A Lusitânia que convido a visitar é uma
viagem no tempo a uma região totalmente romana que, com o fim das guerras civis
internas, a partir de 27 a.C., no reinado do imperador Augusto e “criador”
da Pax Romana, o Império Romano terá um longo período de paz e de estabilidade durante quase dois séculos. A
pacificação total da Hispania,
designação dada pelos romanos à Península Ibérica, em muito contribuiu para que a
vida quotidiana das populações se desenrolasse em paz e
prosperidade, também será neste período de maior estabilidade que detalhes da vida quotidiana daqueles que nos antecederam ficaram preservados para a
história, mesmo apesar de não existirem grandes espaços monumentais no nosso
território garanto-vos que vestígios não nos faltam encontram-se é dispersos um
pouco por todo o lado por vezes e por vezes bem debaixo dos nossos pés. Motivo suficiente
para nos sentirmos pequenos nesta história? Óptimo, a ideia era essa, embarquemos então nesta viagem pelos trilhos
dos romanos no distrito de Santarém.
Santarém
Pouco se conhece acerca da fundação da
cidade de Santarém mas por objectos recolhidos mostram que a ocupação pelo
homem do sítio remonta ao quinto milénio antes de Cristo.
Na Idade do Ferro o povoado é influenciado pelas civilizações mediterrânicas orientais e em particular pelos fenícios, desta forma se explica o antigo topónimo pelo qual Santarém foi outrora conhecida “Moron”, palavra fenícia que significa “local elevado”, que terá sido dado pelas populações oriundas da região de Cádiz que aqui se fixaram, a partir do final do século IX a.C., no esporão da antiga Alcáçova Medieval e do Jardim da Porta do Sol, o seu domínio visual sobre o rio Tejo e as terras férteis da planície faziam-no um local ideal natural e zona ribeirinha para a instalação de um porto comercial no lugar de Alfange, tudo apontando que tenha sido fortificado. A influência fenícia-púnica foi interrompida quando Roma se impôs a Cartago como grande potência marítima do mediterrâneo, dando o início à ocupação militar da Península Ibérica.
Os primeiros vestígios da presença romana datam da chegada das legiões de Décimo Júnio Bruto, no ano 138 a.C., à cidadela fortificada que a denominou SCALLABIS (SC) na foto. Entre os anos 49-44 a.C., estabeleceu-se um acampamento militar fortificado, em local ainda não identificado, o historiador Plínio atribui a fundação ao acampamento militar a Júlio César, chamando-lhe “Praesidium Iulius”, mais tarde, com a pacificação da Península Ibérica e a reorganização do território o “Praesidium Scallabis” adquire o estatuto “civitas”, contudo, dada à sua importância crescente como entreposto comercial do médio Tejo a outras províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental acabaria por ser sede dum dos três “conventus” quando a Lusitânia foi dividida política e administrativamente, denominada por “Conventus Scallabitanus“, em 16-15 a.C., na dinastia de Augusto.
Na Idade do Ferro o povoado é influenciado pelas civilizações mediterrânicas orientais e em particular pelos fenícios, desta forma se explica o antigo topónimo pelo qual Santarém foi outrora conhecida “Moron”, palavra fenícia que significa “local elevado”, que terá sido dado pelas populações oriundas da região de Cádiz que aqui se fixaram, a partir do final do século IX a.C., no esporão da antiga Alcáçova Medieval e do Jardim da Porta do Sol, o seu domínio visual sobre o rio Tejo e as terras férteis da planície faziam-no um local ideal natural e zona ribeirinha para a instalação de um porto comercial no lugar de Alfange, tudo apontando que tenha sido fortificado. A influência fenícia-púnica foi interrompida quando Roma se impôs a Cartago como grande potência marítima do mediterrâneo, dando o início à ocupação militar da Península Ibérica.
