Administrativo

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Curso de Direito

ADMINISTRATIVO I 2009.2

(Proibida a Reproduo)

Expediente Curso de Direito Coletnea de Exerccios Coordenao Nacional do Curso de Direito da Universidade Estcio de S Profa. Solange Ferreira de Moura Coordenao do Projeto Ncleo de Apoio Didtico-Pedaggico Presidncia Prof. Srgio Cavalieri Filho Coordenao Pedaggica Profa. Tereza Moura Organizao da Coletnea Prof. Jos Maria Pinheiro Madeira Reviso da Coletnea: Profa. Elizabete Rosa de Mello Professores Colaboradores Gladstone Felippo Santana Jos Maria Pinheiro Madeira Jocemar Carneiro Marcos Vinicius Rodrigo Vieira Roney Rios Paulo Csar Medeiros Williams Melo

APRESENTAO Caro Aluno A Metodologia do Caso Concreto aplicada em nosso Curso de Direito, centrada na articulao entre teoria e prtica, com vistas a desenvolver o raciocnio jurdico. Ela abarca o estudo interdisciplinar dos vrios ramos do Direito, permitindo o exerccio constante da pesquisa, a anlise de conceitos, bem como a discusso de suas aplicaes. O objetivo preparar os alunos para a busca de resolues criativas a partir do conhecimento acumulado, com a sustentao por meio de argumentos coerentes e consistentes. Desta forma, acreditamos ser possvel tornar as aulas mais interativas e, conseqentemente, melhorar a qualidade do ensino oferecido. Na formao dos futuros profissionais, entendemos que no papel do Curso de Direito da Universidade Estcio de S to somente oferecer contedos de bom nvel. A excelncia do curso ser atingida no momento em que possamos formar profissionais autnomos, crticos e reflexivos. Para alcanarmos esse propsito, apresentamos a Coletnea de Exerccios, instrumento fundamental da Metodologia do Caso Concreto. Ela contempla a soluo de uma srie de casos prticos a serem desenvolvidos pelo aluno, com auxlio do professor. Como regra primeira, necessrio que o aluno adquira o costume de estudar previamente o contedo que ser ministrado pelo professor em sala de aula. Desta forma, ter subsdios para enfrentar e solucionar cada caso proposto. O mais importante no encontrar a soluo correta, mas pesquisar de maneira disciplinada, de forma a adquirir conhecimento sobre o tema. A tentativa de solucionar os casos em momento anterior aula expositiva, aumenta consideravelmente a capacidade de compreenso do discente. Este, a partir de um pr-entendimento acerca do tema abordado, ter melhores condies de, no s consolidar seus conhecimentos, mas tambm dialogar de forma coerente e madura com o professor, criando um ambiente acadmico mais rico e exitoso. Alm desse, h outros motivos para a adoo desta Coletnea. Um segundo a ser ressaltado, o de que o mtodo estimula o desenvolvimento da capacidade investigativa do aluno, incentivando-o pesquisa e, conseqentemente, proporcionando-lhe maior grau de independncia intelectual. H, ainda, um terceiro motivo a ser mencionado. As constantes mudanas no mundo do conhecimento e, por conseqncia, no universo jurdico exigem do profissional do Direito, no exerccio de suas atividades, enfrentar situaes nas quais os seus conhecimentos tericos acumulados no sero, per si, suficientes para a resoluo das questes prticas a ele confiadas. Neste sentido, e tendo como referncia o seu futuro profissional, consideramos imprescindvel que, desde cedo, desenvolva hbitos que aumentem sua potencialidade intelectual e emocional para se relacionar com essa realidade. E isto proporcionado pela Metodologia do Estudo de Casos. No que se refere concepo formal do presente material, esclarecemos que o contedo programtico da disciplina a ser ministrada durante o perodo foi subdividido em 15 partes, sendo que a cada uma delas chamaremos Semana. Na primeira semana de aula, por exemplo, o professor ministrar o contedo condizente a Semana n 1. Na segunda, a Semana n 2, e, assim, sucessivamente. O perodo letivo semestral do nosso curso possui 22 semanas. O fato de termos dividido o programa da disciplina em 15 partes no foi por acaso. Levou-se em

considerao no somente as aulas que so destinadas aplicao das avaliaes ou os eventuais feriados, mas, principalmente, as necessidades pedaggicas de cada professor. Isto porque, o nosso projeto pedaggico reconhece a importncia de destinar um tempo extra a ser utilizado pelo professor e a seu critrio nas situaes na qual este perceba a necessidade de enfatizar de forma mais intensa uma determinada parte do programa, seja por sua complexidade, seja por ter observado na turma um nvel insuficiente de compreenso. Hoje, aps a implantao da metodologia em todo o curso no Estado do Rio de Janeiro, por intermdio das Coletneas de Exerccios, possvel observar o resultado positivo deste trabalho, que agora chega a outras localidades do Brasil. Recente convnio firmado entre as Instituies que figuram nas pginas iniciais deste caderno, permitiu a colaborao dos respectivos docentes na feitura deste material disponibilizado aos alunos. A certeza que nos acompanha a de que no apenas tornamos as aulas mais interativas e dialgicas, como se mostra mais ntida a interseo entre os campos da teoria e da prtica, no Direito. Por todas essas razes, o desempenho e os resultados obtidos pelo aluno nesta disciplina esto intimamente relacionados ao esforo despendido por ele na realizao das tarefas solicitadas, em conformidade com as orientaes do professor. A aquisio do hbito do estudo perene e perseverante, no apenas o levar a obter alta performance no decorrer do seu curso, como tambm potencializar suas habilidades e competncias para um aprendizado mais denso e profundo pelo resto de sua vida. Lembre-se: na vida acadmica, no h milagres, h estudo com perseverana e determinao. Bom trabalho. Coordenao Geral do Curso de Direito

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAO DAS COLETNEAS DE EXERCCIOS 1- O aluno dever, antes de cada aula, desenvolver pesquisa prvia sobre os temas objeto de estudo de cada semana, envolvendo a legislao, a doutrina e a jurisprudncia e apresentar solues, por meio da resoluo dos casos, preparando-se para debates em sala de aula. 2- Antes do incio de cada aula, o aluno depositar sobre a mesa do professor o material relativo aos casos pesquisados e pr-resolvidos, para que o docente rubrique e devolva no incio da prpria aula. 3- Aps a discusso e soluo dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno dever aperfeioar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citaes de doutrina e/ou jurisprudncia pertinentes aos casos. 4- A entrega tempestiva dos trabalhos ser obrigatria, para efeito de lanamento dos graus respectivos (zero a um), independentemente do comparecimento do aluno s provas. 4.1- Caso o aluno falte AV1 ou Av2, o professor dever receber os casos at uma semana depois da prova, atribuir grau e lanar na pauta no espao especfico. 5- At o dia da AV 1 e da AV2, respectivamente, o aluno dever entregar o contedo do trabalho relativo s aulas j ministradas, anexando os originais rubricados pelo professor, bem como o aperfeioamento dos mesmos, organizado de forma cronolgica, em pasta ou envelope, devidamente identificados, para atribuio de pontuao (zero a um), que ser somada que for atribuda AV1 e AV2 (zero a nove). 5.1- A pontuao relativa coletnea de exerccios na AV3 (zero a um) ser a mdia aritmtica entre os graus atribudos aos exerccios apresentados at a AV1 e a AV2 (zero a um). 6- As provas (AV1, AV2 e AV3) valero at 9 pontos e sero compostas de questes objetivas, com respostas justificadas em at cinco linhas, e de casos concretos, baseados nos casos constantes das Coletneas de Exerccios, salvo as excees constantes do regulamento prprio.

