Encanto Perfeito
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Sobre este e-book
Rhys O'Shaughnessy está no auge de sua carreira como arremessador da Liga Profissional do Chicago Cubs. Baseball está no seu sangue desde que ele consegue se lembrar. Quando, durante uma partida, ele se acidenta e é obrigado a ficar fora da temporada, a preocupação quanto ao futuro se torna realidade. Ir para o Inn Boudreaux lhe daria a chance de se reabilitar sem ter sobre si as cobranças do treinador e dos jornalistas. O que ele não contava era se sentir imediatamente atraído pela gerente da pousada. Porém, qualquer romance entre eles teria um prazo de validade, até que ele estivesse recuperado da lesão.
E quando esse momento chegasse, qual seria a decisão sábia a tomar? Voltar a jogar e sentir-se sozinho após cada partida, ou abrir mão de uma carreira bem-sucedida de dez anos por um grande amor?
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- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Maravilhoso. Vale apena ler, chorei horrores. Toca a alma profundamente
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Encanto Perfeito - Kristen Proby
PRÓLOGO
Texto Descrição gerada automaticamente com confiança médiaOito anos atrás
O que ele vai dizer? O que ele vai fazer?
Nossa Senhora dos Prazeres, estou encrencada.
Estou sentada na varanda da frente da casa da plantation, esperando Colby me buscar. Ele é meu namorado há quatro meses e eu o amo.
Tipo, eu o amo para sempre.
Ele é alto, bonito e engraçado. E ele me diz que me ama o tempo todo. E há um mês, fizemos amor, e foi perfeito.
Exatamente como nos filmes.
Mas, agora, meu estômago está revirando, como se houvesse um milhão de vaga-lumes na minha barriga, e não consigo parar de torcer as mãos.
Espero que ele não fique bravo. Espero que ele fique tão animado quanto eu! Estou nervosa por ter de contar a ele, mas Charly diz que é a coisa certa a fazer, e ela está certa. Graças a Deus pelas irmãs mais velhas.
O carro de Colby faz a curva na entrada de nossa casa. O Pontiac velho está mais barulhento do que o normal hoje. O silenciador deve ter finalmente pifado.
Colby está sempre trabalhando em seu carro. E eu não me importo, porque isso significa que posso ver seus músculos flexionar enquanto ele trabalha, e lhe entrego as ferramentas.
Nós nos beijamos muitas vezes naquele carro.
Eu sorrio enquanto ele sai do carro, seu óculos escuro cobrindo seus olhos azuis brilhantes, aquele sorriso presunçoso em seus lábios. Ele está com uma camiseta do Fall Out Boy e jeans, e eu salto escada abaixo, animada por vê-lo.
— Ei, baby — ele diz enquanto me pega em um abraço, então, olha ao redor para se certificar de que ninguém está olhando antes de me beijar profundamente. — Você está bonita hoje.
— Obrigada. — Respiro fundo e colo um sorriso confiante no rosto. — Vamos sentar no jardim por um minuto antes de sairmos.
— Não temos tempo, querida. Scott e os outros estão nos esperando.
— É apenas um churrasco — respondo. — Tenho algumas novidades que preciso compartilhar com você.
Ele sorri e coloca meu cabelo atrás da orelha, como se estivesse sendo bonzinho. Às vezes, Colby pode ser condescendente, só porque ele é dois anos mais velho que eu, e aos vinte e um, ele pensa que é o cara porque pode comprar cerveja e outras coisas. Me dá nos nervos.
Mas, então, ele pode ser a coisa mais doce do mundo.
— Ok, vamos sentar um minuto — diz ele e me deixa levá-lo até o banco no jardim que fica escondido da casa. É verão e está quente, mas este local fica à sombra e é surpreendentemente confortável. — E aí?
— Eu estou... — mordo meu lábio e olho para cima, para o seu rosto. — Você pode, por favor, tirar o óculos?
Ele franze a testa, mas o tira e estreita os olhos para mim. — O que há de errado?
— Estou grávida.
Ele pisca rapidamente, então, puxa sua mão da minha e se afasta de mim, não querendo me tocar. — Que palhaçada é essa?
— Eu fiz seis testes, Colby.
— Isso é palhaçada — ele repete.
— Olha, eu sei que é inesperado…
— Inesperado? — Ele ri e balança a cabeça. — Tomamos cuidado.
— Não na primeira vez — eu o lembro, recordando de como ele disse que não queria nada entre nós na primeira vez porque ele queria que fosse especial.
— Foi só uma vez, Gabby.
Por que ele está olhando para mim como se eu estivesse mentindo para ele?
