e sistemtica da Companhia com respeito aos diversos rgos pertencentes s trs
esferas de poder, como Casas Legislativas, rgos Reguladores, Ministrio Pblico e rgos
Ambientais, tambm contribui para uma relao de transparncia e tica com a sociedade.
Ademais, a Liquigs busca aprimorar constantemente seu processo decisrio e sua gesto dos
riscos, assim como suas estratgias operacionais e seus controles internos. Sua poltica de
atuao busca firmar, com seus clientes, parcerias de longo prazo, oferecendo produtos e
servios de qualidade, de acordo com as necessidades especficas de cada um.
A Empresa tem uma estrutura de governana representada pela figura abaixo:
CONTROLES

22,3%
18,3%
2010

19,2%

22,6%
19,2%

ESTATUTO SOCIAL

TABELA DE LIMITES
DE COMPETNCIA
REGIMENTOS
INTERNOS

2012

Granel+Envases>GLP13

Um dos maiores concorrentes diretos para o GLP a lenha. Tambm concorre a energia eltrica,
por exemplo, na utilizao de chuveiros eltricos, alm do gs natural, principalmente no uso
industrial.
A Liquigs se diferencia de suas concorrentes por oferecer um maior portflio de produtos e
servios, dentre eles os botijes de 5 e 8 kg, voltados para famlias de baixa renda ou compostas
por um nmero menor de pessoas, que tm contribudo para a reduo do consumo de lenha,
ainda muito utilizada no Pas.
O segmento Granel, da mesma forma, conta com trs importantes diferenciais competitivos,
fruto da expanso de seu portflio de produtos e servios: o Flexgas, o Purogas e o Servio de
Medio Individualizada em condomnios.
Outros importantes diferenciais so o endosso da marca Petrobras e os benefcios
proporcionados pela sinergia proveniente da parceria com as demais empresas do Sistema
Petrobras.
Plano Estratgico Liquigs 2020
Direcionadores Estratgicos Liquigs
O Plano Estratgico Liquigs 2020 e o Plano de Negcios e Gesto 2012-2016, revisados em
setembro de 2012, a partir do Plano Estratgico da Petrobras, tm como base cenrios
macroeconmicos, premissas e ndices econmicos orientados para o ambiente de distribuio
e comercializao de GLP, descritos a seguir:
Alcanar um posicionamento de liderana no mercado de GLP;
Inovar na distribuio e comercializao de GLP, ampliando o mercado;
Ampliar o papel da Liquigs na disseminao da imagem do Sistema Petrobras.
Misso, Viso e Valores
Misso
Engarrafar, comercializar e distribuir GLP e correlatos atendendo s
expectativas dos clientes com competitividade, rentabilidade e
responsabilidade social e ambiental.
A Misso passou a incluir a palavra correlatos, com o objetivo de destacar a busca pela
ampliao do portflio de produtos e servios oferecidos aos clientes e ao mercado.
Viso
Ser a lder de mercado atuando de forma inovadora, visando a ampliao
do mercado e a disseminao da imagem do Sistema Petrobras.
A Viso de Futuro, alm de ratificar a busca pela liderana de mercado, destaca a incluso dos
trs Direcionadores Estratgicos, especficos para a Liquigs, intensificados nos termos: de
forma inovadora; ampliao do mercado; e disseminao da imagem do Sistema Petrobras.
Valores
Na busca de sua Misso e Viso de Futuro, a Liquigs mantm-se alinhada aos Valores do
Sistema Petrobras, compartilhados por todo o quadro funcional da Companhia:
Desenvolvimento Sustentvel
Perseguimos o sucesso dos negcios com uma perspectiva de longo prazo, contribuindo para o
desenvolvimento econmico e social e para um meio ambiente saudvel nas comunidades onde
atuamos.
Integrao
Buscamos maximizar a colaborao e a captura de sinergias entre equipes, reas e unidades,
assegurando a viso integrada da Companhia em nossas aes e decises.

AUDI

DIRETORIA
EXECUTIVA

PLANO BSICO
DE ORGANIZAO
PLANO
ESTRATGICO

CGU

Controladoria-Geral da Unio

OUVIDORIA

PRESIDENTE

DIRETORES

CDIGO DE
CONDUTA
CONCORRENCIAL

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO

SISTEMAS
ERP E BI

SISTEMAS DE
WORKFLOW

GERENTES
DE 1 NVEL

GERENTES

DIRETRIZES
DE GOVERNANA
CDIGO
DE TICA

2011

CONSELHO DE
ADMINISTRAO

Assembleias Conselho
Auditoria
Gerais
Fiscal Independente

NORMAS
E PADRES

22,8%

2012 /
2011

2010

EXECUES

Perfil Corporativo
A Liquigs Distribuidora S.A. uma sociedade annima de capital fechado, que em maro de
2013 completa 60 anos de histria, capacitada a prestar servios de maneira gil, segura e com
tecnologia de ponta, no segmento de engarrafamento, distribuio e comercializao de Gs
Liquefeito de Petrleo (GLP) e correlatos.
A partir de novembro de 2012, a Liquigs passou a ser uma subsidiria integral da Petrleo
Brasileiro S.A. (Petrobras) e no mais da Petrobras Distribuidora S.A. (BR). Essa reorganizao
visa simplificar a estrutura do Sistema Petrobras, segregando a atividade de distribuio de GLP
dos demais derivados de petrleo, tornando mais objetiva a governana das participaes da
Petrobras (ver mais detalhes em Reestruturao Societria no tpico Gesto).
Desde a sua integrao ao Sistema Petrobras, a Liquigs consolidou sua liderana no mercado
de botijes de 13 kg e sua posio como a segunda maior distribuidora de GLP no pas,
atendendo mensalmente mais de 9 milhes de residncias. Uma de suas maiores vantagens
competitivas consiste em sua vasta abrangncia geogrfica - suas operaes se estendem por
praticamente todos os estados brasileiros (com exceo do Amazonas, Acre e Roraima) caracterizada por uma extensa capilaridade de distribuio, viabilizada por meio de sua rede
composta por cerca de 4.800 revendedores autorizados e mais 20 mil clientes diretos abastecidos
pela rea granel, alm de cerca de 15 mil residncias e estabelecimentos comerciais atendidos
pelo Servio de Medio Individualizada.
A estrutura administrativa e operacional da Companhia abrange 46 unidades operacionais, que
compreende, alm de sua sede em So Paulo, um conjunto de 23 Centros Operativos, 18
Depsitos, uma Base de Armazenagem e Carregamento Rodoferrovirio, e quatro Unidades de
Envasamento instaladas em plantas de terceiros.
As operaes da Liquigs esto segmentadas em duas reas de Negcio: Envasado e Granel.
Na rea de Envasado, o GLP comercializado em botijes com capacidade de 5, 8, 13, 20 e 45
kg, de forma a atender diferentes perfis de consumo e oramento. Na rea de Granel, a empresa
fornece GLP basicamente para indstrias, estabelecimentos comerciais, hospitais, hotis,
condomnios e empresas do agronegcio. Adicionalmente, essa rea oferece um conjunto de
servios correlatos especializados - projeta solues personalizadas, monta instalaes de
centrais customizadas, alm de ministrar treinamentos tcnicos e manuteno preventiva e
corretiva das centrais de GLP. Um servio que merece destaque consiste na iniciativa pioneira da
prestao de Servio de Medio Individualizada em condomnios residenciais e comerciais.
Trata-se da realizao de medio mensal do consumo de GLP de forma individual, com a
emisso do demonstrativo do consumo com o cdigo de barras para pagamento, que emitido
no ato da leitura, um diferencial competitivo disponibilizado somente pela Liquigs.
A Liquigs possui participao acionria de 31% na Utings Armazenadora S.A., a qual possui
plantas de armazenagem nas cidades de Santo Andr (SP) e Araucria (PR).
Ambiente Competitivo e Posicionamento no Mercado
A Liquigs lder no mercado de botijes de at 13 kg e a segunda maior distribuidora do
mercado total de GLP, com um market share de 22,6% (22,8% em 2011). A Companhia concorre
diretamente com outras 21 distribuidoras.

Principais Indicadores

COMITS e COMISSES

Sobre a Liquigs

Resultados
Buscamos incessantemente a gerao de valor para as partes interessadas, com foco em
disciplina de capital e gesto de custos. Valorizamos e reconhecemos, de forma diferenciada,
pessoas e equipes com alto desempenho.
Prontido para Mudanas
Estamos prontos para mudanas e aceitamos a responsabilidade de inspirar e criar mudanas
positivas.
Empreendedorismo e Inovao
Cultivamos a superao de desafios e buscamos incessantemente a gerao e implementao
de solues tecnolgicas e de negcios inovadoras que contribuam para o alcance dos objetivos
estratgicos da Petrobras.
tica e Transparncia
Nossos negcios, aes, compromissos e demais relaes so orientados pelos Princpios
ticos do Sistema Petrobras.
Respeito Vida
Respeitamos a vida em todas as suas formas, manifestaes e situaes e buscamos a
excelncia nas questes de sade, segurana e meio ambiente.
Diversidade Humana e Cultural
Valorizamos a diversidade humana e cultural nas relaes com pessoas e instituies.
Garantimos os princpios do respeito s diferenas, da no discriminao e da igualdade de
oportunidades.
Pessoas
Fazemos das pessoas e de seu desenvolvimento um diferencial de desempenho da Petrobras.
Orgulho de ser Petrobras
Ns nos orgulhamos de pertencer a uma empresa brasileira que faz a diferena onde quer que
atue, por sua histria, suas conquistas e por sua capacidade de vencer desafios.

DEFINIES

Mensagem do Presidente

Ao encerrarmos o exerccio de 2012, compartilhamos neste Relatrio Anual da Liquigs nossos

principais resultados e conquistas, reafirmando a confiana no acerto da estratgia traada nos
ltimos oito anos e na conduo de sua gesto, ratificando o compromisso com a transparncia
na divulgao das informaes.
O ano de 2012 imps um cenrio desafiador para a conduo de nossas operaes, forjado
tanto pela situao macroeconmica do Pas, o que gerou um crescimento de mercado abaixo
do estimado em nosso planejamento, quanto pelo ambiente setorial, marcado por uma acirrada
concorrncia de preos. Tais condies impactaram negativamente os resultados da Companhia,
que fecharam aqum de nossas metas. Em 2012, a Liquigs comercializou um volume total
de 1.615.405 toneladas de GLP, 0,2% inferior ao do ano anterior, o que resultou em um
decrscimo de 0,2 ponto percentual em nossa participao no mercado total de GLP.
O Faturamento Bruto foi de R$ 3.878 milhes e o Lucro Lquido obtido foi R$ 44,9 milhes,
bem abaixo da meta prevista e do resultado obtido em 2011. Vale ressaltar que os esforos
realizados pela Companhia, ao longo do exerccio de 2012, para otimizao dos custos,
resultaram em reduo de R$ 24,0 milhes nas despesas operacionais em relao ao orado
para o ano, correspondentes a 3,5%.
Cabe registrar que os resultados colhidos pela Liquigs nos ltimos oito anos demonstram
tendncia de evoluo positiva em todos os seus principais indicadores. Em que pese nossa
preocupao com a queda do resultado econmico e da participao de mercado neste ano,
seguimos confiantes na estratgia de negcios e continuaremos executando consistentemente
nosso Plano de Negcios e Gesto, elaborado de acordo com o Plano Estratgico Liquigs 2020.
Em vrios aspectos, o ano de 2012 foi positivo para a Liquigs. Realizamos o maior investimento
da histria da Companhia, totalizando R$ 184,9 milhes, direcionados para a ampliao e
modernizao da infraestrutura, aquisio de botijes, instalaes em clientes e desenvolvimento
de novos produtos e servios, todos contemplando aspectos de sade, meio ambiente e
segurana. Estes investimentos so parte integrante de um desafiador Plano de Negcios e
Gesto 2012-2016, que prev investimentos de R$ 720 milhes no quinqunio, visando colocar
a Companhia em condies de realizar suas metas com melhores resultados nos prximos anos.
Mais uma vez lideramos as inovaes no mercado de GLP, com nfase para as aes ligadas
inovao de produtos, em especial o lanamento de uma nova embalagem no mercado - o LEV,
novo botijo de gs que se destaca por seu design inovador, pela leveza e modernidade, com
grande aceitao pelos consumidores nos testes realizados em trs grandes capitais do Pas.
Adicionalmente, cabe citar o lanamento de botijes com ala e base de polmero.
Vale mencionar tambm a consolidao de produtos inovadores que a Liquigs disponibiliza
no mercado, como o gs propelente Purogas, amplamente aceito pelo mercado de envasadores
de embalagens aerossol. Em julho de 2012, iniciamos o fornecimento de GLP para a fbrica
da Alumar, localizada em So Lus (MA), um dos maiores complexos de produo de alumnio
do mundo. Trata-se da maior instalao de GLP do Brasil e primeira planta de alumnio a
ser alimentada por GLP. A instalao foi desenvolvida pela Liquigs para utilizar o Sistema
Flexgas, baseado na mistura de GLP com ar, permitindo uma perfeita intercambialidade com
outros combustveis.
Outra novidade que merece destaque o Plano MIL - Plano de Marketing Integrado da Liquigs,
iniciativa pioneira no setor de Distribuio de GLP abrangendo consumidores, revendedores,
clientes granel e empregados. O Plano integra a Liquigs e a sua rede de revendas em aes
que incluem promoes para os consumidores do produto GLP e incentivos para os
revendedores, seus funcionrios e o time de vendas da Companhia, visando fidelizao e
ampliao de consumidores de GLP, bem como a consolidao de sua rede de revendas. Uma
das principais aes do Plano MIL foi a promoo Meu Botijo da Sorte, que sorteou diversos
prmios (motocicletas, carros e casas) aos consumidores residenciais. Os colaboradores das
revendas e da fora interna de vendas da Liquigs tambm sero contemplados pelo programa
de incentivo (Desafio Liquigs 2012), com base no desempenho comercial, na padronizao e
na qualidade no atendimento da revenda.
Registramos que, em 2012, foi realizada uma reorganizao societria, a partir da qual a
Liquigs passou a ser uma subsidiria integral diretamente ligada Petrobras. A mudana tem
carter societrio, sem alterao das estruturas das duas empresas.
importante mencionar tambm a eleio do representante dos empregados no Conselho de
Administrao da Liquigs. Essa eleio marca a participao da fora de trabalho nas decises
daquele Colegiado.
A superao das adversidades e desafios de 2012 e a manuteno da sustentabilidade
dos negcios s foram possveis com o apoio que recebemos de nossos Conselheiros
de Administrao, clientes, parceiros e, em especial, de nossa fora de trabalho, que mostrou
garra e talento em todos os momentos. Vamos continuar trabalhando juntos para o alcance de
nossos objetivos, norteados por nossa Misso e Viso e sempre tendo como base os Valores do
Sistema Petrobras.
Com a certeza de que temos hoje uma empresa bem estruturada e com a governana
consolidada, e que temos todos os instrumentos para continuar a crescer, reafirmamos o
compromisso de criar valor para nosso acionista, redobrando nossos esforos para a otimizao
de custos, aumento de receitas e contnua melhoria da gesto.
Em nome da Diretoria Executiva da Liquigs agradeo o apoio e o estmulo de nosso Conselho
de Administrao e do Conselho Fiscal, bem como o comprometimento e a competncia de
todos os nossos colaboradores, que fazem com que nossa empresa se torne cada vez melhor.
Tenho a certeza de contar com o empenho de todos para atingirmos as metas previstas para
2013, ano no qual a Companhia completa 60 anos.
Antonio Rubens Silva Silvino
Presidente

FATURAMENTO MVEL
SUPERVISORES

SISTEMA DE PADRES

O Conselho de Administrao, rgo mximo de gesto, composto por sete membros,

sendo um deles indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento Oramento e Gesto e outro
eleito como representante dos empregados, escolhido entre os empregados ativos da Liquigs,
todos com prazo de gesto de um ano, admitida a reeleio. Em maro de 2012, foi eleito o
primeiro representante dos empregados para o Conselho, marcando a participao efetiva dos
colaboradores nas decises estratgicas da Companhia, dando cada vez mais transparncia s
aes da empresa. Junto Diretoria Executiva, o Conselho de Administrao revisa e
estabelece as metas corporativas anualmente.
O Conselho Fiscal independente formado por trs membros efetivos que se renem
mensalmente.
A Diretoria Executiva responsvel pela gesto operacional, sendo composta pelo Diretor
Presidente e Diretores responsveis pelas seguintes reas: Financeira e de Servios, GLP
Envasado, GLP Granel, Operaes e Logstica, e Planejamento de Mercado.
No processo decisrio a Diretoria Executiva assessorada por sete Comits de apoio
permanentes: de Gesto (que se rene com o objetivo de aprimorar o sistema de gesto da
Companhia); de Sade, Meio Ambiente e Segurana (SMS) (que promove uma gesto
integrada e participativa de toda a Companhia); de Marketing (que tem como atribuies
assegurar a efetividade da implantao do Plano de Marketing, em consonncia com o
Planejamento Estratgico); de Suprimentos e Botijes (que visa auxiliar a tomada de deciso
e antecipar os possveis problemas relacionados ao suprimento de GLP e disponibilidade de
botijes e cilindros); de Crdito e Cobrana (frum que coordena o processo de anlise de
crdito e renegociao de dvida dos clientes); e de Avaliao de Desempenho Empresarial
(que monitora o desempenho da Companhia e de suas unidades de negcios e avalia os
resultados realizados em relao ao PAN).
A Liquigs foi pioneira no setor de GLP ao implementar a rea de Ouvidoria em 2005,
considerado o principal canal de comunicao e que objetiva ouvir, analisar e relatar s partes
envolvidas, de forma independente e crtica, as manifestaes dos clientes, consumidores e
revendedores, bem como dos funcionrios e demais partes interessadas.
Em 2012, atendendo s disposies contidas na 4 edio do Programa Pr-Equidade de
Gnero e Raa da Secretaria de Polticas para as Mulheres (SPM) da Presidncia da Repblica,
a Diretoria Executiva criou o Comit de Gnero e Raa da Liquigs, coordenado pela
Ouvidoria, que consiste em um frum para anlise das questes de equidade de gnero e
diversidade dentro da Liquigs, com foco no acompanhamento e execuo das aes
estabelecidas no Plano de Ao apresentado pela Liquigs Secretaria de Polticas para as
Mulheres. A Companhia apresentou Secretaria um plano de ao contendo 21 iniciativas a
serem executadas e cumpridas at o final de 2012 para, ao final do programa, obter o Selo PrEquidade de Gnero e Raa concedido s organizaes que conseguirem atender no mnimo
70% das aes propostas. O plano de ao foi integralmente executado pela Liquigs e o
Relatrio Final foi entregue Secretaria de Polticas para as Mulheres.
Tambm se encontra em fase de concluso, prevista pela Ouvidoria para 2013, a implantao da
Comisso de tica.
A Ouvidoria deu seguimento ao seu Programa de Visitas s Unidades da Liquigs,
o qual consiste na apresentao do canal de comunicao aos empregados, as suas
atribuies, formas de acesso, competncias, alm do reforo na divulgao dos princpios
do Cdigo de tica do Sistema Petrobras e a prestao de informaes e esclarecimentos
acerca de assuntos afins Ouvidoria.

Estrutura da Administrao

Conselho de
Administrao
Gerncia Geral
de Auditoria

Ouvidoria
Diretoria
Executiva
Gerncia
Corporativa
de Gesto

Presidncia

Gerncia
Corporativa de
Recursos
Humanos

Diretoria Fin.
e de Servios

Diretoria de
Op. e Logstica

Diretoria de
GLP Envasado
Gerncia de
Polticas
Comerciais
Envasado

Gerncia
Corporativa
Jurdica
Gerncia
de Relaes
Institucionais

Diretoria de
GLP Granel

Dir. de Planej.
de Mercado

Gerncia de
Polticas
Comerciais
Granel

Gerncia
Geral
Financeira

Gerncia Geral
de Log.
e Suprimentos

Gerncia de
Mercado
Envasado SP

Gerncia de
Mercado
Granel Sul

Gerncia Geral
de Planejamento
Estratgico

Gerncia Geral
de Controle
Financeiro

Gerncia Geral
de Engenharia,
Segurana,
Meio Ambiente
e Sade

Gerncia de
Mercado
Envasado Leste

Gerncia de
Mercado
Granel
So Paulo

Gerncia Geral
de Oramento e
Inf. Gerenciais

Gerncia de
Mercado
Envasado Sul

Gerncia de
Mercado
Granel Leste

Gerncia Geral
de Marketing

Gerncia de
Mercado
Envasado
Centro-Oeste

Gerncia de
Mercado
Granel
Nordeste

Gerncia de
Mercado
Envasado
Nordeste I

Gerncia de
Mercado
Granel
Centro-Norte

Gerncia de
Mercado
Envasado
Nordeste II

Ger. Geral
de Inst.
e Manuteno
em Clientes

Gerncia Geral
de Compras
e Servios
Gerncia Geral
de Tecnologia
da Informao
Gerncia Geral
de Administrao
de Preos