Os primeiros vestígios da presença romana datam da chegada das legiões de Décimo Júnio Bruto, no ano 138 a.C., à cidadela fortificada que a denominou SCALLABIS (SC) na foto. Entre os anos 49-44 a.C., estabeleceu-se um acampamento militar fortificado, em local ainda não identificado, o historiador Plínio atribui a fundação ao acampamento militar a Júlio César, chamando-lhe “Praesidium Iulius”, mais tarde, com a pacificação da Península Ibérica e a reorganização do território o “Praesidium Scallabis” adquire o estatuto “civitas”, contudo, dada à sua importância crescente como entreposto comercial do médio Tejo a outras províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental acabaria por ser sede dum dos três “conventus” quando a Lusitânia foi dividida política e administrativamente, denominada por “Conventus Scallabitanus“, em 16-15 a.C., na dinastia de Augusto.
Foi no
âmbito da candidatura da cidade a Património Mundial num trabalho de
investigação se detectou que o plano urbanístico do Bairro do Pereiro possuiu uma
particularidade muito peculiar, encontra-se de acordo a modelos romanos de
urbanismo, rapidamente, técnicos e arqueológos, chegaram à conclusão que se
poderia estar perante o local do assentamento do acampamento militar, “Praesidium Iulium” (PI) na foto, a primeira
característica é a correspondência na perfeição de arruamentos rectilíneos e perpendiculares
com pilastras e cunhais identificados em algumas habitações diferentes doutros
arruamentos limítrofes mais pequenos e sinuosos típicos da Idade Média, a segunda característica, o cardus maximus, no sentido norte/sul, actual rua Miguel Bombarda e rua Capelo e Ivans, o decumanus maximus, nascente/poente, rua João Afonso e rua 1º de Dezembro é na sua intersecção que seria construído o templo sagrado do forum e a praça pública da futura cidade, não pondo em dúvida ou a questão do cruzamento tudo indica o Largo do Milagre, na Igreja de Stº Estevão/Santuário do Santíssimo do Milagre.
Travessa das Capuchas |
Rua José Paulo |
Travessa S. Julião |
Travessa dos Capuchos |
Intersecção do cardus maximus com o decomanus maximus |
Num
outro ponto do bairro na Av. António dos Santos vários lanços da muralha
medieval poderão ter sido os limites do acampamento romano fortificado por
paliçadas ou muralhas.
Estrada de
Alfange
Atravessavam-na pela estrada de Alfange
duas vias fundamentais: a via de Bracara
Augusta (actual Braga) vinda de Legio
(actual Leão), o grande acampamento militar estacionado na Hispania, entrava pelo esporão, atravessava o planalto e inflectia para
sul a Olisipo (actual Lisboa) e a via
Olisipo a Emerita Augusta (actual Mérida) muito contribuíram para que se viesse
a transformar num importante entreposto comercial do médio Tejo a outras
províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental.