SUMRIO SEMANA 1 O Estado de Direito. Direito Administrativo. Administrao Pblica na Constituio de 1988. SEMANA 2 - Administrao Direta e Indireta. Funo Administrativa. rgos Pblicos. SEMANA 3 - Princpios Administrativos Parte I SEMANA 4 - Princpios Administrativos Parte II SEMANA 5 - Poderes Administrativos Parte I SEMANA 6 - Poderes Administrativos Parte II SEMANA 7 - Poderes Administrativos Parte III - Poder de Polcia SEMANA 8 - Ato Administrativo Parte I SEMANA 9 - Ato Administrativo Parte II SEMANA 10 - Licitao Parte I SEMANA 11 - Licitao Parte II SEMANA 12 - Licitao Parte III SEMANA 13 - Contratos Administrativos Parte I SEMANA 14 - Contratos Administrativos Parte II SEMANA 15 Bens Pblicos

SEMANA 1 EMENTA DA AULA: O Estado de Direito. Direito Administrativo. Administrao Pblica na Constituio de 1988. OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Identificar o contexto histrico do surgimento do Direito Administrativo; Compreender as diversas transformaes havidas na Administrao Pblica, desde a era regaliana pr-revoluo Francesa de 1792, at a Administrao gerencial atual; Solucionar questes que abordem o cenrio juspoltico administrativo inicial e sua evoluo.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, (Captulo I Direito Administrativo e Administrao Pblica , p. 1/4). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

CASO CONCRETO 1 No h a menor dvida da contribuio de Rousseau e Montesquieu para a formao definitiva de um Estado Democrtico de Direito, a partir das teses liberais lanadas, respectivamente, em O Contrato Social e O Esprito das Leis. Neste sentido, aponte, na Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, pelo menos dois artigos onde possvel identificar as idias dos grandes cones franceses acima citados. Justifique sua resposta. CASO CONCRETO 2 (OAB CESPE ) correto afirmar que os principais postulados do Direito Administrativo, tais como a supremacia do interesse pbico e a insindicabilidade do mrito administrativo, foram moldados por intermdio de interpretaes jurisprudenciais? Justifique sua resposta. QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB) Assinale a alternativa CORRETA: a) o direito administrativo contemporneo do Estado de Direito da Idade Mdia; b) o contedo do direito administrativo permaneceu praticamente o mesmo ao longo dos dois ltimos sculos; c) a preocupao em restringir a discricionariedade administrativa est presente na Constituio de 1988; d) a Constituio de 1988 introduziu o sistema da dualidade de jurisdio 2. Marque a opo correta: (A) No que se refere origem do Direito Administrativo, podemos afirmar que este ramo do direito pblico nasceu a partir de construes jurisprudenciais do Conselho de Estado Francs, servindo de modelo estrutura jurdico-administrativa brasileira, inclusive quanto ao contencioso administrativo observado at hoje no Direito ptrio. (B) O Direito Administrativo um ramo do direito pblico no autnomo, vinculado ao Direito Constitucional. (C) A CRFB/88 consagrou, na organizao administrativa brasileira, uma diviso vertical e outra horizontal. Na primeira, encontramos a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios e na segunda, a Administrao Direta e Indireta. (D) Funo administrativa a atividade do Estado para realizar seus fins, debaixo da ordem jurdica, exercida somente pelo Poder Executivo.

SEMANA 2 EMENTA DA AULA: Administrao Direta e Indireta. Funo Administrativa. rgos Pblicos. OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Identificar e diferenciar as diversas funes do Estado, com nfase na funo administrativa; Compreender a distino entre funes tpicas e atpicas dos poderes do Estado. Compreender as principais caractersticas dos rgos pblicos; Analisar, de uma maneira geral, a estrutura da Administrao Pblica Brasileira, a partir da CRFB/88; Solucionar questes relativas funo administrativa e aos rgos pblicos.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008( Captulo I Direito Administrativo e Administrao Pblica, p. 10/ 13 ). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo II Teoria dos rgos, p. 8/10). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

CASO CONCRETO 1 A Lei n 10.678, de 23 de maio de 2003, criou a Secretaria Especial de Polticas de Promoo da Igualdade Racial, da Presidncia da Repblica. O artigo 1o dessa Lei assim afirma: Fica criada, como rgo de assessoramento imediato ao Presidente da Repblica, a Secretaria Especial de Polticas de Promoo da Igualdade Racial. Pergunta-se: a) Qual a modalidade de distribuio de competncia administrativa utilizada na criao da referida Secretaria Especial? b) A mencionada Secretaria pertencer Administrao Pblica Direta ou Indireta? Respostas fundamentadas. CASO CONCRETO 2 Processual Civil. Recurso ordinrio. Mandado de segurana. Descentralizao do ensino. Escolas estaduais. Municipalizao. Inrcia do Executivo. Impetrao de segurana. Legitimidade ativa da Cmara Municipal. Precedentes. 1. (...). Afetados os direitos do Municpio e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalizao de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-funo (impondo deveres), no h negar a manifestao de direito subjetivo pblico, legitimandose a Cmara Municipal para impetrar mandado de segurana. 2. Recurso ordinrio conhecido e provido. (STJ, RMS 12.068/MG, 17/09/2002). Considerando a ementa acima, responda: a) Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurdico brasileiro a respeito dos rgos pblicos? luz dessa teoria, como se explica a manifestao de vontade do Estado (pessoa jurdica de direito pblico) atravs de seus agentes (pessoas fsicas)? b) Sabendo que a Cmara Municipal um rgo pblico, possvel que se lhe reconhea capacidade processual, como na deciso supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurdica dos rgos pblicos e da jurisprudncia. QUESTES OBJETIVAS 1. Quanto teoria do rgo e sua aplicao ao Direito Administrativo, aponte a opo correta (OAB): (A) Consoante tal teoria, o rgo apenas parte do corpo da entidade e, por conseqncia, todas as suas manifestaes de vontade so consideradas como da prpria entidade. (b) Essa teoria no distingue rgo de entidade, reconhecendo personalidade jurdica a ambos, indistintamente, e, por conseguinte, reconhecendo serem sujeitos de direitos e obrigaes, de forma direta.

