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NDICE Captulo l Frequncia de Operao 1.1 Introduo: 1.2 O Dipolo de Meia Onda 1.3 Comprimento de Onda (X) 1.4Antena um filtro? 1.5 Espectro de Frequncia - Principais Sistemas Celulares 1.6 Espectro de Frequncia - Brasil 1.6.1 - Sub faixas Principais 1.6.2 - Sub faixas de Extenso 1.6.3 - Sub faixas Principais - Sistema 3G 1.7 Interferncias 1.7.1 - Situao: GSM 900 (BR) + WCDMA 850 (ou CDMA/TDMA 850) 1.8 Evoluo Futura Captulo 2 Diagramas de Radiao 2.1 Introduo: 2.2 Diagramas de Meia Potncia ("3 dB") 2.3 Diferentes Representaes de Diagramas de Radiao 2.4 Detalhando o Diagrama de Radiao 2.5 Lbulo Principal 2.6 Lbulos Secundrios (ou Laterais) 2.7 Preenchimento de Nulos e Supresso de Lbulos Superiores Superiores 2.8 Lbulos Traseiros 2.9 Relao Frente / Costas (F/C) Captulo 3 Ganho 3.1 Introduo 3.2 Definio 3.3 Ganho- Antenas Omnidirecionais 3.4 Ganho - Fatores Limitantes 3.5 Ganho - Antenas Painis 3.6 Lbulos Secundrios 3.7 Painis de Diferentes Aberturas Horizontal x Ganho 3.8 Estabilidade do Diagrama x Ganho 3.9 Painis de Abertura Horizontal de 30 e 45 3.10 Customizando Diagramas Captulo 4 Polarizao 4.1 Introduo 4.2 Definio 4.3 Descasamento de Polarizao - Rejeio (XPD) 4.4 Polarizao Linear - Horizontal e Vertical 4.5 Polarizao Circular 4.6 Diversidade de Recepo 4.7 Diversidade Espacial 4.8 Diversidade de Polarizao 4.9Polarizao Cruzada 4.10 O Dipolo Cruzado 4.11 Relao Cross-Polar 4.12 Parmetros de Simetria: Squint e Tracking 4.12.1 - Squint 4.12.2 - Tracking Captulo 5 Downtilt 5.1 Introduo 5.2 Como calcular um ngulo de downtilt otimizado? 5.3 Formas de Downtilt 5.4 Downtilt Mecnico 5.5 Downtilt Eltrico (Fixo) 5.6 Downtilt Eltrico x Mecnico 5.7 Downtilt Eltrico Varivel (Manual) 5.8 A interface de ajuste 5.9 Downtilt Eltrico Varivel (Remoto) - Sistema RET 5.10 Principais componentes do Sistema RET 5.11 Como funciona o Sistema RET? 5.12 Diferentes configuraes do Sistema RET Captulo 6 VSWR (Voltage Standing Wave Ratio) 6.1 Introduo 6.2 VSWR (Voltage Standing Wave Ratio) ou Relao de Onda Estacionria 6.3 Coeficiente de Reflexo 6.4 Correlao entre os Diferentes Fatores 6.5 Clculo Terico - Sistema Irradiante 6.6 Resultados Prticos - Sistema Irradiante 6.7 Testes Recomendados 6.8 Curva Tpica de VSWR 6.9 Como realizar testes de VSWR em campo 6.10 Alguns problemas de medio 5 5 5 8 11 12 13 13 14 15 15 15 17 19 19 21 21 23 24 24 25 26 27 31 31 31 33 34 36 37 37 39 40 41 44 44 44 46 47 48 49 50 53 56 57 59 60 61 61 62 62 63 64 64 65 66 67 68 68 69 70 70 72 72 72 73 74 76 77 77 78 79 80

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Captulo 7 Intermodulao Passiva 7.1 Introduo 7.2 O que Intermodulao Passiva (IM)? 7.3 Como reduzir os Produtos de Intermodulao (PIM)? 7.4 Porque os PIM so um problema? 7.5 Como medir os PIM? Captulo 8 Isolao entre Antenas 8.1 Introduo 8.2 Aspectos Eltricos 8.2.1 - Frequncia 8.2.2 - Polarizao 8.2.3 - Abertura de Meia Potncia 8.2.4 - Downtilt Eltrico 8.3 Aspectos Mecnicos 8.3.1 Separao Horizontal ou Vertical 8.3.2 Separao Angular 8.4 - Montagem em Mastros e Paredes 8.5 - Distncia mnima para isolao entre painis Captulo 9 Cuidados na Instalao 9.1 Introduo 9.2 Configurao ' Roof Top' 9.3 As reflexes 9.4 Clculo dos efeitos reflexivos 9.5 A Influncia das reflexes em antenas omnidirecionais 9.6 Mastros Cilndricos 9.6.1 - Espaamento de 1/4 do mastro refletor 9.6.2 - Espaamento de 1/2 do mastro refletor 9.6.3 - Espaamento de 3/4 /. do mastro refletor 9.6.4 - Espaamento de 20 . do mastro refletor 9.7 Torre entrelaada 9.8 A Influncia das reflexes em antenas painis 9.9 Instalao de painis em paredes (canto de edifcios) 9.10 Montagem em Paredes 9.10.1 - Concluso - Instalao de painis em paredes 9.11 Influncia de materiais x diagramas de radiao 9.12 Resultados Captulo 10 Compartilhando Redes 10.1 Introduo 10.2 Nomenclatura x Aplicao 10.3 Escolhendo os Equipamentos 10.3.1 - Splliters 10.3.1.1 - Como funciona? 10.3.2 - Tappers 10.3.2.1 - Como funciona? 10.3.3 - Tapper Ajustvel 10.3.4 - Acopladores Hbridos 10.3.4.1 -Como funciona? 10.3.4.2 - Como dimensionar a potncia da carga hminica? 10.3.5 - Combinadores 2:1 (Acopladores Hbridos Otimizados) 10.3.6 - Duplexadores 10.3.7 - Combinadores Multibanda 10.3.7.1 - Como funciona? 10.3.7.2 - Combinadores Multibanda: Simples ou Duplos? 10.3.8 - Dual Band Combiners (Diplexers) 10.3.8.1 - Especificando Diplexers: Com ou Sem DC/AISG Stop 10.3.8.2 - Prs e Contras na utilizao de DC/AISG Stop 10.3.9 - Combinadores Integrados 10.3.10 - Triple Band Combiners (Triplexers) 10.4 Estudo de Casos 10.4.1 - (1) Caso - Descrio 10.4.2 - (2) Caso - Descrio 10.5 Exemplos - Sites Compartilhados 10.5.2 - Aplicao (02) 10.5.3 - Aplicao (03) 10.5.4 - Aplicao (04) 10.5.5 - Aplicao (05) 10.5.6 - Aplicao (06) 10.5.7 - Aplicao (07) 10.5.8 - Aplicao (08) 10.5.9 - Aplicao (09) 10.5.10 - Aplicao (10) 10.5.11 - Aplicao (11) 10.5.12 - Aplicao (12) 10.5.13 - Aplicao (13) 81 81 82 84 84 85 87 87 87 87 88 88 89 90 90 91 92 93 94 94 94 95 95 99 99 100 100 101 102 102 103 103 104 108 108 112 113 113 113 115 115 115 117 117 119 120 120 121 124 126 128 128 130 130 131 132 133 134 134 134 135 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152

SISTEMAS IRRADIANTES MOVEIS - TEORIA E PRATICA

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Captulo 1 - Frequncia de Operao 1.1 - Introduo O primeiro parmetro a ser lembrado na especificao de uma antena sua faixa de frequncia de operao. Isto fundamental pois o dipolo de meia onda, que o elemento irradiante da energia, deve ser projetado para apresentar sua mxima eficincia em determinada faixa de frequncia. Isto explica porque uma antena de rdio comum de FM (operando de 88-108 MHz) no capaz de sintonizar os servios de telefonia celular, operando de 824-894 MHz, por exemplo. Mesmo que as ondas eletromagnticas do servio celular estejam presentes no meio no haver uma resposta em frequncia (sintonizao) satisfatria. Como o dipolo de meia onda est no centro da discusso sobre faixa de frequncia de operao, iremos a seguir introduzir seu conceito. 1.2 - O Dipolo de Meia Onda Primeiramente consideremos um transmissor de RF (Tx) conectado uma linha de transmisso curto-circuitada, conforme a figura (1.1). Campo Eletrico Pulsante

Transmissor (Tx)

Linha de Transmisso

Figura (1.1)- Campo eltrico pulsante Quando o transmissor entra em operao criado um campo eltrico pulsante entre os terminais da linha de transmisso. Esta onda estacionria ressonante fica presa ao cabo. Afim de libertarmos a onda eletromagntica no espao livre vamos abrir os terminais da linha de transmisso, conforme figura (2.1).

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j -; j ! j j : j 2j j | | j,' f

rrrrr ? i

* ' ' z ^ j- j j ii

Campo Ortogonais

Figura (2.1) - Linhas de Campo

Observa-se que as linhas do campo eltrico tornam-se maiores e ortogonais aos terminais da linha de transmisso.

Quando os terminais da linha de transmisso so colocados em ngulo reto as linhas de campo eltrico atingiram seu comprimento mximo, permitindo que a onda eletromagnetica liberte-se da linha de transmisso e se propague no espao livre. Quando o comprimento entre os terminais ortogonais correspondem a metade da onda transmitida o elemento irradiante denominado de dipolo de meia onda, conforme mostrado na figura (3.1).

Figura (3.1) - O Dipolo de Y* A,

Portanto o fundamento bsico de qualquer antena pode ser entendido atravs do dipolo de meia onda, pois ele o elemento fsico capaz de irradiar a onda eletromagnetica no espao livre. A figura (4.1) ilustra sua operao sob o ponto de vista eletromagntico.

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Tenso (Plano E)

Corrente (Plano H)

Distribuio de Tenso (U)

Distribuio de Corrente (l)

Campo Eltrico(E)

Campo Magntico(H)

Figura (4.1) - Distribuio de Corrente e Tenso no Dipolo de 1/ X Observando-se a distribuio de tenso no dipolo de meia onda seu ponto de mximo ocorre nos terminais opostos. O campo eltrico criado entre estes dois terminais. A corrente de alimentao do dipolo responsvel pelo surgimento do campo magntico

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com uma distribuio de amplitude oposta s do campo eltrico, ou seja, mximo no ponto central de alimentao e mnimo nas extremidades,

1,3 - Comprimento de Onda (k) Como existe um compromisso fsico entre o comprimento de onda e a frequncia, dado pela equao:
[m] = C [m/s] / f [MHz]

K - Comprimento de Onda (m) f - Frequncia (MHz) C - Velocidade de Propagao da Luz (no vcuo): 3 x 108 (m/s)

pode-se determinar o tamanho fsico do dipolo de meia onda de uma antena. Como vrios parmetros associados antenas esto relacionados sua frequncia de operao, e por consequncia ao comprimento de onda (), por uma questo de portabilidade este utilizado como unidade de medida. Para ilustrar este conceito, utilizando como exemplo os sistemas em 850 MHz, operando no Brasil nas subfaixas A e B, vamos calcular o tamanho mdio de um dipolo de meia onda para operar com eficincia estes sistemas. A banda de operao inicia se em 824 MHz, canais de up-link, enquanto que o fim da operao se d em 894 MHz, canais de down-link. Assim, a banda completa de operao est compreendida entre 824-894 MHz, conforme mostrado na tabela (1.1).

Sub faixa

Rx ERB (MHz) UP-LINK


824-835 845-846,5 835-845 846,5-849

Tx ERB (MHz) DOWN-LINK


869-880 890-891,5 880-890 891,5-894

Tabela (1.1) - Sub-bandas A e B em 850 MHz utilizadas no Brasil Internet: http://www.kathrein.com.br/


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Os sistemas celulares operam em modo duplexado (Full Duplex), sendo: a Transmisso (Tx): Sinal de descida (Down- link) - Sentido = da BTS para o terminal mvel (celular) a Recepo (Rx): Sinal de subida (Up- link) - Sentido = do terminal mvel (celular) para a ERB Com base nisto, utilizando-se a faixa central de operao dada por:
(824+ 894) / 2 = 859 MHz,

podemos obter o tamanho fsico do dipolo de meia onda: 300x1 0

Portanto o comprimento fsico de um dipolo de meia onda de uma antena para operar nesta faixa de frequncia dever ser de aproximadamente 17,5 cm, Observe que a resposta em frequncia de um dipolo determinada pelo seu tamanho fsico, que corresponde metade do comprimento de onda. A figura (5.1) ilustra a propagao de onda do sinal no dipolo de meia onda.

Figura (5.1) - Dipolo de Y2

Como os valores tericos calculados pela frmula acima consideram a propagao de onda no vcuo, na prtica, como a velocidade de propagao nos meios condutores menor, o comprimento do dipolo de meia onda cerca de 95% do valor dado pela frmula, em 1.3.
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Utilizando-se da mesma sistemtica de clculo, e tomando-se agora como exemplo, os sistemas GSM 900 MHz (890-960 MHz) e GSM 1800 MHz (1710-1880 MHz), obtemos os seguintes valores de comprimento de onda, conforme a tabela (2.1).

Padro
GSM 900 MHz GSM 1800 MHz

Frequncia Central (MHz) 925,00 1795,00

Mm)
0,32 0,17

Dipolo 1/2 (m)


0,16

0,085

Tabela (2.1) - Tamanho mdio de um dipolo de X/2 para GSM 900 e 1800 MHz Assim, podemos concluir que aumentando-se as frequncias o comprimento de onda diminui, e por consequncia o tamanho do dipolo, e da prpria antena, reduzido. Vamos correlacionar a frequncia de operao com dimenses fsicas, comparando antenas tecnicamente similares, em abertura horizontal e ganho, mas com diferentes bandas de operao, 800/900 MHz e 1800/2000 MHz, conforme tabela (3.1).

Caractersticas Eltricas
171 0 - 2 1 70 (MHz)

r
806 - 960 (MHz)

Frequncia de Operao Polarizao Ganho Diagrama de % Potncia

+45 / -45 18dBi

+45 / -45 18dBi

65

Horizontal Vertical Caractersticas Mecnicas

65

,-.
?

2580x262x1 16 (mm)

1302x1 55x69 (mm)

Dimenses

0,261 m2
fft

rea de Exposio ao Vento

0,893 m2

*s T

Tabela (3.1) - Comparao tcnica: antenas em 800/900 x 1800/2000 MHz


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Da tabela (3.1), podemos concluir que antenas com mesmas caractersticas eltricas, de abertura e ganho, operando na frequncia de 1800/2000 MHz apresentam metade do tamanho, em relao antena de 800/900 MHz. A rea de exposio ao vento cerca de 3,5 vezes maior da antena de 800/900 MHz, em relao antena de 1800/2000 MHz. Embora seja evidente a vantagem em rea de exposio ao vento das antenas de maior frequncia, as perdas no espao livre, denominada

desvananceamento, so menores para as antena com menor frequncia, e portanto, so necessrias mais ERB's com antenas em maior frequncia para cobrir a mesma rea, reduzindo assim a grande vantagem direta apresentada, conforme figura (6.1).

850/900 MHz

1800/1900 MHz

2500 MHz

Figura (6.1) - Estimativas: Cobertura x Frequncia

1.4 - Antena um filtro? Contrrio a que alguns possam pensar, uma antena no opera como um filtro de grande seletividade, e portanto, em frequncias prximas de seu limiar de operao, a mesma ainda ter uma boa eficincia de sintonizao - isto seria mais ou menos como uma lmpada de 220V alimentada com apenas 180V, a lmpada ir iluminar porm no com a mesma eficincia. A figura (7.1) mostra a resposta em frequncia versus o VSWR de uma antena projetada exclusivamente para atender a banda de GSM 1800 MHz (1710-1880 MHz). O valor mximo da perda de retorno (VSWR <1,4:1). Observe no grfico, que fora da banda de operao, inferior e superior, a antena ainda apresenta uma resposta em frequncia dentro dos valores nominais especificados, eficincia da ordem de 97%. Portanto, para o compartilhamento de um site, por

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exemplo, caso seja necessrio o corte em frequncia com valores mais precisos devese utilizar filtros especficos para esta funo. VSWR
k

<

U. U. j
,

\ '

\ Frequncia! de ! Operao

i
;

._,..._ i

Valor Inferior ainda dentro do especificado

. _L i \ L j 1
' <

i i
a i

i
:
Valor Superior ainda dentro do especificado

,/
1710 MHz
1880 MHz

Frequncia Figura (7.1) -VSWR x Frequncia, antena para GSM 1800 MHz 1.5 - Espectro de Frequncia - Principais Sistemas Celulares A faixa de frequncia de operao o piv do desenvolvimento de qualquer produto de RF e os fabricantes procuram adequar seu desenvolvimento baseado nos principais padres mundiais disponveis, conforme tabela (4.1).

Padro
IDEN 800 MHz WCDMA 850 MHz
GSM 900 MHz GSM 1800 MHz GSM 1900 MHz

Rx ERB (MHz) UP-LINK


806-821 824-849 890-915 1710-1785 1850-1910 1920-1980

Tx ERB (MHz) DOWN-LINK


851-866 869-894 935-960 1805-1880 1930-1990 2110-2170

WCDMA 21 00

Tabela (4.1) - Principais padres celulares mundiais Internet: http://www.kathrein.com.br/


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1.6 - Espectro de Frequncia - Brasil O plano de frequncia Brasileiro regulamentado pela Anatei (Agncia Nacional de Telecomunicaes). Uma de suas principais atribuies adequar o espectro disponvel com os sistemas padronizados globalmente, para que dentro do possvel, tenhamos uma universalizao e maior facilidade de implantao dos servios, como roaming internacional, por exemplo. Segue abaixo tabelas de alocao do espectro de frequncia do servio celular no Brasil. 1.6.1 Sub faixas Principais
Rx ERB (MHz) UP-LINK Tx ERB (MHz) DOWN-LINK

Sub faixa

Principais Sistemas Ativos

A B

824-835 845-846,5 835-845 846,5-849 910-912,5 1.710-1.725 912,5-915

869-880 890-891,5 880-890 891,5-894 955-957,5 1.805-1820 957,5-960 1.835-1.850 2.110-2.125 2.125-2.135 2.135-2.145 2.145-2.155 2.155-2.165 1.975-1.980 1.850-1.860
GSM 1900 GSM 1800 GSM 900/1 800

WCDMA/CDMA/GSM 850

1.740-1.755 1920-1935 1.935-1.945 1.945-1.955 1.955-1.965 1.965-1.975 1.895-1.900 1.755-1.765

F G H l J L M

WCDMA2100

Tabela (5.1) - Sub faixa de frequncia principal

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MOBILCOM BRASIL 1.6.2 Sub faixas de Extenso

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Sub faixa

Rx ERB (MHz) UP-LINK

Tx ERB (MHz) DOWN-LINK

Principais Sistemas Ativos

898,5-901 907,5-910 1.725-1.740 1.775-1.785 Extenso 1.765-1.770 1.770-1.775 1.885-1.890

943,5-946 GSM 900* 952,5-955 1.820-1835


GSM 1800

1.870-1880 1.860-1.865
GSM 1800

1.865-1.870

GSM 1 900** 1.890-1.895

Tabela (6.1) - Sub faixas de extenso

* No podem ser utilizadas por operadoras que j dispe das Bandas D e E. ** Para sistemas TDD(Time Division Duplex)

Sub faixa

Rx ERB (MHz) UP-LINK

Tx ERB (MHz) DOWN-LINK

Principais Sistemas Ativos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1.725-1.727,5 1.727,5-1.730 1.730-1.732,5 1.732,5-1.735 1.735-1.737,5 1.737,5-1.740 1.775-1.777,5 1.777,5-1.780 1.780-1.782,5 1.782,5-1.785

1.820-1.822,4 1.822,5-1.825 1.825-1.827,5 1.827,5-1.830 1.830-1.832,5


GSM 1800

1.832,5-1835 1.870-1.872,5 1.872,5-1.875 1.875-1.877,5 1.877,5-1.880

Tabela (7.1) - Sub faixas de extenso

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1.6,3 Sub faixas Principais - Sistema 3G


Rx ERB (MHz) UP-LINK Tx ERB (MHz) DOWN-LINK

Sub faixa

Principais Sistemas Ativos

F G H l J

1920-1935 1.935-1.945 1.945-1.955 1.955-1.965 1.965-1.975

2.110-2.125 2.125-2.135 2.135-2.145 2.145-2.155 2.155-2.165 WCDMA2100

Tabela (8,1) - Sub faixa de frequncia 3G 1.7- Interferncias O plano de frequncias brasileiro muito complexo. H entrelaamentos de frequncias entre alguns sistemas, o que exige conhecimento e adequaes tcnicas afim de tornar possvel sua operacionalizao conjunta. Vamos explorar um pouco desta problemtica, conforme veremos seguir. 1.7.1 Situao: GSM 900 (BR) + WCDMA 850 (ou CDMA/TDMA 850) De acordo com a alocao de frequncias no Brasil em 850 MHz (Bandas A+B) os sinais de Down-link (Tx) esto compreendidos entre a banda de 869-894 MHz. O padro GSM 900 MHz opera dentro da banda (890-960 MHz) tendo seu Up-link (Rx) entre 890-915 MHz. Como no Brasil j existiam outros servios sendo utilizados dentro desta banda a ANATEI segmentou o uso do GSM 900 dentro de 4 sub banda de 2,5 MHz. Embora pequena, a maioria dos operadores a utilizam, principalmente para o atendimento em localidades de baixo trfego, visto as vantagens da propagao desta faixa em detrimento ao 1800 MHz. Assim, foi necessrio adequar os filtros das ERB's de 900 MHz, no lado da recepo, pois as portadoras de sistemas em 850 MHz, transmissores de banda B, so interpretados pelos canais de recepo do GSM 900 MHz como uma fonte de interferncias, que dependendo da intensidade podem at saturar a sua entrada bloqueando por completo a operao da ERB, conforme ilustrado na figura (8.1).
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894

Rx 900 MHz

Zona Passvel de Interferncia


890 898,5901 907,5 915

Figura (8.1) - Interferncia entre 850 e 900 MHz Para a maioria dos fabricantes de ERB's o desenvolvimento de filtros especficos ajustados para o mercado brasileiro foi invivel, devido aos altos custos frente demanda. A soluo encontrada foi utilizar filtros de passagem externos, normalmente instalados prximos s antenas, fazendo o papel de pr-seletores, conforme segue representado na figura (9.1).

x x
Filtro de Passagem Filtro de Passagem

Curva Tpica de Atenuao


O 10 20

907-960
30 40 50 60 70 80 90

880 502

880 502

Tx/Rx

Tx/Rdv ERB GSM 900

100

865

875

885

895

905

915

925

935 945

955 965

Frequncia/ MHz

Figura (9.1) - Esquemtico de instalao de filtros de supresso Internet: http://www.kathrein.com.br/

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1.8 - Evoluo Futura O 3GPP est atualmente trabalhando no desenvolvimento do novo padro para comunicaes mveis, denominado "Long Term Evolution (LTE)", que dever ser o responsvel pela evoluo das redes atuais GSM/EDGE e WCDMA-HSPA. O LTE pode ser implantado em redes 2G e 3G existente, sem a necessidade da compra por parte dos operadores de novas licenas, ou ainda utilizando novos espectros de frequncias em 2500 MHz (2520-2690 MHz), por exemplo, j disponibilizados em algumas partes do mundo. Uma outra alternativa muito interessante que est sendo implementada em alguns pases o emprego do espectro em 700 MHz para sua implantao. Esta frequncia surgiu partir do chamado "Dividendo Digital", que a racionalizao do espectro deixado pela digitalizao de canais de UHF de TV analgica. Na Regio 1 (Europa, frica e Oriente Mdio) esto sendo disponibilizados espectro de 790-862 MHz, j na Regio 2 (Amricas) e sia, as frequncias disponveis esto compreendidas entre as faixas de 698-806 MHz. A KATHREIN, atenta a esta demanda vem adequando sua linha de produtos de RF para atender estes mercados. Foi lanado recentemente uma nova linha de antenas painis baseadas em dipolos 'ULTRABROADBAND', com banda de frequncia de operao de 1 GHz, operando de 1700-2700 MHz!. Estes tipos de antenas, associadas combinadores certamente iro dominar as instalaes destes novos sistemas de quarta gerao (4G).