Cidadela - Castelo
Urbi Scallabis
Abertura e encerramento - Centro de Interpretação Multimédia
Manhã: 09,15h – 12,30h
Tarde: 14,00h – 17,15h
Igreja de Santa Maria de Alcáçova
Igreja de Santa Maria de Alcáçova
Abertura e Encerramento
Manhã: 10,00h – 12,30h
Tarde: 14,30h – 17,00h
Encerra: Segunda-feira e Terça-feira
Três capitéis romanos reutilizados nas colunas da nave da igreja
Podium e cella de templo romano desconhece-se a função (no interior da capela-mor)
Tarde: 14,30h – 17,00h
Encerra: Segunda-feira e Terça-feira
Três capitéis romanos reutilizados nas colunas da nave da igreja
Podium e cella de templo romano desconhece-se a função (no interior da capela-mor)
Via
romana: Santarém a Évora
Acesso:
Muge (EN114), junto ao Palácio dos Duques
do Cadaval
Classificação:
Imóvel de
Interesse Público
Coordenadas: 39º 06´31.3” N 8º 42´44.9” W
Coordenadas: 39º 06´31.3” N 8º 42´44.9” W
Coruche (Santarém)
Ponte “Romana” da Coroa
Via
romana: Santarém a
Évora
Acesso:
Coruche (EN114-3), à esquerda na segunda ponte
junto de habitação
Classificação: Imóvel de Interesse Municipal
Coordenadas: 38º 57´11.2” N 8º 31´07.6” W
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
60,1 Kms
Duração recomendada
1 dia
Coordenadas: 38º 57´11.2” N 8º 31´07.6” W
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
60,1 Kms
Duração recomendada
1 dia
Rota II
Santarém – Torres Novas – Alcorochel – Alcanede – Alqueidão da Serra
Santarém – Torres Novas – Alcorochel – Alcanede – Alqueidão da Serra
Torres Novas
Villa Romana de Cardílio
A villa agrícola de Cardílio tinha 22
divisões, o seu nome deve-se a uma das inscrições que refere CARDILIO,
o proprietário que a construiu para residência de sua família, entre o séc. I
d.C./séc. IV d.C.. As diversas campanhas arqueológicas revelaram alterações substanciais
na planta da villa, colocando a
descoberto um significativo complexo de termas
privadas a sudoeste da habitação.
Peristilo |
A entrada principal seria a poente do peristilo, pavimentado com mosaicos geométricos,
constituído por painéis distribuídos em diversos quartos de cores vivas predominando
as tranças, os entrelaçados e retratos dos proprietários com motivos agrícolas.
Inscrição
“VIVENTES
CARDILIUM
ET
AVITAM FELIZ TURRE”
Tradução
CARDÍLIO
E AVITA
SEJAM
FELIZES VILLA DA TORRE
No outro painel, na fila imediatamente
abaixo e descentrado para a esquerda, o busto de CARDILLIO,
de cabelo curto e ombro direito nu com pregas na toga de púrpura presa por
fíbula e o de AVITA, de cabeleira de vidros
azuis-claros e tesselas azuis-escuros com veste que deixa desnudado o ombro
direito, o segredo permanece com a sedução daquela TVRRE
(pode estar na origem de Torres Novas) e do seu par romano, de agricultores
com certeza, a julgar pela villa onde viviam, pelos vasos, foices e de testemunhos da vida agrícola, prováveis
símbolos de vinho e pão.
O terceiro painel bem emoldurado, realça
um grupo de quatro aves com flores pendentes nos bicos, postas duas a duas, em
sentidos diametralmente opostos, no entanto, esta figuração humana poderá ser
uma alegoria relacionada com as estações do ano, neste caso, o Outono e o
Inverno.
A exedra,
precedida de pórtico com quatro colunas de frente e duas laterais, as bases que
se conheceram de três de colunas eram em mármore das quais só uma ainda existe.
A
nordeste do peristilo descortinamos um
tanque ladeado por colunas de tijolo em
três das suas quatro faces e um compartimento, a latrina com um banco de alvenaria, semelhante aos atuais
assentos sanitários onde corria permanentemente água proveniente da cloaca, na
extremidade da villa, o edifício termal.
O ex-libris da villa é sem dúvida nenhuma o
magnífico estado de conservação e preservação do sistema de aquecimento central da casa,
o hipocaustum e as praefurnia em arcaria de tijolo, através
do qual o ar quente produzido circularia pelos arcos e pelas paredes duplas dos
quartos com canalizações em chumbo, sobre as fornalhas eram colocadas caldeiras, geralmente de bronze.
Ficha técnica
Coordenadas:
39º 27´10.6” N 8º 31´45.7” W
Manhã: 10,00h – 12,30h (Terça-feira a Sábado)
Tarde: 13,30h -17,00h (Terça-feira a Sábado)
Encerra: Domingo, Segunda-feira e Feriados
Duração estimada da visita
1 hora
Classificação
MONUMENTO NACIONAL
Museu Municipal Carlos Reis (Torres Novas)
No museu municipal encontra-se exposto todo o espólio das escavações da villa Cardílio, nomeadamente, moedas do séc. II, III e IV d.C., vidros assírios e egípcios gravados, estuques coloridos e cerâmicas do séc. I e II d.C., supondo-se produção de Valerius Paternus que as criava em Mérida, e a estátua de Eros, datada séc. I d.C., revelando-se como um dos mais importantes objectos encontrados.