Gerncia Geral
de Operaes
Industriais

Reorganizao Societria
A Petrobras, na qualidade de controladora direta da Petrobras Distribuidora S.A. (BR) e de
controladora indireta da Liquigs, deliberou ser vantajoso para o Sistema Petrobras alterao
no modelo de governana de suas participaes no segmento de combustveis derivados de
petrleo, com a Ciso Parcial da BR e verso da parcela cindida na Liquigs, transformando a
Companhia em uma subsidiria integral diretamente ligada Petrobras. A partir dessa
reorganizao, a Petrobras passar a exercer sua gesto societria com segregao do negcio
de distribuio de GLP dos demais derivados de petrleo.
Essa operao se caracteriza como uma Ciso Parcial, parte de uma reestruturao societria,
a qual no implica em qualquer alterao de controle efetivo e sem alterao das estruturas das
duas empresas.
Em novembro de 2012, foi aprovada em Assembleias Gerais Extraordinrias da Liquigs e da
Petrobras Distribuidora, a efetivao da mudana no controle societrio da Companhia. O
Estatuto Social da Liquigs foi alterado em funo dessa operao. A Liquigs mantm
inalteradas suas atividades, as relaes com os empregados, bem como o Planejamento
Estratgico e as metas do Plano de Negcios e Gesto 2012-2016.
Reformulaes Administrativas
Conforme aprovado pela Assembleia Geral Extraordinria de 30/11/2012, foram efetuadas as
seguintes alteraes no Estatuto Social da Companhia:
O artigo 7 passar a ter a seguinte redao:
A Sociedade ser dirigida por um Conselho de Administrao, com funes deliberativas, eleito
pela Assembleia Geral, a qual designar o Presidente do Conselho, e uma Diretoria Executiva
eleita pelo Conselho de Administrao.
Pargrafo 1 - O Conselho de Administrao ser composto de at 7 (sete) membros, residentes
no Pas, sendo um deles indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Oramento e
Gesto e outro eleito como representante dos empregados, escolhido entre os empregados
ativos da Liquigs, todos com prazo de gesto de 1 (um) ano, admitida a reeleio, observadas,
em todos os casos, as excees previstas no Decreto n 2.988 de 12 de maro de 1999.
Pargrafo 2 - Na hiptese de vacncia do cargo de Conselheiro o substituto ser eleito pelo
restante do Conselho e servir at a primeira Assembleia Geral aps a eleio, na forma prevista
no art. 150 da Lei n 6.404, de 15.12.76.
Pargrafo 3 - O Conselheiro, ou membro da Diretoria Executiva, eleito em substituio,
completar o prazo de gesto do substitudo, e, quando findo o prazo de gesto, permanecer
no cargo at a posse do sucessor.
Pargrafo 17, item (c) - Os atuais Conselheiros de Administrao permanecero em seus
cargos at que nova Assembleia Geral de Acionistas volte a deliberar sobre a matria.
Gesto Corporativa
A Gesto Corporativa da Liquigs prioriza o compromisso pela manuteno da perenidade de
sua existncia e pelo posicionamento cada vez mais representativo na esfera de seu mercado de
atuao. O modelo adotado, alinhado aos padres do Sistema Petrobras, compreende um
conjunto de ferramentas de gesto que tem entre seus principais objetivos proporcionar solidez
e confiabilidade para a Companhia. O modelo existente mantm o foco na criao de valor para
o acionista, com base em um crescimento orgnico e sustentvel, a partir de uma atuao na
qual a tica a base de todo o negcio. A conduo da gesto envida contnuos esforos para
conquistar parcerias de longo prazo com seus clientes, oferecendo produtos e servios de
qualidade, de acordo com as necessidades especficas de cada um.
A orientao da gesto dos negcios da Companhia segue as diretrizes definidas pelo Plano
Estratgico (PE) elaborado para os 10 anos seguintes, que opera em trs nveis: estratgias
corporativas, estratgias das reas comerciais e orientaes estratgicas para as reas de
suporte. Os planos e metas de mdio prazo (cinco anos) so norteados pelo Plano de Negcios
e Gesto (PNG) e detalhados no Plano Anual de Negcios (PAN), revisados regularmente
para cada exerccio, de forma integrada ao Plano Estratgico da Petrobras, que estabelece as
premissas macroeconmicas e de mercado.
A execuo da gesto est alicerada na convergncia de entendimentos entre o Conselho de
Administrao, a Diretoria Executiva e os Comits de Apoio. O monitoramento realizado nas
reunies semanais da Diretoria Executiva, nas Reunies de Anlise Crtica (RAC) e nas
reunies dos Comits de Apoio.
Em 2012, a Liquigs adotou um novo sistema para gesto de reunies, o Sistema de
Programao e Acompanhamento de Reunies (PROAR). O novo sistema um aplicativo
desenvolvido pela Petrobras, em ambiente Lotus Notes, utilizado em diversos rgos e tambm
em subsidirias da Petrobras. O sistema interage diretamente com outras funcionalidades deste
ambiente, como agenda e correio eletrnico, criando um processo estruturado para criao de
reunies, pautas, atas, agendamento de tarefas, dentre outras funcionalidades.
Dentre as prticas de gesto utilizadas pela Companhia merecem destaque: o Diagnstico de
Gesto do Presidente (DGP), que consiste em encontros entre a Presidncia e cada uma das
gerncias da Companhia, bem como as reunies regulares dos Comits de Apoio, contribuindo
para o desdobramento da estratgia e maior alinhamento s diretrizes estabelecidas, alm de
favorecer a criao e adoo de inovaes; o SINPEP, por meio do qual os padres da Liquigs
so criados, aprovados e consultados de forma automatizada e gil; e o Economic Value Added
(EVA), ou Valor Econmico Agregado, ferramenta que mede os resultados gerados pela
empresa descontando-se o retorno arbitrado para o capital ou em outras palavras, a diferena,
em termos monetrios, entre o retorno sobre o capital de uma empresa e o custo desse capital.
Estratgia de Crescimento
No escopo do Plano Estratgico Liquigs 2020 foi revisada a Estratgia Corporativa,
destacando como focos de desempenho: o Crescimento, a Rentabilidade e a Responsabilidade
Social e Ambiental. Na base de suporte de gesto, destaca-se a incluso dos itens Sinergias e
a Excelncia no Atendimento a Clientes.
Buscando atingir a Viso de Futuro por meio da nova Estratgia Corporativa, destaca-se, para o
negcio Envasado, a incluso da agregao de servios correlatos distribuio e, para o
negcio Granel, a incluso do desenvolvimento de produtos e servios que ofeream vantagens
competitivas, bem como a maximizao da venda de produtos e servios de maior valor
agregado. Outro destaque, no menos importante, a incluso da ampliao do papel da
Liquigs na disseminao da imagem do Sistema Petrobras.
Em 2012, a Liquigs deu continuidade sua estratgia de estender sua cobertura de
atendimento a 100% dos municpios brasileiros nos Estados onde atua, atravs de revendas
autorizadas. Em 2012, a Companhia estava presente em 4.696 municpios, de um total de 5.447
existentes em sua rea de atuao.
A Liquigs continuou investindo em vasilhames de 5 e 8 kg, intercambiveis com o botijo de 13
kg, em virtude do sucesso de vendas destes botijes, que atendem a necessidade dos
consumidores de menor poder aquisitivo ou que consomem pouco GLP. Em 2012, lanou um
novo vasilhame domstico de 13 kg confeccionado com a ala e base em polmero,
proporcionando maior conforto aos entregadores, diminuio do risco de quebras e marcas nos
pisos dos clientes e reduo do seu peso bruto.
Na rea de Granel, o foco se mantm na consolidao do relacionamento com os clientes,
promovendo iniciativas que resultem em seu fortalecimento e fidelizao. Alm disso, esse
segmento vem expandindo a carteira de clientes de grande porte e desenvolvendo produtos
adequados aos clientes que consomem menor volume de GLP, alm da expanso da prestao
do Servio de Medio Individualizada, por meio da conquista de novos mercados em vrios
estados do Pas, como SC, MG, BA, GO, RJ, SE e no DF.
Gesto de Riscos
A Liquigs acredita que o sucesso de uma companhia est diretamente associado sua
habilidade de gerenciar os riscos inerentes ao exerccio de suas atividades. O mapeamento e
mensurao dos riscos da Companhia derivam da elaborao de diversas anlises, conduzidas
durante as reunies dos Comits e por ocasio das revises peridicas do Planejamento
Estratgico, que determinam diretrizes pautadas por critrios bastante conservadores. Por meio
dessa metodologia, procura-se preservar a consistncia do processo que visa mitigar os
diferentes riscos intrnsecos s operaes, que no caso da Liquigs prioritariamente se
concentram nas reas de: Finanas, Patrimnio, Sade, Meio Ambiente e Segurana (SMS) e
Tecnologia da Informao (TI).
Cabe registrar que a Liquigs, desde 2011, est includa no escopo do processo de avaliao
em nvel de entidade (Entity Level) em atendimento aos preceitos normativos contidos na Lei
Americana Sarbanes-Oxley e nas regras emitidas pela CVM.
Risco Financeiro
A Companhia no est sujeita a impactos relacionados exposio ao risco cambial, uma vez
que seus ativos e passivos so denominados exclusivamente em moeda nacional.
A Liquigs tampouco est exposta aos riscos associados a instrumentos financeiros derivativos.
Caso se apresente a necessidade de proteo na ocorrncia de cenrios adversos, a
Administrao poder recorrer ao uso de instrumentos de hedge para preservar a solvncia e a
liquidez da Companhia.
Quanto ao risco de crdito e cobrana, a gesto da Liquigs adere a uma poltica que se
estende a todas as unidades, cujos resultados so monitorados pelo Comit de Crdito e
Cobrana (veja tpico sobre Governana Corporativa). Os resultados positivos dessa gesto
esto refletidos nos baixos nveis de inadimplncia verificados ao longo dos ltimos anos.
Risco Patrimonial
A Liquigs mantm sua poltica e gesto de seguros alinhados Poltica e Diretrizes de Seguros
da Petrobras com o objetivo de assegurar proteo ao patrimnio, ao meio ambiente, sade
ocupacional e aos direitos e responsabilidades da Companhia contra perdas financeiras
ocasionadas por sinistros, atravs de gerenciamento de risco que poder resultar na contratao
de seguros ou na realizao do autosseguro. A gesto feita com alinhamento ao Planejamento
Estratgico, ao Estatuto Social, s orientaes editadas pela Petrobras, s melhores prticas de
mercado, bem como nas normas e legislaes aplicveis.

2 balanoo

ab

S EXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

Q

RELATRIO DA ADMINISTRAO 2012

A poltica de Segurana Empresarial da Liquigs visa promover a cultura de segurana de
acordo com preceitos do Sistema Petrobras e contribuir para a manuteno da segurana nas
instalaes, protegendo ativos crticos e a sustentabilidade das operaes. A monitorao da
gesto de segurana empresarial funciona como uma auditoria para avaliar itens de segurana
de unidades tais como: prticas de gesto, produtos e patrimnio, segurana da informao,
organizao para emergncias, proteo do entorno, dentre outros itens inter-relacionados.
Em 2012, foram avaliados os Centros Operativos de Canoas/RS e Braslia/DF.
Risco de Controle de Informaes
A Liquigs promove campanhas de conscientizao de sua fora de trabalho, controlando o
acesso s informaes por meio de senhas, alm de contar com o sistema integrado (SAP) para
preservar a integridade das informaes, que so armazenadas em base de dados residentes
em servidores localizados em data centers.
Risco de Conflito de Funes e Controles Compensatrios
A Liquigs aprovou em 2012, no mbito da Diretoria Executiva, a Tabela de Classificao
de Riscos de Funes, da Matriz de Riscos e da Tabela de Controles Compensatrios.
Esta aprovao representou maior suporte Companhia no desenvolvimento das atividades
no saneamento de perfis de acesso no SAP ECC, eliminao de conflitos e implantao
dos controles compensatrios, possibilitando tambm a evoluo das regras de segregao
de funes.
Auditoria Interna
A Auditoria Interna cumpre o papel de assessorar a Alta Administrao na efetiva absoro de
suas responsabilidades, fornecendo-lhes anlises, avaliaes, recomendaes de melhorias e
comentrios relativos s reas e controles analisados.
A cada ano elaborado o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), que inclui
a anlise e o mapeamento dos riscos dos controles internos, tais como: (1) Materialidade montante dos recursos financeiros alocados em um especfico ponto de controle (sistema ou
processo); (2) Relevncia - importncia que o sistema de controle a ser auditado tem nas
atividades da Companhia; e (3) Criticidade - situaes crticas efetivas ou potenciais em pontos
de controle.
O resultado dos trabalhos da Auditoria Interna formalizado em relatrios especficos que so
encaminhados para conhecimento da Presidncia, Diretoria relacionada, Diretoria Executiva,
Conselho de Administrao, Conselho Fiscal e CGU - Controladoria Geral da Unio.
Gesto de Ativos Intangveis
A Liquigs reconhece que a concorrncia acirrada, o estreitamento das diferenas entre os
produtos e a facilidade de acesso s informaes, impulsionam as companhias a identificar
valores que possam ser agregados a seus produtos e, consequentemente, os ativos intangveis
vm representando uma parcela cada vez mais significativa desses valores. Com base
nas melhores prticas e padres adotados pelo Sistema Petrobras, a Liquigs est
continuamente compromissada em aprimorar seus controles internos, razo pela qual vem
mantendo investimentos significativos na atualizao tecnolgica e no treinamento de seu
quadro de funcionrios. Nesse contexto, a Companhia h muito tempo valoriza a Gesto dos
Ativos Intangveis, a qual permite identificar, avaliar, desenvolver e proteger os recursos
imateriais, muitos dos quais a diferenciam dos demais participantes do seu mercado de atuao.
No mbito dessa rea de gesto, as prioridades de destaque para a Liquigs envolvem temas
como capital intelectual, marcas, sustentabilidade, relacionamentos, inovao, tecnologia e
inteligncia competitiva.
Pessoas
A Liquigs adota a prtica de investir continuamente no capital intelectual e reconhece a
importncia da valorizao do patrimnio humano existente, em retribuio ao empenho e ao
esforo de sua fora de trabalho, capacitando e incentivando seu time de profissionais, de forma
que venha agregar valores ao conjunto de suas operaes. A Companhia se preocupa em
propiciar um ambiente organizacional que promova o bem-estar de seus funcionrios, priorizando
o respeito s diversidades e individualidade.
A Companhia acredita que a capacitao profissional por meio de treinamento tem influncia
direta na produtividade e na qualidade dos seus produtos e servios. Ao final de 2012, o quadro
funcional da Liquigs somava 3.281 integrantes, dos quais 2.160 (66%) foram treinados em
um total de 73.064 horas. No ano, foi investido um total de R$ 1,3 milho em treinamento,
montante praticamente igual ao registrado no exerccio anterior. Em 2012, o ndice de rotatividade
(turnover) foi de 7,57%, representando uma ligeira reduo em relao ao resultado de 7,68%
do ano anterior.
As polticas de remunerao e benefcios da Companhia, com base em pesquisas sistemticas,
procuram manter-se alinhadas aos padres do Sistema Petrobras, bem como s melhores
prticas adotadas pelo seu mercado de atuao. Em 2012, a Liquigs, por intermdio do
Sindigs, fechou acordo com os sindicatos que representam seus empregados, e antecipou
entre 1,3 salrio (novembro) e 1,4 salrio (dezembro) - varivel conforme a regio - a ttulo de
Participao nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao exerccio de 2012, sendo que
ainda sero distribudas parcelas complementares correspondentes a 0,6 salrio e 0,5 salrio
nos meses de maio e junho de 2013, respectivamente.
Ao final de 2012, 2.271 funcionrios haviam aderido ao Plano de Previdncia Liquigs (PPL),
administrado pela PETROS (Fundao Petrobras de Seguridade Social). Desde a implementao
desse Plano em setembro de 2010, o total desembolsado pela Liquigs j soma um valor
superior a R$ 9,6 milhes a ttulo de contribuio paritria (expresso em valores no corrigidos
monetariamente). Esse benefcio tem por objetivo garantir aos empregados melhor qualidade de
vida e segurana econmica no futuro.
Pelo sexto ano consecutivo, a Liquigs realizou a Pesquisa de Clima aplicada aos funcionrios,
com o intuito de conhecer a percepo de seus profissionais sobre alguns fatores que sintetizam
as relaes de trabalho. Os resultados da sexta pesquisa foram bastante positivos, tendo
apresentado elevao em quase todos os tpicos medidos. Uma relevante marca foi a
participao dos funcionrios, que passou de 77% em 2010 para 81% na ltima pesquisa
realizada. A percepo dos profissionais sobre alguns fatores essenciais melhorou
significativamente, tais como Liderana, Comunicao, Benefcios e Remunerao, que
aumentaram 4, 6, 5 e 5 pontos percentuais, respectivamente. Desde a implementao dessa
iniciativa em 2006, a satisfao cresceu 16 pontos percentuais, o que corrobora o xito das
aes da Companhia pela melhoria consistente das condies de trabalho.
O ndice de Satisfao dos Empregados (ISE), que expressa o nvel de satisfao com as
relaes e condies de trabalho, aumentou 2 pontos percentuais na ltima pesquisa, chegando
a 76%, resultado recorde atingido pela Companhia. O Nvel de Comprometimento dos
Empregados (NCE), que mede o quanto os profissionais esto alinhados e comprometidos
com os propsitos da Liquigs, atingiu 96%, situando-se em um patamar bastante superior
mdia registrada para esse fator.
Em janeiro de 2012, a Administrao implementou a alterao do processo de avaliao
de desempenho - Gesto do Desempenho de Pessoal (GDP) para Gerenciamento
de Desempenho (GD) - o novo modelo passar a contar tambm com a avaliao 360 de todos
os gestores. Essa mudana representa mais um passo da Companhia rumo excelncia na
gesto de pessoas. O GD tem como principais objetivos: melhorar a gesto de pessoas,
a identificar as necessidades de treinamento e definir as metas e competncias esperadas
pela Companhia. Com relao s principais inovaes no processo, alm da avaliao 360,
que contribuir para a melhoria no desenvolvimento das lideranas, destaca-se a criao da
matriz de competncias por grupos de cargos e funes permitindo que todos os empregados
tenham ciencia do que a Companhia espera em termos de conhecimentos, habilidades e
atitudes de cada um. Esse mtodo de avaliao de desempenho, aprovado pela Diretoria
Executiva da Liquigs, tem como base o modelo de gesto de competncias do Sistema
Petrobras, favorecendo assim o alinhamento de prticas e a uniformizao de procedimentos.
O fechamento dos resultados do primeiro processo de avaliao com base no GD 2012 est
programado para o primeiro trimestre de 2013.
Desde julho de 2007, a Liquigs vem aplicando o processo de meritocracia aos seus
empregados, por meio do processo de Promoo Funcional e Avano de Nvel, que tem como
principal objetivo valorizar o empregado baseado no seu desempenho individual. As avaliaes
so realizadas pelos gestores imediatos em observncia s regras e recursos financeiros
aprovados pela Diretoria. Cada empregado pode receber entre 2,5% a 7,5%, de aumento real no
salrio. Em 2012, o processo contemplou 73% dos empregados elegveis.
O Curso de Formao para Profissionais de Vendas, que tem como objetivo formar os novos
funcionrios, agregando conhecimentos indispensveis de acordo com as necessidades e
demandas das reas comerciais, formou 47 profissionais com um curso de 348 horas num
perodo de 3 meses. Essa iniciativa contribui para conduzir a Companhia a patamares cada vez
maiores, alm de promover sua aproximao s prticas de gesto de pessoas da Petrobras.
Em 2012 a Liquigs deu continuidade aos Treinamentos Distncia e fechou o ano com cerca
de 20 cursos, oferecidos aos times de vendas das reas de envasado e granel. Na rea granel,
individualmente, em 2012 foram lanados seis novos cursos, abordando temas relativos s
atividades cotidianas das equipes de vendas, voltados tanto para assistentes quanto para
consultores e profissionais de vendas.
Outro programa da Liquigs que merece destaque a ambientao de novos funcionrios,
visando integrao dos empregados recm-admitidos. Em 2012, essa iniciativa envolveu
uma turma de ambientao com 58 participantes admitidos atravs do Processo Seletivo
Pblico (PSP).
A Liquigs, em parceria com a Universidade Petrobras (UP), todos os anos participa de
diversos treinamentos oferecidos por esta instituio. O crescimento a cada ano do nmero de
interessados em participar dos cursos demonstra que a parceria vem sendo fortalecida e muito
bem aproveitada, proporcionando maior oportunidade de desenvolvimento e crescente sinergia
com o Sistema Petrobras.
O Programa Elevao de Escolaridade, iniciado em 2007 a partir de uma parceria formada
pela Liquigs e o SESI, foi concludo em 2012 com 18 turmas formadas. O programa contou
com a participao de funcionrios de diversas unidades operacionais localizadas em diferentes
regies do Pas. Do total de 422 funcionrios matriculados, cerca de 60% concluram o Programa
de Elevao de Escolaridade com xito. Trata-se de uma das principais aes educacionais
da Companhia, concebida a partir da constatao de que havia um nmero significativo
de funcionrios sem ensino fundamental completo, principalmente na rea operacional.
O 8 Encontro Gerencial com o tema PN&G 2012-2016 Crescimento, Inovao e Rentabilidade
reuniu cerca de 250 participantes e contou com apresentao pelo Presidente da Liquigs,
alm de dois renomados palestrantes que abordaram os temas Inovao para Crescer
e Confiana.
Criado em julho de 2008, o Programa de Solues Inovadoras da Liquigs (PSIL) busca
estimular a fora de trabalho a sugerir ideias para melhorar produtos ou processos da
Companhia. At 2012, mais de 500 ideias foram enviadas pelos funcionrios. Destas, cerca de
40 foram consideradas aplicveis ou j foram postas em prtica.
Finalmente, a Companhia promoveu o evento de homenagem aos funcionrios que completaram
25 anos de Liquigs em 2012. Nessa edio, foram homenageados 61 colaboradores que
receberam uma placa comemorativa pelos 25 anos de atuao na Companhia.
Tecnologia da Informao (TI)
A Liquigs considera que a gesto da Tecnologia da Informao possui importncia estratgica,
pois alm de prestar um importante suporte s atividades existentes, viabiliza novas estratgias
empresariais. Nesse contexto, a Companhia busca visualizar a tecnologia da informao em sua
forma mais ampla, de forma a abranger todas as informaes que so criadas e utilizadas pelas
suas reas de negcio, alm de prospectar o grande espectro de tecnologias cada vez mais
convergentes e interligadas, que processam essas informaes.
Em conjunto com outros departamentos, a rea de Tecnologia da Informao introduziu e
consolidou sistemas importantes ao longo de 2012, que proporcionaram maior controle das
operaes, rapidez de processos e segurana no tratamento das informaes.
Com o objetivo de preparar os alicerces para crescer nos prximos anos e promover constante
evoluo nos sistemas de segurana e gesto, a Liquigs realizou investimentos da ordem de
R$ 8,5 milhes na rea de TI em 2012, que permitiram modernizar e ampliar a base de sua
infraestrutura tecnolgica, trazendo reduo de custos e aumento substancial dos nveis de
qualidade, segurana e desempenho.
Uma das aes que merece destaque foi a atualizao tecnolgica da infraestrutura de TI,
que envolveu a substituio, atualizao, ampliao e readequao do parque tecnolgico,
abrangendo a infraestrutura de servidores (Risk e Intel), soluo in-memory (acelerao de
processos crticos de negcio), capacidade de armazenamento, desktops, notebooks e switches.
Outra importante iniciativa foi o Projeto BW/BO, o qual promover ganhos de competitividade,
por meio da ampliao do uso da inteligncia de mercado concebido visando expanso da
soluo de BI (Business Intelligence) da Liquigs, envolvendo o desenvolvimento de indicadores
estratgicos econmicos, financeiros, de desempenho e grficos de melhor qualidade.
Tambm merecem destaque os projetos realizados em sinergia com a BR e a Petrobras na rea
de TI, como a utilizao da rede de transmisso de dados, integrao das rotas, utilizao
dos Firewalls da Petrobras, totalizando 13 aes. Essas parcerias com as demais empresas
do Sistema resultaram em uma reduo significativa de custos para a Liquigs.
Outro importante desenvolvimento inovador conduzido pela rea de TI foi o Projeto Adaptadores
Bluetooth, que possibilitar a integrao do medidor mssico com o faturamento mvel,
permitindo que o volume abastecido no cliente granel seja transferido de forma automtica para
o faturamento mvel, para emisso da respectiva nota fiscal e boleto de cobrana. Os benefcios
diretos consistem na melhoria do processo de cobrana, bem como a diminuio da ocorrncia
de erros e do tempo de espera.

