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A arte de pertencer: os invisíveis do nosso século
A arte de pertencer: os invisíveis do nosso século
A arte de pertencer: os invisíveis do nosso século
E-book105 páginas1 hora

A arte de pertencer: os invisíveis do nosso século

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Sobre este e-book

"O grande problema é que, quando transformamos esse próximo em um outro distante, em um estranho, substituímos a responsabilidade pelo ressentimento, e assim passamos a suportar a situação, sem nos sentirmos moralmente atingidos ou imorais."
A luta contra a miséria e o discurso sobre terminar com as desigualdades sociais existiram desde sempre e estão cada vez mais em pauta. As últimas eleições presidenciais, por exemplo, geraram um grande debate político e social sobre
o tema, com duas correntes opostas trazendo propostas de soluções. O rico e o pobre são tema de folhetim, de filme, de livro e até mesmo de esquete de humor. Mas, para que esse assunto seja realmente levado a sério e comece a ser resolvido, é preciso partir de um princípio fundamental: que se veja o próximo como um igual a você.
Será que o executivo de uma multinacional, um empresário ou até mesmo um assalariado de classe B ou C olham para um mendigo na rua ou para um indivíduo que mora em um vilarejo miserável do Nordeste ou da África e o enxerga como igual?
Para o autor, essa é a grande dificuldade enfrentada pela maioria das pessoas quando estas decidem "ajudar" de alguma maneira os mais carentes.
Ativista social e professor universitário, Moraes conta algumas das experiências que viveu em mais de 20 missões desde os seus 15 anos e fala de sua experiência no trabalho na Funap, órgão da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e na Comissão Permanente para o Desenvolvimento Africano no Parlamento Europeu.
"O grande objetivo deste livro é fazer com que as pessoas mudem a maneira de ver o mundo individualista e consumista de hoje em dia e queiram compartilhar atenção, oportunidades e conhecimento em vez de dinheiro."
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de jan. de 2015
ISBN9788581636573
A arte de pertencer: os invisíveis do nosso século

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    A arte de pertencer - Fernando Moraes

    Nota: A cada exemplar deste livro que for vendido, o autor destinará R$ 1,00 (um real) à Missão ADRA Bangladesh, que atua em um dos países mais pobres do mundo proporcionando o acesso à alimentação, saúde, educação e esporte. Saiba mais sobre o trabalho dessa ONG em www.adrabangladesh.org.

    A Arte de Pertencer

    Fernando Moraes

    Copyright © 2015 Editora Novo Conceito

    Todos os direitos reservados.

    Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou

    por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, ou qualquer outro tipo de

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    Todas as fotos que compõem este livro pertencem ao acervo pessoal do autor.

    Versão digital — 2015

    Produção editorial:

    Equipe Novo Conceito

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)


    Moraes, Fernando

    A arte de pertencer / Fernando Moraes. -- Ribeirão Preto, SP : Novo Conceito Editora, 2015.

    ISBN 978-85-8163-657-3

    1. Igualdade social 2. Teologia social

    I. Título.

    14-13122 CDD-261


    Índices para catálogo sistemático:

    1. Teologia social 261

    Rua Dr. Hugo Fortes, 1885 — Parque Industrial Lagoinha

    14095-260 — Ribeirão Preto — SP

    www.grupoeditorialnovoconceito.com.br

    "A velhice é nada mais, nada menos, que o processo

    da infância inocente para a infância sofisticada."

    Felice Leonardo Buscaglia

    À Vovó Dita (in memoriam), minha sublime e eterna criança...

    A minha doce Andréa, por seu amor e carinho, e a minha linda filha, Júlia... Amor sem igual... Para sempre.

    A minha mãe, Vera, pela coragem e determinação.

    Aos meus amigos. Sinto-me fiel depositário de vossas amizades.

    Sumário

    Capa

    Nota

    Folha de Rosto

    Créditos

    Citação e Dedicatória

    Sumário

    Apresentação | Landerson Santana

    Prefácio | José Pedro Martins

    Nota de abertura | Nuno Fragoso Vidal

    Citação

    Introdução

    Você sabe com quem está falando?

    O que significa A prática do bem gratifica a minha alma?

    Indiferença

    Reconhecimento do outro em tempos sombrios

    Fisiologismo social

    Os invisíveis do novo século

    Educação como significante social

    Renovo

    Vaidades

    Educação para agir

    Um imaginário de conquistas

    Pertencimento e Inclusão

    Pertencimento e Causa Social

    Pertencimento da liquidez

    Transformação silenciosa – protagonismo social

    Educar para Pertencer

    Plantar educação é colher esperança

    Apresentação

    Fernando Moraes consegue argumentar com doutores e convencer as pessoas mais simples com a mesma eficácia, sua paixão pelo social transborda.

    Tive o privilégio de trabalhar juntamente com ele no sertão da Bahia, em Pernambuco, Piauí e no Amazonas, e acompanhar de perto a construção do conhecimento do protagonismo social nas diferentes comunidades.

    Construção social, envolvimento da sociedade civil, participação da juventude, empoderamento social, são temas extremamente importantes na atualidade e que trazem uma motivação do olhar para um futuro melhor."

    Nesse livro, Fernando aborda temas importantes que nos fazem repensar, refletir e mudar a nossa forma de ver o outro, reconhecendo esse outro não como um distante, mas sim muito próximo pelo simples fato de estar vivo.

    De forma provocativa, mas sem perder a ternura, nos convida para refletir o mundo em nossa volta, que somos todos iguais e temos responsabilidade pessoal ao construir a sociedade em que vivemos.

    Landerson Santana

    Diretor Nacional da ADRA Bangladesh

    Prefácio

    A MAGIA DO PERTENCIMENTO

    Tema absolutamente desafiador e crucial este proposto por Fernando Moraes, o Pertencimento. Nestes tempos líquidos, como ressalta Bauman, uma das referências no texto de Fernando, os laços se dissolvem, as raízes se evaporam, a memória pode virar fumaça em uma sociedade que valoriza o presente eterno.

    Pura contradição, na medida em que estamos no tempo das redes, das conexões facilitadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Mas rede é muito mais do que isso, como Fernando deixa claro, em um texto em que mescla suas vivências pessoais com contribuições intelectuais e éticas de pensadores mas, sobretudo, de pessoas com quem ele manteve ou continua mantendo contato, na dureza e beleza do dia a dia.

    Pois o Pertencimento é isso. É o afeto, é o calor, é o abraço, é o coração junto com o coração do outro, é a fusão de corações. É o sentir a dor e o amor do outro, no outro, com o outro. Em algum momento da história contemporânea esse fundamento do humano – mais até do que o ser dotado de razão – perdeu-se no meio do caminho.

    Daí a crise civilizatória atual, expressa nas tragédias sociais, na fulminante degradação ambiental, na escalada da violência multiforme. Se não estou ligado no outro, se não estou ligado no chão onde piso, se não estou ligado com a cultura e a memória desta terra, não há por que me incomodar com a fome alheia, com o derretimento das geleiras, com a erosão lancinante da biodiversidade, com o preconceito e a xenofobia que teimam em prevalecer e alimentar o discurso do populismo tecnológico.

    Esta é a grande contribuição da reflexão proposta por Fernando, um ativista e empreendedor social que não se cansa de sonhar um novo amanhã coletivo, solidário, justo e fraterno. O resgate do Pertencimento é a chave para muitos dos múltiplos dramas que a humanidade e o planeta vivem hoje. As

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