1789 - Os Emblemas Da Razão

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Outros Tempos, www.outrostempos.uema.br, ISSN 1808-8031, volume 02, p.

44-53 ENSAIOS SOBRE IMAGENS (QUADROS) E ESCRITORES ERUDITOS: uma analise da obra 1789: os Emblemas da Razo, de Jean Starobinski.

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Ms. Jlia Constana Pereira CAMLO Professora Assistente do Departamento de Histria e Geografia da Universidade Estadual do Maranho (UEMA). Ministra disciplinas de Histria do Brasil. [email protected]

RESUMO: O artigo traz uma analise da obra 1789: os Emblemas da Razo de Jean Starobinsky, ou seja, composies mentais da sociedade francesa, no perodo anterior e posterior a Revoluo Francesa. O estudo destaca obras de artistas e pensadores famosos e algumas desconhecidas, como: Mozart, Goya, David, Hubert Robert, Guardi, Tiapolo, Ledoux, Sade, Alfieri, Chanier, Rousseau e Bernardin de Sain-Pierre.

PALAVRAS -CHAVE: razo, Revoluo Francesa, artistas eruditos, literatura popular.

ABSTRACT: The paper brings an analysis of the work 1789: The Emblems of Reason, written by Jean Starobinsky, by mental compositions of the French society in the period before and after the French Revolution. The study emphasizes works of artists and famous thinkers (some of them unkown), such as: Mozart, Goya, David, Hubert Robert, Guardi, Tiapolo, Ledoux, Sade, Alfieri, Chanier, Rousseau and Bernardin de Sain-Pierre.

KEY WORDS: reason, French Revolution, erudite artists, popular culture

Outros Tempos, www.outrostempos.uema.br, ISSN 1808-8031, volume 02, p. 44-53 1. INTRODUO

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A obra de Jean Starobinski, 1789: Os emblemas da razo, traz uma anlise da Revoluo Francesa tendo como fonte obras de arte, quadros e escritos literrios. O objetivo pretendido neste artigo fazer algumas reflexes, alm de procurar dentro do possvel, empreender algumas associaes com as vises dos poetas populares impressas na Literatura de Cordel produzida pelo migrante nordestino. Em Os emblemas da razo, Starobinski procura demonstrar as transformaes culturais ocorridas na Europa no momento da Revoluo Francesa, tais como os mitos, os signos, os smbolos, as palavras, ou seja, composies mentais da sociedade naquele instante de ebulio. Utilizando-se de uma anlise sincrnica, as obras de pessoas famosas e de algumas desconhecidas, como: Mozart, Goya, David, Hubert Robert, Guardi, Tiapolo, Ledoux, Sade, Alfieri, Chanier, Rousseau e Bernardin de Sain-Pierre. Assim, Starobinski extrai das entranhas de diversas reas de conhecimento elementos elucidativos que so transpostos para o campo da histria.

2. A OBRA

Esta reflexo inicia-se na forma como o autor estrutura o seu livro, que versa sobre o ano de 1789. Embora Starobinski tenha relacionado a obra com o ano 1789, escrito um ensaio, que na disposio textual colocado em primeiro plano, seu estudo no se inicia com a ecloso da Revoluo. Isto ocorre porque ele percebe que para se observar os fatos decisivos e convergentes para o surgimento da Revoluo Francesa (s para citar alguns: pensamento filosfico, transformao da sociedade e, principalmente, a crise financeira que a Frana atravessava) importante que se reporte a anos anteriores, nos quais pode-se notar as articulaes necessrias que levaram a instaurao da prpria revoluo, como o caso dos ensaios O gelo, Os ltimos brilhos de Veneza, Mozart noturno e O mito solar da Revoluo, que sero por ns delineados posteriormente. Depois de examinar os fatos que levaram Revoluo Francesa, o autor volta-se para o estudo especfico do ano de 1789, o prprio ano da revoluo, analisa os princpios e os ideais revolucionrios, assim como as mudanas que so implantadas na urbe, conforme