Abertura
e horário de funcionamento
Visita
às ruínas com acompanhamento de um guiaManhã: 10,00h – 12,30h (Terça-feira a Sábado)
Tarde: 13,30h -17,00h (Terça-feira a Sábado)
Encerra: Domingo, Segunda-feira e Feriados
Duração estimada da visita
1 hora
Classificação
MONUMENTO NACIONAL
Museu Municipal Carlos Reis (Torres Novas)
No museu municipal encontra-se exposto todo o espólio das escavações da villa Cardílio, nomeadamente, moedas do séc. II, III e IV d.C., vidros assírios e egípcios gravados, estuques coloridos e cerâmicas do séc. I e II d.C., supondo-se produção de Valerius Paternus que as criava em Mérida, e a estátua de Eros, datada séc. I d.C., revelando-se como um dos mais importantes objectos encontrados.
Calçada Romana do Bom
Amor (Casal Quebrada/Fonte do Bom Amor)
Característica:
vestígios da calçada nas bermas,
muito irregular e danificada
Via
romana: itinerário XVI Braga a LisboaAcesso: Torres Novas, na Fonte do Bom Amor seguir pela esquerda até habitações, a partir daqui por caminho de terra batida descendo à ribeira passando pela Quinta Marquês (Gateiras).
Coordenadas: 39º 29´34.7” N 8º 31´34.1” W
Alcorochel (Torres Novas)
Ponte Romana?
Estado
de conservação: rural – vestígios de calçada
Via romana: itinerário XVI Braga a
Lisboa
Acesso: Alcorochel (9 km) de Torres Novas, pela rua da Garcia, Largo do Poço Novo e rua da Ribeira, segue por caminho de terra batida.
Coordenadas: 39º 25´20.6” N 8º 35´20.8” W
Acesso: Alcorochel (9 km) de Torres Novas, pela rua da Garcia, Largo do Poço Novo e rua da Ribeira, segue por caminho de terra batida.
Coordenadas: 39º 25´20.6” N 8º 35´20.8” W
Alcanede (Santarém)
Ponte Romana?-Medieval de Alcanede
Ponte Romana?-Medieval de Alcanede
Construção:
séc. III d.C.
Via
romana: Leiria – Porto de Mós - Santarém
Acesso:
Alcanede (EN361), pela rua da Ponte Romana
Classificação: Imóvel de
Interesse Público
Coordenadas: 39º 24´57.5” N 8º 49´08.6” W
Coordenadas: 39º 24´57.5” N 8º 49´08.6” W
Alqueidão da Serra (Porto de Mós)
Calçada Romana
Característica:
calçada em blocos de pedras regulares,
na extensão de 300 metros, em bom estado de preservação
Via
romana: Leiria – Porto de Mós - Santarém
Construção:
séc. I a.C./séc. I d.C.
Acesso:
Alqueidão da Serra, seguir
sinalização na povoação, inicia-se junto a parque de merendas.
