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Segunda Etapa KIT 2 DIA FSICA MATEMTICA GEOMETRIA GRFICA BIOLOGIA GEOGRAFIA PORTUGUS 2 LITERATURA INGLS ESPANHOL FRANCS

TEORIA MUSICAL

COMISSO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS

FISICA
01. Raios solares incidem verticalmente sobre um canavial com 600 hectares de
rea plantada. Considerando que a energia solar incide a uma taxa de 1340 W/m2, podemos estimar a ordem de grandeza da energia solar que atinge a rea do canavial, em uma hora. Esta energia, expressa em quilowatt.hora, n tem ordem de grandeza 10 . Determine o valor de n. 4 2 Dado: 1 hectare = 10 m .

02. Os automveis A e B se movem com velocidades constantes vA = 100 km/h e


vB = 82 km/h, em relao ao solo, ao longo das estradas EA e EB indicadas nas figuras. Um observador no automvel B mede a velocidade do automvel A. Determine o valor da componente desta velocidade na direo da estrada EA, em km/h.

EB vB 60 EA vA

03. A figura mostra uma partcula de massa m = 20 g que est sob a ao de trs

foras constantes e co-planares cujos mdulos so: F1 = 1,4 N; F2 = 0,50 N; F3 = 1,5 N. Calcule a magnitude da acelerao da partcula ao longo da direo indicada pela linha tracejada, em m/s2.

F2 F1 120 90

F3

04. Uma partcula, sob a ao de duas foras conservativas e constantes, se move

do ponto A ao B seguindo a trajetria indicada por uma linha tracejada, na figura. Quando a partcula vai de A at B, a sua energia cintica aumenta de uma quantidade EC = 14 J. A distncia entre os pontos A e B d = 0,2 m. Calcule o mdulo da componente, da fora resultante, ao longo do seguimento AB, em newtons.

B 0,2 m

05. Considere uma partcula em queda livre no vcuo. Em um dado instante, a

velocidade da partcula vale v1, a energia cintica vale 4 J e a energia potencial gravitacional vale 1 J. Em um instante posterior, a velocidade vale v2 e a energia potencial gravitacional vale 33 J. Calcule a razo v2/v1.

06. Um elevador de massa mE = 200 kg tem capacidade mxima para 6 pessoas,

cada uma com massa mP = 70 kg. Como forma de economizar energia h um contra-peso de massa mCP = 220 kg. Calcule a potncia mnima que o motor deve desenvolver para fazer com que o elevador possa subir com a carga mxima e velocidade constante v = 0,5 m/s. Expresse o resultado em kW.

Considere g = 10m/s2.

motor

elevador

contra-peso

07. Em um dado instante, duas partculas de massas iguais so lanadas a partir

da origem do sistema de coordenadas. A partcula 1 lanada obliquamente, com velocidade de mdulo V1 = 20 m/s, segundo um ngulo de 60o com a horizontal (eixo x). A partcula 2 lanada horizontalmente, sobre uma superfcie sem atrito, com velocidade de mdulo V2 = 10 m/s. Determine o mdulo da velocidade do centro de massa do sistema das duas partculas, no instante em que a partcula 1 atinge o ponto mais alto de sua trajetria, em m/s?

y g V1 60

V2

08. Um bloco de gelo, de 25 cm de espessura e seo retangular de rea A, flutua


em um lago. Qual deve ser o mnimo valor da rea A, em m2, para que um homem, de 75 kg de massa, possa ficar de p no centro do bloco sem que ele deixe de flutuar? Considere: agua = 1000 kg/m3, gelo = 900 kg/m3.

09. Uma mquina trmica, cuja substncia de trabalho um gs ideal, opera no

ciclo indicado no diagrama presso versus volume da figura abaixo. A transformao de A at B isotrmica, de B at C isobrica e de C at A isomtrica. Sabendo que na transformao isotrmica a mquina absorve uma quantidade de calor QAB = 65 kJ, determine o trabalho realizado pela mquina em um ciclo. Expresse sua resposta em kJ.
5 2

P(10 N/m ) 4,0 A QAB

1,0

0,1

0,4

V(m )

10. A figura mostra trs fotografias de uma onda, de perodo T e velocidade v, que
se propaga para a esquerda ao longo de uma corda. As fotos foram tiradas sucessivamente, a intervalos de tempo regulares de 2,0 segundos, nos instantes t=0, t=T/4 e t = T/2. Determine a velocidade da onda, em cm/s.

6,0 m

6,0 m

6,0 m

t=0

t = T/4

t = T/2

11. Usando uma lente biconvexa queremos formar a imagem de um objeto numa

tela localizada a 80 cm do objeto. O tamanho da imagem deve ser igual ao tamanho do objeto. Qual dever ser a distncia focal da lente, em cm?

12. A figura abaixo ilustra esquematicamente o aparato usado na experincia de


Young (de fenda dupla) para observao da interferncia ptica. As fendas esto separadas por d = 10 m e a distncia delas ao anteparo D = 1,0 m. Qual o valor da distncia y, em cm, correspondente ao terceiro mximo lateral do padro de interferncia quando as duas fendas so iluminadas por luz de comprimento de onda igual a 0,5 m?

P y d

13. Duas cargas eltricas puntiformes, de mesmo mdulo Q e sinais opostos, so

fixadas distncia de 3,0 cm entre si. Determine o potencial eltrico no ponto A, em volts, considerando que o potencial no ponto B 60 volts

1,0 cm 1,0 cm

+Q

-Q

14. Considere o circuito abaixo alimentado por uma bateria de 1,2 volts. Quando a
chave C est aberta a corrente no ampermetro A vale 30 mA. O valor do resistor X no conhecido. Determine o valor da corrente, em mA, que atravessa o ampermetro quando a chave est fechada.

20

1,2 V A

20

20

15. Um fio de comprimento L = 40 cm colocado ao longo do eixo-x percorrido pela corrente I = 1,0 A no sentido positivo, na presena de um campo r r r 3 3
y

magntico B = 1,0 10 i + 2,0 10 j , em tesla. Calcule o mdulo da fora magntica sobre o fio, em unidades de 10-5 N.

B I x 40 cm

16. As lmpadas de vapor de sdio usadas na iluminao pblica produzem luz de

cor laranja com comprimentos de onda iguais a 1 = 589,0 nm e 2 = 589,6 nm. Essas emisses tm origem em dois nveis de energia dos tomos de sdio que decaem para o mesmo estado final. Calcule a diferena de energia, E, entre estes nveis, em unidades de 10-22 J. (Dados - constante de Planck: 6,64 x 10-34 J.s; velocidade da luz no vcuo: 3 x 108 m/s)

Matemtica
01. Seja x a rea total da superfcie de um cubo, e y, o volume do mesmo cubo.
Analise as afirmaes a seguir, considerando essas informaes. 0-0) Se x = 54 ento y = 27. 3 1-1) 6y = x 2-2) O grfico de y em termos de x
4 3 2 1

10

20

30

40

3-3) As diagonais do cubo medem

x/2 . 2 y1/3 .

4-4) As diagonais da face do cubo medem

02. Admita que a presso arterial P(t) de uma pessoa no instante t, medido em
segundos, seja dada por P(t) = 96 + 18 cos(2 t), t 0 Considerando esses dados, analise a veracidade das seguintes afirmaes. 0-0) O valor mximo da presso arterial da pessoa 114. 1-1) O valor mnimo da presso arterial da pessoa 78. 2-2) A presso arterial da pessoa se repete a cada segundo, ou seja, P(t + 1) = P(t), para todo t 0. 3-3) Quando t = 1/3 de segundo, temos P(1/3) = 105. 4-4) O grfico de P(t) para 0 t 4
110 105 100 95 90 85 80 0 1 2 3 4

03. Uma transportadora de volumes s aceita caixas na forma de paraleleppedos

retngulos quando a soma do permetro da base e da altura no mximo 2m. Suponha que se pretenda transportar uma caixa, com maior volume possvel, no formato de um paraleleppedo com base quadrada, de lado x metros, e altura h metros, como ilustrado na figura abaixo.

h x x Para obtermos volume mximo, os valores de x e h devem satisfazer 4x + h = 2. Analise as afirmaes abaixo, considerando esses dados. 0-0) O volume da caixa, em m3, dado por 2x2(1 2x). 1-1) Quando o lado da base mede 1/3 de metro, o volume da caixa (1/9)m3. 2 2 2-2) A rea total da caixa -8x + 14x , em m . 3-3) A rea total da caixa ser mxima quando a altura for 6/7 de metro. 3 4-4) Quando a rea total da caixa mxima, seu volume (24/343)m .

04. Qual o coeficiente de x2 na expanso de


(1+ x) (1+ 2x) (1+ 3x) (1+ 4x) (1+ 5x)?

05. A ilustrao a seguir parte do grfico de um polinmio p(x), de grau trs e


com coeficientes reais. O grfico passa pelos pontos (-3,0), (-1,0), (2,0) e (0,-1).
10 8 6 4 2

-4

-3

-2

-1 -2

Indique o valor de p(6).

06. Uma calha tem a forma de um prisma reto de base triangular. A altura do
prisma 1m, e sua base um tringulo issceles com lados congruentes, medindo 0,4m e formando entre si um ngulo .

Fazendo a escolha apropriada, qual o maior volume, em litros, que a calha pode ter?

07. O preo do produto X 20% menor que o do produto Y, e este, por sua vez,
tem preo 20% maior que o do produto Z. Se os preos dos trs produtos somam R$ 237,00, quanto custa, em reais, o produto Z?

08. Admita que o lucro mensal de uma companhia de telefone celular que tem x
milhares de assinantes seja de (24x 400) milhares de reais. No momento, o lucro da companhia de 320 mil reais. Quantas novas dezenas de assinantes so necessrias para que o lucro da companhia passe de 320 mil reais para 332 mil reais? equaes. 2 2 2 2 x + y 2x 2y +1 = 0 e x + y 4x 2y + 4 = 0. 2 Indique 4d .

09. Calcule a distncia d entre os pontos de interseo das circunferncias com

10. Um paciente toma diariamente 0,06mg de certa droga. Suponha que o

organismo do paciente elimina, diariamente, 15% da quantidade desta droga presente no organismo. Assim, no momento, aps ser administrada a droga, permanecem no organismo do paciente, alm desta dose, o remanescente das doses dos dias anteriores. Na tabela abaixo, temos a quantidade da droga presente no organismo do paciente, em mg, nos dias depois do incio do tratamento, aps ser administrada a dose diria: 1 dia 0,06 2 dia 0,06 + 0,85.0,06 2 3 dia 0,06 + 0,85.0,06 + 0,85 .0,06 etc. Assim, no n-simo dia permanece no organismo do paciente um total de (0,06 + 0,85.0,06 + ... + 0,85n-1. 0,06) miligramas da droga. Determine a quantidade q da droga, em mg, presente no organismo do paciente, aps um ano de tratamento e assinale 100q. Dado: use a aproximao 0,85365 0. formado tomando quaisquer dois de seus dgitos consecutivos divisvel por 13. Existe um nmero com 100 dgitos, com o primeiro dgito ( esquerda) igual a 3, tendo a mesma propriedade. Indique o nmero formado pelos dois ltimos dgitos ( direita) deste nmero. Escolhendo aleatoriamente duas das meias da gaveta, qual a probabilidade percentual p% de elas serem da mesma cor? Indique o inteiro mais prximo de p.

11. O nmero de quatro dgitos 1391 tem a propriedade seguinte: o nmero

12. Em uma gaveta, esto quatro pares de meias, cada par de uma cor diferente.

13. Joo e Maria possuem, juntos, R$ 510,00. Se, simultaneamente, Joo


presenteia Maria com 1/8 do que ele possui, e Maria presenteia Joo com 1/6 do que ela possui, ento, os dois ficaro com quantias iguais. Em quantos reais a quantia que Maria possua inicialmente excede a que Joo possua?

14. Indique a soluo da equao 2x - 5 + 22x - 13 = 5/2. 15. Sabendo que 1+ i uma das razes da equao x3 2x + a = 0, com a real,
indique o valor de a.

16. Na figura abaixo, quatro das cinco circunferncias possuem o mesmo raio. Trs
destas so tangentes circunferncia de maior raio e tm centros em vrtices de um tringulo eqiltero. A quarta circunferncia de raio menor tangente s outras trs. Se a e b representam as reas das regies de cor cinza indicadas na figura, assinale 100a/b.

GEOMETRIA GRFICA
01. So figuras que podem representar a planificao de um octaedro regular:
1)

2)

3)

4)

5)

0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5

02. Uma curva ABCDEF deve ser traada atravs de arcos de circunferncia

centrados nos pontos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, emendados nos pontos B, C, D, E e F. Sobre esta curva podemos afirmar o que segue.

0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

H concordncia entre os arcos no ponto B. H concordncia entre os arcos no ponto C. H concordncia entre os arcos no ponto D. H concordncia entre os arcos no ponto E. H concordncia entre os arcos no ponto F.

03. Um tringulo (ABC) tem as seguintes medidas: lado (AB)=6cm, ngulo em


o (C)=60 ,e altura de (A)=3cm. Sobre esse tringulo, podemos afirmar que:

0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

seu ortocentro est no seu interior. seu circuncentro est no seu exterior. seu permetro mede mais de 15cm. 2 sua rea mede menos de 11cm . o raio do crculo inscrito mede menos de 2cm 1,5cm.

04. Seccionando um hexaedro regular por planos paralelos ao plano (ABC),


podemos obter um:

B A

C
0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) Tringulo eqiltero. Quadrado. Retngulo. Hexgono regular. Losango.

05. A maior parte das letras maisculas do alfabeto latino, em seu desenho mais
simples, so figuras simtricas. Sobre este tema possvel afirmar que: Apenas as letras H, I, O e X tm centro de simetria. Mais da metade tem eixo de simetria. As letras H, I, O e X tm dois eixos de simetria. Algumas letras tm centro de simetria sem ter eixo de simetria. As letras J, G e F no tm eixo de simetria. 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

06. A poltrona representada esquematicamente em isometria na primeira figura


pode ser representada em escala reduzida e outras posies nas demais figuras.

0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

Pode aparecer como na figura 1. Pode aparecer como na figura 2. Pode aparecer como na figura 3. Pode aparecer como na figura 4. Pode aparecer como na figura 5.

07. Sobre qualquer pentgono regular estrelado, podemos afirmar:

0-0) O ngulo no vrtice A mede 36o. 1-1) Existe centro de simetria. 2-2) So cinco os eixos de simetria. 3-3) ( AB )/( BC )=( AC )/( AB ). 4-4) A rea do ncleo (BCDEF) mede 1/3 da rea total do estrelado.

F E

08. Dado um quadriltero convexo (ABCD) qualquer, localize os pontos I, J, K e L,


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

mdios respectivos de AB, BC, CD e DA. Sobre este quadriltero, podemos afirmar que: a rea de (IJKL) metade da rea de (ABCD). (IJKL) um quadrado se e somente se (ABCD) um quadrado. (IJKL) um paralelogramo para qualquer quadriltero (ABCD). (IJKL) e (ABCD) so semelhantes. (IJKL) um retngulo se e somente se as diagonais de (ABCD) so perpendiculares.

09. Considerando quatro pontos fixos A, B, C e D e um ponto mvel M e

construindo o ponto M1 simtrico de M em relao com A; o ponto M2 simtrico de M1 em relao a B; o ponto M3 simtrico de M2 em relao a C; e o ponto M4 simtrico de M3 em relao com D, podemos afirmar que:

0-0) o segmento MM4 varia em comprimento, direo e orientao, dependendo da posio do ponto M. 1-1) M e M4 so confundidos para qualquer posio de M quando os pontos ABCD formam um paralelogramo. 2-2) M e M4 so confundidos somente quando M fica na interseo das diagonais do quadriltero ABCD. 3-3) para qualquer posio de M, o segmento MM4 constante em comprimento, orientao e direo. 4-4) o comprimento de MM4 constante e igual diferena entre os comprimentos de AB e CD.

10. Um terreno tem o formato do quadriltero ABCD, representado na escala 1/500.


Dessa forma, podemos afirmar que:

0-0) existe um ponto eqidistante dos quatro vrtices. 1-1) possvel construir um prdio cilndrico tangente aos quatro lados do terreno. 2 2-2) a rea do terreno mede mais de 300m . 3-3) o permetro do quadriltero menor que 90m. 4-4) o quadriltero cujos vrtices so os pontos mdios dos lados de (ABCD) um paralelogramo cuja rea mede a metade da rea do terreno.

11. A figura abaixo o perfil de uma chapa metlica em forma de meia coroa
0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) o raio da boca do funil mede a metade do raio externo da coroa circular. a rea da chapa inferior a 25cm. o volume do funil maior que 15ml. a altura do tronco de cone 75% da altura total do cone que o gerou. a geratirz do tronco de cone inferior a 3,5cm

circular, que pode ser dobrada e soldada para a construo de um funil em forma de tronco de cone. A respeito da chapa e do funil, podemos afirmar que:

12. Um cubo representado em linha tracejada na cavaleira da figura, com aresta


medindo 4 cm, foi transformado no slido composto de parte polidrica e parte cnica. A respeito deste slido, podemos afirmar o que segue.

0-0) A parte polidrica tem volume menor que 31cm. 1-1) A poro eliminada da metade posterior do cubo pelo plano que secionou seu vrtice superior direito tem volume que no chega a 1cm. 2-2) A representao do slido no permite garantir que a parte cnica seja a quarta parte de um cone de revoluo. 3-3) A rea da face mistilnea do slido prismtico na metade posterior do cubo mede menos de 10 cm 4-4) O volume total do slido composto inferior a 33,5 cm.

13. Uma caixa dgua, em forma de tronco de pirmide octogonal, est

representada na figura em vistas ortogonais, na escala de 1/100, onde se despreza a espessura de suas paredes. Sobre essa caixa dgua, podemos afirmar:

0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

A altura da pirmide que gerou o tronco mede 3m. A rea da base inferior 1/3 da rea da base superior. A aresta lateral mede mais que 2,3m. A rea lateral total do tronco de cone mede mais que 20m. O volume total da caixa dgua mede mais que 9,5 m.

14. A figura a planta de uma propriedade rural na escala 1/5.000. Sobre ela
podemos afirmar o que segue.

0-0) A rea da propriedade superior a 10 hectares. 1-1) O quadriltero da planta inscritvel no crculo. 2-2) Usando estacas de cerca espaadas de 3m, o proprietrio necessita de mais que 460 estacas para cercar todo o terreno. 3-3) O proprietrio quer construir a casa eqidistante dos quatro lados do terreno. Isto possvel. 4-4) O maior tringulo eqiltero inscrito no quadriltero ter rea inferior a 45.500m.