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(c) Essa teoria, de ampla aceitao entre os administrativistas ptrios, reconhece personalidade jurdica ao rgo, que passa a ser sujeito de direitos e obrigaes. (d) Por tal teoria, o agente (pessoa fsica) atua como representante da pessoa jurdica, a semelhana do tutor e do curador de incapazes. 2. Quanto ao instituto da descentralizao e desconcentrao, correto afirmar que: (A) Servio pblico desconcentrado aquele executado centralizadamente, mas distribudo entre vrios rgos da mesma entidade. (B) Servio descentralizado aquele exercido no mbito da Administrao direta, mas distribudo entre vrios rgos internos. (C) Servio pblico centralizado exercido no mbito de uma fundao pblica, transferido a ela por lei, para atingir a finalidade que justificou a criao da entidade, no sendo prestado por nenhum outro rgo. (D) Servio desconcentrado uma tcnica de especializao, consistente na retirada de um servio dentro de uma entidade e transferido a outra que o execute com mais autonomia.

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SEMANA 3 EMENTA DA AULA: Princpios Administrativos Parte I OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender a importncia do estudo dos princpios administrativos como instrumento de integrao das regras e colmatao de lacunas; Identificar na CRFB/88 os princpios expressos e reconhecidos, como materializao dos valores ticos e morais da sociedade Brasileira.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008( Captulo I Direito Administrativo e Administrao Pblica, p. 10/ 13 ). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo II Princpios Constitucionais da Administrao Pblica, p. 9/30). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 A Resoluo n 7/2007, do Conselho Nacional de Justia, proibiu expressamente a prtica do nepotismo no mbito do Poder Judicirio. No entanto, muitas nomeaes de parentes, nas demais esferas de poder, continuam acontecendo com base no disposto nos incisos II e V do art. 37 da CRFB/88. Segundo orientao recente do STF, necessrio ato normativo para que a vedao alcance o Poder Legislativo e o Poder Executivo? CASO CONCRETO 2 FANTICOS! o que exclama o Sr. MITHRIDATES, Prefeito da Capital X, ao revogar uma licitao (iniciada no governo anterior) para alienao de uma grande galeria situada no Centro da Cidade (bem dominical do municpio). O ato do Prefeito se deu em razo apenas de ter sido vitoriosa na licitao uma certa congregao religiosa ("Os Arautos do Milnio"), cada vez mais expressiva no municpio e alvo de ressentimentos de MITHRIDATES, pelo fato de, no passado, tal Igreja ter sido "responsvel" pelo seu divrcio (sua ex-exposa convertera-se, fazendo voto de corpo fechado). Assim, em lugar de ultimar a contratao, o Prefeito resolve, em convnio com entidades no governamentais de assistncia social, utilizar o espao para encontros semanais de exmaridos deprimidos. claro que a Igreja impetrou recurso, deflagrou uma campanha publicitria contra o Prefeito e, ainda, ingressou com ao judicial para anular o ato revogao, alegando a obrigatoriedade da adjudicao. Receoso, o Prefeito chama voc, assessor de confiana, e solicita um parecer sobre o assunto. Qual a sua avaliao quanto aos atos do Prefeito? QUESTES OBJETIVAS 1. De acordo com o princpio da publicidade administrativa, A) no se admite qualquer espcie de sigilo no exerccio de funes administrativas. B) s existem atos administrativos escritos e sua eficcia sempre condicionada publicao no Dirio Oficial. C) o ato administrativo deve ser sempre publicado em stio do rgo ou entidade pblica na Internet. D) pode haver sigilo de informaes administrativas quando tal for imprescindvel segurana do Estado e da sociedade. 2. Quanto aos princpios administrativos expressos, correto afirmar: A) De acordo com o entendimento moderno, a moralidade administrativa s pode ser objeto de controle judicial por intermdio da legalidade. B) Para a doutrina majoritria, a impessoalidade administrativa significa que os atos e provimentos administrativos so imputveis ao rgo, de forma impessoal, e no ao servidor que os pratica. C) O princpio da eficincia diz respeito apenas ao dever dos servidores de prestar servio Administrao Pblica de forma mais eficiente possvel. D) A improbidade administrativa uma imoralidade qualificada pelo dano ao errio e correspondente vantagem ao mprobo ou a outrem.

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SEMANA 4 EMENTA DA AULA: Princpios Administrativos Parte II OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender a importncia do estudo dos princpios administrativos como instrumento de integrao das regras e colmatao de lacunas; Identificar na CRFB/88 os princpios expressos e reconhecidos, como materializao dos valores ticos e morais da sociedade Brasileira.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008( Captulo I Princpios Administrativos , p.26/35). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo II Princpios Constitucionais da Administrao Pblica, p. 35/60). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 FARMCIA X LTDA. estabeleceu o seu funcionamento em regime de 24 horas, visando melhor atender os seus clientes. Ocorre que foi editado ato administrativo municipal, restringindo o horrio de funcionamento do referido estabelecimento comercial. Embora sabendo que da alada da municipalidade legislar e atuar em assuntos concernentes a horrios de funcionamento do comrcio local, a farmcia impetrou mandado de segurana, visando a anulao do ato, com base na ofensa ao princpio da razoabilidade. Responda, fundamentadamente: 1- O ato praticado pela municipalidade ofende o princpio da razoabilidade? Por qu? 2- O ato administrativo, neste caso, passvel de controle jurisdicional? Se afirmativo, sob qual fundamento? Se negativo, por qu? 3- A farmcia impetrante obter sucesso na demanda? CASO CONCRETO 2 COMRCIO e IMPORTADORA XYZ , que trabalha com produtos comestveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, no obteve a liberao de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele rgo. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o conseqente prejuzo iminente, posto que no poderia aguardar o trmino da greve , diante da natureza das mercadorias , a empresa recorreu ao judicirio. Responda fundamentadamente. 1- A alegao de greve e conseqente impossibilidade de prestar o servio, embasa legalmente a omisso do Delegado? 2- Qual a medida judicial cabvel neste caso? Com qual fundamento? 3- A empresa alcanar sucesso na demanda? Por qu? QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB CESPE) Quanto aos princpios da Administrao, marque a opo correta: (A) Pelo princpio da indisponibilidade do interesse pblico, os servios pblicos no podem ser interrompidos, tendo em vista as necessidades prementes e inadiveis da sociedade. (B) Pelo princpio da autotutela, a Administrao deve revogar seus atos eivados de ilegalidade e anular aqueles que se tornarem inoportunos ou inconvenientes. (C) A desapropriao de bem particular para fins de urbanizao uma clara evidncia do princpio da eficincia, elevado ao jaez constitucional pela Emenda n. 19/98. (D) O aumento da atividade normativa por parte do Poder Executivo, verificada principalmente a partir da CRFB/88, constitui uma das principais causas da crise do princpio da legalidade, ocasionando o fenmeno conhecido por deslegalizao.

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2. O princpio da autotutela permite afirmar que: A) o Poder Judicirio no pode, em nenhuma hiptese, rever os atos da Administrao Pblica. B) a Administrao Pblica pode rever seus prprios atos, mediante provocao ou de ofcio, podendo anul-los quando ilegais e revog-los por motivo de convenincia e oportunidade. C) a Administrao Pblica deve manter conduta tica. D) no Direito Administrativo ptrio prevalece, sem contestao, a insindicabilidade do mrito administrativo.