Classificação: Imóvel de
Interesse Público
Coordenadas: 39º 36´38.6” N 8º 46´07.7” W
Coordenadas: 39º 36´38.6” N 8º 46´07.7” W
Ficha técnica
Época
recomendada
TODO
O ANO
Distância
percorrida
94,8
Kms
Duração
recomendada
1
dia
Rota III
Santarém – Tomar – Póvoa – Junceira/Carril
Santarém – Tomar – Póvoa – Junceira/Carril
Tomar
Concluída a ocupação romana definitiva da Península Ibérica, clarificada a situação política, em Roma, o imperador Augusto durante o seu reinado (27a.C./14d.C.) reorganiza-a política e administrativamente, aparecem novos núcleos urbanos ou adaptam-se os preexistentes, melhoram-se as vias de comunicação e desenvolvem-se novas vias sejam terrestres ou fluviais, a cidade de SEILIUM ou SELIUM (actual Tomar), na margem esquerda do rio Nabão, beneficiando da sua localização geográfica não perdeu a oportunidade de ser uma das trinta e quatro “civitates stipendiariae”, entre 16-13 a.C., na alçada do “Conventus Scallabitanus” com sede, em SCALLABIS.
Durante
a dinastia dos Flávios, 69-96 d.C., nos reinados de Vespasiano e dos seus dois
filhos Tito e Domiciano, Seilium ascende à
categoria “municipium” atestada pela inscrição
“genius municipii” embutida no exterior
na base do lado poente da Torre de Menagem do castelo, estatuto que permitiu que se tornasse num importante entreposto comercial sobretudo pela passagem da via imperial
do ocidente ibérico (Olisipo - Bracara
Augusta - Legio) mas também por via fluvial porque
o rio Tejo era navegável até Santarém, desta forma, permitia a subida de barcos
de média calagem não sendo de excluir a possibilidade das mercadorias subirem
rio acima mas em barcos de pequeno porte para as trocas comerciais de bens e
produtos com outras províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental.
Da
antiga cidade pouco existe, estando confinada a uma pequena área circunscrita
às ruas da Carrasqueira, Manuel de Matos, Santa Iria e Carlos Campeão, por
incrível que pareça, o sítio arqueológico encontra-se sem qualquer género de vigilância
ou protecção com muita vegetação envolvente como protecção natural não
permitindo visualizar em boas condições a área já intervencionada. Na Rua
Carlos Campeão alicerces de monumento
público na praça pública no forum, datado do séc. I d.C., conservam-se ainda estruturas das tabernae
(lojas), da Basílica (tribunal) e Curia.
Claustro da Lavagem do
Convento de Cristo
Busto
do imperador Augusto
Inscrição
“genius municipii” no exterior da
base da torre do lado poente
em breve (imagens)
Ficha técnica
Verão (Junho a Setembro) – 09,00h às 18,30h
Encerra: Segunda - feira e Feriados
Duração estimada da visita
2 horas
Classificação
MONUMENTO NACIONAL E PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE PELA UNESCO
Abertura e encerramento
Inverno
(Outubro a Maio) – 09,00h às 17,00hVerão (Junho a Setembro) – 09,00h às 18,30h
Encerra: Segunda - feira e Feriados
Duração estimada da visita
2 horas
Classificação
MONUMENTO NACIONAL E PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE PELA UNESCO
Ponte “Romana” da Pedra
Via
romana: Leiria a Tomar,
variante por Caxarias
Acesso:
Tomar/Póvoa (EM526), pela Estrada do Prado, na povoação, rua da
Ponte Romana (frente a Escola Primária)
parte
do percurso em caminho de terra batida,
Coordenadas: 39º 39´41.9” N 8º 24´03.4” W
Coordenadas: 39º 39´41.9” N 8º 24´03.4” W
Carvalhal/Fervença (Tomar)
Ponte Romana? da Azenha do Curto
Estado
de conservação: rural
Via
romana: Leiria a Tomar,
variante por Caxarias
Acesso:
Póvoa a Vale Venteiro, cortar a Carvalhal/Fervença, passando Fervença na curva
à direita, segue à ponte romana no
açude e Azenha do Curto.
Coordenadas: 39º 40´11.3” N 8º 23´42.3” W
Coordenadas: 39º 40´11.3” N 8º 23´42.3” W
Junceira/Carril (Tomar)
Ponte Romana? de Chocapalhas
Via
romana: Tomar a Idanha-a-Velha
Acesso:
Tomar/Serra (EM 531) seguir placa indicativa de
Instituto Politécnico, viaduto da A13 seguir sinalização de ponte romana, junto à barragem do Carril.