— Posso mostrar os testes — respondo e pego sua mão, mas ele a puxa para longe do meu alcance.
— Eu não preciso vê-los. Livre-se disso. — recuo, atordoada.
— O quê?
— Você me ouviu. Livre-se disso. Eu pago.
— Não. — Livrar-me disso?
Agora ele se levanta e se afasta, depois, volta para mim. — Se você acha que vou arruinar minha vida porque não consegue manter as pernas fechadas, está muito enganada.
— Como é? — Eu pulo ficando de pé e enterro meu dedo em seu peito, regiamente chateada agora. — Éramos dois lá, Colby. Eu não sou uma vagabunda. Você foi meu primeiro!
— Foi o que você disse.
Meu queixo cai. Ele realmente disse isso para mim?
— Estamos apaixonados — digo, tentando ser calma e racional. — Podemos fazer isso funcionar.
— Não estamos apaixonados, Gabby — ele diz e revira os olhos. — Jesus, como você é ingênua. Estamos curtindo o verão juntos. Só isso.
— Por que você está agindo assim? — Eu me afasto e envolvo meus braços na minha barriga. — Você me diz que me ama o tempo todo!
— Sim, eu digo que te amo o tempo todo porque isso me permite entrar em suas calças e você claramente fica excitada — ele insiste, então ri quando eu apenas o encaro de volta. — Isso é o que ganho por namorar uma virgem.
— Pare com isso. Eu tenho dezenove. Dificilmente sou um criancinha.
— Você está certa. Portanto, seja adulta e cuide desse problema.
Eu balanço minha cabeça e sinto as lágrimas nos meus olhos. — Eu nem sei quem você é agora.
— Eu sou o mesmo Colby que dirigiu até aqui. Eu não vou criar um filho, Gabby. Não assinei para isso. Então, livre-se dessa merda.
Ele desliza o óculos no rosto e se afasta. Eu não consigo me mover. Ouço seu carro ligar, partir e lentamente sento no banco.
CAPÍTULO UM
Imagem em preto e branco Descrição gerada automaticamente com confiança média— Está calor pra caramba aqui — murmuro em meu telefone.
— Eu mal posso ouvir você — Kate, minha prima, grita em meu ouvido me fazendo estremecer. — Que tipo de carro você alugou?
— Um Camaro conversível — respondo com um sorriso de satisfação. — Preto.
— Claro que é preto. — Quase posso ouvi-la revirando aqueles olhos verdes brilhantes, e isso me faz rir.
— Ei, preciso de uma maneira de me locomover enquanto estou aqui. Esta pousada fica longe pra caralho.
— Mas vale a pena — ela insiste. — É bem calmo. Você vai se recuperar rapidamente lá.
— Já estou recuperado — respondo, cerrando os dentes. — Eu me sinto bem.
— Besteira.
Claro que é besteira. Meu ombro canta toda vez que tento jogar uma bola, mas não vou admitir isso para ninguém, muito menos para Kate, que parece pensar que é seu direito, dado por Deus, agir como minha mãe.
— É muito longe da cidade. Eu provavelmente poderia ficar em algum lugar mais perto de você.
— É tranquilo lá, e não é tão longe. Pare de choramingar.
Afasto o telefone da orelha e olho para ele, depois respondo: — Você acabou de me dizer para parar de choramingar?
— Sim. — Ela ri.
— Você vai pagar por isso.
— Você não me assusta.
Ela é provavelmente uma das poucas que eu não assusto.
— Vá descansar — ela diz, séria agora. — Se curar. A pousada é o lugar perfeito para isso.
Ficar longe do circo da mídia e dos meus treinadores, que estão constantemente atrás de mim para o bom condicionamento do meu ombro machucado, parece perfeito.
Estar longe dos holofotes, dando minhas próprias tacadas por um tempo, sem ninguém me verificando a cada cinco segundos, soa como o paraíso.
— Eu quero ver você — digo a Kate enquanto pego a saída da rodovia.
— Vamos almoçar amanhã. Isso lhe dará tempo para se instalar e descansar da viagem.
— Por que você acha que preciso de todo esse descanso? — resmungo. — Sou um homem saudável de quase trinta anos, Kate. Eu machuquei meu ombro. Não é como se eu estivesse voltando da guerra.
Embora a recuperação desta tenha parecido uma batalha do caralho todos os dias desde que aconteceu há alguns meses.
— Ok, cara durão, vejo você amanhã no almoço. — Ela parece alegre e feliz, o que me deixa feliz.
Kate ficou infeliz por muito tempo. Estar em New Orleans, e com Eli Boudreaux, parece fazer bem a ela.
