Psicobio6a - Cronobiologia (Ritmos e Comportamentos)
Psicobio6a - Cronobiologia (Ritmos e Comportamentos)
Psicobio6a - Cronobiologia (Ritmos e Comportamentos)
Sumrio 1 parte
O desenvolvimento da Cronobiologia Organizao temporal biolgica Caractersticas dos Ritmos Biolgicos Aspectos celulares e moleculares
O desenvolvimento da Cronobiologia
O Tempo na Biologia
Dimenso Temporal determinante da organizao da matria viva
O desenvolvimento da Cronobiologia
Organismos vivos mudam conforme o clima, hora do dia, estao do ano...espcies surgem e desaparecem
MOVIMENTO PERMANENTE
O desenvolvimento da Cronobiologia
O desenvolvimento da Cronobiologia
Ritmicidade
O desenvolvimento da Cronobiologia
A compreenso da ritmicidade
O desenvolvimento da Cronobiologia
Simultaneidade de ao
O desenvolvimento da Cronobiologia
Acoplamento temporal torna-se mais complexo em organismos com maior grau de diferenciao
Organismo primordial
Anokhin, 1974
O desenvolvimento da Cronobiologia
Oscilaes Peridicas
Variveis Biolgicas
Ritmos Biolgicos
O desenvolvimento da Cronobiologia
Cronobiologia Estudo sistemtico das caractersticas temporais da matria viva, em todos os nveis de organizao
Halberg, 1969
Ritmos Biolgicos: Ritmo = processo que varia periodicamente no tempo, manifestao de um fenmeno que se repete com o mesmo perodo. Manifestam-se em perodos desde milissegundos at anos.
Ritmos Circadianos
Ritmos Circadianos: perodo que varia de 20-28h: ciclo de viglia-sono
Ritmos Infradianos
Ritmos de baixa frequncia com perodos maiores que 28 horas: ciclo menstrual, ciclo das mars, secreo de hormnios, etc
Ritmos Ultradianos
Ritmos de alta frequncia com perodos menores que 20 horas: batimento cardaco, estgios do sono
Algumas definies importantes: Fenmenos cclicos: Perodo de um ritmo = intervalo de tempo em que um ciclo se completa. Medido como o tempo consecutivo entre mxima ou mnima.
Fenmenos cclicos: Fase = Cada um dos momentos de um ritmo. Pontos mais bvios so as posies de mxima (acrofase) e de mnima (nadir)
Fenmenos cclicos: Amplitude = distncia entre as posies de mxima e mnima. Pode variar, enquanto perodo permanece inalterado
Relao estvel das fases entre diferentes ritmos 2a parte da aula!!! Ordem Temporal Interna
Breve Histrico
Sobre condies naturais, as variveis comportamentais e fisiolgicas respondem as variveis ambientais, como o ciclo de claroescuro. Entretanto, na ausncia de tais pistas, um componente endgeno adicional foi acrescentado ao sistema:
O Relgio Biolgico"
Qual valor adaptativo de relgios internos em um universo cclico? Por que precisamos de uma mquina de tempo se por apenas sentir o ambiente, poderamos reagir rapidamente s diferentes necessidades impostas pelo dia ou as estaes do ano?
Adaptao Temporal capacidade antecipatria que permite o organismo organizar recursos e atividades antes que sejam necessrios.
Evidncias: transies entre as fases: Viglia-sono; jejum-alimentao Preparao para a viglia em humanos aumento na liberao do cortisol, elevao da temperatura nas ltimas etapas do sono, etc.
Alm da antecipao, a harmonizao das fases dos ritmos com os ciclos ambientais Ritmos fisiolgicos e comportamentais
Fase propcia do ciclo ambiental Manifestao nos momentos adequados para a sua expresso
Arrastamento = Em condies naturais, o oscilador endgeno arrastado (sincronizado) para um perodo de 24 h por sinais ambientais.
Um ritmo circadiano arrastado para ciclo de 24 h claro-escuro (L-D) e sua verso para perodo de livre-curso (26 h) em escuro contnuo.
Um ritmo livre-curso, gerado pelo oscilador interno, tem sua fase e frequncia ajustados por fatores cclicos do ambiente
Entender as principais caractersticas dos ritmos circadianos 1. 2. 3. Onde est localizado o relgio e como funciona? Como que interagem com o ambiente? Como que o relgio diz o tempo para o resto do corpo?
SCN-neuron
nucleus Positive elements activation
The system
Negative elements
1- Ritmos controlados pelo relgio muitas vezes incluem variveis (fisiolgicas e comportamentais) com feedback para o oscilador endgeno (mecanismos homeostticos) 2- Estas variveis podem afetar a via de entrada
Estimulao externa pode afetar diretamente as variveis Ligar as luzes durante a noite em um sala de animais resulta em um silncio sbito, devido ao mascaramento da luz sobre o comportamento.
Importncia de estudar a influncia de fatores externos na expresso dos ritmos biolgicos termo Mascaramento No passado, artefato experimental, pois o verdadeiro ritmo poderia ser obscurecido pelo fator externo Atualmente, o mascaramento uma consequncia natural de se viver num ambiente rtmico
Mascaramento interno
Leso no SCN
Abole o ciclo viglia-sono e vrios outros ritmos Manuteno do tempo total de atividade
A organizao topogrfica de grupos neurais especficos sugere uma diviso funcional diferencial de reas SCN
Bibliografia:
Marques, N. e Menna-Barreto, L. Cronobiologia: Princpios e Aplicaes, 2 edio, EdUsp, 1999. GOLOMBEK , D.A.and ROSENSTEIN, R.E. Physiology of Circadian Entrainment. Physiol Rev 90: 10631102, 2010.