15. No mapa de uma metrpole esto representadas as avenidas (a) e (b) e uma
linha de metr (c). Nesta, deve ser projetada uma estao, eqidistante das avenidas (a) e (b). Localize a posio desta estao, justificando o raciocnio adotado.

16. Um cubo deve ser cortado pelo plano diagonal (ABC) e pelo plano DEFG,
retirando-se suas pores acima desses dois planos. Represente em duas vistas ortogonais o poliedro resultante dessas transformaes, justificando o traado.

A D E B

BIOLOGIA
01. Com o aumento da interferncia humana nos
ecossistemas, imperioso que se faa uma reflexo sobre a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas, considerando sempre que os seres vivos relacionam-se entre si e tambm com fatores abiticos, o que h de ser respeitado para que o equilbrio ecolgico seja mantido. Neste contexto, correto afirmar que: 0-0) as condies climticas e de solo determinam a similaridade da vegetao observada em um bioma terrestre; so exemplos de biomas terrestres: os campos e as florestas pluviais tropicais. 1-1) h ecossistemas de diferentes tamanhos, desde uma pequena lagoa a um oceano. Mas, em todos os ecossistemas, cada espcie ocupa um lugar especfico, o seu nicho ecolgico. 2-2) o habitat de uma espcie inclui relaes alimentares, obteno de abrigo e locais de reproduo; o conjunto de atividades da espcie quando em interao com a natureza. 3-3) nos ecossistemas, a energia no reciclada; ela tem fluxo unidirecional, no havendo, pois, reaproveitamento da energia liberada na transferncia de energia entre os seres vivos. 4-4) tomando como exemplo as savanas africanas, pode-se afirmar que as zebras, os lees e os abutres l encontrados ocupam um mesmo hbitat, mas tm diferentes nichos ecolgicos.

2-2) Tomando como referncia a figura (3), pode-se afirmar que, se a freqncia de gametas recombinantes (Ab e aB) for igual a 15%, a freqncia de quiasmas entre os citados locos ter sido de 30%. 3-3) Se, nas ovognias de uma fmea AB//ab (3), ocorrer 40% de quiasmas entre os locos A e B, ao ser essa fmea submetida a um cruzamento teste, 10% dos seus descendentes devero ser genotipicamente Ab//ab. 4-4) Se indivduos de gentipo AB//ab (3) originam 8% de gametas Ab e 8% de gametas aB, a distncia entre os locos A e B de 16 unidades de mapa.

03. Cruzamento de indivduos de fentipo (K) com


indivduos de fentipo (L), ambos homozigticos, origina prole heterozigtica, de fentipo (B). Na descendncia F2 de indivduos de fentipo (B), a distribuio fenotpica obedece ilustrada na figura, onde so observadas duas novas classes fenotpicas (X e Y). Em famlias de seis descendentes, nas quais os pais apresentam o fentipo (B), qual a probabilidade de nascimento de 1 descendente de fentipo (X), 1 de fentipo (Y) e 1de fentipo (B)? P F1 F2 (K) x (L) (B)

mecanismo que propicia uma reorganizao de genes existentes nos cromossomos, possvel elaborar mapas cromossmicos, de grande utilidade na pesquisa cientfica terica e prtica. Com relao a esse assunto, analise as proposies abaixo.

Freqncia fenotpica

02. Utilizando-se resultados de recombinao gentica,

6 4 2 0 (K) (X) (B) (Y) (h)

A 1 a A 2 a A 3 a c C

B b B b B b

A A a a A A a a A A a a C A c C c

B B b b B B b b B b B b

Classes fenotpicas
0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) 9/64 15/512 9/256 16/256 8/128

0-0) Se dois locos (A e B) so considerados e, entre eles, ocorrem dois quiasmas (1), ao final da diviso, sero obtidos dois tipos de gametas recombinantes para esses locos. 1-1) Quando trs locos so considerados (2), espera-se que a freqncia dos produtos duplorecombinantes (AcB e aCb) seja sempre inferior freqncia de recombinantes simples (Ab e aB).

04. De nada adiantar o crescimento econmico e o

poderio das naes se no for repensado o problema da qualidade de vida que hoje se tem e a que ser deixada para as descendncias. Logo, antes de se poluir o ambiente, quer por liberao de matria quer por liberao de energia, o homem deve medir o nvel de sua interferncia nociva ao meio ambiente. Analise quanto a esse tema as proposies abaixo.

0-0) O homem tem interferido no ciclo do carbono na natureza, propiciando tanto a liberao de monxido de carbono (CO), de ao danosa para a respirao humana, quanto de dixido de carbono (CO2), reconhecido como um dos responsveis pelo efeito estufa. 1-1) Os poluentes ditos secundrios so os nicos liberados na natureza por fontes naturais e, como tal, tm efeitos menos nocivos aos seres vivos; so exemplos: xidos de enxofre e certos compostos orgnicos volteis. 2-2) O fenmeno conhecido por eutrofizao resulta do lanamento de grandes quantidades de resduos orgnicos nas guas de rios e de lagos e podem causar significativos desequilbrios ecolgicos. 3-3) No Brasil, grande parte do lixo domiciliar levado a lixes sanitrios, onde o oxignio apressa a decomposio biolgica, sendo o lixo orgnico convertido em um composto fertilizante de muita valia para a agricultura. 4-4) Alm do risco de vazamentos radioativos, o funcionamento de usinas nucleares pode determinar a elevao da temperatura das guas de rios e de mares.

2-2) Uma planta como o cip-chumbo, que tem razes sugadoras, ou haustrios, capaz de parasitar uma outra planta, posto que os haustrios alcanam o xilema da planta parasitada. 3-3) A gema apical de uma planta produz auxinas que migram em direo base e inibem o crescimento de gemas laterais mais prximas; com a remoo da gema apical, o crescimento das gemas laterais deixa de ser inibido. 4-4) A curvatura dos rgos vegetais mostrados na figura deve-se ao aumento da concentrao de auxinas no lado menos iluminado e ao conseqente aumento do crescimento celular deste lado, tanto no caule (1) quanto na raiz (2).

LUZ 1

LUZ

Caule

2 RAIZ

2 LUZ LUZ

06. Diferentes enfermidades atingem o homem, minando

sua resistncia e provocando uma qualidade de vida, muitas vezes, apenas razovel. Muitas dessas doenas, consideradas erradicadas, voltam a atormentar o homem em pleno sculo XXI, algumas das quais de fcil controle. Nesse contexto, analise as proposies a seguir. 0-0) Malria: doena causada por esporozorios transmitidos ao homem pela picada de mosquitos de um determinado gnero. Quando liberadas no sangue humano, as toxinas produzidas por esses protozorios causam acessos febris. 1-1) Doena de Chagas: doena causada por um nematdeo, cujas larvas infectantes, se ingeridas por mosquito hematfago do gnero Culex, podem ser transmitidas ao homem pela picada do inseto. 2-2) Hansenase ou lepra: doena transmitida pelo ar ou pela saliva de pessoa contaminada com o bacilo Clostridium; provoca ulceraes na pele, no fgado e nos rins. 3-3) Tuberculose: doena causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis e que tem como medida profiltica a aplicao da vacina BCG. Causa infeco dos pulmes e de outros rgos. 4-4) Condiloma acuminado ou blenorragia: doena causada pela bactria Mycobacterium gonorrheae, conhecida como gonococo, cujos sintomas so leses verrucosas na uretra e na regio anal, seguidas de secreo purulenta.

05. Analise as proposies sobre fisiologia de vegetais

superiores, relacionando-as, quando for o caso, s figuras apresentadas. 0-0) Aps a entrada de ons potssio e de gua nas clulas-guarda ou estomticas (1), d-se a abertura do ostolo (2).

1 2

1-1) Aps algum tempo da retirada de um anel completo do caule - anel de Malpighi- (1), observa-se um intumescimento na rea logo acima do corte (2), devido retirada dos vasos lenhosos do xilema.

07. A

biotecnologia, embora praticada desde a antiguidade, ganhou, na atualidade, um grande impulso, ao abranger tcnicas de manipulao gentica, trazendo timas perspectivas tanto ao conhecimento cientfico quanto sua aplicabilidade. Com relao a esse assunto, analise as proposies seguintes. 0-0) Enzimas de restrio so produzidas por bactrias e fazem parte dos mecanismos de defesa destas contra vrus; um DNA viral pode ser reduzido a pedaos e, assim, ser impedida a reproduo do vrus nas bactrias. 1-1) As enzimas de restrio cortam a molcula de DNA em stios-alvo especficos, resultando em fragmentos cujas pontas mostram-se apropriadas insero dos mesmos a um vetor cortado pela mesma enzima. 2-2) Algumas bactrias possuem, alm do cromossomo, molculas menores e circulares de DNA, denominadas plasmdios, os quais so utilizveis como vetores para o DNA que se quer transferir. 3-3) A introduo de um fragmento de DNA exgeno, numa molcula de DNA de um organismo manipulado geneticamente, resulta em um DNA recombinante. A construo de um gentipo especfico, pela adio de DNA exgeno, pode ter grande importncia cientfica e comercial. 4-4) Se um DNA recombinante introduzido numa bactria, as molculas recombinantes podem ser multiplicadas, processo conhecido por clonagem gnica ou clonagem de DNA.

09. A rubola, virose tpica de crianas, voltou a crescer

de forma preocupante no Brasil, tendo triplicado o nmero de casos nos meses de agosto e setembro de 2007. Sobre os vrus, correto afirmar o que segue. 0-0) Os vrus no tm metabolismo prprio; dependem das clulas de outros organismos para crescer e se reproduzir. 1-1) Os vrus que infectam animais tm como material gentico o RNA, independente do modo de reproduo utilizado. 2-2) A infeco viral geralmente causa profundas alteraes no metabolismo celular e pode causar a morte da clula, como se observa na ao do bacterifago. 3-3) Um vrus formado por um envoltrio de molculas de protenas, o capsdeo, que protege o ncleo, onde est o material gentico e as outras organelas intracelulares. 4-4) A principal caracterstica dos retrovrus a presena da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir, no citoplasma da clula hospedeira, molculas de DNA a partir do RNA, o qual se recombina com o DNA celular.

10. A dengue uma doena viral transmitida pelo

mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um dos principais problemas de sade pblica no mundo, exceto na Europa. A Organizao Mundial da Sade (OMS) estima que 50 a 100 milhes de pessoas se infectem anualmente por uma das variaes do vrus. Sobre essa questo, analise as afirmaes seguintes. 0-0) A pessoa fica imune contra o tipo de vrus que provocou a doena, mas ela ainda poder ser contaminada por outras formas do vrus da dengue. 1-1) A dengue hemorrgica pode ocorrer mesmo na primeira vez em que o indivduo contraiu a doena. 2-2) A maneira mais importante de combater a epidemia uma ampla campanha educativa sobre o habitat do mosquito Aedes aegypti e a responsabilidade de cada um neste combate. 3-3) O ovo do Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se, neste perodo, ele entrar em contato com gua, poder originar uma larva; por isso, o controle do mosquito to importante no controle da dengue. 4-4) O mosquito pe seus ovos em guas paradas e limpas; por isso, o maior risco de propagao da doena o acmulo de lixo nas grandes cidades, onde garrafas abertas, pneus e outros objetos que acumulam gua so os principais viles.

08. Tivemos recentemente no Recife um acontecimento

que se tornou notcia nacional, despertando grande emoo e debate: a av que deu luz os gmeos da filha. Fato possvel a partir de muita pesquisa sobre o desenvolvimento embrionrio humano. Assinale corretamente: 0-0) A ovognese finalizada apenas quando ocorre a penetrao do espermatozide no ovcito II, liberado pelo ovrio quando est iniciando a segunda diviso meitica. 1-1) Por volta de 6 a 7 dias aps a fecundao, a blstula implanta-se no endomtrio uterino, o qual deve encontrar-se com caractersticas da fase secretora, que rica em nutrientes. 2-2) Devido ausncia de vitelo nos mamferos, o desenvolvimento dos anexos embrionrios ocorre precocemente a partir da gstrula, para garantir a nutrio do embrio. 3-3) A vescula vitelnica, responsvel pela nutrio dos embries de aves, peixes e anfbios, juntase ao crio e parede uterina. Tal juno, nos mamferos, d origem placenta. 4-4) O folheto embrionrio mais externo, o ectoderma, que d origem epiderme e seus anexos e ao sistema nervoso, j se caracteriza como camada celular bem definida no momento da implantao do embrio.

11. A recuperao dos manguezais nas margens do

mm Hg

Capibaribe tem mudado a paisagem do Recife. O verde foi trazido para onde existiam palafitas e, com ele, a recuperao da fauna caracterstica, como o caranguejo, que tambm marca a cultura local, desde a poesia de Joo Cabral de Melo Neto at a msica de Chico Science. Em relao a esses animais, podemos afirmar o que segue. 0-0) Possuem um par de glndulas antenais ou glndulas verdes que se abrem na base da antena e funcionam como receptculo seminal nas fmeas. 1-1) Sua principal caracterstica morfolgica a presena de um cefalotrax e dois pares de antenas. 2-2) A respirao desses animais branquial, como nos insetos, com lminas finas chamadas epipditos. 3-3) Apresentam reproduo diica, na qual os vulos aderem ao abdmen das fmeas, onde so fecundados por espermatozides armazenados nos receptculos seminais. 4-4) Possuem um sistema circulatrio aberto ou lacunar e corao dorsal

120 100 80 60 40 20 A B Presso diastlica

Presso sistlica Presso mdia

12. O Sistema Nervoso Autnomo ou Visceral


fundamental nos mecanismos de adaptao ao meio ambiente (esforo fsico, frio, estresse, entre outros) e no controle do equilbrio interno do nosso organismo. Considerando esse tema, analise as proposies seguintes.

0-0) O Sistema Nervoso Autnomo Parassimptico tem seus gnglios prximos dos rgos por ele inervados. 1-1) As fibras ps-ganglionares do Sistema Nervoso Autnomo Simptico so mais curtas, pois os neurnios pr-ganglionares ficam prximos do Sistema Nervoso Central. 2-2) Os neurnios pr-ganglionares do Sistema Nervoso Simptico esto localizados na diviso torxica e lombar da medula espinhal 3-3) As terminaes ps-ganglionares do Simptico so tambm chamadas adrenrgicas e tm papel importante na adaptao do organismo em situaes de estresse. 4-4) As fibras pr-ganglionares do Parassimptico partem da regio posterior do encfalo, sem nenhuma relao com os nervos cranianos.

0-0) Na aorta (A), a presso mdia elevada por conta do alto volume sangneo e pelo fato de as camadas muscular e conjuntiva serem mais espessas. 1-1) Um indivduo adulto sadio apresenta nas artrias (B) uma presso em torno de 120 mmHg (milmetros de mercrio) durante a sstole ventricular. Durante a distole, a presso diminui para 80 mmHg. 2-2) Nos capilares (D), apesar de seu pequeno calibre, a presso sangnea baixa, pois as arterolas (C) apresentam grande resistncia ao fluxo; alm disso, nos capilares, parte do lquido atravessa a parede e banha as clulas prximas. 3-3) A presso sangnea nas veias (E) baixa porque estas tm uma camada muscular mais espessa que as artrias. 4-4) O retorno do sangue ao corao se deve compresso das veias pela contrao dos msculos esquelticos, uma vez que a presso sangnea nestes vasos (E) muito baixa.

14. O Ministrio da Sade tem realizado inmeras

campanhas em defesa da amamentao, devido enorme importncia do aleitamento materno exclusivo, at os seis meses, para o desenvolvimento da criana. Em relao ao controle fisiolgico deste processo, analise as afirmaes a seguir. 0-0) A suco do mamilo estimula a liberao de ocitocina armazenada na neurohipfise, e esta vai provocar a contrao da musculatura lisa das glndulas mamrias levando ejeo do leite. 1-1) A prolactina, produzida pela neurohipfise, o principal hormnio responsvel pela produo do leite pelas glndulas mamrias. 2-2) A liberao de ocitocina estimulada pela amamentao logo aps o parto; este hormnio tambm responsvel pela contrao da musculatura uterina, prevenindo assim a perda excessiva de sangue. 3-3) A produo e a ejeo do leite pelas glndulas mamrias so controladas pela adenohipfise que, por sua vez, controlada por hormnios liberadores hipotalmicos. 4-4) A produo de leite controlada pelos nveis elevados de progesterona aps o parto. Este hormnio, produzido pelo ovrio, tem uma importante ao trfica sobre as glndulas mamrias.

13. Na curva abaixo, ilustra-se o comportamento da


presso sangnea nos diferentes vasos do corpo humano. Analise o grfico e as proposies a seguir.

15. Analise a figura abaixo e as proposies seguintes.


LUZ 1

A B
ADP NDP 6 ATP NADPH

GEOGRAFIA
01. Levando-se em considerao a importncia de se
estudar e compreender o comportamento e a dinmica de uma populao, algumas afirmativas foram colocadas para que sejam analisadas. 0-0) No Brasil, alm do Recenseamento que foi realizado no ano 2000, o IBGE, em 2007, fez uma Contagem Populacional, investigando um subconjunto de caractersticas da populao em um universo que no correspondeu a todo o territrio nacional mas apenas os municpios com at 170.000 habitantes. 1-1) O ps Segunda Guerra Mundial foi o perodo de maior e mais rpido crescimento demogrfico, em virtude da grande elevao que houve nas taxas de natalidade, apesar da manuteno das altas taxas de mortalidade. 2-2) O tamanho mdio das famlias varia nas diversas partes do mundo. Assim, na frica e na sia elas so maiores do que na Amrica do Norte e na Oceania. 3-3) Ao contrrio dos Neomalthusianos que vem no ainda elevado crescimento populacional dos pases perifricos, o principal obstculo ao desenvolvimento, os adeptos da teoria demogrfica Reformista ou Marxista consideram que a prpria condio de fome e de misria que acarreta o grande crescimento populacional naquele grupo de pases. 4-4) Existem pases que podem ser classificados como populosos mas que no so densamente povoados. o caso, por exemplo, do Canad. relativas estrutura agrria e existncia da fome. Analise-as. 0-0) Do ponto de vista cientfico e tcnico, a fase moderna do desenvolvimento da atividade agrcola teve sua origem na Inglaterra, no sculo XVIII, com o advento da Revoluo Industrial. 1-1) A concentrao da propriedade da terra caracterstica da economia rural brasileira, tendo sua origem na Lei de Terras de 1850. 2-2) A carcinicultura uma atividade econmica que vem se expandindo muito na Regio do Nordeste brasileiro, nos ltimos anos. Contudo, ela vem causando srios transtornos ambientais ao ecossistema dos mangues e s reas de florestas de babau que esto sendo desmatadas para ocupao com a atividade. 3-3) Os minifndios so as pequenas propriedades produtivas do pas com uma extenso pouco superior a do mdulo rural. 4-4) A fome existente no mundo est mais relacionada a causas polticas e econmicas do que mesmo s condies naturais adversas ao desenvolvimento da atividade agropecuria ou mesmo falta de alimentos.