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SEMANA 5 OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender a dinmica do uso e abuso de poder; Solucionar questes que envolvam o abuso de poder como ensejador de reparao civil.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo II Teoria dos rgos, p. 8/10). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 2 Poderes Administrativos, p. 63/70). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 (OAB CESPE) Um empresrio requer a renovao da licena de funcionamento de sua empresa. Passados seis meses da protocolizao desse requerimento, nada foi decidido pela autoridade administrativa competente. Quais medidas e argumentos jurdicos poderiam ser deduzidos em favor da empresa? CASO CONCRETO 2 A autoridade administrativa municipal apreendeu e removeu veculo utilitrio de propriedade de MARLUCE VAN DERLEY, que com ele trafegava sem a devida licena. Ao tentar reaver o seu veculo, foi impedida pela Administrao que, nos termos do art. 271, pargrafo nico, do Cdigo de Trnsito Brasileiro, condicionou a liberao ao pagamento das multas (no total de 28), taxas e despesas, alm da quitao do IPVA, no recolhido nos dois ltimos exerccios. Tal rigor decorre da natureza gravssima da infrao. MARLUCE impetra mandado de segurana, com pedido de liminar, no sentido de liberar seu veculo, pois o ato da Administrao equivale a uma verdadeira execuo administrativa, a configurar abuso de poder, exorbitando-se dos atributos da exigibilidade e da auto-executoriedade inerentes aos atos administrativos. A Fazenda deve cobrar seus crditos por meio de ao prpria, sem impedir, direta ou indiretamente, a atividade profissional do contribuinte. A exigncia do prvio pagamento de multas de trnsito como condio liberatria de veculo particular configura abuso de poder? QUESTES OBJETIVAS 1. Abuso de poder significa: A) O uso discricionrio do poder B) A violao formal e ideolgica da lei C) O poder expresso em lei que assegura o exerccio do poder de polcia judiciria discricionrio D) O poder discricionrio que d base s restries da liberdade em nome da Ordem Pblica 2. ( OAB CESPE) No que tange aos poderes e deveres do administrador pblico, marque a alternativa incorreta: A) Pelo princpio da impessoalidade, o poder de agir do administrador renuncivel, embora o interesse protegido no lhe pertena e sim a coletividade. B) O administrador pblico no tem poder enquanto pessoa fsica, o que tem poder o cargo que ele exerce. C) O dever de probidade, previsto no 4 do art. 37 da CRFB/88, significa que o administrador deve agir com honestidade no trato da coisa pblica, conforme o princpio da moralidade administrativa. D) Entende-se como dever de eficincia do administrador o fato de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeio, presteza, celeridade, coordenao, tcnica, so fatores que qualificam a atividade pblica

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SEMANA 6 EMENTA DA AULA: Poderes Administrativos Parte II OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender as modalidades de poderes administrativos e sua aplicabilidade na atividade administrativa;

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo II Poderes e Deveres dos Administradores Pblicos , p.57/64 ). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 2 Poderes Administrativos, p. 83//98). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 MURILO, carcereiro policial, e MARCLIO, auxiliar de necropsia, ambos afastados de suas funes por razes disciplinares, com armas e carteiras apreendidas, abordaram em rua do centro da cidade, por volta das 23 horas, um cidado angolano, que estaria em atitude suspeita junto a uma agncia bancria. Conforme relataram os servidores, houve reao abordagem, gerando luta corporal e disparo de tiros (as armas no eram registradas e suas numeraes estavam raspadas) por parte de MURILO e MARCLIO, o que culminou com a morte do estrangeiro. A autoridade administrativa instaurou sindicncia para apurao dos fatos, a qual foi seguida pelo devido inqurito administrativo. A ampla defesa foi assegurada. Embora o relatrio final opinasse pela suspenso dos servidores, a Secretaria de Segurana Pblica determinou a demisso (penalidade legal mxima), e fora sufragada pelo Governador, dada a gravidade dos fatos. Inconformados, ajuzam ao argindo vcios no processo administrativo disciplinar, e requerem a anulao da demisso, a reintegrao nos cargos, bem como verbas patrimoniais e morais. Aduzem que a ao penal relativa quele fato sequer havia chegado a termo e que poderia ocorrer a absolvio naquela sede, sendo prematura a deciso administrativa. Pergunta-se: a) Pode o Poder Judicirio sindicar a deciso administrativa? b) Caso ocorra a absolvio em sede penal, a sentena surtir efeitos sobre a deciso administrativa? c) O que se entende por resduo administrativo? d) Se a legislao que dispe sobre as sanes aplicveis for modificada no futuro, de forma a no mais apontar a demisso como sano aplicvel, poder a deciso anterior ser revista? CASO CONCRETO 2 (OAB CESPE - 2009) O prefeito de um municpio editou ato normativo estabelecendo normas para o exerccio de comrcio na feira de artesanato situada na praa central da cidade. Para isso, publicou edital de convocao com o fim de cadastrar e regularizar os ambulantes que poderiam, mediante autorizao, desenvolver o comrcio local. Alguns ambulantes que no foram contemplados com a autorizao da administrao municipal ingressaram com ao judicial que objetiva a expedio de alvar definitivo com o fim de lhes assegurar o direito de continuar exercendo o comrcio, alegando que esto ha vrios anos na rea, tendo, por isso, direito lquido e certo de ali permanecerem. Em face dessa situao hipottica, discorra fundamentadamente sobre o direito de a administrao municipal adotar as providncias anunciadas e regularizar o comrcio na feira de artesanato, bem como sobre eventual direito de os ambulantes que no foram contemplados com a autorizao seguirem exercendo a sua atividade.

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QUESTES OBJETIVAS 1. No exerccio do poder sancionador da administrao pblica, A) incide o mesmo princpio da tipicidade estrita aplicvel s sanes de natureza penal. B) no se admite o exerccio da discricionariedade administrativa. C) devem ser observados os princpios da ampla defesa prvia e da proporcionalidade na dosimetria da sano. D) as sanes de interdio de estabelecimento, de demolio de obra irregular e de multa pecuniria so dotadas da prerrogativa de auto-executoriedade direta pela administrao sancionadora. 2. (OAB) Quanto ao Poder Regulamentar: A) exteriorizado atravs de decreto legislativo; B) ato normativo originrio; C) O Congresso Nacional pode sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentao; D) exercido pelo Chefe do Poder Executivo para editar atos normativos originrios, tendo fora de lei.