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Captulo 2 - Diagramas de Radiao 2.1 - Introduo O diagrama de radiao de uma antena consiste de uma representao grfica tridimensional de seu comportamento fsico no espao, conforme mostra a figura (1.2).

-1 -1
Figura (1.2) - Diagrama tridimensional Como no prtico trabalharmos com diagramas 3D para anlises de diagrama de radiao de antenas, normalmente estes so representados em dois planos principais ortogonais denominados planos: Horizontal e Vertical. Portanto o diagrama 3D ilustrado na figura (1.2) pode ser visto em corte conforme a figura (2.2).

Diagrama Horizontal

Diagrama Vertical

Figura (2.2) - Diagramas Horizontal e Vertical Internet: http://www.kathrein.com.br/


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Portanto considerando-se uma antena de polarizao linear podemos definir os planos (E) e (H) conforme segue: Plano (E): o plano que contm o vetor campo eltrico na direo mxima de radiao, que no sistema celular coincide com o plano vertical. Plano (H): o plano que contm o vetor campo magntico na direo mxima de radiao, que no sistema celular coincide com o plano horizontal. Da mesma forma, podemos estender nosso raciocnio para uma antena tipo painel, conforme mostram as figuras (3.2) e (4.2).

Figura (3.2) - Diagrama de radiao tridimensional

Diagrama Horizontal

Diagrama Vertical

Figura (4.2) - Diagramas Horizontal e Vertical


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Como uma concluso bsica inicial podemos dizer que a antena Painel, quando comparado Omnidirecional, direciona a energia irradiada para uma determinada regio de interesse a ser coberta, da normalmente estas antenas serem denominadas genericamente como Diretivas. 2.2 - Diagramas de Meia Potncia (3 dB) O diagrama de meia potncia ('Half Power Beam width1) um parmetro que mede o formato do diagrama de radiao de uma antena. uma medida angular do diagrama principal, sendo obtido entre os pontos onde este atinge a metade (3dB) do valor do lbulo principal de radiao, sendo especificado tanto para o diagrama horizontal quanto o vertical. Assim, da definio acima podemos observar que os diagramas de meia potncia da figura (2.2) : HPBW (H): 360 e HPBW (V): 78 e da figura (4.2) : HPBW (H): 65 e HPBW (V): 7. Atravs de um raciocnio lgico, e conhecimento da fsica construtiva de antenas, possvel determinar o ganho aproximado de uma antena conhecendo-se apenas suas aberturas meia potncia, conforme discutiremos posteriormente. 2.3 - Diferentes Representaes de Diagramas de Radiao H vrias formas de representarmos o diagrama de radiao de antenas, sendo as quatros relacionadas abaixo as mais comumente encontradas: 1. Diagrama Cartesiano Linear 2. Diagrama Cartesiano Logartmico 3. Diagrama Polar Linear 4. Diagrama Polar Logartmico Na figura (5.2) h quatro diferentes formas de representao do mesmo diagrama de radiao de uma antena tipo painel. Dependendo do objetivo de nossa anlise um ou outro tipo melhor se adapta consulta. Por exemplo, a representao Polar Linear a mais popular nos catlogos dos fabricantes de antenas pois, para uma pesquisa
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rpida ela nos fornece as duas informaes bsicas de maior interesse, ou seja, as aberturas horizontal e vertical meia potncia (3 dB). J para uma anlise mais detalhada certamente o diagrama Polar Logartmico nos dar informaes muito mais precisas, principalmente com relao ao aos lbulos secundrios laterais e traseiros. Da mesma forma podemos estender o raciocnio para os Diagramas Cartesianos, sendo o Logartmico mais detalhado.

Diagrama Cartesiano

Diagrama Cartesiano Logartmico

-130' -160' -140- -' -100' JO' -50'

-40' J'

O'

20'

40'

60'

30'

100' 120' 140' 160'

Diagrama Polar Linear

Diagrama Polar Logartmico

Figura (5.2) Diferentes representaes de diagramas de radiao de uma mesma antena painel.

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2,4 - Detalhando o Diagrama de Radiao Tendo em vista as antenas Painis dominarem as redes celulares em geral iremos seguir detalhar os principais elementos do diagrama de radiao que a compem. A figura (6.2) condensa os diagramas horizontal e vertical, ilustrados na figura (4.2), de forma ampliada e em escala Polar Logartmica.

Diagrama Horizontal

Lbulos Traseiros Lbulos Secundrios 1 Lbulo Superior Lbulo Principal

Diagrama Vertical 1 Ponto de Mnimo Lbulos

210

Secundrios

240
300*

270'

Figura(6.2) Principais elementos da leitura de diagramas de radiao de uma antena tipo painel.

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Em uma anlise genrica podemos afirmar que o diagrama horizontal est relacionado com a cobertura macro de um site devido este possuir, na maioria dos casos, maior abertura que o diagrama vertical. Por sua vez, o diagrama vertical direciona com maior preciso a intensidade do sinal abaixo das torres, sendo portanto fundamental no controle e qualidade da cobertura do site, evitando sombras de cobertura, por exemplo. Podemos classificar os lbulos do diagrama de uma antena da seguinte forma: Lbulo Principal. Lbulos Secundrios (ou Laterais) - Superiores e Inferiores. Lbulos Traseiros.

2.5 - Lbulo Principal O lbulo principal de uma antena sempre o de maior interesse, pois nele que se concentra a maior parte da energia irradiada. No ponto de meia potncia (3dB), so informados sua abertura, horizontal e vertical, conforme as figuras (2.2) e (4.2), por exemplo. 2.6 - Lbulos Secundrios (ou Laterais) Uma das consequncias direta do empilhamento de dipolos na vertical o aumento do ganho de uma antena e o surgimento dos lbulos secundrios, ou laterais como so s vezes denominados. Dentre estes, os de maior interesse so: o primeiro superior e inferior, pois onde h maior concentrao da energia irradiada, aparte do lbulo principal. No caso dos lbulos inferiores o ideal que o primeiro ponto de mnimo, tambm chamado 'primeiro nulo1, seja o menor possvel a fim de fornecer para o setor, ou clula, a ser coberto as menores possibilidades de sombra. J no caso do lbulo superior a ideia reversa onde quanto menor for sua intensidade h menos possibilidade deste gerar interferncias em clulas adjacentes. A figura (7.2) ilustra esta ideia.

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dB

-5

-10

-15

Primeiro Ponto de Mnimo Inferior Primeiro Ponto de Mnimo Superior

-20

"

-25

"

-30

-35

-40

-180 -160" -140 -120 -100 -80

-60

-40

-20

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Figura (7.2) - Diagrama polar linear ampliado da figura (6.2) 2,7 - Preenchimento de Nulos e Supresso de Lbulos Superiores Introduzimos anteriormente o significado negativo que os pontos de nulo podem causar no diagrama vertical de uma antena, eles podem representarsignificativa reduo na intensidade do sinal. Assim, pensando nesta problemtica foi desenvolvida uma tcnica, denominada preenchimento de nulo (Null fill), na qual atravs da supresso de parte da energia dos lbulos superiores os lbulos inferiores so preenchidos tornando o diagrama desta antena mais uniforme. Portanto o preenchimento dos nulos da parte inferior do diagrama est diretamente associado com a supresso dos lbulos superiores desta antena. Como consequncia do preenchimento dos nulos h normalmente o enfraquecimento do lbulo principal, o que em outras palavras significa reduzir o ganho da antena. No existe portanto a criao de energia, h apenas o redirecionamento de parte da energia dos lbulos superiores para os inferiores, de maior interesse na cobertura.

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Figura (8.2) Simulao de um Diagrama Vertical real A figura (8.2) ilustra o diagrama vertical de radiao de uma antena a uma altura H do solo. Os pontos de 1 a 4 esto dentro de representaes de cones hipotticos de energia onde em teoria poder haver um enfraquecimento da intensidade do sinal. Na prtica, a maioria destes pontos de mnimo so sobrepostos pela reflexo de sinais de outros lbulos laterais, havendo portanto uma compensao da intensidade do sinal, sendo assim minimizada as zonas de sombra. Portanto os lbulos secundrios no devem ser vistos apenas como fontes de interferncia para o sistema, pois principalmente nas redondezas prximas s torres estes podem ser os responsveis pelo estabelecimento da comunicao. 2,8 - Lbulos Traseiros Os lbulos traseiros podem ser considerados como um caso especial de lbulos secundrios, onde a principal diferena so que estes esto presentes nas costas da antena. Como a ideia bsica de se utilizar uma antena diretiva a de focar a energia
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em uma determinada rea, fica claro que a energia irradiada nas suas costas indesejada ao sistema, podendo ser mais uma fonte de interferncia para clulas adjacentes. Lamentavelmente, no possvel suprimir por completo esta energia reversa pois isto inerente construo fsica de antenas painis. 2.9 - Relao Frente / Costas (F/C) Afim de mensurar a quantidade de energia presente nas costas de uma determinada antena diretiva foi criado um parmetro, denominado relao Frente / Costas ('Front to Back Ratio1 ) normalmente representada por (F/B), e expresso em Decibel (dB). Como uma definio preliminar podemos dizer que este consiste em comparar o nvel de sinal em suas costas em relao ao nvel de sinal do lbulo principal, medido no ponto central. A figura (9.2), ilustra este conceito.

Costas

Frente

Figura (9.2) - Ilustrao conceituai da relao frente costas. Podemos assim quantificar teoricamente um possvel nvel de interferncia que uma determinada antena painel, por exemplo, pode gerar em clulas ou setores adjacentes. Quanto maior for a relao menor a probabilidade da antena causar interferncia devido a seus lbulos traseiros. De qualquer forma, no podemos nos esquecer da dificuldade de <se confinar sinais de RF, e portanto, mesmo que uma determinada antena possua acentuada relao frente / costas no h garantia absoluta que o sinal presente em suas costas seja desprezvel. O meio onde encontra se instalada a antena

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um fator determinante de seu desempenho. Em regies onde h alta concentrao de edifcios, por exemplo, existem sinais com multi-percurso em funo das reflexes nas fachadas. Neste cenrio, mesmo utilizando-se antenas com acentuada relao frente / costas no obrigatoriamente obteremos baixos nveis de sinal na traseira da antena, conforme figura (10.2).

~ T ~"'

*- --

D DD D DD D DD D DD D DD
nnnnnn nnnnnn nnnnnn

Figura(10.2) - Efeitos da reflexo, sobre a ptica da relao F/C. Como no existe um padro entre diferentes fabricantes de antenas de como proceder tal medio h espao para muitas interpretaes. Alguns medem os diagramas, horizontal (azimute) e vertical (elevao), e simplesmente escolhem o nvel de sinal exatamente atrs da antena (180). Este mtodo gera controvrsias pois antenas distribuem sua energia no espao de forma tridimensional, havendo portanto a possibilidade de se obter nveis de sinal mais intensos em outros pontos. A KATHREIN utiliza um mtodo mais apurado de se determinar tal parmetro, medindo-se os diagramas, horizontal e vertical, confinados dentro de um cone tridimensional com ngulo de 30. Os pontos amostrados so significativamente maiores gerando informaes mais precisas. O valor mais crtico encontrado dentro desta rea ento considerado como referncia, e efetivamente publicado no catlogo. Para antenas de polarizao cruzada (Xpol) os testes so estendidos e discriminados da seguinte forma:

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Co-polar - Transmissor / Antena sob teste na mesma polarizao. Fora Total - Transmissor / Antena sob teste em ambas as polarizaes, Co-Polar e Cross-Polar (Polarizao Reversa).

A figura (11.2), ilustra em 2D este mtodo de medio.

= 30 *'

Figura(11.2) - Medio da relao F/C, cone representado em 2D. Em antenas tipo painel, que so as de maior interesse no mercado celular, podemos dizer que quanto maior a abertura horizontal mais pobre ser sua relao frente / costas. Em geral, valores mdios encontrados so:
Abertura Horizontal
65 90

Relao Frente/Costas 25-30 dB 25dB 20dB

120

Tabela (1,2) -Abertura horizontal x F/C Vale lembrar que 30 dB de F/C significa que teremos um nvel de sinal 1000 vezes inferior nas costas de uma determinada antena, quando comparado ao diagrama principal. Este foi um dos principais motivos pelo qual antenas painis de abertura horizontal de 120, ou superiores, deixaram de ser empregadas nas redes celulares a medida que a concorrncia entre os operadores foi aumentando.
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Portanto conforme mostrado em nossa discusso, em funo da falta de padronizao de um mtodo comum de medio da relao F/C muito fcil tirar concluses falsas pois normalmente estaremos comparando valores medidos de forma diferentes, como valores mdios versus 'pior valor absoluto'. Para superarmos estes obstculos o mais apropriado analisar os lbulos traseiros da antena de interesse, e estar atento ao mtodo de medio utilizado. No possvel mensuramos em campo, com relativa preciso, a relao F/C de antenas diretivas. Isto ocorre devido a impreciso da determinao da fonte de transmisso efetiva que est sendo medida. Estes tipos de testes so realizados em ambientes laboratoriais, com equipamentos de testes especficos, calibrados, e principalmente isolando do meio a antena sob observao dentro de cmaras anecicas, conforme ilustrado na figura (12.2).

Figura (12.2) - Ilustrao de uma antena sob teste dentro de uma cmara anecica

Como antenas Omnidirecionais irradiam sua energia em todas as direes, no h sentido em medir o parmetro, relao frente / costas!.

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Captulo 3 - Ganho
3.1 - Introduo Um dos parmetros mais importantes para descrever o desempenho de antenas em geral o seu ganho. No entanto, esta palavra por si s pode induzir ao leigo a concluses errneas quanto ao seu comportamento. O aumento do ganho, por exemplo, ir implicar de fato no redirecionamento da energia irradiada no espao atravs do achatamento de seu diagrama vertical, conforme nossas discusses posteriores. 3.2 - Definio Sob o ponto de vista terico o ganho de uma antena pode ser definido como sendo proporcional ao produto de sua diretividade pela sua eficincia, conforme a seguinte equao:

G = exD
onde: e: a Eficincia da antena D: a Diretividade da antena Este pode ser mensurado atravs da comparao com uma dada referncia. No caso Ideal, o radiador isotropico um elemento que irradia a mesma quantidade de energia em todas as direes do espao, tendo portanto ganho de O dBi (entenda-se, O dB em relao ao dipolo isotropico). J no caso Real, o dipolo de Vz X faz o papel do elemento irradiante, que por no possuir a mesma eficincia na irradiao da energia possui ganho inferior, expresso em dBd (entenda-se, O dB em relao ao dipolo de Yz X) . Devido a esta diferena h a seguinte relao entre o ganho expresso em dBi x dBd:

dBi = dBd+ 2,15


Atravs dos diagramas de radiao horizontal e vertical ilustrados na figura (1.3) possvel visualizarmos com maior clareza a correlao entre o ganho medido em dBi e dBd. Observe que o dipolo Isotropico, terico, produz como resultado de sua excitao
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uma esfera de energia no espao, enquanto que o dipolo de % X, real, produz como resultado a figura de um toride de energia. Em termos tridimensionais fica claro entendermos que a diferena em volume de energia produzido por ambos.

Referncia

Diagrama Vertical

Diagrama Horizontal

Dipolo de 1/2 A.
(dBd)
(REAL)

Radiador Isotrpico
(dBi)
(IDEAL)

Figura (1.3) - Representao grfica do ganho em dBi e dBd

Quando da especificao tcnica de antenas deve-se tomar muito cuidado com relao qual medida est sendo tomado como referncia, dBi ou dBd, pois a diferena de 2,15 altera significativamente seu tamanho, abertura vertical e custo.

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3.3 - Ganho- Antenas Omnidirecionais Para aumentarmos o ganho de uma antena necessrio adicionarmos dipolos na vertical. Este empilhamento deve ser espaado de 1x X um do outro, pois se estes elementos forem colocados muito prximos haver um acoplamento entre eles cancelando parcialmente sua radiao efetiva, causando assim a reduo no ganho da antena. Em teoria h uma regra bsica para o incremento de ganho de Antenas, a saber: Dobrando-se o nmero de dipolos, o ganho da antena aumenta em 3 dB, e seu diagrama vertical reduzido pela metade. A tabela (1.3) ilustra este conceito correlacionando o aumento dos dipolos de uma antena Omnidirecional, com seu ganho e abertura vertical.
Num, de Dipolos HPBW: 78

Ganho: O dB

Num. de Dipolos
1

/2 X = 2

HPBW: 32

Ganho: 3 dB

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Num, de Dipolos

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=4

HPBW: 15

Ganho: 6 dB

Num. de Dipolos
1

/2 = 8

HPBW: 7

Ganho: 9 dB

210

. 180

__+

150

Tabela(1.3) - Relao: Ganho x Diagramas de Radiao

3.4 - Ganho - Fatores Limitantes Mas afinal, qual o limite de ganho de uma antena para sistemas celulares?. Conforme discutimos acima o aumento de 3 dB no ganho de uma antena implica na duplicao de seu tamanho e achatamento do diagrama vertical pela metade. Desta forma, o ganho mximo deve levar em considerao dois pontos bsicos: tamanho e a abertura vertical mnima, suficiente para cobrir os usurios com seus terminais mveis. Tomando como exemplo antenas Omnidirecionais o limite de seu ganho da ordem de

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11 dBi. Operando na faixa de 800 / 900 MHz esta antena tem comprimento de 3,30 m e diagrama de %. potncia vertical de 7, Para entendermos o fator limitador vamos supor o desenvolvimento de uma nova antena com ganho superior de 3 dB. Isto implicaria em uma antena de ordem de 6,60 m de comprimento e diagrama vertical Vz potncia de 3.5, O suposto ganho adicional que esta antena poderia oferecer ao sistema irradiante, agora com 14 dBi, na realidade dificilmente se concretizaria. Devido ao seu tamanho haveria um significativo aumento na carga de vento, o que poderia implicar, em maiores oscilaes da antena na torre e consequente variao na cobertura celular. Seu diagrama vertical extremamente diretivo, com menos de 2 de energia til irradiada abaixo da linha do horizonte, limitaria o uso destes tipos de antenas somente em situaes muito particulares de propagao do sinal, em terrenos planos por exemplo. Outra ponto a se destacar seriam as dificuldades construtivas destas antenas. Do ponto de vista eltrico as considerveis perdas ao longo das extensas linhas de alimentao dos dipolos tornariam muito mais difcil atingir o casamento das impedncias, por exemplo. A resistncia mecnica e peso tambm seriam fatores a serem considerados com ateno. Segue na tabela (2.3) uma pequena relao de antenas de alto ganho x aberturas.

Tipo Omni 360 Ganho Painel 30 Ganho Painel 65 Ganho Painel 88 Ganho

800/900 MHz 738192/736347

1800/21 00 MHz 738187/741 790

Dual Band 800 1 0274


9/10 dBi
X X

11 dBi
80010456

11 dBi
80010251

21 dBi
80010305

21 dBi
742215

742 266

18 dBi
80010310 17dBi

18 dBi
741 990

17/1 8 dBi

80010123
17/1 8 dBi

18 dBi

Tabela (2.3) - Relao de antenas

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3,5 - Ganho - Antenas Painis

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O mesma lgica construtiva aplicada antenas Omnidirecionais pode ser utilizada para antenas tipo Painel. Considerando antenas de 800/900 MHz e abertura de Vz potncia horizontal de 65 obtemos os resultados mostrados na figura (2.3).

Nmero de Dipolos 1/2 A.

Ganho (dBi)

Abertura Vertical
70 27 15

Tamanho (mm)
256 656

1
2 4 8

9 12 15 18

KV

1296

2580

--ar"a
3

Famlia de Antenas com mesmo Diagrama Horizontal

Figura (2.3) - Incremento de Ganho em Antenas Painis 800/900 MHz

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3.6 - Lbulos Secundrios Um efeito adicional relacionado ao aumento do ganho de uma antena o surgimento de lbulos secundrios. Na figura (3.3) podemos verificar este comportamento.