CICLO DE CALVIN

5 2 4

0-0) A Fase B corresponde fase onde ocorre fotlise da gua e gerao de compostos ricos em energia, como ATP e NADPH. 1-1) A Fase A corresponde fase onde ocorre a fixao do CO2 em glicose, com consumo de molculas ricas em energia. 2-2) A estrutura assinalada (6) corresponde membrana tilacide ou grana, onde ocorre a fotlise da gua (1), com liberao de oxignio para atmosfera (2). 3-3) O ciclo de Calvin, ou ciclo das pentoses, que ocorre no estroma (7), responsvel pela sntese do acar (resultante da reao entre o CO2 (3) e as molculas de ATP e NADPH produzidos na fase clara) e pela liberao de O2 (4). 4-4) Na fotofosforilao acclica, que ocorre na Fase A, os eltrons perdidos pela molcula de clorofila, so recuperados pelo processo de fotlise da gua.

16. Os cromossomos presentes no ncleo, de clulas

02. As proposies abaixo se referem a questes

eucariticas comandam e coordenam todas as atividades celulares; so responsveis pelas caractersticas dos seres vivos. Com relao ao ncleo, analise as proposies a seguir. 0-0) A carioteca constituda por uma membrana protica, originada a partir do retculo endoplasmtico liso; nela formam-se poros nos pontos onde o retculo liso se associa sua membrana interna. 1-1) Nos cromossomos eucariticos, a molcula de cido desoxirribonuclico (DNA) enrola-se em torno de oito molculas de protenas cidas, formando, a distncias regulares, os ncleo plasmas (unidades estruturais comossmicas). 2-2) Aps o perodo de diviso, no qual os cromossomos so muito ativos na sntese de DNA e de RNA, a clula entra numa etapa de repouso metablico a intrfase na qual apenas na fase S ocorre sntese de DNA. 3-3) O nuclolo um corpsculo no delimitado por membrana, rico em ribonucleoprotenas. Na regio organizadora de nuclolo de um cromossomo ocorre intensa sntese de RNA ribossmico. 4-4) Na fase G2 da intrfase, quando o material gentico j foi duplicado, ocorre a individualizao das cromtides-irms de cada cromossomo e, temporariamente, a clula ter 4n cromossomos e 4c de DNA.

03. A

economia mundial, em 2007, continua apresentando um forte crescimento, com previso de fechar o ano com taxa superior a 5,0%, segundo o Fundo Monetrio Internacional (FMI). Diante do enunciado, analise as proposies abaixo. 0-0) A China e a ndia lideram o crescimento dos pases emergentes, acompanhado da Rssia, com perspectivas de crescerem a uma taxa estimada em 8% ao ano. 1-1) Os pases centrais, representados pelo Grupo dos 7, devero ter um menor crescimento, em 2007, ficando este em torno de 2,6 % ao ano, como conseqncia da desacelerao da economia norte- americana. 2-2) Os pases da Europa e o Japo apresentam uma expanso moderada, mas consistente, o que contrabalana, a nvel internacional, o arrefecimento econmico dos Estados Unidos. 3-3) A forte expanso do investimento cujas taxas recentes aproximam-se dos 10%, cria condies mais sustentveis para o crescimento da economia brasileira, em torno de 4,4%, no ano de 2007, favorecido, tambm, pelas melhores condies do mercado de trabalho, pela elevao dos rendimentos reais e pela expanso do crdito. 4-4) Normalmente, a instabilidade financeira global no exerce influncia sobre as previses que dizem respeito evoluo da economia mundial. regies geogrficas, relacionando-o proposies abaixo apresentadas. com as

3-3) A poro oriental da regio nordestina corresponde sub-regio do Litoral-Mata que se limita, a Oeste, com o Agreste, sub-regio situada em reas do macio da Borborema. 4-4) A diviso regional adotada pelo IBGE conhecida tambm, como diviso polticoadministrativa brasileira.

05. As alternativas abaixo se referem a aspectos da

04. Observe o mapa do Brasil com a sua diviso em


N

economia de alguns pases do mundo. Analise-as. 0-0) Os Estados Unidos participam do bloco econmico representado pela Cooperao Econmica da sia e do Pacfico (APEC), junto com o Canad, com alguns pases da Amrica Latina, da sia, da Oceania e da frica. 1-1) A rea de maior concentrao das indstrias japonesas o centro-sul do pas, estando os seus complexos industriais localizados, principalmente, no litoral. Tquio, Yokoama, Osaka so importantes centros industriais. 2-2) Hong Kong um dos Tigres Asiticos que tem como base de sua economia, o setor porturio e os bancos, alm de contar com uma importante indstria qumica. 3-3) A Itlia um pais da Europa caracterizado por um grande contraste geoeconmico entre a sua poro norte, onde domina a atividade agrcola e o sul industrial onde se localizam centros como Turim, Milo e Gnova. 4-4) A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) formada, em 1991, constituda pela Rssia e pelas quinze repblicas que integravam a Unio Sovitica. fontes de energia: a dos prprios msculos, o fogo, a trao animal e tantas outras formas. Foi a partir do Sculo XVIII que ele passou a fazer uso das chamadas fontes de energia modernas. Com relao a esse assunto, analise as proposies abaixo. 0-0) O carvo mineral foi a fonte de energia que exerceu importante papel na Primeira Revoluo Industrial, se mantendo como fonte de energia bsica at a primeira metade do Sculo XX, quando foi suplantado pelo petrleo. 1-1) Para muitos estudiosos, uma fonte alternativa de energia para o Sculo XXI, abundante nas reas de clima tropical e subtropical a hulha. 2-2) A descoberta divulgada recente pela Petrobrs, de grandes reservas de petrleo e gs natural, no campo de Tupi, na bacia de Santos poder, segundo o Governo brasileiro, tornar o pas, um grande exportador de petrleo. Contudo, esta reserva se encontra localizada a uma profundidade ainda no explorada economicamente pela Empresa. 3-3) A regio da Bretanha, na Frana em funo da pouca amplitude das mars, faz uso de uma fonte de energia renovvel representada pelos ventos. 4-4) Alm da cana de acar, outras fontes da biomassa tropical podem ser utilizadas para a produo de combustveis para motores, a exemplo do dend, da mamona, do babau, da celulose, entre outros.

06. Ao longo de sua histria, o homem utilizou diferentes

0-0) O Brasil apesar de ser um pas de dimenses continentais, apresenta poucas diversidades geo-scioambientais. 1-1) Apesar dessa diviso regional brasileira apresentada no mapa ser a oficial do IBGE, utilizada para fins estatsticos e de planejamento, existe, mais recentemente, uma outra regionalizao do pas que, privilegiando a realidade scio-econmica, admite a existncia de apenas trs regies: Amaznia, Nordeste e Centro-Sul. Contudo, esta diviso no a oficial do pas. 2-2) O rio So Francisco, conhecido como rio da integrao nacional, nasce em Minas Gerais, na regio Sudeste brasileira e, no Nordeste, banha os Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

07. Os analistas de mercado projetam que a economia

de Pernambuco dever crescer em seu Produto Interno Bruto (PIB), a uma taxa de 3,9%, em 2007. Diante do enunciado, quais os fatores determinantes para esta expectativa de crescimento do Produto estadual, em 2007? 0-0) A agropecuria de Pernambuco vem apresentando crescimento, face ao comportamento favorvel da avicultura e das lavouras temporrias e permanentes, a exemplo da cultura da cana de acar e da fruticultura. 1-1) A indstria de transformao no Estado tem apresentado resultados favorveis, tendo como destaque, o crescimento na construo civil e na produo das indstrias de alimentos e bebidas, de produtos qumicos e de minerais no metlicos. 2-2) A acelerao no crescimento da formao bruta de capital fixo (mquinas e equipamentos) e a evoluo do consumo das famlias indicam expectativas mais favorveis expanso da economia pernambucana. 3-3) Dos segmentos que integram o setor Tercirio, a performance do comrcio destaque na contribuio do crescimento desse setor. 4-4) A elevao do consumo das famlias em decorrncia da evoluo positiva na massa de rendimento dos ocupados no mercado de trabalho e da expanso nominal do crdito para pessoas fsica. processo de integrao nas diferentes fases de formao de um bloco econmico. Analise-as. 0-0) A Zona de Livre Comrcio corresponde fase em que as tarifas alfandegrias so reduzidas ou mesmo eliminadas e as mercadorias produzidas no mbito dos pases que compem esta Zona, circulam livremente de um pas para outro e para o exterior. 1-1) Na fase da Unio Aduaneira, alm das mercadorias produzidas no mbito do bloco circularem livremente de um pas para outro, estabelecida uma tarifa externa comum (TEC), para o comrcio com os pases que no formam o bloco. Esta fase caracterizada, tambm, pela livre circulao de pessoas. 2-2) No Mercado Comum, alm do livre comrcio de mercadorias entre os pases membros do bloco e da existncia de uma TEC para o comrcio com paises de fora do bloco, ocorre a existncia no bloco, da livre circulao de pessoas, de servios e de capitais. 3-3) Na fase da Unio Monetria, o bloco tem caractersticas da fase de Mercado Comum, somando-se a estas, uma unificao institucional do controle do fluxo monetrio e estabelecida uma moeda nica. 4-4) A Unio Poltica representa a fase em que o bloco alm de apresentar definies legais da Unio Monetria, tem unificada, as polticas de relaes internacionais, defesa, segurana interna e externa.

09. A

anlise do bloco-diagrama esquemtico, apresentado a seguir, permite que se faam as seguintes consideraes:

08. As alternativas a seguir se referem aos aspectos do

0-0) a rea representada est desenvolvida sobre uma estrutura rochosa grantica e eruptiva, que facilita o desenvolvimento de um relevo plano. 1-1) no h indcios, na paisagem, de fenmenos tectnicos que acarretaram rupturas da massa rochosa. 2-2) observam-se numerosas feies de relevo, tpicas da morfologia desses corpos rochosos, conhecidas como dolinas. 3-3) a rea est apresentando um desenvolvimento geomorfolgico que se faz presente interna e externamente. 4-4) as paisagens geomorfolgicas observadas so tpicas de rochas carbonatadas, que evoluem com a ao qumica, sobretudo, da gua e do CO2.

10. O Estado de Pernambuco corresponde a apenas

1,16% do espao territorial nacional, apesar de ser um dos mais povoados. Sobre as caractersticas geogrficas desse Estado, correto afirmar que: 0-0) as diferenciaes climticas no territrio resultam, sobretudo, da quantidade e da distribuio das chuvas, uma vez que as variaes trmicas so pouco significantes. 1-1) durante muito tempo, o Planalto da Borborema constituiu-se em uma barreira que separava o ncleo canavieiro da parte oriental do ncleo pastoril e produtor de algodo da poro ocidental. 2-2) a parte oriental do Estado possui um regime pluviomtrico que determinado pelas invases de sistemas atmosfricos tropicais e extratropicais. 3-3) nas reas de exceo do Agreste se instalou um sistema agrcola policultor, representado sobretudo por culturas de frutas, mandioca e de tomate; nessas reas h grande difuso da pequena propriedade. 4-4) a maior parte do Estado desenvolve-se sobre uma estrutura geolgica do tipo bacia sedimentar, que foi arrasada por prolongadas fases de pediplanao.

11. Observe atentamente o mapa a seguir, onde esto

delimitados os grandes domnios climticos do Brasil. Com relao a esses domnios indicados pelos nmeros, correto dizer que:
5

13. As guas fluviais tm uma importncia bsica para a

1 2 3

0-0) o domnio 1 corresponde rea do pas que apresenta um regime pluviomtrico profundamente subordinado s invases de sistemas frontais. 1-1) o domnio 2, cuja poro ocidental exibe um amplo mosaico de paisagens vegetais xerfilas, tem um regime pluviomtrico associado a sistemas atmosfricos extratropicais. 2-2) o domnio 3, nitidamente semi-rido, notabilizase pelas secas peridicas, cuja causa principal o fenmeno La Nia, verificado no Atlntico Sul. 3-3) o domnio 4 tpico de reas de transio climtica; representa a rea do pas onde as mnimas trmicas so as mais significativas. 4-4) o domnio 5 notadamente tropical, mas em pleno domnio equatorial, e se caracteriza por possuir uma estao seca mais prolongada, que favorece a ocorrncia de cerrados.

sociedade. Desde as primeiras civilizaes, o ser humano sempre viveu ligado aos rios. Sobre esse assunto, o que correto dizer? 0-0) A quantidade de gua que passa por um determinado ponto de um rio, numa unidade de tempo, corresponde ao dbito fluvial. 1-1) os rios que possuem um regime do tipo tropical so aqueles que apresentam enchentes no inverno e vazantes no vero; esse o regime dos rios do Centro-Oeste brasileiro. 2-2) A quantidade de gua que um rio recebe depende da rea da bacia e da intensidade e regime das precipitaes ao longo do ano. 3-3) Denomina-se abraso o desgaste provocado pelas partculas carregadas pelas guas fluviais nas margens e no leito. 4-4) A cobertura florestal, especialmente no mundo tropical, contribui para a diminuio do assoreamento dos rios, mas no interfere no regime fluvial.

14. A composio e a dinmica da atmosfera terrestre

12. A Deriva dos Continentes e a Teoria da Tectnica de

Placas so os dois modelos tericos das geocincias que, no sculo XX, causaram uma revoluo dos conceitos relativos, sobretudo, aos processos geolgicos internos. Sobre esses assuntos, o que correto afirmar? 0-0) A hiptese da Deriva dos Continentes foi elaborada pelo gegrafo Alexander Von Humboldt e se apoiou na teoria do Caos Continental, estruturada por Ratzel. 1-1) A hiptese da Deriva dos Continentes prope que o posicionamento relativo das massas continentais mudou de forma considervel ao longo do tempo geolgico. 2-2) A teoria da Tectnica de Placas fornece uma explicao geomtrica e cinemtica de como a expanso do fundo ocenico e a deriva das placas litosfricas ocorrem numa superfcie aproximadamente esfrica. 3-3) A velocidade e a taxa de expanso das placas litosfricas variaram ao longo do tempo geolgico, demonstrando, assim, que as foras responsveis pelos movimentos dessas placas tambm modificaram-se. 4-4) Os aspectos paleoclimticos que foram apresentados pelo autor da hiptese da Deriva dos Continentes no podem ser empregados como argumentos favorveis teoria da Tectnica de Placas.

so dois temas de grande importncia para a anlise geogrfica. Sobre esses temas, o que correto afirmar? 0-0) Nas proximidades do solo, o ar atmosfrico composto predominantemente de nitrognio, vindo, em seguida, o oxignio; o vapor dgua e o gs carbnico existentes no ar absorvem a radiao emitida pelo solo. 1-1) Quando o ar atmosfrico encontra-se muito carregado de poeira, o pr-do sol se apresenta com uma cor avermelhada, a cor avermelhada no por-do-sol apresenta-se tambm em funo de uma camada mais espessa de atmosfera a ser atravessada pelos raios solares. 2-2) A camada de O3 existente na camada mais baixa da atmosfera, em contato com a superfcie da crosta terrestre, absorve as radiaes ultravioletas emitidas pelo Sol. 3-3) A distribuio da energia e a configurao dos centros de altas e baixas presses criam condies necessrias para a existncia da circulao geral da atmosfera. 4-4) Na zona equatorial, em face das baixas presses e das elevadas temperaturas, o ar atmosfrico , caracteristicamente, dotado de movimentos subsidentes e divergentes.

15. As formaes vegetais, observadas na superfcie

terrestre, sofrem influncias diretas e indiretas de numerosos fatores estticos e dinmicos. Com relao a esse tema, correto afirmar que: 0-0) a altitude e a latitude so dois fatores estticos que influenciam consideravelmente a distribuio das espcies vegetais sobre a superfcie terrestre, propiciando uma zonao fitogeogrfica. 1-1) nas zonas frias, a vegetao de tundra grandemente submetida influncia da luz; as plantas tm que se reproduzir muito rapidamente, produzindo, portanto, um grande nmero de sementes. 2-2) as florestas pluviais so tpicas de ambientes quentes e midos, geralmente sem expressivas variaes de umidade; os solos nesses ambientes so repletos de hmus. 3-3) as pradarias, que dominam em ambientes temperados, de precipitaes reduzidas, caracterizam-se pelas gramneas altas, que morrem, na superfcie, no perodo de inverno. 4-4) nos ambientes tropicais, a existncia dos solos laterticos a principal condio para que se desenvolvam as florestas latifoliadas pereniflias, em face das facilidades oferecidas penetrao das razes das rvores.. vrios aspectos, nos ltimos anos. Embora o pas conte com um expressivo mercado interno e um parque produtivo diversificado, a competitividade permanece travada por diversos fatores, tais como: 0-0) inflao elevada para os padres latinoamericanos. 1-1) alta carga tributria. 2-2) juros elevados. 3-3) crescimento negativo do PIB. 4-4) deficincias na infraestrutura.

perfeita lngua do mundo, o francs o idioma da lgica e do equilbrio ou s possvel filosofar em alemo j se tornaram lugar-comum em discusses do gnero. (...) O pior de tudo que cidados leigos no se intimidam em debater sobre questes de lngua com especialistas. (...) que existe a crena mais ou menos generalizada de que medicina e direito, por exemplo, so matrias de alta especialidade, ao passo que a lngua assunto de domnio pblico. Afinal, nem todos clinicam ou advogam; mas todos falam. E, portanto, qualquer um sabe ensinar o padre-nosso ao vigrio. J ouvi mais de uma vez a afirmao de que o portugus se originou do grego ou, pior ainda, do celta ou do fencio. Trata-se de uma tremenda mixrdia de informaes desencontradas, entreouvidas aqui e ali, colhidas s vezes de fonte no confivel, ou destorcidas pelos rudos da comunicao. Voltando ao esporte breto, acredito que os tcnicos so uns grandes injustiados e incompreendidos. Afinal, mesmo quando o time perde, um treinador, que respira futebol 24 horas por dia, deve entender do mtier mais do que um torcedor que, muitas vezes, nem sabe chutar uma bola direito. Pois o mesmo vale para a lngua: um lingista um estudioso que dedica a sua vida a estudar a estrutura, o funcionamento, o processamento cerebral, o uso social e a evoluo histrica das lnguas com o mesmo rigor terico e metodolgico com que um bilogo estuda a anatomia, a fisiologia e a evoluo das espcies, ou o astrnomo estuda os astros e a histria do Universo. S que, assim como ainda h pessoas que acreditam na astrologia mais do que na astronomia, tambm os curiosos e palpiteiros da linguagem tm mais crdito do que os lingistas. Pobre Dunga! (Aldo Bizzochi. Lngua Portuguesa. Ano II, n. 22, agosto de 2207, pp. 56-57. Adaptado.)