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SEMANA 7 EMENTA DA AULA: Poderes Administrativos Parte III Poder de polcia OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Identificar nas atividades do Estado o poder de policia e suas peculiaridades, inerente ao ordenamento e ao Estado de Direito, em razo da supremacia do interesse coletivo;

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 ( Captulo II Poderes e Deveres dos Administradores Pblicos , p.67/86). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo II Poderes Administrativos, p. 100/143). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 Determinada associao de moradores da cidade de Niteri convoca ato contra a cobrana de aumento de pedgio, e pretendem fazer uma passeata, a ser realizada s 17:00 horas de uma segunda-feira, na Ponte Rio Niteri. O Poder Pblico, comunicado do evento, pode impedir a sua realizao? CASO CONCRETO 2 (OAB) O proprietrio de um prdio residencial unifamiliar atingido por um incndio que o destruiu, com perda da totalidade de seus elementos estruturais, requer alvar de licena para a sua reconstruo. O Municpio do Belo Horizonte negou-lhe o alvar requerido, alegando que o lote onde se situava a edificao est sujeito a afastamento conforme a legislao edilcia atualmente vigente, e que a reconstruo pretendida se far parcialmente sobre a rea de recuo. O proprietrio recorre da deciso, sustentando que a negao fere seu direito de propriedade, impedindo a recomposio de seu patrimnio, e que o prdio, se reconstrudo, ocupar exatamente a rea anteriormente ocupada. Ameaa o Municpio com a responsabilizao por perdas e danos, caso persista sua negativa. A autoridade a que dirigido o recurso solicita a audincia da Procuradoria Geral. Qual a orientao a ser dada? Fundamente a resposta. QUESTES OBJETIVAS 1.(OAB) Sobre o poder de polcia correto afirmar: A) No tem limites na lei B) a faculdade de que a administrao pblica dispe para restringir o uso e gozo de bens ilimitadamente C) o fundamento para a autoridade da administrao delegar a imposio de taxas, pois a autoridade estatal que o recebeu constitucionalmente poder transfer-lo D) o fundamento que impe aos administrados a subordinao, em nome da ordem pblica, aos regulamentos edilcios 2. (OAB) A Administrao Pblica Municipal determinou que os feirantes, ocupantes de rea pblica onde seria realizada uma obra pblica, deveriam ser transferidos para outro local que lhes fora destinado. A Administrao fixou prazo para que se procedesse transferncia, onde findo o prazo sem a devida desocupao, foi expedida ordem para que a Polcia Militar providenciasse a desocupao da rea pblica. Os feirantes resistiram, usando paus e pedras, s tentativas de desocupao. A polcia usou de fora para cumprir as ordens recebidas. Aps o confronto, cinco feirantes foram mortos e vrios sofreram leses corporais graves provocadas por tiros disparados pela polcia. Em face dessa situao hipottica, assinale a opo CORRETA: A) a atitude da polcia militar deve ser considerada lcita, pois a coercibilidade um dos atributos do poder de polcia

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B) a atitude da polcia seria considerada lcita apenas se estivessem os policiais dando cumprimento a ordem judicial. C) o uso da fora pela polcia ser sempre considerado como violador de direitos e garantias individuais. D) a coercibilidade atributo do poder de polcia. Para ser lcita, a atuao do Estado deveria, porm, ter obedecido ao princpio da razoabilidade ou da proporcionalidade que, no caso, foi violado.

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SEMANA 8 EMENTA DA AULA: Ato Administrativo Parte I OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender o ato administrativo como instrumento jurdico de atuao do gestor pblico; seus limites e caractersticas; Identificar as diversas espcies de atos administrativos e sua classificao.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008( Captulo IV Atos Administrativos , p.89/110). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 3 Atos Administrativos, p. 168/209). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 O prefeito de determinado municpio expede um ato administrativo que possui o seguinte contedo que se destaca: ...a partir desta data, a populao deste municpio deve mudar seus hbitos alimentares e praticarem atividades fsicas regularmente e zelar pela sua sade, pois esto expressamente proibidos de morrer sob pena de multa a ser aplicada aos familiares... O que levou o referido prefeito prtica do ato foi o fato do cemitrio local estar lotado e no ter concludo o procedimento licitatrio para a aquisio de terreno para construo de novo cemitrio. Infelizmente, na vigncia deste ato, um dos familiares de Aiolos veio a falecer, vindo a ser surpreendido com a multa aplicada pela Administrao. Indignado, o procura para saber se deve ou no pagar a multa aplica. Na condio de advogado, o que diria a seu cliente? Justifique a resposta. CASO CONCRETO 2 O Prefeito de Rotilndia determinou a construo de hospital municipal em rea destinada a uso especial, mesmo sabendo que no bairro j funcionava, de forma efetiva, outro hospital pblico. Divulgado o fato nos jornais locais, o Ministrio Pblico resolveu propor a pertinente ao civil pblica, na defesa dos interesses difusos e coletivos, a fim de compelir a Administrao municipal a construir uma escola, ao invs do hospital, por entender mais apropriado para o local. Pergunta-se: deve o juiz deferir a pretenso do parquet? Fundamente sua resposta. QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB) Com relao aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opo correta: A) Motivo e motivao do ato administrativo so conceitos equivalentes no direito administrativo. B) Nos atos administrativos discricionrios, todos os requisitos so vinculados. C) A presuno de legitimidade dos atos administrativos uma presuno jure et de jure, ou seja, uma presuno absoluta. D) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situao de fato que gerou a manifestao de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade ftica mencionada no ato como determinante da vontade, estar ele irremediavelmente inquinado de vcio de legalidade.

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2.( OAB) Em matria de atos administrativos, marque a opo incorreta: A) Nem todo ato da administrao pode ser considerado como ato administrativo. Como exemplo, temos os fatos administrativos que correspondem aos atos materiais da Administrao como a construo de uma ponte. B) O ato administrativo considerado ato jurgeno, ou seja, manifestao que produz efeitos de direito, vale dizer, certificando, criando, extinguindo, transferindo, resguardando, ou de qualquer modo modificando direitos e obrigaes. C) No direito administrativo ptrio, a presuno de legitimidade dos atos administrativos absoluta. D) O ato administrativo ser eficaz quando estiver disponvel para a produo de seus efeitos prprios, no estando dependente de qualquer evento posterior, como uma condio suspensiva, termo inicial ou ato controlador a cargo de outra autoridade.

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SEMANA 9 EMENTA DA AULA: Ato Administrativo Parte II OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Entender as diversas modalidades de extino dos atos administrativos do cenrio jurdico ptrio e suas peculiaridades.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo IV Atos Administrativos , p.137/154). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 3 Extino dos Atos Administrativos, p. 233/249). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 Tendo em vista o seguinte Enunciado 473 da Smula do Supremo Tribunal Federal : "A administrao pode anular seus prprios atos, quando eivados de vcios que os tornam ilegais, porque deles no se originam direitos, ou revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciao judicial ". Assinale as diferenas entre revogao e invalidao dos atos administrativos, quanto aos sujeitos, aos motivos e aos efeitos de uma e de outra, esclarecendo, fundamentadamente, se aquela apreciao judicial alcana tantos os atos vinculados quanto os discricionrios, ou se limita, apenas, aos da primeira categoria. CASO CONCRETO 2 (OAB CESPE - ) Astrogildo Pinel, servidor pblico lotado na Secretaria de Obras do Municpio de Petrpolis, o responsvel pela expedio das licenas para construir. Aps suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco h mais de 15 (quinze) meses, pela junta mdica da municipalidade, e que por um erro de comunicao, a Secretaria na qual ele estava lotado no havia sido informada. Tendo em vista a situao de Astrogildo, os atos praticados por ele nos ltimos quinze meses podero ser considerados vlidos? Convalidados? Justifique. QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB/RJ) Marque a resposta certa: A) O ato administrativo pode ser anulado se proposta uma ao popular pelo Ministrio Pblico; B) O ato administrativo pode ser revogado atravs de deciso transitada em julgado em ao civil pblica proposta pelo Ministrio Pblico; C) O ato administrativo pode ser anulado pelo Administrador Pblico; D) O ato administrativo somente pode ser revogado pelo Poder Judicirio.

