Fragmentos
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Fragmentos - Marco Aurélio Nascimento Amado
APRESENTAÇÃO
A escrita exige dois.
Contrasta, revela com sua luz a silhueta de uma verdade intangível: somos seres absolutamente marcados pela cooperação.
Um escreve, outro lê.
Apesar da singeleza inerente à contação de uma história, são frequentes os imensos esforços no sentido de explicar o propósito da escrita literária, como se esse não fosse justificado pela própria existência. São complexas retóricas que nos questionam sobre a razão lógica de uma obra literária e a quem ela se destina.
Aos questionamentos, responde o Escritor: um livro é fragmento da visão.
Que teríamos feito com tantos pensamentos, caso precisássemos justificar com sofista retórica tudo que fosse expressado? É fácil encontrar sujeitos dispostos a hierarquizar a realidade por ordens de grandeza ou utilidade, mas menos comum é encontrar aqueles que enxerguem a singeleza da subjetividade alheia como cifra da realidade própria, que enxerguem a experiência da vida como obra colaborativa, marcada por ínfimos instantes de contemplação entre conterrâneos, símiles e contemporâneos.
Que seriam os tempos passados sem as contribuições somadas de seus pequenos representantes? Eu lhes respondo: uma série lógica de acontecimentos sem alma.
Existem no caminho paisagens possíveis de serem observadas de forma objetiva, como as duras ciências da natureza, mas para aquelas que permitem pares, temos a escrita.
Sob esse signo, fui incumbido (ou me incumbi, não sei ao certo) de organizar a obra literária recente de Marco Aurélio, poeta autor de diversas outras publicações.
Em outros pontos da vida teria sido guiado a esquivar-me de tarefa tão demandante; não após uma dura análise que elucidasse bons motivos para não fazê-lo, mas por congelantes receios inconscientes. Ambos os motivos seriam questionáveis, mas teria, de qualquer forma, hesitado.
Apesar disso, após conhecer melhor o portador dessa caneta, protagonista reflexivo das histórias que você, leitor, está prestes a vislumbrar, não restaram dúvidas de que se tratava de honrosa tarefa, impossível de ser recebida com olhos fechados.
Os Fragmentos que Marco Aurélio traz de volta após seus plurais passeios pelas cidades do mundo e pelo mundo particular da cidade de Salvador são Pedras de Roseta para o que faz da vida um homem dotado de profunda sensibilidade e ao mesmo tempo marcado pela exigência ferrenha