Ganho
Lbulos Secundrios

9dbi
No h!

12dbi
Poucos

15dBi
Bem definidos

18dBi
Muitos!

Diagrama Vertical Ampliado

Figura (3.3) - Antenas Painis x Lbulos Secundrios 3.7 - Painis de Diferentes Aberturas Horizontal x Ganho

330'

330'

300*

90'

270'

120*

240'

180'

180'

(a)

(b)

Figura (4.3) - Variao do Ganho x Aberturas Horizontal (65/90/105/120)

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A figura (4.3) representa antenas painis de diferentes aberturas horizontal (65 / 90 / 105 / 120) em dois setores adjacentes. Em (a) existe uma diferena grande nas bordas dos setores dos diferentes painis, pois a variao do ganho no foi considerada!. Na realidade as antenas painis de polarizao vertical aqui

consideradas possuem mesmo tamanho e frequncia de 800 / 900 MHz conforme segue na tabela (3.3).

Abertura Horizontal
65 90

Ganho (dBi)
15,5

14
13,5

105 120

13

Tabela (3.3) - Ganho x Abertura

Por apresentarem o mesmo diagrama vertical, mas diferentes diagramas horizontais estas possuem valores de ganho distintos, conforme pode ser constatado em (b). Observem tambm que no existe significante diferena em relao aos diagramas de % potncia de 90, 105 e 120 e a sobreposio entre os setores adjacentes menor do que sugerido em (a). Com base nestes fatos, nos sistemas celulares atuais no so empregadas antenas de 105 ou 120 de abertura horizontal. Alm disto, testes de campo demostraram que embora exista uma variao angular de 30 entre painis de 90 e 120, na prtica isto significa apenas uma reduo da ordem de 5% na rea de cobertura, o que reforou ainda mais o descarte do uso destas antenas.

Os diagramas de radiao apresentados normalmente em catlogos de antenas no so normatizados, e portanto no consideram seu ganho. Assim, ateno nas anlises para no incorrer em distores, conforme mostrado na figura (4.3) / (a).

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3.8 - Estabilidade do Diagrama x Ganho Os fabricantes de antenas procuram desenvolver suas antenas mantendo a estabilidade do diagrama de radiao relativo ao ganho ao longo em toda: Frequncia de Operao. Gama de Tilt Eltrico. Gama de Temperatura.

A falha em qualquer um destes parmetros implicar na reduo parcial do ganho da antena. A KATHREIN desenvolve seus produtos levando estes parmetros ao extremo, superando muitas vezes normas de conformidade, como pode ser verificado nas extensivas caractersticas publicadas em nossos catlogos. Veja no exemplo da figura (5.3) a uniformidade do diagrama de radiao da antena 742 215 ao longo de seus 500 MHz de banda. Observe que a medida que aumenta-se a frequncia de operao h uma tendncia natural no aumento da diretividade da antena (diagrama horizontal diminui de 2 enquanto o diagrama vertical sofre reduo de apenas 0,7), tendo assim um pequeno aumento de ganho (0,3 dB).

Modelo Faixa de Frequncia


1710 -1880 MHz

742 215
11710-22001 1850 -1990 MHz +45, -45 2x17.9dBi
66

Polarizao Ganho Diagrama Horizontal: ngulo de 1/2 Potncia Diagrama Vertical: ngulo de 1/2 Potncia Downtilt Eltrieo

+45, -45 2x17.7dBi


68

1920 -2200 M Hz +45, -45 2x18dBi


64

7.1

6.8

6.4

0-10, continuamente ajustvel

Figura (5.3) - Especificao parcial da antena 742 215

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3,9 - Painis de Abertura Horizontal de 30 e 45 O conceito do empilhamento de dipolos na vertical tambm pode ser aplicado considerando se a juno de dipolos na horizontal, pois os princpios fsicos so os mesmos. Este tipo de arranjo normalmente empregado na construo de antenas painis celulares com abertura de Vz potncia horizontal da ordem de 30 ou 45. Tais diagramas so obtidos atravs da juno interna de duas antenas de abertura de Yz potncia horizontal de 65 ou 90, respectivamente, unidas eletricamente e montadas em paralelo. por este motivo que estas antenas so largas, tendo maior rea de exposio ao vento, conforme apresentado na figura (6.3).

ta*

Diagrama Horizontal

Figura (6.3) - Antena 742 351 - Xpol 1710-2170 MHz 33 21 dBi 0-10T 1302 mm Estas antenas so utilizados normalmente para cobrir rodovias, ou ferrovias, onde o leito bem definido e no h nas vizinhanas prximas necessidade de cobertura adicional. Como normalmente o trfego baixo muitas vezes nestas situaes o operador opta pela configurao clssica denominada 'back-to-back1, conforme representado na figura (7.3). Neste esquema h apenas um rdio sendo compartilhado pelos dois setores opostos via um divisor de potncia.

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W////////// Figura (7.3) - Configurao 'back-to-back' com antenas de 33

Um outro exemplo de empilhamento de dipolos lateral pode ser visualizado na antena 800 10368, figura (8.3). Nesta montagem um painel de polarizao vertical foi invertido tendo como resultado uma antena compacta, de alto ganho (18 dBi) e com diagrama horizontal de apenas 12, ideal para links de repetidores por exemplo.

12'

Figura (8.3) - 800 10368 - Vpol 1710-2180 MHz 12 18 dBi 0T 743 mm

3,10 - Customizando Diagramas As vezes por razes diversas o diagrama de radiao, ou ganho, necessrio para a cobertura de um determinado site no se encontra disponvel. Em situaes de adversidades como esta podemos lanar mos dos princpios fsicos discutidos at aqui para a montagem de um diagrama especfico. Como exemplo, nossa proposta ser montar uma antena com as seguintes caractersticas bsicas: Xpol / 806-960 MHz / H:33 / V: 7/ 21 dBi / 0-7T / 2254 mm.
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Para atingirmos nosso objetivo necessitamos unir lado a lado duas antenas painis de 65 de abertura horizontal conectadas atravs de divisores de potncia. Teramos assim um novo sistema de antenas, eletricamente ligadas, com as seguintes caractersticas:

Componentes 80010305 85010006

Quant. Caracterstica Tcnica


2

Xpol 806-960 MHz H:65 V:7 18 dBi 0-7T 2254 mm Juno para antenas de 800/900 MHz Splitter 1:2 800-2200 MHz DIN(F) Outdoor Abraadeiras para mastros de 50 - 115 mm Xpol 806-960 MHz H 33 V: 7 21 dBi 0-7T 2254 mm

1(par)
2 2 1

737 304 738 546


Sistema de Antenas

Tabela (4.3) - Componentes do Sistema de Antenas de 33C

Figura (9.3) - Ilustrao da montagem do Sistema de Antenas

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| f DT-| R E l I I

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Um aspecto importante quanto aos jumpers de conexo entre o Feeder / Splitters e Splitters / Antenas. Como estes cabos fazem parte agora de um Sistema de Antenas, que ir compor um diagrama especfico de 33, fundamental que os mesmos tenham as mesmas caractersticas eltricas e comprimento, para que no haja defasagem na fase de alimentao das antenas. Para antenas com tilt eltrico varivel, ambas devem estar ajustadas no mesmo ngulo. Estes cuidados so de fundamental importncia para evitar distores na composio deste diagrama. Uma vantagem operacional importante desta montagem a flexibilidade na escolha das antenas que podem ser adicionadas, de forma a se obter o diagrama que melhor atenda necessidades especficas. Como observao final, nosso exemplo foi baseado em antenas de 800 / 900 MHz, mas o mesmo se aplica para antenas em outras faixas de frequncia, como por exemplo 1800/2100 MHz.

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MOBILCOM BRASIL Captulo 4 - Polarizao
4.1 - Introduo

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Polarizao um aspecto importante em um projeto wireless. A mxima intensidade de campo entre estaes distintas ocorrer quando ambas utilizarem polarizaes idnticas, da a necessidade das antenas estarem alinhadas. Assim, importante considerar qual polarizao utilizar: horizontal, vertical ou circular. No caso de Sistemas Celulares, onde a mobilidade um fator determinante, a polarizao cruzada, na qual as antenas das ERB's operam em +45/-45, foi a que melhor se adaptou a este tipo de servio, conforme nossas discusses posteriores. 4.2 - Definio A onda eletromagntica composta de dois campos, o eltrico e o magntico, posicionados em planos ortogonais (90 de defasagem), podendo sofrer variaes de fase () e amplitude, conforme ilustrado na figura (1.4).
Direo de Propagao

Figura (1.4) - Representao do Campo eletromagntico A Polarizao de uma onda plana no espao pode ser descrita como a variao da direo do vetor Campo Eltrico (E) em funo do tempo. Em um ponto genrico do espao a forma traada por este vetor uma elipse, conforme mostrado na figura (2.4).

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y EI_

y EI
E
,j^T '(

y
k

y
Ej
x"" 1 "X

z * E2 x

i v

E2

z A/V

''

r-' )P ",'TTI v y L2 *

(a)

(b)

(c)

(d)

Pol. Elptica

Pol.Vertical

Pol.Horizontal

Pol.Circular

Figura (2.4) - As principais formas de polarizao de ondas Os tipos de polarizao de ondas: Vertical, Horizontal, Circular e Cruzada, so portanto um caso especial de Polarizao Elptica, onde h variao nos parmetros (Ei, 2 e ), conforme apresentado na Tabela (1.4).

Tipo de Polarizao Vertical Horizontal Circular Direita Circular Esquerda Cruzada (+ 45) Cruzada (- 45)

Ei 0 1
1/V2

E2 1

0 0
-90
90

0
1/V2 1/V2 1/V2 1/V2

1/V2 1/V2 1/V2

0
180

Tabela (1.4) - Componentes dos tipos de polarizao de onda A mxima eficincia de uma antena, em termos de polarizao, ser atingida quando as mesmas estiverem transmitindo e recebendo na mesma polarizao, sem descasamento, conforme ilustrado na figura (3.4).
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Antena Transmissora

\ \

Antena Receptora

Figura (3.4) - Link ponto a ponto com antenas Yagi em polarizao vertical 4.3 - Descasamento de Polarizao - Rejeio (XPD) Afim de verificar as perdas ocasionadas pelo descasamento de polarizao foram realizadas vrias medies alterando-se os tipos de polarizao das antenas Transmissora e Receptora. Os resultados esto sumarizados na Tabela (2.4).
Antena (Tx) Polarizao Vertical Horizontal Antena (Rx) Polarizao Vertical Horizontal

Descasamento Prtico
OdB OdB OdB OdB

Descasamento Terico OdB OdB


-OdB

+ 45
-45

+ 45
-45

OdB -20dB 3dB ~3dB 3dB

Vertical Vertical Vertical Horizontal Horizontal

Horizontal

oo dB
3dB 3dB 3dB 3dB

+ 45
-45

+ 45
-45

= 3dB

Tabela(2,4) - Descasamento de polarizao

Pelo princpio da Reciprocidade, a troca das antenas de Transmisso e Recepo no influenciam descasamento de polarizao.
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o resultado final obtido na medio do

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Os valores obtidos podem ainda sofrer variaes significativas em funo das reflexes, sendo o ambiente onde encontra se instalada as antenas um fator determinante de seu desempenho quanto a este parmetro. 4,4 - Polarizao Linear- Horizontal e Vertical Uma antena um transceptor que converte as ondas eletromagnticas irradiadas no espao. O campo eltrico, ou plano E determina a polarizao, ou orientao das ondas de rdio. Uma antena de polarizao linear irradia totalmente em um plano contendo a direo de propagao. Assim, antenas tem polarizao linear: Vertical: quando seu campo eltrico perpendicular superfcie da terra Exemplo: Antenas automotivas, rdios portteis, celulares. Horizontal: quando seu campo eltrico paralelo superfcie terrestre. Exemplo: Emissoras transmissoras de TV e Rdio A polarizao vertical frequentemente utilizada quando deseja se irradiar um sinal de rdio em vrias direes, como por exemplo, unidades mveis distribudas em uma rea. Esta apresenta bom desempenho em subrbios de cidades ou na zona rural, especialmente onde o relevo montanhoso. Como resultado, grande parte dos sistemas de comunicao terrestre atuais, acima de 30 MHz, utilizam este tipo de polarizao. A polarizao horizontal utilizada por grande parte de sistemas de transmisso de broadcast, de TV e Rdio AM e FM. Dizem que a polarizao horizontal foi escolhida originalmente porque havia a vantagem de no ter uma recepo de tev interferindo com as estaes mveis de rdio polarizadas verticalmente. Outro ponto tambm a se considerar o fato do rudo de rdio produzido pelo homem ser predominantemente polarizado verticalmente. Portanto o uso da polarizao horizontal fornece alguma discriminao contra interferncias desta natureza.

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MOBILCOM BRASIL 4.5 - Polarizao Circular

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Uma onda com polarizao circular irradia energia em ambos os planos, horizontal e vertical, e em todos os planos entre estes. A diferena, se houver, entre os picos de mximo e mnimo, ocorre uma vez que a antena rotaciona entre todos os ngulos. Esta relao axial ou elpce de polarizao usualmente especificada em decibel (dB). Se a relao axial O dB, a antena tem polarizao circular. Se a relao axial est entre 1 a 2 dB a polarizao elptica. Em uma antena de polarizao circular o plano de polarizao rotaciona em circulo realizando uma revoluo completa durante um perodo de onda. Se a rotao horria, em relao direo de propagao, o senso de direo chamado de circular direita. Se a rotao anti-horria, em relao direo de propagao, o senso de direo chamado de circular esquerda. A polarizao circular frequentemente utilizada em comunicaes via satlite. Ondas de rdio polarizadas linearmente podem girar quando da passagem do sinal pela lonosfera, perdendo intensidade de campo. A polarizao circular manter o sinal constante no obstante estas anomalias. Antenas deste tipo so mais caras do que as de polarizao linear, devido a sua construo complexa e trabalhosa.

Consideraes Importantes (Vide 6 dicas envolvendo Polarizao)

1) Sob a ptica de visada direta, o mais importante que ambos as exfremidades a serem conectadas utilizem a mesma polarizao. Em um sistema de polarizao linear, um desalinhamento de polarizao de 45 ir degradar o sinal em at 3 dB. Caso este seja de 90, a atenuao poder ser > 20 dB. Da mesma forma, em um sistema de polarizao circular ambas as antenas devero ter o mesmo senso, ou ento, isto poder incorrer em perdas > 20 dB de atenuao. 2) Antenas de polarizao linear podem operar com antenas de polarizao circular, e vice versa. No entanto, haver at 3 dB de perda de intensidade em campo. Em situaes de sinal fraco, ou intermitncia, poder haver bloqueio na comunicao.
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3) Se sua antena tiver que ser instalada em uma torre ou edifcio, com outras na vizinhana, a melhor opo distancia-las ao mximo. Na banda de UHF, mesmo uma pequena separao, de poucos centmetros, poder melhorar significativamente os problemas de perda de sintonia. 4) Em ajustes de links de comunicao, interessante testa-lo na polarizao vertical e horizontal para verificar qual tem melhor desempenho. Se houver alguma reflexo na rea, proveniente das estruturas, um tipo de polarizao pode se sobrepor ao outro. Alm disto, se h outros sinais de RF, em polarizao oposta aos predominantes isto ir aumentar a isolao. 5) Uma observao importante quanto s reflexes das ondas de rdio em uma superfcie reflexiva lisa. Poder ocorrer um deslocamento de fase de 180, um fenmeno conhecido como reflexo especular (ou espelho da imagem). O sinal refletido pode ser destrutivo ou construtivo, afetando o comportamento do sinal de visada direta. A polarizao circular tem vantagens nestas situaes pois a onda refletida poder ter diferente senso relativo onda direta e obstruir o desvanecimento provenientes destas reflexes. 4,6 - Diversidade de Recepo Mesmo quando h casamento de polarizao, outros fatores tambm podero afetar a intensidade do sinal, como "Long term fading' e ' Short term fading\ O primeiro resultado das mudanas do tempo (como presso baromtrica e precipitao) ou quando o terminal mvel encontra-se atrs de montanhas ou prdios. J o segundo,
*>

normalmente referenciado como multi-percurso, pois resultado de sinais refletidos interferindo com os sinais em visada direta. Outro fator negativo bem conhecido em redes celulares esta no fato do terminal mvel ter menor capacidade de transmisso que as ERB's. Isto significa que a transmisso do terminal mvel para a ERB (Up-link) muito mais desfavorvel em relao ao link reverso, da ERB para o terminal mvel (Down-link). Para compensar este desbalano entre, entre down-link / up-link, foi desenvolvido esquemas de diversidade, aumentando a sensibilidade do sinal na recepo da ERB.
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4,7 - Diversidade Espacial

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O sinal transmitido por um terminal mvel normalmente refletido ao longo de sua propagao chegando a ERB via diferentes direes. Como resultado, o sinal de recepo na ERB, a somatria de diversos vetores com diferentes amplitudes, fases e polarizaes. Se duas antenas de recepo forem separadas horizontalmente uma da outra, muito mais provvel que uma delas receba o sinal com maior intensidade de campo (Principio dos Sinais no Correlacionados). Assim nasceu o primeiro esquema de diversidade utilizado nos Sistemas Celulares em geral, a denominada Diversidade Espacial. Para sua implementao prtica so necessrias duas antenas de recepo, (Rx) e (Rx div), instaladas em um mesmo setor, separadas horizontalmente uma da outra, da vem a denominao, conforme representado na figura (4.4).

Rx

Rx div

Figura (4.4) - Princpio da Diversidade Espacial Portanto, os sinais captados nestas antenas so comparados por algum esquema lgico dentro da ERB. O sinal de maior intensidade prevalece, por onde ser estabelecida a conexo naquele momento. A movimentao do usurio celular pode alterar esta situao a todo o instante trocando, ou no, a antena de recepo em operao. A figura (5.4) ilustra este conceito.

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KI1THREII1
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Sinal Combinado
20
?.,', A

Diversidade - 2 Antenas Rx
20

"V

c -40

Temoo

Temoo

Figura (5.4) - Esquema de ganho em Diversidade Espacial Dependendo das caractersticas de propagao onde se encontra localizado o site, o ganho da diversidade espacial da ordem de 3 a 5 dB, quando comparada recepo via apenas uma antena.

t^

t.
,

t>
\

Jumper

'

'

'

Feeder

-4

\l

1-

Jumper

i
Rx

'
Tx

'

Rxdiv

ERB

Figura (6.4) - ERB configurada com antenas em Diversidade Espacial Uma das principais desvantagens desta configurao que para se obter eficincia necessrio separar as antenas de recepo (Rx) de pelo menos 6x A (comprimento de onda), conforme figura (6.4). Na prtica, isto significa que uma ERB operando um sistema em 900 MHz, por exemplo, necessitar de uma estrutura de fixao das
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antenas de aproximadamente 4,0 m. Isto implica na construo de torres robustas com alta carga de vento, conforme ilustrado na figura (7.4).
Vista Superior

Figura (7.4) - ERB configurada com antenas em Diversidade Espacial Com a evoluo dos equipamentos, surgiu a possibilidade de duplexar o Sistema Irradiante, ou seja, integrar dentro da mesma antena os sinais de transmisso (Tx) e recepo (Rx).

o-y

f 1^
Jumper

Vista Superior

T
Feedei __ .
Jumper j

T
_ ._ _

y
Duplexador
f

i^

per
v

\'
T

'

RK

Rsdiv

ERB

Figura (8.4) - ERB configurada com antenas em Diversidade Espacial (Duplexada) Assim, foi possvel reduzir para duas antenas de polarizao vertical por setor. A figura (8.4) ilustra esta configurao. O Sistema Irradiante ficou mais enxuto, porm mais complexo, pois h a presena de sinais de TX e Rx dentro do mesmo cabo de
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|fj []TH R E l 11

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alimentao. Conforme veremos em nossas discusses posteriores, a partir deste ponto a questo da intermodulao comea a se tornar mais crtica. 4.8 - Diversidade de Polarizao Com o aumento significativo da quantidade de operadores competindo dentro de uma mesma rea e dificuldades de se obter licenas de instalao de novas ERB's surgiu necessidade do desenvolvimento de novos esquemas de diversidade mais eficientes, com menor impacto visual e estruturas mais leves e compactas. Como uma variante ao esquema de Diversidade Espacial foi desenvolvido um novo conceito baseado na Diversidade por Polarizao de onda. Ou seja, os sinais de recepo que antes eram comparados em funo de sua distncia no espao sero agora discriminados em relao sua polarizao. Em geral, podemos afirmar, que a isolao entre antenas prximas de transmisso / transmisso, Tx-Tx, e de transio / recepo, Tx - Rx, devem ter pelo menos 30 dB, para evitar: produtos de intermodulao (IMs) interferentes bloqueio dos canais receptores incremento do VSWR

Os requisitos de 30 dB de isolao so portanto aplicveis antenas de polarizao dupla - que possuem dipolos operando em mais de um tipo de polarizao. As pesquisas iniciais optaram por trabalhar com antenas de polarizao dupla nas polarizaes Horizontal e Vertical, por ser mais fcil atingir os 30 dB de isolao necessrios para a perfeita operao dos sistemas. Assim a primeira antena desenvolvida, denominada de polarizao HA/, dispunha de duas entradas independentes, onde cada conjunto de dipolos opera em Polarizao Vertical e Horizontal respectivamente. O fato de haver um acentuado valor de descasamento de polarizao entre ondas em polarizao vertical e horizontal contribuiu de forma expressiva para a operao deste tipo de antena. Este esquema de diversidade tambm demonstrou sua eficcia, tendo seu ganho atingido a mesma ordem de
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grandeza da Diversidade Espacial, podendo reduzir a estrutura para uma ou duas antenas por setor. Portanto o objetivo principal de reduzir a estrutura de instalao dos sites mantendo-se, ou superando, o ganho da diversidade espacial foi atingido, conforme figura (9.4).

