Higiene Industrial Na Refinação Do Petróleo

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Higiene Industrial na Refinao do Petrleo



Introduo

A presente dissertao aborda sobre um factor relevante no ambito
industrial e no s, respectivamente a Higiane. A indstria sempre teve
associada a vertente humana, at meados do sculo 20, as condies de
trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a produtividade,
mesmo que tal implicasse riscos de doena ou mesmo morte dos
trabalhadores. Para tal contribuam dois factores, uma mentalidade em que o
valor da vida humana era pouco mais que desprezvel e uma total ausncia por
parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.

Apenas a partir da dcada de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas
sriasde integrar os trabalhadores em actividades devidamente adequadas s
suas
capacidades.

Na actualidade, em que certificaes de Sistemas de Garantia da
Qualidade e Ambientais ganham tanta importncia, as medidas relativas
Higiene e Segurana no Trabalho tendem a ser implementadas de modos a
criar condies sadias no ambiente de trabalho e serem certificadas pela boa
funcionalidade dessas estruturas.

De uma forma resumida podemos dizer que os Objectivo Geral desta
investigao demonstrar os resultados de uma estudo feito sobre a higiene
numa refinaria no geral, tendo como referencia a refinaria de Luanda em
particular.

A importncia deste estudo notabiliza-se na informao apurada sobre
a Higiene nas Refinarias compilada nesta dissertao, que podera nos lucidar
do seu estado actual da mesma na Refinaria de Luanda em particular por ser o
local onde se fez o ea respectiva investigao.










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I. Definies


A higiene aparece senpre de associada a segurana so duas
actividades que esto intimamente relacionadas com o objectivo de garantir
condies de trabalho capazes de manter um nvel de sade dos
colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.

Segundo a OMS
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a verificao de condies de Higiene e Segurana
consiste "num estado de bem-estar fsico, mental e social e no somente a
ausncia de doena e enfermidade ".

A higiene do trabalho prope-se combater, dum ponto de vista no
mdico, as doenas profissionais, identificando os factores que podem afectar
o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos
profissionais (condies inseguras de trabalho que podem afectar a sade,
segurana e bem estar do trabalhador),(PME,2004)
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.

Para alm disso, as condies de higiene no trabalho constituem o
fundamento material de qualquer programa de preveno de riscos
profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento do control das
condies de trabalho que possam prejudicar a sade do trabalhador





















1. Organizao Mundial de Sade;
2. Programa de Formao PME, Manual de Formao: Higiene e Segurana no
Trabalho,2004;
3. Ib.
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II. Factores que Afectam a Higiene


Em geral a actividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de
condies de trabalho desfavorveis em resultado da especificidades prprias
de alguns processos ou operaes, pelo que o seu tratamento quanto a
Higiene assim como a Segurana costuma ser cuidado com ateno
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.

Na maior parte dos casos, possvel identificar um conjunto de
factores relacionados com a negligncia ou desateno por regras
elementares e que potenciam a possibilidade de acidentes devido a condies
perigosas e acidentes devido a aces perigosas.

Devido a condies perigosas, por falta de higiene destaca-se os
possiveis acidentes:

Mquinas e ferramentas:
Periodicamente nas refinarias recolhe-se em recipientes amostras de
produtos petroliferes para serem testados no laboratrio da refinaria a fim de se
apurar as especificaes dos mesmos. O operador causa acidentes se por
desateno ou negligncia, no lavar os recipientes e trocar os recipientes,
podendo causarmistura de produtos que pode perigar a sanidade fisica do
operador e no s caso forme uma mistura explosiva, fumegante, ou toxica.

Condies de ambiente fsico:
Nas linhas das refinarias onde passam o petroleo bruto e seus
derivados, para que se mantenha as suas circulaes normais, purga-se
sempre as linhas, retirando indesejaveis como gua, e alguma quantidade dos
proprios derivados que so enviados para drean e sloop para serem
aproveitados e reinjectados para a circulao. Enquanto as guas e alguns
compostos utilizados utilizados no processo de refinao como a soda
caustica, caminham para o esgoto se o operador no tiver a mabilidade de
aclerar o escomento deles para o esgoto, respetivamente no limpando
ou varrendo em dirao ao esgoto do respectivo produto, eles podem se
se num dado local acomular e por aco do vento e outros elementos extrenos
podem ser transportados para outros locais do pavimento tornando
escorreguadio, e potencializando a ocurrncia de acidentes.

Devido a aces perigosas, por falta de higiene destaca-se os
possiveis acidentes:

Falta de cumprimento de ordens:
Assim como todas organizaes existem normas para regularizar as
aces dos trabalhadores para todas actividades enquanto estiver no meio
laboral. Nas refinarias por se manusiar produtos toxicos, e nocivos ao
organismo, determina-se desde o uso dos EPI
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as normais mais basicas de

4. Equipamento de Proteo Individual.

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higiene como no levar nenhum alimento a boca sem previamente lavar as
mos. Por maus habitos de higiene podemos ser nigligentes e no comprir
esta oredem potencializando a possiblidade de oucorrer a um acidente.

Ligado natureza do trabalho:
Naquelas operaes em que facilmente nos sujamos com algum
produto, se no termos o cuidado de manter o fato limpo, acumolamos
produtos diferentes no mesmo que podem vir a se combinar no tecido do fato
colocando a nossa pele vulneravel a contacto com essa caombina de
substancias o que pode equacionar numa dona para a pele.





