16. inegvel que a economia brasileira avanou em

01. A unidade do Texto 1 decorre de procedimentos de

Portugus
TEXTO 1

180 milhes de lingistas


Os cronistas esportivos no se cansam de repetir o clich de que o Brasil tem 180 milhes de tcnicos. Afinal, qualquer torcedor sabe escalar a seleo melhor do que o Dunga. Qualquer tropeo da esquadra nacional motivo de crticas acerbas e inflamadas em todas as esquinas do pas. E todos menos o tcnico sabem diagnosticar onde est o erro. Pois cheguei concluso de que o Brasil tem 180 milhes de lingistas. Isso mesmo! Somos 180 milhes de cidados que adoram palpitar sobre as lnguas em geral e sobre a lngua portuguesa em particular. E fazemos isso com a sem-cerimnia e desenvoltura de grandes experts (ou espertos) no assunto. Quando se trata da lngua, no raro ouvirmos os maiores disparates, eivados de preconceito e miopia intelectual, proferidos amide em tom solene e professoral por pessoas que s vezes mal tm o ensino fundamental completo. Frases chauvinistas como o portugus a mais bela e

convergncia de idias e de formas , como podemos conferir a seguir. 0-0) O texto, em geral, encerra uma crtica queles que, fundamentados apenas em intuies ou anlises apressadas, assumem posturas de especialistas. 1-1) O ponto de vista defendido pelo autor do texto se apia numa analogia entre representantes de dois campos distintos da atividade social. 2-2) Pelo desenvolvimento das idias ao longo do texto, podemos concluir que a figura a quem o autor concede primazia pertence ao mbito do entretenimento. 3-3) Em linhas gerais, o autor do texto, mais que o comum das pessoas, se apia numa viso cientfica e consistente do fenmeno da linguagem. 4-4) No final do texto, o autor deixa de fazer analogias e julga o trabalho dos lingistas sem buscar parmetros em outros setores da vida acadmica.

02. Pela anlise da composio do Texto 1, chegamos


concluso de que se trata: 0-0) de uma narrao; h uma sucesso de fatos, em um cenrio, com protagonistas e antagonistas bem definidos. 1-1) de uma descrio, numa perspectiva unilateral; ou seja, apenas um item , em todo o texto, objeto de considerao. 2-2) de um texto de comentrio, destinado exposio de determinada viso acerca de uma questo social comumente posta em discusso. 3-3) de um conjunto de instrues, que se propem a regular o comportamento das pessoas face a uma dada situao. 4-4) de um texto de natureza argumentativa: em seu desenvolvimento, podem ser vistos pontos de vista e argumentos de sustentao.

05. Relaes semnticas sinalizadas por algumas

expresses vo costurando o texto e lhe emprestando unidade. Veja os trechos transcritos e analisados abaixo.

03. possvel identificar certas passagens do texto que,

por diferentes recursos, o tornam mais expressivo. A esse propsito, analise os comentrios a seguir. 0-0) Em: miopia intelectual, vive e respira futebol, o autor recorreu a sentidos literais: em um texto deste gnero, no cabem metforas e metonmias. 1-1) Em: ensinar o padre-nosso ao vigrio, h o recurso a uma intertextualidade explcita; o autor apela para os saberes do domnio popular. 2-2) Em: grandes experts (ou espertos) no assunto, h um trocadilho que assenta na proximidade da forma entre os dois termos, embora os sentidos pretendidos sejam bem diferentes. 3-3) Em: crticas acerbas e inflamadas em todas as esquinas do pas, h uma hiprbole, ou seja, uma espcie de redundncia de sentido. 4-4) Em: E todos menos o tcnico sabem diagnosticar onde est o erro, a afirmao visivelmente irnica.

0-0) Qualquer tropeo da esquadra nacional motivo de crticas acerbas e inflamadas em todas as esquinas do pas: pode-se constatar nesse trecho uma relao de causa e efeito. 1-1) sobre as lnguas em geral e sobre a lngua portuguesa em particular: h aqui uma espcie de oposio explicitamente sinalizada. 2-2) medicina e direito, por exemplo, so matrias de alta especialidade, ao passo que a lngua assunto de domnio pblico: um sentido de oposio pe em articulao as duas afirmaes. 3-3) mixrdia (...) colhidas s vezes de fonte no confivel, ou destorcidas pelos rudos da comunicao: o conectivo sublinhado expressa um sentido de concluso. 4-4) os curiosos e palpiteiros da linguagem tm mais crdito do que os lingistas: a declarao se fundamenta na expresso de uma anlise comparativa.

06. Focalizando aspectos mais propriamente lingsticos

do Texto 1, em especfico, a concordncia verbonominal uma das marcas da norma-padro , analise os seguintes enunciados.

04. Os sentidos expressos em um texto decorrem, entre


outros recursos, dos significados das palavras em uso. Analise as indicaes, entre parnteses, acerca dos valores semnticos de algumas expresses.

0-0) fazemos isso com a sem-cerimnia (parcimnia, moderao); cidados leigos (cidados afoitos, ousados). 1-1) uma tremenda mixrdia de informaes (uma mistura de itens incoerentes). informaes entreouvidas aqui e ali (percebidas confusamente). 2-2) disparates, eivados de preconceito (despropsitos eivados de preconceito); eivados de preconceito (fundamentados em preconceitos). 3-3) grandes experts no assunto (peritos, especializados); tom solene e professoral (tom que inspira credibilidade). 4-4) crticas acerbas e inflamadas (crticas speras, pungentes); palpiteiros da linguagem tm mais crdito (so merecedores de maior confiabilidade).

0-0) Cada um dos tropeos da esquadra nacional merecem crticas acerbas e inflamadas. O verbo destacado concorda com o ncleo do sujeito tropeos. 1-1) Qualquer um dos torcedores sabe ensinar o padre-nosso ao vigrio. O indefinido no singular, na categoria de sujeito, deixa o verbo tambm no singular. 2-2) Trata-se de informaes desencontradas. Nesse caso, facultativo o uso do verbo no singular ou no plural, pois o sujeito est indeterminado. 3-3) Houveram pessoas que acreditaram na astrologia mais do que na astronomia. O verbo sublinhado, com o sentido que atualiza, no aceita flexo. O plural, portanto, contraria a norma-padro. 4-4) Se mais pessoas houvessem acreditado na astronomia mais do que na astrologia, os resultados teriam sido outros. O verbo haver, nesse caso, admite flexo, pois funciona como verbo auxiliar do verbo principal acreditar.

07. Em um texto, encontramos, por vezes, trechos bem

mais complexos, do ponto de vista das informaes que relacionam. Analise, por exemplo, o trecho seguinte: Afinal (1), mesmo quando o time perde (2), um treinador, que respira futebol 24 horas por dia, (3) deve entender do mtier mais do que um torcedor (4) que, muitas vezes, nem sabe chutar uma bola direito (5). Considere as consideraes que so feitas a seguir. 0-0) Em: Afinal (1), pode-se ver o propsito do autor de anunciar uma idia conclusiva. 1-1) Em: mesmo quando o time perde (2), h, no todo, um sentido de concesso e de tempo. 2-2) Em: um treinador, que respira futebol 24 horas por dia, (3), o segmento sublinhado explicativo. 3-3) Em: (treinador) deve entender do mtier mais do que um torcedor (4), pode-se perceber uma relao de adio, sinalizada pela expresso em destaque. 4-4) Em: (torcedor) que, muitas vezes, nem sabe chutar uma bola direito (5), ocorre, mais uma vez, um segmento explicativo.

lhe imaginao para desenrolar o resto da histria, falta a centelha necessria para criar a situao nica, indispensvel, climtica, que ser como a tnica do trabalho. E a gente fica numa irritabilidade caracterstica... Talvez com autores de imaginao rica o fenmeno se passe diferente. provvel que eles, ao contrrio de ns, os terra-a-terra, primeiro imaginem um enredo e depois, segundo as necessidades desse enredo, vo criando os personagens e os situando no tempo e no espao. A a sensao criadora deve ser de plenitude e gratificao. Mas esses so os estrelos. A arraia mida escrevente ai de ns mesmo assim como eu disse: pena, padece e s ento escreve. (Rachel de Queiroz. Estado de S. Paulo. 22 mar. 2003. Adaptado)

08. As concepes da autora em torno do ofcio do

escritor defendem a idia de que produzir uma obra escrita: 0-0) fruto de um dom especial, uma inspirao ou uma espcie de iluminao; no por acaso se acredita na interveno de musas e divindades. 1-1) constitui um processo, lento e gradual, em que nada de sbito ou de fcil acontece; a criao vai despontando e se afigurando pouco a pouco. 2-2) uma questo de predestinao; as inspiraes vm eventualmente e basta, como em um trabalho de arte, manipul-las sobre o papel. 3-3) constitui uma atividade que requer empenho, determinao e muita pertincia; guarda semelhana com as situaes em que a vida floresce. 4-4) fruto de uma imaginao privilegiada, rica em detalhes, que sabe captar os momentos mais sutis de iluminao, para dar forma inspirao criadora.

TEXTO 2

A inspirao no vem para todos


A noo comum que se tem a respeito do escritor que pessoas excepcionais, nascidas com o dom de escrever bem o belo, so periodicamente visitadas por uma espcie de iluminao das musas ou do Esprito Santo, fenmeno a que se d o nome de inspirao. O escritor fica sendo assim uma espcie de mdium, que apenas capta as inspiraes sobre ele descidas, manipulando-as no papel graas quele dom de nascimento, que a sua marca. Pode ser que existam esses privilegiados mas os que conheo so diferentes. No h nada de sbito, nem de claro, nem de fcil. O processo todo penoso e dolorido e se assemelha terrivelmente a uma gestao, cujo parto se arrastasse por muitos meses e at anos. Comea voc sentindo vagamente que tem umas coisas para dizer ou uma histria para contar. Ou, s vezes, ambas. Fica aquilo l dentro, meio incmodo, meio inchado; quando, um belo dia, a coisa d para se mexer. Surgem frases j inteiras, surgem definies que, se voc for ladino bastante, anota para depois aproveitar; mas se for o contumaz preguioso confia-as memria e depois as esquece. Dentro da enxurrada de frases e de idias aparecem, ento, as pessoas. Surgem como desencarnados numa seo esprita timidamente, imprecisamente. So uma cabea, uma silhueta, uma voz. Neste ponto, com as frases, pensamentos e criaturas (e mormente com o cenrio, embora ainda no se haja falado nele), a histria j se est arrumando. Voc sabe mais ou menos o que contar. Os autores meticulosos, nessa fase, j delinearam o que eles costumam chamar de o plano de obras, ou seja, um esqueleto do enredo. Se um romance, o esquema ser mais amplo os claros sero facilmente preenchveis. A histria corre a bem dizer por si. E ento chega um dos piores momentos nessa fase embrionria da obra por escrever. O autor enguia. Falta-

09. A coeso do Texto 2 assegurada por um conjunto

de recursos lexicais e gramaticais. A esse propsito, analise as consideraes que so feitas a seguir. 0-0) Algumas palavras foram repetidas no texto, como escritor, escrever, alm de outras. Tratase de um recurso que sinaliza a concentrao temtica do texto. 1-1) Palavras como escritor, obra, romance, enredo, personagem promovem, pela associao semntica que expressam, a articulao entre partes do texto. 2-2) Talvez com autores de imaginao rica o fenmeno se passe diferente. provvel que eles...: nesse trecho o uso do pronome tambm desempenha uma funo coesiva. 3-3) Em: o plano de obras, ou seja, um esqueleto do enredo, a expresso sublinhada deixa de ser coesiva; os itens citados se equivalem. 4-4) No final do texto, a expresso estrelos nos faz voltar ao incio do pargrafo. Voltas como essa que impedem a progresso do texto.

10. Rachel de Queiroz, na composio do Texto 2,

recorreu ao processo de ressignificao de algumas palavras graas ao uso expressivo de:

13. Observe o trecho seguinte em que aparece o relativo

0-0) metforas, como em A arraia mida escrevente; enxurrada de frases. 1-1) metonmias, como em escrever bem o belo; A histria corre a bem dizer por si. 2-2) homnimos, como aparece no trecho: pena, padece e s ento escreve. 3-3) degradao de sentido, como na expresso os terra-a-terra, que tem um sentido pejorativo. 4-4) eufemismos, como em pessoas excepcionais, (...) visitadas por uma espcie de iluminao das musas ou do Esprito Santo.

cujo: O processo todo penoso e dolorido e se assemelha terrivelmente a uma gestao, cujo parto se arrastasse por muitos meses e at anos. Esse relativo tambm est empregado corretamente em: 0-0) O processo da escrita se assemelha a uma gestao, cujas expectativas se arrastam por muitos meses. 1-1) A produo de uma obra escrita um processo penoso, cujo o final imprevisvel e cheio de surpresas. 2-2) A produo de uma obra escrita passa por uma srie de etapas, a cuja fronteiras no temos acesso facilmente. 3-3) A produo de uma obra escrita passa por uma srie de etapas, cujos os limites no so muito definidos. 4-4) A produo de uma obra escrita comporta um conjunto de procedimentos, cujos significados se interdependem.

11. Releia a seguir o ltimo pargrafo do Texto 2.


Analise as consideraes em seqncia. Talvez com autores de imaginao rica o fenmeno se passe diferente. provvel que eles, ao contrrio de ns, os terra-a-terra, primeiro imaginem um enredo e depois, segundo as necessidades desse enredo, vo criando os personagens e os situando no tempo e no espao. A a sensao criadora deve ser de plenitude e gratificao. Mas esses so os estrelos. A arraia mida escrevente ai de ns mesmo assim como eu disse: pena, padece e s ento escreve. 0-0) A autora imagina uma situao, na qual no se inclui. As referncias a pessoas fora do discurso atestam isso (observe o uso dos pronomes pessoais). 1-1) Perpassa o trecho um tom de autodesvalorizao. A expresso ai de ns deixa bem expressiva tal pretenso. 2-2) Talvez, provvel, deve ser, so expresses que caracterizam o discurso contundente da autora nesse trecho. 3-3) Os dois travesses em ai de ns indicam uma intercalao, ou a insero de uma observao adicional. 4-4) O pargrafo finaliza com um trecho que, ao mesmo tempo, retoma e antecipa partes diferentes do texto (observe o uso dos dois pontos).

14. Analisando a composio morfolgica de palavras

que ocorreram no Texto 2, e o valor semntico de seus radicais, prefixos e sufixos, podemos fazer os seguintes comentrios. 0-0) Fica aquilo l dentro, meio incmodo, meio inchado: nas duas palavras sublinhadas o prefixo tem o sentido de privao ou negao. 1-1) irritabilidade: palavra que integra o prefixo negativo in, tal como irromper, irrupo, irrigao. O sentido de negao tambm pode ser expresso pelo prefixo des. 2-2) contumaz: palavra que incorpora o sufixo az, formador de adjetivos, que expressa um sentido aumentativo, como em voraz, mordaz. 3-3) os terra-a-terra: uma palavra composta, neste contexto, substantivada, para designar aqueles que vivem as situaes triviais do cotidiano. 4-4) estrelos: trata-se de uma transgresso proposital da autora, com o objetivo de surtir certo efeito estilstico de crtica e de relativa ironia.

12. A autora diz que: se voc for ladino bastante, anota


para depois aproveitar; mas se for o contumaz preguioso confia-as memria e depois as esquece. Os sentidos dessas duas palavras sublinhadas, com base neste contexto em que aparecem, significam, respectivamente: 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) arrojado e eventual. loquaz e dissimulado. astuto e obstinado, esperto e pertinaz. lpido e aparente.

TEXTO 3

LITERATURA
A Literatura considerada por alguns como algo alienante, sem ligao com os problemas reais humanos, sobretudo os sociais e os polticos. No entanto, os textos apresentados a seguir mostram que essa uma viso equivocada da Literatura, que pode ter profundo engajamento social e poltico, com forte poder de influenciar as pessoas. TEXTO 1 Os homens, com suas ms e perversas cobias, vm a ser como os peixes que se comem uns aos outros. To alheia cousa , no s da razo, mas da mesma natureza, que sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidados da mesma ptria, e todos finalmente irmos, vivais de vos comer. Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escndalo, mostrou-lhes nos peixes, e eu, que prego aos peixes, para que vejam quo feio e abominvel , quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, l no mar para a terra. No, no e no: no isso que vos digo. Vs virais os olhos para os matos e para o serto? Para c, para a cidade que haveis de olhar.
Pe. Antonio Vieira. Os sermes. Excerto.

Retrato do artista quando coisa


A menina apareceu grvida de um gavio. Veio falou para a me: o gavio me desmoou. A me disse: Voc vai parir uma rvore para A gente comer goiaba nela. E comeram goiaba. Naquele tempo de dantes no havia limites para ser. Se a gente encostava em ser ave ganhava o poder de alar. Se a gente falasse a partir de um crrego A gente pegava murmrios. No havia comportamento de estar. Urubus conversavam sobre auroras. Pessoas viravam rvores. Pedras viravam rouxinis. Depois veio a ordem das coisas e as pedras Tm que rolar seu destino de pedra para o resto dos tempos. S as palavras no foram castigadas com a ordem natural das coisas. As palavras continuam com seus deslimites, nas suas conchas puras?
(Manoel de Barros. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Record, 1989, p. 77.)

TEXTO 2 O povo, Doroteu, como as moscas Que correm ao lugar aonde sentem O derramado mel, semelhante Aos corvos e aos abutres, que se ajuntam Nos ermos, onde fede a carne podre. vista, pois, dos fatos que executa O nosso Grande Chefe, decisivos Da piedade que finge, a louca gente De toda a parte corre a ver se encontra Algum pequeno alvio sombra dele.
Toms Antnio Gonzaga. Cartas Chilenas. Excerto.