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os seguintes ensaios: Princpios e vontades, A cidade geomtrica, Arquitetura falante, palavras eternizadas, O juramento: David e Johann Heinrich Fssli. Para finalizar a pesquisa, Starobinski encontra nos quadros pictricos, nos textos literrios, nas composies musicais e nas geometrias arquitetnicas vestgios do perodo posterior ao Terror, no qual possvel observar a volta das sombras conforme os ensaios: Roma e o neoclssico, Canova e os deuses ausentes, A reconciliao com a sombra, Goya e luzes e poder em A flauta mgica. Para realizar a anlise histrica do perodo correspondente Revoluo Francesa, o autor utiliza-se de algumas obras, delineadas anteriormente, como fontes documentais, porm sem deixar de perceber nelas o ideal artstico, que as torna obra de arte. Em nenhum momento Starobinski despreza a individualidade do artista, pelo contrrio, ela sempre frisada, principalmente quando ele tece comparaes entre eles. O mtodo usado conflui conhecimento sobre arte e tcnica de observao bastante apurada, no qual o autor destaca a percepo de como o artista dispe em suas obras as sombras, as luzes e as formas. justamente nas variaes destas caractersticas que ele percebe, entre outras coisas, vestgios da mudana de pensamento e as particularidades dos pintores:
[...] Os trs braos esquerdos, estendidos na horizontal, terminam no aperto das mos que forma o n central do quadro; os braos direitos erguidos e os olhares dirigidos para o cu do a obra uma direo vertical (STAROBINSKI, 1988, p. 71). [...] O ponto central do quadro, desta vez a mo esquerda do velho Horcio que ergue as trs espadas unindo simbolicamente trs vontades. para o punho das espadas que o pai dirige seu olhar. (STAROBINSKI, 1988, p. 23).

Nessas citaes vemos que o autor apresenta um jeito de olhar a obra que lhe permite detectar as mudanas ocorridas no campo do pensamento filosfico, no qual a razo concebe o homem como centro do Universo, com seus direitos e deveres. Este pensamento entende o ser humano como parte do universo criado.

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3. UMA BREVE ANLISE Nos ensaios O gelo, Os ltimos brilhos de Veneza, Mozart noturno e O mito solar da Revoluo, Starobinski percebe nestas obras a situao de bancarrota em que a Frana encontrava-se e o pensamento das Luzes que ser o suporte ideolgico para a Revoluo. Eis alguns fragmentos:
[...] O sistema feudal ganhara a dureza de uma coisa opressiva; as prodigalidades dos prncipes e dos grandes, rebeldes a todas as adversidades, revestiam o aspecto teimoso de uma flagelo natural [...] O dficit a festa congelada, e o inverno das cigarras aristocrticas que passaram o vero a cantar. (STAROBINSKI, 1988, p. 71). [...] Considerou o cidado de uma maneira abstrata, para alm de todas as sociedades particulares, assim como as religies consideram o homem em geral independente do pas e do tempo. (STAROBINSKI, 1988, p. 43).

Os exemplos elencados retratam a situao poltica da Frana, onde o Antigo Regime soltava seus ltimos suspiros, mas no estava disposto a morrer de morte natural. Era necessrio um executor. bem verdade que as idias das Luzes, de antemo preparadas, estavam prontas para realizar esta execuo:
[...] A violncia revolucionria tinha como conseqncia criar essa imensa abertura do espao, esse campo unificado onde as luzes e o direito pudessem propagar-se em todas as direes. (STAROBINSKI, 1988, p. 42).

Os sinais desse processo que se desenrolava so perceptveis em toda parte. O desejo de que as mudanas de fato acontecessem levaram a Revoluo, detalhe que Starobinski apreende muito bem em todas as fases do processo, nas obras analisadas. Seguindo a seqncia sugerida, passa-se a refletir sobre os ensaios que tratam da Revoluo especificamente, ou seja, a colocao em prtica das idias e mudanas iniciadas no perodo anterior a 1789, que so: Princpios e vontades, A cidade geomtrica, Arquitetura falante, palavras eternizadas, O juramento: David e Johann Heinrich Fssli. Neles, o autor discute aspectos surpreendentes, esclarece questes no vistas nos estudos histricos produzidos por historiadores at ento.

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No ensaio Princpios e vontades, vemos o deflagrar da Revoluo e do Terror, no mais questo de discutir sua legitimidade intelectual, mas de p-la em prtica. o momento em os princpios novos esto postos para substiturem os velhos, e a vontade geral que isto acontea. Starobinski, de forma interessante, mais uma vez, percebe o discurso simblico do contexto. Isto , so as idias colocadas em prtica, demonstradas na arte, pela arquitetura e pelas manifestaes culturais como um todo. O homem, ao negar a sociedade anterior, procura expressar um novo regime de sensibilidade que j no se remete multiplicidade das sensaes, mas na unidade de uma grande intuio espiritual. Ele agrada-se da grandeza da natureza porque nos orgulha [...]. Ver-se pequeno ao lado da obra de suas mos [...], o sentimento de nossa pequenez engrandece a alma, dirigindo-se para o princpio de toda grandeza. (STAROBINSKI, 1988, p. 57). Mesmo com todo este novo em processo de implantao, o autor, com brilhantismo, ao perceber que em 1789 a palavra de ordem, quem sabe dos princpios, no era tudo destruir, mas restaurar e regenerar. Este aspecto pode-se observar no quadro Juramento dos horcios e dos trs suos citados na pgina trs. Ali se v a diferena resultante da mudana de cunho mental. Toda construo mental da sociedade no destruda, e sim passa por um processo de transformao, no qual alguns elementos perdem-se e outros adquirem novas significaes que iro refletir os ideais implantados pela revoluo:
As festas e os emblemas so os elementos desse discurso simblico [...]. Considerando as coisas de cima, e numa generalizao talvez temerria, essa histria simblica se deixa decifrar com a glria e a tribulao da luz. (STAROBINSKI, 1988, p. 48).

