Politica Nacional de Extensao
Politica Nacional de Extensao
Politica Nacional de Extensao
O Plano Nacional de Extenso dene Diretrizes para a Extenso Universitria que devem estar presentes em todas as aes de Extenso e que podem
ser, didaticamente, expressadas em quatro eixos:
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Diretrizes para a Extenso Universitria
Impacto e transformao
Interao dialgica
Interdisciplinaridade
Indissociabilidade ensino pesquisa extenso
Impacto e transformao: estabelecimento de uma relao entre a Universidade e outros setores da Sociedade, com vistas a uma atuao transformadora,
voltada para os interesses e necessidades da maioria da populao e implementadora de desenvolvimento regional e de polticas pblicas. Essa diretriz consolida
a orientao para cada ao da Extenso Universitria: frente complexidade
e a diversidade da realidade, necessrio eleger as questes mais prioritrias,
com abrangncia suciente para uma atuao que colabore efetivamente para
a mudana social. Denida a questo, e preciso estud-la em todos seus detalhes, formular solues, declarar o compromisso pessoal e institucional pela
mudana, e atuar;
Interao dialgica: desenvolvimento de relaes entre universidade e
setores sociais marcadas pelo dilogo, pela ao de mo-dupla, de troca de
saberes, de superao do discurso da hegemonia acadmica que ainda marca
uma concepo ultrapassada de extenso: estender sociedade o conhecimento
acumulado pela universidade para uma aliana com movimentos sociais de
superao de desigualdades e de excluso;
Interdisciplinaridade: caracterizada pela interao de modelos e conceitos
complementares, de material analtico e de metodologias, buscando consistncia
terica e operacional que estruture o trabalho dos atores do processo social e
que conduza interinstitucionalidade, construda na interao e inter-relao
de organizaes, prossionais e pessoas;
Indissociabilidade ensino pesquisa extenso: rearmando a extenso
como processo acadmico justicando-lhe o adjetivo universitria , em que
toda ao de extenso dever estar vinculada ao processo de formao de pessoas
e de gerao de conhecimento, tendo o aluno como protagonista de sua formao
tcnica para obteno de competncias necessrias atuao prossional, e de
sua formao cidad reconhecer-se agente da garantia de direitos e deveres,
assumindo uma viso transformadora e um compromisso. Na aplicao dessa
diretriz abre-se um captulo especial, o da participao da Extenso Universitria
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na exibilizao da formao discente, contribuindo para a implementao das
diretrizes curriculares nacionais, com reconhecimento de aes de extenso no
processo curricular, com atribuio de crditos acadmicos (ver seo Aes de
Extenso e Flexibilizao Curricular, neste livro).
Para a institucionalizao da Extenso Universitria essencial que
uma poltica de extenso que inclua conceito, diretrizes, nalidades
ou funes seja denida em instncias institucionais de deliberao
superior das IPES (Conselho Universitrio, Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extenso, ou equivalentes) e normalizada em instrumentos legais
(Estatuto, Regimento Geral, Plano de Desenvolvimento Institucional,
Resolues, Portarias, Editais, entre outros).
Entre os aspectos a serem normalizados podem ser includos o
processo de aprovao das aes de extenso, os programas de bolsa
para alunos, as formas de nanciamento da Extenso Universitria,
as formas de participao do aluno nas aes de extenso, o
aproveitamento curricular do aluno pela participao em projetos,
a valorizao da participao do docente nas aes de extenso, as
formas de participao da comunidade externa no processo decisrio
da extenso, as formas de participao de servidores docentes nas
aes de extenso, as formas de participao de servidores tcnicoadministrativos nas aes de extenso, entre outros.
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