2X

Vista Superior Jumper

TT
Feeder . ,
J.
r |

J. J.

Jumper

v v
Rx Tx Rxdiv

ERB
Figura (9.4) - ERB configurada com antenas em Diversidade Espacial HA/ E possvel utilizar dois tipos de configurao em sites com antenas HA/. A primeira possibilidade e a instalao mista, contendo uma antena de polarizao vertical e outra de polarizao HA/. H dois pontos desfavorveis neste esquema, relativo a estruturas e diagramas de radiao. Embora de menor porte, agora com seis antenas na ERB, ainda faz se necessrio um distanciamento de pelo menos 2 X (comprimento de onda) entre as duas antenas instaladas no mesmo setor. Outro ponto, que mesmo utilizando-se antenas do mesmo fabricante os diagramas de radiao gerados por uma antena de polarizao vertical e outra HA/, sero similares, mas no idnticos em toda extenso, e que portanto podem gerar pequenas distores entre sinais de Tx e Rx. A segunda possibilidade, utilizar apenas uma antena H/V, duplexada por setor. Como esta possibilidade mostrou se eficaz, com bons ganhos de diversidade, e tendo a
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vantagem de se mais compacta, foi adotada em geral como padro para estes tipos de sites, conforme ilustrado na figura (10.4).

Vista Superior

Seores120

Jumper
RK TK Rxdiv

ERB

Figura (10.4) - ERB configurada com antena em Diversidade de Polarizao (HA/) Um fator limitante no emprego de antenas de polarizao HA/ est no fato das antenas dos terminais mveis operam basicamente na vertical. Assim, a transmisso da ERB para o terminal mvel (sinal de down-link) no deve ser feita na polarizao horizontal para que no haja diminuio da eficincia de propagao. Lembramos, que o descasamento de polarizao entre a

ERB/terminal mvel, transmitido na horizontal e recebido na vertical, pode atingir a ordem de 20-30 dB de atenuao do sinal, comprometendo de sobremaneira o link de comunicao.

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4.9 - Polarizao Cruzada

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Dando continuidade ao processo evolutivo da Diversidade de Polarizao, surgiu ento uma nova linha de pesquisas baseadas em dipolos de Polarizao Cruzada em +45 e - 45. Exaustivos testes foram realizados e os resultados do ganho em diversidade foram to bons quanto os outros dois esquemas apresentados. Uma vantagem das antenas de polarizao cruzada frente s HA/ e que ambas as portas, em +45 ou 45, podem ser utilizadas para a transmisso, sem perda de eficincia relativa ao terminal mvel - a atenuao terica de 3dB causada pelo descasamento de polarizao entre a ERB e o terminal mvel no observada na maioria das situaes prticas, pois devido as reflexes, o sinal raramente chega polarizado verticalmente no terminal mvel. Alem disto, ambas as portas da antena podem ser simultaneamente utilizadas para a transmisso de sinais, sem a necessidade do uso de um combinador de transmisso. Quanto isolao, prevaleceu a necessidade da ordem de 30 dB, o que tambm foi atingido. Com isto, as antenas Polarizao H/V caram em desuso e posteriormente deixaram de ser produzidas. Outra otimizao importante foi a integrao nas ERB's dos duplexadores, minimizando assim perdas de insero e eliminando os jumpers de conexo, conforme apresentado na figura (11.4).

Jumper
Rn Tx Rxdiv

ERB

Figura (11.4) - ERB configurada em Diversidade de Polarizao (+45% 45)


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Atualmente, como a questo de impacto visual e carga de vento nas torres esta cada vez mais crtico, as antenas de Polarizao Cruzada dominaram o mercado de antenas para redes celulares. H os mais diferentes tipos de antenas, com variados ganhos e aberturas alm dos modelos multibanda, que possibilitam a convergncia de redes. A figura (12.4) ilustra um site dual band operando dois sistemas GSM em 900 e 1800 MHz com somente uma antena por setor.

x x
X x

x x x
Jumper

T I
l
Feeder

.
-T

t
T"

Jumper l

_y

v_
ERB

Figura (12.4) - ERB dual band configurada em Diversidade de Pol. (+450/ - 45) 4.10 - O Dipolo Cruzado Relativo aos diagramas de radiao, antenas com polarizao vertical ou horizontal apresentam ngulo de azimute constante independentemente de onde estas so observadas no espao. J o dipolo cruzado, o ngulo de azimute varia de acordo com o posicionamento da antena relativo ao observador. Este conceito fcil de ser entendido considerando-se o ngulo de orientao de um dipolo cruzado visto sob diferentes perspectivas, conforme mostrado na figura (13.4).

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Polarizao Vertical

Polarizao +45

Polarizao " 4 ^

Dipolo

Figura (13.4) - Dipolo de Polarizao Cruzada (+ 45/ - 45) Variado-se a polarizao de um dipolo cruzado de 45, o vetor intensidade de campo eltrico pode ser descrito por um sistema de coordenadas retangulares decomposto na horizontal (Eh) e na vertical (Ev). Isto significa que a preciso da polarizao cruzada de uma antena Xpol pode ser testada medindo-se o diagrama de radiao nas polarizaes vertical e horizontal, ou alternativamente medindo-se os diagramas nas polarizaes de + 45 e - 45. Se o vetor intensidade de campo exatamente + 45, o valor co-polar 100% e o valor cross-polar 0%. Em outras palavras, se a polarizao quase 45 o diagrama de radiao medido na vertical (Ev) e na horizontal (Eh) sero muito prximos. Se a polarizao exatamente 45, ento o diagrama de radiao vertical (Ev) e na horizontal (Eh) sero idnticos, conforme figuras (14.4).

Figura (14.4) - Decomposio do vetor campo eltrico E

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4.11 - Relao Cross-Polar Devido ao esquema de diversidade de polarizao, as antenas de polarizao cruzada possuem um parmetro denominado Relao Cross-Polar, que descreve a correlao entre duas polarizaes ortogonais no campo distante, medido a 45. Este parmetro uma razo entre o sinal Co-Polar e Cross-Polar, sendo que quanto maior o valor, melhor o desempenho da antena relativo ao ganho de diversidade de polarizao entre suas portas +45 e - 45. Claramente a Relao Cross-Polar varia com o ngulo de azimute, tendo na direo principal seus valores mais acentuados. Nas bordas dos setores da clula, em + 60, h um decrscimo deste valor em funo do enfraquecimento do sinal. Valores tpicos encontrados nas antenas KATHREIN so: Na Direo principal: > 20 dB NoSetor60: >10dB

As figura (16.4) ilustra o desempenho da relao Cross-Polar de uma antena Xpol ao longo de seu azimute.

-8D

-30

30

Azimute (Graus)

Figura (16.4) - Relao Cross-Polar, antena Xpol HPBWde 65C

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E importante destacar este parmetro de desmpenho, principalmente nas bordas do setor, 60, onde o sinal tende a estar enfraquecido. A figura (17.4) ilustra graficamente o desempenho de uma antena painel Xpol de abertura horizontal de 65. Observe o decaimento da energia nas bordas da clula em relao direo principal.
Maior Intensidade Setor da Clula

Menor Intensidade
310

320

280

270

Figura (17.4) - Desempenho da Relao Cross Polar, antena painel de 65 4.12 - Parmetros de Simetria: Squint e Tracking Com o emprego de antenas de polarizao cruzada h uma sobreposio dos diagramas de radiao, em + 45 e - 45. A simetria destes dois diagramas fundamental para o bom desempenho do sistema, para evitar problemas de desbalano entre os sinais de uplink e downlink, por exemplo. No entanto, devido fsica construtiva de antenas no possvel obter 100% de simetria na sobreposio destes diagramas. Os dois parmetros utilizados pelos fabricantes de antenas para medir variao na simetria dos diagramas de radiao horizontal de antenas de polarizao cruzada so o: Squint e Traking.

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4.12,1 -Squint O Squint o desvio do diagrama horizontal da antena medido ortogonalmente ao refletor, entre os ngulos de meia potncia, dentro da banda de frequncia de operao. Normalmente a tolerncia deste desvio da ordem de 5%, conforme representado na figura (1 8.4).
350
340 330 320 310 300

Medio:
D+45 / 806 MHz / OTilt +45 / 960 MHz / OTilt

280

270

4 5 6 7 8 9 10

^srW*&**flj

10

90"

Figura (18.4) - Squint, antena painel Xpol HPBW de 65 4,12.2-Tracking O Tracking a medida do desvio da simetria do diagrama horizontal nas polarizaes de + 45 / - 45 a 60 em relao direo ortogonal ao refletor, medido na mesma frequncia e ngulo de tilt eltrico. Medidas de compensao de traking podem minimizar esta distoro ordem de 2 dB, conforme representado na figura (19.4).
350340 330

o-

,n.

Medio: D+ 45 71750 MHz / BTilt 45 71750 MHz / 8Tilt

310"

5 6 7 S 9 10

90"

Figura (19.4) - Tracking, antena painel x pol HPBW de 65C


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Captulo 5 - Downtilt 5.1 - Introduo

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Um problema frequente encontrado no planejamento celular a sobreposio excessiva de setores adjacentes. Embora esta regio de fronteira seja importante para uma transio suave e imperceptvel do assinante mvel, a indefinio de uma rea de handover poder causar conflitos entre clulas, sobrecarregando o sistema ou em casos crticos podendo at derrubar a conexo. Uma das ferramentas disponveis aos engenheiros de RF para tentar controlar melhor esta rea o downtilt de antenas, que tem por objetivo principal a reduo da energia na direo principal de propagao, conforme abordaremos nesta sesso. Afigura (1.5) ilustra esta ideia.

\ Regio de / \Transicao7

Figura (1.5) - Regio de fronteira entre dois setores

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5.2 - Como calcular um ngulo de downtilt otimizado? Normalmente o diagrama vertical de uma antena irradia a maior parte de sua energia na direo do horizonte, sendo os lbulos inferiores teis para a cobertura abaixo das torres. Em aplicaes padro o propsito de se utilizar o downtilt limitar a intensidade de campo em relao linha do horizonte. Este objetivo atingido com a reduo da ordem de 6 dB na energia irradiada, em relao direo principal de propagao.
Primeiro Lbulo Secundrio Superior
>
F-V .-. . : 'i.-.vjV

~- -'.; r?7^-^-^

Lbulo Principal

Figura (2.5) - Diagrama vertical tpico H ainda um segundo ponto importante a se considerar. Aparte do lbulo principal, o diagrama de radiao vertical tambm possui lbulos secundrios superiores, cuja quantidade depende do ganho da antena, conforme figura (2.5). Se o ngulo de tilt muito grande na direo do solo a intensidade de campo no ser reduzida, mas sim incrementada, devido a contribuio do primeiro lbulo secundrio, que o mais intenso. Portanto o limite de downtilt do diagrama vertical de uma antena atingido quando seus lbulos superiores se encontram no mximo na linha do horizonte.

Condio Limite Linha do Horizonte

TiltEltrico:14

Figura (3.5) - Diagrama vertical da antena 800 10303 em 14 de tilt eltrico.

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A figura (3,5) ilustra o diagrama vertical da antena 800 10303 no seu ngulo mximo de tilt eltrico, de 14. Observem que mesmo neste caso o primeiro lbulo secundrio superior encontra se acima da linha do horizonte, garantido assim a eficincia deste ajuste. 5.3 - Formas de Downtilt H no mercado atual quatro tipos diferentes de downtilt para antenas painis, so eles: Downtilt Mecnico. Downtilt Eltrico Fixo. Downtilt Eltrico Varivel (Manual) Downtilt Eltrico Varivel (Remoto).

5.4 - Downtilt Mecnico O mtodo mais simples utilizado para se fazer o downtilt do diagrama vertical de uma antena painel o denominado Downtilt Mecnico, conforme figura (4.5). Este consiste no uso de uma articulao simples que prove um mecanismo angular de ajuste. Observe que o downtilt desejado vlido apenas na direo principal do diagrama de radiao horizontal. No h nenhum downtilt na direo do eixos (+ 90), medidos em relao ao lbulo principal. Entre 0 e 90 o ngulo de downtilt varia de acordo com a direo do azimute. Isto resulta em um diagrama de meia potncia horizontal que aumenta em funo do incremento do ngulo de downtilt.

+90

Figura (4.5) - Variao do diagrama horizontal em funo do downtilt mecnico.


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O resultado alcanado de reduo do ganho depende da direo do azimute. Este efeito muito difcil de ser considerado no planejamento celular. Outro aspecto negativo no uso do downtilt mecnico o fato deste direcionar o lbulo traseiro da antena para cima, podendo causar interferncias em clulas adjacentes.

O ajuste acentuado de tilt mecnico realmente limita a intensidade de campo na direo principal, porm h a abertura do diagrama horizontal da antena em suas bordas. Este espalhamento lateral conhecido como 'Efeito Borboleta', devido ao seu formato.

5.5 - Downtilt Eltrico Fixo Em geral os dipolos de uma antena so alimentados com a mesma fase atravs de um esquema de diviso. Nesta configurao o ngulo de tilt eltrico de 0. Alterando-se as fases de alimentao dos dipolos, possvel ajustar a ngulo do tilt eltrico do digrama de radiao da antena. Como exemplo, a figura (5.5), representa uma rede de dipolos que so alimentados de cima para baixo, com um incrementando de fase na razo de 70.

(p = 70'

<p = 2&0"

D O D D D

-90

+90

Antena Permanece Fixa.

Diferentes ngulos de fase alteram o tilt da antena.

Cada ngulo de tilt representa uma antena!

Figura (5.5) -Variao do diagrama horizontal em funo do downtilt eltrico


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Fisicamente, na construo destas antenas, as diferentes fases so atingidas utilizando-se cabos de alimentao de diferentes comprimentos ou bitolas. O downtilt eltrico tem a vantagem de manter o ngulo determinado, quando da fixao dos cabos de alimentao, constante ao longo de toda a gama do azimute. O diagrama horizontal de meia potncia permanece inalterado. Assim, o ngulo de downtilt eltrico determinado na montagem da antena e no pode ser alterado. 5.6 - Downtilt Eltrico x Mecnico Comparando o downtilt eltrico versus mecnico podemos tirar algumas concluses importantes, conforme tabela (1.5):

Downtilt Mecnico O ngulo de downtilt varia sobre o azimute, sendo apenas efetivo na direo principal (0). No h tilt nas direes t 90, em relao ao lbulo principal. O diagrama de meia
1

Downtilt Eltrico fixo O ngulo de downtilt varia sobre o azimute de maneira uniforme, e no apenas na direo principal (0).

potncia

horizontal

O diagrama de meia potncia independe do ngulo de downtilt.

horizontal

aumenta em funo do incremento do ngulo de tilt ('Efeito Borboleta ). A reduo do ganho resultante depende da direo do azimute - isto raramente pode ser considerado no planejamento celular. Pode ser ajustado em campo.

A reduo do ganho ocorre em todas as direes do azimute. Assim, simulaes se aproximam dos resultados prticos. No pode ser ajustado em campo.

Tabela (1.5) - Downtilt eltrico x mecnico Embora sejam ntidas as vantagens da utilizao do downtilt eltrico em relao ao mecnico, vale lembrar que a maioria dos operadores mveis, mesmo quando utilizando-se de antenas com downtilt eltrico varivel, ainda assim adquirirem o downtilt mecnico. Uma explicao bsica para isto deve-se ao fato de que muitas vezes o efeito do espalhamento lateral ('Efeito Borboleta1), visto na maioria das vezes de forma negativa, pode auxiliar para a adequao do diagrama de radiao em determinada situao.
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Em casos especiais, onde necessrio o uso de grandes ngulos de downtilt, como por exemplo, para a cobertura de ruas adjacentes a edifcios altos ou prximos a base de uma montanha, pode-se utilizar a combinao do downtilt eltrico com o mecnico. 5.7 - Downtilt Eltrico Varivel (Manual) O downtilt eltrico representou uma evoluo na forma de controle do diagrama de radiao. Porm o fato de mo poder ser ajustvel em campo representava uma desvantagem substancial em sua utilizao. Se o ajuste necessrio no site no pudesse ser corrigido via tilt mecnico a antena deveria ser substituda, com outro valor de tilt eltrico. A fim de corrigir este problema foi desenvolvido um mecanismo de ajuste de tilt eltrico com esta possibilidade. Aqui, ao invs de utilizar-se diferentes cabos fixos para se obter diferentes fases de alimentao dos dipolos foi adicionado ao circuito interno da antena um dispositivo, denominado seccionador (phase shifter) que atravs de diferentes caminhos, de acoplamentos capacitivos, ajustam o ngulo de tilt eltrico, conforme ilustrado na figura (6.5).

1
Seccionador

Caminho Longo Caminho Curto

Figura (6.5) - Esquema do tilt eltrico varivel em uma antena painel. O uso de antenas com tilt eltrico varivel uma das ferramentas mais eficazes no processo de otimizao de redes wireless, tornando este tipo de operao mais fcil, gil e econmica, diminuindo o tempo de solues de problemas que afetam diretamente a qualidade do servio prestado pela operadora.
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Outros dois fatores positivos no uso destes tipos de antenas so: (1) logstica - h a reduo do nmero de modelos de antenas na rede pois apenas o modelo ajustvel substitui uma famlia completa de antenas com caractersticas tcnicas similares, e diferentes ngulos de tilt fixo. (2) menor impacto visual - as antenas no necessitam serem deslocadas dos mastros para o ajuste do tilt. 5,8 - A interface de ajuste Atualmente todas as antenas produzidas pela KATHREIN que dispe de tilt eltrico varivel apresentam a mesma interface de ajuste de tilt eltrico, que pode ser feito manualmente ou via RCU (Remote Control Unit). Na figura (7.5) apresentado o ajuste manual do mecanismo, que bem simples.

Figura (7.5) - Interface de ajuste para antenas de tilt varivel. 5.9 - Downtilt Eltrico Varivel (Remoto) - Sistema RET Por volta do ano 2000 quando do desenvolvimento dos sistemas de 3 Gerao para Celulares surgiu a necessidade de um controle e monitoramento mais efetivo do diagrama de irradiao de antenas, em sintonia com as novas redes dinmicas em implantao, como o WCDMA. O desafio balancear: cobertura, capacidade, qualidade do servio e custos para se obter o mximo ganho da rede.

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A fim de desenvolver interfaces de controles abertas e padronizadas para estes sistemas foi estabelecido um grupo de trabalho, denominado AISG (Antenna Interface Standard Group), na qual os principais fabricantes de produtos de RF se associaram. A KATHREIN, como um dos membros pioneiros, tem participado e contribudo ativamente para o desenvolvimento e aprimoramento de interfaces para Sistemas RET (Remote Elctrica! Tilt). Atualmente este padro encontra-se na verso 2.0, sendo consistente com o 3GPP (3rd Generation Partnership Project).

5.10 - Principais componentes do Sistema RET O Sistema RET composto basicamente de 4 componentes :

Unidade de Controle Remoto (RCU): Servo mecanismo responsvel pelo ajuste do tilt eltrico na antena. Compatvel com o padro AISG / 3GPP. possvel a instalao destes componentes em cascata.
GLOBAL l N l T l AT t V E

HUnidade Central de Controle (CCU): Processa as informaes transmitidas/recebidas da Antena para a Central de Controle Remota (OMC). Smart Bias-Tee: Injetor de corrente / sinal no Sistema Irradiante.

Cabo RET: Cabo de conexo utilizado no Sistema RET.

Tabela (2.5) - Principais componentes dos Sistema RET

(*) Atualmente os grandes fabricantes de equipamentos otimizaram a Unidade Central de Controle (CCU) integrando as dentro da Node B.
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5,11 - Como funciona o Sistema RET? O Sistema funciona da seguinte forma, o operador, na Central de Controle Remota (OMC), altera o tilt eltrico da antena atravs do software de controle. Esta informao transmitida Unidade Central de Controle (CCU) cujo link de conexo pode ser implementado via rede local / Internet. Os comandos so processados na CCU e repassados para a Unidade de Controle Remoto (RCU), que ento altera o tilt eltrico na antena, conforme ilustrado no diagrama de blocos, figura (8.5).

Link OMC-CCU

Link CCU-RCU

CCU OMC

RCU

Figura (8.5) - Diagrama de blocos do Sistema RET Legenda: OMC - Operational Maintenance Center CCU - Central Control Unit RCU - Remote Control Unit 5.12 - Diferentes configuraes do Sistema RET A figura (9.5) representa um site hipottico, com trs setores distintos, sendo implementado o Sistema RET em diferentes configuraes. E importante lembramos que o sistema RET torna os sites ativos, com corrente DC, no sistema irradiante de alguma forma. Assim, todos os cuidados na instalao, como aterramento, devem ser adequados para cada configurao especfica.

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Setor y

Figura (9.5) - Sistema RET em trs configuraes distintas Setor a A conexo CCU / RCU foi realizada via cabo RET, A principal desvantagem neste caso que este cabo ir ser instalado em paralelo ao sistema irradiante tendo de ser fixado e aterrado apropriadamente.

Setor
A conexo CCU / RCU foi realizada via o prprio cabo de alimentao, sendo os sinais de controle e alimentao injetados via o Smart Bias Tee. Este esquema tem sido o mais utilizado devido s facilidades de instalao.

Setor y
Esta conexo uma variante do Setor (3 onde os sinais de controle e alimentao so retirados do cabo de alimentao atravs do DTMA (Double Tower Mounted Amplifier).

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Captulo 6 - VSWR (Voltage Standing Wave Ratio) 6,1 - Introduo Pelo princpio da Mxima Transferncia de Potncia necessrio um casamento perfeito de impedncias entre a fonte de energia e uma carga. Aplicando-se este princpio ERB's de sistemas mveis, s seria possvel repassarmos 100% da energia gerada no transmissor efetivamente para a antena, se o cabo de alimentao (Feeder) no apresentar perda, e ambos, a sada do transmissor e a entrada da antena apresentarem um casamento perfeito de impedncias. Para Sistemas Mveis foi padronizado impedncias caractersticas de 50 Q. A figura (1.6) sintetiza este conceito.