Ainda em 2012, foi desenvolvido o Projeto de Upgrade da NF-e, que envolveu a atualizao
tcnica do SAP GRC-NF-e, da verso 1.0 para 10.0, para garantir a continuidade do suporte
tcnico e evoluo da ferramenta, alm de atender os requerimentos legais da NF-e.
Outra iniciativa marcante foi o desenvolvimento do Projeto Reunir, com o objetivo de
disponibilizar a ferramenta de videoconferncia de comunicao interativa, permitindo a
comunicao em tempo real entre duas ou mais pessoas que estejam em locais diferentes,
utilizando recursos de udio e vdeo, resultando em reduo de custos, integrao de equipes
geograficamente distantes, aumento de produtividade e agilidade na tomada de decises.
Mais uma iniciativa que merece destaque foi a implantao do sistema de Discagem Direta
Petrobras (DDP), por meio da interligao das redes de dados e voz entre as empresas do
Sistema Petrobras, que possibilitar a comunicao sem custo entre os funcionrios, localizados
em qualquer parte do mundo, por meio de uma simples ligao de ramal para ramal.
As empresas que j se encontram interligadas so a Petrobras, Petrobras Distribuidora,
Transpetro, e Liquigs.
Finalmente, mais uma ao relevante foi a aquisio do VSAT - GSIN (Contingenciamento),
infraestrutura que ir permitir o contingenciamento dos links de comunicao de dados entre as
Unidades e a Sede da Liquigs, atravs da utilizao de Rede Satelital, garantindo a
disponibilidade dos sistemas corporativos e diminuindo os riscos de interrupo do faturamento.
A efetiva implantao ocorrer em 18 unidades da Companhia ao longo de 2013.
Fortalecimento da Marca
A marca Liquigs espelha a qualidade de servios e credibilidade conquistadas ao longo de
quase 60 anos de atuao. Respaldada pela associao de seu nome solidez da marca
Petrobras, a Liquigs reflete a imagem de confiana e seriedade, representando uma das
marcas mais tradicionais no segmento brasileiro de engarrafamento, distribuio e
comercializao de GLP e correlatos, colocando-se frente da maioria dos principais players
desse mercado.
Em 2012, foi desenvolvido o Plano de Marketing Integrado Liquigs - Plano MIL com o
objetivo de assegurar o crescimento dos negcios e de ampliar a visibilidade da marca,
constituindo-se em uma estratgia que envolve consumidores, revendedores, clientes granel e
empregados. O Plano integra a Liquigs e a sua rede de revendas em aes que incluem
promoes para os consumidores do produto GLP e incentivos para os revendedores,
funcionrios e para o time de vendas da Companhia, visando fidelizao e a ampliao de
consumidores de GLP, bem como a consolidao de sua rede de revendas.
Acompanhando a implementao de uma das etapas do Plano MIL, foram feitas diversas
inseres em jornais e revistas especializadas nos segmentos: Aerossol (Purogas),
Condomnios e Comercial, voltados para rea Granel.
A Liquigs, em iniciativa indita no setor, criou o Conselho Consultivo de Revendedores
Liquigs, com a eleio de 12 conselheiros efetivos dentre os revendedores, alm de seis
conselheiros permanentes integrantes do quadro funcional da Companhia, os quais tomaram
posse em fevereiro de 2012 com mandato de dois anos.
Juntamente com o Conselho de Revendedores, em 2012 a Liquigs instituiu o Fundo de
Marketing, cujos recursos foram utilizados para implementao do Plano MIL em aes de
marketing, promoo e capacitao. O Fundo conta com a participao dos revendedores que
aderiram espontaneamente por meio de um Termo de Adeso. Para a divulgao do Plano MIL
foram feitas 20 apresentaes em todas as regies do Brasil, envolvendo toda a fora de vendas
da Companhia e os revendedores de todos os estados em que a Liquigs atua.
Dentro do escopo desse Plano, destacam-se duas importantes
aes realizadas em 2012. Uma delas, a promoo Meu
Botijo da Sorte foi a primeira grande promoo direcionada
ao pblico consumidor realizada por uma empresa do setor
distribuio de GLP. A promoo contemplou o sorteio de seis
motos e seis carros, abrangendo todas as regies de atuao
da Liquigs, alm de trs casas mobiliadas, sorteadas entre
todos os consumidores participantes.
Outra iniciativa notvel relacionada ao Plano MIL realizada em
2012 foi a campanha de incentivo s vendas denominada
Desafio Liquigs. Nela, todos os participantes da cadeia de
fornecimento de gs envasado que trabalham para levar o
produto at o consumidor final foram estimulados a dar o
melhor de si para serem premiados por seus resultados.
As despesas relativas promoo Meu Botijo da Sorte e campanha de incentivo Desafio
Liquigs foram custeadas pelo Fundo de Marketing e pela Liquigs, reportadas de forma
transparente a todos os revendedores participantes.
Dentro do escopo da estratgia de aumentar a visibilidade e a exposio da marca, a Liquigs
participou de diversas feiras de agronegcio, cultura popular e de esportes. Alm disso, as
revendas Liquigs promoveram aes de relacionamento em eventos nas datas comemorativas
e de interesse social, tais como a Expo Cachoeirinha, a Feira do Livro (ambas no Rio Grande do
Sul); o Projeto Escolas, com palestras para alunos em So Paulo e Gois; a campanha de
recolhimento de leo de cozinha para reciclagem no Rio Grande do Sul; a Expo-Agro de
Governador Valadares; o Carnaval da Melhor Idade em Minas Gerais; alm da distribuio de
presentes no Dia das Crianas e no Dia das Mes por revendedores de todo o Pas.
Outro destaque foi a participao da Liquigs no 3 Encontro Nacional de Gs LP (ENAGS),
realizado em agosto no Rio de Janeiro. O evento organizado anualmente pelo Sindicato
Nacional das Empresas Distribuidoras de Gs Liquefeito de Petrleo (Sindigs), com o objetivo
de disseminar as boas prticas, integrar os agentes da cadeia do GLP, promover troca de
experincias e apresentar inovaes. Para esse evento, a Liquigs montou um estande, e
promoveu a participao de executivos da Companhia em painis de debates que abordaram os
temas como a segurana do setor e a comemorao dos 75 anos de GLP no Brasil e 100 anos
no mundo, contando com a participao de mais de 400 pessoas.
Com relao participao em feiras, a Liquigs esteve presente em eventos direcionados aos
mais diversos segmentos, possibilitando a divulgao dos seus produtos em todos os pblicos
de interesse. Merecem destaque as participaes na Super Rio Expofood 2012, onde a
Companhia teve a oportunidade de apresentar aos empresrios do setor de alimentao seus
produtos e servios customizados, relacionados ao fornecimento de GLP tanto envasado quanto
granel; na Feira Cosmetique, com a divulgao do produto Purogas; e na Secovi, apresentando
o Servio de Medio Individualizada.
Outras aes de reforo da marca Liquigs que tambm merecem destaque foram as
presenas na temporada 2012 da Frmula Truck e no Encontro Anual da Associao Brasileira
de Aerossis e Saneantes Domissanitrios (ABAS) 2012. A Frmula Truck o maior evento
automobilstico do continente sulamericano, e em 2012, suas etapas aconteceram em nove
cidades brasileiras. O patrocnio ao evento possibilitou o fortalecimento da marca Liquigs
frente ao mercado e o relacionamento com clientes e fornecedores. J o encontro da ABAS,
realizado em So Paulo, reuniu representantes de empresas de todo o mercado brasileiro de
aerossol, alm de representantes das Cmaras de Aerossol dos pases da Amrica Latina. A
presena nesse evento visou ao estreitamento do relacionamento com clientes existentes e
prospectivos, ampliando e fortalecendo a imagem corporativa e institucional da Companhia,
alm de proporcionar a divulgao do Purogas.
Qualidade e Canais de Comunicao
A Liquigs disponibiliza diversos canais de comunicao considerados essenciais para garantir
a transparncia e agilidade no dilogo com todos os seus pblicos, constante aperfeioamento
da sua gesto e preservao da sua credibilidade no mercado. A rea de Assessoria de
Imprensa, o website institucional e a Revista Liquigs so responsveis pela disseminao das
informaes sobre a Companhia. Os vrios canais de dilogo disponibilizados, como a
Ouvidoria, o Servio de Atendimento ao Cliente (SAC) e o Fale Conosco, colaboram para
esclarecer as dvidas dos revendedores, fornecedores, empregados, clientes e consumidores.
A Central de Atendimento Liquigs (CAL), por meio da uniformizao dos procedimentos e
servios em todo o Pas, estabeleceu um padro de excelncia no atendimento aos revendedores
e nas demandas dos clientes das reas de Granel e Envasado.
Em maio de 2012, o canal de comunicao Fale Conosco voltou a ser de responsabilidade da
Ouvidoria. Esse canal disponibilizado no website da Liquigs, atendido exclusivamente por
e-mail e voltado para o esclarecimento das dvidas do pblico externo.
A Liquigs implantou em 2012 o Servio de Informao ao Cidado (SIC), de acordo com as
diretrizes da Lei de Acesso Informao e em consonncia com as demais empresas do
Sistema Petrobras. A implantao e o acompanhamento do SIC ficaram a cargo da Ouvidoria,
a qual vem atendendo aos pedidos de informaes dos cidados sobre a Liquigs, seja
atravs de e-mail, formulrio ou telefone. Mensalmente, a Ouvidoria da Liquigs repassa
Ouvidoria da Petrobras as demandas recebidas por meio do SIC.
Outro destaque foi o lanamento da pgina da Liquigs no Facebook. Essa iniciativa representa
mais um importante canal de comunicao com nossos clientes e consumidores, com o objetivo
de abordar temas que promovam mais interao com os internautas, estreitando o
relacionamento com diversos pblicos.
O Portal de Negcios uma soluo via internet, por meio da qual os revendedores, clientes
industriais e comerciais podem efetuar suas compras on-line, alm de agendar a retirada e a
entrega, fazer o acompanhamento dos pedidos, e acessar a emisso de segunda via de boletos,
consulta de ttulos em aberto, histrico de pedidos e suas condies comerciais. A Liquigs iniciou
sua implantao em agosto de 2011, apenas para no Estado de So Paulo, e foi efetivamente
concluda em janeiro de 2012, chegando s regies Norte e Nordeste. Na sua fase inicial, atendia
os clientes industriais, e posteriormente passou a atender revendedores e clientes comerciais,
contribuindo para uma maior agilidade no atendimento ao cliente em todo o Pas, alm de reduzir
o nvel de atendimento por meio da CAL, com consequente reduo de custos operacionais.
Gesto de Relacionamentos
Conquistar, gerenciar e manter relacionamentos mutuamente vantajosos e de longo prazo
figuram entre as principais prioridades de gesto da Liquigs. Para a Companhia, os
relacionamentos saudveis so considerados cruciais para a manuteno da perenidade e
criao de valor para a Organizao, que se traduz em benefcios para toda a sociedade.
Revendedores
Por meio do contnuo aperfeioamento de sua poltica comercial, a Liquigs tem buscado
desenvolver diversas aes em parceria com suas redes de revendas, com o objetivo de
melhorar cada vez mais seu desempenho, com reflexos positivos nos seus resultados. Dessa
forma, ambas as partes se beneficiam, e a relao com o cliente final se estreita a cada ano,
agregando ainda mais valor Liquigs.
O Conselho Consultivo de Revendedores (maiores detalhes em Fortalecimento da Marca),
idealizado como mais um canal de relacionamento da empresa com as revendas, teve como
primeira ao em parceria com a Liquigs a validao do Plano de Marketing Integrado
Liquigs (Plano MIL), com o objetivo de implantar uma estratgia que garanta o crescimento
dos negcios dos Revendedores Liquigs e da Companhia, bem como a visibilidade dos
produtos e servios.
A Liquigs, mantendo seu propsito de contar com a melhor
e mais capacitada rede de revendedores do pas, lanou o
Programa de Capacitao de Revendas Liquigs
(PROCAP). Com investimento de R$ 100 mil, o programa
conta com uma srie de treinamentos divididos em 10 mdulos, que abordam temas tais como
excelncia no atendimento, vendas e negociao, relacionamento com o cliente, mercado de
GLP e seus produtos, qualidade e segurana, visando assegurar um atendimento diferenciado
aos clientes. Com material padronizado de fcil entendimento e carga horria aproximada de 10
horas, a Liquigs estima um nmero de 30 mil participantes nesse treinamento, entre
entregadores e atendentes dos revendedores.
Em 2012, foi dada continuidade ao Programa SEBRAE de Competitividade para Empresas
Revendedoras de Gs (Proseg), voltado ao aperfeioamento dos revendedores na administrao
de seus negcios.
Desde junho de 2005, a Liquigs mantm um convnio com o Banco do Brasil para proporcionar
sua rede de revendas acesso a emprstimos, financiamentos e linhas de crdito em melhores
condies que as oferecidas pelo mercado. Assim, esse convnio propicia aos revendedores
oportunidades de reforo do capital de giro, renovao de frotas, ampliao de instalaes e
expanso de negcios em geral. Atualmente, a Liquigs possui aproximadamente 4.800
revendas ativas, das quais 2.820 j utilizaram os benefcios oferecidos pelo convnio. Em 2012,
o volume financeiro movimentado pelos revendedores atravs desse convnio com o Banco do
Brasil foi de R$ 230 milhes.
Fornecedores
A busca da Liquigs pela perpetuao do negcio est diretamente ligada ao bom relacionamento
e qualidade de seus fornecedores, partes fundamentais de sua cadeia de valor.
A Companhia firmou convnio de Trava de Domiclio Bancrio na linha de capital de giro com o
Banco do Brasil (BB), para que os fornecedores possam antecipar valores recebveis, dando
como garantia os faturamentos realizados.
Em 2012, a Liquigs manteve sua parceria com o BB, bem como o convnio que visa beneficiar sua
cadeia de valor, denominado Convnio Transportador Liquigs. O convnio coloca disposio
linhas de crditos e servios do BB em condies vantajosas rede credenciada de prestadores de
servio de transporte, para viabilizar, por exemplo, a renovao de frota de caminhes. Atualmente,
a Liquigs possui aproximadamente 70 transportadoras cadastradas das quais 28 j utilizaram os
benefcios oferecidos pelo convnio. Em 2012, o volume financeiro movimentado pelas
transportadoras por meio do convnio com o Banco do Brasil foi de R$ 58 milhes.

Parcerias
A Liquigs continuamente procura identificar produtos e servios utilizados com maior
frequncia pelos revendedores, tais como veculos, rastreamento de frota, telefonia, brindes para
o consumidor final, dentre outros, e firmou parcerias com diversas empresas para oferecer
preos reduzidos desses produtos sua rede de revendas.
Uma iniciativa que merece destaque foi a parceria desenvolvida com montadoras, proporcionando
ao revendedor Liquigs descontos na aquisio de veculos para compor a sua frota, resultando
em mais de 160 negociaes.
Em 2012, a Liquigs, aproveitando a capilaridade proporcionada por sua rede de mais de 4.800
revendedores, incrementou o servio de Sampling, com a distribuio de amostras de diversos
produtos como adoantes, temperos, livros de receitas, dentre outros itens. Essa ao tem como
benefcios a entrega de produtos aos clientes, juntamente com a entrega do gs, com baixo
desperdcio de material e agilidade para realizar a distribuio.

Desempenho Operacional
Ambiente Econmico e Setorial
O ano de 2012 foi um ano marcado pela presena de diversos focos de incerteza no cenrio
internacional, que fizeram com que o desempenho econmico do Brasil frustrasse as
expectativas relativamente otimistas compartilhadas por alguns analistas econmicos.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve seu crescimento estimado em 1% em 2012 em
comparao ao ano anterior (estimativa BACEN - Indicadores Econmicos). Segundo a mesma
fonte, a produo industrial mostrou uma queda de 2,5% no perodo de doze meses at
novembro. A variao do IPCA foi de 5,8% em comparao a 2011. Por outro lado, a economia
brasileira registrou indicadores positivos, tais como o crescimento da renda mdia do trabalhador
com carteira assinada, a retomada do consumo e elevao do salrio mnimo.
No mbito setorial, em 2012, o mercado brasileiro de GLP cresceu somente 0,46% em relao
a 2011 segundo a ANP, atingindo um consumo total de 7,13 milhes de toneladas, aqum das
expectativas do mercado, com forte acirramento da concorrncia impactando as margens
praticadas pelo setor.
O ano de 2012 imps um cenrio desafiador para a conduo das operaes da Companhia,
forjado tanto pela situao macroeconmica do Pas, que ocasionou um crescimento de mercado
abaixo da estimativa prevista pelo planejamento da Liquigs, quanto pelo ambiente setorial,
marcado por uma acirrada concorrncia de preos. Tais condies impactaram negativamente os
resultados da Companhia, que fecharam o exerccio de 2012 aqum de suas metas.
Em 2012, o consumo de GLP por meio de botijes de 13 kg (P13) foi de 5,1 milhes de toneladas,
representando 71,8% do mercado de GLP no Brasil. Isso pode ser explicado pelo intenso uso
residencial do produto no preparo e cozimento de alimentos, em que o recipiente de 13 kg
responde pela maior parte desse consumo.
O GLP se caracteriza por ser uma fonte de energia limpa e confivel para mais de 53 milhes de
lares, sendo o Brasil o quinto maior mercado consumidor de GLP do mundo, com um consumo
superior a sete milhes de toneladas anuais.
Mercados Consumidores
O GLP largamente utilizado em residncias, comrcio, indstrias e no agronegcio e
desempenha um importante papel na preservao ambiental, pois se trata de um combustvel de
elevado rendimento energtico e que possui uma combusto altamente eficiente e com baixa
emisso de resduos.
No Brasil, o GLP um produto que contribui para o progresso socioeconmico e desenvolvimento
sustentvel do Pas, propiciando a criao de cerca de 350 mil empregos diretos e indiretos. O
GLP considerado um produto essencial para a populao brasileira, sendo utilizado no preparo
das refeies dirias em 53 milhes de lares de todas as classes socioeconmicas. O mercado
de GLP no Brasil composto por 22 distribuidoras, aproximadamente 43 mil revendedores e 100
milhes de botijes P-13.
A variedade mais comum de comercializao de GLP no varejo o botijo de 13 kg (denominado
gs de cozinha), destinado exclusivamente ao uso domstico, respondendo por cerca de 72%
das vendas de GLP no Pas, por meio dos pontos de revenda. O setor industrial o segundo
maior destino dessa fonte de energia, em especial para as indstrias de siderurgia, cermica,
fundio, papel e celulose, txtil e vidro.
Produtos e Servios

Envasado
A Liquigs se mantm focada na constante busca por inovaes para suas embalagens,
visando conquista de novos nichos de mercado e expanso de seu portflio de produtos.
Essa motivao inspirou a concepo de botijes, com capacidades inferiores a 13 kg (P-13),
como o de 8 kg (P-8) e o de 5 kg (P-5).
Em 2012, a Liquigs realizou os primeiros testes do LEV, o novo botijo de gs criado a partir
da utilizao de materiais como polietileno de alta densidade, que se destaca por seu design
inovador, pela leveza e modernidade. A Companhia importou cerca de 6 mil vasilhames do LEV,
com capacidades de 5 kg e 9 kg de GLP. Esses botijes esto sendo utilizados para teste de
mercado nas regies metropolitanas de So Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Sete
revendedores Liquigs realizaram a distribuio do novo botijo para consumidores finais, com
o objetivo de avaliar a aceitao do novo vasilhame. Cerca de 12 mil consumidores avaliaram o
LEV, tendo o produto apresentado uma tima aceitao. O LEV se destina a todos os
consumidores finais de GLP, principalmente os residenciais, bem como a consumidores
especficos, para os quais o peso, o material e as dimenses do vasilhame fazem a diferena,
como os usurios de trailers e embarcaes.
Granel
Na rea de Granel, a Liquigs fornece GLP para indstrias, estabelecimentos comerciais,
hospitais, hotis, condomnios e empresas do agronegcio, alm de oferecer dois produtos
inovadores no mercado: o gs propelente Purogas - amplamente aceito pelo mercado de
envasadores de embalagens em aerossol - e o Flexgas, baseado na mistura de GLP com ar,
permitindo uma perfeita intercambialidade com o gs natural. Adicionalmente, essa rea oferece
um conjunto de servios correlatos especializados, tais como projetos para solues
personalizadas, alm de oferecer treinamentos tcnicos e manuteno preventiva e corretiva das
centrais de GLP.
A Liquigs empreende esforos contnuos para expandir sua participao nesse segmento, por
meio de aes inovadoras e solues personalizadas demandadas pelos clientes de GLP a
granel. Um exemplo de seu pioneirismo que merece destaque o Servio de Medio
Individualizada em condomnios residenciais e comerciais. Por meio desse procedimento, a
medio do consumo de GLP realizada mensalmente de forma individual com a emisso do
demonstrativo do consumo com o cdigo de barras para pagamento no ato da leitura, um
diferencial que somente a Liquigs possui. Outro ponto importante o sistema de leitura
oferecido pela Liquigs, totalmente informatizado por meio da utilizao de aparelhos palm top,
os quais armazenam todas as informaes necessrias para a emisso da conta individualizada
ao cliente em tempo real.
Desempenho Comercial
O desempenho comercial da Liquigs em 2012 ficou aqum das expectativas, o qual foi
impactado pelas circunstncias adversas do ambiente setorial no perodo, caracterizado pelo
acirramento da concorrncia.
Em 2012, a Liquigs comercializou um volume total de 1.615.405 toneladas de GLP,
apresentando uma reduo de 0,2% quando comparado com 2011. A participao estimada no
mercado total de GLP em 2012 foi de 22,6%, representando um decrscimo de 0,2 ponto
percentual em relao ao ano anterior, consolidando a segunda colocao no setor.
As vendas da rea de Envasado alcanaram o volume de 1.296.970 toneladas, 0,7% inferior
quantidade comercializada em 2011, reiterando a liderana da Liquigs neste segmento com
24,0% de market share. Na rea de Granel as vendas atingiram 318.435 toneladas,
representando um crescimento de 1,9% frente ao ano anterior, desempenho que mantm a
Companhia na 3 colocao neste segmento de mercado.
Expanso Comercial
A Liquigs, comprometida com a viso de alcanar um posicionamento de liderana no
mercado de GLP e expandir sua cobertura de atendimento, mantm-se continuamente atenta s
oportunidades de formao de novas parcerias de negcios. Ao mesmo tempo, busca estender
suas operaes para vrias regies do Pas, sempre com a finalidade de proporcionar acesso
facilitado ao GLP para os seus clientes, com a segurana e qualidade que sempre caracterizou
os seus produtos.
Para esse fim, a rea de negcio de Envasado da Companhia continua a desenvolver suas
atividades com a meta de estar presente em 100% dos municpios de sua rea de atuao e
empreende contnuos esforos para atingir esse objetivo. Em 2012, a Liquigs investiu na
aquisio de novos botijes, em linha com a estratgia de expanso de vendas e de market
share, alm de projetos inovadores em embalagens mais leves, que j esto sendo utilizados
para teste de mercado nas regies metropolitanas de So Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
A rea Granel vem conquistando
um
espao
crescente
no
mercado, por meio da expanso
de seu portflio de produtos e
servios.
Um
destaque
importante o fornecimento do
Flexgas e o Purogas, que
encontra-se em plena expanso.
Em julho de 2012, ocorreu a
primeira queima de Flexgas na
planta da Alumar, Consrcio de
Alumnio
do
Maranho,
inaugurando a maior instalao
de GLP do Brasil. O primeiro
teste foi um sucesso e agora o
empreendimento inicia a fase de
converso gradual dos fornos
onde o Flexgas ser utilizado. Como resultado dessa operao, a Liquigs elevar sua
participao no mercado de granel do Nordeste.
Com relao ao Servio de Medio Individualizada, a Liquigs vem se empenhando para
capturar novos mercados. Esse servio j havia sido lanado no estado de So Paulo em 2011,
e, em 2012, foi estendido para os estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paran. Para
2013 est previsto o incio da prestao de Servio de Medio Individualizada nos estados
de SC, MG, BA, GO, RJ, SE e no DF.

Resultados
Desempenho Econmico-Financeiro
Em 2012, a Liquigs registrou Receita Operacional Lquida de R$ 2.767,6 milhes,
representando uma reduo de 0,3% em comparao ao exerccio anterior, refletindo o
decrscimo de 0,2% das vendas fsicas.

ab

SEXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

balano 3

RELATRIO DA ADMINISTRAO 2012

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) registrou um acrscimo de 0,2%, de R$ 1.957,2 milhes
em 2011 para R$ 1.960,6 milhes em 2012, conduzindo a uma reduo de 1,4% no Lucro Bruto
- de R$ 818,5 milhes em 2011 para R$ 807,0 milhes em 2012 - e, consequentemente, a um
declnio de 0,3 ponto percentual na margem bruta - de 29,5% em 2011 para 29,2% em 2012.
As Despesas Operacionais somaram R$ 729,4 milhes, equivalente a um acrscimo de 3,2%
sobre as despesas registradas em 2011 (R$ 706,7 milhes), resultando em um EBIT de R$ 81,8
milhes (R$ 115,1 milhes em 2011), com margem de 3,0% (4,1% em 2011). Embora tenha
ocorrido um acrscimo das despesas, o aumento ficou abaixo do ndice de inflao medido pelo
IPCA de 5,8% para o ano de 2012 em funo das medidas tomadas pela Administrao ao
longo do ano visando otimizao de custos e conteno de despesas.
O EBITDA totalizou R$ 126,0 milhes em 2012 (R$ 154,7 milhes em 2011), com margem
de 4,5%, equivalente a um decrscimo de 1,1 ponto percentual em relao margem de 5,6%
do ano anterior.
O Lucro Lquido obtido em 2012 foi de R$ 44,9 milhes, equivalente a uma queda de 57,4% em
comparao ao resultado de R$ 105,6 milhes em 2011. Essa queda foi motivada pela alta
competitividade do setor, que pressionou as margens de comercializao praticadas, bem como
o crescimento do mercado global abaixo das estimativas.
Endividamento
Em 31 de dezembro de 2012, a dvida onerosa bruta da Liquigs totalizou R$ 88,5 milhes
(10,4% do Patrimnio Lquido), representando um acrscimo de 5,4% em relao aos R$ 84,0
milhes do exerccio anterior. O endividamento se concentra preponderantemente no longo
prazo (72,3% do total).
A Companhia contratou em 2011 uma linha de crdito junto ao BNDES no montante total de
R$ 130 milhes, para ampliao e modernizao de centros operativos, construo de uma
estao Purogas e uma central de abastecimento Flexgas. A contratao envolveu a utilizao
de nove subcrditos, com uma taxa de juros que variam de 1,48% a 2,88% + TJLP a.a. Em 2012,
a Liquigs realizou a captao de R$ 19,4 milhes, com vencimento em julho/2017.
A dvida lquida (deduzindo-se o montante em Caixa e equivalentes de Caixa) resultou
em R$ 73,6 milhes. O endividamento oneroso reduzido, conjugado aos ndices de liquidez,
demonstra a capacidade da empresa em honrar seus compromissos.
Investimentos
Em 2012, os investimentos
realizados no ano totalizaram
R$ 184,9 milhes, montante
27,3% superior aos R$ 145,2
milhes investidos em 2011.
As
reas
comerciais
de
Envasado e Granel receberam o
maior volume de recursos
(R$ 144,2 milhes).