Mas vou guardar minha opinião sobre isso até vê-la com meus próprios olhos.
— Ligue se precisar de mim — digo, como sempre faço antes de desligar.
— Idem.
E ela desliga. Eu respiro fundo enquanto ajusto meu aperto no volante, amando a forma como este carro se comporta. É tão suave quanto a pele nua de uma linda mulher.
Não que eu me lembre exatamente como é isso, visto que estou preocupado com a Liga principal de baseball e com os médicos, e a perspectiva muito real de perder o esporte que tem sido o único amor da minha vida ultimamente.
Talvez isso mude enquanto eu estiver aqui em Louisiana. Não faria mal me distrair com uma mulher divertida por um tempo.
Eu esfrego minha mão sobre meus lábios e rapidamente rejeito essa ideia. Eu não preciso de distrações. Preciso colocar meu ombro em sua melhor forma novamente para que eu possa voltar ao time e ao esporte que amo, na primavera.
O GPS anuncia que cheguei ao meu destino e meu queixo cai quando desacelero o carro antes de entrar na via que dá à casa e dar uma olhada pela primeira vez no Inn Boudreaux.
Uma fileira de enormes carvalhos leva à porta da frente de uma construção branca impressionante com pilares largos e um alpendre de respeito. Os balanços na varanda estão pendurados de cada lado da convidativa porta vermelha e os ventiladores de teto giram preguiçosamente acima deles.
As árvores se erguem no ar, os galhos pesados com musgo espanhol pendurados. Alguns são tão longos que vão ao chão.
Entro no caminho, devagar. O terreno é adornado com diferentes construções, jardins, um riacho – completo com uma ponte – e belas cores em todos os lugares.
Se existe um paraíso, é exatamente assim que ele deve ser.
Paro ao lado de um Buick com placa da Flórida e saio do carro no momento em que uma fada em forma de mulher, com longos cabelos negros, sai da casa, lançando um sorriso amigável e acena em minha direção.
Sim, o paraíso deveria fazer com que ela cumprimentasse cada pessoa que aparecesse também. Ainda escondido atrás do meu óculos, meus olhos dão um passeio vagaroso por todo o seu corpo pequeno, nem um pouco incomodado por suas pernas nuas e lisas e pés descalços. Ela está com um shortinho jeans e um top preto, por causa do tempo quente, tenho certeza. Seu cabelo cai quase até a cintura, e eu não posso dizer de que cor seus olhos são, mas aquele sorriso pode derreter o coração mais frio.
Ela desce as escadas, calça os chinelos e caminha em minha direção.
— Você deve ser Rhys. Eu sou Gabby. — Ela estende a mão e eu imediatamente a pego com as minhas, e em vez de sacudi-la, levo seus nós dos dedos aos lábios e os beijo levemente. Seus olhos – cor de whiskey velho – se arregalam de surpresa, e então ela ri, fazendo meu estômago apertar. — Minhas irmãs me avisaram que você é um galanteador.
— Disseram? — respondo com prazer. — Elas também avisaram sobre minha boa aparência e espírito generoso?
Gabby ri novamente e balança a cabeça. — Devo ter perdido essa parte.
— Estou magoado. — relutantemente desisto de sua mão e cubro meu coração, como se eu tivesse levado uma bala no peito.
— Você vai sobreviver — ela responde e descansa as mãos nos quadris, empurrando seus seios para frente, e eu esfrego meus dedos contra meu polegar, instantaneamente querendo tocá-la novamente. — Você precisa de ajuda com suas malas?
— Não. — circulo até a parte de trás do carro e puxo minha única bolsa do porta-malas, deixando meu equipamento de treino lá por enquanto. — É isso.
— Só? — Ela franze a testa e balança a cabeça. — Kate disse que você ficaria aqui por pelo menos um mês.
— Eu sou um cara, Gabby. Alguns jeans, algumas camisas, roupas de ginástica e estou bem. São as mulheres que precisam de cada peça de roupa que têm para uma viagem de fim de semana.
Ela sorri e inclina a cabeça para o lado, me avaliando. Por que, de repente, importa para mim quais são os pensamentos que passam por sua linda cabecinha, não tenho certeza.
Mas isso importa. Muito.
— Ele está aqui? — A porta de tela bate quando um garotinho sai correndo da casa e desce correndo as escadas. — Você está aqui!
— Estou aqui — respondo com um sorriso. — E você é Sam.
Ele me oferece um sorriso largo e desdentado. — Você falou comigo ao telefone — diz ele.
— Eu lembro. — Também me lembro dos vinte minutos de perguntas inteligentes sem parar desse garoto adorável. — Como você está, Sam?