15. Uma explorao das pretenses estticas expressas

no poema nos faz destacar alguns aspectos relevantes de sua composio. Vejamos. 0-0) O poema se desenvolve para culminar com a idia de que a linguagem tem o privilgio de escapar s coeres naturais das coisas. 1-1) O poema, ele mesmo, j demonstra essa particularidade de a linguagem no ter limites: o poeta inventa palavras. 2-2) No mundo da poesia, relatar que A menina apareceu grvida de um gavio no constitui uma incoerncia: no prevalece a ordem das coisas para as palavras. 3-3) Urubus conversavam sobre auroras, Pessoas viravam rvores: no h absurdos para a criao literria. 4-4) No h no poema alguma aluso passagem do tempo: tudo parece ser atemporal; fluido como o limite das coisas.

01. Acerca do Texto 1 e de seu autor, analise as

16. O poema, em sua composio, evidencia o seguinte:


0-0) O poema se inicia com caractersticas de uma breve narrativa; uma espcie de historinha familiar. 1-1) Sobretudo nos primeiros versos, predomina uma linguagem bem prxima do registro da fala coloquial. 2-2) Como recurso potico, a expresso do eu que fala no poema foi explcita e contundente. 3-3) H versos que sugerem uma espcie de sentimento de perda. (No havia comportamento de estar), por exemplo. 4-4) Mesmo para efeitos literrios, a criao de palavras se submete a uma certa regularidade morfolgica (analise desmoou e deslimites).

seguintes proposies. 0-0) O texto apresenta marcas da realidade brasileira do sculo XVII, perodo correspondente ao Barroco brasileiro, que considerado como uma fase em que a nossa literatura foi transplantada. 1-1) Do ponto de vista da linguagem, os textos barrocos oscilavam entre uma linguagem conceptista e uma linguagem cultista, ou gongrica. O Texto 1 revela traos gongricos, apesar de seu autor ter seguido a tendncia conceptista. 2-2) Os traos conceptistas mais marcantes do Texto 1 so: a linguagem metafrica e os recursos de oratria, como a repetio e a denegao. 3-3) O alvo da crtica, no Texto 1, a cobia dos colonizadores brancos, ricos e poderosos. 4-4) A cida crtica feita por Vieira, no Texto 1, perdeu a atualidade e no se aplica ao comportamento da sociedade atual.

02. No que se refere ao Texto 2, a seu autor e ao


perodo em que se insere sua obra, analise as proposies a seguir. 0-0) um texto com caractersticas do Arcadismo, tambm chamado de Neoclassicismo, movimento literrio surgido no sculo XVIII, que se opunha ao exagero do Barroco, buscando a clareza, a impessoalidade e trazendo de volta os ideais da Antigidade Clssica. 1-1) No Brasil, o Arcadismo floresceu em Vila Rica, Minas Gerais, e adquiriu algumas outras caractersticas, como a conscincia poltica e o desejo de libertao do jugo portugus, de que resultou a Inconfidncia Mineira. 2-2) Toms Antnio Gonzaga o autor mais conhecido do Arcadismo brasileiro. Ele adotou o pseudnimo de Dirceu, para cantar sua amada Maria Dorotia/Marlia, no poema Marlia de Dirceu, no qual os personagens so caracterizados como um casal de pastores. 3-3) As Cartas Chilenas demonstram a veia satrica de Toms Antnio Gonzaga. Nessa obra, o autor utiliza uma linguagem irnica e forte, pouco usual a um lrico, para fazer duras crticas s autoridades da poca. 4-4) Assim como nas Cartas Chilenas, tambm em Marlia de Dirceu as crticas polticas so freqentes, e o tom satrico prevalece sobre o lrico. Em ambas as obras, a luta pela independncia trazida como tema central.

indgena como centro da ao e smbolo da nacionalidade, descrevendo-o com fortes traos de realismo. 2-2) Castro Alves, poeta condoreiro, pode ser considerado o primeiro grande poeta social brasileiro, pois, em sua poesia, colocou o dedo em uma das chagas da sociedade da poca, denunciando os horrores da escravido. 3-3) Assumindo posies abolicionistas e republicanas, Castro Alves restringe sua obra ao forte engajamento sociopoltico e, por isso, no se dedicou poesia lrica. 4-4) No poema apresentado acima, Castro Alves demonstra que tem plena conscincia da necessidade da leitura para a formao e a transformao de um povo.

04. As ltimas dcadas do sculo XIX foram prdigas em

transformaes de ordem filosfica, social, poltica e econmica. Nesse perodo, a prosa literria viu surgir o que se chamou de Realismo e Naturalismo. O autor de maior destaque, nessa poca, aquele que escreveu o texto abaixo, cuja obra de difcil classificao, pois, embora mantenha ligaes com o Realismo, no apresenta os traos tpicos do Naturalismo. Com base no texto abaixo, analise as proposies que se apresentam a seguir.

TEXTO 5 Algum tempo hesitei se devia abrir estas memrias pelo princpio ou pelo fim, isto , se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja comear pelo nascimento, duas consideraes me levaram a adotar diferente mtodo: a primeira que eu no sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro bero; a segunda que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moiss, que tambm contou a sua morte, no a ps no intrito, mas no cabo; diferena radical entre este livro e o Pentateuco.
Memrias Pstumas de Brs Cubas. Excerto.

03. Tomando por base os textos a seguir, analise as

proposies que se lhes seguem, acerca do Romantismo brasileiro.

TEXTO 3 Oh! Bendito o que semeia Livros, livros a mancheias E manda o povo pensar. O livro caindo nalma grmen que faz a palma chuva que faz o mar.
Castro Alves

TEXTO 4 As dcadas de 60 e 70 do sculo XIX representam um perodo de transio da poesia brasileira. Ao mesmo tempo em que muitos dos procedimentos da primeira e da segunda gerao se mantm, surgem novidades de forma e de contedo, dando origem terceira gerao da poesia romntica (...).
CEREJA, W. e MAGALHES, T. Literatura brasileira. So Paulo: Atual, 2000, p.187.

0-0) O Texto 4 faz referncia s trs geraes distintas em que se pode dividir a poesia romntica brasileira. Essas geraes tm como tendncia comum o escapismo, ou a fuga da realidade, na morte, no sonho, na imaginao, na loucura, alm da subjetividade e da idealizao do mundo. 1-1) Foi a primeira gerao romntica, notadamente com Gonalves Dias, que colocou a realidade brasileira na literatura, tomando o elemento

0-0) Trata-se de um autor que se iniciou na literatura dentro dos cnones do Romantismo, com os romances Dom Casmurro e Memorial de Ayres. 1-1) um autor que, fascinado pela paisagem do Rio de Janeiro, sua terra natal, fez dessa paisagem o elemento principal de suas narrativas. 2-2) Inmeros fatores de amadurecimento pessoal conduziram esse autor a uma mudana de direo, levando-o a romper com as convenes literrias vigentes, a mudar sua viso de mundo e a aproximar-se da esttica realista. 3-3) Pode-se afirmar que esse autor foi um microrrealista, por seus enredos e anlises psicolgicas. Fez uma crtica detalhista do comportamento humano, irnica e pessimista. 4-4) Como esse autor no priorizou a prosa e, sim, o conto, apenas neste gnero que ele demonstra com maestria as tcnicas de narrativa em estilo conciso e preciso, permeado de um humor sarcstico.

05. O primo Baslio foi, talvez, o maior sucesso de


pblico de Ea de Queirs. Quando foi lanado, em 1878, trs mil exemplares se esgotaram rapidamente, o que levou os editores a procederem a uma segunda edio ainda no mesmo ano. A crtica, entretanto, no compartilhou de modo geral com o entusiasmo do pblico, sendo a tnica das acolhidas negativas a imoralidade da trama e do texto. famoso o ensaio de Machado de Assis sobre essa obra, publicado na revista O Cruzeiro, em 1878. Autor, poca, de Iai Garcia, Machado aponta dois defeitos no romance de Ea: a falta de originalidade e o pendor pelo naturalismo. Leia o texto abaixo e analise as proposies apresentadas em seguida.

TEXTO 6 Os que de boa f supem defender o livro, dizendo que podia ser expurgado de algumas cenas, para s ficar o pensamento moral ou social que o engendrou, esquecem ou no reparam que isso justamente a medula da composio. H episdios mais crus do que outros. Que importa elimin-los? No poderamos eliminar o tom do livro. Ora, o tom o espetculo dos ardores, exigncias e perverses fsicas. Quando o fato lhe no parece bastante caracterizado com o termo prprio, o autor acrescenta-lhe outro imprprio. De uma carvoeira, porta da loja, diz ele que apresentava a gravidez bestial. Bestial por qu? Naturalmente, porque o adjetivo avoluma o substantivo e o autor no v ali o sinal da maternidade humana; v um fenmeno animal, nada mais.
Machado de Assis. O primo Baslio de Ea de Queirs. 0-0) Iai Garcia um romance comprometido com o idealismo romntico, que revela o conformismo machadiano com os preconceitos e falsos valores da sociedade imperial poca em que redigiu a crtica ao romance de Ea. 1-1) Em 1900, Machado de Assis publica o romance Dom Casmurro com a mesma temtica do adultrio abordada por Ea de Queirs em O primo Baslio. 2-2) Alm de tecer uma crtica hipocrisia da sociedade lisboeta, o romance de Ea de Queirs tambm toca na questo da luta de classes, criando uma disputa domstica entre a patroa Luiza e a empregada Juliana. 3-3) A comparao de seres humanos a animais um recurso habitual nos romances realistas, como forma de enfatizar a degenerescncia dos indivduos submetidos ao determinismo dos instintos. 4-4) Embora no veja diferena entre a maternidade humana e a maternidade animal, Machado condena a utilizao do termo gravidez bestial por evocar o estilo grosseiro dos escritores naturalistas.

linguagem. 1-1) O Naturalismo considerado uma ramificao cientificista do Realismo, incluindo, entre as caractersticas de sua narrativa, a perspectiva biolgica do mundo e a prevalncia do instinto sobre a razo. Os aspectos desagradveis da condio humana so retratados como forma de reao ao idealismo romntico. 2-2) Alusio de Azevedo o maior representante brasileiro da tendncia naturalista nas narrativas, e, em seu livro Uma lgrima de mulher, se evidenciam as principais caractersticas naturalistas, pois nele o autor faz profunda anlise dos preconceitos sociais e raciais. 3-3) Em O mulato, cuja ao transcorre na cidade natal do autor, So Lus, pode-se observar a feroz posio anticlericalista de Alusio de Azevedo, com a caracterizao da figura do padre como vilo. 4-4) Em O cortio, as classes baixas do Rio de Janeiro so os atores principais da ao, que envolve personagens em espaos corrompidos social e moralmente. Nessa obra, o autor desenvolve um romance de tese, procurando provar as teorias cientficas da poca.

07. Originado na Frana, o Parnasianismo chegou ao

Brasil em 1882, com a publicao de Fanfarras, de Tefilo Dias. Aqui, esse movimento literrio somouse s correntes que combatiam os excessos do ultraromantismo. Acerca desse Movimento e de seus autores mais representativos, analise as proposies abaixo.

TEXTO 7 Ama com f e orgulho a terra em que nasceste! Criana, no vers nenhum pas como este! Boa terra, jamais negou a quem trabalha O po que mata a fome e o teto que agasalha, Quem com seu suor a fecunda e umedece V pago o seu esforo, feliz e enriquece.
Olavo Bilac

06. Em 1881, publicado O mulato, obra que


considerada nosso primeiro romance naturalista. Acerca do autor dessa obra e do perodo literrio em que ela se insere, analise as proposies a seguir.

0-0) O Naturalismo e o Realismo comungavam dos seguintes princpios: a objetividade, o positivismo, a crtica social, o emocionalismo, o regionalismo, a clareza e a correo da

0-0) O Parnasianismo, movimento que se deu apenas na poesia, primava pela perfeio formal e buscava sua inspirao nos modelos greco-latinos, apelando para o descritivismo e para a impessoalidade. 1-1) A perfeio buscada na poesia parnasiana inclua forte preocupao com a rima, o ritmo, a mtrica e o preciosismo vocabular; da a preferncia pelos sonetos. 2-2) As principais caractersticas da poesia parnasiana foram ironizadas no poema Os sapos, de Manuel Bandeira, lido na Semana de Arte Moderna, de 1922. 3-3) Olavo Bilac considerado o prncipe dos parnasianos. Entretanto, ele contraria o padro parnasiano ao incluir entre os temas mais freqentes de sua produo potica o nacionalismo exacerbado e o amor sensual. 4-4) No Texto 7, acima, pode-se perceber que o nacionalismo de Bilac o levava a descrever a realidade brasileira tal como era, demonstrando uma concepo crtica da realidade circundante.

08. Tomando por base os textos a seguir, analise as


proposies que se apresentam abaixo, acerca dos seus autores e dos movimentos literrios em que se inserem.

09. No ensaio O pintor da vida moderna, Charles

TEXTO 8

Baudelaire diz que a modernidade foi a poca da redescoberta do olhar infantil na arte, o que despertou o interesse dos pintores europeus pelas culturas consideradas primitivas e pela pintura ingnua. Considere as imagens e o texto a seguir e analise as proposies abaixo.

Flores dos esgotos


Os miserveis, os rotos, So as flores dos esgotos So espectros implacveis Os rotos, os miserveis, So pranto negro das furnas, Caladas mudas, soturnas.
Cruz e Souza

TEXTO 9

O bicho
Vi ontem um bicho Na imundcie do ptio Catando comida entre os detritos ............................................. O bicho no era um co, No era um gato No era um rato O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira

A criana e a marionete, de Henri Rousseau (A marionete um autoretrato do artista)

Antropofagia, de Tarsila do Amaral

TEXTO 10 S a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.Tupi or not tupi that is the question. Se Deus a conscincia do Universo incriado, Guaraci a me dos viventes, Jaci a me dos vegetais. Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituies e sem penitencirias do matriarcado de Pindorama.
Manifesto Antropfago, de Oswald de Andrade

0-0) Cruz e Souza o poeta que consolida o Simbolismo no Brasil, ltimo movimento potico do sculo XIX. Esse movimento literrio corresponde ao Impressionismo na pintura, e se contrape ao Parnasianismo, rejeitando as teorias do Positivismo, do Naturalismo e do Cientificismo. 1-1) No Texto 8, de Cruz e Souza, podemos identificar as seguintes tendncias da esttica simbolista: a sugesto predominando sobre a descrio, o mistrio, a musicalidade, a subjetividade, o hermetismo e a fuga total da realidade atravs das metforas difusas. 2-2) Manuel Bandeira foi um dos primeiros adeptos do Modernismo, movimento com vrias correntes, que incluam uma postura crtica em relao aos valores sociais burgueses. 3-3) Bandeira foi um lrico que versejou com freqncia sobre seu passado, sua infncia, o amor e a morte. Ele conseguiu, em sua obra, exprimir com grande simplicidade contedos humanos profundos. 4-4) No Texto 9, acima, Bandeira demonstra sua perplexidade diante de um fato banal e cruel do cotidiano das grandes cidades, da mesma forma que faz em Vou-me embora pra Pasrgada.

0-0) Retratando o artista como uma marionete guiada por uma gigantesca criana num campo coberto de verde, H. Rousseau traduz o mito da infncia na arte como essncia da originalidade, da inocncia e da bondade ligadas natureza, assim como a obra de Tarsila traduz a simplicidade da paisagem selvagem nativa do Brasil. 1-1) A idia do Manifesto Antropfago de Oswald de Andrade era proclamar a radical ruptura dos laos do homem brasileiro com a natureza e com a cultura indgena, de modo a negar o nacionalismo nostlgico e ufanista dos romnticos e inaugurar um pas moderno. 2-2) A idia do Manifesto Antropfago era devorar criticamente a cultura europia, mas voltando s origens da cultura nacional, atravs da pesquisa de fontes quinhentistas e da procura de uma lngua genuinamente brasileira. 3-3) O texto de Oswald e a pintura de Tarsila ilustram o conceito de Antropofagia que norteou o Modernismo no Brasil, proclamando a libertao do complexo de inferioridade dos brasileiros face hegemonia das culturas dominantes e incentivando a integrao de valores prprios arte nacional. 4-4) A opo dos modernistas pela valorizao do ndio tal como ele se encontrava nos tempos da descoberta, em liberdade e perfeita comunho com a natureza, implicou tambm a opo pela liberao da represso civilizadora e dos erros e vcios da sociedade patriarcal europia.

10. Em seu livro Ave, Palavra Guimares Rosa publicou,

com o ttulo O burro e o boi no prespio, textos poticos sobre os animais retratados na pintura clssica de temtica religiosa. Posteriormente, os poemas foram impressos lado a lado com os quadros que os originaram. Considere o quadro e os textos e analise as proposies a seguir.

1-1) Inspirado nos rostos severos dos pais de Jesus, na pintura A Sagrada Famlia e no modo como contemplam o filho, G. Rosa reflete sobre a atrao humana pela inocncia original, comum s crianas e aos animais. 2-2) Ambos os poemas revelam a discordncia de seus autores para com a teoria da modernidade de Charles Baudelaire. 3-3) lvaro de Campos, o heternimo futurista de Pessoa, o autor dos versos: Se falo na natureza no porque saiba o que ela ./Mas porque a amo, e amo-a por isso./Porque quem ama nunca sabe o que ama/Nem sabe por que ama, nem o que amar./Amar a eterna inocncia,/E a nica inocncia no pensar.... 4-4) Alberto Caeiro o autor dos versos: Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime! Ser completo como uma mquina! Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento/A todos os perfumes de leos e calores e carves/Desta flora estupenda, negra, artificial e insacivel!.

A Sagrada Famlia, de Hieronymus Bosch

11. Os animais protagonizam algumas obras importantes

TEXTO 11 De longe o que menos primitivo animal e nobre e tristonho: os rostos, os cenhos. Buscam o beb nen o em ns mais menininho.
Guimares Rosa. O burro e o boi no prespio, in: Ave, Palavra.

da literatura brasileira. Em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, a cachorra Baleia ocupa o lugar de personagem principal ao lado dos demais membros da famlia. Na narrativa Pentgono de Hahn, de Osman Lins, uma elefanta, a Senhorita Hahn, ocupa um lugar de destaque na histria. Considere os textos abaixo e analise as proposies a seguir.