Investimentos

184,9

(R$ milhes)

173,3
0,6
6,8

145,2
4,5

48,9

1,0

8,5

1,2

31,2

50,6

A rea de Operaes e Logstica

recebeu um investimento de
R$ 31,2 milhes, grande parte
investido na modernizao e
adequao das dependncias.

144,2

117,1

88,9

Foram investidos R$ 8,5 milhes

2010
2011
2012
na rea de TI para a implantao
TI
dos novos projetos como,
por exemplo, a atualizao
tecnolgica da infraestrutura de TI, sinergias com a BR e a Petrobras, dentre outros.
Na rea de SMS, o investimento de R$ 2,0 milhes foi destinado, principalmente, modernizao
dos sistemas de emergncia e segurana das instalaes operacionais, realizao de obras de
adequao dos sistemas de tratamento de esgotos sanitrios, alm dos sistemas de recuperao
de GLP aos processos de carregamento e descarregamento de veculos de transporte granel.
Demonstrativo do Valor Adicionado
DVA - em milhares de reais

2012

2011

Receitas

3.237.039

3.272.496

Insumos adquiridos de:

Terceiros
Sistema Petrobras
Total de Insumos

(345.400)

(394.597)

(2.261.703)

(2.251.344)

(2.607.103)

(2.645.941)

629.936

Valor adicionado bruto

626.555

(63.000)

Retenes
Valor adiconado lquido produzido
pela Companhia

(57.739)

566.936

Valor adicionado recebido

em transferncia

Valor Adicionado a Distribuir

568.816

21.541

58.588

588.477

627.404

Distribuio do valor adicionado

Funcionrios

298.274

273.331

9,1

Governo

190.366

203.895

(6,6)

Terceiros

54.890

44.602

23,1

Acionistas

21.102

72.874

(71,0)

Lucros retidos

23.845

32.702

(27,1)

588.477

627.404

(6,2)

Valor adicionado distribudo

As informaes completas da DVA so partes integrantes das informaes Complementares s Demonstraes Contbeis.
Em 2012, as operaes e negcios da Liquigs geraram R$ 588,5 milhes de riqueza agregada
sociedade, valor 6,2% inferior ao de 2011 (R$ 627,4 milhes). A reduo do valor adicionado
justificada pela forte concorrncia no setor e pelo aumento dos custos de produo e de
distribuio, que impactaram o resultado obtido na comercializao de GLP. A posio demonstra
um ndice de agregao de valor de 21,3% sobre a receita operacional lquida de 2012 ante
22,6% sobre a receita de 2011. Ou seja, de cada R$ 1,00 de resultado obtido com suas
operaes, R$ 0,213 foi distribudo entre o Governo (tributos), Funcionrios (remunerao direta
e benefcios), Acionistas (dividendos), Terceiros (instituies financeiras e fornecedores) e
Lucros Retidos (reservas de lucros).
A distribuio do valor adicionado comparada entre perodos encontra-se a seguir:

2011 - R$ 627.404 mil

2012 - R$ 588.477 mil

9,3%
3,6%

4,1%

7,1%

32,3%

5,2%
32,5%

11,6%

43,6%

50,7%
Governo
Acionistas

Funcionrios

Terceiros

Lucros Retidos

As alteraes mais significativas entre os anos de 2011 e 2012 foram as distribuies

aos funcionrios e aos acionistas. Destacamos a distribuio de R$ 298,3 milhes, equivalente
a 50,7% do valor adicionado, a ttulo de remunerao direta e benefcios aos empregados
e administradores. Coube aos cofres pblicos a quantia de R$ 190,4 milhes, 32,3% da riqueza
criada pela Companhia, na forma de Tributos, assim distribudos: (i) Federais: R$ 63,3 milhes;
(ii) Estaduais: R$ 124,1 milhes; e (iii) Municipais: R$ 3,0 milhes. Os Lucros Retidos
so destinados constituio de reservas para assegurar a integridade do Capital Social
(R$ 2,2 milhes), custear programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnolgico,
de incentivos fiscais e para fazer frente aos investimentos previstos no Plano de Negcios
e Gesto (R$ 21,1 milhes).

Perspectivas
O cenrio econmico para 2013 pressupe expectativas moderadamente positivas. Em ambiente
de melhora gradual do quadro externo, os estmulos devero surtir efeito e fazer com que a
economia brasileira apresente retomada de crescimento. Importante notar que o IPCA recuou
de 6,5% em 2011 para 5,8% em 2012, embora ainda tenha se situado distante do centro da meta
(4,5%).
A meta da Liquigs para os prximos anos continuar inovando na distribuio e comercializao
de GLP, alcanando a liderana de mercado e ampliando o papel da Companhia na disseminao
da imagem do Sistema Petrobras.
A Companhia prev um crescimento em torno de 2,3% para o mercado de GLP em 2013.
O Plano de Negcios e Gesto 2012-2016 da Liquigs, no entanto, desafiador, na medida em
que prev um crescimento superior ao mercado para os prximos quatro anos, o que deve levar
a Companhia a alcanar a liderana do mercado nacional em 2016.
Para 2013, as possibilidades de expanso do uso do GLP so inmeras. Mesmo no segmento
residencial, onde o GLP tem presena em 95% dos domiclios nacionais, o combustvel pode
expandir seu uso. Nos prdios comerciais o GLP uma opo limpa, eficiente e de baixo custo.
Para buscar o cumprimento das estratgias e metas definidas no Planejamento Estratgico
Liquigs 2020, a Companhia programa investir um montante de R$ 720 milhes no perodo
de 2012-2016.

Plano de Investimentos 2012 - 2016

(R$ milhes)

ENVASADO

Sustentabilidade Corporativa
Para a Liquigs, a Sustentabilidade Corporativa um conceito de gesto presente em todas as
suas atividades dirias, seja no modo com o qual se relaciona com os seus grupos de interesses,
como na concepo de produtos e execuo de suas operaes. As aes sustentveis so
coordenadas pela Comisso de Responsabilidade Social e Ambiental (RSA) da Liquigs,
formada por representantes das principais gerncias, que se renem trimestralmente para
analisar e deliberar sobre os projetos de RSA e sobre todos os assuntos relacionados ao tema.
Responsabilidade Social
Em linha com as diretrizes e valores do Sistema Petrobras, a Companhia mantm dedicao
contnua Responsabilidade Social. Dessa forma, suas aes visam ao fortalecimento do
relacionamento com a comunidade no entorno de suas operaes, contribuindo para a melhoria
educacional tanto de seus funcionrios como da comunidade em geral. Para a Liquigs, os
investimentos sociais geram impactos positivos para as suas atividades e permitem uma efetiva
interao entre a Companhia e a sociedade.
Em 2012, a Liquigs foi reconhecida pela Fundao Abrinq - Save the Children como
Empresa Amiga da Criana, em decorrncia dos compromissos assumidos na defesa dos
direitos das crianas e dos adolescentes. A Fundao Abrinq para os direitos das crianas e dos
adolescentes a principal organizao social do gnero no Brasil e, em 2010, firmou parceria
com a Save The Children International, a mais antiga ONG (Organizao No Governamental)
de defesa dos direitos da criana no mundo.
A Liquigs, alm do compromisso com as diretrizes do Estatuto da Criana e do Adolescente
(ECA), desenvolve diversas iniciativas focadas nesse pblico, dentre elas o patrocnio do
Cinema BR em Movimento - Circuito Liquigs, que j levou a Stima Arte para mais de 5 mil
crianas e adolescentes. O projeto consiste na exibio gratuita de filmes em diversas cidades
brasileiras, com o intuito de levar cultura a comunidades carentes que no tm acesso s salas
dos circuitos comerciais. Esse projeto tambm representa uma oportunidade para a Liquigs
conscientizar as crianas sobre o uso seguro do GLP e divulgar a forma correta de manusear o
botijo de gs. Antes das sesses, h uma exibio de vdeo, distribuio de gibis educacionais
e so realizadas diversas atividades, como palestras e jogos, em parceria com os revendedores
da Companhia mais prximos de cada comunidade.
Outra ao da Liquigs dirigida a esse pblico a parceria realizada com a Prefeitura Municipal
de Gramado (RS), que tem levado anualmente mais de 1.500 alunos de escolas pblicas,
gratuitamente, aos diversos espetculos culturais do Natal Luz de Gramado, o maior evento
natalino da Amrica Latina.
Para colocar em prtica os conceitos de responsabilidade social, a Liquigs desenvolveu, em
2012, diversas parcerias:
Junto com o Ministrio da Sade, a Liquigs atuou na divulgao das medidas de combate
dengue por meio da campanha Sempre hora de combater a dengue, divulgando vrias
formas de preveno da epidemia da doena. Foram realizadas ainda diversas aes internas na
sede e nas unidades operacionais como Bate-Papo Dirio, Liquigs Informa e cartazes,
dentre outras iniciativas, para disseminar as orientaes para a conscientizao de consumidores
finais, inclusive com o selo da campanha estampado nas etiquetas dos botijes. Outra ao
conduzida pela Companhia por meio dessa parceria envolveu a realizao de campanhas de
conscientizaes sobre o HIV, entre outras.
Foi firmada parceria entre as revendas Liquigs com o Instituto da Mama (IMAMA), em Porto
Alegre, para a distribuio de materiais impressos, contando com diversas informaes de
preveno sobre o cncer de mama. A meta alcanar mais de 170 mil residncias na capital,
regio metropolitana de Porto Alegre e no litoral gacho. Os panfletos esto sendo entregues
junto com os botijes, bem como em residncias vizinhas s dos consumidores.
Outra ao muito importante foi a participao da Liquigs na ampla campanha que o
Ministrio da Integrao Nacional realizou em 56 municpios localizados em sete estados do
Pas (So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul e Paran). O objetivo foi informar s comunidades que vivem prximas a reas de riscos encostas, rios e crregos - sobre cuidados e aes de preveno que devem ser tomados
durante os perodos de chuvas intensas, a fim de se protegerem de eventuais enchentes e
quedas de barreiras. A Companhia contribuiu na disseminao das informaes, distribuindo aos
seus consumidores residenciais, por meio de sua rede de revendas, o calendrio elaborado pelo
Ministrio da Integrao Nacional, contendo orientaes sobre os procedimentos que devem ser
adotados antes e durante as chuvas, a fim de prevenir catstrofes.
A Liquigs entregou, em dezembro, a instalao granel de gs para atender 160 apartamentos
populares do Projeto de Urbanizao Integrada do Jardim Esmeralda, em So Bernardo do
Campo, no Grande ABC paulista. Essa entrega parte do projeto da Liquigs com a Secretaria
de Habitao da Prefeitura de So Bernardo do Campo que abrange o atendimento total de
540 unidades habitacionais em condomnios residenciais do mesmo gnero, construdos na
cidade no mbito do PAC (Programa de Acelerao do Crescimento), do Governo Federal. Para
fornecer GLP s unidades habitacionais de So Bernardo do Campo, a Liquigs venceu
concorrncia pblica organizada pela Prefeitura local, apresentando o menor preo e tambm a
melhor proposta tcnica para o servio. A Companhia desenvolve projetos em outros municpios,
incluindo atuaes nas regularizaes fundirias do Governo do Estado de So Paulo.
Desde 2011, a Liquigs integra o Programa Voluntariado Petrobras, que incentiva a fora
de trabalho do Sistema Petrobras a exercer a tica solidria e conscincia cidad, dedicando
parte do seu tempo livre e seu talento a atividades voluntrias propostas pelo programa.
A atuao voluntria realizada fora do horrio de trabalho, exceto em aes especficas e com
autorizao prvia dos gestores. A Liquigs organiza e incentiva, de forma corporativa,
pelo menos duas aes voluntrias por ano, uma no primeiro semestre do ano e outra nos
meses de novembro e dezembro, que possam contribuir para a preservao da garantia dos
direitos da criana e do adolescente.
Em 2012, a quinta edio da Campanha Natal Solidrio arrecadou 177 kits de Natal, mais de
430 litros de produtos de limpeza - entre amaciante de roupa, sabo lquido, detergente,
desinfetante, gua sanitria - e 130 kg de sabo em p e em pedra. Tanto o material de limpeza
quanto o escolar foram apontados como necessidades em levantamento realizado nas
instituies anteriormente indicadas pela fora de trabalho da Companhia. Nos quatro anos
anteriores foram arrecadados 8.110 itens, doados a mais de 1.800 crianas de 35 instituies
beneficentes instaladas em So Paulo e no entorno das demais unidades da Companhia.
Sade, Meio Ambiente e Segurana
Priorizando a proteo da vida em todas as suas formas, os programas de Sade, Meio Ambiente
e Segurana da Liquigs so realizados de modo integrado, conforme a poltica que define
os princpios e orienta os procedimentos a serem observados em todas as etapas de suas
atividades, em consonncia com as diretrizes estabelecidas pela Petrobras. Nesse contexto,
a poltica est alicerada na cultura de preveno e de controle de riscos e contempla todas
as exigncias estabelecidas nas licenas ambientais: o tratamento de efluentes lquidos
e emisses, o adequado armazenamento e manuseio de seus produtos, bem como a reduo
da gerao de resduos.
Sade
Uma das prioridades da gesto da Liquigs proporcionar e manter um ambiente de trabalho
saudvel, de modo a prevenir doenas ou prejuzo sade de seus funcionrios.
Em 2012, a Liquigs participou da Campanha de Sade do Sistema Petrobras, cuja maior
preocupao o bem-estar fsico, mental e social da fora de trabalho. Durante uma semana
foram abordados temas relacionados atividade fsica, alimentao saudvel, sade ocupacional
e preveno de riscos no ambiente de trabalho.
Na rea da sade ocupacional, foi dada continuidade Ginstica Laboral e ao Programa
Preventivo Sade incorporado ao Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional
(PCMSO). Em 2012, foi realizado o segundo ciclo do exame peridico, com a incluso de
exames complementares preventivos (aqueles no relacionados aos riscos identificados no
ambiente de trabalho por meio do Programa de Preveno dos Riscos Ambientais).
Os resultados permitiram elaborar o perfil de sade (ou epidemiolgico) dos funcionrios,
possibilitando a realizao de uma anlise comparativa com os resultados obtidos em 2011.
Com base nessas informaes, ser elaborado o plano de ao na rea de sade para os
prximos anos, visando melhoria da qualidade de vida dos funcionrios.
Dentre as iniciativas voltadas sade dos empregados conduzidas pela Companhia em 2012,
tambm merecem destaque: (1) a Campanha de Vacinao contra a Gripe, com o objetivo de
promover a imunizao dos empregados, abrangendo todas as unidades, sem custo para os
funcionrios; (2) a Campanha de Hidratao, que teve como objetivo conscientizar os
empregados sobre a importncia de manter o corpo hidratado e prevenir a desidratao, alm de
divulgar orientaes importantes relacionadas ingesto de lquidos e alimentos que auxiliam
na manuteno da hidratao.
Meio Ambiente
A busca pelo desenvolvimento e adoo de aes sustentveis relacionadas ao meio ambiente
constitui-se em um dos principais focos da Companhia. As operaes da Liquigs no
consomem quantidades significativas de recursos naturais. No obstante, a Companhia busca
minimizar o impacto ambiental por meio de aes como a Gesto de Recursos Slidos, de
Recursos Lquidos e de Efluentes, tendo sido reconhecida pela execuo de projetos como o
Programa Efluente Zero, que objetiva a eliminao do descarte no meio ambiente dos efluentes
de origem industrial provenientes das unidades operacionais da Liquigs, reciclando a gua
para reuso nos processos internos.
Em novembro, a Liquigs promoveu um treinamento no Centro Operativo de Araucria, com o
objetivo de ampliar os conceitos sobre o tratamento de efluentes industriais durante o processo
de engarrafamento. Foram abordadas tcnicas de Tratamento de Efluentes Industriais,
envolvendo as etapas do processo e anlise das caractersticas fsico-qumicos do efluente para
tratamento. Foram realizados diversos Testes de Bancada, visando aprimorar as rotinas de
tratamento, favorecendo reduo de custos com materiais aplicados, tais como Hipoclorito,
Policloreto de Alumnio e Soda Custica, bem como reduo de horas/homem dos operadores
na execuo dos procedimentos, sem prejudicar o resultado final do tratamento de efluentes
industriais.
Adicionalmente, foram desenvolvidas duas aes de ecoeficincia inovadoras para a Liquigs,
com o objetivo de produzir resultados de melhoria da eficincia operacional (redues de
desperdcios, de consumo de matria-prima e de custos operacionais) e promover a reduo dos
impactos ambientais decorrentes das operaes. A primeira foi o desenvolvimento de uma nova
tinta de repintura de botijes, a qual possui maior teor de slidos e uma quantidade menor de
solventes. Essas caractersticas produzem como resultados maior rendimento da tinta e,
consequentemente, menor consumo, alm da reduo estimada de 43% das emisses de
compostos orgnicos volteis (COV) na atmosfera. Os COVs so compostos precursores na
formao de oznio, atualmente um dos principais poluentes nos grandes centros urbanos.
Outra ao foi o desenvolvimento de um sistema que utiliza nitrognio para minimizar as
emisses de GLP para a atmosfera durante o processo de envase de botijes. Esse sistema foi
instalado no novo carrossel de envase do Centro Operativo de Suape e reduz em at 80% as
emisses de GLP para a atmosfera decorrente desse processo.
Segurana
Prover e manter a Segurana em todas as etapas de suas atividades um dos compromissos
prioritrios da Liquigs. So realizados investimentos contnuos na qualificao das revendas e
no parque de botijes. A Taxa de Frequncia de Acidentados com Afastamento (TFCA) um
importante indicador para a qualidade do ambiente de trabalho na empresa. O Limite Mximo
Admissvel para esse ndice foi reduzido de 1,20 em 2011 para 1,00 em 2012. O indicador
resultou em 0,68 em 2012, dentro da meta esperada por mais um ano consecutivo.

TFCA - Taxa de Frequncia

de Acidentes com Afastamento
1,50

GRANEL

1,20

149 174

5 10 41

341

Ao longo de 2012, foram investidos cerca de R$ 2,0 milhes em SMS, alocados nas seguintes
reas: sistemas de controle ambiental, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais
decorrente das operaes da Companhia; pavimentao das reas de circulao e manobra
de veculos no Centro Operativo de Capuava e no Depsito de Santos; substituio da cabine
de pintura do Centro Operativo de Mataripe; e a elaborao do projeto da nova estao
de tratamento de efluentes sanitrios e reuso do Centro Operativo de Passo Fundo. Foram
destinados recursos tambm para a modernizao e manuteno dos sistemas de emergncia
e segurana das instalaes operacionais.
Alm desses investimentos, a Liquigs direciona recursos e esforos para as aes de
conscientizao sobre os cuidados necessrios quanto ao uso correto e eficiente do GLP.
A preocupao da Liquigs com esse tema comea durante o processo produtivo, com os
cuidados de manuteno do parque de botijes, passando pelo treinamento adequado de
suas equipes e das revendas, pela garantia de cumprimento legislao estabelecida pela
ANP, at a disseminao das informaes ao consumidor final, para que o uso do GLP seja
eficiente e seguro.
A Liquigs uma das patrocinadoras dos seminrios para divulgao de normas tcnicas
relacionadas ao setor realizados pelo Comit Brasileiro de Gases Combustveis da
Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT/CB09). Os seminrios tcnicos divulgam
textos normativos de larga aplicao, para que a utilizao do GLP e do Gs Natural seja mais
segura e eficiente. Os eventos renem profissionais que atuam com armazenagem, transporte e
distribuio desses produtos, bem como aqueles que lidam com aprovao, projeto, execuo e
fiscalizao de instalaes para gases combustveis, alm de preveno e combate a sinistros.
Por meio do Programa Gs Legal, lanado pela Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e
Biocombustveis (ANP), a Liquigs vem atuando no sentido de combater o comrcio irregular de
gs de botijo (GLP), que coloca em risco a segurana do consumidor.
O Programa, coordenado pela ANP e gerido pelo Comit Nacional para Erradicao do Comrcio
Irregular de GLP, prioriza as campanhas de esclarecimento que incentivam a regularizao do
comrcio de gs de botijo (GLP) por parte de pequenos comerciantes, alm de intensificar o
combate clandestinidade, tornando mais difcil a tarefa dos que insistem em burlar a legislao.
Em 2012, o Programa Gs Legal intensificou a fiscalizao no comrcio irregular e deu
continuidade a um trabalho estatstico que revelou um grande aumento de revendedores de GLP
cadastrados na ANP, principalmente das classes I e II. Diante disso, ficou evidenciado que o
Programa Gs Legal fomentou o crescimento de revendedores regulares cadastrados na ANP,
bem como o atendimento dos requisitos de segurana necessrios atividade de revenda. Outra
importante iniciativa foi o Programa Gs Legal na Escola que visa conscientizar as crianas,
estimulando os pais a tambm adquirirem o produto no comrcio legal e a denunciarem
as revendas irregulares.
Por fim, outra ao que merece destaque o Projeto Chama Segura, em parceria com o Corpo
de Bombeiros. O projeto envolve a divulgao de informaes sobre o correto manuseio
do GLP, por meio da distribuio gratuita de kits de instalao para os botijes em diversas reas
carentes. O principal objetivo consiste em reduzir o risco de acidentes domsticos ocorridos em
razo da utilizao inadequada de botijes ou da inobservncia, por parte da comunidade,
de cuidados essenciais com os equipamentos de instalao. Atualmente, o projeto est
implantado em So Paulo, com expanso prevista para outras praas.