— Bem. — Repentinamente tímido, ele se move para o lado da mãe e se enfia embaixo do braço dela.
Ela não tem que se curvar muito para beijar sua cabeça.
— Você quer me ajudar a mostrar o quarto de Rhys? — Gabby pergunta a Sam, que se ilumina e acena com a cabeça.
— Claro! Você fica com o melhor quarto de toda a casa. — Ele se aproxima e pega minha bolsa, como se fosse tão natural quanto respirar, e com muito esforço se vira para nos levar para dentro.
— Eu posso levar minha bolsa, Sam.
— Deixa comigo. Estou tentando pagar por outra janela quebrada. — Ele se encolhe e sobe as escadas. — Mamãe diz que isso faz parte do meu trabalho.
Eu levanto uma sobrancelha para Gabby, que apenas sorri e encolhe os ombros. — Ele quebrou quatro janelas em cinco meses.
— Como? — pergunto enquanto seguimos o garotinho que se parece tanto com sua linda mãe.
— Eu sou muito bom no baseball, assim como você — ele me informa seriamente. — E às vezes as bolas de baseball acabam atingindo a janela. — Sam está bufando com o esforço de carregar minha bolsa pesada, então, Gabby a pega dele.
— Isso é longe o suficiente. Você pode descontar um dólar do que deve.
Sam sorri triunfante e pego a bolsa de Gabby.
— Você é nosso convidado.
— Se você acha que vou deixá-la carregar minha mer… droga, você não é tão inteligente quanto parece.
Sua boca se torce e posso ver que ela está tentando decidir se vai me deixar escapar impune por ser um idiota sexista, mas ela é interrompida quando Sam anuncia: — Você pode dizer merda. Eu já ouvi isso antes.
— Sam!
Eu rio, mas escondo meu sorriso atrás do meu punho enquanto finjo uma tosse.
— O quê? Eu já!
— Bem, você não pode dizer isso — Gabby diz severamente.
— Eu não posso dizer o quê? — Sam pergunta com uma risadinha encantadora.
— Vamos lá, espertinho, vamos mostrar o quarto para Rhys. — Ela suspira derrotada, mas quando Sam se vira, ela deixa o sorriso se espalhar por seu rosto, e meu coração para.
Ela é deslumbrante.
— Você fica no sótão — Sam me informa enquanto pisa nas escadas à nossa frente. — Nós reservamos para você.
— A pousada está cheia? — pergunto educadamente, seguindo atrás e tentando não olhar muito de perto enquanto a bunda de Gabby ginga de um lado ao outro conforme ela sobe as escadas.
— Estamos cheios na maior parte da temporada — responde Gabby. — Os hóspedes vêm e vão durante o dia. Eu sirvo café na sala de jantar entre sete e nove, todas as manhãs. Se você me avisar, posso providenciar o almoço e o jantar também.
— Acabamos de limpar todos os quartos — Sam diz enquanto sobe outro lance de escadas.
— Vocês mesmos limpam todo este lugar?
— Não — Gabby responde com um sorriso. — Eu contrato duas mulheres para virem diariamente limpar os quartos e banheiros. Eu sou a dona da pousada e cozinheira.
— Estou ajudando para pagar pela janela — Sam me informa e abre uma porta. — E este é o seu quarto.
— Este é o quarto Loraleigh — Gabby diz enquanto aponta para a placa ao lado da porta e me entrega uma chave. — Cada suíte tem o nome de uma mulher diferente da família e tem um perfume e decoração únicos.
— Onde fica o quarto Gabby? — pergunto.
— Mulheres ancestrais — ela esclarece. — O banheiro é por ali. É assim que você ajusta a temperatura. Se precisar de alguma coisa, é só nos dizer.
— Vamos jogar bola! — Sam exclama.
— Espera aí — Gabby responde antes que eu possa dizer qualquer coisa. Vê-la com seu filho é fascinante. — Rhys é nosso convidado e fez uma longa viagem. Então, vamos deixá-lo em paz, Samuel Beauregard. Você me ouviu?
— Sim, senhora — Ele balança a cabeça e vira seus grandes olhos castanhos para mim. — Desculpe, senhor.
— Que tal jogarmos de apanhador mais tarde?
— Você não precisa…
— Eu preciso praticar, e poderia ter um parceiro — respondo e sorrio.
— Sim! — Sam me cumprimenta e desce correndo as escadas.
— Sério, Rhys, não espero que você seja indulgente com meu filho. Ele está realmente animado por você estar aqui.
— Ele é um bom garoto.