} ) Antena

Cabo de Alimentao (Feeder)

Transmissor

Figura (1.6) - Representao bsica de um Sistema Irradiante

6,2 - VSWR (Voltage Standing Wave Ratio) ou Relao de Onda Estacionria Como na prtica todos os elementos bsicos que compem sistema irradiante causam um pequeno desvio na impedncia, haver sempre alguma perda associada. Para as antenas ocorre a variao da impedncia em funo da banda de operao. Qualquer desvio da situao ideal ir causar uma onda estacionria ao longo da linha de alimentao, reduzindo portanto a eficincia da transmisso, ou recepo, do sistema irradiante. O VSWR uma medida do descasamento de impedncia entre a linha de transmisso e uma carga. Quanto maior seu valor, maior o descasamento. O valor mnimo unitrio, que corresponde ao perfeito casamento de impedncias.
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6.3 - Coeficiente de Reflexo A proporo de energia incidente (ou direta) que retorna ao transmissor, devido ao descasamento de impedncia de uma antena, chamado de energia refletida e determinada pelo coeficiente de reflexo na antena. Este coeficiente denominado (r) simplesmente uma medida do descasamento visto pela antena sobre a linha de alimentao e pode ser determinado pela seguinte equao:

Onde, ZT - a impedncia da antena. Z 0 - a impedncia da linha de alimentao. Como Zi e Z 0 so nmeros complexos, ento (r) tambm um nmero complexo. Todo nmero complexo tem um ngulo de fase associado a ele. A fase do sinal refletido estar adiantada ou atrasada dependendo de como a antena ser vista pela linha de transmisso, ou indutivamente ou capacitivamente. Se a antena for vista de forma indutiva ento a tenso estar adiantada em fase, mas se a antena for vista de forma capacitiva ento a tenso estar retardada. O sinal refletido retorna ao transmissor e soma-se ao sinal incidente em um determinado ponto. Portanto, qualquer descasamento na antena formar uma segunda onda refletida que tem direo oposta da onda incidente. Quando Zi = Zo o coeficiente de reflexo zero e no h sinal refletido. Este caso considerado ideal pois todo sinal ser transmitido pela antena. O problema que na prtica esta situao raramente, ou nunca, alcanada e portanto (r) sempre ter um valor diferente de zero. Note que (r) pode ter valores negativos, porm, em anlises do VSWR somente os valores absolutos tem importncia, variando entre zero e um. Como a onda direta e a refletida tem sentidos oposto, elas criam uma interferncia denominada "Onda Estacionria". Portanto em certos pontos do sistema irradiante ocorrer a adio destas ondas resultando em pontos de mximo e em outros casos, onde h diferena de fase entre as ondas, ocorrer os pontos de mnimo. Os pontos de mximo e mnimo acorrem a cada % de onda. Medies de VSWR em cabos de
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alimentao (Feeders) so normalmente realizadas na sada do transmissor mostrando portanto o comportamento de todo o sistema irradiante, o que inclui todas as perdas associadas ao longo do conjunto de componentes que o compem. A figura (2.6), ilustra o conceito de VSWR discutido. Transmissor
Ponto de Mximo Onda Direta

Antena

Cabo Coaxial

Ponto de Mnimo

Onda Estacionria

Onda Refletida

Figura (2.6) - Representao da Onda Estacionria dentro do Cabo Coaxial 6.4 - Correlao entre os Diferentes Fatores H diferentes formas de correlacionar o VSWR com diferentes fatores, de acordo com as seguintes equaes:
(a) VSWR = 1 + r
1-r

,onde r o Coeficiente de Reflexo

(b) Perda de Retorno: ar = - 20 log r [dB] (c) Potncia Refletida: P r / P = 100 r2 [%] (d) Perda por Descasamento: am = -10 log (1 - r ) [dB]
2

Atravs das equaes acima podemos correlacionar o valor de VSWR, veja: VSWR= 1,5:1 > Perda de Retorno= 14 dB > Potncia Refletida= 4%

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atravs do Grfico(1.6) e

As

equaes

apresentadas

podem

ser visualizada

Tabela(1.6).
Perda de Retorno (ar)

5 "

>
VSWR (Tpico) de Antenas \
/

20 ~

1 Q -,
1.5 ~"

\ H

jt

14

1.3 "

xx
l ~~""^
4 "^

jt X

12 " 1 i' 1n

^-^* F^*

H-

^
4 5 6 81 0
15 20

fs*' -

O.i

0.2

0.3

0,60.6

O.i.O

Potncia Refletida /Pr/P) i-ii 1i 1


C-.C6

1iii
Q.07 C.06 0.09 D.l

1
0.12

1
0.14

1ii
0.18 O 13 02

\
fl.3

1
0.35

1
0.4

O 0.CC Q03 Ci.MSQ.05

Coeficiente de Reflexo (r)-

Grfico (1.6) - Correlao de fatores

VSWR
1
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9

Coeficiente Perda de Potncia de Reflexo (r) Retorno (ar) Refletida (Pr/P)


0.000 0.048
0.091 0.130 0.167

Perda por Descasamento (am)


0.0000 0.0099 0.0360 0.0745 0.1223 0.1773 0.2377 0.3022 0.3698 0.4398 0.5115

Infinito 26.44
20.83
17.69 15.56 13.98 12.74 11.73 10.88 10.16 9.54

0,00% 0,23% 0,83%

1 ,70%
2,78% 4,00% 5,33% 6,00% 6,72% 9,63%

0.200
0.231

0.259 0.286
0.310

0.333

11,11%

Tabela (1.6) - Variao de fatores correlates (VSWR 1,0 - 2,0) Internet: http://www.kathrein.com.br/
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6.5 - Clculo Terico - Sistema Irradiante O valor mximo de VSWR permitido na aceitao de um Sistema Irradiante bsico, composto de Antena + Jumper + Feeder, depende de critrios estabelecidos por cada operador. Medindo-se o VSWR de uma antena isoladamente possvel verificar, com certa preciso, se a mesma est dentro dos parmetros tcnicos de sua especificao. Em teoria a perda de retorno deste Sistema Irradiante menor ou igual a duas vezes a atenuao do cabo (Feeder + Jumper) adicionando o VSWR especificado para a antena, medido em dB. Vide o exemplo representado na figura (3.6). Antena Isolada Sistema Irradiante

D D D
Atenuao = -0,5 dB
OdB -14 dB (VSWR = 1,5)

-14dB (VSWR = 1,5)

-17 dB

Atenuao = -2,5 dB

-20 dB

(VSWR = 1,21)
OdB

Transmissor

Figura (3.6) - Clculo terico - Sistema Irradiante VSWR da Antena = 1.5:1 (Perda de Retorno = - 14dB) Atenuao do Feeder (Incluindo Jumper) = - 3 dB Duas vezes a atenuao do Feeder (Direta + Refletida) = - 6 dB Resultado Total Calculado = - 20 dB Valor Correspondente de VSWR = 1.21
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Concluso, devido atenuao do cabo de alimentao o VSWR medido para todo o Sistema Irradiante ser muito inferior, VSWR = 1.21:1 (retorno de ~ 1,0%) do que quando a antena medida isoladamente, VSWR Antena = 1,5:1 (retorno de ~ 4,0%). 6.6 - Resultados Prticos - Sistema Irradiante Na prtica, os valores de VSWR medidos normalmente divergem dos tericos calculados pois, no exemplo acima foi considerado os cabos (Feeder+ Jumper) como ideais, portanto com um VSWR = 1.0:1. Os principais fatores que influenciam o desempenho do VSWR dentro do Sistemas Irradiante so: Comprimento do cabo Raio de Curvatura Mudanas de Direo Fixao apropriada dos cabos na torre Decapagem do cabo para seu aterramento Montagem e aperto adequado dos conectores Interferncias provenientes do Meio, entre outros 6.7 - Testes Recomendados Afim de verificar a funcionalidade do cabo de alimentao, e o seu tamanho, recomendado utilizar medies de reflexo no domnio do tempo ou TDR (TimeDomain-Reflexion-Measurement), Este tipo de teste pode localizar com preciso partes danificadas do cabo, causadas por exemplo: por dobras excessivas alm do limite permitido, estrangulamento do cabo por abraadeiras de fixao e perdas excessivas de descasamento nas junes de conectores, entre outras. Outro mtodo de medio comum, denominado DTF (Distance-To-Fault ) tambm muito til, mas tem certas restries. Este tipo de medio baseado em certas prcondies ligadas ao instrumental que no necessariamente refletem o estado do cabo. Duas medidas recomendadas a serem realizadas para a verificao do desempenho de todo o Sistema Irradiante so:
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a) VSWR de todo o sistema irradiante b) Medidas de TDR dos cabos Se aps as medidas sugeridas acima os valores obtidos no forem satisfatrios, ento recomendado medir o VSWR da antena isoladamente e verificar a perda de retorno do cabo de alimentao, e jumper, utilizando-se uma carga de 50 D no lugar da antena. recomendado ainda medir a atenuao do cabo para se determinar a falha. Quando da medio da atenuao do cabo, proceder da seguinte forma: (a) - Interromper o cabo atravs de um curto circuito. (b) - Medir a atenuao (Perda de retorno). O resultado metade do valor da atenuao do cabo, pois o sinal de teste transmitido passa dentro do cabo duas vezes:Network analyser - Curto Circuito - Network analyser. 6.8 - Curva Tpica de VSWR Embora antenas para Sistemas Celulares sejam dimencionadas operar com VSWR (Tpico) < 1,5:1 na grande maioria dos casos os valores mdios encontrados so muito inferiores adiste limite, da ordem de 1,20:1, conforme pode ser visualizado na figura (4.6), onde apresentada a curva tpica de VSWR medido na antena 800 10303 . VSWR
0.20 /Div

