AMINOÁCIDOS, PROTEINAS e ENZIMAS para ENFERMAGEM
AMINOÁCIDOS, PROTEINAS e ENZIMAS para ENFERMAGEM
AMINOÁCIDOS, PROTEINAS e ENZIMAS para ENFERMAGEM
AMINOCIDOS
AMINOCIDOS
So as unidades fundamentais das PROTENAS. So cidos orgnicos formados por tomos de carbono, hidrognio, oxignio e nitrognio. Alguns tipos de aminocidos contm tambm tomos de enxofre e fsforo que aparecem, portanto na composio das protenas. So molculas pequenas com PM de aproximadamente 130.
AMINOCIDOS
Estrutura bsica de
um Aminocido
CLASSIFICAO AA ESSENCIAIS
lisina leucina isoleucina valina metionina fenilalanina treonina triptofano histidina
AA NO ESSENCIAS
alanina arginina aspartato asparagina cistna glutamato -glutamina glicina prolina serina tirosina
DEFICINCIAS DE AMINOCIDOS
PROTENAS
LIGAES PEPTIDICAS
AO
RADICAL
AMINA
DO
OUTRO
AMINOCIDO,
TRIPEPTIDIOS,
FORMANDO
DIPEPTIDIOS,
H3
H3
PROTENAS
Lipdeos e carboidratos so relacionados a produo e armazenamento de energia. J as protenas so importantes na constituio e renovao de estruturas biolgicas. So assim, os componentes fundamentais da constituio dos seres vivos. estrutura que se renova continuamente (1 a 2% ao dia). Macromolculas constitudas por aminocidos unidos por ligaes peptdicas.
FUNES BIOLGICAS
Estrutura da clula. Hormnios. Receptores de protenas e hormnios. Transporte de metablitos e ions. Atividade enzimtica. Imunidade. Gliconeognese no jejum e diabetes.
ANABLICA
blocos formadores para todo material celular
CATABLICA
combustvel energtico em certas condies
protenas musculares e hepticas
Aps sintetizadas, as protenas cumprem seu papel biolgico (estrutural, enzimtico...), so novamente desmontadas em seus aminocidos constituntes, podendo ser reutilizados para a sntese de novas protenas. Os aminocidos em excesso no so armazenados, sendo portanto degradados.
Degradam em: uma parte que contm nitrognio e ser eliminada na forma de uria (seu principal catablito), e outra que contm a cadeia carbnica restante, podendo ser reutilizada para o metabolismo energtico, convertendo-se em carboidratos e lipdeos.
Os aminocidos contm nitrognio, portanto so usados tambm para a sntese de outros compostos nitrogenados (no proteicos), como as bases nitrogenadas e porfirinas.
Estrutura Primria
a seqncia de aminocidos existentes na molcula de uma protena. o nvel de estrutura mais simples a partir do qual todos os outros derivam.
Estrutura Secundria
a disposio espacial que adquire a espinha dorsal da cadeia polipeptdica.
Estrutura Terciria
Resulta de dobras na estrutura da protena estabilizadas por interaes entre os radicais dos aminocidos.
Estrutura Quaternria
Refere-se ao modo pelo qual duas ou mais cadeias polipeptdicas interagem. Cada uma das cadeias apresenta os trs nveis estruturais citados. mantida principalmente por ligaes inicas, pontes de hidrognio e por interaes do tipo hidrofbico
PROTENAS PARCIALMENTE COMPLETAS: possuem todos os aminocidos essenciais , porm alguns em quantidades insuficientes. Mantm a vida sem promover o crescimento e desenvolvimento. Ex: protena das leguminosas limitante). (metionina limitante) e cereais(lisina
PROTENAS
INCOMPLETAS:
falta
um
ou
mais
aminocidos
essenciais. No mantm a vida, nem promove o crescimento e desenvolvimento. Ex: gelatina (protena derivada do tecido conjuntivo animal triptofano em falta).