TEXTO 12 Quando eu morrer, filhinho, Seja eu a criana, o mais pequeno. Pega-me tu ao colo E leva-me para dentro da tua casa. Despe o meu ser cansado e humano E deita-me na tua cama. E conta-me histrias, caso eu acorde, Para eu tornar a adormecer. E d-me sonhos teus para eu brincar At que nasa qualquer dia Que tu sabes qual . Esta a histria do meu Menino Jesus. Por que razo que se percebe No h de ser ela mais verdadeira Que tudo quanto os filsofos pensam E tudo quanto as religies ensinam? Alberto Caeiro. O guardador de rebanhos. 0-0) Alberto Caeiro, heternimo-mestre da figura central do modernismo portugus, Fernando Pessoa, conhecido como o poeta da natureza. Concebido como um pastor rstico, quase sem educao, ele inaugura uma religio prpria, um cristianismo alegre que tem na imagem de Jesus menino o seu modelo.

Criana e elefante, fotografia de Gregory Colbert

Cachorra Baleia, por Aldemir Martins

TEXTO 13 Joana Carolina toma seu lugar, as mos unidas, entre Prados, Pumas e Figueiras, entre Aucenas, Pereiras e Jacintos, entre Cordeiros, Gamboas e Amarlis, entre Rosas, Lees e Margaridas, entre Junqueiras, Gallos e Vernicas, entre Martas, Hortnsias, Artemsias, Valerianas, Veigas, Violetas, Cajazeiras, Gamas, Gencianas, entre Bezerras, e Peixes, e Narcisos, entre Salgueiros, e Falces, e Campos, no vestido que era o das tardes de domingo e penetrada do silncio com que ficava sozinha.
Osman Lins, Retbulo de Santa Joana Carolina

0-0) Os autores evocam imagens de animais de grande porte para ressaltar, de maneira hiperblica, os temas principais de suas histrias: a elefanta, na narrativa de Lins, metfora do peso da memria do passado; a baleia, na narrativa de Graciliano, metonmia do mar, da gua ausente no serto. 1-1) O romance Vidas Secas j foi chamado de desmontvel e comparado aos quadros de uma exposio, pela independncia de suas histrias, conduzidas por perspectivas narrativas diversas, que se assemelham a contos. 2-2) A narrativa de Osman Lins distingue-se pelo experimentalismo estrutural, a exemplo de Pentgono de Hahn, onde a aluso ao polgono, no ttulo, diz respeito ao desenho da narrativa: cinco histrias diferentes, conduzidas por narradores independentes, que encontram um centro comum a elefanta. 3-3) Em Retbulo de Santa Joana Carolina, Osman Lins homenageia sua av em doze quadros que narram a histria de sua vida, inspirados no estilo dos retbulos: painis que ornamentam os altares das catedrais, narrando a vida dos santos. 4-4) Na organizao dos doze quadros de Retbulo de Santa Joana Carolina h citaes aos doze signos do Zodaco, e cada episdio permeado por referncias natureza, a exemplo do texto acima, onde a personagem em seu enterro aparece ornamentada por um cortejo de pessoas cujos sobrenomes evocam nomes de plantas, bichos e flores.

Ilustrao do livro infantil O sumio do miquinho, de Dieter Schubert

Filhote de macaco com a me

TEXTO 14 Em Copacabana vi o agrupamento. Um homem vendia macaquinhos. Ali mesmo comprei a que se chamaria Lisette. Quase cabia na mo. Tinha saia, brincos, colar e pulseira de baiana. E um ar de imigrante que ainda desembarca com o traje tpico de sua terra. Era mulher em miniatura. Trs dias esteve conosco. Dormia muito, mas para comer era sbria e cansada. (...) No terceiro dia, o diagnstico: no ia viver. No se compra macaco na rua, censurou-me o veterinrio. No, tinha-se que comprar macaca certa, saber da origem, ter pelo menos cinco anos de garantia do amor, saber do que fizera ou no fizera, como se fosse para casar.
Clarice Lispector, Macacos.

12. O livro Primeiras Estrias, de Guimares Rosa, se


inicia e se conclui com a narrativa de um menino. Em Os cimos, o menino volta ao local de construo da grande cidade mencionada em As margens da alegria, perseguido pela ameaa da perda da me, muito doente, e traz consigo, como consolo, um brinquedo em forma de animal: um bonequinho macaquinho. No final, embora a me se recupere, o menino acaba por perder o seu companheiro. Considere os textos e as imagens a seguir, e analise as proposies abaixo.

TEXTO 15 No passado, as famlias mantinham animais domsticos porque eles serviam a um objetivo til, como proteo, alimentao ou vesturio. A prtica de manter animais independente de sua utilidade, os animais de estimao que se tornam na verdade brinquedos, ao lado dos brinquedos animais realistas uma inovao moderna. Eles so o resultado do modo de vida do seu proprietrio.
John Berger, Por que olhar os animais? 0-0) O cenrio dominante nos contos de Primeiras Estrias o da natureza, na moldura de altos morros e vastos horizontes, amplos rios margeados de brejos, campos extensos de pastoreio e enormes fazendas, entre as quais ocultam-se arraiais pobres de reduzida povoao. 1-1) Na multido de figurantes destas estrias, quase todos os protagonistas pertencem a duas categorias: a de crianas e a de loucos. 2-2) Os contos de abertura e de fechamento do livro Primeiras Estrias conferem unidade coletnea, recorrendo ao olhar de um mesmo personagem infantil que revela empatia e encantamento pela natureza em processo de destruio. 3-3) Os personagens bonequinho macaquinho e Lisette ilustram o modo carinhoso como as sociedades urbanas promovem a verdadeira integrao dos animais com as crianas. 4-4) Autores contemporneos como Guimares Rosa e Clarice Lispector traduzem em suas obras uma conscincia ecolgica ao refletir sobre a degradao do ambiente e a utilizao dos animais pelos homens para suprir suas carncias afetivas num mundo antinatural.

13. A beleza convencional da natureza-morta enquanto


estilo pictrico clssico na Europa foi substituda pela beleza espontnea da arte Pau-Brasil, na qual flores e frutas eram retratadas in loco, e no em suportes artificiais como vasos e bandejas. Alm da inocncia, a arte antropofgica ressaltou tambm a face brbara e ilgica da natureza. Considere as imagens e os textos abaixo e analise as proposies a seguir.

Vaso de rosas e tulipas, de Oosterwyck

Floresta, de Tarsila do Amaral

TEXTO 16 Por motivos diferentes Macaba e Olmpico entraram num aougue. Para ela o cheiro da carne crua era um perfume que a levitava toda como se tivesse comido. Quanto a ele, o que queria ver era o aougueiro e sua faca amolada. Tinha inveja do aougueiro e tambm queria ser. Meter a faca na carne o excitava. Ambos saram do aougue satisfeitos.
Clarice Lispector. A hora da estrela. Excerto.

TEXTO 17 Andou pelo Jardim Zoolgico entre mes e crianas. De dentro da jaula o quati olhou-a. Ela o olhou. Nenhuma palavra trocada. A testa estava to encostada s grades que por um instante lhe pareceu que ela estava enjaulada e que um quati livre a examinava. A jaula era sempre do lado onde ela estava.
Clarice Lispector. O bfalo. Excerto.

0-0) Clarice Lispector uma escritora eminentemente urbana, e a natureza em suas obras aparece nos parques pblicos; da as muitas referncias aos Jardins Botnicos e aos Jardins Zoolgicos visitados por seus personagens citadinos. 1-1) Como naturezas-mortas arrancadas de seu habitat natural, os nordestinos Macaba e Olmpico aparecem descontextualizados no ambiente da cidade grande. 2-2) Como na pintura antropofgica, Clarice Lispector procura disfarar a face brbara e ilgica da natureza de seus personagens Macaba e Olmpico. 3-3) Ao retratar os recortes enjaulados dentro dos quais as plantas e os bichos sobrevivem para exposio no seio da cidade grande, Clarice Lispector reflete sobre a artificialidade da vida moderna e sobre o modo como a cidade tambm aprisiona os seres humanos. 4-4) O ttulo A hora da estrela irnico porque se refere ao momento da morte da protagonista, atropelada numa estrada e jogada numa sarjeta como um bicho.

14. Ariano Suassuna teve no Auto da Compadecida seu

TEXTO 18 - Muito bem. O laboratrio est pronto. Temos agora que obter pacientes disse o Visconde, pondo o avental. Que pacientes? perguntou Emlia. Os seres vivos em que vamos fazer as experincias explicou o grande sbio. Esses seres, se so gente, recebem o nome de anima nobile almas nobres; se so bichos, recebem o nome de anima vile almas vis. E comearam com as formigas. Emlia caou uma poro de savas, e trouxeas num vidro vazio. Pronto, Visconde. Aqui temos um bom lote de anima vile como dizem os sbios.
Monteiro Lobato. A reforma da natureza. Excerto.

primeiro grande sucesso. H, nessa pea, que pe em relevo peculiaridades da cultura nordestina, dilogos de extraordinria habilidade, com vocabulrio regional e popular que levam ao riso. Acerca dessa obra, analise as alternativas a seguir.

0-0) O Cangaceiro, que representa a crueldade sdica e que, no final da obra, mata Joo Grilo e Chic, destaca-se como protagonista. 1-1) A primeira cena mostra Joo Grilo e Chic tentando convencer o padre a benzer o cachorro da mulher do padeiro, em dilogo marcado pela agilidade e por traos da fala popular. 2-2) A Compadecida representa Nossa Senhora, cujo papel , realmente, de medianeira. Cheia de misericrdia, intervm a favor de Joo Grilo, dando-lhe uma segunda oportunidade de vida. 3-3) O casal romntico da trama constitudo pelo padeiro e por sua mulher, que enfrentam com bastante coragem os preconceitos locais e conseguem manter firme sua unio. 4-4) Joo Grilo e Chic so personagens cmicos, calcados nas farsas de tradio ibrica, transplantados para a realidade do interior do Nordeste. Sendo pobres e marginalizados, conseguem vencer as situaes difceis pela malcia e pela malandragem.

15. As crianas do mundo industrializado so cercadas


de imagstica animal: brinquedos, desenhos animados, filmes, quadros, decoraes de todo tipo. Nenhuma outra fonte de imagstica pode competir com a dos animais. Adultos levam as crianas ao zo para lhes mostrar os originais de suas reprodues, e talvez tambm na esperana de reencontrarem algo da inocncia daquele mundo animal reproduzido que recordam de suas prprias infncias. Considere as imagens e o texto abaixo e analise as proposies que se lhes seguem.

0-0) Presente na literatura de Clarice Lispector, por exemplo, o tema da marginalizao dos animais pela cultura moderna torna-se o alvo de vrios filmes infantis contemporneos como Madagascar e Os sem-floresta. 1-1) A obra infantil de Monteiro Lobato, escrita entre os anos 1920-1940, prope um modelo superado de estrutura familiar e um projeto antiquado de ensino-aprendizagem para as crianas. 2-2) Embora situando sua narrativa num ambiente rural, prximo mata virgem O Stio do Picapau Amarelo , Lobato cria histrias ligadas realidade do mundo, muitas delas antecipando temas atualssimos, como o das experincias transgnicas, levadas a cabo em A reforma da natureza. 3-3) O dilogo entre Emlia e o Visconde expe para as crianas, com indisfarvel ironia, o modo como os sbios, numa viso antropocntrica e arbitrria, decidem quais os seres que podem e os que no podem ser manipulados pela cincia. 4-4) Refletindo sobre o texto de Lobato, podemos afirmar que jamais houve um momento na histria da humanidade em que os homens tenham decidido que outros homens, por quaisquer razes, poderiam ser entendidos como anima vile destinados manipulao cientfica, assim como os animais.

Filme Madagascar

A famlia do Stio: mulheres, crianas, bonecos e bichos

16. Para os pensadores da ecologia, os animais nos


zoolgicos constituem um monumento vivo ao seu prprio desaparecimento, e com isso provocam sua ltima metfora: a do zoolgico humano. Todos os locais de marginalizao forada guetos, favelas, prises, hospcios, campos de concentrao tm algo em comum com os zoolgicos. Considere a imagem e o texto abaixo e analise as proposies dadas a seguir.

INGLS
BLAME IT ON BIOFUELS
Cornflake makers and socialists alike are pointing to green fuel for high food prices. Are they right? High food prices always hit the poor hardest, and these days there is plenty of bad news. Corn prices are nearly $4 a bushel, almost double their 2005 level. In Mexico, for instance, that translates into a 50 percent rise in the price of corn tortillas, which has elicited protests from tens of thousands of workers. Many blame the burgeoning U.S. biofuel industry, centered around corn-based ethanol, for the crunch. Fidel Castro says diverting corn into fuel is a tragic turn of events for the worlds poor, while Venezuelas Hugo Chvez calls it craziness. They arent the only ones pointing the finger at biofuels for high prices food makers like Kellogs are also. While biofuels are a convenient scapegoat, global food economics are a complex phenomenon. A surge in global food demand, high oil prices, uncooperative weather, currency fluctuations and biofuels all play a part in explaining the new, stratospheric world of food economics. About a third of the recent corn-price rise is just a currency issue. The dollar has plummeted against most of the worlds currencies, and since most internationally traded foods are priced in dollars, the price hikes lose some of their bite abroad. If you look at food-price inflation from a euro-currency perspective, it doesnt look as bad as it does in dollars. Bad weather has also played its part. Drought in Australia ravaged its wheat crop last year, and exports fell by more than 20 percent. Recent flooding in China has destroyed 5.5 million hectares of wheat and rapeseed, and an abnormally dry growing season across northern Europe threatens grain yields. Rising oil prices hurt, too. The most worrisome aspect of food production is how much energy it consumes. Each step from reaping to packaging uses additional energy and with oil at close to $80 a barrel, that adds up. Taken together, these factors, from weather to bio-fuels to oil, contribute about 30 percent to the recent price hikes. But perhaps the most significant factor is rising wealth, particularly in the developing world. Since 2002, the combined GDP of the 24 largest emerging markets has doubled, according to Bank of America, and per capita income has risen by nearly 14 percent a year. As families get richer, they can more regularly indulge in meat and dairy products. In China, beef consumption has gone up by 26 percent since 2000, and pork, which was already popular, rose by 19 percent. Even in India, where much of the population is vegetarian, chicken consumption has almost doubled since 2000. The rise of per capita income in emerging markets is itself responsible for as much as one third of the current foodprice inflation, say experts. With wealth rising, the globe warming and no technological fix in sight, higher food prices are unlikely to be a short-term phenomenon (as they would be if the ethanol craze were the primary cause). The good news may be that more poor will get rich enough to buy corn anyway.
(Adapted from Blame It on Biofuels, NEWSWEEK August 22/ August 27, 2007, page 32.)

Fotografia de cela em presdio brasileiro

TEXTO 19 Os gritos tinham diminudo, agora ouviam-se rudos confusos no trio, eram os cegos, trazidos em rebanho, que esbarravam uns nos outros, comprimiam-se no vo das portas, uns poucos perderam o sentido e foram parar a outras camaratas, mas a maioria, aos tropees, agarrados em cachos agitando aflitivamente as mos em jeito de quem est a afogar-se, entraram na camarata em turbilho. Apertados na coxia estreita, protestavam que j no cabia mais ningum, que os atrasados fossem procurar noutro stio.
Jos Saramago. Ensaio sobre a cegueira. Excerto.

0-0) Jos Saramago, nico prmio Nobel de Literatura em lngua portuguesa, um escritor profundamente comprometido com as causas sociais. 1-1) O autor de Memorial do Convento, O ano da morte de Ricardo Reis e O evangelho segundo Jesus Cristo no afeito ao romance histrico. 2-2) No trecho citado, Saramago mostra como a sociedade pode criar mecanismos de controle e represso de seus membros, semelhantes aos utilizados para domesticar os animais. 3-3) Ao refletir sobre a cegueira, nesse romance que se quer ensaio, Saramago tambm prope uma reflexo sobre a viso: do outro, das relaes humanas, das linguagens, do poder e at dos gneros literrios. 4-4) Lanado s vsperas do final do milnio, o Ensaio sobre a cegueira pretendia celebrar com entusiasmo as conquistas anunciadas para a sociedade no sculo XXI.

01. In accordance to the text,

0-0) corn prices have risen considerably lately. 1-1) both Fidel Castro and Hugo Chvez are for the green fuel. 2-2) the U.S. corn-based ethanol industry is somehow responsible for high food prices. 3-3) food-price inflation does not affect the price of corn tortillas in Mexico. 4-4) all the blame for the crunch lies just on the American corn-based ethanol industry.

2-2) Only they, not food makers like Kellogs, are pointing the fingers at biofuels for high prices. 3-3) They are pointing the fingers only at biofuels for high prices, but food makers like Kellogs arent. 4-4) They arent pointing the finger at biofuels for high prices; neither are food makers like Kellogs.

08. In the sentence If you look at food-price inflation

02. The factors that have contributed to explain the


critical situation in global food economics are 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) a sudden increase in global food demand. drought and flooding worldwide. low oil prices. irregular currency variations. green fuel.

from a euro-currency perspective, it doesnt look as bad as it does in dollars, the underlined phrase can be, adequately, substituted for 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) It looks worse than it does in dollars. It doesnt look so bad as it does in dollars. It looks a little better than it does in dollars. It looks somewhat better than it does in dollars. It doesnt look good at all, not even in dollars.

THE LITTLE PRINCE WHO NEVER REALLY GREW UP On July 31, 1944, Antoine de Saint-Exupery disappeared over the Mediterranean during a reconnaissance mission for the French air force. In all likelihood, he was shot down by a German ambush, but the mystery surrounding his death added a lustre to the already notorious reputation of Frances most translated author, aviator, writer, bohemian, and aristocrat. Saint-Exupery lived a flamboyant tormented existence. Compulsively nostalgic, he spent most of his adult years trying to recreate the memory of a sublime childhood. He risked his life for the fun of flying through space, attempted to tame his capricious wife, and returned to battle when he was really too old for it, unable to resist the comradeship of military duty. Like his most famous creation, The Little Prince, he seems to have spent his lifetime wandering the globe, a curious but unhappy visitor on this planet. Born in 1900, into a long line of French nobility, Antoine was the oldest of five siblings who were raised in a large chateau at Saint-Maurice-de-Remens. With the exception of his fathers death in 1904, he enjoyed a coddled childhood, filled with aristocratic pleasures and idiosyncrasies. His mother read morally uplifting stories to him under the linden trees. It was in this protected atmosphere of luxury that Antoine developed his precocious fascination with mechanics and flying. The war ended just as he was about to report for duty. Instead, he went to Strasbourg and became a pilot, finishing, typically, at the bottom of his class. Most of the adventures related in his early books, Night Flight and Wind, Sand and Stars, took place between 1926 and 1932, when he flew for the Latecoere airmail line in West Africa and South America. Webster suggests that Saint-Exupery flew dangerously off course on his final fatal flight because he swung his plane inland to get a glimpse of Saint-Maurice-de-Remens. Again, like the little prince, he was willing to die in order to get back home.
(From The GUARDIAN WEEKLY, Jane Mendelsohn: American critic, about Paul Websters book: Antoine de Saint-Exupery: the Life and Death of the Little Prince, October 17, 2006)

03. Some of the consequences of rising wealth,


particularly in the developing world, are 0-0) an increase of more than 10 percent in per capita income a year. 1-1) doubling the GDP of the smallest emerging markets. 2-2) no beef consumption at all in India. 3-3) more consumption of meat and dairy products by families in general. 4-4) a reduction of 26 percent in beef consumption in China.