Seu sorriso ilumina quando ela olha para a porta onde Sam acabou de sair. — Ele é o melhor — Ela limpa a garganta e sai, fechando a porta atrás dela. — Deixe-me saber se você precisar de alguma coisa.
— Sim, senhora.
Quando ela sai, eu largo minha bolsa no banco no final da cama e dou um giro, olhando tudo dentro. A cama king-size está coberta com uma colcha azul, obviamente costurada à mão há muito tempo. A mobília é marrom escura e pesada. As janelas amplas estão abertas e dão para a linha de velhos carvalhos de frente à casa. A sombra das árvores mantém o ambiente fresco e sopra uma brisa.
Eu entro no banheiro e assobio. O chão é de ladrilhos, o chuveiro é grande o suficiente para quatro pessoas e a banheira de cobre no canto vai ser minha melhor amiga quando meu ombro estiver doendo depois de um treino.
Eu me jogo na cama e solto um longo suspiro pela primeira vez no que parece ser um longo tempo, e deixo minhas pálpebras pesadas fecharem apenas por um minuto. Está quieto aqui. De vez em quando, posso ouvir a voz de Sam flutuando com a brisa e a resposta suave de sua mãe. Os pássaros estão cantando.
Eu rolo para o lado e estremeço quando um movimento errado envia um zumbido através do meu ombro, me lembrando por que estou aqui.
Me curar. Fortalecer meu ombro e voltar ao trabalho. E não pensar em uma certa dona sexy de pousada.
Forma Descrição gerada automaticamente com confiança médiaBacon. Sinto cheiro de bacon. Eu pulo na cama e olho ao redor, completamente desorientado.
Eu estou na pousada. Em Louisiana.
Dormi todo o maldito dia e noite?
Franzo a testa e verifico meu relógio. Não, é apenas meio-dia. Mas sinto cheiro de bacon. E eu estou com uma fome do caralho.
Desço as escadas, ainda meio adormecido, e olho para uma grande sala de jantar com várias pequenas mesas e cadeiras espalhadas, em vez de uma mesa grande. Está vazia.
Eu sigo meu nariz até a cozinha e paro na vista magnífica de Gabby curvada, olhando no forno, me dando uma visão privilegiada de sua bunda perfeita.
— Posso ajudar? — pergunto, assustando-a. — Desculpe, não queria assustar você.
— Oh, sempre há alguém vindo por trás de mim — ela responde e puxa uma bandeja de bacon escaldante do forno. — Estou fazendo sanduíches para o almoço. Está com fome?
— Morrendo.
— Ótimo. Também fiz salada caseira de batata. — Ela se vira para cavar na geladeira e eu não acho que estou mais faminto por comida.
Eu prefiro me fartar com a linda mulher parada nesta cozinha. Levantá-la na bancada, deitá-la e fazê-la gemer meu nome até que ela não consiga se lembrar mais do próprio.
O que nunca vai acontecer, então, tiro o pensamento da cabeça e me sento em um banquinho, observando Gabby se ocupar em preparar sanduíches e pegar salada.
— Conte-me sobre você — digo, me surpreendendo.
— Meu nome é Gabby, e sou a administradora da pousada.
— Diga-me mais — peço direto.
Ela franze a testa e lambe um pouco de salada de batata do polegar, deixando meu pau em estado de alerta total.
— Não tenho certeza do que você quer saber.
— Estou apenas batendo papo — respondo, e suspiro em êxtase quando ela me entrega um prato cheio de comida deliciosa.
— Bem, não há muito o que contar — ela diz e dá uma mordida em seu próprio sanduíche.
— Hobbies? Interesses? Esse tipo de coisas.
— A pousada e meu filho são meus interesses — ela responde e me envia um olhar que diz Recue.
Então eu faço.
Por enquanto.
— É possível eu montar uma academia improvisada? — pergunto, mudando de assunto.
— O que você precisa?
— Só um pouco de espaço e alguma sombra. Eu não quero cozinhar no sol.
Ela pensa a respeito e dá uma mordida na salada. — Eu tenho um celeiro vazio nos fundos da propriedade. Acabamos de esvaziá-lo há algumas semanas. Você provavelmente poderia usá-lo.
— Perfeito.
Forma Descrição gerada automaticamente com confiança média— Você sabia que é quase impossível para um humano lamber o próprio cotovelo? — Sam me pergunta na manhã seguinte enquanto segura uma corda para mim. Ele está me ajudando no celeiro esta manhã, preparando-o para minhas sessões de trabalho.
— Aposto que não é verdade.
— É sim! Veja. — Ele dobra o cotovelo e tenta, sem sucesso, lambê-lo. — Viu?
—