Reconhecimentos e Premiaes
A gesto da Liquigs, baseada nos padres de excelncia do Sistema Petrobras e que se
caracteriza pela responsabilidade com todos os seus compromissos, pela postura tica e
transparente na conduo dos negcios, pelo contnuo monitoramento da qualidade de seus
produtos e servios e pela gesto sustentvel dos negcios tem conquistado a cada ano
importantes reconhecimentos e premiaes. Dentre os reconhecimentos e premiaes
conquistados em 2012 merecem destaque:
Certificao ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001: Em julho de 2012, a excelncia dos
sistemas de qualidade, meio ambiente e segurana do CO de Capuava foi confirmada. Em 2009,
a unidade obteve a primeira certificao tripla nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS
18001, e, recentemente, foi recertificada. Auditores da consultoria ABS Quality Evaluations
fizeram uma anlise completa dos processos do CO. Resultado: um relatrio sem qualquer no
conformidade. Capuava foi um piloto para os demais COs da Liquigs. A partir de 2013, a
Companhia planeja implementar um processo para estender a gesto integrada a nvel nacional.
Alm da recertificao, o grande desafio era que a Liquigs obtivesse a aprovao com louvor,
o que aconteceu.
Prmio Abrasca: A Liquigs conquistou a segunda colocao no 14 Prmio Abrasca de
Melhor Relatrio Anual na categoria de Companhias Fechadas, com receita lquida igual ou
acima de R$ 1 bilho. Institudo em 1999, o prmio colabora com o aprimoramento da elaborao
de relatrios anuais e com a melhoria da transparncia nos dados apresentados. Considera
critrios de clareza, contedo das informaes, carter educativo do documento, apresentao
de informaes no obrigatrias e impresso geral do documento.
Empresas que Mais Respeitam o Consumidor: A Liquigs foi considerada a Empresa que
mais Respeita o Consumidor entre todas as distribuidoras de gs de cozinha, segundo pesquisa
exclusiva da Shopper Experience para a revista Consumidor Moderno. A pesquisa referncia
nacional em termos de relacionamento entre empresas e consumidores, pois mensura a real
experincia do cliente com a empresa, e no apenas a percepo sobre a marca.
Melhores da Dinheiro - 2012: A Liquigs foi classificada em 3 lugar no segmento Combustveis,
leo e Gs no ranking das Melhores da Dinheiro 2012, edio especial da revista Isto Dinheiro,
que rene as mil maiores empresas do Pas. O ranking listou as melhores empresas do Brasil em
29 segmentos e avaliou as participantes tambm por critrios de gesto nas reas de
sustentabilidade financeira, recursos humanos, inovao e qualidade, responsabilidade social e
ambiental e governana corporativa.
Prmio Mrio Covas: A Campanha Chama Segura, ao patrocinada pela Liquigs realizada
em parceria com o Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo e com a ONG
Instituto Mensageiros, foi contemplada no 8 Prmio Mrio Covas na categoria Inovao em
Gesto Estadual. Os critrios avaliados foram inovao, replicabilidade, relevncia, eficincia do
uso dos recursos pblicos e efetividade de resultados. O Mrio Covas um prmio do Governo
do Estado de So Paulo, realizado por meio da Secretaria de Gesto Pblica e da Fundap
(Fundao de Desenvolvimento Administrativo), que reconhece as boas prticas de gesto
pblica, a qualidade dos servios pblicos e o bem-estar do cidado.
Prmio Petrobras SMES: A Campanha Chama Segura, ao patrocinada pela Liquigs, que
tem como parceiros e organizadores o Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So
Paulo e a ONG Instituto Mensageiros, conquistou a segunda colocao no Prmio Petrobras
SMES - IV Edio, categoria Segurana. O prmio tem como misso estimular a fora de
trabalho do Sistema Petrobras a propor solues inovadoras e eficazes em cinco categorias:
Segurana, Meio Ambiente, Eficincia Energtica, Sade e Gesto em SMES.
Prmio Destaque do Ano da Revista Panificao Brasileira: A Liquigs recebeu o prmio
Maiores e Melhores da Panificao Brasileira como reconhecimento das principais empresas,
profissionais, instituies e personalidades que atuam no setor. Foram premiadas as empresas
que mais se destacaram no fornecimento de produtos e servios em 2012, bem como diferenciais
no atendimento, na qualidade, na inovao e nas solues para os clientes.
6 Prmio Tch de Qualidade: O prmio uma homenagem s empresas que se destacaram
na adoo de metodologias de gerenciamento conforme os sistemas de gesto do Programa
Gacho da Qualidade e Produtividade (PGQP). O trofu foi entregue pela Associao Comercial,
Industrial, de Servios e Agronegcios de Passo Fundo (ACISA) e pelo Comit Regional de
Produo. O Comit da Qualidade e o PGQP promovem a disseminao do uso de ferramentas
e de conceitos da qualidade total no estado do Rio Grande do Sul.
Prmio Qualidade RS do PGQP: Pela segunda vez consecutiva, a Liquigs conquista o Trofu
Bronze do Prmio Qualidade RS do PGQP (Programa Gacho de Qualidade e Produtividade).
As atividades comerciais, administrativas e operacionais da Liquigs na regio de Passo Fundo,
tendo como polo o Centro Operativo, receberam a premiao. O PGQP um dos mais
importantes prmios no segmento da qualidade, reconhecido nacional e internacionalmente, e
avalia a capacidade de mobilizao e disseminao de boas prticas de gesto das empresas
participantes.
Prmio Top Consumidor: O prmio, concedido pelo quinto ano consecutivo Liquigs pelo
Instituto Nacional de Educao do Consumidor e do Cidado (INEC), durante cerimnia em
Porto Alegre (RS), reconhece as prticas de excelncia adotadas pelas empresas no
relacionamento com o consumidor.

Servios de Auditoria Independente

0,99

0,54

0,68

A partir do exerccio de 2012, as Demonstraes Contbeis da Liquigs passaram a ser

auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC). Em atendimento
Instruo CVM n 381/03, a Liquigs informa que, em 2012, essa empresa de auditoria no
prestou servios no relacionados auditoria externa, cujos honorrios fossem superiores a 5%
do total desembolsado por esse servio. Em 2011, as Demonstraes Contbeis foram auditadas
pela KPMG Auditores Independentes.

2010

2011

2012

Declarao da Diretoria

TECNOLOGIA
DA INFORMAO

OUTROS

Ainda nesse sentido, a Companhia promoveu o 4 Encontro Nacional de Tcnicos

de Segurana do Trabalho, com o objetivo de manter o alinhamento dos aspectos de gesto
de SMS das unidades operacionais, alm de uniformizar as prticas e as informaes
relacionadas ao assunto.

1,00

OPERAES
E LOGSTICA

SMS

Alm do TFCA, a Liquigs adotou um novo indicador, a Taxa de Ocorrncias Registrveis

(TOR). O TOR o indicador estratgico adotado pela Petrobras e todas as suas subsidirias,
para mensurao de todas as ocorrncias de acidentes de trabalho. Em 2012, o indicador
resultou em 9,82, inferior ao Limite de Alerta de 12,0 estabelecido para o ano.

TFCA
Limite Mximo Admissvel (LMA) da Liquigs

A Diretoria Executiva declara que revisou, discutiu e concordou com a opinio expressa no
parecer dos Auditores Independentes, emitido em 31 de janeiro de 2013, e com as
Demonstraes Contbeis relativas ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2012.

4 balanoo

ab

S EXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

Q

DEMONSTRAES CONTBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

DEMONSTRAO DE RESULTADO
Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais, exceto o resultado por ao)

BALANO PATRIMONIAL
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
Nota

Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber, lquidas
Estoques
Impostos e contribuies
Despesas antecipadas
Outros ativos

2012

4
5
6
15.1

No circulante
Realizvel a longo prazo
Contas a receber, lquidas
Caues e depsitos judiciais
Impostos e contribuies
Impostos e contribuies diferidos
Outros ativos

82.134
151.699
31.401
53.170
3.672
14.477
336.553

6.173
32.579
1.504
39.746
659
80.661
16.446

Investimentos

10

3.260
39.485
541
149.523
567
193.376
16.302

Imobilizado

11

734.179

625.373

Intangvel

12

52.440
996.297

9.397
731.877

1.239.723

1.068.430

5
8
15.1
15.3.1

Nota

Passivo
Circulante
Fornecedores
Emprstimos e financiamentos
Impostos, encargos e contribuies
Dividendos a pagar
Salrios, frias e encargos
Adiantamentos de clientes
Proviso para plano de assistncia mdica
Outras contas e despesas a pagar

2011

14.921
126.067
27.269
61.998
4.773
8.398
243.426

13
14
15.2
18.4
16.2

No circulante
Emprstimos e financiamentos
Coligadas - nacionais
Proviso para plano de assistncia mdica
Impostos e contribuies diferidos
Proviso para contingncias
Outras contas e despesas a pagar

14
7.2
16.2
15.3.2
22
10.5

Patrimnio lquido
Capital social realizado
Reserva de capital
Reserva de reavaliao
Reservas de lucros
Dividendo adicional proposto

18

2012

2011

Nota
19

89.722
24.523
14.627
10.604
40.509
2.816
6.997
4.199
193.997

87.223
13.834
13.187
24.906
33.922
2.743
6.997
1.622
184.434

Receita de vendas
Custo dos produtos e servios vendidos
Lucro bruto
Receitas (despesas) operacionais
Vendas
Gerais e administrativas
Tributrias
Proviso para plano de assistncia mdica
Outras receitas e despesas operacionais, lquidas

64.016
826
60.791
58.161
13.258
788
197.840

70.198
826
55.590
46.874
12.188
1.889
187.565

Resultado de participaes em investimentos

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras
Financeiras:
Despesas
Receitas
Variaes monetrias e cambiais, lquidas

10.3

438.142
1.104
130
209.087
47.968
696.431
1.068.430

Participao nos lucros e resultados - funcionrios

Lucro antes da contribuio social
e do imposto de renda
Contribuio social
Imposto de renda

17

581.432
165.080
118
90.758
10.498
847.886
1.239.723

20
16.3
21

22

2011
2.775.670
(1.957.162)
818.508

(587.361)
(143.109)
(6.748)
(8.378)
16.180
(729.416)
4.183
81.774

(561.802)
(138.518)
(6.941)
(7.642)
8.146
(706.757)
3.404
115.155

(4.219)
11.641
(3.391)
4.031
(18.720)

(2.903)
40.899
7.055
45.051
(18.219)

67.085
(5.994)
(16.144)
(22.138)
44.947
5,52

141.987
(10.755)
(25.656)
(36.411)
105.576
12,96

15.4

Lucro lquido do exerccio

Resultado por ao (bsico) - R$

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

2012
2.767.620
(1.960.613)
807.007

18

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO

Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
Capital social
Nota

Em 1 de janeiro de 2011
Realizao da Reserva de Reavaliao em Coligadas
Lucro lquido do exerccio
Distribuio de dividendos conforme AGO 25.03.2011 (41,26% do Lucro aps reservas)
Destinaes:
Apropriaes em reservas
Dividendos estatutrios (25% Lucro Lquido aps Reserva Legal e Estatutria)
Dividendos adicionais propostos (48,04% do Lucro Lquido aps Reserva Legal e Estatutria)
Em 31 de dezembro de 2011
Aumento de Capital Social conforme AGO 14.03.2012
Realizao da Reserva de Reavaliao em Coligadas
Lucro lquido do exerccio
Distribuio de dividendos conforme AGO 14.03.2012 (48,04% do Lucro aps reservas)
Reserva Especial por conta do gio incorporado da Petrobras
Distribuidora S/A, protocolo de justificao de 26.11.2012
Proviso para reconhecimento do efeito fiscal do gio incorporado
da Petrobras Distribuidora S/A, protocolo de justificao de 26.11.2012
Destinaes:
Apropriaes em reservas
Dividendo mnimo obrigatrio
Dividendo adicional proposto
Em 31 de dezembro de 2012

Reserva de capital
Reserva
Especial
de gio

Capital subscrito
e integralizado
438.142

Reserva de
investimentos
1.104

438.142
143.290

18.1.1

18.4
18.4
18.4
18

1.104
(1.104)

Reserva de
reavaliao
143
(13)

Legal
34.186

130

(12)

5.279

39.465

Reservas de lucros
Pesquisa
Desenvto.
Incentivos
Tecnol.
fiscais
3.324

528

3.852
(3.324)

145

145

Reteno
de lucros
138.862

Dividendos
adicionais
propostos
52.204

(52.204)

26.763

165.625
(138.862)

Lucros
(prejuzo)
acumulados

13
105.576

47.968
47.968

(47.968)

Total do
patrimnio
lquido
667.965

105.576
(52.204)

(32.715)
(24.906)
(47.968)

12
44.947

(24.906)

696.431

44.947
(47.968)

278.176

278.176

(113.096)

(113.096)

581.432

165.080

118

2.247

41.712

224

752

284

429

21.102

47.865

10.498
10.498

(10.604)

847.886

(23.857)
(10.604)
(10.498)

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA

Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)

INFORMAES COMPLEMENTARES S DEMONSTRAES CONTBEIS - DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADO

Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
2012

2012

2011

2011

Vendas de produtos e servios e outras receitas

e despesas

3.217.281

Proviso para crditos de liquidao duvidosa - constituio

(2.347)

(1.732)

22.105

53.859

3.237.039

3.272.801

Receitas relativas construo de ativos para uso

Pessoal e Administradores

3.220.674

Remunerao Direta
Salrios
Participaes dos empregados nos lucros

195.511

176.268

18.720

18.219

60.785

56.573

Insumos adquiridos de:

Benefcios

Terceiros
Materiais consumidos

(40.463)

(67.459)

(77)

(4.583)

(285.799)

(307.011)

(19.061)

(15.544)

(141)

(163)

(1.960.536)

(1.952.579)

Custo das mercadorias para revenda

Energia, servios de terceiros e outros
Crditos fiscais sobre insumos adquiridos de terceiros

Vantagens
Plano de assistncia mdica
FGTS

Sistema Petrobras

8.378

7.642

14.880

14.629

298.274

273.331

Tributos

Materiais consumidos
Custo das mercadorias para revenda
Energia, servios de terceiros e outros

(6.705)

(7.151)

(294.321)

(291.756)

(2.607.103)

(2.646.246)

Crditos fiscais sobre insumos adquiridos

Total de insumos

629.936

Valor adicionado bruto

(57.739)

566.936

568.816

4.183

3.404

17.182

55.014

Receitas financeiras - incluem variaes monetrias e cambiais

176

170

21.541

58.588

588.477

627.404

Aluguis
Valor Adicionado a Distribuir

125.805

2.961

4.017

190.366

203.895

Juros, variaes monetrias e cambiais

13.151

9.964

Despesas de aluguis

41.222

34.287

Juros capitalizados s/construo de ativos prprios

Valor adicionado recebido em transferncia

Resultado de participaes em investimentos

74.073

124.141

Instituies financeiras e fornecedores

626.555

(63.000)

Depreciao e amortizao

63.264

Estaduais
Municipais

Retenes
Valor adicionado lquido produzido pela Companhia

Federais

517

351

54.890

44.602

Dividendos

21.102

72.874

Lucros retidos

23.845

32.702

44.947

105.576

588.477

627.404

2011

44.947

105.576

(4.183)
63.000
28.350
3.842
8.329
7.589

(3.404)
57.739
9.758
4.295
25.657
4.456

1.833
4.132
(8.026)
(3.828)
1.439
5.201
9.207

(33.894)
1.674
(36.126)
14.534
(2.112)
4.865
(41.848)

(268)
5.557
167.121

(76.716)

19.410
(22.492)
(79.798)
(67.213)
82.134
14.921
(67.213)

(69.130)
(128)
63.500
(11.688)
(17.446)
(59.551)
141.685
82.134
(59.551)

8.668
19.146
976
28.790

4.773
14.643
2.304
21.720

Transaes de investimentos e financiamentos que no envolvem caixa

Aquisio de imobilizado a prazo

17.868
17.868
As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

357
2.384
113.911

(182.724) (180.289)
(1.444)
(1.080)
26.981
25.353
2.651

(154.536) (156.016)

Informaes adicionais aos fluxos de caixa:

Valores pagos e recebidos durante o exerccio
Juros pagos sobre emprstimos BNDES
Imposto de renda e contribuio social
Imposto de renda retido na fonte de terceiros

Acionistas

Valor adicionado distribudo

2012

Atividade operacional
Lucro lquido do exerccio
Ajustes:
Resultado de participaes em investimentos
Depreciao e amortizao
Valor residual de bens baixados de natureza permanente
Variaes monetrias, cambiais e encargos financeiros
Imposto de renda e contribuio social diferidos, lquidos
Encargos financeiros sobre emprstimos BNDES
Aumento/Reduo de ativos e passivos
Reduo/(aumento) das contas a receber
Reduo de estoques
Aumento de outros ativos
Reduo/(aumento) de fornecedores
Reduo/(aumento) de impostos, taxas e contribuies
Aumento do plano de assistncia mdica
Reduo/(aumento) de outros passivos
Operaes de curto prazo com empresas coligadas:
Aumento/(reduo) das contas a receber
Aumento das contas a pagar
Recursos lquidos provenientes da atividade operacional
Atividade de investimento
Aquisio de imobilizado/intangvel e outros investimentos
Incentivos fiscais recebidos para aquisio de imobilizado
Venda de imobilizado/intangvel e outros investimentos
Dividendos recebidos
Recursos lquidos utilizados na atividade de investimento
Atividade de financiamento
Dividendos pagos a acionistas
Pagamentos de arrendamento mercantil financeiro
Emprstimos BNDES
Pagamento de emprstimos BNDES
Recursos lquidos utilizados na atividade de financiamento
Variao lquida de caixa e equivalentes de caixa no exerccio
Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exerccio

Distribuio do valor adicionado

Receitas

17.098
17.098

INFORMAES COMPLEMENTARES S DEMONSTRAES CONTBEIS

BALANO SOCIAL
Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
1 - Base de Clculo

2012

2011

Receita lquida (RL)

2.767.620

Resultado operacional (RO)

Folha de pagamento bruta (FPB)
2 - Indicadores Sociais Internos

Valor
(mil)

% sobre
FPB

2.775.670

67.085

141.987

298.274

273.331

% sobre
RL

Valor
(mil)

% sobre
FPB

% sobre
RL

Alimentao

29.871

10,01%

1,08%

28.172

10,31%

1,01%

Encargos sociais compulsrios

62.550

20,97%

2,26%

58.167

21,28%

2,10%

4.574

1,53%

0,17%

3.854

1,41%

0,14%

Previdncia privada
Sade
Segurana e sade no trabalho
Educao
Capacitao e desenvolvimento profissional
Participao nos lucros ou resultados
Outros
Total - Indicadores sociais internos
3 - Indicadores Sociais Externos

25.707

8,62%

0,93%

22.198

8,12%

0,80%

1.119

0,38%

0,04%

1.977

0,72%

0,07%

0,00%

0,00%

285

0,10%

0,01%

1.310

0,44%

0,05%

1.293

0,47%

0,05%

18.720

6,28%

0,68%

18.219

6,67%

0,66%

8.650

2,90%

0,30%

8.394

3,08%

0,30%

152.501

51,13%

5,51%

142.559

52,16%

5,14%

(I)

Valor (mil)
Educao para qualificao profissional
Cultura

% sobre

% sobre

RO

RL

Valor (mil)

% sobre

% sobre

RO

RL

41

0,06%

0,00%

37

0,03%

0,00%

515

0,77%

0,02%

698

0,49%

0,03%

0,00%

0,00%

200

0,14%

0,01%

61

0,09%

0,00%

95

0,07%

0,00%

Outros: (Campanhas Pblicas, Seminrios e Congressos)

168

0,25%

0,01%

0,00%

0,00%

Total das contribuies para a sociedade

785

1,17%

0,03%

1.030

0,73%

0,04%

Esporte
Garantia dos direitos da criana e do adolescente

Tributos (excludos encargos sociais)

146.799

218,83%

5,30%

163.981

115,49%

5,91%

Total - Indicadores sociais externos

147.584

220,00%

5,33%

165.011

116,22%

5,94%

4 - Indicadores Ambientais
Valor (mil)

% sobre
RO

% sobre
RL

Valor (mil)

% sobre
RO

% sobre
RL

Investimentos relacionados com a produo/

operao da empresa

3.578

5,33%

0,13%

2.031

1,43%

0,07%

Total dos investimentos em meio ambiente

3.578

5,33%

0,13%

2.031

1,43%

0,07%

2012

Metas 2013

Quanto ao estabelecimento de metas anuais

(X) no possui metas

(X) no possui metas

para minimizar resduos, o consumo em geral na

( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 0 a 50%

produo/ operao e aumentar a eficcia na

( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 51 a 75%

utilizao de recursos naturais, a empresa

( ) cumpre de 76 a 100%

( ) cumpre de 76 a 100%

5 - Indicadores do Corpo Funcional (i)

N de empregados (as) ao final do perodo (II)
N de admisses durante o perodo
N de empregados (as) terceirizados (as) (III)
N de estagirios (as)
N de empregados (as) acima de 45 anos
N de mulheres que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
N de negros (as) que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por negros (as)
N de portadores (as) de deficincia ou necessidades especiais

2012

2011

3.281

3.223

280

240

1.455

1.522

1.109

1.033

405

396

20,57%

20,53%

741

662

10,13%

10,26%

48

41

6 - Informaes relevantes quanto ao exerccio da Cidadania Empresarial

2012
Relao entre a maior e a menor
30,2
remunerao na empresa
Nmero total de acidentes de trabalho (IV) (i)
9

Metas 2013
30,2
13

Os projetos sociais e ambientais desenvolvi( X ) direo

dos pela empresa foram definidos por: (i)

( ) direo
e gerncias

( ) todos(as)
empregados(as)

( X ) direo

( ) direo
e gerncias

( ) todos(as)
empregados(as)

Os padres de segurana e salubridade no ( X ) direo

e gerncias
ambiente de trabalho foram definidos por: (i)

( ) todos(as)
empregados(as)

( ) todos(as)
+ Cipa

( X ) direo
e gerncias

( ) todos(as)
empregados(as)

( ) todos(as)
+ Cipa

( X ) incentiva
e segue
a OIT

( ) no se
envolver

( ) seguir
as normas
da OIT

( ) direo

( ) direo
e gerncias

( ) direo

( ) direo
e gerncias

Quanto liberdade sindical, ao direito de negociao coletiva e representao interna

dos (as) trabalhadores (as), a empresa: (i)

( ) no se
envolve

( ) segue
as normas
da OIT

A previdncia privada contempla: (i)

( ) direo

( ) direo
e gerncias

A participao dos lucros ou resultados contempla: (i)

( ) direo

( ) direo
e gerncias

Na seleo dos fornecedores, os mesmos

padres ticos e de responsabilidade social
e ambiental adotados pela empresa: (i)

( ) no so
considerados

( X ) so
sugeridos

( ) so
exigidos

()
no sero
considerados

( X ) sero
sugeridos

Quanto participao de empregados (as) em

programas de trabalho voluntrio, a empresa: (i)

( ) no se
envolve

( ) apia

( X ) organiza
e incentiva

( ) no se
envolver

( ) apoiar

Nmero total de reclamaes e crticas de

consumidores (as): (V) (i)
% de reclamaes e crticas atendidas ou
solucionadas: (i)
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

na empresa
592
na empresa
98%

Distribuio do Valor Adicionado (DVA):

( X ) todos(as)
empregados(as)
( X ) todos(as)
empregados(as)

no Procon
na Justia
3
2
no Procon
na Justia
100%
0%
Em 2012: 588.477
32% governo 51% colaboradores (as)
4% acionistas 9% terceiros 4% retido

na empresa
533
na empresa
100%

( X ) incentivar e
seguir
a OIT
( X ) todos(as)
empregados(as)
( X ) todos(as)
empregados(as)
( ) sero
exigidos
( X ) organizar e
incentivar
na Justia
0
na Justia
100%

no Procon
0
no Procon
100%
Em 2011: 627.404
32% governo 44% colaboradores (as)
12% acionistas 7% terceiros 5% retido

