Ondas e Antenas

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Jabir Mussa

TEMA: Descrição das especificações dos tipos de antenas mais comum do mercado comercial

Universidade Rovuma

Nampula

2024
Jabir Mussa

TEMA: Descrição das especificações dos tipos de antenas mais comum do mercado comercial

Trabalho de pesquisa Bibliográfica, de caracter


avaliativo a ser entregue na Faculdade de Engenharia
e Ciências Tecnológicas, curso de Licenciatura em
Engenharia Electrónica, na cadeira de Propagação de
ondas e antenas sob orientação do

Docente: Eng. Célio Melo

Universidade Rovuma

Nampula

2024
Índice
Introdução........................................................................................................................................4

Capitulo I.........................................................................................................................................5

2. Descrição das especificações dos tipos de antenas mais comum do mercado comercial........5

1.1. Largura de banda...................................................................................................................6

1.2. Polarização............................................................................................................................6

2. Tipos de antenas mais comuns.................................................................................................7

2.1. Antenas de condutores lineares.............................................................................................8

2.1.1. Parabólica.....................................................................................................................10

Conclusão......................................................................................................................................12

Bibliografia....................................................................................................................................13
Introdução
Nas últimas décadas tem-se observado um grande crescimento no desenvolvimento de circuitos
de micro-ondas, proporcionado pelo avanço das tecnologias que embarcam dispositivos de
comunicação sem fio. Há cerca de 30 anos, a primeira rede digital era implantada por meio de
padrões estabelecidos pela tecnologia GSM (Global System for Mobile Communications), onde
uma boa parte dos parâmetros – que são utilizados até os dias atuais nas comunicações móveis –
foram definidos.

Uma década após isso, o 3G era lançado como a primeira rede móvel digital, baseada em 5
padrões, sendo os principais deles os padrões WCDMA (Wide-Band Code-Divison Multiple
Access), CDMA2000 (Code Division Multiple Access 2000) e HSPA/HSPA+ (High Speed
Packet Acess), esses últimos, responsáveis pela alta velocidade na transmissão de dados, com
conexões de até 40 Mbps. Acompanhando o histórico de evolução das comunicações móveis, em
2008 a quarta geração para redes móveis era aprovada (4G), oferecendo velocidades de
download de até 173 Mbps, e embarcando as principais funcionalidades dos padrões utilizados
para as gerações anteriores.

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Capitulo I

2. Descrição das especificações dos tipos de antenas mais comum do mercado comercial

Figura 1 – antena comum

Antes de entrar em detalhes técnicos dizer uma “boa antena” significa dizer que, é aquela que
você pode colocar em seu QTH... Mas não exagere na economia! Uma antena de boa altura,
mastro bem aterrado e cabo protegido contra as intempéries, dará melhores resultados. A
anteninha acima, para 10 metros, foi construída com tubos de alumínio, “canibalizados” de uma
antiga antena para Faixa do Cidadão. Apesar de ser uma montagem provisória (que já dura 5
anos), a mesma possibilitou contatos com a Europa com um rádio Faixa do Cidadão de apenas 3
watts. Acho que os ventos ajudaram um pouco.

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1.1. Largura de banda
Denomina-se Largura de Banda de uma antena a faixa de frequências na qual ela opera
satisfazendo determinado parâmetro de performance. Os parâmetros de performance mais
comuns que variam com a frequência e que são utilizados para definir a Largura de Banda são:

• Impedância de entrada (ROE)


• Ganho
• Largura de Feixe
• Posição do Lóbulo Principal
• Polarização

A Largura de Banda (LB) pode ser especificada:

(I) Sob forma percentual: Utilizado quando a largura de banda é bem menor que a frequência
central. Por exemplo: Uma antena opera com ROE máxima de 1.3 entre 195 Mhz e 205 Mhz,
sendo este o valor de ROE máximo a partir do qual o ALC do transmissor entra em acção. Logo,

(II) Pelo posicionamento de frequências (frequência superior e inferior): Utilizado quando a


frequência superior for maior ou igual ao dobro da frequência inferior. Por exemplo: Uma antena
Log-Periódica mantém um ganho de 10 ±1 dB entre 6 e 30 Mhz , caindo rapidamente fora desta
faixa. Logo,

1.2. Polarização
Polarização Em termos simples, a polarização de uma antena define a direcção do vetor E do
campo electromagnético por ela irradiado com relação a um plano de referência. Na grande
maioria das situações o plano de referência é a superfície terrestre. A forma mais geral de
polarização é a denominada Polarização Elíptica, quando o vetor E gira em um plano
perpendicular à direcção de propagação da onda electromagnética, conforme mostra a Figura 1.