1 80

K-

/
tk

Limite < '1,5:1

tk

1 60

/*

~~~-~~~ ^^ \ ^

v./-""

^^^ ^*~ ~--^

Valor Mximo Valor Mdio

n nn

\ r

1r

806

960
Frequncia (MHz) *

Figura( 4.6) - Medio VSWR, antena 800 10303.


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6.9 - Como realizar testes de VSWR em campo Equipamentos de medio portteis so expostos a um ambiente no controlado quando utilizados em campo. Variaes de temperatura, umidade, poeira, alm de manuseio inadequado so tpicos em muitas instalaes. Estes tipos de equipamentos so de fcil manuseio e robustos, mas podem ser sensibilizados por intensos campos eletromagnticos. O processo de calibrao fundamental para a medio adequada de qualquer componente de RF isolado, ou Sistema Irradiante. Este deve ser realizado cuidadosamente seguindo o procedimento padro de: Curto, Aberto e Carga de 50 O. Alm disto deve estar disponvel um conjunto completo de acessrios, como os cabos de medio de baixas perdas e cargas padro de boa qualidade em condies de uso para que seu desempenho no influenciem a prpria medio. Com isto em mente recomendamos que sejam observados os seguintes passos para a realizao em campo de testes de verificao de VSWR em antenas tipo painis: (1) Tenha sempre em mos o prospecto tcnico da antena (VSWR (Tpico) < 1,5:1 ou Perda de Retorno < 14 dB ). (2) A antena dever ser colocada em um ambiente externo livre de obstculos e apoiada num cavalete a aproximadamente 1,0 m do solo. Durante a realizao dos testes o ideal que no haja objetos, especialmente metlicos, ou pessoas nas laterais da antena, pelo menos 2,0 m, conforme ilustra a figura (5.6). (3) Calibrao do equipamento de teste: - Proceder conforme padro: Curto, Aberto e Carga de 50 D. (4) Conectar o equipamento de medio aos cabos e antena sob teste utilizando o torque dos conectores recomendado pelo fabricante do equipamento. (5) Realizados os testes, estes devero ser gravados para analises posteriores.
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Espao Livre

h> 1,0 m

Figura (5.6) - Antena painel sob teste de VSWR 6,10 - Alguns problemas de medio Normalmente problemas encontrados em campo durante o processo de medio variam de uma simples distrao, na calibrao, at o uso inapropriado de componentes no circuito de medio, como: ft Adaptadores extras de RF impactam nos resultados!. M Jumpers adicionais destrem a acuracidade, devido a erros de fase e descasamento. S Campos eletromagnticos intensos provenientes de sites vizinhos podem alterar a sensibilidade do equipamento de medio. Concluso, para obtermos bons resultados em medies de campo necessrio conhecimento tcnico, equipamentos de boa qualidade, e atendimento aos procedimentos de calibrao. O uso de cabos adequados so diretamente responsveis pela acuracidade, e as equipes de instalao devem estar atentas ao meio onde est sendo realizado os testes, para que possam ter uma viso crtica da medio.
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Captulo 7 - Intermodulao Passiva 7.1 - Introduo O nmero de operadores celulares cresceu de maneira acentuada nos ltimos anos. Como o espectro de frequncias limitado, a indstria de telecomunicaes desenvolveu novos mtodos de transmisso mais eficazes, com equipamentos sofisticados para acompanhar este incremento de demanda. Um dos resultados deste avano tecnolgico foi o desenvolvimento de antenas com diversidade de polarizao, antenas Xpol, operando em multi-banda. Devido ao aumento da complexidade do sistema irradiante, com diversas frequncias de transmisso (Tx) operando em uma mesma antena, os riscos de ocorrerem problemas relacionados Intermodulao tambm cresceram. Entender este parmetro e discutir formas de mante-lo em nveis adequados o nosso objetivo neste captulo. A figura (1.7) ilustra esta ideia em um esquema de combinao de dois transmissores (Txi e Tx2).

Tx-, Rx,,

TT

Tx2 Rx2

TT

Figura (1.7) - Antena Xpol duplexada com dois Tx

Se uma ERB transmite dois ou mais sinais ao mesmo tempo no linearidades podem causar interferncias, as quais podero bloquear um ou mais canais de recepo, e em casos crticos haver queda da ligao do assinante. A estas interferncias dado o nome de Intermodulao Passiva, sendo normalmente representada por (IM).

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7,2 - O que Intermodulao Passiva (IM)? Intermodulao Passiva (IM) uma modulao indesejada que ir provocar distores nas portadoras de recepo de uma ERB, Um sinal injetado dentro de um componente linear passivo, como uma antena, conector, cabo etc..., em uma dada frequncia fv ir produzir um sinal de sada sem modificao na frequncia, apenas a amplitude e a fase podero ser alterados. No entanto, se o mesmo sinal for injetado dentro de componente passivo com caractersticas de transmisso no lineares, isto ir resultar em distores na escala de tempo levando a trocas nas frequncias. Isto significa que iro se somar a frequncia da portadora f,, uma srie de harmnicas produzidas: 2 f, ,3 ,, 4 f,, ..., n fr Se o sinal de entrada contm duas ou mais componentes de frequncia, fi e 2, o sinal de sada ser uma composio espectral, que alm das harmnicas tambm incluir todas as possveis combinaes de frequncia, que podem ser expressas pela seguinte equao:

PIM = n f, m f2
Onde:

PIM : Produtos de Intermodulao

n, m = 1,2, 3,,..
Apenas valores para PIM > O so fisicamente relevantes. A ordem do produto de intermodulao pode ser obtido pela equao:

o = n +m
H produtos de intermodulao de ordem par e impar. Os produtos de ordem par tem um grande espaamento em relao as frequncias de transmisso(Tx) originais e portanto no causam problemas com antenas de banda simples. O mais problemtico so os produtos de intermodulao de ordem impar pois suas frequncias esto prximas das originais podendo portanto serem detectadas dentro da banda de frequncias da recepo (Rx), degradando a comunicao. A tabela(1.7)

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demonstra como podem ser obtidos os produtos de intermodulaao de ordem par e mpar.
Produtos de Intermodulaao (PIM) Ordem Par 2 Ordem: f1 + f 2 / f 2 - f i 4a Ordem: 2 f, + 2 f2 / 2 f2 - 2 f. 6a Ordem: 3 f, + 3 f2 / 3 f2 - 3 f,
a

Produtos de Intermodulaao (PIM) Ordem Impar 3 Ordem: 2 f, - f2 5a Ordem: 3 f, - 2 f2 7a Ordem: 4 f, - 3 f2


a

Tabela (1,7) - PIM de ordem par e mpar Os grficos (1.7) e (2.7), ilustram os conceitos discutidos.
Nvel

Frequncia

Grfico (1,7) - Sinais de entrada fi e f2


Nvel

Rx
fi

Tx
a

i-fs |3f,-f. 4f,-f 8

H
Af Af Af f Af

_L n
Af Af

4f 2 -f,

Frequncia Grfico (2.7) - Espectro de frequncias de ordem mpar Internet: http://www.kathrein.com.br/


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7.3 - Como reduzir os Produtos de Intermodulao (PIM)? Embora materiais no lineares sejam uma importante fonte de produtos de intermodulao, o resultado de uma conexo de baixa qualidade pode ser ainda mais significante. Como exemplo desta situao podemos citar pouco aperto de conectores de RF. Afim de evitarmos altos valores de IM entre os contatos devemos: Ter superfcies de contato suaves, sem rugosidades. Manter a presso superficial adequada. Manter esta regio isenta de oxidao ou corroso.

E recomendvel que as equipes de instalao trabalhem em campo com chaves de torque para o aperto adequado dos conectores de RF. Lembrese, pouco aperto potencializa o incremento da Intermodulao no sistema irradiante.

7.4 - Porque os PIM so um problema? Os sistemas celulares atuais so designados a operar dentro de uma faixa de frequncias de transmisso (Tx), com um deslocamento relativamente prximo das frequncias de recepo (Rx). Os problemas aumentam quando produtos de intermodulao ocorrem na banda de recepo (Rx) , ver grfico (2.7), degradando a qualidade da ligao. No exemplo abaixo, na tabela (2.7), ilustra possveis produtos de intermodulao mpares, de 3a, 5a e 7a ordem, que podem ocorrer dentro da frequncia de recepo do sistema GSM 900 MHz.

Tx (Down-Link)
935 - 960 MHz

Rx (Up-Link)
890 -915 MHz
f|M

PIM Impares 3 Ordem: 2 f, - f2 5 Ordem: 3 f, - 2 f2 7 Ordem: 4 ^ - 3 f2


a a a

fi
936 MHz 938 MHz 941 MHz

958 MHz 956 MHz 952 MHz

914 MHz 902 MHz 908 MHz

Tabela (2.7) - PIM no GSM 900 MHz


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Os produtos de intermodulao mais problemticos em sistemas celulares so os de 3a ordem, pois so os que apresentam maiores nveis de potncia e ocorrem mais prximos das frequncias originais de transmisso. Portanto so estes produtos que podem bloquear os canais de recepo (Rx). absolutamente essencial manter os PIIWs em um nvel mnimo abaixo da sensibilidade do equipamento receptor.

7.5 - Como medir os PIM? Os nveis dos produtos de intermodulao so medidos em dBm ou dBc. O nvel total de intermodulao comparado ao nvel de potncia de 1 mW expresso em dBm, de acordo com a seguinte expresso:

= 10logPPIM3[dBm]
Por outro lado, dBc definido como uma razo entre o PIM de 3a ordem e o nvel de potncia da portadora incidente (Tx), de acordo com a seguinte expresso:

= 10log(PPM3/ PTx)
Como um exemplo, os nveis de intermodulao para sistemas GSM so apresentados na tabela abaixo:
PIM de acordo com padro GSM (3a Ordem) 2 x Portadoras de 20 W cada

<- 103 dBm <- 146 dBc

(+ 43 dBm)

A KATHREIN testa 100% das antenas na linha de produo, tendo estabelecido como nvel de intermodulao mnimo para suas antenas < -150 dBc!.

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| f DTH R f | "

MOBILCOM BRASIL Captulo 8 - Isolao entre Antenas


8.1 - Introduo Devido s restries ambientais e falta de disponibilidade de sites o compartilhamento de sistemas tem se tornado uma opo cada vez mais frequente. Neste aspecto, um dos maiores desafios a serem superados a isolao entre antenas. Para que dois sistemas distintos possam operar adequadamente, no mesmo site com antenas independentes, recomendado uma isolao mnima da ordem de 70-80 dB. No entanto, este nvel de isolao dificilmente ser alcanada apenas com a separao fsica das antenas, cujo valor da ordem de 30 dB. necessrio a combinao entre isolao de antenas com filtros designados para esta funo. H dois grupos bsicos que podem influenciar a isolao entre antenas: (1) Aspectos Eltricos e (2) Aspectos Mecnicos, conforme nossas observaes seguintes.
8.2 - Aspectos Eltricos

Considerando-se os mesmos ajustes mecnicos em antenas um determinado site, as seguintes variaes nos parmetros eltricos afetam sua isolao: 8.2,1 - Frequncia Antenas no se comportam como filtros!. Elas operam tambm fora da banda a que foram projetadas. No entanto, fora de faixa de operao, seu VSWR tende a piorar. Este descasamento resultante cria uma atenuao denominada perda por descasamento, que aumenta a isolao entre duas antenas. Portanto, antenas operando em diferentes frequncias possuem maiores valores de isolao comparadas com as que operam na mesma banda. Isto pode ser facilmente observado em antenas painel Dual band. Estas antenas so montadas com os dipolos entrelaados, banda baixa (806-960 MHz) / banda alta (1710-2180 MHz), conforme figura (1.8). Os valores tpicos de isolao so: Isolao dentro das Bandas: 806-960 ou 1710-2180 MHz: > 30 dB Isolao entre Bandas: 806-960 /1710-2180 MHz: > 50 dB

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M1800MHZ)
(900 MHz)

Figura (1.8) - Esquema de Montagem, antena Dual Band. 8.2.2 - Polarizao Sites com antenas de mesma polarizao possuem menores valores de isolao. Se a polarizao diferente, a isolao aumenta. Considerando-se uma antena de polarizao vertical e outra cruzada, o principal fator que ir influenciar a isolao ser a componente vertical da polarizao cruzada. Devido ao fato que a amplitude deste componente vertical 3 dB menor, quando comparado ao sinal completo, a isolao aproximadamente 3 dB maior. 8.2.3 - Abertura de Meia Potncia Considerando-se duas antenas lada a lado e direcionadas para um mesmo ponto, a radiao recproca de cada uma (perpendicular ao lbulo principal) o fator determinante da isolao. Quanto maior a abertura horizontal da antena, maior ser seu nvel de radiao entre 90. Consequentemente, a isolao diminui com o aumento da abertura horizontal da antena, a figura (2.8) ilustra estas observaes.

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Isolao (dB)

Isolao (dB)
90

Distncia a/m 741 622: XPol 824-960 65 17dBi 9T 742 212: XPol 1710-2170 65 18dBi 0-8T

Distncia a/m 739 661: XPol 806-960 90 15dBi 8T 742 212: XPol 1710-2170 65 18dBi 0-8T

Figura (2.8) - Isolao entre antenas com diferentes aberturas horizontal. 8.2.4 - Downtilt Eltrico O downtilt eltrico implementado atravs de diferentes fases de alimentao dos dipolos. Isto reduz o acoplamento entre duas antenas, resultando em maior isolao. Assim, antenas com tilt eltrico, fixo ou varivel, possuem maior isolao quando comparadas com antenas sem tilt eltrico. Na figura (3.8) podemos observar o desempenho da isolao de duas antenas em funo da variao do tilt eltrico. Os valores observados so caractersticos para as antenas em anlise, estrapolaes generalizadas devem ser consideradas com cautela!.
Isolao (dB)

742 212: XPol 1710-2170 65 18dBi 0-8T 742 212: XPol 1710-2170 65 18dBi 0-8T
35
30

Distncia a / m

Figura (3.8) - Isolao x Variao de tilt eltrico.


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8.3 - Aspectos Mecnicos

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Mantendo-se agora constantes os ajustes eltricos das antenas num determinado site, como tilt eltrico por exemplo, as seguintes variaes nos parmetros mecnicos afetam sua isolao: 8.3,1 - Separao Horizontal ou Vertical Antenas possuem diagramas de radiao especficos com pontos de nulo acima e abaixo do lbulo principal. Isto resulta em um nvel de sinal muito pequeno na direo de uma segunda antena posicionada verticalmente, acima ou abaixo.
739 707: XPol 1710-1880 90 16.5dBi 2T Isolao (dB)
50

TSeparao Vertical"]
45-

0
Separao HorizontaQ

40-

35-

30

n r i i i TI i i i i i i r i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i T i i i 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4

Distncia (a/b) /m Figura (4.8) - Separao Horizontal x Vertical Portanto duas antenas separadas verticalmente possuem melhores nveis de isolao que quando as mesmas esto separadas horizontalmente, conforme podemos verificar na figura (4.8). Observe que a apenas 0,5 m de distncia vertical h uma isolao da ordem de 45 dB, o que em termos de espaamento horizontal seriam necessrio espaa-las em aproximadamente 1,5 m para atingir valor similar. Antenas tipo "Quad\ consistem de duas antenas idnticas operando na mesma banda sendo montadas simetricamente dentro de um mesmo radome, so o caso extremo de utilizao de antenas com o menor espaamento horizontal possvel, conforme mostrado na figura (5.8)
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Valores tpicos de Isolao: Isolao dentro das Bandas (1710-2180/1710-2180 MHz): > 30 dB
Vide Especificaes Tcnicas Quad 65: 742 233 A..235/...236 Quad 65(ESLS): 800 1051 0/.. .511 Quad 88: 742 352 Sujeito a alterao sem aviso prvio

Figura (5,8) -Antenas Quad. 8.3,2 - Separao Angular O nvel de sinal presente na traseira de uma antena diretiva muito menor que o encontrado na direo principal, ou mesmo a 90. Considerando-se agora em nossas anlises duas antenas apontadas na mesma direo, mas separadas por um ngulo de 120 entre elas, por exemplo, o nvel de sinal mtuo entre elas torna-se menor. Por esta razo a isolao aumenta com o ngulo de azimute entre as antenas. A figura (6.8) comprova estas observaes.
Isolao (dB)

80010303 XPol 806-960 65 15dBi 0-14T

Distncia a / m

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Isolao (dB)

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+30

80010303 XPol 806-960 65 15dBi 0-14T

0.5

1.5

Distncia a/m Figura (6.8) - Antenas espaadas com ngulos distintos de azimute. 8,4 - Montagem em Mastros e Paredes Embora antenas diretivas, tipo painel, apresentem valores consideravelmente altos de relao frente/costas, a influncia da reflexo de ondas em paredes, por exemplo, no podem ser completamente negligenciadas. Estas reflexes normalmente resultam em uma pequena reduo no digrama de radiao. No entanto, duas antenas idnticas montadas em parede apresentam maior isolao do que antenas montadas em mastros, conforme pode ser observado na figura (7.8).
Isolao (dB)
50

(1) - Antenas fixas em Paredes (2) - Antenas fixas em Mastros

30

Distncia a/m

Antenas fixas em Mastros

Antenas fixas em Paredes

Figura (7.8) - Isolao: Fixao em Mastros x Parede


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8.5 - Distncia mnima para isolao entre painis Uma questo recorrente entre engenheiros de RF, a mnima distncia necessria entre dois painis para se atingir a isolao de pelo menos 30 dB. No caso da separao vertical, o nvel de isolao so altos, requerendo distanciamento mnimo. Para a separao horizontal, a distncia mnima depende do comprimento de onda e da abertura de meia potncia horizontal das antenas, conforme a tabela (1.8):

Distncia Mnima (a)


2X 2,5 X 3X 4,5

Abertura Horizontal

65 90 105 120

X, - Comprimento de Onda

Tabela (1.8) - Distncia x Aberturas

A separao angular uma das melhores formas de se isolar antenas. Com um ngulo de 120 possvel obter 30 dB de isolao a uma distncia mnima entre as antenas.

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MOBILCOM BRASIL Captulo 9 - Cuidados na Instalao 9.1 - Introduo

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Devido a crescente necessidade de implantao de novos sites e dificuldades inerentes em se instalar torres especficas para esta finalidade, uma alternativa que se mostrou apropriada, principalmente em grandes centros urbanos, foi a utilizao de topos de prdios como base para a instalao das antenas. Com isto, foi possvel contornar estas questes alm de reduzir de sobremaneira os custos com infraestrutura de instalao. Sob a ptica tcnica so necessrios alguns cuidados a fim de evitar problemas, como a deformao do diagramas de radiao das antenas. 9.2 - Configurao ^Roof Neste tipo de instalao, as antenas so instaladas no ltimo andar dos edifcios. Afim de manter visada direta, livre de obstculos, recomendado fixar as antenas diretamente na fachada dos prdios, isto inclusive auxilia a aumentar a isolao entre as antenas. Como normalmente esta situao difcil de ser autorizada pelos locatrios dos prdios, devido ao alto impacto visual, uma alternativa instalar as antenas sobre a caixa d'gua, ou cabine do elevador, conforme a figura (1 .9) . Instalao no recomendada

Instalao recomenda

Figura (1.9)- instalao tipo Yoof top"

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9,3 - As reflexes Neste cenrio, as reflexes causadas pelos sinais incidentes no teto do edifcio podero influenciar o diagrama vertical da antena criando um efeito de "up tilf, o que claramente uma possvel fonte de problemas, pois alm de causar uma regio de sombra, prxima base da ERB, pode ainda gerar interferncias em sites vizinhos, conforme ilustrado na figura (2.9).

Linha do Horizonte

Vista lateral da fachada

Figura (2.9) - Reflexes em edifcios 9.4 - Clculo dos efeitos reflexivos Afim de minimizar os efeitos reflexivos recomendado analisar detalhadamente o diagrama vertical da antena. Tendo em mos o diagrama vertical da antena, deve-se traar uma linha reta com origem no seu centro tangente no ponto de 10 dB, abaixo da direo principal de propagao. nesta regio onde h a maior concentrao da energia irradiada pelos lbulos secundrios da antena, que sero os responsveis pelas reflexes. Com isto, possvel medir o ngulo a, necessrio para a determinao da elevao mnima h em relao ao topo do prdio. A distncia d facilmente determinada em campo. As figuras (3.9) e (4.9) ilustram este ideia.

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Direo Principal

10 dB abaixo do Mximo Ganho

Figura (3.9) - Determinao do ngulo a.

Figura (4.9) - Determinao da altera h Por um clculo bsico de trigonometria possvel determinar a altura h, acima do nvel do teto do prdio que a antena deve estar instalada, conforme segue:

h = d x tang a
Como a abertura vertical de uma antena uma funo inversa do ganho, ou seja, quanto maior o ganho menor a abertura vertical, isto ir se refletir tambm na determinao da altura h, que uma funo direta do ngulo a. Vamos ilustrar esta ideia comparando o comportamento do ngulo a observado na figura (3.9) contra o da figura (5.9).
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Observe que quanto mais diretiva for a antena menor ser o ngulo a.

10dB abaixo do Mximo Ganho

Figura (5.9) - Comportamento do ngulo a para antenas de diferentes ganhos

Um outro fator que no deve ser negligenciado nesta anlise a questo do tilt, eltrico ou mecnico, nesta configurao. Quanto maior for a abertura do tilt mais aberto ser ngulo a, e portanto mais crtico poder ser os efeitos das reflexes. A figura (6.9) ilustra o diagrama vertical de uma antena com 10 de tilt eltrico.
330'

Direo Principal

30

10 dB abaixo do Mximo Ganho

Figura (6.9) -ngulo a, antena com tilt eltrico de 10C

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No caso de antenas de tilt eltrico varivel, deve-se considerar a mxima abertura do ngulo do tilt a que a antena pode ser submetida, para que haja flexibilidade na instalao e otimizaes que por ventura esta tenha que sofrer ao longo do tempo.

Ateno especial deve ser dada antenas painel de baixo ganho, da ordem de 9 dBi. Estes tipos de antenas possuem diagrama vertical muito largo, da ordem de 70, e neste caso, a energia irradiada que porventura venha a ser refletida no topo do prdio proveniente diretamente do diagrama principal da antena, visto que no h lbulos secundrios. Sendo assim, fica descaracterizado a sistemtica de clculo apresentada. recomendado que estas antenas sejam instaladas o mais prximo possvel das bordas do edifcio. Observe, na figura (7.9), como crtico a instalao destas antenas.

Direo Principal

300

Figura (7.9) -Antena painel com grande abertura vertical

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9.5 - A influncia das reflexes em antenas omnidirecionais Antenas omnidirecionais irradiam energia constante ao longo de todo o azimute. Os diagramas de radiao vertical e horizontal, normalmente encontrados em prospectos tcnicos, so apenas aplicveis em ambientes livres de reflexo (propagao no espao livre). Na prtica, esta condio nem sempre obtida. Obstculos existentes, como mastros em telhados planos, ou prdios prximos causam sinais aleatrios, afetando o diagrama de radiao da antena e seu desempenho. Portanto a condio ideal de montagem de antenas omnidirecionais no topo de uma torre, livre de obstculos. Esta condio difcil de ser atingida pois normalmente no topo das torres instalado pra-raios, o que obriga normalmente os operadores a instalaes alternativas, como a montagem lateral torre. No entanto, fora da condio ideal h considervel alterao no diagrama de radiao da antena, cujos fatores decisivos so o espaamento entre torre / antena e suas dimenses, conforme discutiremos seguir. 9.6 - Mastros Cilndricos Considerando-se o uso de um mastro cilndrico, o clculo do diagrama de irradiao resultante relativamente simples. A superfcie de reflexo simtrica e descomplicada cria formatos de diagramas, que podem ser teis para o planejamento da rede, variando com o espaamento do mastro, conforme figura (8.9).
0D

Antena Omni

Figura 8.9-Antena Omnidirecional em montagem lateral.

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Para obtermos portabilidade dos resultados dos diagramas de radiao, independentemente da frequncia de operao, o dimetro do mastro e seu espaamento sero medidos em comprimento de ondas (X). 9,6,1 - Espaamento de 1/4 A, do mastro refletor Um espaamento de 1/4 X frequentemente utilizado, no recomendado um distanciamento menor pois h sensvel degradao do VSWR. O diagrama original da antena omnidirecional foi alterado para um diagrama direcional com um ganho aproximado superior a 2 dB, conforme representado na tabela 1.9. Nesta condio, a relao frente / costas varia de acordo com o dimetro do mastro.

Espaamento
(A)

Dimetro do Mastro

Dimetro do Mastro

(D = 0,04 X)

(D = 0.6 )

1/4