7 - Outras informaes
1) CNPJ: 60.886.413/0001-47 - Setor econmico: Comrcio atacadista de gs liquefeito de petrleo (GLP) - UF da sede da Companhia: So Paulo.
2) Responsvel pelas informaes: Plinio Osvaldo Bressan - Gerente Geral de Controle Financeiro - Telefone (11) 3703-2000 - correio eletrnico: [email protected].
3) Esta empresa no utiliza mo-de-obra infantil ou trabalho degradante e anlogo escravido, no tem envolvimento com prostituio ou explorao infantil ou adolescente
e no est envolvida com corrupo.
4) A principal atividade empresarial da Liquigs a distribuio de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) - gs de cozinha. Um produto caracterizado como uma fonte limpa de
energia, o GLP no agride o meio ambiente em nenhum momento, desde a sua produo at o seu consumo, graas facilidade de armazenamento, transporte e
comercializao, a partir do seu engarrafamento em vasilhames no descartveis (botijes, cilindros e tanques), tambm propicia um ambiente de trabalho saudvel, com
instalaes limpas, pois no h deposio de poluentes ou resduos txicos.
5) As empresas do Sistema Petrobras no admitem nenhuma forma de preconceito, seja ele racial, religioso, poltico, de gnero ou qualquer outra natureza. Os nmeros
refletem a espontnea manifestao individual do empregado, em cumprimento a determinaes legais para elaborao de informaes que constam na RAIS, segundo a
legislao brasileira.
I. O Instituto Brasileiro de Anlises Sociais e Econmicas - Ibase, permite a utilizao de itens que apresentem somente os investimentos focais que a companhia realiza
regularmente. Sendo assim o Balano Social 2012 utiliza como indicadores sociais externos as aes socialmente responsveis incentivadas pela empresa. Educao para
Qualificao Profissional: inclui os investimentos do Programa Jovem Aprendiz. Cultura: constam patrocnios a projetos culturais por meio da Lei Rouanet, citamos o Natal
Luz, maior evento natalino da Amrica Latina, realizado anualmente na cidade de Gramado-RS, Projeto Cinema BR em Movimento, levando o mundo mgico do cinema
ao alcance de todos, sobretudo, as pessoas carentes, 40 Festival Internacional de Folclore - Nova Petrpolis em dana, envolvendo a comunidade e tendo como objetivo a
propagao da cultura popular - Festa de Rua de So Vito Mrtir, como uma autntica manifestao cultural italiana em So Paulo, o evento ajuda a manter as obras sociais
da parquia, inclusive a creche, que abriga 120 crianas pobres de at 4 anos. A Feira Farroupilha que oferece uma intensa programao scio, cvica e cultural, com a
constituio de um Acampamento de culto s tradies gachas, onde ocorrem os festejos, as manifestaes culturais e artsticas. E o Nordeste Gourmet 2012, realizado
em Salvador, evento voltado para a promoo da culinria de alta qualidade, que mistura a gastronomia internacional incorporando ingredientes regionais, atravs de
seminrios, palestras, workshop, aulas e degustaes. Garantia dos Direitos da Criana e do Adolescente, inclui o repasse ao Fundo para a Infncia e a Adolescncia (FIA).
Estas so aes permanentes, planejadas, estratgicas, coordenadas e buscam a elevao da qualidade de vida e a incluso social a mdio e longo prazo. Em sintonia com
os princpios da Governana Corporativa do Sistema Petrobras. Outrossim, a Liquigs apoia tambm diversas iniciativas assistenciais pontuais, tticas e aleatrias em
parceria com seus revendedores, como distribuio de brindes e lanches nos eventos do PROERD - Programa Educacional de Resistncia s Drogas e Violncia,
distribuio de cestas bsicas e brinquedos em aes realizadas em comunidades carentes. Parcerias com Corpo de Bombeiros Estaduais, para promoo de palestras
educativas em escolas e centros comunitrios, divulgando o correto manuseio do gs de cozinha, principalmente, o Projeto Chama Segura onde so fornecidos o Manual
de Segurana para Consumidores de GLP, cartilhas de orientao e distribuio de kits de instalao residencial (mangueiras, reguladores e abraadeiras), retirando de
circulao equipamentos em situao de risco.
II. Do total de 3.281 empregados da Liquigs, no foram considerados no clculo: 1 Presidente, 5 diretores, 9 conselheiros, 3 suplentes, 19 cedidos BR - Petrobras
Distribuidora S.A. e 01 cedido Stratura Asfaltos S.A.
III. Inclui as atividades: servios de manuteno industrial, para apoio direto operao; servios de apoio indireto operao; servios de apoio administrativo; servios
tcnicos de manuteno industrial; servios tcnicos de obras e montagens.
IV. O indicador relacionado ao item a TFCA - Taxa de Freqncia de Acidentados com Afastamento, que indica o nmero de Acidentados (empregados e contratados)
afastados do trabalho por 1 milho de homens-hora de exposio ao risco. Esse indicador padronizado internacionalmente e ter como Limite Mximo Admissvel (LMA)
na Liquigs para 2013 o valor de 1,0 que considerando uma estimativa de 13 milhes de homens-hora de exposio ao risco para o perodo, corresponde a 13 acidentados
com afastamento.
V. As informaes na empresa incluem o quantitativo de reclamaes e crticas recebidas pela OUVIDORIA da Liquigs.
i. No auditado.

ab

balano 5

SEXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES CONTBEIS

Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
1. A Companhia e suas operaes
A Liquigs Distribuidora S.A. (Companhia ou Liquigs) uma sociedade annima de capital
fechado, que tem por objeto, observados os preceitos legais, a manipulao, a estocagem,
o engarrafamento, o transporte, a distribuio e o comrcio de subprodutos da refinaria de
petrleo, especialmente Gs Liquefeito de Petrleo - GLP.
2. Base de apresentao das demonstraes contbeis
2.1 Declarao de conformidade com relao s normas do Comit de Pronunciamentos
Contbeis - CPC
As demonstraes contbeis foram elaboradas com base nas prticas contbeis adotadas no
Brasil, em observncia s disposies contidas na Lei das Sociedades por Aes, e incorporam
as mudanas introduzidas por intermdio das Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas por
pronunciamentos, interpretaes e orientaes do Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC, aprovados por resolues do Conselho Federal de Contabilidade - CFC.
A autorizao para a concluso das demonstraes contbeis foram aprovadas pela Diretoria
Executiva em 22 de janeiro de 2013.
2.2 Base de mensurao
As demonstraes contbeis foram preparadas com base no custo histrico com exceo dos
instrumentos financeiros no-derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado.
2.3 Demonstrao do Valor Adicionado - DVA
A demonstrao do valor adicionado - DVA apresenta informaes relativas riqueza criada pela
Companhia e a forma como tais riquezas foram distribudas. Essas demonstraes foram preparadas de acordo com o CPC 09 - Demonstrao do Valor Adicionado, aprovado pela Deliberao
CVM 557/08, so apresentadas como informao adicional.
2.4 Balano Social
O Balano Social demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e informaes relevantes quanto ao exerccio da cidadania empresarial. Algumas informaes foram
obtidas atravs de registros auxiliares e de determinadas informaes gerenciais da Companhia.
Esse balano apresentado como informao adicional.
2.5 Moeda funcional e moeda de apresentao
Essas demonstraes contbeis so mensuradas e apresentadas usando a moeda do principal
ambiente econmico no qual a empresa atua (Real), que a moeda funcional da Companhia.
2.6 Uso de estimativas
A elaborao das demonstraes contbeis de acordo com as polticas contbeis adotadas no
Brasil requer que a Administrao use de julgamento na determinao e registro de estimativas
contbeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem,
entre outros, o valor residual do ativo imobilizado, proviso para crditos de liquidao duvidosa,
impostos diferidos, proviso para contingncias e ativos e passivos relacionados a benefcios a
empregados, os resultados reais podem divergir dessas estimativas. A Companhia revisa suas
estimativas e premissas periodicamente.
Revises com relao a estimativas contbeis so reconhecidas no exerccio em que as estimativas so revisadas e em quaisquer exerccios futuros afetados.
As informaes sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do prximo exerccio financeiro esto includas nas
seguintes notas explicativas:
Nota 16 - Benefcios concedidos a empregados
Nota 22 - Proviso para contingncias
2.7 Demonstrao de resultados abrangentes
No houve transaes no patrimnio lquido, que ocasionassem ajustes que pudessem compor
a demonstrao de resultados abrangentes.
2.8 Mudanas nas polticas contbeis e divulgaes
No h novos pronunciamentos ou interpretaes de CPCs vigendo a partir de 2012 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstraes contbeis da Companhia.
3. Sumrio das principais prticas contbeis
As prticas contbeis descritas em detalhes a seguir tm sido aplicadas de forma consistente a
todos os exerccios apresentados nessas demonstraes contbeis.
3.1 Reconhecimento de receitas, custos e despesas
A receita de vendas compreende o valor da contraprestao recebida ou a receber pela comercializao de produtos e servios, lquida das devolues, descontos e encargos sobre vendas.
A receita de vendas reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefcios inerentes
ao produto so transferidos para o comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.
A receita de venda de servios reconhecida em funo de sua realizao.
O resultado financeiro lquido inclui principalmente receitas de juros sobre aplicaes financeiras
e juros sobre atraso de clientes, despesas com juros sobre financiamentos, ganhos e perdas
com avaliao a valor justo de acordo com a classificao do ttulo, alm das variaes
monetrias e cambiais lquidas.
As receitas, os custos e as despesas so contabilizados pelo regime de competncia.
3.2 Ativos e passivos financeiros
3.2.1 Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de trs meses ou menos a partir da data da contratao. Os quais so sujeitos a
um risco insignificante de alterao no valor, e so utilizadas na gesto das obrigaes de curto
prazo (Nota Explicativa n 4).
3.2.2 Contas a receber
So contabilizados inicialmente pelo valor da contraprestao a ser recebida e subsequentemente pelo custo amortizado, sendo deduzidos das perdas em crdito de liquidao duvidosa.
3.2.3 Emprstimos e financiamentos
So reconhecidos inicialmente pelo valor justo e aps o reconhecimento inicial, so mensurados
pelo custo amortizado. Quaisquer diferenas entre o valor recebido e o valor pago so reconhecidas no resultado durante a vigncia desse instrumento, utilizando-se o mtodo da taxa de juros
efetiva (Nota Explicativa n 14).
3.2.4 Ativos financeiros no derivativos
A Companhia classifica os ativos financeiros no derivativos nas seguintes categorias: ativos
financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos at o
vencimento e emprstimos e recebveis.
A Companhia reconhece os emprstimos e recebveis inicialmente na data em que foram
originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por
meio do resultado) so reconhecidos inicialmente na data da negociao na qual a Companhia
se torna uma das partes das disposies contratuais do instrumento.
3.2.4.1 Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado
como mantido para negociao, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento
inicial. Os ativos financeiros so designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decises de compra e venda baseada em seus valores
justos de acordo com a gesto de riscos documentada e a estratgia de investimentos da Companhia. Os custos da transao so reconhecidos no resultado como incorridos.
3.2.4.2 Emprstimos e recebveis
Emprstimos e recebveis so ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculveis que no
so cotados no mercado ativo. Tais ativos so reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transao atribuveis. Aps o reconhecimento inicial, os emprstimos e recebveis so medidos pelo custo amortizado atravs do mtodo dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por reduo ao valor recupervel. Os emprstimos e recebveis
abrangem contas a receber e outros crditos.
3.2.5 Passivos financeiros no derivativos
Os passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado)
so reconhecidos inicialmente na data de negociao na qual a Companhia se torna uma parte
das disposies contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando
tem suas obrigaes contratuais retirada, cancelada ou vencida.
Tais passivos financeiros so reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer
custos de transao atribuveis. Aps o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros so
medidos pelo custo amortizado atravs do mtodo dos juros efetivos.
A Companhia tem os seguintes passivos financeiros no derivativos: emprstimos e financiamentos, arrendamento mercantil financeiro, fornecedores e outras contas a pagar.
Os ativos e passivos financeiros so compensados e o valor lquido apresentado no balano
patrimonial somente quando tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a inteno de
liquidar em uma base lquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente.
3.2.6 Capital social
Aes ordinrias so classificadas como patrimnio lquido.
Os dividendos mnimos obrigatrios atendem aos limites definidos no estatuto da Companhia e
so reconhecidos como passivo.
3.3 Estoques
Os estoques da Companhia esto avaliados pelo custo mdio ponderado relativo ao valor nominal de aquisio, incluindo o valor dos impostos no recuperveis e os fretes, deduzidos da
proviso para atender a perdas provveis por obsolescncia, desuso ou para ajuste a valor de
mercado quando este for inferior (Nota Explicativa n 6).
3.4 Investimentos
Os investimentos em coligadas com participao no capital votante, superior a 20%, so avaliados
pelo mtodo de equivalncia patrimonial (Nota Explicativa n 10). A Companhia no consolidou estes
investimentos por serem coligadas sem controle nas decises financeiras e operacionais.
A participao da Companhia nos lucros ou prejuzos de suas coligadas reconhecida na demonstrao do resultado e a participao nas mutaes das reservas reconhecida nas reservas da Companhia. Quando a participao da Companhia nas perdas de uma coligada for igual
ou superior ao valor contbil do investimento, incluindo quaisquer outros recebveis, a Companhia no reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigaes ou efetuado
pagamentos em nome da coligada ou controlada em conjunto.
Os ganhos e as perdas de diluio, ocorridos em participaes em coligadas, so reconhecidos
na demonstrao do resultado.
3.5 Imobilizado
3.5.1 Reconhecimento e mensurao
Itens do imobilizado so mensurados pelo custo histrico de aquisio ou construo, deduzido
de depreciao acumulada.
O custo inclui gastos que so diretamente atribuveis aquisio de um ativo. O custo de ativos
construdos pela prpria Companhia inclui:
O custo de materiais e mo-de-obra direta;
Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condies necessrias para que
esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Companhia.
Ganhos e perdas na alienao de um item do imobilizado (apurados pela diferena entre os
recursos advindos da alienao e o valor contbil do imobilizado), so reconhecidos em outras
receitas/despesas operacionais no resultado.
3.5.2 Custos subsequentes
Gastos subsequentes so capitalizados na medida em que seja provvel que benefcios futuros
associados com os gastos sero auferidos pela Companhia. Gastos de manuteno e reparos
recorrentes so registrados no resultado.
3.5.3 Depreciao
Itens do ativo imobilizado so depreciados pelo mtodo linear no resultado do exerccio baseado
na vida til econmica estimada de cada componente. Ativos arrendados so depreciados
pelo menor perodo entre a vida til estimada do bem e o prazo do contrato, a no ser que seja
certo que a Companhia obter a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos no
so depreciados.
Itens do ativo imobilizado so depreciados a partir da data em que so instalados e esto disponveis para uso, ou em caso de ativos construdos internamente, do dia em que a construo
finalizada e o ativo est disponvel para utilizao.
As vidas teis estimadas para o exerccio corrente e comparativo esto apresentadas na Nota
Explicativa n 11.
Os mtodos de depreciao, as vidas teis e os valores residuais so revistos a cada
encerramento de exerccio financeiro e eventuais ajustes so reconhecidos como mudana de
estimativas contbeis.
3.6 Intangvel
Os ativos esto demonstrados pelo custo de aquisio, deduzido da amortizao acumulada e
perdas por impairment, quando existentes. A amortizao calculada pelo mtodo linear, com
base em taxas determinadas em funo do prazo esperado para gerao de benefcios Companhia (Nota Explicativa n 12).
composto por direitos que incluem, principalmente, marcas e patentes, softwares e gio por
expectativa de rentabilidade futura decorrente de incorporao reversa originada de ciso parcial
da Petrobras Distribuidora S/A. O gio apresentado lquido da proviso estabelecida pela IN
CVM 349/01 no montante da diferena entre o valor do gio e do benefcio fiscal decorrente da
sua amortizao.
A Companhia efetua uma anlise sobre a recuperao do valor dos seus ativos ao trmino de
cada exerccio social considerando a expectativa de gerao de resultado positivo e a consequente manuteno do benefcio fiscal vinculado a ele. A amortizao do gio realizada a razo de 1/60 avos conforme determina o Decreto 3000/99, art. 386, inciso III, e tambm se
sujeita ao critrio de recuperabilidade.
3.6.1 gio
O gio (goodwill) representado pela diferena positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisio
de um negcio e o montante lquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O gio
de aquisies de controladas registrado como Ativo intangvel nas demonstraes contbeis.

No caso de apurao de desgio, o montante registrado como ganho no resultado do perodo,

na data da aquisio. O gio testado anualmente para verificar perdas (impairment). gio
contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por
impairment reconhecidas sobre gio no so revertidas. Os ganhos e as perdas da alienao de
uma entidade incluem o valor contbil do gio relacionado com a entidade vendida.
O gio alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment.
A alocao feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades
Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinao de negcios da qual o gio se
originou, e so identificadas de acordo com o segmento operacional.
3.7 Reduo do valor recupervel - Impairment
3.7.1 Ativos financeiros (incluindo recebveis)
Um ativo financeiro no mensurado pelo valor justo por meio do resultado avaliado a cada data
de apresentao para apurar se h evidncia objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor
recupervel. Um ativo tem perda no seu valor recupervel se uma evidncia objetiva indica que
um evento de perda ocorreu aps o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de
perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados
de uma maneira confivel.
A evidncia objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o no-pagamento
ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicaes de que o devedor ou emissor entrar
em processo de falncia, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um ttulo. Alm disso,
para um instrumento patrimonial, um declnio significativo ou prolongado em seu valor justo
abaixo do seu custo evidncia objetiva de perda por reduo ao valor recupervel.
3.7.2 Ativos no financeiros
Os ativos que tm uma vida til indefinida, como o gio, no esto sujeitos amortizao e so
testados anualmente para identificar eventual necessidade de reduo ao valor recupervel
(impairment). Os ativos que esto sujeitos amortizao so revisados para a verificao de
impairment sempre que eventos ou mudanas nas circunstncias indicarem que o valor contbil
pode no ser recupervel. Uma perda por impairment reconhecida quando o valor contbil do
ativo excede seu valor recupervel, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um
ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliao do impairment,
os ativos so agrupados nos nveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa
identificveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)).
Os valores contbeis dos ativos no financeiros da Companhia so revistos a cada data de
apresentao para apurar se h indicao de perda no valor recupervel. Caso ocorra tal
indicao, ento o valor recupervel do ativo estimado.
A administrao da Companhia no identificou nenhum elemento que justificasse a constituio
de uma proviso sobre seus ativos no financeiros.
3.8 Arrendamento mercantil financeiro
A Companhia registra em seu ativo imobilizado, pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mnimos do contrato, os direitos que tenham por objetos bens corpreos
destinados manuteno das atividades da Companhia decorrentes de operaes que transferiram os benefcios, riscos e controle destes bens, assim como sua obrigao correlata.
3.9 Ajuste a Valor Presente - AVP
A Companhia no aplica o ajuste a valor presente - AVP, devido irrelevncia dos valores
envolvidos.
3.10 Imposto de renda e contribuio social
O Imposto de Renda e a Contribuio Social do exerccio corrente e diferido so calculados com
base nas alquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributvel excedente
de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributvel para contribuio social sobre o
lucro lquido.
A despesa com imposto de renda e contribuio social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos que so reconhecidos no resultado.
O imposto corrente o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuzo tributvel do exerccio, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data
de apresentao das demonstraes contbeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com
relao aos exerccios anteriores.
O imposto diferido reconhecido com relao s diferenas temporrias entre os valores
contbeis de ativos e passivos para fins contbeis e os correspondentes valores usados para
fins de tributao.
Os ativos e passivos fiscais diferidos so compensados caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lanados pela
mesma autoridade tributria sobre a mesma entidade sujeita tributao.
Para fins de apurao do imposto de renda e da contribuio social sobre o lucro corrente, a
Companhia adotou o Regime Tributrio de Transio - RTT, conforme previsto na Lei 11.941/09,
ou seja, na determinao do lucro tributvel considerou os critrios contbeis da Lei 6.404/76,
antes das alteraes da Lei 11.638/07. Os impostos sobre diferenas temporrias, geradas
pela adoo da nova lei societria, foram registrados como impostos e contribuies diferidos
ativos e passivos.
3.11 Benefcios concedidos a empregados e aposentados
3.11.1 Planos de contribuio definida
A Companhia implantou em 1 de setembro de 2010 o PPL - Plano de Previdncia Liquigs na
modalidade de contribuio definida para os seus empregados. As contribuies so pagas para
uma entidade de fundo de previdncia, Fundao Petrobras de Seguridade Social - Petros, no
gerando nenhuma obrigao legal ou construtiva posterior. A Companhia reconhece as contribuies como despesas de benefcios a empregados durante o perodo de vnculo empregatcio.
3.11.2 Compromisso atuarial de plano de assistncia mdica
A Companhia reconhece em seus resultados os clculos atuariais efetuados para determinar
os compromissos em 31 de dezembro de 2012 e a despesa com o seu Plano de Assistncia
Mdica para seus empregados e aposentados de acordo com CPC 33 - Benefcios a
Empregados, adotando a poltica de incluir a amortizao dos ganhos e perdas atuariais como
um componente da despesa anual.
3.12 Subvenes e assistncias governamentais
As subvenes governamentais para investimentos so reconhecidas em conta redutora do ativo
imobilizado, confrontada ao longo do perodo com as despesas que pretende compensar em
uma base sistemtica, aplicada da seguinte forma:
Subvenes com reinvestimentos: na mesma proporo da depreciao do bem, e
Subvenes diretas relacionadas ao lucro da explorao: diretamente no resultado.
Os valores apropriados no resultado sero destinados reserva de incentivos fiscais,
no patrimnio lquido.
3.13 Distribuio de dividendos
O estatuto da Companhia prev que, no mnimo 25% do lucro lquido anual ajustado sejam
distribudos como dividendos. Portanto, a Companhia registra proviso, no encerramento de
cada exerccio social no montante do dividendo mnimo. Os dividendos superiores a esse
limite so destacados em conta especifica no patrimnio lquido denominado Dividendo
Adicional Proposto.
3.14 Proviso para contingncias
As provises de aes judiciais (trabalhista, civil e tributria) so reconhecidas quando:
(i) a Companhia tem uma obrigao presente ou no formalizada (constructive obligation) como
resultado de eventos j ocorridos; (ii) provvel que uma sada de recursos seja necessria para
liquidar a obrigao; e (iii) o valor puder ser estimado com segurana.
Quando houver uma srie de obrigaes similares, a probabilidade de liquid-las determinada
levando-se em considerao a classe de obrigaes como um todo. Uma proviso reconhecida
mesmo que a probabilidade de liquidao relacionada com qualquer item individual includo na
mesma classe de obrigaes seja pequena (Nota Explicativa n 23).
3.15 Passivo circulante e no circulante
Os passivos circulantes e no circulantes so demonstrados pelos valores conhecidos ou calculveis acrescidos, quando aplicvel dos correspondentes encargos, variaes monetrias e/ou cambiais incorridas at a data do balano patrimonial. Uma proviso reconhecida no balano patrimonial quando a Companhia possui uma obrigao legal ou constituda como resultado de um
evento passado, e provvel que um recurso econmico seja requerido para saldar a obrigao.
As provises so registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
3.16 Moeda estrangeira
Transaes em moeda estrangeira, isto , todas aquelas que no realizadas na moeda funcional,
so convertidas pela taxa de cmbio das datas de cada transao. Ativos e passivos monetrios
em moeda estrangeira so convertidos para a moeda funcional pela taxa de cmbio da data do
fechamento. Os ganhos e as perdas de variaes nas taxas de cmbio sobre os ativos e os passivos monetrios so reconhecidos na demonstrao de resultados. Ativos e passivos no monetrios adquiridos ou contratados em moeda estrangeira so convertidos com base nas taxas de
cmbio das datas das transaes ou nas datas de avaliao ao valor justo quando este utilizado.
3.17 Resultado por ao
O resultado por ao bsico calculado por meio do resultado do exerccio dividido pela mdia
ponderada das aes. A Companhia no est apresentando o resultado por ao diludo,
pois no possui nenhum instrumento potencialmente conversvel em aes, com efeito, diluidor
nos termos do CPC 41 - Resultado por ao.
4. Caixa e equivalentes de caixa
2012
2011
Caixa e bancos
14.921
12.832
Aplicaes financeiras
No pas:
Banco do Brasil S.A. - (FIDC - NP) (*)

69.302
Total de caixa e equivalentes de caixa
14.921
82.134
(*) (FIDC-NP) - Fundo de Investimento em Direitos Creditrios No-Padronizados do Sistema
Petrobras
A exposio da Companhia a risco de taxas de juros e uma anlise de sensibilidade para ativos
e passivos financeiros so divulgados na Nota Explicativa n 24.
5. Contas a receber
5.1 Contas a receber, lquidas
2012
2011
Clientes
Terceiros
172.494
164.355
Partes relacionadas (Nota Explicativa n 7.1)
813
545
Antecipao de recebveis
(34.210)

Outras
430
825
139.527
165.725
Perdas em crditos de liquidao duvidosa
(10.200)
(7.853)
129.327
157.872
Circulante
126.067
151.699
No Circulante
3.260
6.173
5.1.1 Antecipao de recebveis
Em Agosto/2012 a Companhia realizou sua adeso junto ao Fundo de Investimentos em Direitos
Creditrios no Padronizados do Sistema Petrobras - FIDC-NP, habilitando-se a realizar captaes de recursos atravs do produto de Antecipao de Recebveis. Essa linha de crdito possui
uma taxa fixada em 100,5% do CDI para antecipao de recursos, garantidos atravs da cesso
de ttulos da carteira de recebveis ao Sistema Petrobras.
A captao de curto prazo realizada no perodo de janeiro a dezembro de 2012 est demonstrada a seguir:
Data
Valor
Vencimento
Descrio
Captao de recurso atravs de antecipao de
20/09/2012
6.450
12/04/2013 recebveis junto ao FIDC - Fundo de Investimentos
em Direitos Creditrios
Captao de recursos atravs de antecipao de
30/11/2012
8.400
16/08/2013 recebveis junto ao FIDC - Fundo de Investimentos
em Direitos Creditrios
Captao de recursos atravs de antecipao de
30/12/2013 recebveis junto ao FIDC - Fundo de Investimentos
19/12/2012 19.360
em Direitos Creditrios
34.210
5.2 Movimentao das perdas em crditos de liquidao duvidosa
2012
2011
Saldo inicial
(7.853)
(15.455)
Adies
(3.587)
(2.469)
Baixas/Reverses
1.240
10.071
Saldo final
(10.200)
(7.853)
Circulante
(10.200)
(7.853)
No Circulante

A proviso constituda sobre o contas a receber registrado no ativo circulante e no realizvel

a longo prazo. A Companhia analisa de forma criteriosa sua carteira de clientes levando em
considerao: (i) o nvel de perdas no segmento em que atua; (ii) o valor atual das contas a
receber que j venceram; (iii) anlise da situao individual dos clientes; (iv) condies de
garantias em que se deu a venda; e (v) custo de financiamento de vendas, de modo a provisionar
os valores considerados de difcil recuperao. A Companhia provisiona integralmente os ttulos
em cobrana judicial, exceto os que possuem garantia hipotecria.

