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quarta-feira, agosto 28, 2019

MEU DETESTADO MÊS DE AGOSTO


Para muitos o mês de Agosto significa umas férias, muito sol, e passeios com a família, mas para outros é um mês de trabalhos dobrados e de muito desgaste físico e mental.

Quando muitas empresas fecham, e outras trabalham a meio gás, há quem não possa gozar férias neste mês, ou vêem recusados períodos superiores a uma ou duas semanas, e curiosamente são os que menos ganham que são os mais castigados.

Para quem trabalha em Agosto, este não é o querido mês de Agosto, mas sim um período detestável em que o serviço é muito e os clientes parecem ter sido escolhidos a dedo, mostrando-se impacientes, com pouca educação e com uma má disposição que não condiz nada com o espírito de férias.

Cada vez mais pessoas querem tirar férias noutras alturas, por causa do stress, dos preços altos, e sobretudo pelo elevado número de pessoas em todos os destinos conhecidos.


domingo, março 30, 2014

A FORMAÇÃO DE ADULTOS

Durante muitos anos apostou-se, em Portugal, na mão-de-obra intensiva que além de ser barata era facilmente substituível e era abundante. Mudaram-se os tempos, e também a realidade, e as tarefas começaram a ser mais complexas, exigindo também outra formação que nem todos tinham.

Nos últimos 20 a 25 anos do século passado passou-se a investir mais na educação, massificando-a, e alguns anos depois começou a falar-se em formação contínua, que existiu em algumas grandes empresas, mas que assentou sobretudo no ensino de adultos que assim podiam colmatar algumas carências de conhecimento e, ao mesmo tempo, melhorar a sua situação laboral.

A formação em ambiente laboral foi mais uma intenção do que uma realidade, ainda que tenham existido honrosas excepções, mas o ensino de adultos está em vias de extinção, devido a decisões economicistas e também devido ao aumento da carga horária verificada nos últimos anos.

As empresas e empresários nacionais têm apostado em salários baixos, explorado o alto desemprego dos últimos anos e desinvestido na formação, mas pagarão isso bem caro dentro de poucos anos.

Não sei o que pensam os nossos políticos, mas a curto ou médio prazo a escassez de mão-de-obra qualificada vai ser uma realidade, e ninguém quererá investir em Portugal por ser impossível encontrar por cá profissionais qualificados.

Será que os privados irão investir na formação, ou terá que ser o Estado a liderar o processo como sempre aconteceu? 

CARTOON

terça-feira, outubro 01, 2013

SABER PEDIR DESCULPA



Existe uma grande diferença entre políticos a sério e políticos de aviário nascidos nas juventudes partidárias e sem qualquer experiência da vida real.

Não sou um apoiante incondicional de ninguém, muito menos de Obama, mas tenho que reconhecer que entre ele e Passos Coelho ou Cavaco Silva vai um oceano de diferenças.

Por causa dos problemas orçamentais dos EUA, os serviços públicos não essenciais fecharam hoje, sendo mandados para casa muitos funcionários públicos, mas B. Obama não se eximiu de dizer que os funcionários públicos americanos são muitas vezes tratados como «sacos de pancada», não se eximindo de os elogiar, deitando o ónus desta situação para cima dos políticos.

Duvido que Passos Coelho ou Cavaco Silva ainda possam aprender qualquer coisa, mas que podiam aprender a respeitar quem cumpre as suas tarefas sob as ordens, quantas vezes erradas, dos políticos de quem dependem em absoluto, isso podiam e deviam.


COLORIR DIAS CINZENTOS 

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CELEBRANDO A MÚSICA

quarta-feira, agosto 21, 2013

EDUCAÇÃO PARA TODOS



Uma das conquistas do regime democrático resultante do 25 de Abril foi a abertura do sistema de ensino a todos, dando mais oportunidades aos alunos cujas famílias tinham menores recursos.

De 1974 para cá assistiu-se à massificação do ensino e à diminuição do analfabetismo que era uma das chagas sócias deste país.

Com a crise instalada em Portugal logo chegaram as vozes que acham que o investimento feito na educação é exagerado e incomportável, desprezando as hipóteses de retorno desse investimento no futuro do país.

É curioso constatar que os mesmos que pretendem cortar no ensino público, são os mesmos que apelaram a que os jovens fossem para o estrangeiro à procura de hipóteses de trabalho que não têm em Portugal, e também os mesmos que vão fechando escolas públicas e pretendem financiar mais o ensino privado.

