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Maria Stuart: A Biografia
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E-book78 páginas2 horas

Maria Stuart: A Biografia

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Sobre este e-book

Maria, também conhecida como Maria Stuart ou Maria I, foi a Rainha da Escócia e também, num período breve, Rainha Consorte da França como esposa de Francisco II, que faleceu um ano após o casamento. De volta a Escócia casou-se com seu primo Henrique Stuart que faleceu numa explosão, sete anos depois. Foi forçada a abdicar o trono escocês e tentou se refugiar na Inglaterra sob a proteção de sua prima rainha Isabel I, que não só não a protegeu como a perseguiu até o final trágico em que foi decapitada por suspeita de tramar contra a rainha. E isso é apenas parte da história de sua vida. Maria Stuart era uma mulher forte e determinada para sua época, mas nasceu, viveu e teve um trágico fim, em meio a infindável teia de intrigas, disputas, adultérios e mortes suspeitas, o que era comum na realeza da idade média. Conheça a vida de Maria Stuart em mais volume da coleção Mulheres que Fizeram História
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de ago. de 2019
ISBN9788583863571
Maria Stuart: A Biografia

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    Maria Stuart - Edições LeBooks

    cover.jpg

    Mulheres que Fizeram História

    MARIA STUART

    A Biografia

    1a edição

    img1.jpg

    Isbn: 9788583863571

    LeBooks.com.br

    Prefácio

    Prezado Leitor

    Maria, também conhecida como Maria Stuart ou Maria I, foi a Rainha da Escócia e também, num período breve, Rainha Consorte da França como esposa de Francisco II, que faleceu um ano após o casamento. 

    De volta a Escócia casou-se com seu primo Henrique Stuart que faleceu numa explosão, sete anos depois. Foi forçada a abdicar o trono escocês e tentou se refugiar na Inglaterra sob a proteção de sua prima Rainha Isabel I, que não só não a protegeu como a perseguiu até o final trágico em que foi decapitada por suspeita de tramar contra a Rainha. E isso é apenas parte da história de sua vida.

    Maria Stuart era uma mulher forte e determinada para sua época, mas nasceu, viveu e teve um trágico fim, em meio a infindável teia de intrigas, disputas, adultérios e mortes suspeitas, o que era comum na realeza da idade média.  Maria Stuart é a personagem deste volume da coleção Mulheres que Fizeram História.

    Uma excelente leitura.

    LeBooks

    MARIA STUART

    Sumário

    01 – Julgamento na Torre

    02 – Guerra pela rainha-criança

    03 – Encantos da corte francesa

    04 – As brumas da Escócia

    05 – Em busca de um marido

    07 – Caminho da perdição

    07 – Sangue no palácio real

    08 – Rei morto no jardim

    09 – O derradeiro abraço

    10– Sabor amargo da derrota

    11 – Unicórnios na parede fria

    12 – O voo da fênix

    Cronologia

    Frases sobre Maria Stuart

    Mulheres que Fizeram História

    01 – Julgamento na Torre

    Naquela noite a velha senhora mal ouviu o rufar de tambores ao pé de sua torre prisão. Com a destreza adquirida em longas horas de trabalho, sentada à luz de um candelabro, suas mãos encurvadas teciam com uma agulha de ouro e linha uma tapeçaria em miniatura. Vários bordados com temas de navios e castelos cobriam as paredes ao seu redor. Resultado, em 1586, da tarefa executada ao longo dos anos de cativeiro.

    De repente, a porta da prisão abriu-se, um mensageiro armado entrou e, hesitando um instante, proclamou com uma voz clara que ecoou pela árida cela: Pela manhã, às nove horas, serás julgada por alta traição!

    Com dignidade, a prisioneira levantou-se lentamente, arrumou o pesado crucifixo que trazia ao pescoço, entregou seu trabalho de agulha ao mensageiro e disse: "Eis um presente para a minha querida prima e captora, a rainha Elisabete!"

    Devido à pouca claridade, o homem tentou, com dificuldade, identificar a imagem do presente — um fantasmagórico falcão, de cujas garras pendia um pássaro encolhido dentro de uma gaiola. Logo que entendeu o significado da figura, atirou-a ao chão e disse, irado: Prepara-te para ouvir tua sentença de morte! Ao sair da cela, girou a chave da porta e a prisioneira, novamente sozinha, pensava em seu destino no silêncio e na escuridão.

    Na manhã seguinte, a senhora saiu escoltada de sua torre no Castelo de Fotheringhay. Muito triste, mal podia caminhar sem a ajuda de serviçais; depois de quase duas décadas de cativeiro, pouco enxergava e sua espinha se encurvara. Vestia roupas esfarrapadas e, com 44 anos, parecia uma mulher no fim da vida. Apesar de tudo, portava-se majestosamente, pois era Maria Stuart, rainha da Escócia.

    Já iam longe os dias de mascaradas e caçadas na corte para homenageá-la. Desde que ascendera ao trono, Maria sobrevivera a três maridos e não via o único filho fazia mais de dezenove anos. Muitos amigos e amantes abandonaram-na e conseguira vários inimigos. Perdera seu reinado e estava a ponto de perder a própria vida.

    Enquanto a rainha passava pelos quarenta condes, magistrados, barões e conselheiros reunidos para o julgamento, estes gritavam: Prostituta, assassina, traidora! Maria, orgulhosamente, ergueu seu vestido de veludo, tomou seu lugar no assento destinado à ré e aprontou-se para ouvir as arremetidas preparadas pelas mais altas instâncias da rainha inglesa, Elisabete I.

    Quando a corte chegou a uma decisão final, o Conde de Kent anunciou numa voz retumbante, fazendo Maria estremecer até os ossos: Tua morte, senhora, é a vida de nossa religião, assim como tua vida seria nossa morte! Ela não se iludia com o julgamento por traição, adultério e assassinato. Todos os presentes conheciam a verdade: condenavam-na por ter participado da guerra entre católicos e protestantes que, desde o começo do século XVI, espalhara-se por toda a Europa. Como católica, encontrava-se em clara desvantagem diante de um tribunal na protestante Inglaterra. Numa vida de constantes batalhas, esta seria a derradeira.

    O Reino da Escócia fora uma nação católica fiel à autoridade do papa durante cerca de quinhentos anos. Os ensinamentos de Martinho Lutero, monge alemão da metade do século XVI, questionaram e desafiaram as tradições da Igreja Católica. De fato, a nova doutrina desse homem tornou-se tão provocativa que gerou uma revolução religiosa, a Reforma protestante.

    Lutero estudou seriamente a Igreja Católica na Alemanha e na Itália e nela encontrou rituais vazios, um clero ignorante e especulador, além de duvidosas doutrinas. Indignou-se especialmente

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