2. A revogao do ato administrativo A) pode ser decretada por autoridade legislativa. B) s cabvel quando h vcio de legalidade. C) opera efeitos retroativos data da publicao do ato. D) s cabvel quando se tratar de ato vinculado

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SEMANA 10 EMENTA DA AULA: Licitao Parte I OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender a licitao como meio formal preliminar aos contratos administrativos, como forma de garantir a impessoalidade, moralidade e igualdade nas aquisies por parte da Administrao Pblica; Solucionar as questes em concurso pblico e prova de qualificao da OAB referentes ao tema

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo VI - Licitao , p.213/241). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 4 Licitao, p. 270/324). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 Determinado Estado da Federao fez constar em sua Constituio regra concernente aos processos licitatrios realizados no mbito de sua competncia. Dispe a Carta Estadual: Art. 142 Na anlise de licitaes, independentemente da modalidade escolhida, sero considerados, entre outros itens, para a averiguao da proposta mais vantajosa, os valores relativos aos impostos pagos Fazenda Pblica deste Estado. Analise a constitucionalidade da norma, luz dos preceitos licitatrios legais e constitucionais. Fundamente sua resposta. CASO CONCRETO 2 Tendo em vista a insuficincia de Procuradores na comuna, o Prefeito do Municpio de Montenegro contratou, sem o procedimento licitatrio, profissional para a prestao de servios de assessoria e consultoria jurdica e, tambm, para o patrocnio de causas em que o Municpio figure como autor ou ru, com base no dispositivo legal estatudo no inciso II do art. 25 c/c incisos III e V do art. 13, todos da Lei n. 8.666/93. Para tanto, submeteu a contratao, em carter preliminar, Comisso Permanente de Licitao, que aprovou o currculo do advogado, especialista em Direito Processual, com espeque ainda em sua experincia profissional. Avalie a legalidade da contratao, justificando sua resposta. QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB) Em relao licitao e s formas de contratao direta, marque a alternativa incorreta: A) A licitao caracteriza-se por ser um procedimento administrativo formal, realizado sob regime de direito pblico, prvio a uma contratao, pelo qual a Administrao seleciona com quem contratar e define as condies de direito e de fato que regularo essa relao jurdica futura B) No que tange s hipteses excepcionais de contratao direta, diz a doutrina que os casos de inexigibilidade de licitao so enumeradas ortodoxamente pelo legislador, ao passo que o que pode a lei fazer com relao s hipteses de dispensa indicar critrios para o seu reconhecimento, sendo qualquer rol ditado normativamente de carter exemplificativo C) A licitao regulada pela Lei Geral n. 8.666/93 obrigatria para toda a Administrao Direta, Autrquica e Fundacional. Em relao s empresas pblicas e sociedades de economia mista, at a edio de novas regras, tais entidades da administrao indireta permanecero sujeitas ao regime da aludida Lei D) Na licitao dispensada, o legislador elencou hiptese em que no pode haver licitao. Nos casos de licitao dispensvel, a licitao seria possvel, entretanto, razes de tomo justificam que se deixe de efetu-la em nome de outros interesses pblicos que merecem acolhida.

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2.(OAB) Quanto aos princpios aplicados licitao, incorreto afirmar que: A) Os tipos de licitao previstos na Lei n. 8.666/93 no se confundem com as modalidades licitatrias. Aqueles materializam o princpio da vantajosidade enquanto estas so determinadas em funo do valor, do objeto ou por imposio legal B) O princpio da impessoalidade impe ao administrador observar, no momento de celebrar um contrato administrativo, no s a melhor proposta, mas tambm a pessoa mais apta a celebrar o contrato. C) extremamente importante evitar, nos editais de licitao, expresses que contemplem carter subjetivo tais como objeto adequado, suficiente, completo, em virtude do princpio do julgamento objetivo D) O princpio da vinculao ao instrumento convocatrio determina que, uma vez descumpridas regras do edital de licitao, nulo se torna o certame, podendo os prejudicados ou qualquer cidado se valerem do Judicirio para sanar o vcio, com a anulao das partes do procedimento que se acharem manchadas pela irregularidade.

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SEMANA 11 EMENTA DA AULA: Licitao Parte II OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Entender o funcionamento do procedimento administrativo licitatrio por meio da percepo de suas modalidades; Acompanhar um Prego, identificado cada uma de suas fases.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 ( captulo VI - Licitao , p.249/265). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 4 Licitao, p. 350/375). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 A Ordem dos Advogados do Brasil Seo de So Paulo - pretende realizar trs contrataes para: 1) A construo de uma nova sede para a OAB/SP, com o valor da obra orado em um milho e setecentos mil reais; 2) o parecer tcnico do maior especialista em engenharia civil do Brasil, reconhecido nacional e internacionalmente; 3) A compra de um Notebook orado em sete mil e quinhentos reais. Indique o encaminhamento adequado para a regular contratao dos objetos propostos, com a respectiva modalidade e prazo entre a publicao do ato convocatrio e a realizao da licitao, onde couber. No deixe de mencionar os dispositivos legais pertinentes. CASO CONCRETO 2 Prefeito do Municpio de Terra Encantada pretende construir nova sede para a Prefeitura, bem como efetuar a mudana para o novo prdio, com remoo dos bens mveis, o mais breve possvel. Considerando que a contratao da obra est orada em R$ 1.600.000,00 (um milho e seiscentos mil reais) e que a contratao do servio de remoo dos bens mveis foi estimado em R$ 30.000,00, o Prefeito ento lhe pergunta: a. possvel adotar a modalidade licitatria Prego para selecionar a proposta mais vantajosa para o contrato de obra? b. E para o contrato de prestao de servios de remoo de bens mveis? c. Para a realizao do Prego ser necessrio constituir uma comisso de licitao? d. O procedimento do prego todo oral, todos os licitantes podem oferecer lances verbais? e. Todos os interessados em participar do certame devem se submeter a uma fase preliminar de habilitao? QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB/RJ) Com base nas modalidades de licitao previstas na Lei n. 8.666/1993, julgue os itens abaixo. I Leilo a modalidade de licitao realizada entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. No cabvel, entretanto, para bens semoventes e bens imveis. II Concorrncia a modalidade de licitao que permite a participao de interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para a execuo de seu objeto.