Por este andar só os filhos dos mais abastados terão hipóteses de aceder ao ensino superior e cada vez menos jovens terão a oportunidade de terminar o ensino obrigatório, como acontecia antes do 25 de Abril. Se isto não é um retrocesso não sei o que será…


quinta-feira, agosto 21, 2008

A (IN)SEGURANÇA

O homem sempre soube, desde tempos imemoriais, que a segurança é um conceito relativo, pois é vulnerável aos elementos, às doenças, e a muitas outras coisas e seres que partilham este planeta. Desde a subida às árvores, ao refúgio em cavernas, passando pela construção de espaços fortificados, à organização de forças de segurança e a criação de Leis para dissuadir e punir quem atente contra a sua segurança, o homem tem vindo a tentar de tudo, ao longo dos tempos, para minimizar o sentimento de insegurança das comunidades.

Não há mundos nem sistemas perfeitos, mas há exemplos de sociedades com mais e menos segurança que têm algumas características sobre as quais podemos e devemos ponderar. Por exemplo, nas sociedades onde o civismo e o respeito pela Lei são uma característica marcada, e onde existem menos assimetrias sociais, a violência tem menor expressão, notando-se aí menos sentimento de insegurança por parte das populações.

Um dos melhores barómetros para aferir a “saúde” de uma sociedade, ou melhor, da justiça social de um país, é analisar o seu grau de violência, de criminalidade e de sentimento de insegurança. Eu sei que a tendência é privilegiar os dados económicos e de riqueza, jogar com os números fazendo médias pretendendo assim esbater as assimetrias, mascarando a realidade.

É um erro tremendo pretender minimizar o sentimento de insegurança das populações, desvalorizar a gravidade da violência e da criminalidade que vai sendo cada vez maior, em vez de se trabalhar a sério para uma melhor justiça social, melhor repartição das riquezas, melhor Justiça e melhor Educação (académica e cívica).

Por este andar, temo que seja maior a tentação de tombarmos num Estado securitário, do que num Estado socialmente mais justo, que no fundo é o que a maioria dos portugueses deseja.



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FOTOGRAFIA
by c-man

Low Tide by *dingodave

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Joe Heller

Jeff Stahler

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

RAPIDINHAS

Ministro processado – Segundo a Lusa, Paulo Portas anunciou que vai processar judicialmente o ministro da Agricultura por se considerar prejudicado no seu bom-nome. Não fica por aqui, Paulo Portas, que exigiu também que José Sócrates esclareça se “autoriza que os ministros se dirijam aos seus adversários democráticos nos termos inéditos em que o ministro da Agricultura o fez”. Pelos vistos a expressão “política de calote” vai ser um dos temas de discussão política dos próximos dias, a que se pode seguir, quem sabe a da “cadeira de dentista…” que também já circula por aí.

Educação e tribunais – É perfeitamente consensual que as sentenças do Tribunal Central Administrativo são quase definitivas, porque só excepcionalmente se pode recorrer ao Supremo Tribunal Administrativo, com fundamentação em pressupostos que parece não existirem. Fica-nos a ideia que o Ministério da Educação perdeu uma guerra com os professores e sindicatos, quem sabe se não apenas a 1ª, num confronto aberto que talvez seja o princípio do fim da carreira ministerial de Lurdes Rodrigues.

Vigilantes de museus – O director do Museu Nacional de Arte Antiga, Paulo Henriques, veio trazer novamente a público uma notícia que se repete ano após ano no panorama cultural, o problema da falta de vigilantes dos museus, palácios e monumentos, que parece ser uma saga sem fim à vista. Não é só a falta de dinheiro que aflige estes serviços, é também a falta de pessoal que garanta a abertura ao público dos museus com um mínimo de segurança. Sai ministro, entra ministro, mas soluções definitivas é que não há. Talvez dentro de uns dias venham dizer que os vigilantes ameaçam fazer greve na Páscoa, apenas porque isso é uma tradição. Parece que depois de mais de uma dezena de anos com este problema nas mãos, ainda não houve ninguém no Ministério da Cultura capaz de resolver o assunto: é obra!

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PINTURA
Costa Brava Pirineu de Girona by markeee

Cousin's Wedding Present by BaSiA-SiNoPa

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Barrigue