INGESTO RECOMENDADA
15% das calorias totais QDR: 0,83 g por kg de peso QDR : latentes, crescimento, gravidez, leses e treinamento
Solues [AAs] irritaes, clicas, diarria H 2O
intestino
DIGESTO E ABSORO
inicia no estmago PEPSINA em meio cido
Pepsina
PROTENA POLIPEPTDEOS
ao mais importante na digesto tripsina e quimotripsina ABSORO dipeptidases e aminotripeptidases jejuno e leo transporte passivo no existe depsito de aminocidos protenas
Desnaturao Protica
a alterao da estrutura da protena sem ruptura das ligaes peptdicas
Agentes Desnaturantes
Fsicos
Alteraes de temperatura Raio X Ultra-som
Qumicos
Adotando-se hbitos alimentares inadequados, uma pessoa pode desenvolver uma deficincia de vitamina A, vitamina C, clcio, mas
Para compreender como isto acontece, deve-se calcular as necessidades dirias de nutrientes como porcentagem de calorias. Cada grama de protena fornece 4 calorias. Portanto, se uma batata que pesa 100g fornece 7,2 (1,8 vezes 4) calorias na forma de protena, ou 9,6% (7,2 dividido por 75 vezes 100) das calorias totais na forma de protena.
Para adultos do sexo feminino, a recomendao de 2.000 calorias, onde devem ser inclusos 44 gramas de protena, ou cerca de 8,8%. Assim, a recomendao adotada mundialmente que se obtenha de 8 a 9% do total
Pesquisas recentes mostraram que no necessita-se de tanta protena quanto se pensava anteriormente. A dosagem recomendada de protenas caiu para mais que a metade nos ltimos 20 anos.
A tabela a seguir mostra claramente que os alimentos de origem vegetal fornecem muito mais do que 8% de suas calorias na forma de protena, exceto as frutas.
Se o indivduo ingerir calorias suficientes a partir destes alimentos, ou seja, se ele ingerir, por exemplo, 2.700 calorias comendo apenas batatas, brcolis e trigo durante o dia, suas necessidades proticas sero supridas mais do que satisfatoriamente, a no ser que ele adote uma dieta
ALIMENTOS
CALORIAS / 100 g
Brcolis Broto de Alfafa Tof Lentilha Couve-Flor Pepino Gro de Bico Feijo Trigo Milho Centeio Amndoas Aveia Batata Cenoura
45 43 34 29 27 24 23 22 17 15 14 12 11 10 10
Arroz Integral
Banana Ma RDA Adulto
358
85 56
2000 2700 / dia
9
5 2 89
Deficincias Reais
Existem possibilidades de um indivduo desenvolver uma deficincia protica, mas estes so casos muitos especficos. Uma maneira no ingerir uma quantidade suficiente de alimentos, sejam estes de origem
vegetal ou animal.
Outra maneira de desenvolver uma deficincia protica ingerir grandes quantidades de lcool e acar. Ambos no contm protena e so grandes fontes de calorias.
necessidades proticas.
ENZIMAS
Enzimas so protenas complexas (heteroprotenas ou protenas derivadas) que atuam como CATALISADORES DE ALTA ESPECIFICIDADE nos processos biolgicos
exoenzimas.
Quando fritamos um ovo as protenas da clara se desfazem. Mas quando o ovo esfria as protenas no retornam ao seu estado e sua forma originais. O que acontece que formam
uma massa slida e insolvel. Isto uma deformao. A reao enzimtica pode ser expressa pela seguinte equao:
E + S <==> [ES] ==> E + P
Quanto ao, a teoria mais aceita a de que a enzima e a substncia sobre a qual vai agir (chamada substrato) formam um composto intermedirio que, posteriormente, sofre um desdobramento, regenerando a enzima.
INIBIDORES ENZIMTICOS
INIBIDORES IRREVERSVEIS: Se combinam s molculas da enzima, destrundo-as parcialmente. Funciona como se fosse uma simples reduo da concentrao da enzima. INIBIDORES REVERSVEIS: A inibio est relacionada com um equilbrio entre enzima-inibidor. Podem ser competitivos e no competitivos.
INIBIO COMPETITIVA: O inibidor e o substrato tem estruturas semelhantes e
competem entre si pelo centro ativo da enzima. INIBIO NO COMPETITIVA: O inibidor se combina reversivelmente com a molcula da enzima num outro ponto da sua estrutura, que no seja o seu centro ativo. Funcionar como se a presena do inibidor representasse uma diminuio da concentrao da enzima. INIBIO ALOSTRICA: Enzimas alostricas tem dois centros ativos: um para o substrato a ser transformado e outro para um inibidor que regule sua atividade.
O kit-merenda composto por um copo de 200 mililitros de leite de soja, um hambrguer de carne vegetal de 90 gramas e um po francs de 50 gramas. Os dois primeiros so produzidos diretamente pela vaca mecnica, enquanto o terceiro tem de ser adquirido no mercado. capaz de suprir 42,5% das necessidades proticas dirias de uma criana com at 40 quilos, a um custo
de R$ 0,23 a unidade.