04. Both the title and the subtitle of the text express
0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) some controversy. a fact and some reasons to support it. an argument and its questioning. an argument and a doubt. an argument and some disagreement.

05. Some of the topics that the author deals with in


Blame It on Biofuels are 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) agribusiness. global food economics. energy use. food-price inflation. weather forecasts.

06. In the last paragraph of the text, the author himself


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) presents the experts opinion. expresses his own opinion. makes use of some irony. blames only biofuels for food-price inflation. states that higher food prices will be a fact soon.

07. The sentence They arent the only ones pointing the

finger at biofuels for high prices food makers like Kellogs are also. can be, adequately, substituted for 0-0) Both they and food makers like Kellogs are pointing the finger at biofuels for high prices. 1-1) Not only they, but also food makers like Kellogs, are pointing the finger at biofuels for high prices.

09. Antoine de Saint-Exupery


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) died while working for the French air force. seemed to lead a life without a fixed purpose. had both a good and bad reputation. experienced a showy, happy and adventurous but painful life. 4-4) had pleasure in evoking the past years.

3-3) When he was willing to report for duty, the war came to an end. 4-4) He was just ready to report for duty, when the war was over.

16. In the title of the article The little prince who never
0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) never actually grew any peas. in fact, never got mature. never enjoyed growing in a castle. indeed, never turned into an adult. has never fully grown into a man.

really grew up the extract never really grew up means

10. Frances most translated author


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) was born in eighteen hundred. belonged to a traditional noble family. had three brothers only. grew up in a big castle. lost his father in nineteen four.

11. As a child, the nostalgic Saint-Exupery


0-0) was treated formally and roughly. 1-1) was early seduced by mechanics and flying. 2-2) got too much attention from everyone in his home. 3-3) enjoyed upper class recreational activities. 4-4) listened to morally-encouraging stories that were read by his mom.

12. Antoine, the author of The Little Prince,


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) succeeded in reporting for duty. wasnt, in fact, a brilliant pilot student. worked for the Latecoere airmail line. had never been to Strasbourg nor South America. 4-4) couldnt finish his book: Night Flight and Wind.

13. Webster, the author of Antoine de Saint-Exupery:

The Life and Death of the Little Prince, thinks that Saint-Exupery 0-0) flew his plane really low to be able to have a quick look at his hometown. 1-1) was a very skilled, careful and responsible pilot. 2-2) likewise the little prince, wanted to die so that he could get back home. 3-3) flew dangerously on his final flight because he liked challenging his wife. 4-4) committed suicide deliberately in order to let his wife free and joyful.

14. The extract In all likelihood, is equivalent in


meaning to: 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) not very probable. unexpected. very probable. most probably. highly probable.

15. The sentence The war ended just as he was about


to report for duty can be paraphrased as 0-0) When he was ready to report for duty, the war ended. 1-1) As soon as the war ended, he gave up reporting for duty. 2-2) He had just reported for duty when the war was over.

ESPANHOL
Concepcin dialctica de la obra literaria
Ante todo, aclaremos en qu sentido se emplea aqu la palabra dialctica. Tradicionalmente, se aplic a una actividad del pensamiento que descubra las contradicciones de una argumentacin, o a un proceso en el que el pensamiento se abre paso, a travs de contradicciones, hacia una sntesis superadora de stas. Sin embargo, aqu se hace referencia al sentido que dicha palabra adquiere desde la filosofa de Hegel, para quien la dialctica es el proceso que constituye la marcha misma de la historia. Marx recogi esta idea, al afirmar ms concretamente que el motor de la historia son las contradicciones econmico-sociales, es decir, las oposiciones o antagonismos de clase. As, pues, hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria equivale a hablar de una literatura que arranca de la dialctica histrico-social, que se hace eco de las oposiciones sociales y toma partido ante ellas. Dicho en otros trminos, se trata de la literatura comprometida. Es bien sabido, en efecto, que con tal expresin se designa una literatura que no se limita a presentar, sino que quiere explicar la realidad e incluso actuar sobre la sociedad, para transformarla. El escritor comprometido se propone lanzarse con su obra en medio de las luchas sociales, quiere intervenir en la marcha de la historia, piensa que su obra puede ser til. Siempre ha habido arte comprometido, frente al llamado arte puro. Pero la teora de la literatura comprometida (littrature engage) fragua a raz de la Segunda Guerra Mundial, y su formulacin ms notable se debe al filsofo y escritor francs Jean-Paul Sartre. Profundamente sacudido en su responsabilidad de hombre y de escritor por la guerra, la ocupacin alemana y la Resistencia, Sartre expone sus ideas en la presentacin de su revista Les Temps Modernes (1945) y en el largo ensayo Qu es la literatura? (1947). Es de destacar la amplitud de la visin sartriana del compromiso. No es un compromiso poltico en un sentido reducido, aunque s lo sea en un sentido amplio y no por ello menos concreto. De un humanismo concreto, efectivamente, surgi su postura. Pero, adems, incluye un estricto compromiso esttico, cosa que con frecuencia han olvidado otras concepciones ms restringidas de la literatura comprometida (precisamente las que rechazaba Sastre). Cabe observar, por ltimo, que estas nuevas ideas que hemos esbozado cuentan con importantes antecedentes ya en la literatura espaola de los aos 30. No en vano, los acontecimientos espaoles de aquellos aos proclamacin de la II Repblica, guerra civil suscitaron el compromiso de no pocos escritores europeos, como anticipo de lo que para ellos represent la posterior guerra mundial.
(Fernando Lzaro Carreter Literatura Espaola Contempornea.)

01. Una vez ledo el texto en su totalidad, indique cul o


cules de las siguientes expresiones responden a los contenidos expresados en el mismo por el autor. 0-0) El llamado arte puro es una tendencia que se corresponde con la llamada literatura comprometida. 1-1) La denominada literatura comprometida representa una novedad absoluta en la historia de las tendencias artsticas. 2-2) La teora de la literatura comprometida aparece reflejada en el pensamiento de Jean Paul Sartre. 3-3) La concepcin de compromiso se circunscribe en Sartre de forma exclusiva al mbito poltico. 4-4) La literatura espaola de los aos 30 presenta antecedentes de este tipo de literatura, que despus se desarrollar en Europa

02. Acerca del sentido que la palabra dialctica alcanza


cuando se aplica a la teora literaria, podemos decir que 0-0) no se diferencia del significado que se ha venido otorgando al trmino tradicionalmente. 1-1) designa un proceso de pensamiento que constituye una sntesis superadora de argumentaciones contradictorias. 2-2) se refiere a una actividad del pensamiento que descubre las contradicciones de una argumentacin. 3-3) se basa en el significado que adquiere en el pensamiento de Hegel. 4-4) se refiere a toda obra que se hace eco de las oposiciones sociales y toma partido ante ellas.

03. Con respecto a los valores estticos de la literatura


comprometida, podemos decir que: 0-0) se pretende seguir lo postulado por la teora del arte puro: la esttica y la belleza ante todo o por encima de todo. 1-1) la literatura comprometida rechaza por completo el inters por lo esttico. 2-2) Sartre se opone vehementemente a cualquier concesin esttica ligada a la obra literaria. 3-3) en trminos generales, slo es posible hablar de literatura comprometida cuando entran en juego valores estticos. 4-4) slo podemos hablar de la existencia de un tipo de literatura comprometida.

04. La

formulacin del concepto de literatura comprometida se debe a diversos factores que influyeron directamente en su precursor terico Jean-Paul Sartre. Entre tales factores, podemos incluir: 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) la guerra civil espaola. la literatura espaola de los aos 30. la ocupacin alemana de Francia. la Resistencia francesa. la propia responsabilidad de Sastre como hombre y como escritor por la guerra mundial.

05. Las consecuencias en cuanto al papel que la

literatura adquiere a partir de esta nueva concepcin dialctica, pueden ser: 0-0) la literatura no puede limitarse a presentar hechos. 1-1) la literatura debe explicar la realidad. 2-2) la obra literaria debe tener el objetivo de actuar sobre esa sociedad sobre la que trata. 3-3) la literatura puede tener entre sus fines el de transformar la realidad. 4-4) la literatura, en fin, puede resultar de utilidad en el marco de la historia de la sociedad.

09. En el segundo prrafo del texto aparece la siguiente

frase: As pues, hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria equivale a hablar de una literatura que arranca de la dialctica histrico-social Indique cules de las siguientes frases, en las que se ha sustituido la expresin as pues por otras, son correctas en espaol y presentan el mismo sentido que en el texto original. 0-0) Por lo tanto, hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria 1-1) He ah que hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria. 2-2) En consecuencia, hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria 3-3) Sin embargo, hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria 4-4) Pero, hablar de una concepcin dialctica de la obra literaria

06. Considere el siguiente fragmento que aparece en el

primer prrafo del texto: aqu se hace referencia al sentido que dicha palabra adquiere desde la filosofa de Hegel. De la forma que la palabra aparece subrayada en la frase, podemos decir: 0-0) que se trata de una conjuncin, porque introduce una proposicin o perodo subordinado a la oracin principal. 1-1) que se refiere a dicha palabra, expresin que aparece inmediatamente despus. 2-2) que se refiere a un sustantivo, en este caso, a Hegel, que aparece al final de la frase. 3-3) que se trata de un pronombre relativo. 4-4) que se refiere a sentido, que constituye su antecedente.

07. A lo largo del texto, en diversos pasajes, aparecen

las siguientes formas verbales: abre, adquiere, recogi, constituye. A continuacin se incluyen series de palabras en espaol que reflejan diferentes formas conjugadas correspondientes a tales verbos. Indique cules son verdaderas y cules falsas. (Basta con que en una serie haya una forma equivocada para dar como falsa la totalidad de la serie). 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) Abr adquirimos recojemos - constituyen Abierto adquere recoge constituien Abrir adquirir recoja - constituya Abrid adquiriera recogiera constituyese Abriste adquiri recogi constituimos

08. En el quinto prrafo del texto, aparece la siguiente

frase: Es de destacar la amplitud de la visin sartriana de compromiso. Si sustituimos la expresin subrayada por otra, indique cules de las que aparecen a continuacin son correctas en espaol y expresan el mismo sentido que la original del texto. 0-0) Hay que destacar la amplitud de sartriana de compromiso. 1-1) Tiene que destacar la amplitud de sartriana de compromiso. 2-2) Debe destacarse la amplitud de sartriana de compromiso. 3-3) Debe de destacarse la amplitud de sartriana de compromiso. 4-4) Hay de destacar la amplitud de sartriana de compromiso. la visin la visin la visin la visin la visin

La mujer que escribi un diccionario


Hace tres semanas, de paso por Madrid, quise visitar a Mara Moliner. Encontrarla no fue tan fcil como yo supona: algunas personas que deban saberlo ignoraban quin era, y no falt quien la confundiera con una clebre estrella de cine. Por fin logr un contacto con su hijo menor, que me hizo saber que no era posible visitar a su madre por sus quebrantos de salud. Pens que era una crisis momentnea y que tal vez pudiera verla en un viaje futuro a Madrid. Pero la semana pasada, cuando ya me encontraba en Bogot, me llamaron por telfono para darme la mala noticia de que Mara Moliner haba muerto. Yo me sent como si hubiera perdido a alguien que, sin saberlo, haba trabajado para m durante muchos aos. Mara Moliner hizo una proeza con muy pocos precedentes: escribi sola, en su casa, con su propia mano, el diccionario ms completo, ms til y ms divertido de la lengua castellana. Se llama Diccionario de uso del espaol, tiene dos tomos de casi 3.000 pginas en total, que pesan tres kilos, y viene a ser, en consecuencia, ms de dos veces ms largo que el de la Real Academia de la Lengua, y a mi juicio- ms de dos veces mejor. Mara Moliner lo escribi en las horas que le dejaba libre su empleo de bibliotecaria, y el que ella consideraba su verdadero oficio: remendar calcetines. Uno de sus hijos, a quien le preguntaron un da cuntos hermanos tena, contest: Dos varones, una hembra y el diccionario. Hay que saber cmo fue escrita la obra para entender cunta verdad implica la respuesta. Cuando el menor de sus hijos empez la carrera de ingeniero, Mara Moliner sinti que le sobraba demasiado tiempo despus de sus cinco horas de bibliotecaria, y decidi ocuparlo escribiendo un diccionario. La idea le vino del Learners Dictionary, con el cual aprendi ingls. Es un diccionario de uso; es decir, que no slo dice lo que significan las palabras, sino que indica tambin cmo se usan, y se incluyen otras con las que pueden reemplazarse. Es un diccionario para escritores, dijo ella una vez, hablando del suyo, y lo dijo con mucha razn. En el diccionario de la Real Academia de la Lengua, en cambio, las palabras son admitidas cuando ya estn a punto de morir, gastadas por el uso, y sus definiciones rgidas parecen colgadas de un clavo. Fue contra ese criterio de embalsamadores que Mara Moliner se sent a escribir su diccionario en 1951. Calcul que lo terminara en dos aos, y cuando llevaba diez todava andaba por la mitad. Siempre le faltaban dos aos para terminar, me dijo su hijo menor. Al principio le dedicaba dos o tres horas diarias, pero a medida que los hijos se casaban y se iban de la casa le quedaba ms tiempo disponible, hasta que lleg a trabajar diez horas al da, adems de las cinco de la biblioteca. En 1967, presionada sobre todo por la Editorial Gredos, que la esperaba desde haca cinco aos, dio el diccionario por terminado. Pero sigui haciendo fichas, y en el momento de morir tena varios metros de palabras nuevas que esperaba ver incluidas en las futuras ediciones. En realidad, lo que esa mujer de fbula haba emprendido era una carrera de velocidad y resistencia contra la vida. Cmo trabajaba? Un da se levant a las cinco de la maana, dividi una cuartilla en cuatro partes iguales y se puso a escribir fichas de palabras sin ms preparativos. Sus nicas herramientas de trabajo eran dos atriles y una mquina de escribir porttil, que sobrevivi a la escritura del diccionario. Su marido finga una

impavidez de sabio, pero a veces meda a escondidas las gavillas de fichas con una cinta mtrica, y les mandaba noticias a sus hijos. En una ocasin les cont que el diccionario iba ya por la ltima letra, pero tres meses despus les cont, con las ilusiones perdidas, que haba vuelto a la primera. Era natural, porque Mara Moliner tena un mtodo infinito: pretenda agarrar al vuelo todas las palabras de la vida. Slo hizo una excepcin: las mal llamadas malas palabras, que son muchas y tal vez las ms usadas en la Espaa de todos los tiempos. Es el defecto mayor de su diccionario, y Mara Moliner vivi bastante para comprenderlo, pero no lo suficiente para corregirlo. Pas sus ltimos aos en un apartamento del norte de Madrid. A veces le llegaba un periodista desperdigado. A uno que le pregunt por qu no contestaba las numerosas cartas que reciba, le contest, con ms frescura que la de las flores que cultivaba: Porque soy muy perezosa. En 1972 fue la primera mujer cuya candidatura se present en la Academia de la Lengua, pero los muy seores acadmicos no se atrevieron a romper su venerable tradicin machista. Slo se atrevieron hace unos aos, y aceptaron entonces la primera mujer, pero no fue Mara Moliner. Ella se alegr cuando lo supo, porque le aterrorizaba la idea de pronunciar el discurso de admisin. Qu poda decir yo dijo entonces- si en toda mi vida no he hecho ms que coser calcetines?
(Gabriel Garca Mrquez, El Pas.)

10. Una vez leda la totalidad del texto, podemos decir


que son ideas fundamentales que en l se tratan: 0-0) una crtica a la forma en que Mara Moliner redact su diccionario. 1-1) la justificacin de por qu la autora del diccionario no fue elegida miembro de la Real Academia Espaola de la Lengua. 2-2) la expresin de la admiracin que siente Garca Mrquez por Mara Moliner y por el diccionario que escribi. 3-3) la expresin de la exaltacin por la dificultad que represent para Mara Moliner la empresa de escribir sin la ayuda de nadie, un diccionario. 4-4) la expresin de la gratitud que, como escritor de la lengua espaola y usuario habitual del diccionario, le merece su autora.

11. Por lo que aparece expuesto a lo largo del texto,

podemos afirmar que, para Gabriel Garca Mrquez, el Diccionario de uso del espaol de Mara Moliner: 0-0) es ms largo que el diccionario de la Real Academia de la Lengua. 1-1) es mejor que el diccionario de la Real Academia de la Lengua. 2-2) est basado en otros diccionarios semejantes, como el Learners Dictionary. 3-3) es un diccionario para escritores. 4-4) son admitidas las voces y acepciones que estn a punto de desaparecer del idioma.

12. De la figura de Mara Moliner, a la vista de las

informaciones recogidas en el texto, podemos decir que 0-0) su ocupacin era la de bibliotecaria. 1-1) no saba hacer otra cosa que remendar calcetines. 2-2) fue la primera mujer que ocup una plaza en la Real Academia de la Lengua. 3-3) era una mujer muy perezosa. 4-4) public el diccionario sin que estuviera concluido.

