quarta-feira, agosto 28, 2019
MEU DETESTADO MÊS DE AGOSTO
sábado, fevereiro 21, 2015
domingo, março 30, 2014
A FORMAÇÃO DE ADULTOS
terça-feira, outubro 01, 2013
SABER PEDIR DESCULPA
quarta-feira, agosto 21, 2013
EDUCAÇÃO PARA TODOS
segunda-feira, julho 26, 2010
quinta-feira, agosto 21, 2008
A (IN)SEGURANÇA
O homem sempre soube, desde tempos imemoriais, que a segurança é um conceito relativo, pois é vulnerável aos elementos, às doenças, e a muitas outras coisas e seres que partilham este planeta. Desde a subida às árvores, ao refúgio em cavernas, passando pela construção de espaços fortificados, à organização de forças de segurança e a criação de Leis para dissuadir e punir quem atente contra a sua segurança, o homem tem vindo a tentar de tudo, ao longo dos tempos, para minimizar o sentimento de insegurança das comunidades.
Não há mundos nem sistemas perfeitos, mas há exemplos de sociedades com mais e menos segurança que têm algumas características sobre as quais podemos e devemos ponderar. Por exemplo, nas sociedades onde o civismo e o respeito pela Lei são uma característica marcada, e onde existem menos assimetrias sociais, a violência tem menor expressão, notando-se aí menos sentimento de insegurança por parte das populações.
Um dos melhores barómetros para aferir a “saúde” de uma sociedade, ou melhor, da justiça social de um país, é analisar o seu grau de violência, de criminalidade e de sentimento de insegurança. Eu sei que a tendência é privilegiar os dados económicos e de riqueza, jogar com os números fazendo médias pretendendo assim esbater as assimetrias, mascarando a realidade.
É um erro tremendo pretender minimizar o sentimento de insegurança das populações, desvalorizar a gravidade da violência e da criminalidade que vai sendo cada vez maior, em vez de se trabalhar a sério para uma melhor justiça social, melhor repartição das riquezas, melhor Justiça e melhor Educação (académica e cívica).
Por este andar, temo que seja maior a tentação de tombarmos num Estado securitário, do que num Estado socialmente mais justo, que no fundo é o que a maioria dos portugueses deseja.
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
RAPIDINHAS
Educação e tribunais – É perfeitamente consensual que as sentenças do Tribunal Central Administrativo são quase definitivas, porque só excepcionalmente se pode recorrer ao Supremo Tribunal Administrativo, com fundamentação em pressupostos que parece não existirem. Fica-nos a ideia que o Ministério da Educação perdeu uma guerra com os professores e sindicatos, quem sabe se não apenas a 1ª, num confronto aberto que talvez seja o princípio do fim da carreira ministerial de Lurdes Rodrigues.
Vigilantes de museus – O director do Museu Nacional de Arte Antiga, Paulo Henriques, veio trazer novamente a público uma notícia que se repete ano após ano no panorama cultural, o problema da falta de vigilantes dos museus, palácios e monumentos, que parece ser uma saga sem fim à vista. Não é só a falta de dinheiro que aflige estes serviços, é também a falta de pessoal que garanta a abertura ao público dos museus com um mínimo de segurança. Sai ministro, entra ministro, mas soluções definitivas é que não há. Talvez dentro de uns dias venham dizer que os vigilantes ameaçam fazer greve na Páscoa, apenas porque isso é uma tradição. Parece que depois de mais de uma dezena de anos com este problema nas mãos, ainda não houve ninguém no Ministério da Cultura capaz de resolver o assunto: é obra!