5.3 Contas a receber

Sem Constituio
de proviso para
crditos de
liquidao
duvidosa
Contas a receber
813
Partes relacionadas
140.617
A Vencer
Vencidos:
7.115
At 3 meses
1.442
De 3 a 6 meses
Mais de 6 meses
13.550
Saldo Total
163.537
6. Estoques

Com Constituio
de proviso para
crditos de
liquidao
duvidosa

Antecipao de
recebveis FIDC-NP

(34.210)

Saldo do
contas a
receber
813
106.407

664
591
8.945
10.200

(34.210)

7.779
2.033
22.495
139.527

2012
2011
22.085
19.592
6.728
6.288
1.389
2.588
27.269
31.401
As mercadorias para revenda incluem, principalmente, os produtos derivados de petrleo (em
nosso poder e em poder de terceiros) destinados comercializao de GLP e outros derivados
de petrleo. Os estoques de materiais e suprimentos para manuteno so compostos basicamente de materiais para manuteno de instalaes e veculos que possibilitam o uso do GLP
pelos clientes.
7. Partes relacionadas
As operaes comerciais da Companhia com sua controladora e coligadas so efetuadas a
preos e condies normais de mercado. Os saldos de transaes realizadas com partes relacionadas esto demonstrados a seguir:
7.1 Ativo
Contas a receber,
principalmente, por vendas
Estoques
Total
Petrleo Brasileiro S.A.
436
19.592 20.028
Petrobras Distribuidora S.A. - BR
263

263
Outras empresas do Sistema Petrobras
114

114
31/12/2012
813
19.592 20.405
31/12/2011
545
21.781 22.326
7.2 Passivo
Fornecedores,
Operaes
por compras de GLP
de mtuo
e outros derivados
Dividendos
com
Outras
de petrleo
a pagar
coligadas operaes Total
Petrleo Brasileiro S.A.
24.232
10.604

34.836
Petrobras Distribuidora
S.A. - BR
1.089

1.089
Outras empresas
do Sistema Petrobras
36

36
Outras Coligadas
234

826
521 1.581
31/12/2012
25.591
10.604
826
521 37.542
31/12/2011
20.034
24.906
826
588 46.354
7.3 Resultado
Receitas
Despesas
(despesas)
financeiras
operacionais lquidas
lquidas
Total
Petrleo Brasileiro S.A.
3.682

3.682
Petrobras Distribuidora S.A. - BR
629
(3.842)
(3.213)
Outras empresas do Sistema Petrobras
793

793
Utings Armazenadora S.A.
(5.280)

(5.280)
31/12/2012
(176)
(3.842)
(4.018)
31/12/2011
2.713
(4.273)
(1.560)
7.4 Compras
Estoque
Estoque
Custo do produto
inicial
final
vendido
Compras
Petrleo Brasileiro S.A.
21.285
1.867.730
19.592
1.869.423
Petrobras Distribuidora S.A. - BR
420

420
Outras empresas do Sistema
Petrobras
76
969

1.045
31/12/2012
21.781
1.868.699
19.592
1.870.888
31/12/2011
21.570
1.872.558
21.781
1.872.347
7.5 Remunerao dos dirigentes e empregados (em reais)
O Plano de Cargos e Salrios e de Benefcios da Companhia e a legislao especfica estabelecem os critrios para todas as remuneraes atribudas a seus dirigentes e empregados.
Remunerao mensal por empregado
2012
2011
Menor remunerao
1.164,02
1.083,91
Remunerao mdia
2.848,17
2.611,62
Maior remunerao
35.189,06
33.197,23
Remunerao mensal por dirigente (maior)
65.101,22
60.189,74
O total da remunerao de benefcios de curto prazo para a administrao da Companhia durante o exerccio de 2012 foi de R$ 6.627 (R$ 6.269 em 2011) referentes a diretores e conselheiros.
Conforme disposto na Lei Federal 12.353/2010, o Conselho de Administrao da Companhia
passou a ter sete membros, aps ratificao do representante dos empregados na Assembleia
Geral Ordinria de 14 de maro de 2012.
8. Caues e depsitos judiciais
As caues e os depsitos judiciais so apresentados de acordo com a natureza das correspondentes causas:
2012
2011
Depsitos trabalhistas (*)
10.307
11.025
Depsitos fiscais (*)
9.646
8.364
Depsitos cveis (*)
9.723
7.870
Depsitos administrativos
2.306
2.263
Caues BNDES
7.326
6.746
Outros
177
91
39.485
36.359
Proviso para perda na realizao de depsitos judiciais

(3.780)
39.485
32.579
(*) Lquido de depsito relacionado a processo judicial provisionado, quando aplicvel.
9. Incorporaes, cises e outras informaes sobre ativos
A Petrobras, na qualidade de controladora direta da Petrobras Distribuidora S.A. (BR) e de controladora indireta da Liquigs, deliberou ser vantajoso para o Sistema Petrobras, a alterao no
modelo de governana de suas participaes no segmento de combustveis transformando a
Companhia em uma subsidiria integral diretamente ligada Petrobras. A partir dessa reorganizao, a Petrobras passar a exercer de forma direta sua gesto societria com segregao do
negcio de distribuio de GLP dos demais derivados de petrleo.
Em 30 de novembro de 2012, foi aprovada em Assembleias Gerais Extraordinrias da Liquigs
e da Petrobras Distribuidora, a efetivao da mudana no controle societrio da Companhia que
se deu mediante ciso parcial da Petrobras Distribuidora seguida de incorporao pela Liquigs
dessa parcela cindida mediante ao Protocolo e Justificao da Operao aprovado em 26 de
novembro de 2012. A reorganizao tem carter societrio sem alterao das estruturas das
duas empresas e conforme mencionado acima tem o objetivo principal de segregar as atividades
de gs das demais atividades dos outros derivados do petrleo (Notas 11 e 12). O Estatuto Social da Liquigs foi alterado em funo dessa operao. A Liquigs mantm inalteradas suas
atividades, as relaes com os empregados, bem como o Planejamento Estratgico e as metas
do Plano de Negcios e Gesto 2012-2016.
10. Investimentos
Investimentos
2012
2011
Coligadas
14.143
12.611
Incentivos Fiscais
888
888
Subveno Governamental
1.271
2.947
16.302
16.446
10.1 Informaes sobre coligadas
Capital
Lucro
subscrito em
lquido
Patrimnio
Percentual
31 de dezembro
(prejuzo)
Lquido/
(%) de
Aes
de 2012
do perodo participao
(negativo)
ordinrias
Utings
Armazenadora
S.A. (*)
30.739
5.394.151
45.621
12.958
31,00%
Plenogs
Distribuidora de
Gs S.A.(*)
928
4.152.924
(896)
312
33,33%
Metalrgica
Plus S.A. (*)
4.476
9.000
(666)
(118)
33,33%
(*) Os investimentos foram avaliados atravs da equivalncia patrimonial com base nas mutaes
patrimoniais ocorridas em 30 de novembro de 2012.
10.2 Descries das atividades das coligadas
a) Utings Armazenadora S.A.
Tem como objeto a prestao de servios de armazenagem de gs liquefeito de petrleo - GLP.
b) Plenogs Distribuidora de Gs S.A.
Tem como objeto a comercializao de gs liquefeito de petrleo - GLP e outros hidrocarbonetos
e a comercializao de equipamentos para consumo de gs liquefeito de petrleo - GLP. Atualmente com suas atividades operacionais paralisadas.
c) Metalrgica Plus S.A.
Tem como objeto a comercializao de chapa de barras de ao, fabricao e comercializao de
recipientes, vasos de presso, vasilhame de acondicionamento de gs liquefeito de petrleo GLP, inclusive sua manuteno e reparo, podendo ainda exercer outras atividades prprias s
indstrias metalrgicas. Atualmente com suas atividades operacionais paralisadas.
10.3 Mutao dos investimentos em coligadas
Coligadas
Utings
Plenogs
Metalplus
31%
33,33%
33,33%
2012
2011
No incio do exerccio
9.960

9.960
9.207
Equivalncia patrimonial
4.183
110
(43)
4.250
3.290
Dividendos

Reduo de capital

Proviso/(Reverso) de
Perdas em investimentos

(110)
43
(67)
114
No fim do exerccio
14.143

14.143
12.611
10.4 Incentivos fiscais
2012
2011
FINOR (*)
587
587
FINAM (*)
298
298
(*)
INFORMTICA
3
3
888
888
(*) Incentivos fiscais lquidos de proviso para perda.
10.5 Subveno governamental
A Companhia realizou depsitos visando obteno de incentivos fiscais de reinvestimento nas
reas de atuao da Superintendncia de Desenvolvimento da Amaznia (SUDAM) e da
Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).
2012
2011
SUDAM - incentivo
788
704
SUDENE - incentivo

1.185
788
1.889
SUDAM - recursos prprios
483
406
SUDENE - recursos prprios

652
1.271
2.947
Em conformidade com o CPC 7 - Subveno e Assistncia Governamentais, enquanto no atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subveno na demonstrao do resultado, a contrapartida da subveno governamental registrada no ativo deve ser feita em conta
especfica do passivo.
Derivados de petrleo
Materiais e suprimentos para manuteno
Outros

6 balanoo

ab

S EXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

Q

NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES CONTBEIS

Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
11. Imobilizado

Movimentao do custo
Terrenos
Edificaes
Instalaes Industriais
Instalaes Operacionais
Vasilhames
Veculos
Mveis e Utenslios
Computadores e Perifricos
Imobilizado em andamento/obras em execuo
Benfeitorias em Propriedade de Terceiros
Leasings-Computadores e Perifricos
Incentivos Fiscais
Outros
Subtotal
Prov.gio Mais Valia CVM 349/01
() Reverso Prov. gio
Mais Valia CVM 349/01

Saldo
inicial
13.285
72.347
132.674
274.792
347.881
18.905
12.693
18.477
66.682
10.961
7.084
(1.080)
255
974.956

Adies

150
5.946
43.479
17.559
657
611
2.082
111.212
1

5
181.702

gio
Laudo (i)
25.461
17.389
87
57

42.996
(28.378)

gio
Incorporado

2012

25.461
17.195
75
57

42.790
(28.242)

Baixa

Original

(73)
(1.610)
(50.297)
(2.374)

(2)
(17)

(2)
(1.444)

(55.819)

Mais
Valia

Transf.

12.230
41.322
4.566
79.899
(371)
1.415
741
(142.202)
2.213

(187)

Saldo

2011
Saldo

final

total

38.746
101.922
179.944
321.284
395.042
16.817
14.721
21.298
35.675
13.175
7.082
(2.524)
260
1.143.442
(28.242)

13.285
72.347
132.674
274.792
347.881
18.905
12.693
18.477
66.682
10.961
7.084
(1.080)
255
974.956

68

68

974.956 181.702
14.618
14.616
(55.819)

(187) 1.115.268 974.956

(i) Essa coluna no se soma ao total e apresentada apenas para demonstrao do valor apresentado no laudo de incorporao.
2012
2011
Taxa
Baixa
deprec.
Saldo
Encargos
gio
Amort.
Mais
Saldo
Saldo
% a.a. (*)
inicial
Deprec.
Laudo (i)
gio
Original Valia Transf.
final
total
Movimentao da depreciao
Edificaes
2,5
26.482
1.429

97

28.008
26.482
Instalaes Industriais
5,26
61.265
5.402

6
(60)

(16) 66.597
61.265
Instalaes Operacionais
3,33 136.344
27.956

(1.254)

413 163.459 136.344

Vasilhames
5,55
80.149
18.787

(23.853)

75.083
80.149
Veculos
16,66
15.759
1.290

(2.299)

(413) 14.337
15.759
Mveis e Utenslios
8,33
6.630
914

16
7.560
6.630
Computadores e Perifricos
20
12.376
2.036

(1)

14.411
12.376
Benfeitorias em Propriedade
de Terceiros
2,5
4.074
550

4.624
4.074
Leasings-Computadores e Perifricos
20
6.394
587

(2)

6.979
6.394
Incentivos Fiscais
(145)
(79)

(224)
(145)
Outros
10
255

255
255
349.583
58.872

103 (27.469)

381.089 349.583
734.179 625.373
(i) Essa coluna no se soma ao total e apresentada apenas para demonstrao do valor apresentado no laudo de incorporao.
Em AGE de 30 de novembro de 2012 foi aprovada a ciso parcial da BR Distribuidora (controladora da Liquigs), segregando parte de seus ativos,
incluindo o saldo a amortizar do gio referente a mais valia de ativos (Imobilizado) e do gio sobre a rentabilidade futura (Intangvel), pagos pela BR
Distribuidora quando da aquisio da Liquigs, todos posteriormente incorporados Liquigs com base em Laudo de Avaliao Contbil elaborado
em 30 de setembro de 2012.
As variaes patrimoniais ocorridas no perodo entre a data base e a data efetiva da ciso parcial permaneceram registradas nos livros da BR Distribuidora e foram absorvidas e transferidas para os livros da Liquigs, pelos seus respectivos valores contbeis na data de 30 de novembro de 2012,
relacionados nos demonstrativos acima nas colunas: gio Incorporado e Amortizao de gio.
12. Intangvel
2012
2011
Baixa
gio
RentabiSaldo
gio
Saldo
Saldo
Incorlidade
porado
Futura
Adies
Original
Transf.
inicial
Laudo (i)
final
total
Movimentao do custo
Software
88.944
3.236

187
92.367 88.944
Marcas, patentes e direitos
1.024

1.024
1.024
gio Rentabilidade Futura

128.567
128.567

128.567

Subtotal
89.968
3.236
128.567
128.567

187 221.958 89.968

Proviso gio Rentabilidade Futura CVM 349/01

(84.854)
(84.854)

(84.854)

() Reverso Prov. gio Rentabilidade

Futura - CVM 349/01

1.414

1.414

89.968
3.236
43.713
45.127

187 138.518 89.968

(i) Essa coluna no se soma ao total e apresentada apenas para demonstrao do valor apresentado no laudo de incorporao.
2012
2011
Baixa
Taxa
AmortiRentabideprec. % Saldo
Encargos
gio
zao
lidade
Saldo
Saldo
a.a. (*)
incial
Amortizao
Laudo (i)
gio
Original
Futura
Transf.
final
total
Movimentao
da amortizao
Software
20 80.571
3.364

83.935 80.571
gio Rentabilidade Futura
5

2.143

2.143

80.571
3.364

2.143

86.078 80.571
52.440
9.397
(i) Essa coluna no se soma ao total e apresentada apenas para demonstrao do valor apresentado no laudo de incorporao.
13. Fornecedores
2012
2011
Passivo circulante
Terceiros
Pas
63.506
66.243
Exterior
625
946
Partes relacionadas (Nota 7.2)
25.591
20.034
89.722
87.223
14. Emprstimos e financiamentos
2012
2011
No
No
Circulante
Circulante
Circulante
Circulante
No Pas
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES - Debntures
7.717
4.597
7.562
11.990
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES - Financiamento
16.806
59.419
6.272
58.208
24.523
64.016
13.834
70.198
14.1 Vencimentos do principal e juros dos financiamentos no passivo no circulante
Debntures
Financiamentos
2012
2011
2012
2011
2013

7.562

12.700
2014
4.597
4.428
16.582
12.700
2015

16.582
12.700
2016

16.582

2017 em diante

9.673
20.108
Total
4.597
11.990
59.419
58.208
14.2 Captaes
A captao de longo prazo realizada no perodo de janeiro a dezembro de 2012 est demonstrada a seguir:
Data
Valor
Vencimento
Descrio
25/04/2012
15.000
15/07/2017
Financiamento obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES
29/05/2012
1.740
15/07/2017
Financiamento obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES
26/06/2012
2.670
15/07/2017
Financiamento obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES
19.410
14.3 Captaes - Saldo a utilizar
Agncia
Contratado
Utilizado
A utilizar
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES
13.559

13.559
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES
13.559

13.559
Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES
3.962

3.962
31.080

31.080
Os valores j contratados, acima mencionados, sero utilizados na medida da necessidade de novos investimentos.
14.4 Outras informaes
A Companhia contratou emprstimo e financiamento junto ao BNDES, para ampliao e modernizao de centros operativos, construo da estao
Purogas e uma central de abastecimento Flexgas, utilizando nove subcrditos, no montante total de R$ 130.000 (dos quais R$ 63.500 captados em
2011 e em 2012 foram captados R$ 19.410 e cancelados R$ 16.010), distribudos da seguinte forma:
14.4.1 Subcrdito A1:
Juros de 1,88% + TJLP, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 37.041;
Amortizao em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre agosto de 2012 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.2 Subcrdito A2:
Juros de 2,88% + TJLP 462, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 37.041;
Amortizao em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre agosto de 2012 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.3 Subcrdito A3:
Juros de 1,48% + TJLP, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 15.620, sendo que o montante de R$ 13.033 foi cancelado em 2012;
Amortizao em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre agosto de 2012 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.4 Subcrdito B1:
Juros de 1,88% + TJLP 462, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 3.120;
Amortizao em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre agosto de 2012 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.5 Subcrdito B2:
Juros de 2,88% + TJLP, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 3.120;
Amortizao em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre agosto de 2012 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.6 Subcrdito B3:
Juros de 1,48% + TJLP, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 2.978, sendo que o montante de R$ 2.978 foi cancelado em 2012;
Amortizao em 60 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre agosto de 2012 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.7 Subcrdito C1:
Juros de 1,88% + TJLP, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 13.559;
Amortizao em 45 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre novembro de 2013 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.8 Subcrdito C2:
Juros de 2,88% + TJLP 462, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 13.559;
Amortizao em 45 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre novembro de 2013 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.4.9 Subcrdito C3:
Juros de 1,48% + TJLP, com vencimento em julho de 2017, no montante total de R$ 3.962;
Amortizao em 45 parcelas mensais, iguais e consecutivas entre novembro de 2013 e julho de 2017;
Juros mensais durante o perodo de amortizao;
Carncia no perodo de abril de 2011 a outubro de 2013, no qual ocorrero juros trimestrais.
14.5 Garantias
Em garantia s debntures e aos financiamentos e emprstimos, a Companhia possui contas correntes bancrias centralizadoras, (com movimentao exclusiva pelos Bancos Recebedores), vinculadas as receitas provenientes da venda de gs GLP para revendedoras, nas quais devem transitar mensalmente, no mnimo, os valores equivalentes aos saldos devedores de todas as operaes.
15. Impostos e contribuies
15.1 Impostos e contribuies a recuperar
Ativo circulante
2012
2011
ICMS a recuperar e a repassar, lquido
43.278 30.493
PIS/PASEP a recuperar
2.015
1.204
COFINS a recuperar
9.283
5.548
INSS a recuperar
57
197
Imposto de renda pessoa jurdica
4.686 12.517
Contribuio social sobre o lucro lquido
1.598
876
Outros impostos
1.081
2.335
61.998 53.170
Ativo no circulante
ICMS a recuperar

1.018
Outros
541
486
541
1.504

15.2 Impostos, encargos e contribuies a recolher

Passivo circulante
ICMS
INSS
FGTS
INSS - retido na fonte
Imposto de renda e contribuio social retido na fonte
Outras taxas

2012

2011

3.323
4.829
1.365
916
3.148
1.046
14.627

3.632
4.414
1.243
1.008
2.036
854
13.187

15.3 Imposto de renda e contribuio social diferidos

Os fundamentos e as expectativas para realizao esto apresentados a seguir:
15.3.1 Imposto de renda e contribuio social diferidos ativos
Natureza
2012
2011
Fundamento para realizao
Pagamentos mensais da assistncia mdica para aposentados ou
23.048 21.279
Proviso para Plano de Assistncia Mdica
reverso de proviso com base na mudana de premissas atuariais.
Recebimento ou caracterizao de perda de crdito conforme previsto
2.670
3.468
Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa
na legislao fiscal (RIR/1999, art. 340, 1).
Aproveitamento ou ressarcimento do crdito fiscal ou declarao de
Proviso para Perda ICMS 2.275
2.039
Portaria CAT e Bitributao
inconstitucionalidade da legislao.
Proviso Perda Dep.Judicial

1.285 Efetivao das baixas dos depsitos judiciais.

Proviso de parcela no paga da participao dos empregados nos
Participao nos Resultados
2.071
326 resultados de acordo com o que determina a legislao do Imposto
de Renda - PLR.
Proviso para perdas em participaes
177
200 Indenizao efetiva ou xito da coligada.
Amortizao Acumulada do gio Rentabilidade Futura
23.081
Expectativa de realizao do gio Rentabilidade Futura.
Amortizao Acumulada do gio Mais Valia
83.347
Expectativa de realizao do gio Mais Valia.
Indenizao efetiva determinada pela justia trabalhista ou xito da
Contingncias trabalhistas
4.834
4.748
Companhia.
Perda efetiva pelo indeferimento e/ou impossibilidade de interposio de
Contingncias fiscais
1.120
944
recurso ou xito nos processos em que a empresa esta envolvida.
Perda efetiva pelo indeferimento e/ou impossibilidade de interposio
Contingncias cveis
1.766
1.423 de recurso ou xito nos processos administrativos em que a empresa
esta envolvida.
Reconhecimento da despesa dentro da competncia at devida
Proviso despesas operacionais
2.103
2.562
efetivao do dbito.
Outros
2.233
2.270
Total
149.523 39.746
15.3.2 Imposto de renda e contribuio social diferidos passivos
Natureza
2012
2011
Fundamento para realizao
Alienao de Imveis
48
102 Recebimento a prazo dos imveis alienados.
Desapropriao de imvel
1.764
1.768 Realizao pela depreciao dos imveis adquiridos.
Leasing - Lei n 11.638/07

368 Bens adquiridos por leasing conforme a Lei n 11.638/07.

Imobilizado - Lei n 11.638/07
56.349 44.636 Depreciao dos imobilizados aps o advento da Lei n 11.638/07.
Total
58.161 46.874
15.3.3 Realizao do imposto de renda e da contribuio social diferidos
Imposto de renda e
Imposto de renda e
CSLL diferidos ativos
CSLL diferidos passivos
2013
28.345
269
2014
34.817
441
2015
28.073
57.451
2016
24.948

2017
24.494

2018 em diante
8.846

Total
149.523
58.161
15.4 Reconciliao do imposto de renda e contribuio social sobre o lucro
A reconciliao dos impostos apurados conforme alquotas nominais e o valor dos impostos registrados nos exerccios de 2012 e 2011 esto apresentados a seguir:
2012
2011
Lucro do exerccio antes dos impostos
67.085
141.987
Imposto de renda e contribuio social s alquotas nominais (34%)
(22.809)
(48.276)
Ajustes para apurao pela alquota efetiva:
Adies/Excluses permanentes, lquidas
(1.969)
(4.403)
Resultado equivalncia patrimonial
1.422
1.157
Incentivos fiscais
810
1.049
Ajuste da base de clculo (CSLL)
1.499
3.219
Reverso de IRPJ e CSLL diferido passivo

