Interpretacao de Textos
Interpretacao de Textos
Interpretacao de Textos
TEXTOS
DECODIFICAR
Ser que saber os 33 fonemas e as 26 letras de uma
lngua o bastante?
Aa Bb Cc Dd Ee Ff Gg Hh Ii Jj Kk Ll
Mm Nn Oo Pp Qq Rr Ss Tt Uu Vv
Ww Xx Yy Zz
Millr Fernandes, depois de "A baposa e o rode", j disponvel no "Releituras", nos traz agora "O macorvo e o caco",
inventiva forma de escrever criada pelo autor, segundo ele do tempo em que os animais falavam.
O MACACO E O CORVO
Andando na floresta, um macaco enorme avistou um corvo
com um belo pedao de queijo no bico.
Vou comer aquele queijo ou no me chamo macaco,
vangloriou-se o macaco de si para consigo. E berrou para o
corvo: Ol, compadre! Voc est bonito hoje! Lindo,
maravilhoso! Jamais o vi to bem! Negro, brilhante,
luzidio! Hoje penso que, se quisesse cantar, sua voz tambm
seria a mais bela de toda floresta. Gostaria de ouvi-lo,
compadre corvo, para poder dizer a todo mundo que voc
o Rei dos Pssaros.
Caindo na cantada do macaco, o corvo abriu o bico a fim de
cantar sua melhor cano..
Naturalmente o queijo caiu no cho e foi imediatamente
devorado pelo astuto macaco. Obrigado pelo queijo. gritou
feliz o macaco. E para provar o meu agradecimento vou
dar-lhe um conselho.
MORAL: JAMAIS CONFIE EM PUXA-SACOS
ENTENDER
Dominamos plenamente o vocabulrio
de nossa lngua?
A curiosidade a respeito das palavras
importantssima para dominar o contedo da
lngua.
COMPREENDER
ANALISAR
INTERAGIR
Ningum fala ou escreve sem ter um
destinatrio em mente. Quando algum produz
um texto, tem uma inteno e supe ou tem um
interlocutor real.
Um texto pode interagir com o interlocutor,
modificar seu comportamento, suas ideias ou
emoes;
NENHUM TEXTO NEUTRO,
DESPRENTENSIOSO!
Tiririca_Politico.exe
A fria da
natureza
Como o Japo um exemplo de tecnologia,
planejamento e disciplina enfrenta o maior
terremoto de sua histria
Analisar ilustraes
Reconhecer elementos pretextuais importantes (pargrafos,
negritos, sublinhados, deslocamentos, enumeraes,
quadros, legendas etc)
Reconhecer e sublinhar ou marcar na margem fragmentos
significativos;
Relacionar e integrar, sempre que possvel, esses fragmentos
a outros;
Decidir se deve consultar o glossrio ou dicionrio ou adiar
temporariamente a dvida para esclarecimento no contexto;
Tomar notas sintticas de acordo com o objetivo.
PROCEDIMENTOS ESTRATGICOS
DE LEITURA:
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
CLODER, COCHAR & CEREJA
GARCEZ, Luclia H. do Carmo. Tcnica de
redao: o que preciso saber para bem escrever.
2 ed. So Paulo: Martins Fontes, 2004.
(Ferramentas)
TEXTO E CONTEXTO
Leitura e sentido
So os conhecimentos prvios:
1. Conhecimentos lingusticos: Esto no mbito dos
conhecimentos gramaticais, suas regras,
conhecimentos relacionados semntica e ao
lxico (significado das palavras);
2. Conhecimento de mundo: So nosso
conhecimentos histricos, sociais, geogrficos,
econmicos, literrios etc... S devemos aliar
leitura, interpretao e conhecimento de mundo se
o texto assim solicitar, pois caso contrrio
estaremos cometendo um erro fatal.
HIERARQUIA DE
SENTIDOS DO TEXTO E
SITUAO
COMUNICATIVA
Devemos saber associar TEXTO E
CONTEXTO, pois as circunstncias em que um
texto produzido so PRIMORDIAIS para sua
Compreenso. No caso de textos verbais, a
eficcia
comunicativa advm da compreenso do
significado das palavras no texto.
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE
A polissemia: o jogo de palavras, o duplo
sentido.So as possibilidades de vrias
Interpretaes, levando-se em considerao as
situaes de aplicabilidade em seus contextos.
A AMBIGUIDADE
concebida a partir do jogo de palavras / do duplo sentido
VEJAMOS: Em um outdoor na sada de Florianpolis h a
seguinte mensagem de uma empresa de telecomunicaes:
AGORA VOC SABE PORQUE TODO MUNDO FALA BEM DE
FLORIANPOLIS
CONTEXTUALIZANDO:
Aqui percebemos claramente a
ambiguidade, a qual foi concebida de forma inteligente,
Pois FALAR BEM DE FLORIPA, pode ser em virtude da
cidade acolhedora, bem como da tima qualidade da
empresa de telecomunicaes.
Aqui nenhum dos significados mais importante do que o
Outro, apenas mais adequado ou propcio a uma dada situao
comunicativa.
PRESSUPOSIO E
INFERNCIA
ESSAS INFORMAES
PODEM ESTAR SOB FORMA
DE PRESSUPOSTOS OU
INFERNCIAS.
PRESSUPOSTOS
INFERNCIA
1. Que inferncia ?
Inferncia a operao mental pela qual se extrai uma concluso
(nova proposio) de uma ou mais proposies j conhecidas. A
inferncia pode ser extrada tambm de alguma sensao.