Apesar dos princpios e da vontade serem os elementos necessrios para a abolio do Antigo Regime, verifica-se que a vontade e a paixo quando colocadas em prtica, contradizem os ideais trazendo de volta as sombras to repudiadas pelo pensamento das luzes: A luz revolucionria, nascida do recuo das sombras, deve defrontar-se com o retorno da sombra que a ameaa no prprio interesse de si mesma. (STAROBINSKI, 1988, p. 49)

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fato consumado que tais contradies culminaram no Terror liderado por Robespierre, aspecto que ser realado mais adiante. Nos ensaios que retratam os acontecimentos da Revoluo Francesa, Starobinski traz tona as mudanas e as resistncias ao ideal revolucionrio, e, tambm, a aceitao que desencadeou muitas alteraes no s na Frana, assim como uma repercusso mundial:
Em conseqncia, nada de decorao, nada de luxo, nada de ornamentos dispendiosos [...]. Os velhos castelos de mentira caem por todos os lados e se no nos atrapalharem, eles se tornaro cada vez mais desertos e sero abandonados aos pssaros inimigos da luz. [...] Arroga-se o poder de organizao racional do espao material e logo lhe confere todo o seu alcance moral. (STAROBINSKI, 1988, p. 54).

Em outro ensaio, O juramento: David, percebe-se alm da mudana, a introduo do ideal das luzes:
Pelo ato primeiro do juramento o indivduo consentiu em morrer para a sua vida pessoal: submeteu-se a uma finalidade onde se efetiva a essncia do homem a liberdade mas a preo do inessencial, isto tudo que no liberdade ou a morte. (STAROBINSKI, 1988, p. 79).

Essa retratao, cr-se, a justificativa que o perodo de Terror encontra para seus atos, que so de extrema violncia, aspecto que muito intriga os pesquisadores. O desejo de fazer valer o ideal, que segundo a viso de seus idealizadores apresentava valor absoluto, deveria tornar-se universal. Muitas das idias defendidas pela Revoluo foram implantadas. Porm, a forma como foram introduzidas, por meio de muita violncia, originou o chamado perodo do Terror. Os sonhos e a convico de que era essa a hora de por fim as trevas pela irradiao da luz, no se concretizou. Disso, resultou a sensao de frustrao e desencanto, fato que veremos a seguir. Nesse momento, percebe-se que a leitura de outra fonte, a Literatura de Cordel, tambm, permite observar aspectos que so semelhantes ao que Starobinski, observou nas imagens (quadros) que retrataram a Revoluo.

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A seguir, dois exemplos, nos quais ver-se- no s a mudana transformando prticas e costumes (primeiro exemplo), mas tambm esse sentimento de expectativa frustrada, caso do segundo exemplo. No folheto O sertanejo no Rio e a volta da Asa Branca, o poeta Manoel Sobrinho no concorda com o que est narrando, o que no deixa de ser uma forma de resistir ao novo:
Tem deles que em poucos dias j quer falar carioca uma grande Tolice aquilo a ela no toca Diz Ferreira quando escreve que cada pessoas deve procurar sua maloca. Eu vejo na Guanabara muitos rapazes perdidos Esquecem seus pais no norte Na gafieira metidos buscando mulher das zonas no nordeste muitas donas nunca mais verem os maridos.

Jos Dalvino de Souza, no folheto Iluses de um nordestino na capital de So Paulo, por ter seu sonho esvaziado e frustado, preocupa-se em avisar sua famlia:

Eu mesmo vim pra So Paulo confiado na iluso Mas quando eu cheguei ali que vi a situao resolvi escrever versos E mandar pro meu serto Avisar para os meus irmos Que a vida l difcil pra quem no tem profisso So Paulo um precipcio O povo parece louco correndo dentro de um hospcio.