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III Convite a modalidade de licitao entre, no mnimo, trs interessados do ramo, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar tambm aqueles que, mesmo no estando cadastrados, manifestem seu interesse com antecedncia de at 48 horas da apresentao das propostas. IV Tomada de preos a modalidade de licitao realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao. Esto certos apenas os itens A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) III e IV. 2.(OAB) O Municpio Z pretende realizar licitao para celebrar contrato de fornecimento de merenda escolar pelo prazo de 1 ano. O valor estimado do contrato de R$ 700.000,00. Ordenou o Prefeito que a licitao seja feita na modalidade de prego. Sobre a hiptese CORRETO afirmar: A) Poder ser cumprida a ordem e realizada o procedimento licitatrio na modalidade de prego. B) O prego no poder ser adotado, porque a hiptese envolve contrato de trato contnuo. C) A ordem no poder ser cumprida, porque pelo valor estimado do contrato, a nica modalidade de licitao cabvel a concorrncia. D) O prego no poder ser adotado, porque no se trata de contrato de aquisio e, sim, de fornecimento. E) Na hiptese, no se observa caso de licitao e sim de inexigibilidade, tendo em vista a caracterstica do objeto.

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SEMANA 12 EMENTA DA AULA: Licitao Parte III OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender a dinmica de revogao e anulao dos certames licitatrios, conforme explicitado na Lei n. 8.666/93; Identificar os recursos cabveis, bem como as penas e crimes tipificados na Lei Geral de Licitaes

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 ( captulo VI - Licitao , p.262/267). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 4 Licitao, p. 370/374). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 (OAB) TV MUNDO LTDA. interessa-se em participar de concorrncia do tipo tcnica e preo para a explorao de servio de radiodifuso de sons e imagens em determinada cidade do Estado de So Paulo. A Comisso de Licitao procedeu abertura dos envelopes que continham os documentos de habilitao dos interessados. Entretanto, antes da abertura dos envelopes, a Administrao entendeu por revogar a licitao, por motivo de convenincia e oportunidade. Condicionou sua revogao conforme fundamentado parecer tcnico-jurdico, o qual pugna pela execuo de uma poltica de comunicaes que inclui novos canais, para possibilitar maior investimento, com criao de novos postos de trabalho e melhoria da qualidade dos servios, ampliar a competitividade entre as empresas e evitar o predomnio de determinado grupo econmico. No satisfeita com a revogao, a TV MUNDO LTDA. impetra mandado de segurana contra aquele ato, por entender que a Administrao teria inobservado o comando contido no 3o, do art. 49 da Lei 8.666/93. Decida sobre a concesso da segurana. CASO CONCRETO 2 O Estado do Esprito Santo realizou procedimento licitatrio para a construo de um hospital no Municpio de Guarapari. A empresa vitoriosa, Construes Ltda. celebrou contrato com a Administrao Pblica e iniciou as obras. Entretanto, durante a execuo do contrato, a licitao veio a ser anulada. A contratada ajuizou ao contra o Estado, pleiteando indenizao pelas obras j executadas e por outros prejuzos sofridos. A ao deve ser julgada procedente? Justifique. QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB) Em relao ao tema da invalidao e revogao e seus efeitos, marque a alternativa incorreta: A) Invalidao o desfazimento do procedimento licitatrio por vcio de legalidade, operando efeitos ex tunc. B) Anulada a licitao, total ou parcialmente, a Administrao estar obrigada a indenizar as perdas e danos sofridos por aqueles que participaram dos atos posteriormente invalidados. Contudo, necessria a observncia do nexo causal entre a conduta do Estado e o dano sofrido. No ser indenizvel quando o prprio licitante der causa nulidade do ato. C) A revogao o desfazimento da licitao vlida por critrios de ordem administrativa, ou por razes de interesse pblico D) consenso na doutrina a obrigao da Administrao de indenizar os interessados no caso de revogao da licitao, mesmo quando o evento que conduziu revogao for imputvel aos licitantes.

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2.(OAB) Quanto aos recursos administrativos e s infraes Lei n. 8.666/93, incorreto afirmar que: A) Os recursos administrativos previstos na Lei n. 8.666/93 so os seguintes: recurso ordinrio ou hierrquico, representao e pedido de reconsiderao. B) O recurso contra inabilitao de licitantes ou desclassificao de propostas possui efeito devolutivo C) Os tipos penais previstos na Lei n. 8.666/93 apenas so punveis a titulo de dolo. D) Os crimes definidos na Lei Geral de Licitaes e Contratos Administrativos, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores pblicos, alm das sanes penais, perda do cargo, emprego, funo ou mandato eletivo.

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SEMANA 13 EMENTA DA AULA: Contratos Administrativos Parte I OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Entender o funcionamento dos diversos negcios celebrados pela Administrao Pblica e materializados por intermdio de contratos administrativos; Identificar as clusulas exorbitantes em cada contrato administrativo, compreendendo sua insero e sua importncia. Analisar a necessidade de se manter o equilbrio financeiro do contrato.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo V Contratos Administrativos , p.174/186 ). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 4 Contratos Administrativos, p. 376/395). No deixe de ver a jurisprudncia relacionada ao tema em estudo.

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CASO CONCRETO 1 (OAB CESPE) A administrao pblica decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma empreiteira para a construo de um hospital pblico, com vistas a incluir, na obra, a construo de uma unidade de terapia infantil. As alteraes propostas representavam um acrscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administrao assumido o compromisso de restabelecer por aditamento, o equilbrio econmico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alteraes propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra. Em face dessa situao hipottica, pode-se dizer que a Administrao tem o direito de exigir que a empreiteira se submeta s alteraes impostas? Diante da recusa da empresa, que tipo de providncia pode a Administrao adotar? Justifique suas respostas. CASO CONCRETO 2 (OAB CESPE) Lei estadual veda que a Administrao Pblica Direta e Indireta celebre contrato administrativo com pessoas jurdicas que discriminem, por ocasio da contratao de mo-de-obra, indivduos cujos nomes estejam inscritos em servios de proteo ao crdito. Analise a juridicidade da norma. QUESTES OBJETIVAS 1. Marque a afirmativa CORRETA: (A) Clusulas exorbitantes so aquelas que rompem o equilbrio econmico-financeiro do contrato administrativo, por isso so nulas. (B) Os contratos administrativos podem ser alterados unilateralmente pela Administrao Pblica contratante quando houver modificao do projeto para melhor adequao tcnica aos seus projetos. (C) Clusulas exorbitantes so proibidas nos contratos administrativos. (D) Clusulas exorbitantes so excessivas e impedem que o contrato administrativo seja cumprido, por isso ensejam o rompimento unilateral pelo contratado. 2. (OAB) Quanto aos contratos administrativos, falsa a seguinte alternativa: A) A Administrao pode celebrar contratos privados regidos pelo Direito Civil, que se diferem dos contratos administrativos sob regime de Direito Pblico B) So caractersticas de todo contrato administrativo: o formalismo, a comutatividade, a confiana recproca (intuitu personae), a bilateralidade e a posio de supremacia da Administrao. C) O projeto executivo, necessrio a todo contrato de obras, pode ser conceituado como o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT; D) O princpio da padronizao, o registro de preos, a observncia das condies do setor privado e a subdiviso por itens visando economicidade e equivalncia de valores praticados na Administrao so caractersticas dos contratos de servios.