Tabela 1,9 - Diagramas de radiao em montagem lateral (A = 1/4 X) 9.6.2 - Espaamento de 1/2 X do mastro refletor Um aumento do espaamento para 1/2X cria um diagrama bi-direcional perpendicular linha da antena / mastro, sendo mais caracterstico com o aumento do dimetro do mastro. O diagrama de radiao tem um incremento de ganho da ordem de 2-3 dB, ideal para a cobertura de rodovias e ferrovias.

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Dimetro do Mastro

Espaamento
(A)

Dimetro do Mastro

(D = 0,04 )

(D = 0.6 ty

1/2

Tabela 2,9 - Diagramas de radiao em montagem lateral (A = 1/2 ) 9,6.3 - Espaamento de 3/4 X do mastro refletor Com o espaamento de 3/4X todo o lbulo cresce na direo da antena, com a formao de um diagrama aproximado tri setorial assimtrico.

Espaamento
(A)

Dimetro do Mastro

Dimetro do Mastro

(D = 0.04 )

(D = 0.6 K)

3/4

Tabela 3.9 - Diagramas de radiao em montagem lateral (A = 3/4

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9.6.4 - Espaamento de 20 X do mastro refletor Com o espaamento de 20 X o diagrama de radiao retorna a comportar-se como omnidirecional, embora a influncia do mastro ainda possa ser reconhecida entre espaamentos de 20-25 X.
Dimetro do Mastro Dimetro do Mastro

Espaamento
(A)

(D = 0.04 )

(D = 0.6 )

20

Tabela 4.9 - Diagramas de radiao em montagem lateral (A = 20 X) 9.7 - Torre entrelaada O diagrama de irradiao de uma antena omnidirecional com montagem lateral em uma torre entrelaada muito mais difcil de ser determinado. Cada vrtice da torre, as abraadeiras, as escadas existentes e o traado dos cabos de alimentao podem causam reflexes e risco de nulos inesperados no diagrama de radiao. Pequenos espaamentos, entre 1/4 X e 1/2 X, do vrtice da torre em que a antena montada preserva melhores caractersticas de propagao. Contudo o formato principal do diagrama, se compararmos ao modelo obtido com o uso do mastro cilndrico, apresentar certas irregularidades e descontinuidades.

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9.8 - A Influncia das reflexes em antenas painis Antenas tipo painel so classificadas no grupo das antenas diretivas, pois irradiam a maior parte de sua energia na direo principal para onde esto apontadas. No entanto, parte desta energia disperada nos lbulos secundrios laterais e traseiros. Na montagem lateral em torres, ou mastros cilndricos, as reflexes provenientes, principalmente dos lbulos traseiros, tem pouca influncia no diagrama de radiao. 9.9 - Instalao de painis em paredes (canto de edifcios) A montagem de antenas no canto da fachada de edifcios, conforme representada na figura (9.9), no recomendado pelas seguintes razes: Os diagramas de radiao de ambas as antenas de Rx so encobertos pela antena de Tx, visto que as trs antenas estarem instaladas em planos distintos. As reflexes nas fachadas do edifcio produzem diagramas de radiao desiguais (Rx), cujo resultado afeta negativamente o rendimento da diversidade espacial do sistema.

Vista Superior

Figura (9.9) - Montagem no canto de edifcios

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9.10 - Montagem em Paredes

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Frequentemente a instalao de antenas em redes celulares feita em fachadas de edifcios, que muitas vezes no se adaptam direo do azimute a ser coberto, A correo na direo requer por parte dos instaladores adaptaes que podem influenciar significativamente no diagrama de radiao das antenas. Podemos considerar as fachadas de edifcios como um plano amplo atrs das antenas painis que so iluminados por uma gama de radiao provenientes dos lbulos traseiros. O nvel de energia refletido nesta superfcie considervel, cuja influncia no pode ser desprezada. A rotao da antena, aumenta ainda mais a energia irradiada na direo da parede e por consequncia as reflexes resultantes, conforme ilustrado na figura (10.9). Direo O

Fachada do Edifcio

S= espaamento da fachada do edifcio. Figura 10.9 -Vista superior da fachada de edifcios com antena direcional. Ciente deste comportamento a KATHREIN realizou uma srie de estudos baseados em antenas painis com diagramas horizontais de 65 e 105 variando as instalaes em funo do espaamento (S) da parede e do ngulo de azimute das antenas. O resultados so apresentados nas pginas seguintes, nas tabelas (4.9, 5.9 e 6.9).

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Direo 0

l
| Fachada do Edifcio

Painel 65C

Painel 105C

Tabela (4.9) - Painis em fachadas com azimute de 0 Internet: http://www.kathrein.com.br/


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Direo 22,5C

Fachada do Edifcio

CO

Painel 65C

Painel 105

Tabela (5.9) - Painis em fachadas com azimute de 22,5C

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Direo 45C

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i
j Fachada do Edifcio

Painel 65e

PaineM05c

Tabela (6,9) - Painis em fachadas com azimute de 45C Nestes estudos, a parede foi considerada como idealmente reflexiva, assim como ocorre em situaes reais onde concreto ou alumnio so utilizados como revestimento de fachadas. Em paredes de tijolos o fator de reflexo varia de acordo com a umidade, o que pode gerar ainda um outro tipo de comportamento do diagrama de radiao da antena.
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9.10.1 - Concluso - Instalao de painis em paredes De acordo com os clculos, confirmados por medies prticas, os diagramas sofrem maiores deformaes com o incremento: 1) do espaamento da fachada e 2) do ngulo de azimute. Critrios de instalao para antenas painis em paredes: Reduzir ao mnimo o espaamento entre antena / parede Evitar a rotao, se necessrio manter abaixo de 20. 9.11 - Influncia de materiais x diagramas de radiao Um aspecto interessante de ser investigado em instalaes prticas a questo do comportamento dos diagramas de radiao quando h algum anteparo na frente da antena. Muitas das vezes tal recurso utilizado na tentativa de camuflar as antenas, minimizando seu impacto visual no ambiente. Para este estudo especfico foi utilizado uma antena com as seguintes caractersticas tcnicas bsicas:

Parmetros Tcnicos Frequncia de Operao Polarizao Ganho Diagrama de Vz Potncia Horizontal Vertical Tilt Eltrico Isolao entre portas VSWR

Valores

1 710- 1880 MHz


+45 / -45 18dBi

65

6,5
2

>30dB

<1,5

Tabela (7.9) - Principais caractersticas tcnicas da antena sob investigao

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Em uma primeira investigao a antena sob teste foi recoberta com os materiais mais comumente encontrados nas instalaes em geral, como: plsticos base de PVC, acrlico, vidro, fibra de vidro, madeira e gesso, sendo observado qual a atenuao do nvel de sinal de RF transmitido. Os resultados obtidos seguem sumarizados na tabela (8.9). Plsticos base de PVC, acrlico e fibra de vidro so os que apresentam melhor desempenho penetrao de RF, o que era esperado visto o radome das prprias antenas normalmente utilizarem PVC ou fibra de vidro. O vidro, por no possuir um comportamento homogneo em sua composio, atenua fortemente sinais de RF. A madeira e placas de gesso, apresentam valores intermedirios de reduo dos nveis de sinal, sendo uma funo direta da espessura da amostra.
Reduo do Nvel do Sinal
0,3 dB 0,5 dB 0,5 dB 1,0 dB 2,8 dB 0,4 dB 0,5 dB 2,5 dB 1,1 dB

_,-;, Material sob Teste Plstico base de PVC - 5 mm Plstico base de PVC - 10 mm Acrlico - 4 mm Acrlico - 1 0 mm Vidro - 5 mm Fibra de Vidro - 2,5 mm Madeira - 5 mm Madeira - 20 mm Placas de Gesso - 12 mm

Tabela (8.9) - Amostras x Reduo do nvel de sinal Em outra anlise, as amostras de alguns destes materiais foram colocadas prova, variando se a distncia entre a antena e a amostra, conforme sugere a figura (11.9).

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Material sob teste

G
Figura (11.9)- Antena sob teste Utilizando equipamentos de anlise de espectro de frequncias observou-se a variao do comportamento de dois parmetros: . VSWR valores: VSWR: < 1,28 Isolao entre portas (+45 / - 45o): 38,4 dB Teste (1) - Material: Placa de Gesso
40

Isolao entre portas (+45 / - 45)

A antena do teste sem a presena dos materiais de amostra apresentou os seguintes

15

10

20

30

40

50

60

70

90

100

110

120

130

140

150

ISO

a (mm)
Isolao entre + 45% 45 VSWR

Figura (12.9) - Teste de desempenho x Placa de Gesso

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Teste (2) - Material: Placa de Vidro


40

10

20

30

40

50

70

80

90

100

110

120

130

140

150

a (mm)

Isola c o entre + 45% 45C

VSWR

Figura (13.9) - Teste de desempenho x Placa de Vidro Teste (3) - Material: Placa de Fibra de Vidro

15 10 20 30 40 50 60 70 80 90
100 110 130 130 140 150 160

Isola c o entre + 45% 45 -- VSWR

Figura (14.9) - Teste de desempenho x Fibra de Vidro


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9.12-Resultados

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Assim como observado na reduo do nvel de RF, a fibra de vidro o material que menos interfere no comportamento da antena, mantendo o VSWR consistente e no pior caso em 1,4, A isolao entre portas, embora tenha se degradado um pouco, ficou na ordem de 32-33 dB, tendo somente entre a distncia 10-30 mm sido inferior 30 dB. Novamente aqui o vidro foi o maior vilo no comportamento dos parmetros observados. O VSWR foi muito elevado, o que na prtica impede a instalao da antena nesta configurao. A isolao entre portas tambm teve uma degradao muito acentuada, podendo gerar problemas na correlao do sinal. A placa de gesso, pode ser empregada com alguma cautela, conforme sugere o grfico. At 100 mm de distncia tanto os valores de VSWR quanto de isolao esto nos limites mnimos entre 10-20 mm no recomendado a instalao, visto os parmetros serem muito baixos. A partir de 100 mm de distncia, o VSWR tende de se estabilizar em 1,4 e a isolao acima de 30 dB, o que d uma certa margem de segurana e estabilidade para a configurao. Observamos que os resultados aqui apresentados podem ser extrapolados com certas restries, visto que so uma funo direta das caractersticas do tipo de antena empregada. Antenas de diferente frequncia de operao podem gerar diferentes comportamentos pois h diferena no tamanho do comprimento de onda - lembrando que quanto maior a frequncia de operao da antena menor o comprimento de onda. Em linha gerais pode-se dizer que o material mais indicados para aplicaes de revestimento, ou camuflagem, so os base de fibra de vidro. No entanto, sempre aconselhvel fazer uma medida de campo onde ser instalado o conjunto, para que no haja problemas na operao da antena.

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Captulo 10 - Compartilhando Redes 10.1 -Introduo Os operadores celulares esto explorando cada vez mais o conceito de

compartilhamento afim de reduzir os custos de investimento necessrios para a implantao e manuteno de suas redes. A adoo deste modelo impe desafios em vrios campos como: regulamentao, tcnico, ambiental, poltico entre outros. Embora alguns dos pontos sejam difceis de serem contornados os benefcios alcanados so notrios e h uma tendncia natural da consolidao deste processo que pode ser aplicado em diversos nveis, que vai desde a infraestrutura bsica de instalao civil de um site at a implantao de redes virtuais, onde o operador no o proprietrio da rede fsica. Como as redes esto em constante transformao devido aos mais diferentes fatores, como aumento de trfego, novas licenas de frequncia, otimizao do espectro etc..., no existe um modelo nico ser aplicado, cabe s empresas avaliar a estratgia mais adequada de compartilhamento a ser empregada em um determinado momento. A KATHREIN vem investindo constantemente em pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores nesta rea, e vamos em seguida explorar uma srie de solues tcnicas que ilustram algumas das diversas possibilidades viveis de compartilhar redes. 10.2 - Nomenclatura x Aplicao No existe entre os fabricantes uma nomenclatura nica, padro, de como se designar um determinado produto, o que pode tornar as coisas confusas. Por exemplo, todos os componentes de diviso e ou combinao podem ser classificados genericamente dentro da classe dos Combinadores. No entanto, h uma grande diferena entre um Splitter e um Diplexer, por exemplo, conforme veremos seguir. Na KATHREIN adotamos a seguinte nomenclatura para a descrio destes componentes, conforme a tabela (1.10).

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Designao KATHRE1N Splliter

Descrio Divisor de Potncia Balanceado Divisor de Potncia Desbalanceado Acopladores Hbridos Duplexer

Frequncia de Operao * Banda Larga

ET Aplicao Tpica ^B diviso/combinao simtrica de potncia. diviso/combinao assimtrica de potncia. diviso simtrica, ou assimtrica, de potncia, ou frequncia. diviso/combinao de Tx e Rx de um mesmo sistema. diviso/combinao de bandas de frequncia de pelo menos 2 sistemas. diviso/combinao de bandas de frequncia de pelo menos 3 sistemas.

Tapper Acopladores Hbridos Duplexer Dual Band Combiner Triple Band Combiner

* Banda Larga

* Banda Larga

** Banda Estreita

Diplexer

* Banda Larga

Triplexer

* Banda Larga

Tabela (1.10) - Nomenclaturas de componentes de RF


* Classificamos um produto Banda Larga quando este opera em pelo menos duas bandas distintas. ** Classificamos um produto Banda Estreita quando este opera em apenas um sistema.

Todos os componentes apresentados na tabela acima so bidirecionais, ou seja, permitem a diviso de potncia e ou frequncia em uma direo (Transmissor-Antena) e a compem, na direo contrria (Antena-Transmissor), conforme figura (1.10).
Antena Antena

Lado do do Tx: Transmissor- Antena

Rx,

7~*
Tx2

L
L

Lado do do Rx: Antena - Transmissor

Tx,

Tx| JRx
Transmissor Figura (1.10) - Componente genrico de diviso de RF.
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U'

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10.3 - Escolhendo os Equipamentos 10.3.1 -Splliters Divisores de potncia, ou Splitters, so componentes de RF bidirecionais utilizados para a diviso/combinao simtrica de potncia de um determinado sinal. Normalmente so encontrados na relao de 1:2, 1:3 e 1:4, podendo ser utilizados em cascata entre eles para se atingir uma diviso maior, por exemplo de 1:8, utilizando-se em conjunto: 1 x splitter de 1:2 e 1x splitter de 1:4. Devido a simetria, cada uma de suas portas apresenta a mesma relao na diviso de potncia do sinal, veja:

OdB

m li,?*
lfe:,"*-ii

> 3dB
OdB

jff _ 4 '~5f>

^ 3dB

ifS

^ 4,7 dB ^ 4,7 dB OdB ^ 4,7 dB

.ii
.
" 5

18

^ 6dB ^ 6dB ^ 6dB ^ 6dB

Splitter 1:2

Splitter 1:3 Figura (2.10) - Splitters com diferentes divises

Splitter 1:4

Vide Especificaes Tcnicas Splitters Indoor/Outdoor: 737 303/...304/...3057...3067 3077...308 Splitters Indoor: 860 100177...0187...019 Sujeito a alterao sem aviso prvio

A relao apresentada em Decibel no esquemtico pode ser tambm interpretada em percentual onde, O dB = 100%; 3 dB = 50%; 4,7 dB = 33% e

6 dB = 25%.
10.3.1,1 - Como funciona? Segue o esquemtico do funcionamento de um Splitter, qual vamos fazer uma anlise tanto do ponto de vista da Transmisso quanto da Recepo, veja:

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KHTHREin
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Antena

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Antena
A

25%Rx3 25%Rx2

50%Rx2

Tx

50%Rx3

Transmissor

Figura (3.10) - Esquemtico de operao do Splitter. Lado do Tx: O sinal de RF proveniente da porta 1 igualmente dividido (50%) entre as portas 2 e 3. Lado do Rx: Devido aspectos construtivos as portas 2 e 3 no esto casadas em 50 O. Como resultado, desta perda por descasamento, 25% do sinal refletido tanto na porta 2 quanto na 3. As portas 2 e 3 no so desacopladas (isoladas) e portanto 25% do sinal proveniente da porta 2 refletido para a porta 3, e vice versa. O restante, dos 50% de sinal de Rx das portas 2 e 3 encaminhado para a porta 1, tendo sido dividido pela metade. A rigor h ainda a Perda de Insero, que normalmente para produtos de boa qualidade giram em torno de 0,05 a 0,1 dB, e portanto podem ser desprezados na prtica. Da mesma forma, anlise similar pode ser realizada para Splitters de 1:3 e 1:4.
CUIDADO

Splitters no so componentes apropriados para a juno de 2 ou mais transmissores devido falta de isolao entre suas portas. A sua utilizao para este fim poder implicar desde o aumento do VSWR do sistema at, em casos mais crticos, na queima dos transmissores.
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10.3.2-Tappers Divisores de potncia desbalanceados, ou Tappers, so componentes de RF bidirecionais utilizados para a diviso/combinao assimtrica de potncia de um determinado sinal. Normalmente so encontrados na relao de 4:1, 10:1 e 32:1, podendo ser utilizados em cascata entre si ou com outros componentes, como Splitters por exemplo, para se conseguir uma diviso superior. Devido assimtrica, cada uma de suas portas apresentam relaes diferenciadas de potncia do sinal, veja:

^ - 1 dB OdB

10

^ - 0,4 dB
OdB

15

+ - 0,4 dB
^-15,1 dB

>
1

>
1

*-7dB

*>-10,4dB

Tapper 7.0/1.0

Tapper 10.4/0.4

Tapper 15.1/0.1

Figura (4.10) - Tappers com diferentes divises


Vide Especificaes Tcnicas Tappers Indoor/Outdoor: K 63 23 60 67/...07/...57 Tappers Indoor: 860 10020/...0217...022 Sujeito a alterao sem aviso prvio

10.3.2.1 - Como funciona? Segue abaixo o esquemtico do funcionamento de um Tapper 10:1, qual faremos uma anlise tanto do ponto de vista da Transmisso quanto da Recepo, veja: Lado do Tx: O sinal de RF proveniente da porta 1 dividido na relao de 10:1, (91%) na porta 2 e (9%) na porta 3.

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Antena

Antena
Rx2

91%Tx2

f 8%Rx3 * 0.8%Rx2

9%Tx3

Rx3
83%Rx3 8.2%Rx2

91%Rx2 9%Rx3.

Tx

Transmissor

Figura (5.10) - Esquemtico de operao do tapper. Lado do Rx: Devido a aspectos construtivos as portas 2 e 3 no esto casadas em 50 Q. Como resultado, desta perda por descasamento de impedncias: 0,8% do sinal refletido na porta 2, proveniente da Antena (porta 2) 83% do sinal refletido na porta 3, proveniente da Antena (porta 3) 8% do sinal proveniente da porta 3 refletido na porta 2 8,2% do sinal proveniente da porta 2 refletido na porta 3

As portas 2 e 3 no so desacopladas (isoladas) e portanto:

O restante, do sinal de Rx das portas 2 e 3 direcionado para a porta 1, tendo sido dividido na relao de 10:1, sendo; 91 % proveniente da porta 2 9% proveniente da porta 3.

A rigor h ainda de se considerar a Perda de Insero, que normalmente para produtos de boa qualidade giram em torno de 0,05 a 0,1 dB, podendo assim serem normalmente desprezados na anlise. Da mesma forma, anlise similar pode ser realizada para Tappers com outras relaes de diviso.
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10.3.3 - Tapper Ajustvel A KATHREIN, afim de flexibilizar a utilizao destes tipos de componentes desenvolveu uma linha de produtos com relao varivel entre as portas, veja:

Ajuste 5-15 dB

P 2 /Pi(dB)

Relao de Diviso Pi/P 2 (dB)

Atenuao por Diviso


Pentrada - PI Pentrada ~ Pa

-5 -6 -7 -8 -9
-10

3.2

(dB) -1.2 -1.0 -0.8 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.3 -0.2 -0.2 -0.1

(dB)
-6.2 -7.0 -7.8 -8.6 -9.5

4 5
6,3

8 10
12.6 15.8

-10.4 -11.3 -12.3 -13.2 -14.2 -15.1

9
Entrada

-11 -12 -13 -14 -15

20
25.1 31.6

Figura (6.10) - Tapper ajustvel. Com o Tapper Ajustvel (5-15 dB) possvel conseguirmos alm das relaes clssicas de diviso normalmente encontradas (4:1; 10:1 e 32:1) e apontadas na tabela acima, uma variedade considervel de relaes que podem auxiliar no balanceamento do sinal. Em cobertura de sites indoor de grande extenso, recomendvel que pelo menos nos ns centrais de distribuio sejam utilizados Tappers ajustveis, pois se necessrio, pode-se facilmente ajustar a distribuio do sinal variando a relao sem que seja necessrio a substituio do componente.
Vide Especificaes Tcnicas Tappers Ajustveis: K 63 23 60 01 / 860 10023 Sujeito a alterao sem aviso prvio

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MOBILCOM BRASIL 10.3.4 - Acopladores Hbridos

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So divisores de potncia ou frequncia bidirecionais utilizados para a diviso/combinao simtrica ou assimtrica de um determinado sinal. Normalmente so encontrados em uma relao balanceada de 2:2 ou 4:4, sendo a verso 4:4 a cascata de 2x 2:2. Existem outras relaes de diviso desbalanceadas, como por exemplo: 4,7 dB, 6 dB, 7 dB e 10 dB.

Vide Especificaes Tcnicas Acopladores de 3 dB: 793 506/...006/ ...554 Sujeito a alterao sem aviso prvio

10.3.4.1 - Como funciona? Segue abaixo o esquemtico do funcionamento de um Acoplador Hbrido de 3 dB, qual faremos uma anlise tanto do ponto de vista da Transmisso quanto da Recepo, considerando-se sua aplicao mais comum, que a juno de dois sinais de transmisso para uma sada nica em uma antena, veja: Lado do Tx:
Antena

Tx1
1 3 Y '

50%Tx4

I^
Y n

,,!

r!
j\ 4

50%Tx1 l

50%Tx4 | J

l n ,j_ 2

tr,

Carga 50 Q

Figura (7.10) - Esquemtico de operao de Acopladores no Tx.

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HIITHREin
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Neste exemplo foram transmitidos dois sinais de RF distintos, nas portas 1 e 4 do acoplador hbrido de 3 dB. O sinal transmitido na porta 1 dividido igualmente entre as portas 2 e 3, sendo portanto 50% dissipado na carga ohm ia e 50% direcionado para a antena. De forma anloga 50% do sinal transmitido na porta 4 direcionado para a carga, na porta 2 e 50% para a antena na porta 3. Devido s suas caractersticas construtivas as portas 1 e 4 e 2 e 3 esto desacopladas (isoladas) permitindo portanto a passagem dos sinais de RF de dois transmissores distintos. Observem no grfico abaixo que a isolao entre os dois transmissores est diretamente relacionada com a carga ohm ia empregada. Produtos de baixa qualidade ou desgastados podero aumentar o VSWR e diminuir a isolao entre as portas.

25

"*

T v
" w

o
o

20

15

1.0

1.5

2.0

VSWR em 4 (com Carga 50 Q em 2)

Figura (8. 1 0) - VSWR x Isolao. 10,3.4.2 - Como dimensionar a potncia da carga hmica? Conforme mencionamos a carga hmica empregada nesta aplicao tem um carter importante, tanto na dissipao de parte do sinal transmitido quanto na isolao. recomendvel portanto que a mesma seja de alto desempenho e dimensionada corretamente para a aplicao de interesse. Este clculo deve ser realizado da seguinte forma: Potncia Mnima Carga(W) = Potncia Txi_ + Potncia

2
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F2 Down j/N/ F1 Up /V

p DOWN f r o m 950,0 to 955.6 MHz.

F1 Fixed at 935.0 MHz

p-] UP f r o m 9 3 5 . 0 to 9 3 7 . 4 MH2. F2 F i x e d at 980.0 MHz

" IWl O V E R L O A D *

910.0 MHz 910.0 MHz

-112.4 dBc -112.4 dBc

--
CJ

43JJ

l . , P.,., o.,o ,,4, |

3-S Cro?!cr 793SOS 05 SSO HHt Csmcr jn P 2x SOOira Cabia Abserbcr Psjrlj 3 and 4

4Z.O i

t Plot

II

PRIMT |F2) Cias (ESC)

| |

Figura (11.10)- Valores tpicos de (lM ) medidos. Um outro tipo de Acoplador Hbrido o 4x4, conforme mostrado na figura (12.10).

t t
i ~~jr~~7, i~

t t
Figura (12.10) - Esquemtico de operao Acoplador 4x4. Em funo da ligao em cascata existente entre os dois pares de Acopladores de 3 dB, valores tpicos esperados da diviso associados perdas de insero so de 6
0,5 dB.
Vide Especificaes Tcnicas Acopladores Hbridos 4:4: 782 10532 e 782 10203 Sujeito a alterao sem aviso prvio Internet: http://www.kathrein.com.br/
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10.3,5 - Combinadores 2:1 (Acopladores Hbridos Otimizados) Uma das formas encontradas pela KATHREIN na otimizao do desempenho de Acopladores Hbridos de 3 dB foi atravs da substituio da Carga hmica padro de 50Q, por um elemento de absoro mais eficiente sendo este acoplado diretamente ao corpo do prprio componente. Desta forma, alm de eliminarmos a varivel da flutuao da impedncia e consequente diminuio da isolao, em funo da qualidade da carga externa, ainda houve melhora significativa da qualidade do sinal, IM3> -160 dBc, conforme as medies apresentadas na figura (13,10).
11f1 3/2008

F2 Down /V F1 UP -IO-P.,
. TM '

F2 DOWN from 960.0 to 956.0 MHz. F1 Fixed at 935.0 MH2 F1 UP from 935,0 to 937.0 MHz. F2 Fixed at 950.0 MHi