Coordenadas: 39º 36´21.2” N 8º 21´33.6” W
Carregueiros (Tomar)
Ponte Romana
Coordenadas: 39º 36´21.2” N 8º 21´33.6” W
Carregueiros (Tomar)
Ponte Romana
Estado de conservação: em ruínas com vestígios de calçada romana lajeada
Via romana: outras vias secundárias da rede viária
de Tomar a Leiria por Caxarias
Acesso: Carregueiros (IC9/EN113), caminho a partir do parque de estacionamento, junto
a café antes da ponte sobre a ribª de Carregueiros.
Coordenadas: 39º 38´04.7” N 8º 26´39.2” W
Coordenadas: 39º 38´04.7” N 8º 26´39.2” W
Vale
de Carvalho/Carregueiros (Tomar)
Via romana: outras vias secundárias da rede viária
de Tomar a Leiria por Caxarias
Acesso: Carregueiros
(IC9 ou EN
113) numa curva seguir sempre
pela direita junto a estátua em frente da Junta de Freguesia e após esta a Vale
de Carvalho, a ponte situa-se à esquerda da estrada em frente de ruínas de uma
habitação.
Coordenadas: 39º 38´04.7” N 8º 26´39.2” W
Carregueiros (Tomar)
Calçada Romana de Valinhos
Característica: falta reconhecer o local
Via
romana: Leiria a
Tomar, variante por Caxarias
Acesso:
Carregueiros (IC9/EN 113)
Alferrarede (Abrantes)
Ponte Represa-Romana? de Alferrarede
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: séc. I d.C./ séc. IV d.C.
Via romana:
Acesso: Olho-de-Boi, nó 10 (A23) Alferrarede
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas:
Ficha técnica
Alferrarede (Abrantes)
Ponte Represa-Romana? de Alferrarede
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: séc. I d.C./ séc. IV d.C.
Via romana:
Acesso: Olho-de-Boi, nó 10 (A23) Alferrarede
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas:
Ficha técnica
Época
recomendada
TODO
O ANO
Distância
percorrida
119,5
Kms
Duração
recomendada
2 dias
Rota IV
Rio Maior
Santarém – Rio Maior – Atouguia – Ourém - Agroal
Rio Maior
Villa Romana de Rio Maior I
Ficha técnica
Coordenadas:
Abertura e encerramento
Visitas através da Galeria Municipal – Casa Senhorial d´El Rei D. Miguel 243 907 424
Abertura e Horário de Funcionamento
Manhãs:
Tardes:
Encerra:
Duração estimada da visita
Classificação
Coordenadas:
Abertura e encerramento
Visitas através da Galeria Municipal – Casa Senhorial d´El Rei D. Miguel 243 907 424
Abertura e Horário de Funcionamento
Manhãs:
Tardes:
Encerra:
Duração estimada da visita
Classificação
em breve (imagens)
Ourém
Atalaia Romana no morro do castelo na Porta de
Santarém
Via
romana: Leiria a Tomar, variante por Ourém
Acesso: Castelo de Ourém (centro histórico)
Coordenadas: 39º 38´28.3” N 8º 35´37.4” W
Atouguia (Torres Novas)
Ponte Romana? de S. Sebastião
Acesso: Castelo de Ourém (centro histórico)
Coordenadas: 39º 38´28.3” N 8º 35´37.4” W
Atouguia (Torres Novas)
Ponte Romana? de S. Sebastião
Estado
de conservação: aberta à circulação
Construção: séc. II d.C. e séc. III d.C.