16. En diversos pasajes del texto aparecen, entre otras,

las siguientes formas verbales: quise, dijo, dio, sigui, puso. Seale como correctas (verdaderas) o incorrectas (falsas), segn el caso, las siguientes series verbales. (Basta con que aparezca en la serie una forma verbal incorrecta para considerar falsa la opcin). 0-0) Quereremos digamos dieron seguir pondr 1-1) Querra dijeron darn siguiese ponga 2-2) Quieremos dijesen siguiera pona 3-3) Quieris dizen dara - seguiese pones 4-4) Quieren digiste dan poner

13. En opinin de Garca Mrquez, el Diccionario de uso

del espaol y su autora, Mara Moliner, merecen especial mencin y relevancia porque 0-0) en trminos generales, el diccionario resulta mejor que el de la Real Academia de la Lengua. 1-1) la autora tard mucho tiempo en concluirlo, lo que asegura la calidad del diccionario. 2-2) supuso un ingente esfuerzo al tratarse de una obra ambiciosa y ser escrito y concebido por una sola persona. 3-3) el diccionario no contiene ni las llamadas palabras malsonantes ni las expresiones soeces de la lengua espaola. 4-4) la informacin que proporciona el diccionario no se limita a lo que las palabras significan, tambin recoge su uso y los sinnimos.

14. En el segundo prrafo del texto aparece la siguiente

expresin: Siempre le faltaban dos aos para terminar, me dijo su hijo menor. Repare en la forma le, que aparece subrayada. De ella podemos decir, considerando exclusivamente el contexto en el que aqu aparece, que 0-0) se trata de un pronombre personal. 1-1) hace referencia al autor del texto, Gabriel Garca Mrquez. 2-2) se refiere al diccionario de uso del espaol, que fue mencionado con anterioridad. 3-3) es una forma invariable en cuanto al gnero, si bien aqu est sustituyendo a un sustantivo femenino. 4-4) se refiere a Mara Moliner, autora del diccionario.

15. Considere a continuacin la colocacin de diferentes

pronombres personales dentro de las siguientes frases extradas de varios pasajes del primer prrafo del texto: algunas personas que deban saberlo / tal vez pudiera verla en un futuro viaje a Madrid / para darme la mala noticia. Sabemos que, en determinadas circunstancias, los pronombres oblicuos pueden alterar su posicin dentro de la frase. Indique cules de las siguientes variantes que ofrecemos son correctas y cules incorrectas en espaol. 0-0) Algunas personas que lo deban saber 1-1) Algunas personas que deban lo saber 2-2) Tal vez la pudiera ver en un futuro viaje a Madrid 3-3) Para me dar la mala noticia 4-4) Tal vez pudiera la ver en un futuro viaje a Madrid

FRANCS
LISEZ ATTENTIVEMENT LE TEXTE CI-DESSOUS. Le Cri et La Madone miraculeusement retrouvs

elle aussi t drobe dix ans auparavant, avant d'tre retrouve trois mois plus tard. De mme, Edvard Munch avait peint cinq fois sa Madone qu'il reprsentait sous les traits d'une femme extnue au torse nu et la chevelure dnoue. La disparition pour le moins spectaculaire des deux tableaux avait provoqu un grand moi en Norvge. Mais elle avait aussi suscit un vaste dbat sur la scurit des muses europens. Dans les premiers jours de l'enqute, les policiers avaient bien retrouv les cadres ainsi que la voiture des malfaiteurs, mais ne semblaient pas avoir de piste srieuse. On voquait alors la possibilit d'une demande de ranon, mais on excluait en revanche que les malfaiteurs puissent les revendre. Les tableaux taient bien trop connus pour pouvoir tre couls sur le march de l'art, mme si on estimait qu'ils valaient plus de 80 millions d'euros. Plusieurs mois plus tard, plusieurs suspects taient interpells et inculps. Pourtant, les tableaux taient rests jusqu'alors introuvables, et ce, malgr une rcompense de 2 millions de couronnes 250 000 euros environ promise par la municipalit d'Oslo, propritaire de la collection Munch. Cela n'avait pas empch le tribunal d'Oslo de condamner, le 2 mai dernier, trois hommes pour leur implication dans les disparitions. Ils devaient purger de 4 8 ans de prison pour avoir, l'un conduit la voiture des voleurs, le deuxime, avoir organis l'opration, et le dernier pour avoir t complice de l'opration. Deux d'entre eux taient par ailleurs condamns verser 750 millions de couronnes titre de ddommagements. En revanche, les deux ravisseurs taient et restent toujours dans la nature. Quant aux deux tableaux miraculs, s'ils taient bel et bien hier en possession de la police, il n'tait pas indiqu o et comment avaient-ils t redcouverts. Yver Stensrud a toutefois prcis qu'aucune ranon n'avait t verse. Le policier a surtout soulign que les tableaux taient en assez bon tat et que des tests devraient d'ailleurs tre pratiqus plus tard.
(Adapt de: Marie-Douce Albert. FIGARO, le 01 septembre 2006).

Le Cri et La Madone. (AFP/ S. de Jong).

Les deux clbres tableaux d'Edvard Munch avaient t drobs au cours d'un cambriolage clair dans un muse d'Oslo en 2004. Depuis deux ans et neuf jours, nous avons recherch systmatiquement (ces) deux tableaux. couter ce responsable de la police norvgienne, l'annonce tait inespre. Pourtant, Yver Stensrud, charg de la section de lutte contre le crime organis, pouvait hier le confirmer : Le Cri et La Madone , les trs clbres chefs-d'oeuvre du peintre Edvard Munch qui avaient t drobs en aot 2004, ont t retrouvs. Les toiles semblent ainsi avoir rapparu aussi soudainement qu'elles s'taient volatilises au cours du cambriolage clair du muse Munch d'Oslo le 22 aot 2004. Ce jour-l, en fin de matine, deux hommes encagouls et arms avaient fait irruption dans ce petit tablissement aux allures de muse de province et sous les yeux du public, ils avaient dcroch les oeuvres et pris la fuite, sans tirer le moindre coup de feu. Un touriste franais, tmoin de la scne, s'tait alors bahi qu'on puisse voler deux tableaux de manire aussi enfantine . Il n'avait ainsi fallu qu'une poigne de secondes pour subtiliser ces deux vritables icnes de l'art norvgien. Ou plus prcisment deux versions de ces toiles de Munch. Car de ce Cri , cette figure mythique de la dtresse reprsentant un homme au visage maci hurlant son angoisse sur fond de ciel flamboyant, le peintre, n en 1863 et disparu en 1944, avait ralis quatre exemplaires. La toile conserve la Galerie nationale d'Oslo, considre comme la plus belle de toutes, avait d'ailleurs

01. La journaliste dit que: l'annonce tait inespre .

Pourquoi tait-elle inespre? 0-0) Alors que la police venait de dclarer quelle cherchait continuellement les tableaux, sans pourtant russir, ils ont rapparu subitement. 1-1) Un policier affirmait quil tait impossible de retrouver les tableaux et, immdiatement aprs, son suprieur a dclar quils avaient t retrouvs. 2-2) Les dernires dclarations de la police faisaient croire que les tableaux taient perdus pour toujours, pourtant ils ont t tout coup retrouvs. 3-3) La dclaration du responsable de la lutte contre le crime est aussi fausse que celle de la police norvgienne. 4-4) Les autorits avaient annonc des conclusions, sans tenir compte que les enqutes sur le cambriolage venaient de commencer.

02. O le cambriolage a-t-il eu lieu?


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) dans une ville norvegienne. dans un petit muse provincial. dans un grand muse de la capitale. dans un muse vide. dans la Galerie nationale d'Oslo.

1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

Ce qui disparat rapidement. Ce qui se dilue facilement. Ce que lon vole avec discrtion. Ce que lon prend en cachette.

08. En ce qui concerne les deux tableaux vols lors de


ce cambriolage, que sait-on? 0-0) Ils ntaient pas vraiment dune grande valeur. 1-1) Les deux tableaux avaient dj t vols auparavant. 2-2) Les deux toiles ntaient pas originales. 3-3) Lun dentre eux seulement avait dj t vol. 4-4) Il existe dautres exemplaires de ces deux tableaux.

03. Un cambriolage clair , quest-ce que cela veut


dire? 0-0) Que le cambriolage a eu lieu dans un muse bien clair. 1-1) Que le cambriolage a eu lieu en pleine matine. 2-2) Que le cambriolage a t fait de faon intelligente. 3-3) Que le cambriolage a t ralis par des hommes clairs. 4-4) Que le cambriolage a t bref et soudain.

09. Comment les cambrioleurs ont agi?


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) Les cambrioleurs taient tte nue. Les cambrioleurs ont agi avec discrtion. Les voleurs nont pas tir sur le public. Les cambrioleurs ont t trs violents. Les voleurs ont fait du mal au public.

04. Pendant combien de temps, le tableau La


Madona est-il disparu? 0-0) Le tableau a t recherch systmatiquement aprs le cambriolage. 1-1) Durant quelques annes, ce tableau est rest introuvable. 2-2) Cette toile a t cache durant plus de vingtquatre mois. 3-3) La Madone na t retrouve que deux ans environ aprs le cambriolage. 4-4) Ce tableau a rapparu mystrieusement trois mois plus tard.

10. Quelles actions la police a-t-elle menes et comment


la justice norvgienne a agi? 0-0) La police na jamais cherch une seule piste de ce cambriolage. 1-1) Les policiers ont retrouv les tableaux et ont expliqu leur dcouverte. 2-2) Le tribunal a accus et puni quelques personnes. 3-3) Ils ont promis de largent ceux qui trouveraient les coupables. 4-4) La police a critiqu la scurit des muses europens.

05. Dans la phrase qu'on puisse voler deux tableaux de


manire aussi enfantine , que pense le tmoin? 0-0) Le touriste franais considre que les voleurs taient nafs. 1-1) Le tmoin pense que le vol a t fait de faon subtile. 2-2) Le tmoin estime que le vol a t ralis sans difficult. 3-3) Il considre que le cambriolage a t fait de faon trs simple. 4-4) Le Franais juge que le cambriolage na pas t bien fait.

11. En analysant la phrase << une femme extnue au


torse nu et la chevelure dnoue >> et en tenant compte des mots souligns, comment la Madone est perue?

06. Et les Norvgiens, quont-ils ressenti propos de cet


incident? 0-0) Le peuple norvgien sest rvolt contre le manque de scurit dans son pays. 1-1) Cest la deuxime fois que cela leur arrive cest pourquoi ils nont pas t surpris. 2-2) Ce cambriolage a touch les Norvgiens qui lont trouv spectaculaire. 3-3) Ils y ont attach beaucoup dimportance et se sont rvolts contre la police. 4-4) Ce vol a caus beaucoup dagitation chez les Norvgiens et a suscit des discussions.

0-0) Une femme dune sensualit exubrante, mais qui nglige ses cheveux. 1-1) Les mots souligns insistent sur son abattement physique. 2-2) La phrase souligne lide de relchement et solitude du personnage. 3-3) Son accablement physique et sa lassitude y sont mis en relief. 4-4) La Madone y est dcrite comme une femme soigne et bien coiffe.

12. Daprs la photo du tableau en haut de la page et

selon lopinion de la journaliste, que fait Edvard Munch dans son tableau Le Cri ?

07. Les toiles semblent ainsi avoir rapparu aussi


soudainement qu'elles s'taient volatilises au cours du cambriolage clair du muse Munch d'Oslo le 22 aot 2004 . Dans le texte, que signifie volatilis ? 0-0) Ce qui svapore lentement.

0-0) Il peint limage fantasmagorique du dsespoir dun tre humain. 1-1) Edvard Munch reprsente langoisse humaine et divinise la Terre. 2-2) Lartiste dpeint une personne maigre qui dsespre et un ciel ple. 3-3) Il trace le portrait de la souffrance dun mortel et de la nature environnante. 4-4) Le peintre mythifie le Ciel comme tant limage du bonheur humain.

13. Pourquoi les voleurs nont-ils pas vendu les deux


tableaux? 0-0) Selon la journaliste, ils valaient trop cher pour tre vendus. 1-1) Les tableaux taient trop clbres et trop connus pour pouvoir tre vendus. 2-2) Les voleurs nauraient eu aucune difficult pour les vendre. 3-3) Ils ont compris que les tableaux ne valaient pas beaucoup, car ils taient faux. 4-4) Les tableaux ntaient plus en bon tat, alors ils sen sont dbarrasss.

3-3) mais rpidas e com o dobro da durao das notas normais. 4-4) mais lentas com a metade da durao das notas normais.

03. A quiltera regular difere da irregular porque:


0-0) usa apenas valores de curta durao. No mximo, a semnima. 1-1) usa apenas valores de longa durao. Do valor da mnima em diante. 2-2) usa valores iguais. 3-3) usa valores desiguais. 4-4) no usa valores negativos.

14. Par lexpression tableaux miraculs que veut dire


la journaliste? 0-0) Que les tableaux ont fait des miracles. 1-1) Que ces tableaux ont chapp un sort tragique. 2-2) Quils ont t retrouvs sans explication. 3-3) Que ces toiles ont ressurgi mystrieusement. 4-4) Quils sont bnis parce que lun deux reprsente une madone.

04. O bequadro, dependendo do contexto, pode:


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) elevar um semitom. abaixar um semitom. elevar um tom. abaixar um tom. abaixar ou elevar dois tons.

05. O acidente ocorrente colocado esquerda de uma


nota altera: 0-0) todas as notas dentro do compasso. 1-1) apenas essa nota. 2-2) todas as notas de mesmo nome dentro do compasso. 3-3) todas as notas de mesmo nome e da mesma altura dentro do compasso. 4-4) todas as notas de mesmo nome e da mesma altura que surgirem depois da alterao at o final do compasso em que se encontra.

15. Le responsable de la lutte contre le crime, a-t-il


donn quelques claircissements sur le sujet ? 0-0) Non, toute la police est reste muette sur cette affaire, lon ne sait absolument rien. 1-1) Oui, il a ajout quaucune somme na t verse lorsque les tableaux ont t rcuprs. 2-2) Oui, il a dclar que les tableaux ont t retrouvs en assez bon tat. 3-3) Non, comme ses collgues, il maintient le mystre sur cette affaire. 4-4) Oui, il a communiqu quils avaient pay une rcompense de 250.000 euros.

06. Setticlavio :
0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) um alade de sete cordas. um conjunto de sete cravos. o conjunto de sete claves. um instrumento anterior ao cravo. o processo de utilizar todas as claves para evitar o uso das linhas suplementares.

16. Finalement, les policiers ont-ils arrt les deux


cambrioleurs? 0-0) Non, jusquau premier septembre 2006, les vrais voleurs taient encore en fuite. 1-1) Non, en ralit, un seul vrai complice de ce cambriolage na jamais t trouv. 2-2) Non, quelques personnes ont t inculpes et condamnes, mais pas les voleurs. 3-3) Oui, les malfaiteurs ont t retrouvs et ont d payer 750 millions de couronnes. 4-4) Oui, ils vont passer de 4 8 ans en prison pour avoir t complices de lopration.

07. Cada tom possui:


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) cinco tons vizinhos. trs vizinhos diretos e dois indiretos trs vizinhos indiretos e dois diretos. um tom homnimo, considerado prximo e um relativo, sempre no modo menor 4-4) vrios tons afastados.

TEORIA MUSICAL
01. Nas abreviaturas de pausas, a unidade negativa
usada para todo o tipo de compasso a pausa de: 0-0) longa. 1-1) mnima. 2-2) semibreve. 3-3) breve. 4-4) mxima.

08. A escala cromtica possui:


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4) sete notas cromticas e cinco diatnicas. cinco semitons diatnicos e sete cromticos. sete notas diatnicas e cinco cromticas. cinco semitons cromticos e sete diatnicos. doze semitons cromticos.

02. Na execuo, as quilteras aumentativas so:


0-0) sempre mais rpidas do que as notas normais. 1-1) sempre mais lentas do que as notas normais. 2-2) iguais s notas normais.

09. Com a indicao


0-0) 1-1) 2-2) 3-3) 4-4)

, o metrnomo bate:

cem vezes por segundo. cem vezes por compasso. cem vezes por minuto. cem vezes se o compasso for binrio simples. duzentas vezes se o compasso for quaternrio simples.

2-2) rpido, mas no necessariamente alegre. 3-3) rpido e bem alegre. 4-4) mais lento do que o Allegretto.

11. Na teoria francesa de compasso, o compasso


simples possui: 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) um compasso composto correspondente. uma subdiviso binria dos tempos. uma subdiviso ternria dos tempos. uma figura que preenche cada um dos tempos, chamada unidade de compasso. 4-4) uma frmula de compasso que nem sempre indica o nmero e a qualidade de tempos.

10. O andamento Allegro :


0-0) rpido. 1-1) mais rpido do que o vivace.

As questes de 12 a 16 esto baseadas no trecho musical abaixo.

12. O perodo musical acima modulante. O tom inicial e


o final so: 0-0) Sib maior e D maior. 1-1) Sib menor e D menor. 2-2) O relativo de Sol menor e o homnimo de D maior. 3-3) Sib maior e o relativo de Mib maior. 4-4) O homnimo de Sol menor e o relativo de D maior.

15. Os trs ornamentos iniciais so respectivamente:


0-0) mordente superior, grupeto medial superior e mordente inferior. 1-1) mordente inferior, grupeto medial inferior e mordente superior. 2-2) mordente superior, grupeto de ataque e mordente inferior. 3-3) trinado simples, grupeto medial e mordente superior. 4-4) mordente duplo, grupeto de ataque e mordente inferior.

13. Os trs acordes iniciais so:


0-0) perfeito maior, stima da dominante e perfeito menor. 1-1) perfeito maior, stima diminuta e perfeito menor. 2-2) perfeito maior, stima da dominante e perfeito maior. 3-3) perfeito menor, stima da sensvel e perfeito menor. 4-4) perfeito maior, stima maior e perfeito menor.

16. O sinal de prolongamento colocado no ltimo


compasso chamado coroa ou ponto coroado. Em determinadas situaes, ele tambm chamado de: 0-0) 1-1) 2-2) 3-3) parada. Quando vem sobre uma barra dupla. suspenso. Quando vem sobre uma figura. fermata. Quando vem sobre uma pausa. fermata final. Quando vem sobre a ltima nota da frase musical. 4-4) suspenso. Quando vem sobre uma pausa.

14. As letras em itlico entre as duas pautas, no primeiro


e ltimo compasso, significam que: 0-0) o trecho deve ser executado todo meio fraco e, no ltimo acorde, forte e piano. 1-1) o trecho deve ser executado todo meio forte e, no ltimo acorde, forte e piano. 2-2) s a pauta superior deve receber as dinmicas assinaladas. 3-3) s a pauta inferior deve receber as dinmicas assinaladas. 4-4) as dinmicas assinaladas s mudam o primeiro e o ltimo acorde.

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