^ ,"" '~

j^V

X910.0 MHz -171,2 dB^* V. 910.0 MHz -169.9 dBc

-120-

^ l TJ
-*

*.,. \
1
-180

HEB
9100
Frequsncy, MHz

9190

HF p,, OI.IOI I"l 1

| JSfflmpppon:

^_

JScnjl CE4inm6

| Rjtotpiot

IIOIO |F3)

](

|[ cioso (ESC)

PR1KT (F2)

Figura (13.10) - Medies de IM3 nos acopladores 2:1.

Vide Especificaes Tcnicas Combinadores 2:1: 782 10500 e 782 10502 Sujeito a alterao sem aviso prvio

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HHTHREin
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Estes componentes so denominados pela KATHREIN como Combinadores 2:1 e apresentam portanto melhores nveis de llVb quando comparado com os valores

mdios de IM3 -110 dBc, conforme j discutidos anteriormente.


Tx1/Tse2/Rx1/Rx2
^
J-'

n
!

_ -.\liti

|
l l l l l l

r
i * | 3 dB Coupler
Canga F

Tx1/Rx1

Figura (14.10) -Aspectos construtivos (DC by pass).

No esquemtico apresentado na figura (14.10), ambas as portas do Acoplador 2:1 so DC/AISG by pass, permitindo assim a alimentao em corrente contnua de componentes ativos como o controle remoto das antenas (Sistema RET) ou DTIWVs. Se for necessrio o corte da corrente em uma das portas, ou na porta comum, possvel a colocao de bloqueadores de corrente (DC Stop) ligados diretamente na porta de interesse. Observem na tabela (2.10), que a posio de instalao deste componente altera sua potncia nominal de operao, sem a necessidade de qualquer resfriamento adicional. sistema de

Montagem Horizontal Mxima Temperatura Ambiente

Montagem Vertical

fe
s*^

S_z

, ,': , , 's?

03 =11
Z -~. j2s

filf
n t?
70 W 80 W 85 W

a S

s
4

+ 55 C + 40 C + 25 C

60 W 70 W 75 W

Tabela (2.10) - Posio x Potncia mxima de entrada por porta. Internet: http://www.kathrein.com.br/
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10,3.6 - Duplexadores

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Os Duplexadores so componentes de RF bidirecionais


'

Pass'vos utilizados para a diviso/combinao dos sinais de Transmisso (Tx) e Recepo (Rx) em uma sada comum. Cada lado do duplexador composto fisicamente de dois filtros de passagem sintonizados para as frequncias de interesse, O nmero de cavidades ressonantes est diretamente relacionado com o a isolao, quanto maior a isolao necessria, maior o nmero de cavidades ressonantes.

Rx
O

Antena
u 0.5 1.0 1.5 2.0
/ /

m
"D
O" CO

CQ

"D
10 20

,-

-x

O C U"
835-851
880 - 896
=

835- 851

0)

30 40 50 60 70 80 90
100
815 825 835 845 855 865 875

5 i
S

""" -. ,

T
88 3 - 896
'
*T

L
L\
885 895 905 915

2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 50


815 825 835 845 855 865 875 885 885 905 915

Frequncia / MHz

Frequncia / MHz

Figura (15,10) - Duplexador 850 MHz aberto e suas curvas de resposta Internet: http://www.kathrein.com.br/
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HflTHREin
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Os Duplexadores desenvolvidos pela KATHREIN, para os mais diversos sistemas como:


Up-Link 824-835 Banda A (850 MHz) 845-846,5 835-845 Banda B (850 MHz) 846,5-849 891,5-894 935-960 1805-1880 1930-1990 2110-2170 890-891,5 880-890

Down-Link *869-880

900 MHz

890-915 1710-1785 1850-1910 1920-1980

1800 MHz 1900 MHz

21 00 MHz

Tabela (3.10) - Duplexadores para diferentes sistemas possuem excelentes nveis de isolao entre os sinais de Tx e Rx (~ 70-90 dB). Os duplexadores apresentam portabilidade para diferentes sistemas que operam dentro da mesma banda de frequncias, por exemplo, um duplexador utilizado dento do sistema CDMA 850 MHz poder ser utilizado tambm no GSM 850 MHz. Sua principal utilizao est associada juno de sinais Tx e Rx na mesma antena. Ao longo do desenvolvimento do sistema celular, um dos primeiros estgios evolutivos de redes foi a duplexao de antenas de polarizao vertical eliminando assim 3 antenas das torres.

Sistema de Duplexao

Site Duplexado 2 Antenas Vpol / Setor

Figura (16.10) - Sistema de Duplexao desenvolvido pela KATHREIN


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Posteriormente estes foram integrados a ERB, sendo atualmente encontrados em ambas as portas de RF de cada setor, conforme ilustrado abaixo.
Tx+ Rx
Setor a

Tx+ Rx

Rx
Setor p
^ TV 0.

Rx

Setor x,
1

* T v4 -

Figura (17.10) - Duplexadores Integrados ERB 10,3,7 - Combinadores Multibanda Combinadores multibanda so componentes de RF bidirecionais de baixa perda utilizados para a diviso / combinao de duas ou mais bandas de frequncias distintas. Se esta combinao for de: - 2 # bandas distintas = So denominados Diplexers (Dual Band Combiners) - 3 # bandas distintas = So denominados Triplexers (Triple Band Combiners) -A# bandas distintas = So denominados Quadriplexers(Quad Band Combiners) H ainda a possibilidade do cascateamento destes componentes passivos atingindo-se assim verdadeiros sistemas Multibandas, muito utilizados atualmente em instalaes indoor de grande porte, como aeroportos, metros, shopping centers entre outros. 10.3.7.1 - Como funciona? Um combinador multibanda portanto uma juno de dois ou mais filtros passa banda ligados uma porta comum, conforme representado na figura (18.10).

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Diplexer

Triplexer

Figura (18,10) - Esquemtico de operao de diplexers e triplexers Os fabricantes normalmente desenvolvem estes produtos em banda larga baseados nos principais padres wireless existentes, afim de flexibilizar as possibilidades de sua utilizao. Vejam os seguintes exemplos:

806-960

1710-2170

806-1880

1920-2170

1710-1880

1920-2170

Figura (19.10) - Exemplos de diferentes diplexers Diplexer(1): Porta 1 = 806-960 / Porta 2 = 1710-2170 Diplexer(2): Porta 1 = 806-1880 / Porta 2 = 1920-2170 Diplexer(S): Porta 1 = 1710-1880 / Porta 2 = 1920-2170 Entre os exemplos acima muito mais simples o desenvolvimento do Diplexer (1) em relao aos outros dois, principalmente no que se refere isolao. No primeiro tipo h uma separao (Banda de Guarda) de 750 MHz, com um valor mdio de 50 dB de isolao entre as portas. Para os outros dois tipos, h apenas 40 MHz de separao para se obter o mesmo valor mdio objetivo de 50 dB de isolao, o que portanto torna este desenvolvimento mais complexo e o custo do produto mais elevado.

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10.3.7.2 - Combinadores Multibanda: Simples ou Duplos? H disponvel no mercado Combinadores Multibanda nas verses Simples ou Dupla, sendo estes conectados mecanicamente atravs de parafusos de fixao, mas estando eletricamente isolados, conforme figura (20.10).

Figura (20.10) - Combinadores simples e duplos

10.3.8 - Dual Band Combiners (Diplexers) Analogamente importncia dos Duplexadores na evoluo das redes celulares, os Diplexers podem ser considerados atualmente como um dos principais elementos na popularizao do compartilhamento de redes wireless, pois possuem: Baixo custo, so fabricados em pastilhas de circuito impresso de alto desempenho que suportam potncias da ordem de at 500 W/ porta. Instalao rpida e fcil, propiciando compartilhamento dos cabos RF Alta isolao entre as bandas: Valores tpicos da ordem: 50 a 60 dB Baixa perda de insero, valores tpicos da ordem: 0,1-0,3 dB.

Correlao entre a Perda de Insero em (dB) versus (%): Perda de Insero (dB) Perda (%)
30 99,9 10 90 3 50 1 20 0,5 10 0,3 6 0,1 2

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HHTHREin
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< > PortaS Porta 2 < > PortaS

g^
o
Portas
10

rtal

\
\
i 70-9 50

Portal

& 20 CO 3 30 C W 40 ** 50 60 r 70 80 S
100

/
17 10-2 70

\
\

\ \

Y /\

Porta2

\
\ V /

/ 7

\v \

vI
/ \ X, / "s. '

400

600

800

1000 1200 1 4 0 0 1600 1800 2000 2 2 0 0 2 4 0 0

Frequncia 7 MHz

>

Figura (21.10) - Diplexer e sua curva tpica de resposta em frequncia.


Vide Especificaes Tcnicas Diplexers: 793 532A..533/782 10248/...249/...250/...251/...2787...2797...3057...306 782 106207...6217..,6227...6237...6247...6257...8007...8037...804 Sujeito a alterao sem aviso prvio

10.3.8.1 - Especificando Diplexers: Com ou Sem DC/AISG Stop? Atualmente devido necessidade crescente da alimentao de componentes ativos no sistema irradiante, por exemplo sistema RET ou DTIVWs, torna-se comum a presena de Corrente Contnua (DC) nos cabos de alimentao. Portanto necessrio uma anlise detalhada deste para o dimencionamento adequado de seus componentes. Vide abaixo a representao esquemtica de um mesmo tipo de diplexer no qual, um dos modelos apresenta DC/AISG By Pass em ambas as portas enquanto que o segundo modelo tem um DC/AISG Stop integrado em sua porta baixa (470-960 MHz). ,
i i

DC/AISG Stop

A
Portal 470-960 Porta 2 1710-2170

Portal
470 - 960

1710-2170

Porta 2

Figura (22.10) - Diplexers com e sem DC/AISG Stop. Internet: http://www.kathrein.com.br/


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10.3.8.2 - Prs e Contras na utilizao de DC/AISG Stop A principal vantagem na utilizao de Diplexers com bloqueadores integrados (DC/AISG Stop) est na reduo da perda de insero e eliminao de problemas associados instalao. Por outro lado o uso de bloqueadores (DC/AISG Stop) externos flexibilizam as instalaes, pois podem a qualquer momento serem colocados ou retirados do sistema irradiante. No esquemtico abaixo o bloqueador (DC/AISG Stop) pode ser inserido em qualquer uma das portas (1,2 ou 3), tendo os seguintes efeitos, colocado: na Porta 1 = Bloqueio DC/AISG entre Porta 1 / Porta 3 na Porta 2 = Bloqueio DC/AISG entre Porta 2 / Porta 3 na PortaS = Bloqueio DC/AISG entre:Portal / PortaS e Porta 2 / Porta 3 Obs: Neste caso as portas 1 e 2 no esto bloqueadas.
Portas

Portal
470 - 960

Porta2
1710-2170

DC/AISG Stop

Figura (23.10) - Diferentes posies de colocao de DC/AISG Stop


IMPORTANTE

Os Bloqueadores de Corrente (DC/AISG Stop) possuem um sentido nico de instalao, sendo transparentes passagem de frequncias a que foram projetados. Portanto no inverta sua montagem se necessitar alterar sua conectorizao!.

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10.3.9 - Combinadores Integrados A KATHREIN, explorando todas as possibilidades e benefcios do uso de

combinadores vem integrando estes componentes com nossas Antenas e DTIVWs, flexibilizando assim o compartilhamento de sites. Antenas com Diplexer Integrado

Vide Especificaes Tcnicas Antenas: 742 2227.. .2237... 224 / ...225 Sujeito a alterao sem aviso prvio

1710-2180
-45

824-960
-45

824-960 +45

1710-2180 +45

DTMA com Diplexers Integrados


K MUI 1800MH2
1800

J fiz

800 Hz

Aat 1

Anu

Figura (24.10) - Linha de Antenas e DTMA's integrados com diplexers.


Vide Especificaes Tcnicas Antenas: 782 10406 7... 652 7..65S Sujeito a alterao sem aviso prvio Internet: http://www.kathrein.com.br/
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10,3,10 - Triple Band Combiners (Triplexers) Os triplexers so compostos de trs filtros passa banda, tendo o mesmo princpio construtivo dos Diplexers. Portanto, as anlise anteriores so vlidas aqui da mesma forma.
Porta 4 Y Porta 4

JL

Portal
380-960

T!l- 4= i i^ 1
T_
Porta 2
710-1880

_L %

JLj "^L

i !i 00 i ^ i

H DgAl56Bnaa \-

i 4= i%

: r

~i

ri T

ii _L ii %

i is

'so

1920-2170

Porta 3

A ~" A " A F ortal Porta 2 Porta: 3 30-960 1710-1880 1920-217

T -T

Figura (25.10) - Esquemtico de operao de triplexers. Atualmente estes componentes desenvolvidos para o mercado celular esto operando nas frequncias de 470-960 /1710-1880 /1920-2170 MHz.
Vide Especificaes Tcnicas
;1

Triplexers: 782 10630/...631/...632/...633 Sujeito a alterao sem aviso prvio

10.4 - Estudo de Casos Agora que j realizamos uma anlise isolada dos principais componentes de RF empregados em compartilhamento de sites, vamos seguir discutir algumas solues. 10.4.1 - (1) Caso - Descrio Considerando-se o espectro de frequncias no Brasil foi alocado para os operadores de GSM 900 MHz quatro sub bandas de 2,5 MHz, que no caso em questo est alocada em: Up link = 907,5-910 MHz / Down link = 952,5-960 MHz. Em um primeiro momento este operador implementou um site de GSM 900. Posteriormente, este mesmo operador pretende expandir sua rede agora com um sistema em WCDMA 850

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MHz e pretende compartilhar o site com estes dois sistemas, qual a melhor alternativa?.

Xpol 806-960 MHz

X X

DL = - 3 d B UL = - 3 d B

DL = -0,5dB UL = -0,5dB

Tx/Rx Tx/Rdv BTS GSM 900

Tx/Rx Tx/Rdv BTS GSM 900

Tx/Rx Tx/Rdv BTS WCDMA 850

(a)

(b)

Figura (26,10) - Diferentes formas de se realiazar o compartilhamento Soluo:

Neste caso a soluo mais trivial seria a utilizao de Acopladores Hbrido de 3dB, conforme ilustrado na figura (26.10-a). Porm, h de se considerar o impacto da perda de 3 dB devido diviso. Como alternativa, e afim de minimizar estas elevadas perdas, a KATHREIN desenvolveu um Diplexer de Cavidade (824-894/907,5-960 MHz) de baixa perda de insero (< 0,5 dB) e alta Isolao (> 70 dB), conforme a figura (26.10-b). A antena, pode operar os dois sistemas simultaneamente sem problemas, pois trabalha em banda larga, 806-960 MHz. Pode existir algum compromisso na cobertura entre os sistemas GSM 9007 WCDMA 850 visto que o azimute e ajuste de tilt eltrico ser o mesmo para ambos os sistemas, mas este um fator inerente ao compartilhamento de antenas!
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MOBILCOM BRASIL 10.4.2 - (2) Caso - Descrio

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Inicialmente este operador implementou um site de GSM 1800 e o mesmo possua TMA's instalados, onde sua alimentao e controle era realizada isoladamente em cada um dos cabos de alimentao. Posteriormente, este operador expandiu sua rede agora com um sistema em WCDMA 850 MHz e pretende compartilhar o site. No WCDMA 850 ser utilizado o sistema RET, e as antenas sero instaladas

isoladamente conforme a figura (27.10).

ANTENA

ANTENA

ANTENA

GSM 1800 MHz

GSM 1800 MHz WCDMA850MH2

x
TMA,
TMA,

x x

TMA1

ttTMA2

tTMAI

Tx/RxTxRdv ^ BTS f!

WCDMA 850 l

(a)

(b)

Figura (27.10) - Esquemtico de implantao. Internet: http://www.kathrein.com.br/


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A figura (27.10-a) representa o site original, somente com o GSM 1800, com TMA's instalados.Na figura (27.10-b) o sistema foi compartilhado, integrando-se o WCDMA 850 ao sistema irradiante. Considerando-se que os diplexers instalados so DC/AISG By Pass em ambas as suas portas e que h correntes de alimentao e sinalizao para os TMA's de 1800 ento necessrio a colocao de bloqueadores de corrente (DC/AISG Stop) ao longo do sistema irradiante. Observe que se no for inserido no sistema o bloqueador de corrente na porta alta do diplexer inferior poder ocorrer um refluxo de corrente proveniente da BTS de GSM 1800 para a BTS 850 e alm disto, devido a diviso da corrente no diplexer provavelmente haver um alarme de falta de alimentao no TMA1. Anlise similar devem ser realizadas para os demais diplexers. Seguindo estas diretrizes possvel o compartilhamento do site, mas devido a presena dos bloqueadores de corrente torna-se mais complexo a alimentao do sistema RET das antenas. Como resolver?
Soluod): ANTENA GSM 1800 MHz ANTENA WCDMA850 MHz

x x
TMA,
i tnviA l s^ . DCfn>pTVlA2

x x
"JRCU
UOSTP 64D |

Diplexer Bypass

Diplexer Bypass

tTMAI
Diplexer Bypass

ttTMA2
Diplexer Sypass

J RET

DCSTP J trMAI
><L

TxjRxTx/TUIw
BTS

ri

^fn* A O " |

TMA2

r- V

;__ >BI-

-^

J f azo papel de DC Stop!

> TxRxTx/Rdv T|

|T

BTS

GSM 1800

| WCDMA 850 |

Figura (28.10) - Esquemtico de implantao com cabo RET. Internet: http://www.kathrein.com.br/


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Uma das possveis alternativas seria a ligao direta de um cabo RET da BTS 850 at o topo da torre para a conexo do RCU (Remote Control Unit). Neste caso necessrio a incluso no sistema irradiante de um SBT(Smart Bias Tee) que elemento responsvel por drenar e corrente DC e sinalizao do cabo de RF e injetar os mesmos no cabo do RET. Como o SBT j faz o papel de bloqueador DC, ento nesta configurao pode-se retirar o DC/AISG Stop inserido anteriormente, vide figura (27,10-b). O ponto negativo nesta configurao est na instalao de um cabo adicional, do RET, que dever ser aterrado instalado na torre etc... , conforme Soluo(1). Soluo(2): ANTENA ANTENA

GSM1800MHZ WCDMA850 MHz

Alimentao via apenas um ramo!

RET

Tx/RxTx/Rdv

BTS
WCDMA 850

Figura (29.10) - Esquemtico de implantao com DTMA's Internet: http://www.kathrein.com.br/

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Outra possibilidade seria a substituio dos dois TMA de GSM 1800 por DTMA's (Double TMA's) mais modernos que normalmente so alimentados por apenas uma de suas portas, podendo ainda serem cascateados para a alimentao de demais componentes no topo da torre, como DTMA's dos demais setores ou as RClTs. Nesta nova configurao foi possvel rearranjar a distribuio das correntes nos cabos de alimentao tornado o sistema irradiante mais limpo", conforme Soluo(2). Soluo(2):Variante
ANTENA GSM1800MHZ ANTENA WCDMA850MHZ

Alimentao via apenas um ramo! Cascata para demais setores Alimentao e Bias Tee integrado

Tx/RxTx/Rdv
BTS

WCDMA 850

Figura (30.10) - Esquemtico de implantao com DTMA's nos dois sistemas. Se no futuro for necessrio a incluso de um DTMA adicional para o WCDMA 850 MHz, sua instalao simples sem na necessidade de adequao adicionais no sistema irradiante, conforme soluo (2) variante.

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10.5 - Exemplos - Sites Compartilhados Aplicao (01) Site Indoor Compartilhado - Multibanda

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10,5.2-Aplicao (02) Site Compartilhado - GSM 900 / GSM 1800 / WCDMA 2100 MHz

Configurao para 1 Setor

XXXPol 800 10290 Triple Band

TRIPLE-SAND COMSINER GSM 900/1800 /UMTS

2 x 793 632 (single unit) or 1 x 793 633 (double unit)

TRIPLE-8AND COMBINER GSM 900/1800 /UMTS

TRIPLE-BAND COMBINER GSM 900/1600/UMTS P11 PI2 Pai 3

2 x 782 10632 (single unit) or 1 x 782 10633 (double unit)

TRIPLE-BAND COMBINER GSM 900/1 SOO/UMTS Podi Port 3 Pon 3

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10.5.3-Aplicao (03)

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Site Compartilhado - GSM 900 / GSM 1800 Configurao para 1 Setor


XXPol 742 223 Dual Band

2 x 793 532 (single unit)

or 1 x 793 533 (double unit)

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10.5.4-Aplicao (04) Site Compartilhado - GSM 900 / WCDMA 2100 Configurao para 1 Setor
XXPol 742 264 Dual Band
GSM 900 GSM 1800 UMTS

824-960 MHz

824-960 MHz +45

1710-2170 MHH -45

1710-2170 MHz +45"

DC power Splitter 860 10002

DC cable

DC cable Toe cable . F Smart Blas Tee 782 10254

DC stop 793 301

Dual-Sand Combiner
GSM 900 / UMTS

2 x 793 532 (single unit)

or
1 x 793 533 (double unlt)

Dual-Band Combiner GSM 900/UMTS

2 x 793 532 (single unit) or 1 x 793 533 (double unit)


DC stop 793 301 Smart Bias Tee 782 10253

ccu

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10.5.5-Aplicao (05)

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Site Compartilhado - GSM 900 / GSM 1800 Configurao para 1 Setor


XXPol 742 265 Dual Band
GSM 900 GSM 1800
UMTS

Pom

Port2

DUAL-BAND COMBINER GSM 900/(1800 +UMTS) Port3

2 x 793 532 (single unlt) or 1 x 793 533 (double unit)

_Q CD O

PortS DUAL-BAND COMBINER GSM 900 / (1800 +UMTS) Portl Port2

2 x 793 532 (single unlt) or 1 x 793 533 (double unit)

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10.5.6-Aplicao (06) Site Compartilhado - CDMA 850 / GSM 900 / GSM 1800

Configurao para 1 Setor


XXPol 742 266 Dual Band

2x78210250(singleunit) or 1 x 782 10251 (double unit)

2x78210250(singleunit) or 1x78210251 (double unit)

824 - 880 MHz

890 - 960 MHz

1710-1880 MHz

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10.5.7-Aplicao (07)

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Site Compartilhado - GSM 1800 / WCDMA 2100 Configurao para 1 Setor


XXPol 742 236
1710- 2180 MHz ^t5 1710-2180 MHz -45 1710 -2180 MHz -45 1710-2180 MHz -45
l l

Smart Blas-Teer "-"Ti 782 10253 2 x 7 8 2 10622(singleunit) or 1 x 782 10623(doubleunit)

2x78210622(singleunit) or x78210623(doubleunit)

ccu

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10.5.8-Aplicao (08) Site Compartilhado - Multibanda Configurao para 1 Setor


XXPol 742 223

, r~ccu

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10.5.9-Aplicao (09)

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Site Compartilhado - GSM 900 / GSM 1800 / WCDMA 2100 Configurao para 1 Setor
XXPol 742 265
GSM 1800 UMTS

824-960 MHz -45

824-960 MHz +45

1710-2170 MHz -45

1710-2170 MHz +45

Port 1

Port 2 o ~ 700 coo /c-i,,,-!,, ,^i\ 2 X 793 532 Sln ( 9'e UPlt) Or 1 x 793 533 (double unit)

Port 1

Port 2

DUAL-BAND COMBINER GSM 9007(1800 + UMTS) Port 3

DUAL-BAND COMBINER GSM 900 / (1800 + UMTS) porl3

o>
-Q (0
(D T3 LL

0)

.Q 03 O

-o

03

0) 0) U-

Port 4 TRIPLE-BAND GSM 900 / 1 800 / UMTS PO,,, Port2 Ports p y 7RO infi^fi ("innlp unit^ Or 1 x 7 8 2 10631 (double unit)

Port 4 TRIPLE-BAND GSM 900 / 1 800 / UMTS


Port1 Port2 Port3

L_

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10.5.10-Aplicao (10) Site Compartilhado - GSM 1800 / WCDM A 2100

Configurao para 1 Setor


XXPol 742 352

2x78210620(singleunit) or 1 x 782 10621 (doubleunit)

DC cable

2x78210620(singleunit) or 1 x 782 10621 (double unlt) 2 x DC-Stop 793 301 ~| 2 x Bias-Tee 793 304

l DC cable

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MOBILCOM BRASIL 10.5.11 -Aplicao (11)

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Site Compartilhado - GSM 900 / GSM 1800 /WCDMA 2100

Configurao para 1 Setor


XPol 800 10305
GSM 900 806 -960 MHz 806 -960 MHz 1 1710-2170 MHz

XPOI742215
GSM 1800 1 710 -2170 MHz

XPol 742 213


UMTS

-45'

*45'
T,,**

-45,.,,

M5"
.*

1710 -2170 MHz -45'


, , , J

1710 -2170 MHz *45'


| !...

RCU

RCU

|
1

|
1

RCU

'l
l

l \ /
X / \ PW1 Port2

I 1 \

J_

_L

^n

^
DCpower 1 Spllller | 860 10002 j Poni

"

V ^

\/

W W
V

Portj

i
! |_ DC cable

Double TMA
UMTS 782 10153 (12 dB)

Dual-Band Combiner GSM 900 /GSM 1800 Port 3

Dual-Band Combiner GSM 900/1800 Port 3

2 x 793 532 (single unit)


or

1 x 793 533 (double unit)

CD .Q

CD JZI

S
CD T5 CD CD U_

S
CD "O CD CD U_

CD JD CO O CD "0 CD CD U_

CD X) CO O

o
0) CD U-

2 x 793 532 (single unit)


or

1 x 793 533 (double unit)


Port3 Dual-Band Combiner Port3 Dual-Band Combiner

GSM 900 /GSM 1800


Port 1 Port 2

GSM 900 / GSM 1800


Port 1 Port 2

NX

Smart Bias Tee 782 10253 r

DC cable

__..

^^^^TR

HHIJI ^sJTsooB

I^^JU^RJ*I

Hiiiiji G^^sooB

^2sH

^mu^i By^reB

ifcj

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10.5.12-Aplicao (12) Site Compartilhado - Multibanda

Configurao para 1 Setor


XXXPol 800 10290

2 x 78210630 (single unit) or 1x778210631 (double unlt)

2 x 78210630 (single unit) or 1x778210631 (double unit)

r_
UtafcM Operator 2 Operator 2

Operator 2

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Site Compartilhado - GSM 900 / GSM 1800 / WCDMA 2100

Configurao para 1 Setor


XXXPol 800 10291
806 -960 MHz -45 806 -960 MHz +45

1710 -2170 MHz -45


Tx/Rx

1710-2170MHZ +45
Tx/Rxdlv .

' ' -

1710-2170MHZ -45
Tx/Ftx .

1710-2170MHz +45
Tx/Rxdlv

RCU

RCU

RCU

S E

l
DoubleTMA GSM 1800 782 10555 (12 dB) i j

v" DoubleTMA UMTS 782 10153 (12 dB)

l l _ _ _._ l

| l

l_

_l

ocstop rJn
793301 l J |

"" TOPu^ANoT 2 x 782 1 0630 (single unit)


". COMBINER 900/1800 /UMTS rf'"
ul

!W^ANDP"1'
COMBINER 900 / 1800 /UMTS

_,

Pon4

1 x 782 10631 (double unit)

PW4

Feeder cable

CD XI

co o i__

CD T3 CD CD U_

' .

Smart Blas-Tee
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CO
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CO l
(D

or 782 10453

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w N
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-* TRIPLE-BAND . - COMBINER 900/1800/UMTS


Port 1 Fort 2 Port 3

'P"4

2 x 782 10630 (single unit)


" Or "

"

TRIPLE-BAND COMBINER 900/ 1800/UMTS


Pwl 2 Port 3

Por14

1 x 782 10631 (double unit) '


x

Port 1

l
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152

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