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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Respirar ar fresco!

Amo Lisboa, de verdade. Sou apaixonada pela cidade, pela sua vibração.
Mas há momento que sabe bem ver outras paisagens e respirar novos ares.

Este fim-de-semana rumei ao norte, ver paisagens que me são muito queridas, ver pessoas que me aquecem o coração e comer produtos que me satisfazem o estômago.
E foi uma maravilha.

Acho que estes momentos de retiro, longe da dinâmica natural do dia-a-dia, são óptimos para restabelecer energias.
O que é bom caminhar nestas estradas sem rumo e respirar este ar mais puro.
Depois ainda passei uns dias na minha terra do coração e que bom é ser turista numa cidade que conheço como a palma da minha mão.

Deu para descansar e voltar cheia de ideias. 
Para acompanharem tudo, sigam o instagram do blog. 

Vamos lá viver a vida! 

sábado, 17 de dezembro de 2016

Especial Natal #14 - Natal em Portugal

Em 2008 houve uma crise económica no mundo e até as luzes de Natal nos tiraram. Durante anos, as nossas aldeias e cidades sofreram da recessão e o Natal foi pouco iluminado. Este ano, antecedente de ano eleitoral de autarquias, as coisas mudaram. É um lugar comum dizê-lo, mas é verdade. Este ano o país está brilhante. Há luzes onde a escuridão se fez sentir durante anos e as "maiores árvores do país" por todo o lado, tão português.

Para um amante de Natal, como eu, isto são boas notícias, independente das razões. Gosto de sair à rua e ver tudo brilhante. Gosto de ver o Natal a fervilhar na rua.

Assim, vou deixar algumas sugestões de locais para visitar em Portugal, que levam a sério o Natal.


Já vai sendo hábito que Óbidos nos proporcione alguns momentos mágico ao longo do ano. No Natal, a Vila Natal é uma atracção para milhares de turistas. 
Há imensos espectáculos e programas para miúdos e graúdos. É realmente um local a visitar neste Natal.


Uma aldeia na Serra da Estrela que cria um ambiente mágico no Natal. 
Decorações criadas a partir dos materiais que a natureza oferece onde os moradores da aldeia são os criadores. 


Uma oferta variada de presépios e actividades de Natal. Situada no centro do país, Penela oferece uma conjugação enorme de presépios estáticos e em movimento para amantes destas composições.


Mais uma cidade que se transforma no Natal. Muitas actividades, muita decoração e o espírito de Natal a correr pelas ruas.

Temos muitas opções para visitar neste Natal. No entanto, todas as nossas cidades criam os seus próprios pólos de atracção. Em Lisboa, existem várias iniciativas a decorrer, para toda a família,

Feliz Natal
OHOHOH 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

A viver o sonho!


Ainda acho que é um sonho. Ainda não acredito. 
Já a vi de perto, a nossa taça. Já vi os jogadores e o treinador. Já saltei e chorei pela vitória. Mas ainda custa acreditar que isto, finalmente, aconteceu.
Para quem ama o jogo, é um momento único. 
Posso dizer, sem tirar uma vírgula, que foi um dos dias mais emocionantes da minha vida. 
E mais um item da minha bucket list para riscar. 
É tão bom viver um sonho.

Obrigada aos nossos heróis.


Claro que não podemos esquecer os restantes atletas portugueses que ontem já nos acordavam como campeões.
Dia de ouro do desporto português. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O meu medo actual.

Eu tenho muitos medos. Uns práticos e tacanhos, outros abstratos e profundos, e não me canso de dizer que uma pessoa sem medos é uma pessoa vazia. São eles que nos fazem avançar. Tenho medo de ratos. Pânico. Tenho medo de Baleias, não é que me vá aparecer uma no passeio, mas morro de medo da ideia. Tenho medo de hipócritas, diga-se que é dos maiores que tenho. Tenho medo de multidões. E neste momento, tenho medo de multidões opinativas e desmemoriadas.

Há uns tempos que andamos a ouvir falar de refugiados. Vemos nas televisões imagens chocantes do que se está a passar com estas pessoas. E depois vamos ás redes sociais e o que vemos é uma grande parte da nossa população a dizer coisas como:

"São terroristas e só nos querem matar!"

"Vão sobreviver às nossas custas!"

"Morrem nas viagens porque querem. Não venham!"

"E os nossos?" (Esta é uma das que mais me arrepia.)

E com estes argumentos lá se vai a minha ideia idílica de um mundo melhor, com pessoas melhores.
Eu sou completamente a favor da liberdade de expressão, mas isto ultrapassa a minha capacidade de encaixe.
Então vejamos, existem milhões de pessoas a precisar de ajudar devido a uma guerra que ninguém quis saber (ou quiseram, mas do lado errado), pessoas a morrer, pessoas com medo, crianças sem futuro. E vamos fazer o quê? Nada, claro. Não são "nossos", que se virem. Porque não somos todos feitos do mesmo material, Não somos todos dignos do mesmo. Independente da cor, credo, nacionalidade.
Um dos maiores argumentos contra a ajuda aos refugiados é a falta de ajuda aos portugueses gravemente afetados pela nossa situação económica. E pronto, outro arrepio.
É verdade que há portugueses a passarem fome, doentes e sem muita ajuda, mas não estamos em guerra. Não temos medo de sair de casa com as nossas crianças, não temos falta de alimento. Não estamos a ser mortos por uma guerra da qual não temos culpa.
Os refugiados não vêm para cá para ficar, isso é aliás, umas das frases que repetidamente dizem, querem voltar para o seu país e reconstruí-lo. Mas para isso precisam de ajuda. E nós podemos ajudar. Devemos.
Porque esses tão fortes argumentos do "é nosso" é facilmente refutado com o número de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, onde nem todos estão lá para trabalhar como bem sabemos. Se temos a liberdade de nos deslocarmos e escolhermos o país que melhores condições nos dá no futuro, acho que temos também o dever de ajudar, aqueles que pelo contrário têm de fugir.

A imagem daquela criança morta no areal depois de morrer afogada na sua viagem de fuga é uma imagem que jamais esquecerei, assim como jamais esquecerei o ódio e materialismos que somos capazes, mesmo quando a questão nada mais é do que sobrevivência de alguém.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O fatídico pastel de bacalhau com queijo da serra

Quando não há mais o que fazer, ou mesmo porque os temas actuais nos envergonham de tal maneira, inventamos um novo tema e transformamo-lo em algo maior. 
Comi pela primeira vez este pastel no Museu da Cerveja já lá vai um, dois anos? Ninguém nunca se importou, manifestou ou passou muito cartão a isto. Agora, com a abertura da Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, a polemica está aí. 
Não sei o que mais me espanta, darem realmente destaque a isto como sendo um assunto de maior interesse ou a onda de indignação que a junção destes dois reis da gastronomia portuguesa proporcionou. 

Eu? Eu adoro! Cada vez que vou para o lado do Museu da Cerveja tenho de controlar os meus instintos para não me satisfazer com dois ou três pasteis, porque eu senhores, gosto é de comer.