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SEMANA 14 EMENTA DA AULA: Contratos Administrativos Parte II OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Entender as caractersticas dos contratos administrativos e suas diferenas em ralao aos contratos privados da Administrao; Compreender as formas de extino dos contratos e identificar as possveis sanes aplicveis aos contratantes.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo V Contratos Administrativos, p.183/197). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 4 Contratos Administrativos, p. 398/404).

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CASO CONCRETO 1 Uma determinada sociedade de economia mista (ente da administrao pblica indireta) resolveu, com base no permissivo legal estatudo no art. 80, III, do Estatuto Geral de Licitaes e Contratos Administrativos, executar, a ttulo de multa rescisria por descumprimento da prestao de servios e fornecimento de mo-de-obra especializada, a garantia contratual realizada pela contratada na forma de cauo em dinheiro. Inconformada, a empresa contratada busca seus servios advocatcios, de sorte a ampar-la em eventual demanda judicial. Diante disso, responda: 1. Segundo orientao jurisprudencial, o art. 80, III, da Lei n. 8.666/93 admite execuo direta da multa rescisria oriunda de descumprimento de obrigao contratual? 2. Em caso negativo, qual seria o procedimento legal? E se a contratante fosse pessoa jurdica integrante da Administrao Direta, autrquica ou fundacional? CASO CONCRETO 2 (OAB) Determinado Estado pretende modernizar os servios de gs canalizado no Municpio X. Para tanto, a Administrao determina a adoo de tecnologia mais adequada e segura prestao do servio, alterando, a partir do Regime Jurdico Administrativo, os termos do contrato administrativo de concesso. O Presidente da Concessionria, LENCIO decide ajuizar ao alegando a ocorrncia de fato do prncipe, sustentando a cessao imediata do trato e formulando pedido de extino do mesmo, com indenizao por perdas e danos, inclusive quanto aos lucros cessantes. VOC, como Assessor Jurdico, concorda? Por qu? Resposta fundamentada. QUESTES OBJETIVAS 1. Sobre a resciso do contrato administrativo, marque a opo CORRETA: (A) A resciso unilateral do contrato poder ser realizada tanto pelo poder pblico (contratante) quanto pelo particular (contratado). (B) A resciso amigvel, em razo da supremacia do interesse pblico, no se aplica aos contratos administrativos. (C) Ocorrendo a inexecuo parcial do contrato, o Poder Pblico dever rescindir o contrato, sempre via judicial. (D) O particular poder optar pela suspenso do contrato nos casos de inadimplemento nos pagamentos que deveriam ser realizados pelo Poder Pblico (contratante), aps o prazo fixado na lei de licitaes. 2. A respeito da disciplina legal relativa aos contratos administrativos, julgue os itens a seguir. I - A ilegalidade no procedimento da licitao vicia tambm o prprio contrato, j que aquele procedimento condio de validade deste, de modo que, ainda que a referida ilegalidade seja apurada depois de celebrado o contrato, este ter de ser anulado.

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II - A faculdade que a administrao possui de exigir garantia nos contratos de obras, servios e compras admite que tal exigncia seja feita somente com o licitante vencedor e no momento da assinatura do respectivo contrato, no na fase licitatria. III - A subcontratao, total ou parcial, do objeto do contrato, a associao do contratado com outrem, bem como a cesso ou transferncia, total ou parcial, somente so possveis se expressamente previstas no edital e no contrato. IV - Entre as normas referentes ao aspecto formal, inclui-se a que exige a publicao, no Dirio Oficial, da ntegra do contrato, no prazo mximo de 30 dias a contar da data da assinatura, como condio para que o contrato adquira eficcia. Esto certos apenas os itens A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) III e IV.

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SEMANA 15 EMENTA DA AULA: Bens Pblicos OBJETIVOS ESPECFICOS: O aluno dever ser capaz de: Compreender a disciplina de regncia dos bens pblicos e seu regime jurdico; as formas de utilizao privada; aquisio e alienao, e a dinmica da gesto destes bens; Solucionar questes de concurso pblico e prova de qualificao da OAB sobre este tema.

BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDNCIA: Para a resoluo dos casos desta aula, faa, inicialmente, a leitura: CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008 (captulo XVI Bens Pblicos , p. 1005/1030). MADEIRA, Jos Maria Pinheiro. Administrao Pblica. 10. ed. So Paulo: Campus, 2008 (captulo 5 Bens Pblicos, p. 434/451).

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CASO CONCRETO 1 A Empresa Tudo sobre Propagandas Ltda. ajuizou ao de conhecimento declaratria em face de determinada autarquia municipal alegando que durante vinte anos teve a concesso de uso do espao de propriedade da r para a realizao de propagandas em outdoors, efetuando o pagamento regular pelo uso do bem pblico. Assevera que a r retirou, sem qualquer justificativa, as tabuletas de propagandas da autora, rescindindo unilateralmente o contrato, sem observar os motivos previstos em Lei, violando, assim, o princpio da Legalidade. Restou comprovados nos autos que a autora utilizava o imvel lastreada em um Termo de Autorizao, ato administrativo autorizativo, considerando que a concesso expirou h 2 anos. Em seu pedido, a autora requer a declarao do direito de permanecer utilizando os espaos concedidos at a homologao definitiva do processo de licitao, a ser realizado pela Autarquia. Analise o pedido e o eventual direito da autora, luz das regras prprias de utilizao de bens pblicos por particulares. CASO CONCRETO 2 A Companhia do Metropolitano METR, concessionria de servio pblico (transporte coletivo), ao ter penhorada a receita de bilheteria de uma de suas estaes para garantia de indenizao, entendeu pela impossibilidade daquela medida constritiva, j que, apesar de ser pessoa jurdica de direito privado, a hiptese de servio pblico delegado a particular, com participao do Poder Pblico. Sustenta que os bens de sociedade de economia mista so insuscetveis de penhora, devendo ser aplicado o disposto no art. 730 do CPC. Procede tal argumentao? E se a penhora recasse sobre os bens destinados ao transporte em si, em vez do arrecadado em bilheteria? QUESTES OBJETIVAS 1. (OAB/RJ) Assinale a opo correta: A) Permisso de uso de bem pblico ato negocial, bilateral, que faculta ao administrado a utilizao individual de determinado bem pblico, tal como ocorre com as bancas de jornais; B) Concesso de uso contrato administrativo pelo qual o Poder Pblico atribui a utilizao exclusiva de um bem de seu domnio a particular, para que o explore segundo sua destinao especfica; C) A concesso sempre por tempo certo, sendo discricionria a sua outorga; D) Cesso de uso contrato administrativo pelo qual o Poder Pblico transfere gratuitamente a posse de um bem pblico a particular, para que o cessionrio o utilize nas condies fixadas no contrato, sendo uma das espcies de outorga ao particular de uso especial de bem pblico; 2. (OAB/RJ) Assinale a opo correta: A) Os bens pblicos de uso comum do povo so penhorveis;

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B) Os bens pblicos de uso especial podem ser alienados enquanto mantiverem essa caracterstica; C) Os bens pblicos dominicais esto sob o domnio pblico, sendo impenhorveis, porm podem ser usucapidos; D) Os bens pblicos so imprescritveis

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