INTERPRETAO DE
TEXTO NO VERBAL
A linguagem pode ser no verbal, ao contrrio da verbal, no se
utiliza do vocbulo, das palavras para se comunicar. O objetivo,
neste caso, no o de expor verbalmente o que se quer dizer ou o
que se est pensando, mas se utilizar de outros meios
comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja,
dos signos visuais.
Um ponto importante a ser salientado o de que alguns textos
literrios (aqueles os quais a forma de expresso do autor ,
em grande parte, mais valorizada que a informao a ser
transmitida ao seu leitor, como o poema abaixo:
Anatomia do monlogo:
ser ou no ser?
Er ou no er?
R ou no r?
On?
O sentido oculto
O sentido oculto
O sentido oculto
Enem 2004
1. Hamlet acha que o mundo redondo, o pai impe uma dvida;
2. o pai olha para a linha do horizonte e v uma reta, estranha o fato (?);
3. Hagar afirma que vai lev-lo ao oculista;
4. Do ponto de vista de Hagar a oposio: mundo redondo X linha do
horizonte causam o humor;
5. na concepo de Hagar levar Hamlet ao oculista seria porque ele no
est enxergando a linha do horizonte como ele.
Enem 2005
1. possvel relacionar (intertextualidade) um HQ com outros textos;
2. A construo de sentido ocorre a partir desta interao, do ponto
comum entre ambos;
3. A leitura intertextual exige conhecimento prvio do estudante
(pressupostos);
4. A intertextualidade pode ocorrer em outros nveis, como no uso do
estilo de desenho:
INTERTEXTUALIDADE
EXEMPLOS 1
Texto Original Cano do Exlio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabi,
As aves que aqui gorjeiam
No gorjeiam como l.
[...]
Gonalves Dias
INTERTEXTUALIDADE
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a Cano do Exlio.
Como era mesmo a Cano do Exlio?
Eu to esquecido de minha terra
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabi!
[...]
Carlos Drummond de Andrade
AQUI A INTERTEXTUALIDADE EST CLARA
EXEMPLOS 2
POEMA DE SETE FACES
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrs de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
no houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu corao.
Porm meus olhos
no perguntam nada.
O homem atrs do bigode
serio, simples e forte.
Quase no conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrs dos culos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu no era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, no seria uma soluo.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto meu corao.
Eu no devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
DIFERENTES FORMAS DE
ABORDAR UMA INFORMAO
A lngua dispe de vrios mecanismos lingusticos que
permitem redao de uma mesma mensagem de
formas diferentes, tomando-se por base um texto
matriz. Ao utilizar desses recursos, dando nova
redao s mensagens, voc estar fazendo uso de
PARFRASE.
Parafrasear consiste em transcrever, com novas
palavras as ideias de um texto, ou seja, voc
reescreve o texto com outras palavras, porm
mantendo a essncia inicial do mesmo. Neste caso
convm antenar para a no ocorrncia de
extrapolo, reduo nem contradio.
Existem vrios caminhos para elaborar uma
PARFRASE.
EXEMPLOS 1 DE
PARFRASE
Substituio vocabular:
1 A regra mais importante na vida ser feliz.
2 A regra principal na vida ser feliz.
A)
1.
2.
QUALIDADES E VCIOS DE
LINGUAGEM
OUTROS
EXEMPLOS
PLEONASMO
Repetio
desnecessria de uma
expresso.
- Criar novos
- Hemorragia de sangue
- Subir para cima
- Panorama geral
- Antecipar para antes
OUTROS
EXEMPLOS
SOLECISMO o desvio em relao sintaxe. Pode ser:
De concordncia
- Haviam pessoas. (o certo seria havia)
- Fazem dois meses. (o certo seria faz)
- Faltou muitos alunos. (o certo seria faltaram)
De regncia
- Obedea o chefe. (o certo seria ao chefe)
- Assisti o filme. (o certo seria ao filme)
De colocao
- Tinha ausentado-me.
- No espere-me.
OUTROS
EXEMPLOS
CACOFONIA o som desagradvel, obsceno.
- Hilca ganhou.
- Vou-me j.
- Ele marca gol.
- Boca dela.
Uma leitura mais ingnua poderia nos fazer crer que o publicitrio deseja
atribuir uma linguagem amistosa e corts ao concorrente, porque caro
pode ser: querido, mas se pensarmos um pouco perceberemos que a
palavra caro aqui significa aquele que pratica altos preos.
VARIAO LINGUSTICA
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL
Em todas as lnguas existentes , possvel percebemos variaes que esto
associadas principalmente a fatores histricos, sociais, regionais, etrios
e, at, individuais dependendo da situao vivida pelo falante. A esse
fenmeno d-se o nome de VARIAO LINGUSTICA.
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL:
FORMAL OU CULTA: a linguagem usada em situaes cerimoniosas,
quando oral e criteriosa com regras gramaticais quando escrita.
INFORMAL OU COLOQUIAL: a linguagem usada no cotidiano, em
Situaes comuns, sendo marcada por presena de grias, marcas de
Oralidade, seu objetivo maior o ATO COMUNICATIVO RPIDO E
EFICAZ.
A vida se resume em 4
frascos...
Ento, vamos
aproveitar bem,
porque j estamos no
terceiro!
natureza x civilizao
liberdade x opresso
guerra x paz
casa x rua
direitos x deveres
riqueza x pobreza
vida x morte
sabedoria x ignorncia
limpeza x sujeira
modstia x orgulho
preposies
(pontual e durativo)
conjunes
Temas de Semntica
Bilhete comprometedor: mal-entendidos
Bilhete comprometedor