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Figura 2 – (a)onda electromagnética com polarização elíptica, (b) Horizontal e (c)
Vertical

2. Tipos de antenas mais comuns

Figura 3 - Tipos de antenas para TV e FM

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Como o tema sugere focarei a minha análise nos modelos de antenas mais comuns
utilizadas em sistemas de transmissão de radiodifusão (Televisão e Rádio FM), não
trataremos neste texto de antenas de AM. Embora o conceito de antena também
possa ser aplicado a arranjos (ou agrupamentos) de antenas, neste momento focarei
a atenção nas propriedades de antenas tomadas individualmente.

A conceituação dos diversos tipos de antenas é muito ampla e neste texto adoptarei
uma divisão bastante simplificada (mas não menos abrangente) em duas grandes
famílias ou tipos de antenas onde podem ser classificadas as antenas que
desejamos estudar.

Antenas de condutores lineares, ou simplificadamente antenas lineares tem a


propriedade de apresentarem a dimensão transversal dos elementos condutores que
radiam RF como uma fração (número << 1) do comprimento de onda da frequência
de operação, por exemplo em FM na frequência de 100 Mhz, o comprimento de
onda vale 3 metros (ou 3000 mm), a seção transversal de um anel de FM em linha
rígida de 1 5/8” (= 41,3 mm) vale 0,01376 comprimentos de onda.

Esta matemática, quando satisfeita, permite simplificar a análise da antena em


termos eletromagnéticos e aproximar as correntes que circulam na antena como
sendo apenas correntes de natureza linear e unidimensionais, facilitando
sobremaneira a determinação das equações de campo e as propriedades de radiação
da antena em análise.

2.1. Antenas de condutores lineares


Nesta categoria de antenas de condutores lineares recaem os tipos de antenas
conhecidas como: yagi, log periódica, painel de dipolos (MO=meia onda,
OC=onda completa, X=dipolos cruzados), painel H (ou duplo delta), superturnstile,
anel de FM, seta de FM. Antenas de abertura por sua vez estabelecem um

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mecanismo de radiação de energia de RF onde as correntes se distribuem em uma
área ou abertura no espaço que determinam campos electromagnéticos de natureza
mais complexa e mais difíceis de serem analisados matematicamente quando
comparados ao caso anterior.

Figura 4 - Yagi - Uda

Para o caso de antenas de abertura o que se faz é determinar as propriedades dos


campos Elétrico e Magnético na abertura de radiação da antena e à partir daí
determinar as demais propriedades de radiação da antena em análise. Nesta
categoria de antenas de abertura recaem os tipos de antenas conhecidas como:
parabólica e slot (ou antena de fendas).

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Figura 5 – Log - Periódica

O termo Log-Periódica tem origem na propriedade deste tipo de antena exibir características de
radiação que são repetitivas (ou periódicas) em função do logaritmo da frequência de operação
dentro de uma faixa de funcionamento.

Trata-se portanto de uma antena tipo faixa-larga e, ao contrário de Yagi, indicada para operação
multicanal quer seja no modo de recepção em 75 ohms ou no modo de transmissão em 50 ohms
com potências, via de regra, não superiores a 100 W unitariamente.

2.1.1. Parabólica
Em aplicações de Radiodifusão, as parabólicas mais utilizadas recaem na categoria de antenas
tipo “focal point” onde o alimentador ou “feeder” está situado geometricamente no ponto focal
da parábola configurada pelo refletor. A foto da Fig. 7 ilustra uma antena parabólica deste tipo
para utilização em Microondas, onde o refletor é do tipo sólido. Em UHF, dado o maior
comprimento de onda e dimensão do refletor parabólico, utilizamse telas ou grades como
superfície refletora.

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Figura 5 – Parabólica

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Conclusão
Em resumo As antenas apresentadas nas figuras anteriores representam os modelos com maior
aplicabilidade em sistemas de radiodifusão de TV e FM, evidentemente outros modelos de
antenas e variações das geometrias apresentadas existem e são utilizadas mas, via de regra, a
grande maioria das instalações e sistemas radiantes em operação irá recair em algum dos
modelos anteriores. Cada antena apresenta especificações elétricas e mecânicas particulares, a
adequação e escolha de um tipo de antena em detrimento de outra deve levar em consideração
estas características sempre à luz do cumprimento das especificações do projeto de viabilidade
técnica e do melhor custo-benefício possível para o sistema de transmissão. Recorrer ao
fabricante é sempre uma boa estratégia para otimizar a especificação do sistema radiante da sua
estação.

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Bibliografia
Microwave Engineering 4th - Pozar - JohnWiley & Sons – 2011

Microwave and RF Design: A Systems Approach - Steer - SciTech Publishing, Inc. - 2010

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