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III. As Perdas de Produtividade e Qualidade Devido a Falta de
Higiene

As condies de trabalho e a produtividade se encontram ligadas.
Numa primeira fase, houve a percepo da incidncia econmica dos
acidentes de trabalho onde s eram considerados inicialmente os custos
directos (assistncia mdica e indemnizaes) e s mais tarde se
consideraram as doenas profissionais
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.

Assim como nos casos j refenciados, que por falta de higiane
acontea um acidente com um trabalhador, a produtividade estara dificultada
pelos seguintes motivos:

Perda de horas de trabalho pela vtima;
Perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsveis;
Perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquritos;
Interrupes da produo;
Danos materiais;
Atraso na execuo do trabalho;
Custos inerentes s peritagens e aces legais eventuais;
Diminuio do rendimento durante a substituio;
A retoma de trabalho pela vtima.

Estas perdas podem ser muito elevadas , podendo mesmo representar
quatro vezes os custos directos do acidente de trabalho.
















5. Aquelas doenas decorrentes das condies especiais em que o trabalho
realizado.
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IV. Caso Particular Refinaria de Luanda

A Refinaria de Luanda acredita que o desenvolvimento sutentvel, a
valorizao do ser humano e o comportamento tico so essenciais para
alcanar nveis crescentes de excelencia empresarial, em benficios do seu
pessoal, empreiteiros, visitantes, clientes e comunidades cicunvizinhas. Para
transformar essas crenas em atitudes, baseam-se em principios de gesto da
qualidade, da sade, segurana, e do meio ambinte.

4.1. Gesto da Higiene
A higine uma clausula do sistema de gesto do ambiente, com
proposito de garantir a qualidade e ambiente, existe na refinaria de Luanda o
Gabinete de Qualidade e Ambiente, que controla e regula os aspectos ligados
a esses grandes factores.
Em funo das actividades diarias da refinaria de Luanda este gabinete
que usa o lema PRESERVAR O AMBIENTE GARANTIR O NOSSO
FUTURO baseado nas normais mais actualizadas da Iso 14100
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,
regularmente realiza canpanhas direccionadas ao seu pessoal (trabalhadores,
empreiteiros, visitantes e clientes) de sensibilizao para proteger o meio
ambiente estabelece normas de higiene bem como em colaboro com o
gabinete de segurana controla o comprimento das mesmas. Tais normais
seguidamente so descritas:
No deitar lixo para o cho;
Ajudar a recolher os lixos segregando-os de acordo aos tipos no
respectivo contentor;
Manter os o local e os instrumentos de trabalho os mais possivel limpos
e organizados;
Perguntar a BRIGADA VERDE
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quando estiver em duvida em qualquer
aco.





6. Pacote de normas ISO relacionadas ao meio ambiente;
7. Grupo Responsavel pela Limpeza na Refinaria de Luanda


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4.2. Caracteizao do Estado de Higiene Industrial na Refinaria de
Luanda
Atendendo ao cumprimento das normas de higiene presume-se que o
estado da higiene da refinaria de luanda aceitavel.
A refinaria possui um sistema de recolha de lixo atualizado
circunstanciado em contetores para os diferentes tipos de lixo, nomeadamente
plstico e papeles, latas e garrafas, restos de comida e restos metalicos.
Tem uma prestadora de servio direcionada para a limpeza regular;
Possui um uma equipa de segurana que garante que as normas
todas, incluindo as de higiene sejam cumpridas;
Solicita auditoria de certificao de Ambiente e Qualidade que avalia
dentre outras aspectos o estado da higiene no geral. Em funo deste, foi
certificada em Abril do corrente ano a Certificao - ISO 14001-2004.

4.3. Principais Dificldades e suas Medidas para Mitigalas

A principal dificuldade e a originaria de outras dificuldades a
consencializao do pessoal em seguir as normas de higiene pr estabilecidas.
Para mitigar o gabinete de Qualidade e Ambiente da refinaria de
Luanda realiza o seguinte:
Implementao do sistema de Gesto da Qualidade e Ambiente;
Induo ao Ambiente direcionada a todos que iniciam qualquer
frequncia laboral na refinaria.
Control do cumprimento das normas por uma equipa de segurana em
todas seces;
Palestras e formao de auto desenpenho dos trabalhadores;




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Concluses

Em suma a analisar a Higiene analisar o conjunto das condies de
trabalho que possam prejudicar a sade do trabalhador. Nas refinarias para
para garantir a higiene em funo dos estudos ambientais de uma determinada
actividade ou operao, estabelecem-se um conjunto de normas para
regulamentar o ciclo operacional dos trabalhadores, dentre estas normas
encontramos as que tratam da higiene.

A industria apartir das suas instncias directivas deve criar condies
para que elas sejam cumpridas e a controlar o quanto elas so cumpridas, e
por outro lado todos os trabalhadores tm de fazer os possiveis de as comprir.
















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Bibliografia

Programa Formao PME, Manual de Formao: Higiene e
Segurana no Trabalho, Portugal, 2004.

Manuel Guia VISITA REFINARIA DE LUANDA NOVEMBRO 2010.

Refinaria de Luanda, Sistema Integrado de Gesto da Qualidade
Sade Segurana e Ambiente, 9 Reviso, Luanda, 2011.

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