Via
romana: Leiria a
Tomar, variante por Ourém
Acesso:
Atouguia/S.Sebastião, na placa indicativa para Atouguia, pela
Travessa da Capela
Coordenadas: 39º 38´39.3” N 8º 36´38.4” W
Valada/Seiça (Ourém)
Coordenadas: 39º 38´39.3” N 8º 36´38.4” W
Valada/Seiça (Ourém)
Ponte Romana? da Valada
Estado
de conservação: necessita intervenção
Via
romana: Leiria a Tomar, variante por Caxarias
Acesso: Valada (EN113), pela rua da
Sra da Penha de França e rua do Canto,
passando o pontão por caminho de terra batida pela direita, ponte a 200 metros.
Coordenadas: 39º 40´04.6” N 8º 31´48.8” W
Agroal/Porto Velho (Ourém)
Coordenadas: 39º 40´04.6” N 8º 31´48.8” W
Agroal/Porto Velho (Ourém)
Calçada Romana
Casais da Igreja (Rio Maior)
Forno Romano
Local: Casais da Igreja (EN114)
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
135,3 Kms
Duração recomendada
2 dias
Rota V
Santarém – Mação – Ortiga – Cardigos
Ortiga (Mação)
Forno Romano
Local: Casais da Igreja (EN114)
em breve (imagens)
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
135,3 Kms
Duração recomendada
2 dias
Rota V
Santarém – Mação – Ortiga – Cardigos
Ortiga (Mação)
Estação Arqueológica de Vale de Junco
A estação arqueológica de Vale de Junco situa-se em Ortiga, numa transversal
à Rua dos Mouros e sinalizada junto a um posto de abastecimento de combustível,
contudo, daqui para a frente não existe qualquer indicação, passando a última
habitação da rua acima mencionada quando a estrada inicia a descida, à
esquerda, um pequeno caminho de terra batida (200 metros) no meio dum olival com
muita vegetação rasteira envolvente a tapá-la sem qualquer protecção e ao
abandono total em encosta privilegiada com vista para o rio Tejo. Era um povoado com ocupação romana,
provavelmente ligado à exploração aurífera, são visíveis vestígios de um
complexo termal que data do séc. III/IV d.C.. Distinguem-se as estruturas do
que seria o edifício e parte da canalização que abasteceria o complexo termal com a água da ribeira de
Eiras. As estruturas romanas evidenciam um estado elevado de degradação.
Ficha técnica
Coordenadas: 39º28´48.7” N 8º 01´40.8”W
Local
Local
Ortiga - Transversal à Rua dos Mouros e
sinalizada junto a um posto de abastecimento de combustível, em terreno de olival
com vistas para o rio Tejo
Acesso
Em terreno de olival com vistas para o rio Tejo
Duração da visita
15 minutos
Classificação
IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO
Classificação
IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO
Mação
Ponte Romana? da Ladeira
d´El-Rei
Estado
de conservação: pedonal - requalificada recentemente
Construção:
séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via
romana: Alvega a
Salamanca
Acesso:
Mação/Envendos (EN3)
Classificação:
Imóvel de
Interesse Municipal
Coordenadas: 39º 32´57.6” N 8º 01´12.1” W
Coordenadas: 39º 32´57.6” N 8º 01´12.1” W
Vale da Mua
Ponte Romana? da ribeira do
Carvoeiro
Estado
de conservação: falta reconhecer o local
Via
romana: Alvega a
Salamanca
Acesso:
Vale da Mua
em breve (imagens)
Cardigos (Mação)
Ponte Romana-Medieval dos
Três Concelhos
Estado
de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção: séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via
romana: Bobadela a Alvega por Pedrógão Grande, ligação à via Tomar a Covilhã e; Tomar a Belmonte
Acesso: Cardigos (IC8)/Portela de Colos seguir placa de sinalização
Acesso: Cardigos (IC8)/Portela de Colos seguir placa de sinalização
Classificação:
Imóvel de
Interesse Público
Coordenadas: 39º 44´08.6” N 8º 03´17.9” W
Coordenadas: 39º 44´08.6” N 8º 03´17.9” W
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
159,4 Kms
Duração recomendada
1 dia