Mesmo sabendo que se trata de uma comparao tosca, far-se-. Nos ensaios Roma e o neoclssico, Canova e os deuses ausentes, A reconciliao com a sombra, Goya

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e Luzes e poder em A flauta mgica, que so denominados nas reflexes acerca do Terror, tem-se a impresso que a volta s sombras, principal enfoque dos ensaios citados, uma frustrao com o resultado das luzes e um certo saudosismo, que leva ao retorno da arte s formas antigas, como que buscando referncias perdidas:

Os artistas que lhe encontra em Roma tentam tambm, em seu domnio prprio, aproximar-se da luz do comeo. Tm o sentimento de participar de uma revoluo que ressurreio: reacender a tocha da Antigidade. (STAROBINSKI, 1988, p. 96).

Assim como os artistas de Starobinski, os poetas tambm se decepcionam com a realidade da cidade de So Paulo: eles reportam-se ao serto como que para continuar fazendo Literatura popular em forma de Cordel. Nos artistas observa-se uma preocupao em retornar a Antigidade grega e romana para recolocar a arte sobre a autoridade do pensamento. Porm, ao reempreg-la, esta no assume as mesmas caractersticas de antes, visto que o homem fruto de seu tempo; aquele que se contagia com as idias implantadas pela Revoluo faz outra leitura e no reproduz sem alteraes, como demonstra a citao que se segue:

Na riqueza dramtica do barroco, nas prodigalidades sutis do rococ no reconhecem mais a marca do esprito: a seus olhos so seno os excitantes de uma prazer turvo de que a alma est ausente. (STAROBINSKI, 1988, p. 96).

O indivduo mudou a sua concepo de mundo ao colocar o Homem como centro do Universo, renegando o Teocentrismo, mas nem por isso ele afastou as trevas e a luta pelo poder entre o bem e o mal. Luta que ser analisada por Staronbinski brilhantemente, em especial, no ensaio Luzes e poder em A flauta mgica. Este ensaio primordial para elucidar o prprio pensamento das luzes, no que ele consistia e quais os seus suportes de elaborao. Revelam alguns fragmentos:

[...] Acabo de dizer que o poder superior, que se impe e triunfa, era o da harmonia, simbolizada pela flauta, era o da harmonia, tanto de um poder

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impessoal, oficiado por uma pessoa poder nitidamente distinto. Contudo, da pessoa que o oficia. (STAROBINSKI, 1988, p. 143). A submisso de todos a uma mesma lei impessoal constitui a prpria definio de igualdade[...]. A crtica tradicional das luzes contra a impostura dos sacerdotes, pode voltar-se a fortiori contra Robespierre. (STAROBINSKI, 1988, p. 145).

A Revoluo carrega os princpios do maniquesmo, aspecto observvel na msica de Mozart, marca que tambm se encontra presente nas demais obras analisadas pelo autor de Os emblemas da razo. Starobinski conclui seu trabalho com a seguinte frase Ns esperamos ainda a vida nova. Olhando o pensamento filosfico do presente sculo, continua-se a repetir essa frase.

4. CONSIDERAES FINAIS

Ao realizar estas reflexes sobre o livro Os emblemas da razo, em especial, no que trata da interpretao dos componentes mentais, pode-se afirmar que a obra de grande valia para o trabalho com fontes artsticas, que, alm da individualidade do artista, retratam um contexto histrico sempre apto a ser estudado. Quanto questo dos valores simblicos pelo autor apresentados, gostara de pensar alguns aspectos. O texto conduz a entender o homem da razo como aquele que reconhece um Deus, o percebendo como parte do universo. O homem da razo no um Deus, porque morre para que o seu ideal abstrato, espiritual, permanea. O ideal de algo transcendente permanece, pois o bem, que pode significar liberdade, igualdade e fraternidade, recebe oposio do mal. No seria o mal originado da tentativa de realizao do bem? Robespierre lutava pelos ideais da Revoluo, aclamados como bons e justos, mas, acabou por desencadear o Terror que contradiz todos os ideais pelos quais ele lutava, trazendo a discusso sobre o princpio da justia.

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Eis a questes que sempre inquietam o homem, e esto presentes nas suas manifestaes culturais, sejam elas eruditas ou populares. A anlise de Starobinski, constata, nas obras dos artistas, que a grande Revoluo, capaz de estabelecer justia, liberdade, fraternidade no aconteceu conforme o imaginado por seus idealizadores. Assim, espera-se ainda a vida nova. H possibilidade do bem vencer o mal? Seria essa a Revoluo idealizada pelo homem da Razo?

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

FERREIRA SOBRINHO, Manoel .O sertanejo no Rio e a volta da Asa Branca . s. n. t. p. 08. STAROBINSKI, Jean. 1789: Os emblemas da razo. Traduo do Maria Lcia Machado. So Paulo: Companhia das Letras, 1988. SOUSA, Jos Dalvino de. Iluses de um nordestino na capital de So Paulo. s. n. t. p.08.

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