8.360
Recuperao IRPJ extemporneo

3.143
Outros itens
(1.091)
(660)
Despesa com formao de proviso para imposto de renda e contribuio social
(22.138)
(36.411)
Imposto de renda/contribuio social diferidos
(8.329)
(25.657)
Imposto de renda/contribuio social correntes
(13.809)
(10.754)
(22.138)
(36.411)
Alquota efetiva de imposto de renda e contribuio social
33,00%
25,64%
16. Benefcios concedidos a empregados
O compromisso da Companhia relacionado assistncia mdica dos empregados ativos e dos aposentados calculado anualmente por aturio
independente. O mtodo adotado para calcular a despesa e os itens de aspecto atuarial o do Crdito Unitrio Projetado. Este mtodo define o
custo do benefcio que ser alocado durante a carreira ativa do empregado, no perodo entre a data de admisso na Empresa e a primeira data de
plena exigibilidade ao benefcio, que estabelecido nas Convenes Coletivas de Trabalho resultantes das negociaes sindicais com os empregados da categoria GLP.
Conforme o CPC 33 - Benefcios a Empregados, a Companhia em 31 de dezembro de 2012 reconhece uma Proviso para Benefcio de Assistncia
Mdica aos Empregados no montante de R$ 67.788 (R$ 62.587 em 31 de dezembro de 2011).
A Companhia implantou em 1 de setembro de 2010 o PPL - Plano de Previdncia Liquigs no modelo de plano de contribuio definida, as contribuies no ano de 2012 atingiram o montante de R$ 4.574 (R$ 3.854 em 2011).
16.1 Movimentao do saldo da proviso dos gastos com assistncias mdicas, calculadas por aturio independente:
Valor da obrigao - 1 de janeiro
Custo de juros
Custo do servio corrente
Benefcios pagos
Ajuste de benefcios pagos
Valor da obrigao - 31 de dezembro
16.2 Valores reconhecidos nas demonstraes contbeis
Passivo circulante
Proviso para plano de assistncia mdica
Passivo - no circulante
Proviso para plano de assistncia mdica

2012
62.587
7.409
941
(3.177)
28
67.788

2011
57.722
6.549
1.083
(2.777)
10
62.587

2012

2011

6.997

6.997

60.791
67.788

55.590
62.587

2012
(941)
(7.409)
(28)
(8.378)

2011
(1.083)
(6.549)
(10)
(7.642)

16.3 Despesa lquida com os planos de assistncia mdica

Custo do servio corrente
Custo dos juros sobre obrigao atuarial
Ajuste do servio corrente
Custo lquido no exerccio
16.4 Premissas
Plano de benefcio
Mtodo de custeio
Tbua de mortalidade
Invalidez
Tbua de Invlidos

Modalidade

Rotatividade - tabela Liquigs 2012

Premissa atual
Benefcio definido
Mtodo do crdito unitrio projetado
AT 2000 Bsica, especfica por sexo (*)
TASA 1927
Wikelevoss, suavizada em 20%
Tempo de empresa

Idade (em anos)

at 25
26 a 30
31 a 35
36 a 40
41 a 45
46 a 50
56 a 60

Taxa (% a.a.)
3,75%
1,92%
1,42%
0,77%
0,33%
0,39%
0,74%

1 a 2 anos

at 25
26 a 30
31 a 35
36 a 40
41 a 45
46 a 50
51 a 55
56 a 60
acima de 60

22,50%
6,92%
4,07%
3,39%
1,31%
1,55%
0,81%
5,92%
6,64%

3 a 4 anos

at 25
26 a 30
31 a 35
36 a 40
41 a 45

11,25%
1,92%
0,18%
0,15%
0,66%

Acima de 4 anos

at 25
26 a 30
31 a 35
36 a 40
41 a 45
46 a 50
51 a 55
56 a 60

32,50%
6,92%
3,54%
1,69%
0,82%
0,19%
0,27%
0,74%

0 ano

Taxa de desconto para o passivo atuarial

Taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano
Taxa de inflao mdica para o prximo ano
ltima taxa de decrscimo da inflao mdica
ltimo ano de decrscimo da inflao mdica

9,42% a.a.
benefcio no possui ativos
11,74%
4,11%
2043
(*) Suavizada em 30% para o sexo feminino

17. Participao dos empregados

A participao dos empregados nos lucros ou resultados, conforme disposto na legislao em vigor, ocorre baseada em instrumento normativo
(Conveno Coletiva de Trabalho), pactuado entre o sindicato da categoria econmica e as entidades sindicais.
A participao dos empregados nos lucros ou resultados (PLR) do exerccio de 2012 de R$ 18.720 (R$ 18.219 em 2011).
18. Patrimnio lquido
18.1 Capital social
Em 31 de dezembro de 2012 o capital social subscrito e integralizado no valor de R$ 581.432, est representado por 8.145.118 aes ordinrias
nominativas sem valor nominal.
18.1.1 Aumento de capital com reservas
A Assemblia Geral Extraordinria, realizada em conjunto com a Assemblia Geral Ordinria de Acionistas, em 14 de maro de 2012, aprovou o
aumento do capital social da Companhia de R$ 438.142 para R$ 581.432, mediante a capitalizao dos saldos das seguintes reservas em
31.12.2010: Reserva de Investimento R$ 1.104, Reserva Especial R$ 3.324 e Reserva de Reteno de Lucros R$ 138.862.
18.2 Reservas de lucros
a) Reserva legal
constituda mediante a apropriao de 5% do lucro lquido do exerccio social, em conformidade com o artigo 193 da Lei n 6.404/76, at o limite
de 20% do capital social.
b) Reserva estatutria
constituda de acordo com o artigo 25, letra c, do Estatuto Social da Companhia, mediante a apropriao de 0,5% do lucro do exerccio, no
podendo exceder 5% do valor do Capital Social. Esta reserva destina-se ao custeio dos programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnolgico.
c) Reserva de incentivos fiscais
constituda mediante destinao de parcela do resultado do exerccio equivalente aos incentivos fiscais, decorrentes de doaes ou subvenes
governamentais, em conformidade com o artigo 195-A da Lei das Sociedades por Aes. Essa reserva somente poder ser utilizada para absoro
de prejuzos ou aumento de capital social.
No exerccio de 2012, foram destinados do resultado R$ 284, referente ao incentivo para subveno de investimentos no mbito da Superintendncia
de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), do qual R$ 79 refere-se depreciao sobre os investimentos incentivados.

balano 7

ab

SEXTA-FEIRA, 8 DE MARO DE 2013

NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES CONTBEIS

Exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais)
18.3 Reserva de reteno de lucros
destinada aplicao em investimentos previstos em oramento de capital, principalmente
nas atividades de investimentos previstos no Plano Anual de Negcios 2012 a 2016, em conformidade com o artigo 196 da Lei das Sociedades por Aes.
18.4 Dividendos
Ao acionista garantido um dividendo mnimo obrigatrio de 25% do lucro lquido ajustado do
exerccio, de acordo com o artigo 25, letra b do Estatuto Social da Companhia.
2012
2011
Lucro
Obrigatrio
Adicional
Total
Total
Retido
Lucro lquido do
105.576
44.947
22.473
11.237
11.237
exerccio social
(5.279)
(2.247)
(1.123)
(562)
(562)
Reserva legal
Reserva estatutria para
pesquisa e desenvolvi(528)
(224)
(112)
(112)

mento tecnolgico
Reserva de
(145)
(284)
(142)
(71)
(71)
incentivos fiscais
Reserva de reavaliao
em coligadas

6
6
12
13
Lucro a
Distribuir/Reter
10.604
10.498
21.102
42.204
99.637
Dividendos Estatutrios equivalentes a 25,13% do lucro lquido ajustado - R$ 1,30186795
por ao.
Os dividendos obrigatrios e adicionais sero pagos na data fixada em Assembleia Geral Ordinria, e tero os seus valores atualizados, pela taxa Selic a partir de 31 de dezembro de 2012
at a data do pagamento.
19. Receita de vendas
Abaixo apresentamos a conciliao entre as receitas brutas e as receitas apresentadas na
demonstrao de resultado do exerccio:
2012
2011
Receita de vendas
3.878.871
3.782.518
Menos:
Impostos sobre vendas
(429.721)
(426.579)
Devolues e abatimentos
(681.530)
(580.269)
2.767.620
2.775.670
20. Despesas por natureza
2012
2011
Despesas com pessoal
(314.742)
(287.384)
Depreciao e amortizao
(63.000)
(57.739)
Servios de fretes, aluguis
(240.825)
(237.006)
Outros
(111.903)
(118.191)
(730.470)
(700.320)
Despesas com vendas
(587.361)
(561.802)
Despesas gerais e administrativas
(143.109)
(138.518)
(730.470)
(700.320)
21. Outras receitas (despesas) operacionais, lquidas
2012
2011
Receitas com aluguis
160
154
Receita / Despesa com venda de vasilhames
(3.144)
7.189
Receita com engarrafamento a congneres
5.722
5.221
Receita com venda de imobilizado
298
5.270
Receita com descargas e armazenagens
3.071
2.340
Despesas com acordo judicial

(8.286)
Proviso para perdas de ICMS
(3.870)
(3.524)
Proviso/(Reverso) perdas de investimentos
67
(192)
Proviso perdas para realizao de depsitos judiciais
1.654

Proviso para contingncias

(1.365)
(3.052)
Reverso de ressarcimento ICMS ST
15.091

Outras
(1.504)
3.026
16.180
8.146
22. Resultado financeiro, lquido
Os encargos financeiros e as variaes monetrias e cambiais lquidas, apropriados ao resultado de 2012 e 2011, esto demonstrados a seguir:
2012
2011
Despesas financeiras
Fornecedores
(5)
(17)
Taxas e comisses bancrias
(1.287)
(1.322)
Juros sobre emprstimos
(2.701)
(1.499)
Outras
(226)
(65)
(4.219)
(2.903)
Receitas financeiras
Aplicaes financeiras
3.651
9.155
Juros sobre atrasos de clientes
7.905
7.031
Reverso de proviso de juros sobre contingncias

24.614
Outras
85
99
11.641
40.899
Variaes monetrias e cambiais, lquidas
(3.391)
7.055
Encargos financeiros, lquidos
4.031
45.051

23. Proviso para contingncias

A Companhia, no curso normal de suas operaes, est envolvida em processos legais, de natureza cvel, tributria, trabalhista e ambiental. A Companhia constituiu provises para processos
legais a valores considerados pelos seus assessores jurdicos e sua administrao como sendo
suficientes para cobrir perdas provveis. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, essas provises
so apresentadas da seguinte forma, de acordo com a natureza das correspondentes causas:
2012
2011
AlteSaldo Adio a rao Atuali- Utili- Rever- Saldo Saldo
inicial proviso risco zao zao
so
final
final
Contingncias:
(25) 14.220 13.965
(1.199)
1.479
13.965
Trabalhistas
3.294 2.774
(39)
559

2.774
Fiscais
1.555 1.981
9 (1.430)

995
1.981
Administrativos
5.195 4.187
(81)

554
535
4.187
Cveis
Ambientais
101

109
101
(25) 24.373 23.008
576 (2.749)
1.530 2.033
23.008
Depsitos judiciais:
(8.492) (8.274)
2.094
(2.312)
(8.274)
Trabalhistas
Fiscais
(681)

(63)

(744)
(681)
Cveis
(2.453)
(507)

560
(2.400) (2.453)
(11.408)
(2.882)
2.654
(11.636) (11.408)
Contingncias lquidas: 11.600
1.530 (849)
576
(95)
(25) 12.737 11.600
Outras
588

(67)

521
588
Total (*)
12.188
1.530 (849)
576 (162)
(25) 13.258 12.188
(*) Lquido dos depsitos judiciais, quando aplicvel.
A Companhia possui diversos processos judiciais e administrativos considerados pelos seus
assessores jurdicos como probabilidade de perdas possveis, no montante de R$ 348.332, sendo R$ 45.017 referentes a processos cveis, R$ 267.179 referentes a processos fiscais, R$
35.206 referentes a processos trabalhistas, R$ 670 referentes a processos administrativos e R$
260 referentes a processos ambientais, para os quais nenhuma proviso foi constituda, tendo
em vista que as prticas contbeis adotadas no Brasil no exigem sua contabilizao.
24. Instrumentos financeiros e atividades de gerenciamento de riscos
A Companhia mantm operaes com instrumentos financeiros. A administrao desses instrumentos efetuada por meio de estratgias operacionais e controles internos visando assegurar
sua liquidez e rentabilidade. A poltica de controle consiste em acompanhamento permanente
das condies contratadas versus condies vigentes no mercado. A Companhia no possui
instrumentos financeiros derivativos e tambm no efetua aplicaes de carter especulativo,
seja derivativo ou quaisquer outros ativos de risco, inclusive operaes com moeda estrangeira.
Os resultados obtidos com estas operaes esto condizentes com as polticas e estratgias
definidas pela administrao da Companhia.
24.1 Risco cambial
A Companhia tem atuao em 100% no mercado nacional, tendo apenas valores irrelevantes de
importao a curto prazo.
24.2 Risco e gerenciamento de taxas de juros
Os instrumentos financeiros utilizados pela Companhia esto atrelados s taxas ps fixadas e
seu risco se limita volatilidade das taxas de juros da economia brasileira, SELIC, CDI e TJLP. As
aplicaes financeiras da Companhia so rentabilizadas pela variao do CDI enquanto seu passivo se compe basicamente por emprstimos de longo prazo junto ao BNDES, rentabilizado
pelas taxas de longo prazo criando, portanto, uma proteo natural contra a volatilidade das taxas
de juros, sendo assim a Companhia no apresenta a anlise de sensibilidade da taxa de juros.
24.3 Risco de crdito
A Companhia est exposta ao risco de crdito de clientes, decorrente de suas operaes comerciais e da administrao de seu caixa. Tais riscos consistem na possibilidade de no recebimento de vendas efetuadas e de valores aplicados, depositados ou garantidos por instituies financeiras. Em 31 de dezembro de 2012 a exposio mxima era de R$ 144.248 (R$ 240.006 em
2011) referente ao caixa e equivalentes de caixa e o contas a receber.
24.3.1 Objetivos e estratgias de gerenciamento de riscos de crdito
No tocante a Risco de Crdito e Gesto de Cobrana, a Companhia possui Poltica de Crdito e
Cobrana, na qual esto estabelecidas diretrizes e orientaes para as prticas a serem seguidas
por todas as unidades da Companhia e monitoradas, regularmente, pelo Comit de Crdito. O Comit foi concebido como sendo um frum decisrio no processo de avaliao de aprovao de propostas de concesso de Limites de Crditos e Renegociaes de Dvidas para os clientes da Companhia, bem como para deliberar sobre outros assuntos pertinentes s prticas de Crdito e Cobrana,
sempre em consonncia com o que determina a sua Poltica de Crdito e Cobrana, na qual esto
claramente definidas as regras para garantir e recuperar os crditos da Companhia no mbito da
Gesto de Cobrana: prazos, formas de atuao corretiva e preventiva, entre outros. Os resultados
positivos dessa gesto esto refletidos no baixo nvel de inadimplncia ao final de 2012 em que foi
obtida a melhor marca de fechamento anual j alcanada pela empresa.
24.3.2 Parmetros utilizados para o gerenciamento de riscos de crdito e gesto de cobrana
A Companhia utiliza, na gesto de riscos de crdito, parmetros quantitativos e qualitativos adequados a cada um dos segmentos de mercado em que atua (Granel e Envasado). As regras bem
como as tabelas de aladas de aprovaes esto claramente definidas na Poltica de Crdito e
Cobrana da Companhia. O processo de anlise e concesso de crdito centralizado na rea
de Crdito e Cobrana da empresa, subordinada a Gerncia Geral Financeira.
Quanto Gesto de Cobrana, a Companhia, atravs da utilizao do sistema integrado SAP,
tem como principal ferramenta de controle o bloqueio de faturamentos a clientes inadimplentes
e para clientes que estejam com seu limite de crdito excedido ou vencido. Este bloqueio faz com
que as solicitaes de novos faturamentos, antes de sua liberao, passem pela anlise da rea
comercial e financeira da Companhia e com isso o eventual risco de aumento na concesso de
crdito, bem como na inadimplncia reduzido consideravelmente.

DIRETORIA EXECUTIVA

24.3.3 Garantias utilizadas no gerenciamento de riscos de crdito

prtica da Companhia obter garantias de clientes para as vendas a prazo.
24.4 Risco de liquidez
A Companhia utiliza seus recursos principalmente com despesas de capital e pagamentos de
dividendos. Historicamente, as condies so atendidas com recursos gerados internamente,
dvidas de curto e longo prazo, financiamento de projetos, transaes de vendas e arrendamento. Estas origens de recursos somadas forte posio financeira da Companhia, devero continuar permitindo o cumprimento dos requisitos de capital estabelecidos.
24.4.1 Gerenciamento de risco de liquidez
A poltica de gerenciamento de risco de liquidez adotada pela Companhia adequada ao ciclo
de investimentos; levantamento de capital por contratos de financiamento de mdio e longo
prazo, incluindo financiamento de fornecedores e projetos.
24.5 Valor justo dos ativos e passivos financeiros
Os valores justos so determinados com base em cotaes de preos de mercado, quando
disponveis, ou, na falta destes, no valor presente de fluxos de caixa esperados. Os valores
justos de caixa e equivalentes de caixa, de contas a receber de clientes, da dvida de curto prazo
e de contas a pagar a fornecedores so equivalentes aos seus valores contbeis.
Os valores justos de outros ativos e passivos de longo prazo no diferem significativamente de
seus valores contbeis.
24.5.1 Classificao do instrumento por categoria
Categoria
Nota explicativa
2012
2011
Ativo
Aplicaes financeiras
a
4

69.302
Contas a receber
e outros recebveis
b
5
139.527
165.725
Passivo
Fornecedores
c
13
89.722
87.223
Emprstimos e
financiamentos
c
14
88.539
84.032
Categorias:
(a) Valor justo atravs do resultado
(b) Emprstimos e recebveis
(c) Custo amortizado
As contas a receber e a pagar tm prazo compatvel com as operaes normais realizadas pela
Companhia e seus valores equivalem aos de mercado. Os riscos sobre os recebveis da Companhia esto refletidos na proviso para crditos de liquidao duvidosa (Nota Explicativa n 5). As
contas a receber no apresentam significativa concentrao por cliente, por segmento de mercado ou por regio, estando os riscos de recebimento diludos pela expressiva carteira de clientes da Companhia.
24.5.2 Fluxo nominal de pagamentos de principal, juros dos financiamentos e fornecedores
Vencimentos
Principal
Juros at o vencimento
Total
2013
113.213
5.549
118.762
2014
20.385
3.956
24.341
2015
16.582
2.738
19.320
2016
16.582
1.428
18.010
2017
9.673
223
9.896
176.435
13.894
190.329
24.6 Gesto de capital
A poltica da Administrao manter uma slida base de capital visando controladora e o desenvolvimento futuro do negcio. A Administrao monitora os retornos sobre capital empregado
pela controladora.
25. Seguros
A Companhia adota uma poltica de seguros que leva em considerao, principalmente, a concentrao de riscos, a relevncia e o valor de reposio dos seus ativos, com fundamento em
avaliaes de bens conforme tcnicas de engenharia para cobertura de sinistros de incndios,
responsabilidade civil, e outros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, no fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstraes contbeis, conseqentemente no
foram examinadas pelos nossos auditores independentes. No entanto, o valor assegurado suficiente para cobrir perdas por eventuais sinistros que venham a ocorrer. Os itens e valores segurados em 31 de dezembro de 2012 so:
Importncia
Ativo
Tipos de cobertura
segurada
Instalaes, equipamentos
Bsica (incndio, raio e exploso)
1.286.733
e produtos em estoque
e coberturas acessrias.
Operaes, produtos, empregador,
contingncia de veculos, poluio
510.875
Responsabilidade civil geral
ambiental, danos morais, erro mdico e
objetos.
Danos materiais e danos corporais causa1.000
Veculos
dos a terceiros (por veculo).
Transporte nacional
Riscos rodovirios (por evento).
200
de mercadorias
26. Avais e garantias
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possua o montante de R$ 26.259 (R$ 39.241 em
2011) em processos fiscais, cveis e trabalhistas, para os quais foram dados ativos fixos em garantia. Com relao ao financiamento obtido junto ao BNDES, foi dado como garantia a vinculao e a cesso de receitas em conta corrente bancria centralizadora o montante de R$ 88.539.

CONSELHO DE ADMINISTRAO
Jos Lima de Andrade Neto
Presidente

Antonio Rubens Silva Silvino

Presidente

Paulo Cesar Chaves Furlanetto

Diretor Financeiro e de Servios

Paolo Ditta
Diretor de GLP Envasado

Thomaz Lucchini Coutinho

Diretor de GLP Granel

Ricardo Mendes de Paula

Diretor de Operaes e Logstica

Celso da Frota Braga

Diretor de Planejamento de Mercado

Andurte de Barros Duarte Filho

Conselheiro

Jos Zonis
Conselheiro

Luiz Claudio Caseira Sanches

Conselheiro

Nestor Cuat Cerver

Conselheiro

Antonio Rodrigues Bayma Junior

Conselheiro

Wagner Alves da Silva

Conselheiro

Plinio Osvaldo Bressan

Gerente Geral de Controle Financeiro - TC-CRC 1SP-109684/O-0

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Liquigs Distribuidora S.A., no exerccio de suas funes legais e estatutrias, em reunio realizada nesta data, examinou o Relatrio da Administrao e as Demonstraes Contbeis de 2012 da Companhia, compreendendo: o Balano Patrimonial, a Demonstrao de Resultado,
a Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido, a Demonstrao dos Fluxos de Caixa, a Demonstrao do Valor Adicionado, as Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis, o Parecer dos Auditores Independentes e a Proposio Assembleia Geral Ordinria de Acionistas relativa destinao
do Resultado do Exerccio de 2012.
Com base nos exames efetuados, e considerando, ainda, o Parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, datado de 31 de janeiro de 2013, apresentado sem ressalvas, bem como as informaes e esclarecimentos recebidos no decorrer do exerccio, o Conselho Fiscal opina no sentido
de que os referidos documentos esto em condies de serem apreciados pela Assembleia Geral Ordinria da Companhia.
Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2013
Cleber Ubiratan de Oliveira
Conselheiro

Cristiano Silveira Freixo

Conselheiro

Jos de Melo
Presidente do Conselho

RELATRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAES CONTBEIS

Ao Conselho de Administrao e aos Acionistas
Liquigs Distribuidora S.A.
Examinamos as demonstraes contbeis da Liquigs Distribuidora S.A. (a Companhia) que
compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas
demonstraes do resultado, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa para o
exerccio findo nessa data, assim como o resumo das principais polticas contbeis e as demais
notas explicativas.
Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes contbeis
A administrao da Companhia responsvel pela elaborao e adequada apresentao
dessas demonstraes contbeis de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e
pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao de
demonstraes contbeis livres de distoro relevante, independentemente se causada por
fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes contbeis
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelo auditor e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as
demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante.
Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia

a respeito dos valores e das divulgaes apresentados nas demonstraes contbeis. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos
riscos de distoro relevante nas demonstraes contbeis, independentemente se causada por
fraude ou por erro.
Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao
e adequada apresentao das demonstraes contbeis da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para expressar
uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui
tambm a avaliao da adequao das polticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao da apresentao das
demonstraes contbeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinio.

Outros assuntos
Informao suplementar - demonstrao do valor adicionado
Examinamos tambm a demonstrao do valor adicionado (DVA), bem como as informaes
contbeis constantes do balano social, referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de
2012, preparadas sob a responsabilidade da administrao da Companhia e apresentadas como
informao suplementar. As informaes constantes da demonstrao do valor adicionado, bem
como as informaes contbeis constantes do balano social, foram submetidas aos mesmos
procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinio, esto adequadamente
apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relao s demonstraes contbeis
tomadas em conjunto.
Auditoria dos valores correspondentes ao exerccio anterior
O exame das demonstraes contbeis do exerccio findo em 31 de dezembro de 2011 foi
conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatrio de
auditoria, com data de 31 de janeiro de 2012, sem ressalvas.
So Paulo, 31 de janeiro de 2013

Opinio
Em nossa opinio, as demonstraes contbeis acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da Liquigs Distribuidora
S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operaes e os seus fluxos de caixa
para o exerccio findo nessa data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5

Srgio Antonio Dias da Silva

Contador CRC 1RJ062926/O-9 S SP

As Demonstraes Contbeis da Sociedade Controladora, Petrleo Brasileiro S.A. - Petrobras, esto sendo publicadas nesta data.

!",%&/$*
,&'-*,&+ %&
)"&+-%&%#